Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Discursivas Sistemas de Produção de Bens e Serviços 1 - O que é Produção? é tangível É uma atividade organizada de transformação de recursos em produtos acabados na forma de bens e serviços, com objetivo de satisfazer a demanda por esses recursos transformados, ou seja, transformação de insumos em produtos com valor agregado. Temos como exemplo de setores produtivos a agricultura, silvicultura, mineração, construção e fabricação. 2 - O que é Serviço? é intangível É difícil de definir, por englobar muitas divisões de atividades. Podemos considerar que serviço é a produção de bens intangíveis e que pode compreender vários setores, como o armazenamento, o transporte, a informação, serviços de caráter financeiro, profissionais autônomos qualificados, gestão de resíduos, saúde, assistência, comércio e administração pública. 3 - As mudanças: - Século XVIII: operações e gerenciamento de produção, divisão do trabalho (1ª R.I.) - Século XIX: peças intercambiáveis, padronização (2ª R.I.) - Século XX: produção de grande volume, novos métodos (3ª R.I.) - Presentes – século XXI: Six Sigma, manufatura enxuta, ISO 9000, indústria 4.0 (4ª R.I.) 4 – Quais são os princípios da gestão da cadeia de suprimentos: Foco no cliente, pensamento sistêmico, inovação bimodal, colaboração, flexibilidade, tecnologia, visão global, gerenciamento de riscos, visibilidade e criação de valor (Stanton, 2019). 5 – As Operações podem ser classificadas em alguns tipos de manufatura: - Repetitiva – produção em massa; - Discreta – processos de projetos; - Por oficinas – produção personalizada; - Contínua – produção em grande escala e padronizada; - Por lote – tempo de configuração; - Aditiva – tecnologia por impressão 3D. 6 - Temos componentes importantes nas operações de prestação de serviços, como a mão de obra, o modelo de serviço prestado e o ambiente de serviço. ● A mão de obra é uma força de trabalho qualificada ou semiqualificada que se envolve diretamente com os clientes para fornecer serviços. ● O modelo de serviço prestado é a abordagem que a organização adota para entregar valor intangível aos clientes (principal foco da gestão organizacional). ● O ambiente de serviço refere-se ao ambiente das instalações onde a prestação do serviço ocorrerá. 7 – Qual a diferença entre as Operações de Manufatura e as Operações de Prestação? As operações de manufatura se concentram em produzir bens e armazená-los em um depósito antes de entregá-los aos clientes. As operações de prestação de serviços facilitam a produção e o consumo, simultaneamente. Por exemplo, a empresa automobilística que fabrica um carro o mantém no depósito até que um cliente apareça para comprá-lo. E o salão de beleza vai fornecer serviços de corte de cabelo na presença do cliente. 8 – Em que concentrasse o Gerenciamento das Operações? O gerenciamento de operações concentra-se no gerenciamento dos processos de produção e distribuição de produtos e serviços, mantendo parte do foco na eficiência e eficácia dos processos. O gerenciamento de operações, portanto, inclui medições e análises substanciais de processos internos. Também depende muito da natureza dos produtos ou serviços da organização, como na agricultura, na mineração, na construção ou nos serviços gerais. 9 - Slack et al. (2013) descreve o conceito de gerenciamento de operações e de processo como: A função de operações é o conjunto de atividades da organização que produz bens e serviços. Cada empresa tem uma função de operações porque cada uma delas produz algum mix de produtos e serviços. Operações não são sempre chamadas por esse nome, mas qualquer que seja seu nome, é sempre relacionado com o gerenciamento da principal finalidade do negócio – produzir algum mix de produtos e serviços. Processos também produzem produtos e serviços, mas em menor escala. Eles são os componentes das operações, mas outras funções também têm processos que necessitam de gerenciamento. (Slack et al., 2013, p. 28). 10 – O que são Bens e Serviços? Um produto é uma oferta tangível a um cliente, enquanto um serviço é uma oferta intangível. Podemos afirmar, portanto, que o produto é uma troca única de valor e um serviço envolve um período mais longo. Nos dois casos, temos diferentes valores percebidos pelo cliente. O valor de um produto é inerente à própria oferta tangível de escala e complexidade e o valor de um serviço está no benefício que o cliente percebe a partir do momento em que usa o serviço. 11 – Quais as principais características de um produto físico? As principais características de um produto físico são: poder ser segurado, poder ser visto, ser sentido ou cheirado. Sua venda é uma transação de processo único e, em determinados casos, pode ser devolvido ao vendedor para substituição ou reembolso (quando há erro ou o produto veio danificado). O valor do produto é criado e derivado dos benefícios que ele oferece, é a visão do cliente que vai definir exatamente os desejos de ter um produto que atenda suas necessidades, daí a decisão de comprá-lo. Além da questão de propriedade, pois, para um comprador, uma vez que a propriedade é transferida no momento em que a transação é realizada, esta pode ser transferível novamente. Os produtos são perecíveis, por exemplo: os produtos agrícolas frescos e produtos alimentícios que necessitam de armazenagem especial para uso ou venda posterior. 12 - Diferenças entre bens (tangível) e serviços (intangível)? - Qualidade, preço, funcionalidade, características e inovação; - Características de um produto: pode ser segurado, visto, sentido ou cheirado; - Características de um serviço: percepção do trabalho realizado por alguém para outro indivíduo. 13 – Qual a principal característica de um serviço? A principal característica de um serviço é: a percepção do trabalho realizado por outra pessoa para um indivíduo. Por exemplo, uma pessoa resolve conhecer um restaurante para ter os serviços desejados e realizados por outras pessoas. Essa pessoa nota que o estabelecimento oferece comida diferenciada, o ambiente é agradável e limpo, os funcionários são atenciosos e educados, o preço apresenta custo-benefício que atende as necessidades com cardápios bem elaborados e os estilos de serviço são especializados. Na maioria dos casos, estes são os elementos que atraem as pessoas, pela qualidade do serviço que recebem, pela segurança alimentar e pelo profissionalismo. 14 - Segundo Moura (2006), são serviços logísticos contratados : a armazenagem, transporte de saída, operações de despachante oficial, transporte de entrada, operações de transitório, pagamento e auditoria de valores de fretes, cross-docking, consolidação de cargas e distribuição, serviços de consultoria, devoluções (logística reversa), seleção de transportador, atendimento de encomendas, aquisição de logística, atividades selecionadas para fabricação, etiquetagem e marcação de produtos, tecnologias de informação, gestão de frotas, entradas e processamento de encomendas, instalação e montagem de produtos, controle da distribuição, serviços ao cliente, serviços 4PL, gestão de inventário e da cadeia de abastecimento. 15 - Você sabia que temos diferenças entre organizações de serviço e manufatura? Essas diferenças são notadas nos seguintes aspectos: a tangibilidade na produção; a produção sob demanda ou para estoque; a produção específica do cliente; as operações intensivas com mão de obra específica ou até automatizadas e da necessidade de um local físico. Na prática, as organizações de serviço e manufatura compartilham muitas características, pois muitos fabricantes oferecem suas próprias operações de serviço e exigem pessoas qualificadas para atender o objetivo estratégico do negócio. 16 – Qual a diferença entre a produção sob demanda e a produção específica para o cliente? Na produção sob demanda, as empresas de serviço, ao contrário da manufatura, não mantêm estoque; eles criam um serviço quando um cliente o solicita. Fabricantes produzem para estoque, com níveis de estoque alinhados às previsões de demanda do mercado consumidorou mantêm níveis mínimos de estoque, contando com a precisão das previsões de demanda e sua capacidade de produção para atender a demanda (Just-in-Time). Na produção específica para o cliente, as empresas de serviço não produzem um serviço, a menos que o cliente o solicite. Podem projetar, desenvolver o escopo e o conteúdo do serviço antes de atender a qualquer pedido. Essas empresas de serviço produzem “sob medida”, para atender as necessidades dos clientes. São horas de consultoria, horas de projeto e horas de instalação. Alguns fabricantes, por exemplo, podem decidir produzir bens sem um pedido ou previsão da demanda do cliente. 17 - A diferença entre as operações de manufatura e de serviço se apresenta nas seguintes categorias: ● Natureza física do produto: na manufatura, fornece produtos físicos e duráveis. No serviço, fornece o produto intangível e perecível. ● Inventário: na manufatura, a produção pode ser inventariada. No serviço, a saída não pode ser inventariada. ● Contato do cliente: na manufatura, envolve baixo contato com o cliente. No serviço, envolve alto contato com o cliente. ● Tempo de resposta: na manufatura, requer um longo tempo de resposta para atender à demanda do cliente. No serviço, requer um curto tempo de resposta para atender à demanda do cliente. ● Localização e tamanho da operação: na manufatura, atende o mercado regional, nacional e até internacional. No serviço, atende de forma pontual e pode se estender no mercado global. ● Instalações: na manufatura, requer uma instalação maior, mais automação e maior investimento de capital. No serviço, requer pequenas instalações. ● Qualidade: na manufatura, a qualidade pode ser facilmente medida. No serviço, a qualidade não pode ser medida facilmente. 18 - Melhoria para exigir mudanças de processos e sistemas: - Treinamento contínuo, busca de aprendizado, investimento em tecnologias, foco em resultados, otimização do desempenho do ativo, aumento da produtividade e elevação da qualidade. - Sistemas de ERP para padronizar processos de negócios, automação do processo. - Entradas (input), processos de transformação (process) e saídas (output). 19 - Podemos analisar três componentes das operações: As entradas (input), processos de transformação (process) e saídas (output). 20 – Como é definido o processo de transformação do sistema? Para Lobo (2010, p. 51), “o processo de transformação do sistema, que é definido como a função que possibilita a transformação de um insumo (entrada) em produto, serviço ou resultado (saída)”, ou seja, é um dos elementos componentes de uma empresa. 21 - Modelo de transformação - Entradas: insumos usados no processo de criação de bens ou serviços (recursos transformados e de transformação). - Processos de transformação: insumos transformados (...) - (...) Saídas: resultados, finalidades da união dos objetivos, atributos, relações, controle e avaliação (quantificável). - Feedback ou retroalimentação: as informações (comunicação) com resultado positivo ou negativo. 22 - Transformar materiais em produtos acabados: Entradas do sistema: recursos (transformados ou de transformação). Processo do sistema: alterar as entradas do sistema com uso de técnicas para alterar a forma ou composição do material. Saídas do sistema: produtos comercializáveis (bens industriais e produtos acabados). 23 – Qual a função do MODELO DO SISTEMA DE PRODUÇÃO? Podemos afirmar que a função desse sistema é transformar materiais em produtos acabados. Seu modelo consiste em quatro subsistemas: entrada, processo, saída e controle. As entradas (inputs) do sistema são conhecimentos e habilidades das pessoas combinados com ferramentas e materiais. A saída, produtos e subprodutos, resultam do tipo de processos usados para alterar as entradas do sistema. O fluxo de informações (feedback) é usado para controlar o processo para que as saídas desejadas sejam alcançadas. 24 – Qual o propósito do projeto e operação dos sistemas de produção? O propósito do projeto e operação dos sistemas de produção é garantir que o atendimento à demanda, de acordo com a estratégia que atenda o trade-off desejado pela empresa, seja realizado da melhor forma, o que somente será possível se a sua concepção foi baseada nas quatro funções básicas na elaboração de qualquer tipo de projeto: planejar, organizar, controlar e coordenar. (Junior et al., 2018) 25 – A que estão ligados os objetivos da gestão da produção? Os objetivos da gestão da produção estão ligados às estratégias competitivas, caracterizadas e formuladas na decisão inicial da administração estratégica, ou seja, é produzir bens e serviços com a qualidade certa, nas quantidades certas, com baixo grau de contato com o cliente, no menor custo e dentro do cronograma. 26 – A que estão ligados os objetivos da gestão de operadores? Os objetivos da gestão de operações estão ligados, em algumas situações, como entrega simultânea de bens e serviços (linha de frente), ou seja, alto grau de contato com o cliente. Por exemplo, o serviço de atendimento ao cliente, que espera pela utilização dos recursos da organização, a criação de tais produtos ou serviços que satisfaçam as necessidades dos consumidores (preço certo, entrega no lugar certo e no tempo certo). 27 – O que é o Gerenciamento de operações? O gerenciamento de operações é a administração de práticas de negócios para criar o mais alto nível de eficiência possível dentro de uma organização. É converter materiais e mão de obra em bens e serviços da maneira mais eficiente possível para maximizar o lucro. Na priorização e melhoria na estratégia de produção. 28 - As decisões devem contar com uma excelente gestão e supervisão. Vamos ver as principais decisões. ● Planejamento de produção: é a primeira das decisões enfrentadas pelos gerentes de operações. Aqui eles decidem onde, quando e como a produção ocorrerá (determinam as localizações e os recursos necessários). ● Controle de produção: é o processo de tomada de decisão que se concentra no controle da qualidade, nos custos, na programação e nas operações diárias da administração de uma fábrica ou dos serviços. ● Melhoria na produção e nas operações: é a última etapa da gestão de operações, pois concentra-se no desenvolvimento de métodos mais eficientes de produção de bens ou serviços da empresa. 29 - Melhores ideias para os projetos do futuro da indústria Desenvolvimento de projeto Investimento para atender resultados em economia inclusiva, criação de empregos. Novas definições e métricas, como: descarbonização, materiais sustentáveis, resiliência e igualdade social. Estabilidade e visibilidade de longo prazo, como: financiamentos, planos de infraestrutura e capital provado. Entrega de projeto Abordagens colaborativas e contratos restritos, para: construir confiança entre as partes interessadas (reduzir o risco). Adotar tecnologias no design do projeto e garantir operações e manutenção. Fornecedores parceiros com tecnologia digital para quantificar benefícios. Estratégia digital e de talentos Tomada de decisão com base em dados analisados em plataformas digitais e compartilhados em toda cadeia de valor. Atrair e reter novos talentos, preparados para se comprometer com a sustentabilidade, diversidade, equidade e inclusão. 30 – CHA = Conhecimento, habilidades e atitudes. KPI = Key Performance Indicator (indicadores chave de desempenho) 31 - Significado de gerir pessoas - Conhecimento, habilidade e atitude 32 - Características esperadas nas habilidades de um gerente de operações 33 - Fundamentos básicos para uma cadeia de suprimentos de alto desempenho - Apontamentos para cada estratégia 34 - A logística sob a ótica da cadeia de suprimentos aborda os indicadores de performance (KPIs) - São aplicáveis para medir a operação e melhoram o desempenho da organização. - Modelo SCOR (Referência de Operações da Cadeia de Suprimentos). - Trata, melhora e comunica decisões de gerenciamento - estoques, transporte, ativos e conformidade regulatória, entre outros. 35 - Desempenho da organização(cadeia de suprimentos) - Entrega no prazo; - Precisão de estoque; - Custo dos produtos; - Custo da qualidade; - Prazo de entrega do fornecedor; - Lead times de entrega ao cliente. 36 – Para que são aplicáveis os indicadores de performance (KPIs)? Na gestão, relacionado a produção e as operações, a logística sob a ótica da cadeia de suprimentos aborda os indicadores de performance (KPIs) que são aplicáveis para medir a operação e melhora o desempenho da organização. 37 – O que é o Modelo SCOR? O modelo SCOR (Referência de Operações da Cadeia de Suprimentos) trata melhora e comunica decisões de gerenciamento, como: estoques, transporte, ativos e conformidade regulatória, entre outros. 38 - Planejamento: manufatura e serviços - Operações de serviço e manufatura visam atender a satisfação dos clientes. - Requer organização e planejamento. - Essência do planejamento: reunir os recursos certos, no momento certo. - Mapear toda a cadeia de suprimentos. 39 - De acordo com Marques (2013), os planos são esquemas que estabelecem o que deve ser realizado. Esses planos podem ser observados em quatro tipos. Acompanhe, no Quadro 1, a descrição de cada tipo de plano. Quadro 1 – Tipos de planos TIPOS DE PLANOS PROGRAMAS Planos abrangentes; conjunto de planos; estabelecimento das vinculações entre planos diferentes. Exemplo: programação de produção (planos de suprimentos, manutenção, mão de obra etc.) PROCEDIMENTOS Planos que prescrevem a sequência cronológica das tarefas a serem executadas, para utilização em trabalhos repetitivos e ciclos de rotinas. Exemplo: requisição de materiais no almoxarifado, que envolve rotina (emissão e preenchimento do formulário, assinaturas, verificação de dados, separação do material, expedição e remessa) MÉTODOS Planos de atividades com detalhamento da execução e de amplitude restrita. Exemplo: montagem de uma peça (com detalhes a serem realizadas pelo funcionário) NORMAS Regras ou regulamentos que definem o que deve ou não ser feito, como guias de uniformidade de ação. Exemplo: controle de acesso de pessoas, uso de crachás com identificação e nível de responsabilidade etc. 40 - Benefícios do planejamento eficiente 41 - Processo para identificar e criar uma nova ideia de produto ou do serviço - Alinhamento de ativos do negócio e dos fatores operacionais: focar no produto ou no serviço com os esforços necessários de design e de engenharia. Figura 2 – Planejamento: sem ele, não há planos 42 - O planejamento do processo precisa de medidas razoáveis, como: ● Definição de objetivos: é a etapa que especifica o que uma empresa deseja alcançar, ou seja, quais resultados finais a sua administração quer atingir por meio de suas operações, que devem ser específicos e mensuráveis em termos de unidades e aplicados como um todo em todos os departamentos. Exemplo: a empresa AndradeCon produz artigos em madeira e tem como objetivo vender 1 bilhão de unidades no próximo ano, ou seja, dobrar suas vendas atuais. ● Desenvolvimento de premissas de planejamento: implica manter o foco no futuro e na possível formulação da política empresarial (interna, externa, estabelecida, solicitada, imposta, explícita, implícita). Geralmente, as premissas de planejamento são de natureza externa e afetam o planejamento em caso de advertência, cujas compreensão e avaliação são fundamentais para um planejamento eficaz. Elas tomam por base os planos elaborados. Exemplo: a empresa AndradeCon tem como objetivo a venda de 1 bilhão de unidades com base em previsões feitas em políticas governamentais favoráveis ao uso sustentável de madeira reflorestada. ● Identificação de ações alternativas: com as suposições determinadas, a ação inicial é para se agir de acordo com os objetivos, e cada ação deve ser identificada. Exemplo: a empresa AndradeCon tem muitas alternativas com foco na redução de preço, aumento de publicidade e promoção, serviço pós-venda etc. ● Avaliação das ações alternativas: todos os aspectos positivos e negativos de cada ação alternativa precisam ser avaliados quanto aos objetivos a serem alcançados, ou seja, em termos de menor custo, menor risco, maior retorno, conforme as premissas do planejamento e da disponibilidade de capital. Exemplo: a AndradeCon avaliará todas as alternativas e verificará seus prós e contras, para alcançar suas metas. ● Seleção da melhor alternativa: o melhor plano, mais rentável e com menor efeito negativo, será adotado e implementado; e a experiência e o julgamento dos stakeholders do processo têm responsabilidade na seleção dessa melhor alternativa. Exemplo: a empresa AndradeCon selecionará materiais sustentáveis, obtidos de fornecedores com excelente serviço pós-venda. ● Implementação do plano: todas as funções gerenciais iniciam um relacionamento do tipo fazer o que é necessário, ou seja, o plano é comunicado aos funcionários com clareza, para que todas as atividades sejam convertidas em ações, o que envolve alocação de recursos, organização da mão de obra, compra de máquinas e equipamentos etc. Exemplo: a empresa AndradeCon vai contratar técnicos em grande escala, preparar os insumos necessários, iniciar suas atividades de manufatura e organizar os serviços a serem aplicados. ● Ação de acompanhamento: consiste em se monitorar o plano e receber seus feedbacks em períodos regulares. Sua importância está em garantir que os planos sejam implementados de acordo com o cronograma proposto, para o que se farão verificações e comparações regulares dos resultados com os padrões estabelecidos. Exemplo: a empresa AndradeCon desenvolveu um mecanismo de fluxo para receber feedback de forma adequada e clara (sobre resposta real do cliente, coleta de receita, resposta dos funcionários etc.) 43 - Para uma empresa iniciar um planejamento, ela deve estabelecer uma estratégia de atuação? Então, para Szabo (2016, p. 13), “a estratégia busca traçar os objetivos a serem alcançados em um longo prazo, estabelecendo os caminhos para atingi-los”. E, na logística, temos exemplos de estratégias que seguem os processos de decisão estratégica, tática e operacional. 44 – O que é o Planejamento da capacidade? O planejamento da capacidade é uma questão de oferta e demanda, ou seja, que pode decidir o destino de qualquer produto ou serviço. É um processo que equilibra as horas disponíveis das equipes em relação às necessidades previstas. A capacidade é a maior parte do trabalho que pode ser feito em um determinado período. Nesse equilíbrio, envolve certos elementos: disponibilidade da equipe, dinheiro do orçamento para essas horas de trabalho e para o desenvolvimento do que é exigido pelo cliente e pelos stakeholders. Outro conceito: O planejamento de capacidade é um tipo de planejamento de produção que determina a capacidade de produção e as necessidades de mão de obra para se garantir que a cadeia de suprimentos esteja equipada para atender à demanda, ou seja: o planejamento de capacidade permite que as empresas saibam como e quando operar, identificar gargalos, criar melhor capacidade de layout e mitigar riscos, em um período de tempo planejado. 45 - O planejamento da capacidade pode contemplar a capacidade do produto; da força de trabalho; ou da ferramenta. O planejamento da capacidade do produto garante que a empresa tenha sempre produtos ou insumos suficientes para realizar as entregas que precisa. Por exemplo, na empresa AndradeCon, a gestão se preocupa com os insumos disponíveis, como: madeiras, pregos, parafusos, tintas e embalagens. O planejamento da capacidade da força de trabalho garante que a empresa tenha mão de obra suficiente e horas de trabalho disponíveis para concluir as suas tarefas, ou seja, identifica as necessidades da empresa para realizar seus negócios e as comunica aos stakeholders, tais como: contratação de mão de obra e aquisição de mais recursos. Por exemplo, na empresa AndradeCon, para atender à demanda, a gestão se mobiliza com antecedência para recrutar mais pessoas com base na duração do seu processo de integração de recursos humanos. Por fim, oplanejamento da capacidade da ferramenta garante que a empresa tenha sempre as ferramentas necessárias e suficientes para concluir as suas atividades. Por exemplo, a empresa AndradeCon, preocupada com o nível dos serviços de atendimento aos seus clientes e com a entrega dos produtos dentro do prazo, adquiriu: máquinas, veículos, componentes e tecnologia digital para a sua linha de montagem. 46 - Etapas básicas de um planejamento de capacidade 47 - Para Dranove e Marciano (2017, p. 19), gerar uma estratégia ótima é muito trabalhoso e, para isso, quando alguém traça uma estratégia, deve descrever: ● sob qual aspecto a entrega da empresa é verdadeiramente única (qual é o mercado do qual a empresa detém o monopólio, por assim dizer) ou que processo lhe propicia alcançar uma eficiência inimitável; ● como se planeja defender esse produto, serviço ou processo dos competidores atuais, de novos possíveis concorrentes e de imitações. 48 - Há algumas estratégias a serem exploradas no planejamento de capacidade, a saber: ● Estratégia de atraso: voltado para planejar os recursos suficientes para atender à demanda que não foi planejada, esse método garante que os custos sejam os mínimos possíveis, mas tem por desvantagem criar um atraso na entrega dos produtos ou serviços aos clientes, o que requer um cuidado quando se aumentam os pedidos repentinamente. ● Estratégia de liderança: voltada para planejar os recursos suficientes para atender às previsões de demanda, nela os gestores assumem mais riscos, o que tem por desvantagem não se terminar os pedidos previstos e se ter mão de obra ociosa e por vantagem, se atender aos pedidos repentinos, cumprir com os prazos e manter os clientes satisfeitos. ● Estratégia de jogo: planejamento correspondente ao uso concomitante das duas primeiras estratégias, ou seja, em que se monitora a demanda real, a demanda projetada e as mudanças ou tendências do mercado, o que tem por vantagem poder se ajustar o gerenciamento de capacidade para atender aos pedidos e se ter mais flexibilidade, menor risco e mais capacidade de escala. 49 - Outros benefícios com o planejamento de capacidade são: Reduzir a falta de estoque; aumentar a capacidade de entrega; identificar ineficiências do processo e facilitar a gestão de risco. 50 - Para se entender o tempo de produção, é importante a demonstração matemática de como se determina seu resultado. Veja a explicação: o tempo de produção de uma unidade (tun) é a soma do tempo de preparação por unidade ( tsu Q ), do tempo operacional (to) e do tempo não operacional (tnão): tun = tsu Q + to + tnão, onde o tempo de preparação (Tsu) é a soma do tempo necessário para configurar as máquinas ou equipamentos que fabricam a peça. 51 - Nessa questão das melhorias, atualmente as empresas estão focadas em três elementos: 1. Aprimorar a produtividade. Por exemplo, a AndradeCon contrata uma empresa para executar todo o trabalho de logística do seu processo de fabricação, desde a gestão de estoque de suprimentos e de produtos acabados até o processo de embalagem e envio das mercadorias. Melhorar a eficiência e a precisão da logística no local também contribui para o aumento da produtividade. 2. Manter o foco no negócio principal. Por exemplo, a AndradeCon contrata uma empresa para lidar com a complexidade de se trabalhar com baixo volume, alto mix, alta frequência de entrega e para aplicar just-in-time (JIT), gestão de estoque de produtos, processamento de entrega etc. 3. Aumentar a eficiência por meio da otimização da embalagem. Por exemplo, a AndradeCon contrata uma empresa para focar em novos designs de embalagem e na gestão dos materiais de embalagem, melhorando assim a sua atividade produtiva, as operações do seu negócio e aumentando o nível de satisfação do seu cliente. 52 – O que é Tempo de Ciclo? Tempo de ciclo é o tempo real gasto em se trabalhando na produção de um item ou na prestação de um serviço. Ele é medido desde o início dessa produção, da primeira tarefa até o final da última tarefa executada. Inclui os tempos com valor agregado e sem valor agregado. Dessa forma, é tratado como tempo real. A sua fórmula matemática é bem simples. Subtraia a hora da última tarefa (término) da hora da primeira tarefa (início do ciclo). Logo :Tempo de ciclo para fluxo de peça única = hora de término - hora de início 53 – O que é Tempo Padrão? “Tempo padrão é o tempo necessário para executar uma operação de acordo com um método estabelecido, em condições determinadas, por um operador apto e treinado, possuindo habilidade média, trabalhando com esforço médio, durante todas as horas de serviço.” (Lobo, 2010, p. 135). 54 – Para que é usado o estudo do tempo? O estudo do tempo é usado para: determinar o tempo padrão de várias operações; estimar o custo de um produto com precisão; ajudar no controle da produção; prever com precisão quando o trabalho será concluído e descobrir quantas máquinas um operador pode operar. 55 - O estudo de tempo contempla as seguintes etapas: ● Análise do tempo: considera todas as tarefas realizadas pelo funcionário; ● Padronização de métodos: para que o método seja fácil, seguro e rápido, todos os seus elementos, como materiais, equipamentos, ferramentas, condições e métodos de trabalho, devem ser padronizados; ● Realização do estudo: utilizam-se um cronômetro (de escala decimal), uma filmadora, uma folha de observações e uma prancheta de anotações. 56 – O que é a Programação da produção e do serviço? A programação da produção e do serviço é o processo de atribuição de diferentes matérias-primas, recursos ou processos aplicados a diferentes produtos ou serviços. É ajustada com base na disponibilidade de recursos e pessoas, bem como no número de pedidos que precisam ser atendidos. 57 – Qual o objetivo da Programação da produção e do serviço? O objetivo é tornar o processo de produção o mais eficiente e econômico possível quando se trata de materiais e pessoas, para chegar no produto acabado ou na prestação de serviço. Não esquecendo da entrega dos produtos sempre dentro do prazo ou da logística reversa. 58 - Os KPIs de programação de produção que são mais comuns para um programador de produção: Desempenho diário; redução de custos; taxa de serviço de produção; giro de estoque e tempo de produção. Fora outros que as empresas possam utilizar para medir o desempenho e a produtividade do seu negócio como um todo. 59 - A empresa vai precisar equilibrar as necessidades do cliente com os materiais disponíveis. Dessa forma, vai precisar seguir algumas etapas. Etapa do planejamento: pode ser planejamento estático ou dinâmico; no planejamento estático pressupõe que nada mudará e no planejamento dinâmico pressupõe que tudo pode mudar; nessa etapa, é necessário coleta e análise de recursos disponíveis, orçamentos, planos e disponibilidade de pessoal. Etapa do roteiro: é o caminho da matéria-prima ao produto acabado; tem como objetivo encontrar a sequência de etapas mais econômica e eficiente para fazer um produto. Etapa do agendamento: é a definição da hora e da data em que todas as etapas do processo devem ser concluídas para atender a um pedido de produção dentro do prazo; durante este processo podem ser criados diferentes tipos de programações. 60 - Diferentes tipos de programações - Plano mestre: inclui pessoas, etapas de atividades, recursos etc. A programação da produção consiste em um plano que envolve todas as atividades, com suas restrições técnicas e econômicas previstas no projeto do produto ou serviço (Lustosa et al., 2008). - Programação de fabricação ou operações: inclui apenas as etapas de atividades. “A teoria de programação (scheduling), trata dos problemas de otimização combinatória subjacentes aos problemas reais de programação de operações” (Lustosa et al., 2008, p. 163). - Programação de operações de varejo: inclui etapas de roteamento para produtos diferentes, pois são fabricados para ficar em uma prateleira ou em uma fila de comércio eletrônico em vez de serem enviados diretamente para o cliente. Agestão de abastecimento tem por objetivo planejar as compras, controle de estoque, recebimento e movimentação de mercadorias (Gurgel, 2000). - Entre outros tipos de programação. 61 - PLANO MESTRE DE PRODUÇÃO E DE OPERAÇÕES São atividades de um planejador mestre: elaboração de relatórios gerenciais para alta direção; análise crítica da projeção de demanda fornecida pela equipe de vendas, análise de cenários alternativos (subcontratação, horas extras, estoques); validação das informações do PMP para o MRP; divulgação do estoque disponível para prometer (ATP) para a equipe de vendas; análise de capacidade (RCCP); análise de disponibilidade de materiais (MRP); e o realinhamento entre o PMP e o plano agregado, sempre que necessário. 62 - Os dados para criar o plano mestre de produção e de operações são extraídos do planejamento de recursos empresariais, dos sistemas de execução de manufatura e dos sistemas de planejamento de recursos materiais, que incluem: ● lista de materiais especificando quais peças e matérias-primas são necessárias para produzir os produtos acabados; ● disponibilidade de força de trabalho; ● capacidade e disponibilidade de maquinário; e ● itens de estoque e status de estoque. 63 - Um plano mestre de produção (PMP ou, no inglês, MPS - Master Production Schedule) é o plano geral para avaliar a produção de produtos acabados, ou seja, detalha quanto precisa ser produzido em um determinado período. O plano mestre de produção auxilia nos seguintes aspectos: ● fazer ajustes para a flutuação da demanda (produção e entrega de pedidos dentro do prazo); ● evitar rupturas de estoque; ● melhorar a eficiência (melhorando a utilização da máquina); ● realizar um controle de custos eficaz (minimizando custos de produção); ● reduzir as trocas; e ● reduzir o trabalho em processo (WIP - Work In Progress). 64 - Problemas de programação com os planos mestre de produção - Pode ser contestado por partes interessadas que não concordam com os dados usados para gerar o cronograma. - São tão úteis quanto as informações usadas para criá-los, ou seja, se as vendas e as operações não forem equilibradas e executadas corretamente, o melhor MPS não resultará em nada. - Precisam ser flexíveis, ou seja, como as mudanças de oferta e demanda acontecem constantemente, o MPS deve ser flexível. - Requer experiência dos envolvidos para ser implementado de maneira adequada. 65 – O que é Controle de Produção? O controle de produção é ter uma visão geral da fabricação, das informações sobre estoque acessível, do fluxo de trabalho em tempo real e de estar preparado para uma situação imprevisível. Sem ele, a eficiência é inalcançável. Para uma empresa é uma vantagem competitiva no quesito confiança na fabricação. É ter a certeza de que possui todas as matérias-primas necessárias, conhecimento da capacidade e o quanto pode produzir a qualquer momento. Frente a um cliente, a empresa, poderá fazer estimativas precisas com rapidez, e o cliente terá a sensação de segurança e confiança. Com o pedido recebido, o agendamento se inicia para planejar o que for necessário, e isso passará a fazer parte do plano de produção. 66 – PCP - Planejamento e Controle da Produção também é conhecido através das siglas PPCP (Planejamento, Programação e Controle da Produção) ou PCPM (Planejamento e Controle da Produção e Materiais). 67 - É importante ter uma visão geral completa dos materiais e componentes necessários para a fabricação de um produto (planejamento da produção). E precisamos conhecer os componentes do produto: ● lista de materiais (BOM); ● como o item será produzido; ● disponibilidade de matéria-prima em estoque; ● custo as matérias-primas; e ● prazos de entrega e preços do fornecedor. 68 - É necessário conectar todos os componentes em um produto. E passamos para a seguinte categoria de informações necessárias no planejamento da produção, as estações de trabalho e mão de obra: ● disponibilidade; ● informações sobre outros trabalhos nas máquinas; ● capacidade, tempos de setup e produtividade; e ● custos relacionados a máquinas ou operadores nas estações de trabalho. 69 – O que é um Sistema MRP? O Planejamento das Necessidades de Materiais, também chamado de MRP (Material Requeirements Planning), é um programa de computador que possibilita que as empresas definam as quantidades, o momento e os tipos de materiais necessários à produção. O ponto de partida do MRP é o Plano Mestre de Produção (PMP), que é elaborado com base na carteira de pedidos e nas previsões de vendas da empresa. (Silva, 2019, p. 125) - Identificar, medir e saber quando quais materiais de produção são necessários. - Útil para os planejadores de produção que precisam prever e solicitar os materiais adequados. E os objetivos básicos de um sistema MRP incluem: - Certificar que os materiais certos estão disponíveis para produção. - Garantir que os produtos estejam disponíveis para entrega aos clientes. - Manter os níveis de estoque de materiais e produtos acabados. - Planejar atividades de manufatura, pedidos de vendas e compras. 70 - A importância das etapas do MRP - Identificar os requisitos para atender à demanda: começa com a entrada de pedidos do cliente e previsões de vendas - Verificar o estoque e alocar recursos: ver quais itens têm em estoque e onde eles estão. - Programar a produção: com a programação mestre de produção, o sistema determina quanto tempo e quais mãos de obra são necessários para concluir cada etapa de cada produção/serviço. - Identificar problemas e fazer recomendações: alerta automaticamente a equipe. 71 - A IMPORTÂNCIA DO MRP O MRP é um sistema que dá às empresas visibilidade dos requisitos de estoque necessários para atender à demanda, ou seja, auxilia a empresa na otimização dos níveis de estoque e nas programações de produção. Sem esse conhecimento, as empresas enfrentam alguns desafios. ● Pedir muito estoque: aumenta os custos de manutenção e mais despesas gerais de estoque. ● Incapacidade de atender a demanda: matérias-primas insuficientes, resultando em vendas perdidas, contratos cancelados e falta de estoque. ● Interrupções no ciclo de produção: atrasos na submontagem que resultam em aumento dos custos de produção e diminuição da produção. 72 - O que é um KPI? É um valor mensurável que indica como uma empresa é eficaz em atingir seus objetivos de negócios, ou seja, são um tipo de medição de desempenho que ajuda as operações de manufatura a entender o desempenho de uma organização ou departamento. 73 - Claro que existem KPIs específicos que variam de acordo com cada operação ou setor, mas existem alguns que são importantes na maioria das áreas. Vamos explorar os principais indicadores de desempenho no gerenciamento das operações. ● Lucro: a análise dos lucros bruto e líquido pode permitir o sucesso no alto retorno, pois representa o valor da receita que permanece após a contabilização de todas as despesas incorridas pelas operações. ● Custo: medir a eficácia e eficiência, localizar os melhores métodos para reduzir e gerenciar custos, ou seja, rastrear e monitorar os custos de produção e os custos de estoque para localizar áreas onde os custos podem ser reduzidos enquanto aumenta a eficiência (abordagem enxuta e otimizada). ● Utilização de recursos: é a porcentagem de tempo disponível durante o período de programação para estar ocupado, ou seja, ter um indicador do grau de utilização de recursos (espaço, mão de obra, ferramentas, equipamentos de transporte, insumos etc.) para medir o custo ou produtividade num processo. O indicador de eficiência pode mostrar os desperdícios de recursos (horas de trabalho/produto ou serviço produzido; horas inativas de máquinas; quanto de dinheiro investido num processo etc.). ● Trabalhos atrasados: é o número ou porcentagem de trabalhos programados a serem concluídos após a data de necessidade. Este KPI deve ser zero para garantir que todos os itens sejam produzidos dentro do prazo. ● Tempo de configuração: é o tempo usado para configurar as operações. Este KPI permite a identificaçãodas áreas que estão passando por muitas configurações e que precisam ser minimizadas com uso de técnicas de sequenciamento para otimizar a programação. ● Taxa de transferência: é a taxa de produção de unidades que podem ser produzidas por um período de tempo, ou seja, o rendimento financeiro representa as receitas geradas por um processo de produção menos todas as despesas incorridas, assim, o objetivo da manufatura é maximizar o rendimento (aumentar a produtividade do recurso mais lento ou priorizando produtos que têm o maior rendimento por minuto). ● Porcentagem de produtos com defeito: é o número de itens com defeitos dividido pelo número total de itens produzidos no período de tempo examinado, ou seja, quanto menor for esse número, melhor será o desempenho com redução dos custos de produção. 74 – Para entender esses indicadores, temos que saber o significado de cada um. Lustosa et al. (2008, p. 217) descrevem da seguinte forma. ● Eficácia: mede o grau de cumprimento das metas programadas. ● Eficiência: mede o grau de acerto (racionalização ou economicidade) na utilização dos recursos empregados e é interna ao processo. ● Efetividade: mede o grau de utilidade das metas atingidas. ● Produtividade: mede as saídas geradas (eficácia) em relação às entradas consumidas (eficiência). ● Qualidade: indicador extremamente complexo e pode se referir à qualidade do processo e do produto, sendo que a primeira influencia fortemente a segunda. 75 - Produção enxuta (lean manufacturing) Pensamento enxuto (lean thinking) Armazenagem enxuta (lean warehouse) Serviço enxuto (lean service) Escritório enxuto (lean office) 76 – O que é Produção Enxuta? Produção enxuta é uma abordagem sistemática para identificação dos resíduos e eliminação do desperdício. 77 - Grandes nomes da manufatura enxuta - Eli Whitney: descaroçador de algodão, peças intercambiáveis e JIT (Just in Time manufacturing). - Frederick Taylor: pai da administração científica, métodos de trabalho, padronização, estudos de tempo e movimento. - Henry Ford: linha de montagem e fluxo de produção. - Taiichi Ohno, Eiji Toyoda e Kiichiro Toyoda: manufatura enxuta e controle estatístico de qualidade. - Taiichi Ohno: pai do Sistema Toyota de Produção, manufatura Just in Time,Kaizen, Poka-yoke(à prova de erros), tipos distintos de resíduos e Kanban. 78 - Como os resíduos podem ser encontrados - Estoque: altos custos de armazenamento, deterioração ou depreciação do produto. - Espera: quando uma máquina quebra, é uma forma de desperdício. - Defeitos: retrabalho. - Superprodução: produzir um produto desnecessário, transporte e movimento em excesso, espera e estoque etc. - Processo excessivo: adicionar recursos ou componentes a um produto pelo qual ninguém pagará nem usará. - Movimento e transporte: movimento ineficaz ou desnecessário de pessoas ou máquinas. 79 – O que é o Lean? O lean é um conceito, ou seja, é uma forma de pensar e agir, com uma coleção de filosofias (bom senso). A simplificação dos processos é apenas um dos componentes do lean manufacturing (manufatura enxuta). Segundo Rodrigues (2015, p. 33, grifos nossos), “o Lean Manufacturing busca uma melhor qualidade para todo o sistema, com redução do desperdício, do custo, do lead time e aumento da rentabilidade e da eficácia no atendimento ao valor do cliente”. 80 – Quais os 5 princípios do pensamento Lean? O Pensamento Lean em cinco princípios: valor, cadeia de valor, fluxo da cadeia de valor, produção puxada e busca da perfeição. Valor: o que significa valor para os clientes, para criar produtos e serviços que satisfaçam suas necessidades, sem errar, sem gastar tempo, esforço e recursos trabalhando em algo que não agrega valor. Cadeia de valor: é identificar todos os processos e etapas que transformam matérias-primas ou ideias em produtos funcionais, que os clientes utilizarão (Mapeamento do Fluxo de Valor é uma técnica enxuta utilizada). Fluxo da cadeia de valor: depois de eliminar os desperdícios inicialmente identificados, o trabalho começa a fluir em uma sequência, para que o produto ou serviço chegue até o cliente com suavidade. Produção puxada: configuração desejável para os clientes puxarem os produtos quando tiverem necessidade. Busca da perfeição: melhoria contínua (cultura da empresa). - Os ciclos do consumo e da produção: expectativas e desejos, norteados por posições econômicas, comportamentais ou cognitivas. - Os desperdícios fundamentais: eliminação em todas as etapas e níveis do processo produtivo (otimização e mudança das ações). 81 – O que é o Lean thinking? O lean thinking é uma metodologia de negócios com base em técnicas de manufatura japonesas, com aplicação em diversas indústrias pelo mundo. A sua mentalidade de mundo está focada no trabalho de maneira mais lean, ou seja, concentra-se no fornecimento de altos níveis de valor ao cliente, com aplicação da melhoria contínua em todos os processos de negócios. 82 - Vantagens com as operações de armazenagens enxutas ● redução do tempo de manuseio; ● redução dos tempos de carga e descarga (caminhões e contêineres); ● maior confiabilidade e compartilhamento de informações; ● maior flexibilidade para se adaptar às mudanças; ● atender as condições de mercado e as especificações do cliente; ● lean traz uma mudança radical na mentalidade do armazém; ● processos de separação e embalagem aprimorados; ● menos tempo gasto procurando ou verificando estoque; ● reabastecimento de estoque conciso e confiável; ● oportunidades de vendas perdidas são minimizadas. 83 - Por que é necessário ter um lean warehouse? Essa pergunta tem uma resposta direta: porque toda empresa quer economizar dinheiro e melhorar a produtividade. Normalmente, o armazenamento é uma atividade que não agrega valor, mas quando é transformado pela implementação lean, será um recurso valioso de uma cadeia de suprimentos totalmente integrada. Ou seja, o seu desempenho será eficaz em um negócio ágil e otimizado, com a lucratividade sustentável esperada. 84 - A metodologia 5S melhora a eficiência, aprimora os métodos organizacionais e padroniza processos. Está calcada em cinco elementos: ●Classificar o warehouse: eliminar a desordem e liberar espaços com itens desnecessários. Alguns itens podem ser colocados em uma área diferente, onde são mais adequados. ●Definir a ordem: é a simplificação da configuração física, de modo a permitir um uso mais eficiente nas movimentações de materiais, pessoas e máquinas. O objetivo é organizar o warehouse. Utiliza etiquetagem e sinalizações várias para um funcionamento perfeito. ●Manter o brilho: é um aspecto importante nas operações de lean warehouse. Trata-se de garantir um depósito limpo, com a oportunidade de realizar manutenção preventiva com eficácia, identificando itens ausentes e perdidos, além de problemas com máquinas. ●Padronizar: os padrões de um warehouse são importantes para tentar maximizar a produtividade. O erro humano no gerenciamento de processo é a principal causa de problemas no controle de estoque. É necessário aplicar listas de verificação e contar com melhores práticas e procedimentos, sempre visíveis e acessíveis aos funcionários. ●Sustentar: é praticar a melhoria contínua, é ter disciplina. Ou seja, uma vez que foram estabelecidas novas regras e práticas, é preciso manter disciplina para o aprimoramento contínuo. Muitas empresas já utilizam, em armazéns e centros de distribuição, a robótica. 85 - Definições para lean no contexto de serviço - Forma estratégica de lean no serviço: É como uma filosofia de melhoria, que visa aprimorar o desempenho de um sistema de negócios, focando em elementos que não agregam valor, ou seja, cria-se um método ágil, que ajuda a organização a enfrentar as mudanças que vêm da competição do mercado. - Forma tática de lean no serviço: Metodologia de otimização de processos que se concentra em melhorar a eficácia e a eficiência, eliminando atividades que não agregam valor para clientes e produtos (redução no tempo de ciclo, no tempo de contato e nos prazos de entrega).86 - Princípios da produção enxuta nas funções de serviço - Reduzir as taxas de erro, aumentar a capacidade de resposta e a satisfação do cliente. - Lean no contexto de serviço: precisa ser definido de modo que se torne relevante para os profissionais que trabalham no negócio de serviços. 87 - Aplicação do lean service ● Identificar e mapear processos: análises detalhadas dos processos e subprocessos revelam ineficiências, soluções alternativas e complexidades, bem como oportunidades significativas para melhorar o desempenho (veja transferências e etapas que desperdiçam tempo ou não agregam valor e analise os fluxos de informações). ● Reduzir a complexidade: eliminar variações, interrupções, retrabalhos ou exceções que tornam o fluxo de trabalho lento. ● Padronizar módulos de trabalho: dividir cada processo em partes repetíveis com entradas e saídas distintas, para que cada peça passe por uma quantidade significativa de trabalho e um volume considerável de operações. ● Definir e controlar métricas de desempenho: gerentes podem monitorar em tempo real o gasto em tarefas específicas, para entender os impulsionadores da produtividade e ajustar as operações a obter mais eficiência e economia de custos. Conseguir dados detalhados sobre o tempo de trabalho de cada funcionário e quão produtivos eles são em suas tarefas. ● Aproveitar o poder do big data: com o uso da computação e sua imensa velocidade de processamento, podemos reunir grandes quantidades de dados e realizar análises complexas. Com os insights resultantes, podemos minimizar o desperdício, reduzindo custos e melhorar o desempenho do processo. ● Realizar treinamento cruzado para aumentar a produtividade: em algumas funções de serviço, os funcionários têm cargas de trabalho desiguais em diferentes horários do dia, o que culmina com períodos de atividade excessivas misturados com períodos de inatividade. A divisão de tarefas aumenta a produtividade e melhora os níveis gerais de produtividade. 88 - Vejamos a definição de benchmarking (Albertin; Elias; Aragão Jr., 2021): ● pode ser formal e informal; ● é realizado entre empresas que atuam no mesmo ou em diferentes setores; ● possibilita o aprendizado através da observação; ● possibilita que as boas práticas possam ser transferidas de um setor para o outro; ● é realizado para produtos, serviços, processos e métodos; ● é realizado por grandes organizações com o comprometimento de suas lideranças. 89 – Qual o conceito de Escritório enxuto? O escritório enxuto é definido como: pressão no corte de custos, nas altas expectativas do cliente, nas margens de lucro e nos prazos de entrega. 90 – O que é Lean office? A adoção do lean office é muito recente como solução para otimizar a capacidade produtiva, eliminando o desperdício nos escritórios e nos processos administrativos, além de ajudar a garantir investimentos financeiros. 91 - Princípios do lean office ● Equipe de liderança comprometida: no escritório enxuto, os líderes podem fornecer a base dos esforços do lean que devem ser construídas, desenvolvendo uma estratégia e formulando uma revisão para atingir os objetivos da organização, capacitando a equipe da linha de frente a criar satisfação no trabalho. ● Métricas e metas mensuráveis são necessárias para o escritório enxuto: as metas devem ser mensuráveis para que a organização possa trabalhar sobre elas e melhorá-las, se necessário, ou ainda alterá-las ou delegá-las a outra pessoa. ● Padronizar processos: os procedimentos devem ser padronizados e as preferências pessoais devem ser reservadas para o trabalho oficial. ●Lean office e o 5S: é essencial colocar as coisas onde são mais úteis, reduzindo a desordem. O 5S é um método de organização do local de trabalho que se baseia nos princípios de classificação. Busca-se definir uma ordem, padronizar, brilhar e sustentar. ● Trabalho mínimo: é reduzir o processo de work in progress (trabalho em progresso), ou seja, tentar reduzir ou eliminar tarefas, o que significa que a experiência do cliente é aprimorada, com redução do desperdício da organização. ● Atingir o fluxo: arte de completar o processo do trabalho do início ao fim, com a ajuda dos meios mais curtos possíveis. O objetivo é reduzir o tempo de espera ou ainda eliminá-lo, para que o tempo necessário para a conclusão do processo seja mínimo. ● Compreender a demanda: entender as variações que costumam estar presentes no processo de demanda. ● Sistema de gerenciamento diário: escritórios enxutos costumam usar esse sistema de gestão convencional, pois leva ao sucesso (monitoramento e resposta proativa). ● Visual: gerenciar o trabalho em equipe, a comunicação e as outras atividades. Ou seja, se alguém puder andar e ver o que está acontecendo em sua área de trabalho, será fácil compreender o funcionamento. ● Comunicação clara e trabalho em equipe: em um escritório enxuto, ter uma comunicação clara é um dos critérios essenciais para uma colaboração bem-sucedida. O bom trabalho em equipe é uma das características definidoras, pois as pessoas devem responder às mudanças na demanda, sendo ser flexíveis quanto a isso. ● Melhoria contínua: o escritório enxuto é um processo contínuo, pois requer um amplo compromisso ao longo do tempo, com constante desenvolvimento e crescimento no processo, conforme as demandas do tempo. 92 - Sabemos que a logística enxuta é o método de identificar e eliminar atividades desnecessárias da cadeia de suprimentos, com o objetivo de aumentar o fluxo e a velocidade dos produtos. Vamos alinhar os seguintes princípios para garantir o mínimo desperdícios: 1. Especificação de valor 2. Mapeamento do fluxo de valor 3. Criação de um fluxo de produto 4. Estabelecimento da demanda do cliente (_1_) O valor do cliente é especificado e incorporado ao longo de toda a rede da cadeia de suprimentos. (_2_) O valor dos processos ao longo de toda a rede da cadeia de suprimentos é medido, com identificação dos processos que não agregam valor ao produto. (_3_) Os fatores identificados para a assimilação dos processos valiosos no sistema são aplicados, sendo eles: minimizar o tempo de inatividade, reduzir as interrupções e reduzir os estoques. (_4_) As informações de demanda são processadas e disponibilizadas em todas as etapas da cadeia de suprimentos. 93 – O que é o Armazenamento Lean? O armazenamento lean é um recurso valioso em uma cadeia de suprimentos totalmente integrada, ou seja, com desempenho eficaz em um negócio ágil e otimizado (lucratividade sustentável). 94 – O que é a Tecnologia na manufatura e serviços? A tecnologia na manufatura e serviços são métodos modernos aplicados na logística, na produção e na engenharia (auxiliam nos diversos processos industriais). 95 – O que é Indústria 4.0? Indústria 4.0 (4ª Revolução Industrial) está associada à automação, troca de dados, tecnologia digital, inteligência artificial, aprendizado de máquina e a Internet das Coisas. A indústria 4.0 descreve a tendência crescente de automação e troca de dados em tecnologias e processos na indústria de manufatura, que inclui: internet das coisas (IoT); internet das coisas industrial (IIoT); sistemas ciber-físicos (CPS – Cyber-Physical Systems); manufatura inteligente; fábricas inteligentes; Big Data/Analytics; computação em nuvem; computação cognitiva e Inteligência Artificial. 96 – Qual a diferença entre Integração Vertical e Integração Horizontal? A integração horizontal, podemos dizer que é uma estratégia com foco na expansão e diferenciação, pois a empresa adquire a mesma linha de produtos ou serviços, o mesmo nível de atuação da cadeia de valor. É quando duas empresas se complementam, em produtos, serviços e processos de produção. Na integração vertical, aplica-se a ideia da abrangência gerencial de toda a indústria, desde a cadeia de abastecimento, ou seja, implica na integração de várias empresas que focam nas diferentes partes da cadeia de distribuição, em estágios diferentes e no mesmo processo de produção. 97 – Quais os benefícios da Integração Horizontal e asdesvantagens? 98 - Podemos encontrar algumas formas de integração vertical, vejamos: 99 - Quarta Revolução Industrial: indústria 4.0 - 1ª Revolução Industrial: entrada da mecanização, energia a vapor e energia hidráulica. - 2ª Revolução Industrial: produção em massa e linhas de montagem com uso de eletricidade. - 3ª Revolução Industrial: eletrônica, sistemas de TI e automação. - 4ª Revolução Industrial: sistemas físicos cibernéticos (elementos computacionais colaborativos que controlam entidades físicas). 100 - Os elementos que proporcionam benefícios à indústria de manufatura e agregam valor de negócio na indústria 4.0, são: - No recurso/processo: consumo de energia inteligente; lotes inteligentes; otimização de rendimento em tempo real. - Na utilização de ativos: flexibilidade de roteamento; flexibilidade da máquina; monitoramento e controle remoto; manutenção preditiva; realidade aumentada para manutenção. - No trabalho: colaboração humano-robô; monitoramento e controle remoto; gestão de desempenho digital; automação do trabalho e do conhecimento. - No estoque: tamanho do lote; otimização da cadeia de suprimentos em tempo real; impressão 3D. - Na qualidade: gestão de qualidade digital; controle de processo avançado; controle estatístico do processo. - Na combinação de oferta/demanda: design baseado em dados para valorizar; previsão de demanda baseada em dados. - No tempo para o mercado: experimentação e simulação rápidas; engenharia simultânea; cocriação/inovação aberta com o cliente. - No serviço/pós-venda: manutenção de equipamentos; manutenção remota; autoatendimento virtualmente guiado. 101 - E a indústria 5.0, como vai ser? Ela envolverá robôs e máquinas inteligentes, permitindo que os humanos trabalhem melhor e de maneira mais inteligente. As fábricas serão um lugar futurístico com alto investimento em transformação digital. As pessoas mais ágeis, mais expertise em domínio nas tecnologias e mais criativas estarão numa nova era socioeconômica, ou seja, para criar uma experiência mais personalizada e humana para os trabalhadores e clientes. 102 - TECNOLOGIA NO SETOR DE SERVIÇOS 103 - Tendências de tecnologia com IA para os serviços 4.0 - Tendências: amplo potencial para mudanças em três elementos (a forma dos serviços, a rapidez com que podem ser prestados e os tipos de empregos e habilidades). - No varejo: personalizar recomendações, realizar análises de lojas, multidões e gerenciar preços. - Na logística: gerenciar o estoque, otimizar as rotas de distribuição, alocação de tarefas, programação e remessa. - Nas finanças: áreas com autenticação e verificação de identidade, transações bancárias e pagamentos. 104 - Serviços 4.0 podem ajudar as agências públicas - Antecipar necessidades: uso do design thinking, dar suporte a jornadas de serviço, reengenharia de processos de negócios, construir a confiança do cidadão e do cliente, promover os serviços sociais para melhor identificar os vulneráveis ou em risco e, até, personalizar o suporte ou a assistência econômica para empresas em diferentes estágios de crescimento. - Aumentar trabalhadores: criação do local de trabalho do futuro, onde humanos e máquinas colaboram estreitamente para maior produtividade e para criar maior valor. - Parcerias: capacitados para a realização dos serviços 4.0, ou seja, para que as jornadas dos cidadãos sejam mais integradas, é preciso conectar vários processos entre agências ou trabalhar com plataformas que já estão sendo usadas pelos clientes. E com boas práticas, permitir colaborações bem-sucedidas com parceiros do setor privado. 105 - As principais tendências de tecnologia para os serviços 4.0 terá amplo potencial para mudanças em três elementos: a forma dos serviços, a rapidez com que podem ser prestados, e os tipos de empregos e habilidades que veremos no futuro. 106 - Outra tendência interessante é a mudança no foco de B2B para B2C, ou seja, muitos fabricantes optaram por fazer a transição de um modelo business-to-business (B2B) tradicional para um modelo business-to-consumer (B2C). Os benefícios do modelo B2C são os que se seguem. ● Aumento dos lucros: as empresas podem obter o preço de varejo sugerido pelo fabricante em vez dos preços de atacado para seus produtos. ● Tempo de chegada mais rápido ao mercado: muito antes do pedido e da entrega, os fabricantes podem criar protótipos, testar e colocar os produtos no mercado de forma rápida e com vantagem competitiva diferenciada. ● Controle de marca: B2C elimina o risco da marca de um fabricante ser corrompida por terceiros. ● Controle de preço: os fabricantes têm a oportunidade de reforçar seu MSRP (Manufacturer Suggested Retail Price ou Preço de Varejo Sugerido pelo Fabricante). ● Melhores dados do cliente: vender diretamente aos consumidores permite que os fabricantes coletem dados dos clientes que podem resultar em produtos melhores, relacionamentos mais fortes e aumento nas vendas. 107 - Após a pandemia do Covid-19, o mundo sofreu uma reformulação em conceitos e tecnologias. E a logística não ficou para trás. Sabendo disso, você consegue analisar a alternativa que apresenta as tendências em logística? I. Logística sustentável, digitalização da cadeia de suprimentos e serviço em nuvem. II. Inteligência artificial, 5G e IoT III. Big Data, cadeia de abastecimento circular e dispositivos wearables. IV. Uso do software SaaS, segmentação de clientes e logística lean. Assinale a alternativa correta: a. Alternativa I está incorreta e as alternativas II e III estão corretas. b. Alternativa III está correta e a alternativa IV está incorreta. c. Alternativas II e IV estão incorretas d. Todas as alternativas estão corretas. Resposta: letra (d)
Compartilhar