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Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim Bioquímica é o ramo da biologia e da química que estuda as estruturas, a organização e as transformações moleculares que ocorrem na célula. Em resumo, a Bioquímica aborda todos os processos químicos que ocorrem nos organismos vivos. A bioquímica estuda todas as transformações moleculares, chamadas de metabolismo, que são necessárias para a sobrevivência e reprodução dos seres vivos. Todas as espécies são formadas basicamente por carbono, oxigênio, hidrogênio, nitrogênio, fósforo, enxofre e algumas outras moléculas. Os processos bioquímicos são necessários para a manutenção da vida. Entre eles estão a síntese de biomoléculas, o transporte de substâncias, produção de energia e eliminação de substâncias químicas. CONSTITUIÇÃO DOS SERES VIVOS • N - Nitrogênio • C - Carbono • H - Hidrogênio • O - Oxigênio • P – Fósforo • S – Enxofre A bioquímica estuda a estrutura molecular e a função metabólica de proteínas, enzimas, carboidratos, lipídios, ácidos nucléicos e outros. As áreas da bioquímica se estendem para o campo dos alimentos, remédios, análises clínicas, biocombustíveis, etc. ÁREAS DA BIOQUÍMICA Farmacêutica: elaboração de remédios; Médica: elaboração de novos tratamentos por meio da nutrição; Agrícola: melhoramento da fixação do nitrogênio em plantas. Alimentícia: fermentação de bebidas alcoólicas, leite e derivados, além de chocolates; Cosmética: elaboração de novos produtos de beleza e higiene; Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim Tecnológica: elaboração de compostos sustentáveis. As biomoléculas são compostos sintetizados pelos organismos e que estão envolvidas em seu metabolismo. São moléculas orgânicas, compostas principalmente de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio. O QUE É METABOLISMO? Metabolismo é o termo utilizado para descrever as inúmeras reações químicas que existem no organismo e que realizam a manutenção das necessidades estruturais e energéticas de um ser vivo. Essas reações químicas têm a finalidade de síntese e quebra de biomoléculas, produção de energia, conversão de moléculas dos nutrientes, entre outras. As reações que constituem o metabolismo podem ser classificadas em dois processos: o anabolismo e o catabolismo. Anabolismo ou metabolismo construtivo são as reações químicas que dizem respeito à síntese de biomoléculas. Essas reações acontecem somente quando uma célula possui energia suficiente. Elas são responsáveis por produzir as macromoléculas que constituem a célula, por exemplo. O Catabolismo ou metabolismo oxidativo são todas as reações químicas que têm por objetivo quebrar ou desdobrar moléculas, ou seja, que possuem caráter degradativo. Nesses processos, há a liberação de energia necessária para a realização de diversas atividades. No catabolismo, por exemplo, carboidratos, proteínas e lipídios são quebrados em subprodutos menores e mais simples. BIOMOLÉCULAS ANABOLISMO CATABOLISMO Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim Podemos classificar o catabolismo em: CATABOLISMO AERÓBICO: As reações acontecem na presença de oxigênio; CATABOLISMO ANAERÓBICO: As reações ocorrem na ausência de oxigênio. Apesar de serem reações opostas, o anabolismo e o catabolismo proporcionam o equilíbrio no nosso organismo: enquanto o catabolismo faz com que energia seja liberada, o anabolismo faz uso dela para sintetizar biomoléculas. Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim Os aminoácidos são moléculas orgânicas que possuem, pelo menos, um grupo amina - NH2 e um grupo carboxila - COOH em sua estrutura. Em soluções aquosas os aminoácidos estão ionizados e podem apresentar tanto características ácidas ou básicas dependendo do meio onde estão localizados. São encontrados 300 tipos de aminoácidos, sendo que 20 são codificados pelo DNA e constituem proteína. ESTRUTURA DE UM AMINOÁCIDO O grupo radical R pode ser de 20 tipos diferentes. AMINOÁCIDOS NÃO-ESSENCIAIS São aqueles que o corpo humano pode sintetizar (produzir). Ácido aspártico, ácido glutâmico, alanina, arginina, asparagina, glicina, glutamina, prolina e serina. AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS São aqueles que o corpo humano NÃO pode sintetizar (produzir). OBTENÇÃO DOS AMINOÁCIDOS Os aminoácidos essenciais geralmente são obtidos por meio da alimentação. Os aminoácidos podem ainda sofrer outras divisões, segundo o “R” de cada um deles: O grupo “R” é uma cadeia lateral apolar, ou seja, são hidrofóbicos. É o caso da alanina, leucina, valina, cisteína, glicina, prolina, isoleucina, metionanina, triptofano e fenilalanina. CLASSIFICAÇÃO NUTRICIONAL DOS AMINOÁCIDOS AMINOÁCIDOS APOLARES https://www.todamateria.com.br/aminoacidos/ https://www.infoescola.com/bioquimica/alanina/ Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim O grupo “R” é uma cadeia lateral polar sem carga elétrica, ou seja, neutra. São hidrofílicos e geralmente contêm hidroxilas, sulfidrilas e aminas. São os: Glicina, Serina, Treonina, Cisteína, Tirosina, Asparagina e Glutamina. São hidrofílicos e o grupo “R” é uma cadeia lateral com carga negativa, normalmente possuem grupo carboxila, além daquela da estrutura geral. É o ácido glutâmico e ácido aspártico. São hidrofílicos e o grupo “R” é uma cadeia lateral básica, carregada positivamente, possuem grupo amino. São eles: Histidina, lisina e arginina. AMINOÁCIDOS POLARES NEUTROS AMINOÁCIDOS POLARES ÁCIDOS AMINOÁCIDOS POLARES BÁSICOS https://www.infoescola.com/bioquimica/glutamina/ Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim As proteínas são as substâncias orgânicas mais abundantes nos animais, além disso são macromoléculas formadas por uma sequência de aminoácidos. Elas são fundamentais para o nosso organismo por causa de sua função construtora e reparadora. As proteínas também participam da formação de hormônios, enzimas e anticorpos. Elas são formadas pela ligação ou encadeamento de várias moléculas de aminoácidos, que são unidos por ligações peptídicas. LIGAÇÃO PEPTÍDICA As proteínas são polímeros de aminoácidos ligados entre si por ligações peptídicas. Uma ligação peptídica é a união do grupo amino (- NH2) de um aminoácido com o grupo carboxila (-COOH) de outro aminoácido. A atração do grupo carboxila (negativo) e do grupo amina (positivo) de outra molécula forma a ligação, liberando uma molécula de água, processo chamado de reação por síntese de desidratação. Peptídeos são compostos resultantes de união entre dois ou mais aminoácidos. Esta união se dá entre o grupo carboxila de um aminoácido com o grupo amina do outro aminoácido (ligação peptídica). CLASSIFICAÇÃO DOS PEPTÍDEOS: É feita de acordo com o número de aminoácidos. 2 aminoácidos – dipeptídeo 3 aminoácidos – tripeptídeo Oligopeptídeo: poucos aminoácidos (até 10) Polipeptídeo: muitos aminoácidos As proteínas são formadas por muito aminoácidos e por isso são polipeptídios. Os peptídeos diferem entre si pelo número, tipo e sequência dos aminoácidos em suas estruturas. A maior parte das proteínas corporais (65%) encontra-se no tecido muscular. Além disso, o corpo não armazena aminoácidos e nem proteínas. PEPTÍDEOS https://www.todamateria.com.br/peptideos-e-ligacoes-peptidicas/ Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° PeríodoBy Rita Jardim Ao ingerirmos as proteínas em nossa alimentação, elas são quebradas durante a digestão e absorvidas pelas células. Posteriormente, as células irão quebrá-las novamente, transformando-as em aminoácidos. Estes aminoácidos serão utilizados pelo nosso corpo onde eles forem mais necessários. FUNÇÃO DAS PROTEÍNAS • Catalisação de reações químicas • Defesa do organismo, uma vez que os anticorpos são proteínas • Comunicação celular • Transporte de substâncias (como a hemoglobina, que atua no transporte de oxigênio) • Movimento e contração de certas estruturas (como as proteínas responsáveis pela movimentação de cílios e flagelos) • Sustentação (como o colágeno, que atua na sustentação da pele) ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS Primária - É o nível estrutural mais simples e mais importante. Secundária - Dobra na cadeia que é estabilizada por pontes de hidrogênio no interior da hélice. Terciária - É estabilizada por pontes de dissulfeto. Nem sempre é possível distinguir o limite entre a estrutura secundária e a terciária. Quaternária - Quando quatro cadeias polipeptídicas se associam formando tetrâmeros. Estas subunidades se mantêm unidas por pontes dissulfeto, pontes de hidrogênio e interações hidrofóbicas. As subunidades podem atuar de forma independente ou cooperativamente no desempenho da função bioquímica da proteína. O estabelecimento do tipo de ligações (pontes de hidrogênio ou outros tipos) dependem da sequência de aminoácidos. A substituição de um aminoácido na proteína em formação pode ter consequências graves, alterando completamente a estrutura (forma espacial) e a função da proteína. Há casos em que mutações na sequência de aminoácidos não resultam na perda ou alteração da função da proteína. Na anemia falciforme, a substituição do ácido glutâmico em uma das cadeias de hemoglobina (que tem 574 aminoácidos), leva a uma alteração na forma da hemoglobina, mudança do formato do eritrócito (forma de foice), que passa a ser incapaz de transportar oxigênio. Os eritrócitos deformados grudam umas nas outras nos capilares sanguíneos, o Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim que pode provocar obstruções no trajeto para os tecidos, causando dor. Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim As enzimas são proteínas que catalisam reações químicas as quais ocorrem em seres vivos. Elas aceleram a velocidade das reações, o que contribui para o metabolismo. Sem as enzimas, muitas reações seriam extremamente lentas. Além disso, elas gastam menos energia durante a reação. A maioria das enzimas são proteínas de conformação terciária. Durante a reação, as enzimas não mudam sua composição e também não são consumidas. Assim, elas podem participar várias vezes do mesmo tipo de reação, em um intervalo de tempo pequeno. É importante destacar que algumas moléculas de RNA, conhecidas como riboenzimas, atuam como enzimas. Estas ainda apresentam papel catalizador, ou seja, atuam aumentando a velocidade das reações químicas. As enzimas apresentam uma estrutura tridimensional, e sua atividade depende das características do meio em que se encontra. COMO ATUAM? Cada enzima é específica para um tipo de reação. Ou seja, elas atuam somente em um determinado composto e efetuam sempre o mesmo tipo de reação. O composto sobre o qual a enzima age é genericamente denominado substrato. A grande especificidade enzima-substrato está relacionada à forma tridimensional de ambos. A enzima se liga a uma molécula de substrato em uma região específica denominada sítio de ligação. Para isso, tanto a enzima quanto o substrato sofrem mudança de conformação para o encaixe. Eles se encaixam perfeitamente como chaves em fechaduras. A esse comportamento damos o nome de Teoria da Chave- Fechadura. Atualmente são conhecidas mais de 2.000 enzimas, e cada uma atua em uma reação específica. Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim A nomenclatura das enzimas ocorre de diversas maneiras. As três formas mais utilizadas são: NOME CLÁSSICO OU RECOMENDADO: Nomeia, geralmente, acrescentando a terminação -ase ao nome do substrato sobre o qual atua a enzima. Essa é a forma mais utilizada por quem trabalha com enzimas. Por exemplo, a enzima amilase atua na reação de hidrólise do amido em moléculas de glicose, e a urease catalisa a reação de hidrólise da ureia em amônia e CO2. NOME USUAL: Utiliza nomes consagrados pelo uso, como tripsina e pepsina. NOME SISTEMÁTICO: Forma mais complexa e instituída pela União Internacional de Bioquímica e Biologia Molecular (IUBMB), apresenta mais informações que as demais em relação à funcionalidade da enzima. O nome sistemático apresenta, geralmente, três partes: o nome do substrato, o tipo de reação catalisada e o sufixo -ase. Por exemplo, a reação de conversão da glicose-6-fosfato à frutose-6-fosfato é catalisada pela enzima denominada glicose fosfato isomerase. Além do nome sistemático, a enzima recebe também um número, que deverá ser utilizado para uma precisa identificação. Essa numeração segue o modelo: EC XXXX. A sigla EC representa a Comissão de Enzimas (Enzyme Comission) da União Internacional de Bioquímica e Biologia Molecular, e a sequência de quatro números é referente à sua classificação. As enzimas podem ser classificadas, segundo a União Internacional de Bioquímica e Biologia Molecular e de acordo com o tipo de reação que catalisam, da seguinte maneira: ÓXIDO-REDUTASES: reações de óxido-redução ou transferências de elétrons (íons hidreto ou átomos de H). Exemplos: desidrogenases e peroxidases. TRANSFERASES: reações de transferências de grupos funcionais entre as moléculas. Exemplos: aminotransferases e quinases. HIDROLASES: reações de hidrólise, em que ocorre a quebra de uma molécula em moléculas menores com a participação da água. Exemplos: amilase, pepsina e tripsina. LIASES: reações em que pode ocorrer a adição de grupos a duplas ligações ou a remoção de grupos deixando dupla ligação. Exemplo: fumarase. Isomerase: reações em que ocorrem a formação de isômeros. Exemplo: epimerase. NOMENCLATURA DAS ENZIMAS CLASSIFICAÇÃO DAS ENZIMAS Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim LIGASE: reações de síntese em que ocorre a união de moléculas com gasto de energia, geralmente, proveniente do ATP. Exemplo: sintetases. A energia necessária para que uma reação inicie é chamada de energia de ativação. As enzimas atuam reduzindo essa energia de ativação e fazendo com que a reação ocorra de forma mais rápida do que na ausência dela. Essa capacidade catalizadora das enzimas aumenta a velocidade das reações em cerca de 1014 vezes. A ação das enzimas ocorre por sua associação temporária com as moléculas que estão reagindo, aproximando-as. Com isso, as enzimas podem enfraquecer também as ligações químicas existentes, facilitando a formação de novas ligações. Elas se ligam a moléculas específicas, denominadas de substratos, e em locais específicos, os sítios de ativação, formando um complexo transitório. Ao fim do processo, esse complexo decompõe-se, liberando os produtos e a enzima, que, geralmente, recupera sua forma, podendo usada novamente para catalisar reações. As enzimas atuam em cadeia, sendo que diversas delas podem atuar em sequência, num determinado conjunto de reações, formando as chamadas vias metabólicas. Uma célula apresentadiversas vias metabólicas, cada uma responsável por uma função específica, por exemplo, a síntese de substâncias, como os aminoácidos. Como dito, as enzimas ligam-se aos substratos nos denominados sítios de ligação. Elas apresentam resíduos de aminoácidos específicos arranjados de forma tridimensional, formando os sítios de ligação, locais em que os substratos se ligam durante a reação. Além desse arranjo tridimensional, as enzimas apresentam, nesses sítios, um arranjo adequado de regiões hidrofílicas (interagem com água) e hidrofóbicas (não interagem com água), carregadas (apresentam cargas elétricas) e neutras (não apresentam cargas elétricas). O substrato deve apresentar uma configuração adequada, estrutural e química, de forma a alojar-se no sítio de ligação. Esse modelo de encaixe perfeito é conhecido como modelo chave fechadura, devido à relação com o fato de que cada chave se encaixa em uma fechadura específica. No entanto, é sabido que a aproximação e a ligação do substrato ao sítio de ligação induzem na enzima uma mudança conformacional, tornando-a ideal. Esse modelo é conhecido como modelo do ajuste induzido. SÍTIOS DE LIGAÇÃO Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim FATORES QUE REGULAM A ATIVIDADE ENZIMÁTICA As enzimas podem ter sua atividade influenciada por alguns fatores. Dentre esses podemos destacar a temperatura, o pH e as concentração do substrato. TEMPERATURA: Grande parte das enzimas aumenta suas taxas de reações na medida em que a temperatura em que elas atuam eleva-se em 10 ºC. Entretanto, essa taxa começa a decair a partir do momento em que a temperatura atinge os 40 ºC. A partir dessa temperatura, observa-se que as enzimas passam a sofrer desnaturação, um desdobramento de sua estrutura. PH: Alterações no pH do meio em que a enzima se encontra leva a alterações em suas cargas. A manutenção da forma das enzimas deve-se à atração e repulsão entre as cargas dos aminoácidos que a constituem. Mudanças nessas cargas alteram a forma da enzima, afetam a ligação entre ela e substrato e, assim, a sua funcionalidade. CONCENTRAÇÃO DO SUBSTRATO: As enzimas tem um ponto de ação até a um ponto máximo relacionada como a concentração do substrato, onde ocorre a saturação. RESUMO SOBRE ENZIMAS • As enzimas são proteínas que atuam como catalisadores biológicos. • Catalisadores são substâncias que atuam diminuindo a energia de ativação das reações, aumentando a velocidade em que essas ocorrem e não sendo consumidas no processo. • As enzimas apresentam alta especificidade, atuam apenas sobre substratos específicos. • As enzimas atuam diminuindo a energia de ativação das reações nas células. • A temperatura, o pH e as concentração do substrato são fatores que influenciam na atividade enzimática. Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim Os carboidratos, conhecidos também pelos nomes glicídios, glucídios, hidratos de carbono ou açúcares são moléculas de carbono com água (hidrogênio e oxigênio), essenciais para as reações bioquímicas do nosso corpo. São amplamente distribuídos nas plantas e nos animais, onde desempenham funções estruturais e metabólicas (energética). CARACTERÍSTICAS • Mais abundante classe de biomoléculas da Terra. • Sua oxidação é o principal meio de abastecimento energético da maioria das células não fotossintéticas. • Além do suprimento energético, os carboidratos atuam como elementos estruturais da parede celular e como sinalizadores no organismo. • Os carboidratos (também chamados sacarídeos, glicídios, oses, hidratos de carbono ou açúcares). • Compostos que contém C, H e O Fórmula geral: (CH2O)n (n≥3). • Todos possuem os grupos funcionais - C=O ou HC=O e -OH. Carboidratos: hidratos de carbono, designação oriunda da fórmula geral apresentada pela maioria dessas moléculas. Produzidos pela fotossíntese nos vegetais. Pode-se dizer que os carboidratos contêm na intimidade de sua molécula a água, o CO2 e a energia luminosa que foram utilizados em sua síntese. FUNÇÃO DOS CARBOIDRATOS Energética: como por meio da glicose (SNC), e frutose (espermatozoide). 1g de glicose é capaz de fornecer 4Kcal de energia “limpa”. Estrutural: quitina no exoesqueleto de artrópodes e celulose na parede celular dos vegetais. Reserva energética: glicogênio e amido. O glicogênio (fígado e musculo) é metabolizado em casos de hipoglicemia. Em caso de esgotamento da reserva (12h24h) utiliza-se o metabolismo da gordura (1g de gordura = 9Kcal de energia suja). FÓRMULA GERAL Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim A celulose, carboidrato mais abundante na natureza, é um componente da parede celular e possui como função principal auxiliar na estrutura celular vegetal. O amido é considerado a principal reserva energética dos vegetais e encontrado principalmente nos tubérculos (batatas, mandioca, cará), nas raízes, caule e folhas. A glicose aparece na forma livre em muitas frutas e é o metabolito habitual de conversão nos organismos animais, ou seja, todos os glicídios ingeridos e absorvidos pelo intestino precisam ser convertidos em glicose para participarem dos processos metabólicos celulares. O glicogênio, armazenado no fígado e nos músculos dos animais, é a principal reserva energética de animais e fungos. Nos seres humanos, quando o corpo necessita de energia o glicogênio é transformado em moléculas de glicose. Por fim, a quitina está presente na parede celular dos fungos e constitui também o exoesqueleto dos artrópodes. DEFINIÇÃO Macromolécula formada por C, H e O. Definidos quimicamente como poli- hidroxicetonas (cetoses) ou poli- hidroxialdeídos (aldoses). QUANTO AO TAMANHO DA CADEIA CARBÔNICA: • 3 carbonos - trioses • 4 carbonos – tetroses • 5 carbonos – pentoses • 6 carbonos – hexoses – glicose – galactose – manose • 7 carbonos – heptoses QUANTO AO GRUPO FUNCIONAL: CLASSIFICAÇÃO Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim QUANTO AO NÚMERO DE MOLÉCULAS Os monossacarídeos recebem o sufixo - ose, são eles basicamente os açúcares que apresentam de 3 a 7 carbonos em sua estrutura sendo sua fórmula geral representada por (CH2O)n, no qual o “n” significa o número de átomos de carbono. Os monossacarídeos que merecem destaque são: as Pentoses (C5H10O5): Ribose e Desoxirribose, e as Hexoses (C6H12O6): Glicose, Frutose e Galactose. PENTOSES: HEXOSES: Glicose Frutose Galactose Os dissacarídeos, moléculas solúveis em água, são formados pela união de dois monossacarídeos por meio de uma ligação denominada glicosídica. Nesse processo, chamado de “Síntese por Desidratação”, ocorre a perda de uma molécula de água. MONOSSACARÍDEOS DISSACARÍDEOS https://www.todamateria.com.br/monossacarideos/ https://www.todamateria.com.br/dissacarideos/ Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim Os dissacarídeos mais conhecidos são: sacarose (glicose + frutose), lactose (glicose + galactose) e maltose (glicose + glicose). Desta maneira, a sacarose e a maltose são encontradas nas plantas ou vegetais enquanto a lactose é encontrada no leite. SACAROSE LACTOSE MALTOSE LIGAÇÃO GLICOSÍDICA A união de dois monossacarídeos acontece através de uma ligação glicosídica. Esta ligação covalente é formada com a perda de um átomo de hidrogênio de um dos monossacarídeos e a saída de um radical hidroxila do outro. Com a saída do hidrogênio e da hidroxilaforma-se uma molécula de água. Por isso, pode-se dizer que um dissacarídeo é formado em uma síntese por desidratação. Os polissacarídeos, insolúveis em água, são polímeros de monossacarídeos, ou seja, são moléculas grandes (macromoléculas) formados pela união de vários monossacarídeos. Neste grupo, os carboidratos mais conhecidos são: a celulose, o amido, o glicogênio e a quitina. POLISSACARÍDEOS https://www.todamateria.com.br/polissacarideos/ https://www.todamateria.com.br/celulose/ https://www.todamateria.com.br/amido/ https://www.todamateria.com.br/glicogenio/ https://www.todamateria.com.br/quitina/ Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim CELULOSE AMIDO GLICOGÊNIO QUITINA Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim CARBOIDRATO PAPEL BIOLÓGICO RIBOSE Uma das matérias-primas necessárias à produção de ácido ribonucleico (RNA). DESOXIRRIBOSE Matéria-prima necessária à produção de ácido desoxirribonucleico (DNA). GLICOSE Molécula mais usada pelas células para obtenção de energia. É fabricada pelos vegetais na fotossíntese. Abundante em vegetais, no sangue, no mel. FRUTOSE Outra hexose, também com papel fundamentalmente energético. GALACTOSE Um dos monossacarídeos constituintes da lactose do leite. Papel energético. CARBOIDRATO MONOSSACARÍDEOS CONSTITUINTES ONDE SÃO ENCONTRADOS + PAPEL BIOLÓGICO SACAROSE GLICOSE + FRUTOSE Em muitos vegetais. Abundante na cana-de- açúcar e na beterraba. Papel energético LACTOSE GLICOSE + GALACTOSE Encontrado no leite. Papel energético. MALTOSE GLICOSE + GLICOSE Encontrado em alguns vegetais. Provém da digestão do amido no tubo digestivo de animais. Papel energético. AMIDO GLICOSE + GLICOSE Encontrados em raízes, caules e folhas. O excesso de glicose produzido na fotossíntese é armazenado sob forma de amido. CELULOSE GLICOSE + GLICOSE Componente esquelético da parede de células vegetais, funcionando como reforço. É o carboidrato mais abundante na natureza. GLICOGÊNIO GLICOSE + GLICOSE Encontrado no fígado e nos músculos esqueléticos. Constitui a reserva energética dos animais. QUITINA GLICOSE + GLICOSE Componente do exoesqueleto de artrópodes e parede celular da maioria dos fungos e de muitas algas. Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim O índice glicêmico é um indicador da velocidade com que o carboidrato presente em um alimento alcança a corrente sanguínea e altera a glicemia, que é o nível de açúcar no sangue. Assim, alimentos com baixo índice glicêmico, como feijão, pera e farelo de aveia, fazem com que a glicemia se mantenha controlada por mais tempo, retardando o aparecimento da fome depois de uma refeição. A partir dos valores de índice glicêmico, os alimentos são classificados em 3 categorias: BAIXO IG: quando o índice glicêmico é menor ou igual a 55; MÉDIO IG: quando o índice glicêmico está entre 56 a 69; Alto IG: quando o índice glicêmico é maior ou igual a 70. Alimentos de alto IG e altas calorias: Bolos, tortas, sorvetes, chocolates. Elevados níveis de açúcar e gordura; Alimentos de alto IG e baixas calorias: Frutas, por exemplo. Frutose aumenta insulina no sangue, aumentando a produção de insulina. Deve-se evitar antes de dormir. Alimentos de baixo IG e altas calorias: Macarrão e arroz integral. Normalmente ingeridos em excesso. Ótimos para uma dieta saudável, afinal, todos precisamos de carboidratos para sobreviver. Alimentos de baixo IG e baixa caloria: Verduras e legumes. Não possuem muito valor energético nem aumentam o IG e, por isso, são usados nas dietas para saciar a fome. Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim Os lipídios ou gorduras são moléculas orgânicas insolúveis em água e solúveis em certas substâncias orgânicas, tais como álcool, éter e acetona. Também chamados lipídios ou lipídeos, essas biomoléculas são compostas por carbono, oxigênio e hidrogênio. Podem ser encontrados em alimentos de origem vegetal e de origem animal e seu consumo deve ser feito de forma equilibrada. Gorduras ou lipídios são macromoléculas biológicas que, ao contrário das proteínas e ácidos nucleicos, não são agrupadas por suas semelhanças estruturais, mas sim por sua característica de solubilidade. Os lipídios são insolúveis em água (solvente polar) e são solúveis em solventes apolares. • Baixa solubilidade em água e alta solubilidade em solventes orgânicos. • Possuem uma estrutura bastante variada • Diversidade nas funções biológicas FUNÇÃO DOS LIPÍDIOS Reserva de energia: utilizada pelo organismo em momentos de necessidade, e está presente em animais e vegetais; Isolante térmico: nos animais as células gordurosas formam uma camada que atua na manutenção na temperatura corporal, sendo fundamental para animais que vivem em climas frios; Ácidos graxos: estão presentes nos óleos vegetais extraídos de sementes, como as de soja, de girassol, de canola e de milho, que são usados na síntese de moléculas orgânicas e das membranas celulares. Absorção de vitaminas: auxiliam a absorção das vitaminas A, D, E e K que são lipossolúveis e se dissolvem nos óleos. Como essas moléculas não são produzidas no corpo humano é importante o consumo desses óleos na alimentação. ESTRUTURA Os lipídios são ésteres, isso quer dizer que são compostos por uma molécula de ácido (ácido graxo) e uma de álcool (glicerol ou outro). São insolúveis em água porque suas moléculas são apolares, ou seja, não têm https://www.todamateria.com.br/vitaminas/ https://www.todamateria.com.br/esteres/ Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim carga elétrica e por esse motivo não possuem afinidade pelas moléculas polares da água. Os lipídeos são substâncias insolúveis em água, representados pelas gorduras e óleos. Seus constituintes mais abundantes são os ácidos graxos e eles determinam se aquele lipídeo estará na consistência sólida (gorduras) ou líquida (óleos). Os ácidos graxos são ácidos carboxílicos com cadeias hidrocarbonadas de quatro a 36 carbonos. São classificados de acordo com o número de carbonos que possuem ou de acordo com sua característica química de saturação, ou seja, a presença de duplas ligações entre os seus carbonos. As gorduras são formadas principalmente por ácidos graxos saturados, que não apresentam nenhuma dupla ligação entre carbonos ao longo da cadeira. Tal fato confere a consistência sólida das gorduras em temperatura ambiente. São exemplos de alimentos com maior quantidade de ácidos graxos saturados: manteiga, óleo de coco, óleo de palma, cacau, gordura animal, leite integral. Já nos óleos há predominância de ácidos graxos insaturados, que possuem uma ou mais duplas ligações entre carbonos ao longo das cadeias. É a presença da instauração que confere a consistência líquida aos óleos. São alimentos ricos em ácidos graxos insaturados: óleo de soja, de milho, de girassol, de canola e de oliva. Além disso, os ácidos graxos insaturados são divididos em monoinsaturados (quando possuem apenas uma dupla ligação) ou poli- insaturados (quando possuem duas ou mais duplas ligações). Nosso organismo consegue sintetizar ácidos graxos saturados e monoinsaturados (ômega 9), mas não sintetiza poli-insaturados (ômega 3 e 6), por isso, são considerados ácidos graxos essenciais, devendo ser consumidos através de alimentos como: óleo de soja, óleo de milho, óleo de canola e óleo depeixe. ACIDO-GRAXO SATURADO E INSATURADO INSATURADOS Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim SATURADOS • Gordura de origem animal, manteiga, carnes, queijos, creme de leite, óleo de palma e óleo de coco. MONO INSATURADOS • Oleaginosas, nozes, castanhas, amendoim, azeite de oliva e óleo de canola. POLI INSATURADOS Linoleico (ômega-6) • Óleos vegetais (soja, algodão, girassol, linhaça e milho). Linoleico (ômega-3) • Peixes marinhos de regiões geladas e profundas (bacalhau, salmão e sardinhas). LIPIDEOS SIMPLES: ésteres de ácidos graxos com vários álcoois. Gorduras: ácido graxo + glicerol Ceras: ácido graxo + álcool monohidroxilicos LIPIDEOS COMPLEXOS: são ésteres de ácidos contendo outros grupos, além de um ácido graxo e um álcool. Fosfolipídios: AG + álcool. Resíduo de ácido fosfórico e bases nitrogenadas. Glicolipídios: ácido graxo, esfingosina e carboidrato. QUANTO A COMPOSIÇÃO QUÍMICA Simples ou ternários • C, H e O Complexos • C, H, O e N – contém fósforo e enxofre, FONTE DE OBTENÇÃO CLASSIFICAÇÃO Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim CAROTENOIDES São pigmentos alaranjados presentes nas células de todas as plantas que participam na fotossíntese junto com a clorofila, porém desempenha papel acessório. Um exemplo de fonte de caroteno é a cenoura, que ao ser ingerida, essa substância se torna precursora da vitamina A, fundamental para a boa visão. Os carotenoides também trazem benefícios para o sistema imunológico e atuam como anti-inflamatório. CERAS Estão presentes nas superfícies das folhas de plantas, no corpo de alguns insetos, nas ceras de abelhas e até mesmo aquela que há dentro do ouvido humano. Esse tipo de lipídeo é altamente insolúvel e evita a perda de água por transpiração. São constituídas por uma molécula de álcool (diferente do glicerol) e 1 ou mais ácidos graxos. FOSFOLIPÍDIOS São os principais componentes das membranas das células, é um glicerídeo (um glicerol unido a ácidos graxos) combinado com um fosfato. GLICERÍDEOS Podem ter de 1 a 3 ácidos graxos unidos a uma molécula de glicerol (um álcool, com 3 carbonos unidos a hidroxilas-OH). O exemplo mais conhecido é o triglicerídeo, que é composto por três moléculas de ácidos graxos. ESTEROIDES São compostos por 4 anéis de carbonos interligados, unidos a hidroxilas, oxigênio e cadeias carbônicas. Como exemplos de esteroides, podemos citar os hormônios sexuais masculinos (testosterona), os hormônios sexuais femininos (progesterona e estrogênio), outros hormônios presentes no corpo e o colesterol. As moléculas de colesterol associam-se às proteínas sanguíneas (apoproteínas), formando as lipoproteínas HDL ou LDL, que são responsáveis pelo transporte dos esteroides. As lipoproteínas LDL carregam o colesterol, que se for consumido em excesso se acumula no sangue. Já as lipoproteínas HDL retiram o https://www.todamateria.com.br/acidos-graxos/ https://www.todamateria.com.br/acidos-graxos/ https://www.todamateria.com.br/colesterol/ Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim excesso de colesterol do sangue e levam até o fígado, onde será metabolizado. Por fazer esse papel de "limpeza" as HDL são chamadas de bom colesterol. Os lipídios com ácido graxo em sua composição são saponificáveis, pois reagem com bases formando sabões. Além disso, são as biomoléculas mais energéticas, que fornecem acetil-coA para o ciclo de Krebs. São eles: • Glicerídeos • Ceras • Fosfolipídios • Esfingolipídios • Glicolipídios Os lipídios que não contem ácido graxo em sua composição não são saponificáveis. As vitaminas lipossolúveis e o colesterol são os principais representantes destes lipídios que não são energéticos, porém desempenham funções fundamentais no metabolismo. São eles: • Terpenos • Esteroides • Carotenoides COLESTEROL O colesterol é produzido no fígado e também está presente na alimentação: na carne, produtos lácteos e outros derivados de animais. PARA QUE SERVE? • Estruturação do corpo humano (células) • Crescimento • Reprodução • Produção de vitamina D COM ÁCIDO GRAXO COM ÁCIDO GRAXO Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim Metabolismo é o conjunto de reações químicas que ocorre na célula e que lhe permite manter-se viva, crescer e se dividir. Em resumo, podemos dizer que o metabolismo se refere a todos os processos bioquímicos de construção e quebra de moléculas que ocorrem nos organismos. ETAPAS DO METABOLISMO O metabolismo só ocorre no interior das células e pode ser dividido em duas etapas: o catabolismo e anabolismo. Catabolismo Catabolismo é um conjunto de reações enzimáticas de degradação, em que compostos orgânicos de alto peso molecular são convertidos em moléculas mais simples. Neste processo, ocorre liberação de energia, sendo uma parte conservada em moléculas de alta energia (ATP) e a outra dissipada na forma de calor. Exemplo: Quebra da glicose e de proteínas. Anabolismo Anabolismo é um conjunto de reações enzimáticas de síntese, onde moléculas simples dão origem a compostos orgânicos de peso molecular mais alto. No processo há gasto de energia, que está armazenada na molécula de ATP. Exemplo: Síntese de proteínas a partir dos aminoácidos. METABOLISMO BASAL O metabolismo basal corresponde a quantidade mínima de energia necessária para o organismo em repouso manter suas atividades vitais no período de 24 horas. Cada indivíduo apresenta uma taxa de metabolismo basal, conforme o sexo, idade, peso, altura e atividades exercidas. Existem ainda os termos metabolismo rápido e metabolismo lento relacionados ao fato de emagrecer e engordar. O fato de metabolismo ser mais acelerado ou lento é influenciado por fatores genéticos e hábitos de vida de cada indivíduo. As pessoas com metabolismo acelerado tendem a gastar mais rápido as calorias, dificultando o ganho de peso. Enquanto isso, as pessoas com metabolismo lento tendem acumulam mais calorias, dificultando a perda de peso. FUNÇÕES DO METABOLISMO As principais funções do metabolismo são: • Obter energia química de moléculas combustíveis ou luz solar absorvida; • Converter nutrientes exógenos em blocos construtivos (monômeros Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim primários) ou precursores de componentes macromoleculares das células; • Formar e degradar as biomoléculas requeridas nas funções especializadas das células. PRINCIPAIS VIAS METABÓLICAS DO SER HUMANO O metabolismo energético dos seres humanos ocorre através de uma complexa interação entre vários processos bioquímicos. Os principais são: Glicólise: Oxidação da glicose para obter ATP; Ciclo de Krebs: Oxidação do acetil-CoA para obter energia; Fosforilação oxidativa: Utilização da energia liberada na oxidação da glicose e do acetil- CoA para produzir ATP; Via das pentoses-fosfato: Síntese de pentoses e obtenção de poder redutor para reações anabólicas; Ciclo da uréia: Eliminação de NH4(amônia) sob formas menos tóxicas; Oxidação dos ácidos gordos: Transformação de ácidos gordos em acetil- CoA, para posterior utilização pelo ciclo de Krebs; Gliconeogênese: Síntese de glicose a partir de moléculas menores, para posterior utilização pelo cérebro. https://www.todamateria.com.br/metabolismo-energetico/https://www.todamateria.com.br/glicolise/ https://www.todamateria.com.br/ciclo-de-krebs/ https://www.todamateria.com.br/fosforilacao-oxidativa/ https://www.todamateria.com.br/ciclo-da-ureia/ Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim A glicólise é uma das etapas da respiração celular, na qual ocorre a quebra da glicose em partes menores e consequente liberação de energia. Essa etapa metabólica acontece no citoplasma da célula enquanto as seguintes são dentro da mitocôndria. É um processo bioquímico em que a molécula de glicose (C6H12O6), proveniente da alimentação, é quebrada em duas moléculas menores de ácido pirúvico ou piruvato(C3H4O3), liberando energia. A equação esquematizada abaixo representa um resumo da glicólise, mas é importante saber que o processo é mais complexo e ocorre ao longo de dez reações químicas, das quais participam diversas substâncias e enzimas livres no citoplasma. Dependendo do organismo e do tipo de célula, a respiração celular pode acontecer na presença do oxigênio (aeróbicos) ou completa ausência (anaeróbicos) e assim a glicólise produzirá substâncias diferentes. Na respiração aeróbica é originado o piruvato que entra no ciclo de Krebs, enquanto na respiração anaeróbica, a glicose origina o lactato ou o etanol que participam, respectivamente, da fermentação lática ou alcoólica. COMO FUNCIONA O PROCESSO? A glicose é quebrada ao longo de dez reações químicas que geram duas moléculas de ATP como saldo. Apesar de ser pouca a energia produzida nessa etapa, há substâncias geradas que serão importantes nas etapas seguintes da respiração. Inicialmente a molécula de glicose precisa ser ativada, para isso são gastas duas moléculas de ATP e a glicose recebe fosfatos (provenientes do ATP) formando glicose 6- fosfato. Em seguida esse composto sofre mudanças na sua estrutura, originando frutose 6-fosfato e frutose 1,6 bifosfato. Com essas alterações as substâncias são mais facilmente quebradas em moléculas menores. Depois acontece uma nova fosforilação (entrada de fosfato na molécula) e desidrogenação (hidrogênios são retirados) das substâncias produzidas, com a participação da molécula NAD (nicotinamida adenina). Os hidrogênios doam elétrons para a cadeia respiratória, onde a molécula de NAD (nicotinamida adenina) é a responsável por Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim transportá-los, na forma de NADH, sendo uma aceptora de elétrons. Por fim, um novo rearranjo acontece nas moléculas até a formação de piruvato que seguirá para as etapas seguintes da respiração celular. Quando os níveis desse açúcar se elevam no sangue, a insulina é liberada, para que as células captem esse carboidrato ao acionar os transportadores de glicose (GLUT). GLUT 1: Hemácias, rins e cérebro. GLUT 2: Fígado e pâncreas, não depende de insulina, mas o seu transporte aumenta com a presença desse hormônio. GLUT 3: Neurônios e placenta. GLUT 4: células musculares e adiposas, dependente de insulina. GLUT 5: parede do intestino delgado. O metabolismo da glicose inicia pela captação celular. Neste momento, ela é transformada em glicose-6- fosfato, a qual já participa da glicogênese, da glicólise e na via das pentoses-fosfato. Logo, ela tem como principais destinos: Armazenamento: glicogênio, amido, sacarose. Oxidação através da glicólise: piruvato. Oxidação através da via das pentoses fosfatos. TIPOS DE DEGRADAÇÃO DA GLICOSE. Glicólise anaeróbica: Ocorre na ausência de oxigênio, produzindo dois moles de ATP por molécula de glicose. Glicólise aeróbica: Presença de oxigênio com produção de 2 moles de ATP e 2 de NADH. É a via metabólica, que ocorre no citosol, responsável por quebrar a molécula de glicose nos tecidos é uma série de 10 reações que prepara a glicose para o fornecimento de energia, convertendo-a em piruvato. PRINCIPAIS FONTES DE CARBONO E ENERGIA PARA A GLICÓLISE Carboidratos: • Amido: nutriente derivado dos vegetais (maltose e isomaltose) • Lactose: componente do leite (glicose e galactose) VIA GLICOLÍTICA Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim • Sacarose: presente nas frutas (glicose e frutose) Glicose: produto da digestão do amido, sendo a forma de carboidrato mais abundante nas células do corpo. Glicogênio: forma de armazenamento da glicose nos animais, sendo classificado como um polímero de glicose. A via glicolítica está dividida em duas fases distintas: fase de investimento (a glicose é transformada em gliceraldeído-3-P por meio de uma via em que não há ganho de ATP, mas sim, uso de energia) e fase de ganho de energia (gliceraldeido-3-P é transformado em piruvato, produzindo quatro moléculas de ATP), tendo um rendimento geral de 2 ATP. FASE DE INVESTIMENTO - 2ATP A glicose, para entrar e ser armazenada dentro das células, deve ser fosforizada. Para isso, a enzima glicoquinase (no tecido hepático) ou a hexocinase (nos demais tecidos) retira uma partícula de fósforo de um ATP e o introduz na molécula deste carboidrato, formando a glicose-6-fosfato. Esta constitui um substrato da enzima fosfoglico-isomerase, responsável por convertê-la em frutose-6-fosfato. A fosfofruto- cinase-1 é a enzima responsável pelo uso de mais uma molécula de ATP nesta via de investimento, formando frutose-1,6-bifosfato, uma molécula de 6 carbonos que pode ser degradada em 2 moléculas menores (diidroxiacetonafosfato e gliceraldeído-3- fosfato, cada uma com 3 átomos de carbono) através da ação da aldolase. Destas duas moléculas menores, apenas o gliceraldeído-3- P é capaz de participar da 2ª fase da via glicolítica. FASE DE GANHO ENERGÉTICO: -2ATP + 2ATP + 2ATP = 2ATP + 2 MOLÉCULAS DE NADH + H+ Para cada molécula de glicose, entram na fase de ganho energético da via glicolítica duas moléculas de gliceraldeído-3-fosfato (portanto, todo saldo de ATP a cada reação será multiplicado por 2). Cada molécula de gliceraldeído-3-fosfato ganha um átomo de FASES DA GLICÓLISE Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim fósforo inorgânico (Pi) na reação catalisada pela enzima gliceraldeído-3-fosfato- desidrogenase. Nesta reação, ocorre a formação de 2 moléculas de NAD+H+ (cada uma destas moléculas será convertida em 3 moléculas de ATP na última etapa do metabolismo energético aeróbio do corpo: a cadeia respiratória; portanto, estas moléculas de ATP não entram na contagem do saldo da via glicolítica). Esta reação forma, então, duas moléculas de 1,3-bifosfoglicerato, convertidas pela fosfogliceratocinase em duas moléculas de 3- fosfoglicerato, reação que rende as 2 primeiras moléculas de ATP da via glicolítica. As moléculas de 3-fosfoglicerato são convertidas em duas moléculas de 2- fosfoglicerato pela enzima fosfoglicerato- mutase, a qual não produz ATP, mas apenas muda a localização do fosfato na cadeia de carbono. A conversão das moléculas de 2- fosfoglicerato em fosfoenolpiruvato ocorre graças a ação da enzima enolase, a qual promove uma reação de desidratação. As duas moléculas de fosfoenolpiruvato são então convertidas em piruvato, através da reação catalisada pela piruvato-cinase, formando mais 2 moléculas de ATP. Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim Após uma refeição rica em carboidratos, os níveis de glicose se elevam. Nesse momento, a insulina é liberada facilitando a captação de glicose pelas células, sendo fosforizada para seguir três caminhos. Um desses caminhos é o armazenamento em forma de glicogênio, que durante os intervalos das refeições, será degradado para fornecimento de energia com o auxílioda liberação de glucagon. Porém, esse glicogênio se esgota em um prazo de 18 a 24 horas. Em um jejum prolongado, o organismo lança mão de outro meio para buscar energia, como a gliconeogênese ou a lipólise (β-oxidação). A gliconeogênese é a formação de glicose a partir de substâncias que não são carboidratos: piruvato, lactato, alanina e glicerol. É uma via universal encontrada em todos os animais, vegetais, fungos e micro- organismos. A alanina utilizada na gliconeogênese é garantida pela dieta (resultado da degradação proteica), pois o organismo dificilmente utiliza proteínas armazenadas no corpo (massa magra), uma vez que elas são essenciais para inúmeras outras funções. A gliconeogênese, assim como na glicólise, ocorre por meio de 10 reações (que resultam em piruvato). A diferença, é que a primeira se dá no percurso inverso da segunda, em que teremos piruvato dando origem a glicose. Sete, das 10 enzimas da glicólise, são as mesmas. Mudam apenas as enzimas das reações irreversíveis (hexocinase – 1ª; frutocinase-1 – 3ª; e piruvato quinase-10ª). O lactato é formado a partir de piruvato quando a via glicolítica segue na ausência de oxigênio, como em um músculo em atividade intensa. Vale lembrar também que, nessa condição anaeróbica, até o NAD é reoxidado. Na presença de O2, o piruvato segue o ciclo de Krebs, resultando em CO2 e H2O. O glicogênio é quebrado pela via glicolítica até formar piruvato (muscular), que será transformado em lactato pela enzima lactato desidrogenase. Este cairá na corrente sanguínea para ser novamente transformado em piruvato no fígado pela mesma enzima (reação reversível), para seguir a via da gliconeogênese, transformando-se em glicose-6-fosfato para ser disponibilizada para os diversos tecidos para obtenção de energia. Ao chegar aos hepatócitos, o piruvato entra nas mitocôndrias, pois só essa organela possui enzimas capazes de transformar o piruvato em uma substância gliconeogênica. A gliconeogênese ocorre no citoplasma, apenas essa pequena parte das reações (ao lado) ocorre nas mitocôndrias para que o lactato seja convertido em uma substância gliconeogênica (oxalacetato). Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim Ciclo de Krebs, também conhecido como Ciclo dos Ácidos Tricarboxílicos e Ciclo do Ácido Cítrico, refere-se a uma série de reações anfibólica, ou seja, anabólica e catabólica, com objetivo de produzir energia para as células. Essa é uma das três etapas do processo de respiração celular. Nas eucariontes, o Ciclo de Krebs ocorre em grande parte na matriz da mitocôndria, já nos organismos procariontes esse etapa acontece no citoplasma. Essas reações são parte do metabolismo dos organismos aeróbicos - que utilizam oxigênio na respiração celular. Na perspectiva da bioquímica, a respiração celular é momento em que acontecem reações de quebra das ligações entre as moléculas gerando energia, a qual é aproveitada pelas células para realização de atividades vitais ao organismo. Na respiração aeróbica, utilizada pela maioria dos seres vivos, é realizada a quebra da glicose, gerada na fotossíntese pelos organismos produtores e adquirida por meio da alimentação pelos consumidores. Esse processo pode ser resumido na equação abaixo: C6H12O6 + 6 O2 → 6 CO2 + 6 H2O + Energia Mas não se engane com essa pequena equação. O processo de respiração celular é bastante complexo e há participação de várias enzimas e coenzimas, que realizam sucessivas oxidações da glicose. Tudo isso é realizado em três etapas: a Glicólise, o Ciclo de Krebs e a Fosforilação Oxidativa ou Cadeia Respiratória, que levam à produção de gás carbônico, água e moléculas de adenosina trifosfato (ATP). FASES DO CICLO DE KREBS O ciclo de Krebs é um circuito fechado, isto é, a molécula formada na última fase será utilizada na primeira. Primeira etapa: o acetilcoenzima A (acetil CoA), gerado na glicólise, se liga a uma molécula com quatro carbonos denominada de oxalacetato, liberando o grupo CoA e gerando uma molécula com seis carbonos chamada de citrato. Segunda etapa: o citrato é convertido no isômero isocitrato. Na verdade, essa fase ainda se subdivide em duas: a remoção (2a) e a adição (2b) de uma molécula de água. Por isso é comum um Ciclo de Krebs com nove fases. Terceira etapa: o isocitrato que foi gerado passa por oxidação e gera uma molécula de dióxido de carbono, restando então uma molécula com cinco carbonos chamada de RESPIRAÇÃO CELULAR https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/respiracao-celular https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/mitocondrias https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/citoplasma https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/quimica/oxigenio https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/bioquimica https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/seres-vivos https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/glicose https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/biologia/fotossintese https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/geografia/agua Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim alfacetoglutarato. Nessa etapa, a nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD+) é reduzida e gera a NADH. Quarta etapa: essa etapa é semelhante a anterior, porém o alfacetoglutarato sofre oxidação e o NAD+ é reduzido à NADH, fornecendo uma molécula de dióxido de carbono. A molécula que sobrou com quatro carbonos se liga à Coenzima A, gerando a succinol CoA. Quinta etapa: o CoA do succinil CoA é substituído por um grupo de fosfato, que logo após é movido para o difosfato de adenosina (ADP) para formar o trifosfato de adenosina (ATP). Algumas células utilizam a guanosina difosfato (GDP) no lugar da AD, formando como produto a guanosina trifosfato (GTP). A molécula de quatro carbonos formada nessa etapa é chamada de succinato. Sexta etapa: consequentemente, o succinato gera mais uma molécula de quatro carbonos chamada de fumarato. Nessa reação, dois átomos de hidrogênio são transportados para FAD, gerando FADH2. O FADH2 pode transferir seus elétrons imediatamente para a cadeia transportadora, pois a enzima que atua nessa etapa está localizada na membrana interna da mitocôndria. Sétima etapa: nessa etapa, água é adicionada à molécula de fumarato que, consequentemente, é transformada em outra molécula de quatro carbonos denominada de malato. Oitava etapa: dando fim ao ciclo de Krebs, o oxalacetato, o composto de quatro carbonos inicial, é regenerado através da oxidação do malato. Além disso, uma nova molécula de NAD+ é reduzida para NADH. Um novo ciclo recomeça. Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim Figura 1 - Ciclo de Krebs Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim GERAÇÃO DE ATP POR MEIO DO NADH Como o lado de fora da membrana está carregado positivamente e o lado interno está carregado negativamente, as cargas negativas tendem a puxar de volta um h+. Quando ele volta para o espaço mitocondrial, acaba trazendo consigo um fosfato inorgânico, ou seja, sozinho. Além disso, outros 3H+ irão retornar para o espaço mitocondrial, dessa vez passando por dentro da ATP sintase. Com isso, a ATP sintase irá girar e ao girar ela une o ADP + o fosfato inorgânico, formando o ATP. ATP → Adenosina trifosfato Quando o corpo recebe o alimento, ele retira elétrons do alimento que são ricos em energia. Com isso, a mitocôndria irá utilizar a energia desses alimentos para criar o acumulo de H+. Com o retorno dessesH+, o ATP é produzido. QUANTIDADE DE ATP PRODUZIDA POR MEIO DO NADH Para a produção de uma molécula de ATP são necessários 4H+. 1H+ volta trazendo o fosfato inorgânico. 3H+ retornam passando por dentro da ATP sintase a fazendo girar e, consequentemente, produzindo uma molécula de ATP. NADH – PAR DE ELÉTRONS H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ H+ Cada NADH irá bombear 10 H+ para o lado de fora. Se para cada molécula de ATP são necessários 4H+, com 10 H+ serão produzidos 2,5 ATPs. GERAÇÃO DE ATP POR MEIO DO FADH2 A função do FADH2 é a mesma do NADH, levar elétrons ricos em energia para a cadeia respiratória. Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim Inicialmente, o FADH2 entrega o seu par de elétrons para o complexo II e volta a ser FAD. É importante saber que o par de elétrons do FADH2 tem menos energia que o par do NADH, por isso ele não passa pelo complexo I. Complexo II → O2 (O oxigênio está atraindo o par de elétrons). Como o par de elétrons é atraído pelo O2, ele segue em frente, indo para o complexo III. O complexo III usará a energia do par de elétrons para bombear 4H+. O par de elétrons continuará seguindo em direção ao oxigênio. Ao chegar no complexo IV, haverá energia para bombear somente 2H+. Nesse ponto, o par de elétrons finalmente se encontra com o oxigênio, formando o H2O. A partir disso, o transporte de elétrons para fora da membrana se encerra e elétrons começam a retornar para o espaço mitocondrial. Um H+ retorna trazendo consigo um fosfato inorgânico. ADP + Pi → ATP Logo após, 3H+ também retornam passando pela ATP sintase, fazendo ela girar e produzindo ATP. QUANTIDADE DE ATP PRODUZIDA POR MEIO DO FADH2 H+ H+ H+ H+ H+ H+ Cada FADH2 irá bombear 6 H+ para o lado de fora. Se para cada molécula de ATP são necessários 4H+, com 6 H+ serão produzidos 1,5 ATPs. SALDO ENERGÉTICO FINAL Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim Os carboidratos são compostos orgânicos que contêm C, H e O em várias combinações unidos por ligações hemiacetalicas. A principal molécula de carboidrato é a glicose. PRINCIPAIS FUNÇÕES DOS CARBOIDRATOS: • Fornecimento de energia 1g = 4 Kcal • Reserva energética • Estrutural O carboidrato é a única fonte de energia aceita pelo cérebro, importante para o bom funcionamento do sistema nervoso. A hidrólise corresponde a um processo químico que envolve a quebra de uma molécula em presença de água. O termo “hidro” significa água e “lise” é relativo à quebra, ou seja, o processo de “quebra” da molécula de CHO para produção de energia ou para a produção de moléculas menores de CHO é denominado hidrólise. Após a absorção, os carboidratos são quebrados em moléculas de glicose, que podem vir a se tornar glicogênio ou, se em excesso no corpo, pode se tornar gordura. Atua como reservatório de glicose para a corrente sanguínea com a distribuição para outros tecidos. Acumula após as refeições e, quando necessário, é degradado lentamente para manter a concentração de glicose no sangue mais ou menos constante. As reservas de glicogênio hepático no homem apresentam importante papel como fonte de glicose no HIDRÓLISE GLICOGÊNIO HEPÁTICO Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim período entre as refeições e, em maior extensão, durante o jejum noturno. Serve como combustível para gerar ATP durante a atividade muscular aumentada. É formado durante o repouso após as refeições. Os níveis de glicogênio muscular apresentam menor variabilidade do que os teores hepáticos em resposta a ingestão de carboidratos. PRINCIPAIS DESTINOS DA GLICOSE: Principais processos que envolvem a glicose GLICOGÊNESE: Síntese de glicose em glicogênio. GLICOGENÓLISE: Processo que converte o glicogênio em glicose. GLICONEOGÊNESE: formação de glicose a partir de outras substâncias (aminoácidos, glicerol, piruvato, lactato). PAPEL DOS HORMÔNIOS NO CONTROLE DA GLICEMIA HORMÔNIO EFEITO INSULINA Com o aumento da glicose sanguínea, ajuda a transportar para a célula GLUCAGON Estimula a glicogenólise e gliconeogênese no fígado ADRENALINA Quebra do glicogênio (glicogenólise) e liberação da glicose pelo fígado CORTISOL Estímulo para gliconeogênese a partir das proteínas Os níveis de insulina e glucagon são inversamente proporcionais, ou seja, se um está alto o outro estará baixo. GLICOGÊNIO MUSCULAR Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim O ciclo das pentoses fosfato é uma rota alternativa para a oxidação da glicose-6P, no citosol, sem gerar ATP. Esta rota corresponde a um processo multicíclico onde: • 6 moléculas de glicose-6P entram no ciclo; • 6 moléculas de CO2 são liberadas; • 6 moléculas de pentose-5P são formadas; Essas pentoses-5P se reorganizam, regenerando 5 moléculas de glicose-6P. FUNÇÃO: Produção de NADPH, que pode ser utilizado como fonte de poder redutor nas reações biossintéticas (ácidos graxos) e na proteção contra derivados de oxigênio reativos. Produção da ribose-5-fosfato, precursor da ribose e da desoxirribose (síntese de ácidos nucleicos) Produção de eritrose-4-fosfato, que participa, juntamente com o fosfoenolpiruvato (PEP), da síntese de aminoácidos aromáticos (fenilalanina, triptofano e tirosina) e dos precursores da lignina, flavonóides e fitoalexinas. O NADPH é usado em diferentes biossínteses redutoras como a dos ácidos graxos, compostos esteroides e no combate a efeitos prejudiciais das espécies reativas de oxigênio. O outro produto essencial gerado na via das pentoses fosfato é a ribose 5-fosfato, que faz parte das estruturas químicas dos nucleotídeos (RNA, DNA, ATP) e coenzimas como NAD+ /NADH, NADP+ /NADPH, FAD/FADH2 e coenzima Q. IMPORTÂNCIA: Nos eritrócitos, o NADPH produzido pela via das pentoses-fosfato é tão importante em impedir o dano oxidativo que um defeito genético na glicose6-fosfato-desidrogenase, a primeira enzima da via, pode causar sérias consequências médicas. A anemia hemolítica autoimune, também conhecida pela sigla AHAI, é uma doença caracterizada pela produção de anticorpos que reagem contra as hemácias, que são os glóbulos vermelhos do sangue, destruindo-as e produzindo a anemia. ANEMIA HEMOLÍTICA Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim SINTOMAS • Fadiga • Cor pálida • Falta de ar • FC acelerada • Icterícia • Urina escura • Baço aumentado Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim Os lipídios são compostos que não se misturam com a água, logo, eles precisam ser carreados pelo organismo. Ácidos graxos livres e monoglicerídeos produzidos pela digestão formam complexos chamados micelas, que facilitam a passagem dos lipídeos através do ambiente aquoso do lúmen intestinal para borda em escova. Os sais biliares são então liberados de seus componentes lipídicos e devolvidos ao lúmen do intestino. O transporte dos lipídeos no organismo se dá por meio de lipoproteínas, estas englobam dentro de si triglicerídeos, colesterol, ésteres de colesterol, uma vez que são insolúveis em água. As apolipoproteínas auxiliam na solubilização dos lipídeos no plasma e atuam como sítios de reconhecimento, são receptores de superfície celular. As lipoproteínas são classificadas de acordo com sua densidade. O HDL conhecido como "bom colesterol" é aqueleque retira o LDL "colesterol ruim" da corrente sanguínea a fim de ser excretado do organismo, protegendo-o. O desequilíbrio na quantidade de lipoproteínas pode gerar um quadro de dislipidemia, que é a elevação da taxa de gorduras na corrente sanguínea. BETA OXIDAÇÃO DOS ÁCIDOS GRAXOS A β-oxidação é um processo catabólico de ácidos graxos que consiste na sua oxidação mitocondrial. Eles sofrem remoção, por oxidação, de sucessivas unidades de dois átomos de carbono na forma de acetil-CoA. Como exemplo pode ser citado o ácido palmítico, um ácido graxos de 16 carbonos, que vai sofrer sete reações oxidativas, perdendo em cada uma delas dois átomos de carbono na forma de acetil-CoA. Ao final desse processo os dois carbonos restantes estarão na forma de acetil-CoA. A β-oxidação é dividida em quatro reações sequenciais: Oxidação: na qual o acil-CoA é oxidado a enoil-CoA, com redução de FAD a FADH2 Hidratação: na qual uma dupla ligação é hidratada e ocorre a formação de 3-hidroxiacil- CoA Oxidação: de um grupo hidroxila a carbonila, tendo como resultado uma beta-cetoacil- CoA e NADH https://pt.wikipedia.org/wiki/Catabolismo https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cidos_gordos https://pt.wikipedia.org/wiki/Oxida%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Mitoc%C3%B4ndria https://pt.wikipedia.org/wiki/Carbono https://pt.wikipedia.org/wiki/Acetil-CoA https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_palm%C3%ADtico https://pt.wikipedia.org/wiki/Oxida%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Acil-CoA:colesterol_aciltransferase https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Enoil-CoA&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/FAD https://pt.wikipedia.org/wiki/FADH2 https://pt.wikipedia.org/wiki/Hidrata%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Hidroxila https://pt.wikipedia.org/wiki/Carbonila https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Beta-cetoacil-CoA&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Beta-cetoacil-CoA&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/NADH Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim Cisão: em que o β-cetoacil-CoA reage com uma molécula de CoA formando um acetil- CoA e um acil-CoA que continua no ciclo até ser convertido a acetil-CoA SALDO ENERGÉTICO A oxidação de ácidos graxos produz muito mais energia que a oxidação de carboidratos. Uma molécula de palmitato, por exemplo, produz um saldo líquido de 108 ATPs, enquanto uma molécula de glicose produz apenas 32. A acetil-coA formada no fígado durante a β- oxidação de ácidos graxos pode ser exportada para outros tecidos na forma de corpos cetônicos. são produtos da transformação de lipídios em glicose, apresentam grupo funcional cetona e são sintetizados na matriz mitocondrial dos hepatócitos (fígado). CETOSE Aumento da concentração de corpos cetônicos nos tecidos líquidos e corporais. A velocidade de formação de corpos cetônicos é maior que sua utilização. Cetonemia: (aumento de níveis no sangue). Cetonúria: (aumento de níveis na urina). CORPOS CETÔNICOS https://pt.wikipedia.org/wiki/Cis%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Carboidratos https://pt.wikipedia.org/wiki/ATP Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim O ciclo da ureia consiste em uma série de reações enzimáticas que convertem a amônia, liberada durante o catabolismo das proteínas, em ureia. A ureia é o principal “dejeto” nitrogenado, que é excretada na urina. A amônia é uma substância tóxica, do metabolismo do nitrogênio, que deve ser eliminada rapidamente do organismo. A eliminação pode ser por excreção direta ou por excreção após a conversão em compostos menos tóxicos. Os peixes excretam a amônia diretamente, já que é solúvel em água e se dissolve rapidamente. As aves e animais terrestres excretam o nitrogênio sob a forma de ácido úrico. Os animais terrestres excretam o nitrogênio sob a forma de ureia, composto muito solúvel em água e não tóxica para as células. Em seres humanos e mamíferos, quase 80% do nitrogênio excretado é sob a forma da ureia. ONDE OCORRE O CICLO DA UREIA? O ciclo da ureia ocorre nas células do fígado e em menor parte, nos rins. Inicia-se na mitocôndria e segue para o citosol da célula, onde se dá a maior parte do ciclo. O ciclo da ureia é ligado ao ciclo de Krebs. As reações dos dois ciclos são relacionadas e alguns produtos intermediários formados no ciclo de Krebs são precursores de reações para o ciclo da ureia. ETAPAS DO CICLO DA UREIA Consiste em cinco reações, duas no interior da mitocôndria e três no citosol. Cada etapa é catalisada por uma enzima. Assim, há cinco enzimas envolvidas no ciclo da ureia: carbamil-fosfato sintetase, ornitina- transcarbamilase, arginino-succinato sintetase, arginino-succinato liase e arginase. De modo resumido, o ciclo ocorre da seguinte forma: 1. A enzima carbamil-fosfato sintetase, presente na mitocôndria, catalisa a condensação da amônia com bicarbonato e forma carbamoilfosfato. Para essa reação há o consumo de duas moléculas de ATP. 2. A condensação da ornitina, presente na mitocôndria, e do carbamoilfosfato gera citrulina, sob ação da enzima ornitina- transcarbamilase. A citrulina é transportada para o citosol e reage com aspartato gerando argininosuccinato e fumarato. 3. A enzima arginino-succinato sintetase, presente no citosol, catalisa a condensação da citrulina e do aspartato, com consumo de ATP, e forma argininossuccinato. https://www.todamateria.com.br/figado/ https://www.todamateria.com.br/rins/ Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim 4. A enzima arginino-succinato liase catalisa a transformação do argininossuccinato em arginina e fumarato. 5. Por fim, a enzima arginase catalisa a quebra da arginina, originando ureia e ornitina. A ornitina volta para a mitocôndria e reinicia o ciclo. FUNÇÕES DO CICLO DA UREIA A principal função do ciclo da ureia é eliminar a amônia tóxica do corpo. Ou seja, tem a função de eliminar o nitrogênio indesejado do organismo. A ureia é eliminada do organismo de animais superiores, através da urina. Aproximadamente 10 a 20 g da amônia são removidos do corpo de um adulto saudável cada dia. Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim Diabetes Mellitus é uma doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue (hiperglicemia). Pode ocorrer devido a defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas, pelas chamadas células beta. A função principal da insulina é promover a entrada de glicose para as células do organismo de forma que ela possa ser aproveitada para as diversas atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação resulta, portanto, em acúmulo de glicose no sangue, o que chamamos de hiperglicemia. CLASSIFICAÇÃO DO DIABETES Sabemos hoje que diversas condições que podem levar ao diabetes, porém a grande maioria dos casos está dividida em dois grupos: Diabetes Tipo 1 e Diabetes Tipo 2. Essa forma de diabetes é resultado da destruição das células beta pancreáticas por um processo imunológico, ou seja, pela formação de anticorpos pelo próprio organismo contra as células, beta levando a deficiência de insulina. Nesse caso podemos detectar em exames de sangue a presença desses anticorpos que são: ICA, IAAs, GAD e IA-2. Eles estão presentes em cerca de 85 a 90% dos casos de DM 1 no momento do diagnóstico. Em geral costuma acometer crianças e adultos jovens, mas pode ser desencadeado em qualquer faixa etária. O quadro clínico mais característico é de um início relativamenterápido (alguns dias até poucos meses) de sintomas como: sede, diurese e fome excessivas, emagrecimento importante, cansaço e fraqueza. Se o tratamento não for realizado rapidamente, os sintomas podem evoluir para desidratação severa, sonolência, vômitos, dificuldades respiratórias e coma. Esse quadro mais grave é conhecido como Cetoacidose Diabética e necessita de internação para tratamento. Nesta forma de diabetes está incluída a grande maioria dos casos (cerca de 90% dos pacientes diabéticos). Nesses pacientes, a insulina é produzida pelas células beta pancreáticas, porém, sua ação está dificultada, caracterizando um quadro de resistência insulínica. Isso vai levar a um aumento da produção de insulina para tentar manter a glicose em níveis normais. Quando isso não é mais possível, surge o diabetes. A DIABETES TIPO 1 – (DM 1) DIABETES TIPO 2 – (DM 2) Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim instalação do quadro é mais lenta e os sintomas – sede, aumento da diurese, dores nas pernas, alterações visuais e outros – podem demorar vários anos até se apresentarem. Se não reconhecido e tratado a tempo, também pode evoluir para um quadro grave de desidratação e coma. Ao contrário do Diabetes Tipo 1, há geralmente associação com aumento de peso e obesidade, acometendo principalmente adultos a partir dos 50 anos. Contudo, observa-se, cada vez mais, o desenvolvimento do quadro em adultos jovens e até crianças. Isso se deve, principalmente, pelo aumento do consumo de gorduras e carboidratos aliados à falta de atividade física. Assim, o endocrinologista tem, mais do que qualquer outro especialista, a chance de diagnosticar o diabetes em sua fase inicial, haja visto a grande quantidade de pacientes que procuram este profissional por problemas de obesidade. Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim PIRUVATO: O ácido pirúvico é o composto de menor energia que pode ser obtido da glicose sem a utilização de oxigênio. O ácido pirúvico ou piruvato é um composto orgânico contendo três átomos de carbono (C3H4O3), originado ao fim da glicólise. ACETIL-COA: A acetilcoenzima A é um composto intermediário chave no metabolismo celular, constituído de um grupo acetila, de dois carbonos, unidos de maneira covalente a coenzima A. A Acetil-CoA é resultado da oxidação total de moléculas orgânicas como o piruvato, ácidos graxos e aminoácidos ISOMERIA: É um fenômeno no qual dois ou mais compostos químicos diferentes denominados isômeros apresentam a mesma fórmula molecular e diferentes fórmulas estruturais. GLICOSE: É um monossacarídeo e é um dos carboidratos mais importantes na biologia. As células a usam como fonte de energia e intermediário metabólico. A glicose é um dos principais produtos da fotossíntese e inicia a respiração celular em seres procariontes e eucariontes. GLICOGÊNESE: Corresponde ao processo de síntese de glicogênio no fígado e músculos, no qual moléculas de glicose são adicionadas à cadeia do glicogênio. Este processo é ativado pela insulina em resposta aos altos níveis de glicose sanguínea. GLICONEOGÊNESE: É a rota pela qual é produzida glicose a partir de compostos aglicanos, sendo a maior parte deste processo realizado no fígado e uma menor parte no córtex dos rins. ATP: Conhecida como Adenosina trifosfato, é um nucleotídeo responsável pelo armazenamento de energia em suas ligações químicas. É constituída por adenosina, um nucleosídeo, associado a três radicais fosfato conectados em cadeia. A energia é armazenada nas ligações entre os fosfatos. GLICÓLISE: Glicólise é uma sequência metabólica composta por um conjunto de dez reações catalisadas por enzimas livres no citosol, na qual a glicose é oxidada produzindo duas moléculas de piruvato, quatro moléculas de ATP e dois equivalentes reduzidos de NADH⁺, que serão introduzidos na cadeia respiratória ou na fermentação. NADH: Dinucleótido de nicotinamida e adenina, é uma coenzima que apresenta dois estados de oxidação: NAD⁺ e NADH. A forma NADHS é obtida pela redução do NAD⁺ com dois elétrons e aceitação de um próton. É uma fórmula exclusiva que ajuda a aumentar a energia em nível celular. Uma molécula Bioquímica – Módulo IV – Fisioterapia – 1° Período By Rita Jardim de NADH cria 3 moléculas de ATP, capaz de gerar a energia que as células precisam. FADH2: O dinucleótido de flavina e adenina, também conhecido como flavina-adenina dinucleótido e dinucleótido de flavina-adenina, é um cofator capaz de sofrer ação redox, presente em diversas reações importantes no metabolismo. O FADH2 é uma molécula transportadora de energia metabólica, sendo utilizada como substrato na fosforilação oxidativa mitocondrial. FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA: É um processo em que a energia obtida por meio da degradação das moléculas provenientes dos alimentos, como a glicose, é convertida em ligações nas moléculas de adenosina trifosfato (ATP). Trata-se da etapa final da respiração celular – um processo de obtenção de energia realizado por alguns organismos na presença de oxigênio (processo aeróbio) – e onde ocorre a maior produção de ATP na maioria das células. https://www.biologianet.com/biologia-celular/glicose.htm https://www.biologianet.com/biologia-celular/atp-adenosina-trifosfato.htm https://www.biologianet.com/biologia-celular/o-que-celula.htm
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