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7 - lesões vesiculobolhosas

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Aurora Leoncio – Odonto Ufal 
 ESTOMATOLOGIA 
 
LESÕES VESICULOBOLHOSAS 
 são lesões de crescimento superficial, contendo líquido 
no seu interior 
 VESÍCULA: até 3mm 
BOLHA: maiores de 3mm 
 algumas lesões podem iniciar como vesículas (herpes) ou 
bolhas (pênfigo ou penfigóide) e depois se romper 
deixando a superfície erosiva ou ulcerada; outras 
regridem espontaneamente (mucocele) 
 informações importantes para o diagnóstico: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MUCOCELE 
 rompimento no ducto das glândulas salivares menores 
 pode ter aparência azulada (mais superficial) ou mais 
“normal” (prufunda) 
 mais comum em mulheres e crianças de 8-14 anos 
 pode ser causado por traumas 
 histórico recorrente e exame histopatológico para 
diagnostico 
 biópsia excisional 
 
RÂNULA 
 Lesão no ducto da glândula submandibular 
 mesma coisa da mucocele, porém localiza-se em soalho 
bucal 
 diagnóstico baseado no aspecto clínico 
 tratamento: 
- remoção da lesão com a glândula 
- massupialização: se remove uma parte da lesão comunicando o 
meio interno e externo e facilitando a drenagem. 
- micromarsupialização: passa um fio de sutura através da lesão 
para drenar e induzir a formação de um novo tubo em torno do fia 
(cm ducto excretor) 
 
HERPES RECORRENTE LABIAL 
 doença infecciosa causada pelo vírus do herpes simples 
tipo I (HSV-1) 
 afetam a região de transição entre pele/vermelhão de 
lábio. 
 podem apresentar sintomas prodrômicos, que 
precedem a manifestação clínica em 4 a 6 horas, como: 
prurido, ardência, dor e eritema na região 
 vesículas, que se rompem no intervalo de 24 a 48 horas, 
formando úlceras, que ressecam e tornam-se crostas 
que, em um período de 7 a 10 dias, involuem sem deixar 
nenhuma cicatriz 
 Aurora Leoncio – Odonto Ufal 
 ESTOMATOLOGIA 
 
 tratamento envolve o uso de antivirais tópicos ou 
sistêmicos 
 1° - infecção 
2° - vírus latente (escondido no nervo) 
3° - reativação na região labial 
 
 
PENFIGO VULGAR 
 Doença auto-imune mucocutanea crônica 
 etiologia desconhecida e produção de anti-anticorpos 
reativos contra proteínas dos desmossomos 
- impedem a adesão entre as células epiteliais gerando a bolha intra-epitelial 
e levando o destacamento do epitélio de superfície. 
 sinal de Nikolsky: tração da pele para ver se cria bolhar, 
ser o sinal é positivo (apenas indica que é uma doença 
que afeta o epitélio e não especificamente pênfigo) 
 diagnostico clinico e histopatologico através de biopsia 
incisional 
 tratamento: administração de corticóides tópicos/ 
sistêmicos, podendo ser associados a 
imunomoduladores 
 
PENFIGÓIDE BENIGNO DE MEMBRANA DE MUCOSA 
 doença auto-umune mucocutanea 
 causa desconhecida, mas a doença ocorre devido ao 
acúmulo de auto-anticorpos (ig) ou componentes do 
complemento ao longo da membrana basal do epitélio 
 as lesões são crônicas e persistentes, e se apresentam 
como úlceras superficiais precedidas por bolhas 
 lesões frágeis, sinal de nikolsky positivo, podem deixar 
cicatrizes; lesões oculares 
 tratamento: imunossupressores e imunomoduladores 
tópicos e sistêmicos. 
 
 
ANGINA BOLHOSA HEMORRÁGICA 
 bolhas e/ ou vesículas contendo sangue (com ou sem 
dor) 
 causas: microtraumatismos, suscetibilidade individual, 
uso crônico de corticóides inalatórios, hipertensão e 
diabetes 
 principalmente em palato e mucosa jugal 
 diagnóstico clinico ou em casos de recorrência e atípicos 
– histopatológico 
 tratamentos variados

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