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Helmintologia filo Nematoda pt2

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Filo Nematoda
Ordem Strongylida 
Familia Trichostrongylidae
Morfologia
· nematódeos delgados, cavidade bucal reduzida ou ausente 
· abertura bucal pequena, sem coroa radiada 3-6 lábios 
· bolsa copulatória desenvolvida, alguns com glubernáculo 
obs: diferenciação dos gêneros por analise da lavra L3
ciclo de vida
ovo>L1>L2>L3>L4>jovem>adulto
· direto 
· habitat varia com gênero 
descrição do ciclo
 Há eliminação dos ovos pelas fezes do animal infectado. O desenvolvimento da larva pode ocorrer em ate 24h. A larva L3 infectante mantem a cutícula de L2 (bainha), ajudando na proteção desta no ambiente do sol/calor, esta não se alimenta no ambiente, apenas espera ser ingerida para dar progresso ao desenvolvimento.
obs: tipos de deslocamento da L3
· horizontal da larva, geralmente por umidade/chuva 
· vertical que penetram no solo (pasto baixo)
 Após ingestão da L3 pelo hospedeiro, perde a bainha, alguns gêneros penetram na mucosa de seu habitat, onde sofreram muda para L4. A L4 vai para luz do habitat, onde termina seu desenvolvimento.
PPP: 17-35 dias
obs: exceção gêneros Cooperia e Nematodurus L3 não possui uma boa penetração da mucosa
Gênero Trichostrongylus
morfologia
· são hematófagos
· pequenos e delgados, castanho-avermelhados 
· extremidade anterior sem dilatação anterior 
· poro excretor situado na fenda extremidade anterior 
· esôfago longo
espécie Trichostrongylus axei
	hospedeiro
	equídeos, suínos, ruminantes
	habitat
	estomago e abomaso 
morfologia
· espícilos diferentes e de comprimento desigual 
· espículo direito mais curto 
· presença de glubernáculo
espécie T. colubriformis
	hospedeiro
	suínos, ruminantes, homem
	habitat
	intestino delgado
Morfologia 
· espiculos iguais, com glubernáculo 
· extremidade distal formato de anzol/ arpão 
Gênero Cooperia
Morfologia 
· são quimívora (alimentos/nutrientes pré digeridos)
· cutícula com extremidade anterior com dilatação e estrias transversais
· não possuem gubernáculo
espécie Cooperia punctata
	hospedeiro
	ruminantes +bovinos
	habitat
	intestino delgado
Gênero Ostertagia
Morfologia 
· são hematófagos 
· espículos bi/trifurcados
· possuem gubernáculo
· habitat abomaso
· hospedeiro ruminantes 
	espécies
	hosp. definitivo
	habitat
	O. ostertagi
	bovino
	abomaso
	O. trifurcata
	bovino, capr, ovin
	abomaso
	O. lyrata
	ovino
	abomaso
Gênero Haemonchus
Morfologia 
· são hematófagos
· femeas com aspecto espiral, presença de “flap” (apêndice vulvar)
· presença de gubernáculo
· habitat abomaso
· hospedeiro ruminantes
	espécies
	hosp. definitivo
	habitat
	H. contortus
	ovinos
	abomaso
	H. placei
	bovinos
	abomaso
	H. similis
	bovinos
	abomaso
obs: raio dorsal em forma de Y
· H. contortus e H. placei forma Y fechado 
· H. similis forma Y aberto 
Gênero Nematodurus 
Morfologia
· são quimívoro
· macho com espículos mais longos (ultrapassam final da cauda)
· femea com cauda curta e truncada
· extremidade anterior dilatada
· ovos grandes e ovais 
· habitat intestino delgado 
· hospedeiro ruminantes 
Gênero Hyostrongylus 
morfologia
· são hematófagos
· vermes pequenos e delgados; 5-8mm
· são avermelhados 
· machos com espiculo bipartido 
· há o gubernáculo 
· habitat: estomago 
· hospedeiro: suínos
espécie Hyostrongylus rubidus
	hospedeiro
	suíno
	habitat
	estomago 
Ordem Strongylida
Familia Syngamidae
Gênero Syngamus 
espécie Syngamus thachea
	hospedeiro
	aves
	hosp. paratenico
	michoca
	habitat
	traqueia
	habitat larval
	alvéolo pulmonar
morfologia 
· a femea 4x maior que macho 
· macho encontra-se aderido a femea na copula 
· capsula bucal bem desenvolvida em forma de capsula 
descrição do ciclo
 Os ovos liberados ao ambiente externo pelas fezes ou espeitorados. No ambiente externo, 1-2 semanas, larva L3 se desenvolve dentro do ovo, eclodindo ou não. Hospedeiros se infectam pela ingestão das larvas ou dos ovos contendo as larvas infectantes, ou ainda ingerindo hosp. paratenico contaminado. Ao chegar ao trato digestivo, L3 migra para os alvéolos pulmonares pela circulação e 3 dias pós infecção há evolução para L4, logo depois os adultos jovens. Nos brônquios atingem a maturidade sexual e migram para traqueia. 
importância veterinária 
· infecção maciça pode ocasionar equimose, edemas e pneumonia – fase migração larval 
· vermes adultos podem ocasionar traqueíte catarral e formação de nódulos pela hematofagismo
· acomete aves mais jovens 
Ordem Strongylida
Familia Syngamidae
Gênero Mammomonogamus
espécie Mammomonogamus laryngeus
	hospedeiro
	ruminantes (homem)
	habitat
	laringe, traqueia, brônquios e seios nasais 
morfologia
· femeas 8,5-10mm x machos 3-3,5mm
· macho e fêmas permanecem aderidos em copula 
· capsula bucal bem desenvolvida em formato de capsula
· presença de 6-10 dentes
· um par de papilas cervicais 
importância veterinária 
· regiões tropicais e subtropicais 
· é pouco patogênicos
· em elevada quantidade pode ocasionar tosse e perda de produção 
· é zoonose, em humanos causa tosse crônica e presença de sangue no catarro (hemoctise)
· diagnóstico por bronquioscopia 
Familia Syngamidae
Gênero Stephanurus
espécie Stephanurus dentatus
	hospedeiro
	suídeos
	habitat
	tecido adiposo perirrenal, pelve renal e ureter
	hosp. paratenico
	minhocas
morfologia
· capsula bocal com paredes espessas com 6 cestões e 6 dentes na base
· femeas 30-45mm
· macho 20-30mm
descrição do ciclo de vida
via oral
 Larvas L3 ingeridas, penetram na parede estomacal mudando para L4. As L4 penetram o fígado via circulação sanguínea após 3 dias de infecção 
por penetração ativa
 L3 sofre muda para L4 na musculatura abdominal que , através da circulação, pode atingir coração, pulmões e retornaram ao coração antes de chegar ao fígado. Por 2-9meses ficam migrando pelo fígado, posteriormente, pela cavidade peritoneal, atingem tecidos perirenais. Na parede do ureter produzem cisto.
importância veterinária 
· podem atingir fígado e SN
· ocasionam inflamação, abscessos e cirrose hepática e obstrução uretral
Ordem Strongylida
Família Dictyocaulidae
Gênero Dictyocaulus
descrição do ciclo do gênero 
 Nos brônquios os adultos realizam a postura dos ovos. As L1 podem eclodir nos brônquios e chegar ao ambiente pela tosse ou são deglutidas e vão ambiente pelas fezes. No ambiente há as mudas até L3. A infecção do hosp. ocorre pela ingestão da L3, esta ao chegar no intestino penetra a sua parede e atinge o gânglios linfáticos mesentéricos mudando para L4. As L4, pelos ductos torácicos, migram até os pulmões, onde terminam sua maturação.
· em Dictyocaulus arnfieldi L1 só eclode após ovos serem eliminados pelas fezes
· larvas de vida livre realizam migração vertical em esporanjos do fungo Pulobolus quando fungo explode para dessiminar seus esporos arremessam as larvas por distancia de 3m
espécie Dictyocaulus viviparus
	hospedeiro
	ruminantes
	habitat
	brônquios , bronquíolos 
	habitat larval
	gânglio linfático mesentérico
morfologia
· bolsa copuladora pequena e arredondada, com músculos bem desenvolvidos 
· raio dorsal da bolsa copuladora totalmente dividido (um V invetido no meio)
importância veterinária 
· fase pré patente: bloqueio de vários bronquíolos, exsudato eosinofílico e colapso alveolar – pode evoluir para enfisema pulmonar 
· fase patentes (com adultos): lesos epiteliais, exsudato intenso e bloqueio dos condutos aéreos - dispneia e tose
· edema e enfisema pulmonar pela aspiração de ovos/larvas para alvéolos pulmonares
· fase pós-patente: lesões residuais como fibrose e epitelisacao dos álveos pulmonares 
espécie Dictyocaulus arnfieldi
	hospedeiro
	equídeos 
	habitat
	brônquios , bronquíolos 
	habitat larval
	gânglio linfático mesentérico
morfologia
· raio dorsal da bolsa copuladora parcialmente dividido ( um Y invetido)
importância veterinária 
· pouco patogênico 
· tosse, aumento ritmo resp e presença de descargas nasais 
Ordem Strongylida
Família Metastrongylidae
Gênero Metastrongylus
	especie
	hosp.
definitivo
	habitat
	HI
	habitat
larval
	M. apri
	suídeos
	trato resp e vasos pulmonares
	anelídeo
	linfonodo perifM. salmi
	suídeos
	trato resp e vasos pulmonares
	anelídeo
	linfonodo perf
	M. pudendotectus
	suídeos
	trato resp e vasos pulmonares
	anelídeo
	linfonodo perif
morfologia
· boca rudimentar e com 6 labios 
· femeas 19-37mm e machos 16-18mm 
· bolsa copuladora pouco desenvolvida 
descrição do ciclo 
 Ovos, depositados nas vias respiratórias ou vasos pulmonares, são deglutidos e saem ao ambiente pelas fezes hosp. definitivo. No ambiente ovo é digerido pelo hosp. intermediário, onde há eclosão de L1 e muda até L3(10-30dias). Com a ingestão do hosp. intermediário L3 fica livre no lúmen intestinal dos suideos, penetra a parede e pela via linfática chega ao linfonodos periféricos. Nos linfonodos periféricos sofre muda para L4 que chega aos corações e pulmão se desenvolvendo ate fase adulta.
 Ovos no ambiente sobrevivem 1 anos e larvas infectantes L3 sobrevivem por até 7anos nos anelídeos 
importância veterinária 
· atingem mais animais jovens 6 meses de idade
· ocasionam bronquite verminosa e pneumonia 
· se parasitas morrerem no pulmão pode desencadear formação de nódulos 
Ordem Strongylida
Família Angiostrongylidae
Gênero Angiostrongylus
espécie Angiostrongylus abstrusus
	hospedeiro definitivo
	felídeos 
	hosp intermediário 
	molusco
	hosp. paratenico
	anfíbios, aves, repteis e roedores
	habitat
	brônquios, condutos alveolares e alvéolos
morfologia
· femeas 9,9mm e machos 7,5mm
descrição do ciclo 
 Larvas L1 eclodem dos ovos ainda nos ductos alveolares ou bronquíolos e são deglutidas e liberadas pelas fezes. No ambiente L1 são ingeridas por moluscos, onde se desenvolvem em L3. Felídeos contaminam-se ingerindo molusco infectado ou ainda hosp. paratenicos que se alimentaram do molusco anteriormente.
 No hospedeiro definitivo L3 chega nos estomago e penetra parede chegando aos pulmões pela cavidade abdominal e torácica.
importância veterinária 
· em indivíduos saudáveis há manifestação subclínicas
· pode ocasionar nódulos subteurais 
· formação de áreas amareladas na cavidade pleural com fluido leitoso e espesso com ovos e larvas
espécie Angiostrongylus vassorum
	hospedeiro definitivo
	canídeos 
	hosp intermediário 
	molusco
	hosp. paratenico
	anfíbios 
	habitat
	artérias pulmonares
descrição do ciclo
Ovos postulados em capilares pulmonares e há eclosão da L1. As L1 sobe as vias respiratórias e é deglutida, indo ao ambiente externo pelas fezes e são ingeridas por moluscos e desenvolvendo-se ate L3. 
 Hospedeiro definitivo se infecta pela ingestão do intermediário contaminado. L3 chegando no estomago penetram sua parede e atinge gânglios linfáticos, onde sofre muda para L4 e adulto jovens, verme ovem migra pela circulação e do fígado ate seguem para o ventrículo direito e aterias pulmonares onde atinge maturidade sexual 
espécie Angiostrongylus cantonensis
	hospedeiro delinitivo
	roedores (homem)
	hosp. intermediário
	molusco
	hosp. paratenico
	caranguejos e camarões
	habitat
	artéria pulmonar
	habitat larval 
	cérebro
descrição do ciclo
Após a postura do ovos as larvas L1 eclodem nos ramos terminais das artérias pulmonares, sobem as vias resp. chegando na faringe e sendo deglutidos. L1 chega ao ambiente pelas fezes e penetram ativamente ou são ingeridas pelo osp.. intermediário. No molusco gastrópode L1 sofre muda ate L3.
 Quando molusco é ingerido pelos roedores, L3 migram para o cérebro onde evoluem para adultos jovens, este retornam para sistema venoso e atingem artérias pulmonares . nas artérias pulmonares fecham o ciclo se desenvolvendo em adultos 
importância sanitária 
· é uma zoonose causando meningite eusinofilica humana/ angioestrongiliase neural também lesão ocular
· homem se infecta ingerindo moluscos contaminados crus ou mal cozidos ou por alimentos que contem o molusco ou por osp.. paratenicos contaminados
obs: nos humanos não evoluem ate adultos ficam como L4 ou adultos jovens 
espécie Angiostrongylus costaricensis
	hospedeiro definitivo
	roedores
	mare.. intermediário
	molusco
	habitat
	ramos íleos cecais das artérias mesentéricas
	habitat larval
	vasos linfáticos
descrição do ciclo
Após ovos serem postos, são transportados pela circulação paras os capilares da parede abdominal, onde L1 eclodem e penetram lúmen do íleo. L1 são liberadas pelas fezes e no ambiente as ingeridos por um molusco se desenvolvendo ate L3. 
 Quando molusco é ingerido pelos roedores, L3 migram para vasos linfáticos da cavidade abdominal onde se desenvolvem ate fase adulto jovens. Os adultos jovens migram ate artérias mesentéricas atingido maturidade sexual 
Ordem Rhabditida 
Família Ancylostomatidae
Sub-familia Ancylostomatinae
Gênero Ancylostoma
morfologia
· “vermes de boca curva”
· pequenos 1-2cm e coloração escura pelo sangue que ingerem 
· capsula bucal bem desenvolvida com dentes marginais 
	A. caninum
	A. braziliense
	A. tubaeforme
	3 pares de dentes
	1 par de dente
	3 pares de dentes
· machos com 1 testículo tubular, bolsa copuladora e espiculos 
· femeas com anus antes do final da cauda, ovário e útero enrolados no intestino 
· ovo ovoides com casca fina e transparente
· morfologia das larvas 
· L1 e L2 com esôfago rabditoide, vestíbulo bucal longo e primórdio genital, se alimentam de bactérias 
· L3 esôfago filarióide, não se alimentam 
· nematodas do intestino delgado 
· alimentam-se de sangue e ou células intestinais 
espécie Ancylostoma caninum
	hospedeiro
	cães (eventual gatos)
	habitat
	intestino delgado
	habitat larva
	alvéolo pulmonar
descrição do ciclo
 Ovos são eliminados juntos as fezes. No ambiente em condições favoráveis á eclosão de L1, iniciando a fase de vida livre. L1 realiza muda até L3, que irá infectar o hospedeiro via cutânea mesmo com pele integra. Na fase de vida parasita, caem na circulação sanguínea do hospedeiro atingindo o coração, seguindo para pulmões. Nos alvéolos pulmonares ocorre muda para L4, a qual sobe a traqueia, passando do sistema respiratório para o digestivo, migrando até o intestino delgado. No intestino delgado atingem a maturidade sexual.
PPP: 3semanas
formas de infecção 
· por digestão: quando L3 penetra mucosa bucal. Nesse caso pode ocorrer direta a deglutição, atingindo o intestino, não havendo migração
· Percutânea 
Transmamária: parte das L3 migram para musculatura esquelética onde permanecem (hipobiose). Reativação das larvas quando cadelas ficam prenhas, sendo eliminadas com o leite, infectando os filhotes
importância veterinária 
· reações no local de penetração das larvas 
· fase migratória podem causar micro lesões pulmonares na passagem para os alvéolos 
· forma adulta pela hematofagia pode causar anemia profunda em infecções maciças em cães jovens 
· infecção crônica pode causar perda de peso, apatia, escassez de pele e habita de se alimentar de fezes, terra em busca de ferro 
· cães adultos apresentam mais resistência, mais em cães<1 de idade
· diagnostico por exame de fezes 
espécie Ancylostoma braziliense 
	hospedeiro
	cães e gatos (homem)
	habitat
	intestino delgado
características 
· machos e femeas menores que A. caninum
· NÃO são hematófagos, se alimentam apenas de células mucosa intestinal 
· NÃO ocorre infecção transmamária 
· PPP menor, com 2 semanas 
importância sanitária
· é uma zoonose 
· L3 pode infectar pele de um humano, porem não irá completar seu ciclo
· L3 vaga sem rumo na derme – causando a larva migrans cutânea (bicho geográfico) 
obs: A. caninum também pode causar o bicho geográfico porem tem menor importância pela menor resistência da L3 no homem
espécie Ancylostoma tubaeforme
	hospedeiro
	gatos 
	habitat
	intestino delgado 
características 
· sem infecção transmamaria
· possuem 3 pares de dentes 
importância veterinária 
· tem baixa patogenicidade 
· infecção maciça pode causar perda de peso, anemia
· animal desenvolve forme imunidade após a primeira infecção 
espécie Ancylostoma duodenale
	hospedeiro
	homem
	habitat
	intestino delgado 
características 
· possuem 2 pares de dentes 
· femeas possuem processo espiniforme terminal – prolongamento da cauda em forma deespinho 
importância sanitária 
· causa a ancilostomose em humanos “marelão”
Ordem Rhabditida 
Família Ancylostomatidae
Sub-familia Bunostominae
Gênero Bunostomum
espécie B. phlebotomem
	hospedeiro
	bovinos
	habitat
	intestino delgado 
	habitat larval
	alvéolo pulmonar
espécie B. trigonocephalum
	hospedeiro
	caprino e ovino 
	habitat
	Intestino delgado 
	habitat larval
	alvéolo pulmonar
morfologia
· possuem laminas cortantes na capsula bucal 
· parasitas de ruminantes no geral 
· vermes mas robustos e braço-acinzentados 
· ovos maiores e mais escuros 
descrição do ciclo
 Fezes liberam os ovos juntos as fezes do animal contaminado. Ovos no ambiente há evolução da L1 que eclode e processe mudas até L3. As larvas penetram ativamente a pele do hospedeiro, caindo na circulação sanguínea atingindo o coração, seguindo para pulmões. Nos alvéolos pulmonares ocorre muda para L4, a qual sobe a traqueia, passando do sistema respiratório para o digestivo, migrando até o intestino delgado. No intestino delgado atingem a maturidade sexual.
· larvas são espécie-especifica
· ambiente úmido favorece as larvas 
Sub-familia Bunostominae
Gênero Necator
espécie Necator americanus
	hospedeiro
	homem
	habitat
	intestino delgado
morfologia
· possuem duas placas cortantes
· osp.. 1cm comprimento 
· femeas sem processo espiniforme terminal
importância sanitária 
· causadores da Ancilostomose (Amarelão) no Brasil
Ordem Dioctophymatida
Familia Dioctophymatidae
Gênero Dioctophyme
especie Dioctophyme renale
	hospedeiro definitivo
	cães e raposas
	hosp. intermediário 
	oligoquetos (michoca)
	hosp.. paratenicos 
	peixes e rãs 
	habitat
	parênquima renal
	habitat larval
	fígado
obs: formas adultas podem ser encontradas perdidas na cavidade abdominal 
morfologia
· um dos maiores helmintos 
· cor avermelhada
· macho 20-40cm
· femeas 60-100cm; extremidade posterior romba e anus terminal
· ovos elípticos, cor castanha e com casca espessa repleta de depressões “casca escavada”
descrição do ciclo
 Ovos postos no rim são eliminados junto a urina dos animais contaminados. Ovos necessitam de 35dias em ambiente aquático para desenvolver a L1 e então ao serem ingeridos pelo hosp. intermediário dar inicio as mudas ate L3. Hospdeiro definitivo se infecta ingerindo minhoca contaminada, L3 é eliminada do ovo no estomago e migra para fígado realizando muda para L4 e adulto jovem (2meses). Do fígado o parasita adulto jovem migra para rim pela cavidade peritoneal, onde terminara sua maturidade. 
 Em casos dos vermes não atingirem um dos rins , podem ficar perdidos na cavidade.
obs: maior ocorrência no rim direito, há maior proximidade anatomia com os lóbulos do fígado 
importância veterinária 
· causador Dioctofimose ou Dioctofimatose
· destruição completa do rim com necrose, atrofia e fibrose 
· sinais clinico: hematúria (sangue urina), disúria (dor urinar), dor renal... ou ser assintomático 
· tratamento é remoção cirúrgica dos parasitas 
· diagnostico: por imagens ou detecção ovos na urina 
· casos raros em humanos, por possível ingestão do hosp. paratenicos contaminados 
Ordem Spirurida
Superfamilia Filarioidea
Familias: Filariidae, Onchocercidae e Setariidae
morfologia geral
· larvas pequenas – microfilária 
· podem ter anel nervoso
· possuem células excretoras, primórdios genitais 
descrição de ciclo geral
· 2 hospedeiro: vertebrado e invertebrado (geralmente hematófago) 
Filarioide presente nos sangue ou tecidos subcutâneos é ingerida pelo artrópode hematófago. Larva desloca pelo trato digestivo do inseto e se alojam nos túbulos de malpigue ou para hemocele. Desenvolvimento para L3 dura poucos dias na musculatura do inseto. Larva infectante migra para as pecas bucais, sendo introduzidas no hospedeiro vertebrado quando o inseto for se alimentar. No hospedeiro vertebrado migram para os tecidos e/ou órgãos de predileção, onde terminam seu desenvolvimento. 
localização dos gêneros 
· Filarideos de tecido subcutâneo: gêneros Cercopithifilaria, Acanthocheilonema e Dipetalonema 
· pouco patogênicos, possíveis lesões cutâneas 
Família Onchocercidae
Gênero Cercopithifilaria 
caraterísticas 
· microfilarias não invadem a circulação sanguínea, se alojam na camada dérmica 
· vetor são carrapatos espécie Rhipicephalus sanguineus
· uso de PCR para diagnostico 
Família Onchocercidae
Gênero Acanthocheilonema
características
· microfilarias encontradas na sangue 
· apresentam dois primórdios sexuais 
· são corado por Orange agredina, não recorrente nas Dilofilaria
· vetor principal a pulga
Família Onchocercidae
Gênero Dirofilaria 
espécie Dirofilaria immitis
	hospedeiro
	cães e gatos
	habitat adulto
	coração D, artéria pulmonar
	habitat microfilarioide
	sangue periférico 
	vetor
	mosquito
características 
· microfilaria encontradas no sangue 
· fêmas de 15-30cm 
· habitat porção direita do coração e artéria pulmonar
· vetor é mosquito 
descrição do ciclo 
 Parasita transmitido para cão pela picada do mosquito infectado. A larva penetra na lesão da picada invadindo o corpo do hospedeiro e na derme sofre muda para L4. A larva L4 prossegue migrando até vasos venosos sendo transportado para coração e pulmão. Ao atingir as veias pulmonares L4 atinge maturidade e estagio final, estando maior e procurando vasos de maior calibre, indo ate artéria pulmonar e coração.
importância veterinária 
· ocorre processo inflamatório dos vasos pulmonares que se agravam progressivamente, podendo ocasionar aumento da pressão vascular e hipertensão pulmonar 
· na infecção maciça há hipertrofia da parte direita do coração, causando posteriormente insuficiência cardíaca
· possível embolia pulmonar
· quando verme morre pode atingir uma pequena veia e atuar como embolo, caindo infarto do tecido irrigado por tal vaso
· eventual morte do animal
obs: todas espécies são zoonoses 
espécie Dirofilaria ursi
	hospedeiro
	urso
	habitat adulto
	tecido periférico
	habitat microfilarioide
	sangue periférico 
	vetor
	borrachudo 
espécie Dirofilaria repens
	hospedeiro
	cães 
	habitat adulto
	tecido subcutâneo 
	habitat microfilarioide
	sangue periférico 
	vetor
	mosquito
espécie Dirofilaria tenuis
	hospedeiro
	mustelídeos
	habitat adulto
	tecido subcutâneo 
	habitat microfilarioide
	sangue periférico 
	vetor
	mosquito
Família Onchocercidae
Gênero Onchocerca
espécies em bovinos
espécie O. gutturosa
	hospedeiro
	bovino
	habitat adulto
	ligamento cervicais 
	habitat microfilarioide
	 tec. conj. frouxo derme
	vetor
	borrachudo - Simulideo
caracteristicas
· femeas com 50cm e machos ate 5cm
· porção anterior com dilatação no anel nervoso
· estriacoes na porção medial do corpo +em femeas
· machos com espículos de tamanhos desiguais 
· microfilarioide no tecido conjuntivo frouxo da derme (após epiderme)
espécie O. gibsoni
	hospedeiro
	bovino
	habitat adulto
	nódulos da pele (+peito)
	habitat microfilarioide
	derme
	vetor
	borrachudo
espécie O. lienalis
	hospedeiro
	bovino
	habitat adulto
	lig. gastroesplênicos
	habitat microfilarioide
	derme
	vetor
	borrachudo
espécie O. armilata
	hospedeiro
	bovino
	habitat adulto
	lig. Mediastino (prox. aorta)
	habitat microfilarioide
	derme
	vetor
	borrachudo
espécie em equino
espécie O. cervicalis
	hospedeiro
	equino
	habitat adulto
	lig. cervicais
	habitat microfilarioide
	derme
	vetor
	borrachudo
Familia Filariidae
Gênero Parafilaria 
espécie Parafilaria bovicola
	hospedeiro
	bovinos
	vetor
	muscidae (lamberores)
obs: muscidae (lambedores) ex: Musca autumnalism
· se contaminam se alimentando sobre as lesões causadas pelo parasita no animal 
importância veterinária 
· infecções causam sangramento no dorso dos animais (bleeding spots)
· causadas pelas femeas que do nódulo perfuram a pele para depositar os ovos
· perdas na produção 
· lesões implica em toalet (retirada do tecido lesionado) das carcaças 
· controle por inseticidas e antihelmintos 
Familia Setariidae
Gênero Setaria
morfologia geral
· apresentam membrana envolvendo corpo (bainha)
· vetor insetos do gênero simulium (borrachudos),aegys e culex
· microfilarias encontradas no sangue 
· baixa patogenicidade 
· habita cavidade peritoneal e raramente acomete cav. Torácica
espécie Setaria cervi
	hospedeiro
	bovino
	habitat
	cavidade peritoneal 
	vetor
	borrachudo, aegys, culex
espécie Setaria labiatopapillosa
	hospedeiro
	bovino
	habitat
	cavidade peritoneal 
	vetor
	borrachudo, aegys, culex
espécie Setaria equina
	hospedeiro
	equino
	habitat
	cavidade peritoneal 
	vetor
	borrachudo, aegys, culex
-------------filarideos no homem--------------
espécie Onchocerca volvulus
	habitat adulto
	tecido subcutâneo 
	vetor
	Simulium “borrachudo”
	doença 
	Oncocercose
· “cegueira do rio”, “mal do garimpeiro”
· microfilarias se deslocam pela pele causando irritação e hiperqueratose 
· microfilarias podem invadir os olhos e, ao morrem, causar cegueira
· associada a liberação de bactérias Wolbachia sp que são endosimbiontes de nematodas 
espécie W. bancrofti
	habitat adulto
	ducto linfático
	vetor
	mosquito culex
	doença 
	Elefantíase 
· adultos nos ductos linfáticos, causando edemas severas nas áreas que seriam drenadas por esses ramos
· pessoas contaminadas apresentam quiluria (eliminação de proteínas pela urina), atribuindo cor esbranquiçada as pessoas 
Superfamília Dracunculoidea
Família Dracunculidae
Gênero Dracunculus
espécie Dracunculus medinensis
	hospedeiro 
	homem 
	hosp. intermediário 
	copépodes aquáticos 
	habitat adulto 
	tec subcutâneo 
	doença 
	Dracunculíase
morfologia 
· femeas com 80cm 
· remoção enrolando o parasita em um palito e ir tracionando-o 
descrição do ciclo
 Nematodas na fistula, quando hospedeiro contaminado entra na agua, há liberação das larvas. As L1sao ingeridas por copépodes aquáticos, onde se desenvolvem ate L3. O homem ou outros hospedeiros se contaminam pela ingestão dos copépode junto a agua. No estomago liberam a larva infectante que migra por vários órgãos, penetrando pulmão. Quando adulto jovem se instalam no tecido subcutâneo dos membros inferiores.
Ordem Spirulida
“espirurídeos”
características comuns da ordem 
· cutícula ornamentada 
· esôfago longo, porção anterior muscular e posterior glandular 
· hospedeiro intermediário: inseto 
Ordem Spirulida
Superfamília Spiruroidea
Gênero Spirocerca
espécie Spirocerca lupi
	hospedeiro
	cão, homem, gato, carnívoros silvestres
	hosp. intermediário 
	besouro (coleópteros coprófagos)
	hosp.. paratenico
	roedor 
	habitat
	+esôfagos, estômagos e aorta 
morfologia
· verme adulto é bastante volumoso
· macho 3-4cm e femea 6-7cm 
· coloração do verme róseo-avermelhado
· ovos muito pequenos e mais alongados 
descrição do ciclo 
 Os ovos larvados no ambiente são ingeridos por um besouro que se alimenta das fezes do animal infectado. No hosp. intermediario L1 se desenvolve até L3. O besouro pode ser ingerido por um hosp. paratenico (roedor) que, por sua vez, será ingerido pela hosp. definitivo. No cão a L3 ingerida pode formar nódulo no próprio estomago onde irá atingir maturidade e se reproduzir. 
 L3 pode ainda penetrar a parede do estomago e por arteríolas e artérias, chega a aorta. Na parede da aorta pode formar nódulos e atingir maturidade ou migrar da aorta para o esôfago, local de predileção. 
importância veterinária 
· aneurisma da aorta com nódulos de verme se trata dessa espécie 
· formação de tecido de granulação no esôfago, levando a esfagite granulomatosa e possível evolução para neoplasias mesenquimais malignas 
· cães acometidos pré dispõem a fibrossarcoma e osteossarcoma e osteoartropatia hipertrófica
· diagnostico: coproparatitológico, histopatológico e imagem 
Ordem Spirulida
Superfamília Spiruroidea
Gênero Physocephalus e Gênero Ascarops
espécie Physocephalus sexalatus
	hospedeiro
	suíno
	hosp.. intermediário 
	besouro (coleópteros coprófagos)
	habitat
	estomago
espécie Ascarops strongylina
	hospedeiro
	suíno
	hosp.. intermediário 
	besouro (coleópteros coprófagos)
	habitat
	estomago
morfologia
· “vermes estômagos de suínos”
· coloração rósea-avermehada
· diferença das espécies pela faringe 
· Ascarops strongylina: faringe em espiral 
· Physocephalus sexalatus: faringe em forma de aneis, ausência de dentes 
importância veterinária 
· pode causar gastrite catarral e ulcerações 
Ordem Spirulida
Superfamília Spiruroidea
Gênero Gongylonema
	espécie
	macho
	femea
	habitat
	hospedeiro
	G. pulchrum
	30-62mm
	80-145mm
	esôfago/rúmen
	ruminante
	G.ingluvicola
	17-20mm
	32-55mm
	inglúvio/esôfago
	aves
	G. freitasi
	16-25mm
	44-63mm
	inglúvio
	aves
morfologia 
· extremidade anterior com varias placas cuticulares 
· “verruga na cabeça”
· machos com cauda ligeiramente enrolada e asas caudais assimétricas 
· femeas com vulva próxima e anterior ao anus 
Ordem Spirulida
Superfamília Physaloptoroidea
Gênero Physaloptera
espécie P. praeputialis
	hospedeiro
	cães e gatos
	hosp.. intermediário
	artrópodes(barata e grilo)
	habitat
	estomago 
 
morfologia
· é hematófagos
· coloração rósea ou branca
· cutícula virada sobre lábios
· macho 13-45mm, asa causal com 4 pares papilas e prepúcio 
· femea 15-58mm, vulva protegida por substancia cimentante (anel castanho)
· ovos muito maiores que da superfamília anterior e mais arredondados 
obs: no ciclo de vida não formam nódulos
importância veterinária 
· podem causar ulcerações
· lesões na mucosa interferem na digestão de proteína, levando a hiperplasia de glândulas gástricas
· possível hemorragias, gastrite catarral
· sinais clínicos: anemia, vômitos crônicos, fezes escuras e redução do apetite
Ordem Spirulida
Superfamília Physaloptoroidea
Gênero Dispharynx
espécie Dispharynx spiralis
	hospedeiro
	aves
	hosp.. intermediário
	tatuzinho de jardim (Porcellio) e bicho de conta (Armadillium
	habitat
	pro ventrículo e esôfago
morfologia 
· 4 cordões cuticulares, recorrentes (vai pra frente e volta para trás), não anastomosado (não se comunicam), de curso sinuoso
· macho: 7-8,3mm
· espículos desiguais
· asa caudal suportada por 4 pares de papilas e 5pares 
importância veterinária 
· inflamação pela penetração da mucosa e nódulos na junção do esôfago 
· infecções intensas de destruição do tecido glandular
· possíveis ulceras e até morte
Ordem Spirulida
Superfamília Physaloptoroidea
Gênero Tropisurus 
Tropisurus sp (Tetrameres)
	hopesdeiro
	aves
	hosp.. intermediário
	insetos, crustáceos e anelídeos
	habitat
	pro ventrículo
ex: T. americanos, T. confusus, T.fissipina e T. gigas
morfologia
· femea subglobular (quase arredondada)
· macho com ausência de asa caudal
· ovos mais ovoides e transparentes 
obs: no ciclo de vida
· femeas vivem embebidas nas criptas das glândulas são hematofagas
· machos na superfície da mucosa 
· nos vermes aquáticos hosp. intermediário é crustáceos
Ordem Spirulida
Superfamília Habronematoidea
Gênero Habronema
espécie H. muscae e H.microstoma
	hospedeiro
	equideos
	hosp.. intermediário
	mosca
	habitat
	estomago 
Gênero Draschia
espécie D. megastoma
	hospedeiro
	equideos
	hosp.. intermediário
	mosca
	habitat
	estomago 
morfologia 
· macho com extremidade posterior do macho é curvada e espículos
	especie
	macho
	femea
	constriccao cefália
	cavid bucal
	H. muscae
	8-14
	13-22
	ausente
	curta, cilíndrica com separação transversal
	H.microstoma
	9-22
	15-35
	ausente
	com lamina na entrada da cavidade bucal
	D.megastoma
	7-10
	10-13
	presente
	alongada, afunilada e sem separação 
descrição ciclo de vida
 Ovos larvados são eliminados nas fezes do equídeo contaminado e as larvas L1 são ingeridas pela larva de uma mosca. No interior na larva da mosca, L1 evolui até L3. A infecção do equídeo ocorre pela ingestão acidental da mosca. 
PPP: 2 meses 
importância veterinária 
· Habronemose gástrica 
· D. megastoma há formação de nódulos granulomatosos e quando perto ao piloro pode causar obstrução 
· H. muscae e H. micróstoma há irritação superficial na muscosa, hipersecreção de muco e gastrite crônica
· Habronemose cutânea 
· lesão pela migração da L3 por não estar no estômago 
· lesão com aspecto granuloso, mole e avermelhado· lesão de difícil cicatrização 
· substâncias produzidas após a morte da larva também na subcutânea leva a resposta exacerbado do organismo 
Ordem Spirulida
Superfamília Thelazoidea
Gênero Thelazia 
espécie T. lacrymalis
	hospedeiro
	equídeos 
	hosp.. intermediário
	região ocular
	habitat
	mosca domestica
espécie T. californiensis
	hospedeiro
	cães e gatos
	hosp.. intermediário
	região ocular
	habitat
	mosca domestica
espécie T. rhodesis
	hospedeiro
	bovinos
	hosp.. intermediário
	região ocular
	habitat
	mosca domestica
obs: região ocular - saco conjuntivo e ducto lacrimal
morfologia
· vermes de 1-2cm
· capsula bucal bem desenvolvida
· cutícula com estrias na região anterior 
· femea com vulva na região do esôfago 
descrição do ciclo
· femea vivipora
 Larvas liberadas pela femea na região ocular são ingeridas por moscas que pousam no local e se desenvolvem ate L3. Ao pousar em outro animal na região ocular libera as L3, que se estabelecem ali e atingem sua maturidade.
Ordem Spirulida
Superfamília Thelazoidea
Gênero Oxyspirura
espécie Oxyspirura mansoni
	hospedeiro
	aves não aquáticas 
	hosp. intermediário
	barata
	habitat
	olhos 
obs: região olho abaixo da mucosa nictante
morfologia
· vestíbulo curto em forma de ampulheta
· verme 1-2 cm 
· femea põe ovo, vulva próxima ao anus 
descrição do ciclo 
 Ovos postos no canal lacrimal percorrem faringe, esôfago, intestino até sair pelas fezes do animal infectado. Ovos larvados são ingeridos pela barata, onde evoluem para L3. Ave se infecta ingerindo barata contaminadas, L3 migra do ingluvio até olhos, onde completa sua maturidade.
Ordem Ascaridida
Família Ascari
Gênero Ascaris 
descrição do ciclo geral 
 Ovos são liberados com as fezes do hospedeiro, porem atingem o ambiente ainda não embrionados. No ambiente ocorrerá o desenvolvimento de L1 para L3 (3 a mais semanas)
 Infecção ocorre por ingestão de ovos contendo L3 junta a agua/alimentos contaminados. No hospedeiro larva deixa o ovo no intestino delgado e penetra mucosa intestinal, atingindo vasos linfáticos. L3 chega ao linfonodo mesentérico e pela veia porta ao fígado. Do fígado L3 migra rumo aos alvéolos pulmonares, onde muda para L4. L4 sobe as vias respiratórias, percorrendo bronquíolos, brônquios, traqueia, faringe e laringe, e é deglutida pelo hosp. Após a deglutição, L4 chegará ao intestino delgado, onde termina sua evolução. 
PPP: ate 60dias. 
espécie Ascaris lumbricoides
	hospedeiro
	homem e primatas
	habitat adulto
	intestino delgado
	habitat larval
	alvéolo pulmonar
	doença 
	acaríase
morfologia geral 
· “lombriga”
· ovos semelhantes: ovais ou subesfericas
· casca com 4 camadas: lipídica (interna), proteico quitinosa, vitelínica e camada externa de mucopolissacarídeos irregular 
· femeas 20-35cm e machos 15-30cm
importância sanitária 
· 60mil óbitos por ano, atinge principalmente crianças 
· possível caso de infiltrado pulmonar
· intervenção cirúrgica em casos de obstrução ou ruptura intestinal e acaríase biliar 
espécie Ascaris suum
	hospedeiro
	suíno
	habitat adulto
	intestino delgado
	habitat larval
	alvéolo pulmonar
morfologia geral 
· ovos semelhantes: ovais ou subesfericas
· casca com 4 camadas: lipídica (interna), proteico quitinosa, vitelínica e camada externa de mucopolissacarídeos irregular 
· machos 15-25cm, calda voltada ventralmente 
· fêmas 40cm, com calda romba , filada e arredondada
importância veterinária 
· fase larval mais patogênica: lesões no parênquima hepático provocando machas esbranquiçadas, condenando o órgão durante inspeção sanitária 
· lesões pulmonares por possível ruptura de capilares e alvéolos, pode ocasionar pneumonia transitória 
· adultos podem ocasionar obstrução mecânica do intestino delgado 
· animais jovens são mais susceptíveis e apresentam menor ganho de peso 
Ordem Ascaridida
Família Ascari
Gênero Parascaris
espécie P. equorum
	hospedeiros
	equídeos 
	habitat
	intestino delgado
	habitat larval
	alvéolo pulmonar
espécie P. univalens
	hospedeiros
	equídeos 
	habitat
	intestino delgado
	habitat larval
	alvéolo pulmonar
morfologia
· apresentam 3 lábios com inter-lábios 
· extremidade anterior com uma contrição (“linha”) entre os corpos e lábios 
· machos com15-30cm, com calda volta ventralmente e asa caudal
· femeas 50cm
descrição do ciclo 
 Há ingestão dos ovos contendo a larva infectante. L3, ao atingir o intestino delgado, deixa o ovo e penetra na mucosa intestinal e migra até fígado. No fígado, L3 segue migrando pelo coração e atinge os alvéolos pulmonares, onde ocorre muda para L4. A L4 sobe as vias respiratórias e é deglutida, atingindo assim intestino delgado, local onde atinge maturidade. 
PPP: 80dias 
· fêmas adulta pode liberar 100mil ovos por dia 
· adultos vivem 6meses-1ano
importância veterinária 
· potros são mais acometidos, animais com mais de 6meses já possuem boa resposta imunológica 
· fase migração larval pode ocasionar lesão no fígado e pulmão 
· adultos pode causar enterite catarral, diarreia, flatulência e cólica por inchaço do ventre ou obstrução intestinal pela presença dos parasitas, perfuração intestinal
Ordem Ascaridida
Família Toxocaridae 
Gênero Toxacaris
descrição do ciclo 
 Infecção pode ser pela ingestão de ovos contendo larva infectante, ingestão de hospedeiros paratenicos, transmissão transplantaria e transmamaria. 
 Após a contaminação com a L3 pelo hospedeiro definitivo, a larva penetra a mucosa intestinal e através da circulação linfática atinge linfonodos mesentéricos. Pela circulação portal chega ao fígado, seguindo migração até capilares alveolares. Larva rompe o alvéolo pulmonar e no seu interior sofre muda para L4. A L4 sobe as vias respiratórias e é deglutido, atingindo ID onde se torna adulta
PPP: 3-6semanas
· após reprodução femea pode ovipor 200mil ovos por dia 
descrição transmissão trasmamária 
 L3 nos alvéolos pulmonares realizam migração somática atingindo diferentes tecidos pelo sangue. L3 que atingem musculatura estriada pode permanecer viável por anos. Hospedeiro femea quando prenhas ocorre a reativação das larvas e estas migram para glândula mamaria e assim passa para os filhotes. 
obs: fêmeas infectadas durante prenhes também pode transmitir ao feto
importância sanitária
· varias espécies são zoonoses causando lavas migrans humana 
· lesões em fígado, globo ocular, cérebro...
espécie Toxacaris canis
	hospedeiro
	canídeos, homem
	hosp. paratenico
	coelho, roedores
	habitat
	intestino delgado
	habitat larval
	alvéolo pulmonar
morfologia
· asas cervicais alongadas e delgadas
· machos caudal pouco voltada ventral e com apêndice digitiforme 
· ovos castanho-escuro, subglobular e com casca espessa e irregular 
· presença de um ventrículo sem apêndices 
· ausência de ubernáculo 
espécie Toxacaris cati
	hospedeiro
	felídeos, homem
	hosp.. paratenico
	coelho, roedores
	habitat
	intestino delgado
	habitat larval
	alvéolo pulmonar
morfologia
· possuem asas cervicais mais curtas e largas
· adultos de 2-3cm, fêmas são maiores
· presença de um ventrículo sem apêndices 
· ausência de ubernáculo 
· NÃO há transmissão transplacentária 
espécie T. vitulorum
	hospedeiro
	bovino, bubalino, bisão, homem
	habitat
	intestino delgado
	habitat larval
	alvéolo pulmonar
morfologia
· parasita adultos14-30cm
· asas cervicais pouco desenvolvidas
· ovos casca espessa e formato subesféricos 
· presença de um ventrículo sem apêndices 
· ausência de ubernáculo 
· SEM hosp. paratenico 
· NÃO há transmissão transplacentária 
· infecção de bezerros de 15-40 dias pode ser fatal
espécie Toxacaris leonina
	hospedeiro
	canídeos e felídeos
	hosp. paratenico
	coelho, roedores
	habitat
	intestino delgado
? família Ascarididae x família Toxocaridae ?
morfologia
· possui asas cervicais alongadas e delgados 
· SEM ventrículo esofagiano (atualmente pertence a família Ascarididae)
· adultos 10cm 
· machos sem o apêndice terminal
· ovos com membrana externa menos irregular 
descrição do ciclo
 Infeção por ingestão do ovo com larva infectante ou predação de hosp. paratenicoscontaminados. L3 deixa ovo no intestino delgado e penetra mucosa intestinal, onde permanece por 10 dias. Após esse período retorna ao lúmen intestinal e muda para L4 em 18dias. Em 5-6 semanas há desenvolvimento do parasita em adulto. 
PPP 5-10 semanas 
importância veterinária 
· sinais de diarreia, distensão abdominal e ingestão de itens sem favor nutricional 
· NÃO é zoonose 
Ordem Ascaridida
Família Heterakidae
Gênero Heterakis
espécie Heterakis gallinarum
	hospedeiro
	aves
	hosp. paratenico
	anelídeos e artrópodes
	habitat
	ceco intestinal
morfologia
· pequeno porte, com expansão cuticulares 
· esôfago com bulbo posterior 
· machos com espiculos desiguais e com uma ventosa pré cloaca circundado por anel quitinizado 
· femeas 1-1,5cm; apresentam cauda romba 
· ovos com casca fina
descrição de ciclo 
Ovo contendo a L3 é ingerido diretamente pelo hospedeiro definitivo ou pelo paratenico que então será predado pela ave. A L3deixam os ovos no intestino delgado e se dirigem para ceco. Alguns larvas penetram a parede do ceco e posteriormente retornam ao seu lúmen. 
· não apresenta fase de migração sistêmica 
Ordem Oxyurida
Família Oxyuridae
Gênero Oxyuris 
 espécie Oxyuris equi
	hospedeiro definitivo
	equídeos 
	habitat adulto 
	intestino grosso
	habitat L4
	mucosa ceco e colón
morfologia 
· femeas 10-15 cm, calda longa e fina 
· machos 1cm 
· ovos ovais, amarelados e ligeiramente achatado em 1 extremidade
descrição do ciclo 
 Após o acasalamento, a femea migra do IG para anus, onde realiza a ovoposicao. Ovos são eliminados na região perianal junto a uma substância gelatinosa. As mudas de L1 até L3 ocorrem no interior do ovo, geralmente quando este ainda esta na região perianal do animal. A substância gelatinosa eliminada junto aos ovos, quando seca, causa grande coceira aos animais e estes ao tentarem cocar no solo, cercas e mourões espalham os ovos contaminados pelo ambiente. 
 A ingestão dos ovos contendo L3 contamina um novo animal. As lavas são liberadas no intestino delgado, migram para intestino grosso. Nas criptas do ceco e colón se desenvolvem em L4 em 10dias, estas se nutrem da mucosa do intestino antes de prosseguir as mudas.
PPP 5meses
· femea geralmente morre após postura dos ovos
importância veterinária 
· erosão da mucosa do IG pelas larvas L4
· prurido intenso , inquietação, perda de pele perianal, falta apetite 
· lesões pelas coceiras possibilitando outras infecções 
· pouca imunidade a reinfecção, constantemente se contaminando 
· diagnostico: técnica da fita gomada para detectar ovos na região perianal 
· tratamento: facilmente controlada por quimioterapia de rotina

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