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Filo Nematoda Ordem Strongylida Familia Trichostrongylidae Morfologia · nematódeos delgados, cavidade bucal reduzida ou ausente · abertura bucal pequena, sem coroa radiada 3-6 lábios · bolsa copulatória desenvolvida, alguns com glubernáculo obs: diferenciação dos gêneros por analise da lavra L3 ciclo de vida ovo>L1>L2>L3>L4>jovem>adulto · direto · habitat varia com gênero descrição do ciclo Há eliminação dos ovos pelas fezes do animal infectado. O desenvolvimento da larva pode ocorrer em ate 24h. A larva L3 infectante mantem a cutícula de L2 (bainha), ajudando na proteção desta no ambiente do sol/calor, esta não se alimenta no ambiente, apenas espera ser ingerida para dar progresso ao desenvolvimento. obs: tipos de deslocamento da L3 · horizontal da larva, geralmente por umidade/chuva · vertical que penetram no solo (pasto baixo) Após ingestão da L3 pelo hospedeiro, perde a bainha, alguns gêneros penetram na mucosa de seu habitat, onde sofreram muda para L4. A L4 vai para luz do habitat, onde termina seu desenvolvimento. PPP: 17-35 dias obs: exceção gêneros Cooperia e Nematodurus L3 não possui uma boa penetração da mucosa Gênero Trichostrongylus morfologia · são hematófagos · pequenos e delgados, castanho-avermelhados · extremidade anterior sem dilatação anterior · poro excretor situado na fenda extremidade anterior · esôfago longo espécie Trichostrongylus axei hospedeiro equídeos, suínos, ruminantes habitat estomago e abomaso morfologia · espícilos diferentes e de comprimento desigual · espículo direito mais curto · presença de glubernáculo espécie T. colubriformis hospedeiro suínos, ruminantes, homem habitat intestino delgado Morfologia · espiculos iguais, com glubernáculo · extremidade distal formato de anzol/ arpão Gênero Cooperia Morfologia · são quimívora (alimentos/nutrientes pré digeridos) · cutícula com extremidade anterior com dilatação e estrias transversais · não possuem gubernáculo espécie Cooperia punctata hospedeiro ruminantes +bovinos habitat intestino delgado Gênero Ostertagia Morfologia · são hematófagos · espículos bi/trifurcados · possuem gubernáculo · habitat abomaso · hospedeiro ruminantes espécies hosp. definitivo habitat O. ostertagi bovino abomaso O. trifurcata bovino, capr, ovin abomaso O. lyrata ovino abomaso Gênero Haemonchus Morfologia · são hematófagos · femeas com aspecto espiral, presença de “flap” (apêndice vulvar) · presença de gubernáculo · habitat abomaso · hospedeiro ruminantes espécies hosp. definitivo habitat H. contortus ovinos abomaso H. placei bovinos abomaso H. similis bovinos abomaso obs: raio dorsal em forma de Y · H. contortus e H. placei forma Y fechado · H. similis forma Y aberto Gênero Nematodurus Morfologia · são quimívoro · macho com espículos mais longos (ultrapassam final da cauda) · femea com cauda curta e truncada · extremidade anterior dilatada · ovos grandes e ovais · habitat intestino delgado · hospedeiro ruminantes Gênero Hyostrongylus morfologia · são hematófagos · vermes pequenos e delgados; 5-8mm · são avermelhados · machos com espiculo bipartido · há o gubernáculo · habitat: estomago · hospedeiro: suínos espécie Hyostrongylus rubidus hospedeiro suíno habitat estomago Ordem Strongylida Familia Syngamidae Gênero Syngamus espécie Syngamus thachea hospedeiro aves hosp. paratenico michoca habitat traqueia habitat larval alvéolo pulmonar morfologia · a femea 4x maior que macho · macho encontra-se aderido a femea na copula · capsula bucal bem desenvolvida em forma de capsula descrição do ciclo Os ovos liberados ao ambiente externo pelas fezes ou espeitorados. No ambiente externo, 1-2 semanas, larva L3 se desenvolve dentro do ovo, eclodindo ou não. Hospedeiros se infectam pela ingestão das larvas ou dos ovos contendo as larvas infectantes, ou ainda ingerindo hosp. paratenico contaminado. Ao chegar ao trato digestivo, L3 migra para os alvéolos pulmonares pela circulação e 3 dias pós infecção há evolução para L4, logo depois os adultos jovens. Nos brônquios atingem a maturidade sexual e migram para traqueia. importância veterinária · infecção maciça pode ocasionar equimose, edemas e pneumonia – fase migração larval · vermes adultos podem ocasionar traqueíte catarral e formação de nódulos pela hematofagismo · acomete aves mais jovens Ordem Strongylida Familia Syngamidae Gênero Mammomonogamus espécie Mammomonogamus laryngeus hospedeiro ruminantes (homem) habitat laringe, traqueia, brônquios e seios nasais morfologia · femeas 8,5-10mm x machos 3-3,5mm · macho e fêmas permanecem aderidos em copula · capsula bucal bem desenvolvida em formato de capsula · presença de 6-10 dentes · um par de papilas cervicais importância veterinária · regiões tropicais e subtropicais · é pouco patogênicos · em elevada quantidade pode ocasionar tosse e perda de produção · é zoonose, em humanos causa tosse crônica e presença de sangue no catarro (hemoctise) · diagnóstico por bronquioscopia Familia Syngamidae Gênero Stephanurus espécie Stephanurus dentatus hospedeiro suídeos habitat tecido adiposo perirrenal, pelve renal e ureter hosp. paratenico minhocas morfologia · capsula bocal com paredes espessas com 6 cestões e 6 dentes na base · femeas 30-45mm · macho 20-30mm descrição do ciclo de vida via oral Larvas L3 ingeridas, penetram na parede estomacal mudando para L4. As L4 penetram o fígado via circulação sanguínea após 3 dias de infecção por penetração ativa L3 sofre muda para L4 na musculatura abdominal que , através da circulação, pode atingir coração, pulmões e retornaram ao coração antes de chegar ao fígado. Por 2-9meses ficam migrando pelo fígado, posteriormente, pela cavidade peritoneal, atingem tecidos perirenais. Na parede do ureter produzem cisto. importância veterinária · podem atingir fígado e SN · ocasionam inflamação, abscessos e cirrose hepática e obstrução uretral Ordem Strongylida Família Dictyocaulidae Gênero Dictyocaulus descrição do ciclo do gênero Nos brônquios os adultos realizam a postura dos ovos. As L1 podem eclodir nos brônquios e chegar ao ambiente pela tosse ou são deglutidas e vão ambiente pelas fezes. No ambiente há as mudas até L3. A infecção do hosp. ocorre pela ingestão da L3, esta ao chegar no intestino penetra a sua parede e atinge o gânglios linfáticos mesentéricos mudando para L4. As L4, pelos ductos torácicos, migram até os pulmões, onde terminam sua maturação. · em Dictyocaulus arnfieldi L1 só eclode após ovos serem eliminados pelas fezes · larvas de vida livre realizam migração vertical em esporanjos do fungo Pulobolus quando fungo explode para dessiminar seus esporos arremessam as larvas por distancia de 3m espécie Dictyocaulus viviparus hospedeiro ruminantes habitat brônquios , bronquíolos habitat larval gânglio linfático mesentérico morfologia · bolsa copuladora pequena e arredondada, com músculos bem desenvolvidos · raio dorsal da bolsa copuladora totalmente dividido (um V invetido no meio) importância veterinária · fase pré patente: bloqueio de vários bronquíolos, exsudato eosinofílico e colapso alveolar – pode evoluir para enfisema pulmonar · fase patentes (com adultos): lesos epiteliais, exsudato intenso e bloqueio dos condutos aéreos - dispneia e tose · edema e enfisema pulmonar pela aspiração de ovos/larvas para alvéolos pulmonares · fase pós-patente: lesões residuais como fibrose e epitelisacao dos álveos pulmonares espécie Dictyocaulus arnfieldi hospedeiro equídeos habitat brônquios , bronquíolos habitat larval gânglio linfático mesentérico morfologia · raio dorsal da bolsa copuladora parcialmente dividido ( um Y invetido) importância veterinária · pouco patogênico · tosse, aumento ritmo resp e presença de descargas nasais Ordem Strongylida Família Metastrongylidae Gênero Metastrongylus especie hosp. definitivo habitat HI habitat larval M. apri suídeos trato resp e vasos pulmonares anelídeo linfonodo perifM. salmi suídeos trato resp e vasos pulmonares anelídeo linfonodo perf M. pudendotectus suídeos trato resp e vasos pulmonares anelídeo linfonodo perif morfologia · boca rudimentar e com 6 labios · femeas 19-37mm e machos 16-18mm · bolsa copuladora pouco desenvolvida descrição do ciclo Ovos, depositados nas vias respiratórias ou vasos pulmonares, são deglutidos e saem ao ambiente pelas fezes hosp. definitivo. No ambiente ovo é digerido pelo hosp. intermediário, onde há eclosão de L1 e muda até L3(10-30dias). Com a ingestão do hosp. intermediário L3 fica livre no lúmen intestinal dos suideos, penetra a parede e pela via linfática chega ao linfonodos periféricos. Nos linfonodos periféricos sofre muda para L4 que chega aos corações e pulmão se desenvolvendo ate fase adulta. Ovos no ambiente sobrevivem 1 anos e larvas infectantes L3 sobrevivem por até 7anos nos anelídeos importância veterinária · atingem mais animais jovens 6 meses de idade · ocasionam bronquite verminosa e pneumonia · se parasitas morrerem no pulmão pode desencadear formação de nódulos Ordem Strongylida Família Angiostrongylidae Gênero Angiostrongylus espécie Angiostrongylus abstrusus hospedeiro definitivo felídeos hosp intermediário molusco hosp. paratenico anfíbios, aves, repteis e roedores habitat brônquios, condutos alveolares e alvéolos morfologia · femeas 9,9mm e machos 7,5mm descrição do ciclo Larvas L1 eclodem dos ovos ainda nos ductos alveolares ou bronquíolos e são deglutidas e liberadas pelas fezes. No ambiente L1 são ingeridas por moluscos, onde se desenvolvem em L3. Felídeos contaminam-se ingerindo molusco infectado ou ainda hosp. paratenicos que se alimentaram do molusco anteriormente. No hospedeiro definitivo L3 chega nos estomago e penetra parede chegando aos pulmões pela cavidade abdominal e torácica. importância veterinária · em indivíduos saudáveis há manifestação subclínicas · pode ocasionar nódulos subteurais · formação de áreas amareladas na cavidade pleural com fluido leitoso e espesso com ovos e larvas espécie Angiostrongylus vassorum hospedeiro definitivo canídeos hosp intermediário molusco hosp. paratenico anfíbios habitat artérias pulmonares descrição do ciclo Ovos postulados em capilares pulmonares e há eclosão da L1. As L1 sobe as vias respiratórias e é deglutida, indo ao ambiente externo pelas fezes e são ingeridas por moluscos e desenvolvendo-se ate L3. Hospedeiro definitivo se infecta pela ingestão do intermediário contaminado. L3 chegando no estomago penetram sua parede e atinge gânglios linfáticos, onde sofre muda para L4 e adulto jovens, verme ovem migra pela circulação e do fígado ate seguem para o ventrículo direito e aterias pulmonares onde atinge maturidade sexual espécie Angiostrongylus cantonensis hospedeiro delinitivo roedores (homem) hosp. intermediário molusco hosp. paratenico caranguejos e camarões habitat artéria pulmonar habitat larval cérebro descrição do ciclo Após a postura do ovos as larvas L1 eclodem nos ramos terminais das artérias pulmonares, sobem as vias resp. chegando na faringe e sendo deglutidos. L1 chega ao ambiente pelas fezes e penetram ativamente ou são ingeridas pelo osp.. intermediário. No molusco gastrópode L1 sofre muda ate L3. Quando molusco é ingerido pelos roedores, L3 migram para o cérebro onde evoluem para adultos jovens, este retornam para sistema venoso e atingem artérias pulmonares . nas artérias pulmonares fecham o ciclo se desenvolvendo em adultos importância sanitária · é uma zoonose causando meningite eusinofilica humana/ angioestrongiliase neural também lesão ocular · homem se infecta ingerindo moluscos contaminados crus ou mal cozidos ou por alimentos que contem o molusco ou por osp.. paratenicos contaminados obs: nos humanos não evoluem ate adultos ficam como L4 ou adultos jovens espécie Angiostrongylus costaricensis hospedeiro definitivo roedores mare.. intermediário molusco habitat ramos íleos cecais das artérias mesentéricas habitat larval vasos linfáticos descrição do ciclo Após ovos serem postos, são transportados pela circulação paras os capilares da parede abdominal, onde L1 eclodem e penetram lúmen do íleo. L1 são liberadas pelas fezes e no ambiente as ingeridos por um molusco se desenvolvendo ate L3. Quando molusco é ingerido pelos roedores, L3 migram para vasos linfáticos da cavidade abdominal onde se desenvolvem ate fase adulto jovens. Os adultos jovens migram ate artérias mesentéricas atingido maturidade sexual Ordem Rhabditida Família Ancylostomatidae Sub-familia Ancylostomatinae Gênero Ancylostoma morfologia · “vermes de boca curva” · pequenos 1-2cm e coloração escura pelo sangue que ingerem · capsula bucal bem desenvolvida com dentes marginais A. caninum A. braziliense A. tubaeforme 3 pares de dentes 1 par de dente 3 pares de dentes · machos com 1 testículo tubular, bolsa copuladora e espiculos · femeas com anus antes do final da cauda, ovário e útero enrolados no intestino · ovo ovoides com casca fina e transparente · morfologia das larvas · L1 e L2 com esôfago rabditoide, vestíbulo bucal longo e primórdio genital, se alimentam de bactérias · L3 esôfago filarióide, não se alimentam · nematodas do intestino delgado · alimentam-se de sangue e ou células intestinais espécie Ancylostoma caninum hospedeiro cães (eventual gatos) habitat intestino delgado habitat larva alvéolo pulmonar descrição do ciclo Ovos são eliminados juntos as fezes. No ambiente em condições favoráveis á eclosão de L1, iniciando a fase de vida livre. L1 realiza muda até L3, que irá infectar o hospedeiro via cutânea mesmo com pele integra. Na fase de vida parasita, caem na circulação sanguínea do hospedeiro atingindo o coração, seguindo para pulmões. Nos alvéolos pulmonares ocorre muda para L4, a qual sobe a traqueia, passando do sistema respiratório para o digestivo, migrando até o intestino delgado. No intestino delgado atingem a maturidade sexual. PPP: 3semanas formas de infecção · por digestão: quando L3 penetra mucosa bucal. Nesse caso pode ocorrer direta a deglutição, atingindo o intestino, não havendo migração · Percutânea Transmamária: parte das L3 migram para musculatura esquelética onde permanecem (hipobiose). Reativação das larvas quando cadelas ficam prenhas, sendo eliminadas com o leite, infectando os filhotes importância veterinária · reações no local de penetração das larvas · fase migratória podem causar micro lesões pulmonares na passagem para os alvéolos · forma adulta pela hematofagia pode causar anemia profunda em infecções maciças em cães jovens · infecção crônica pode causar perda de peso, apatia, escassez de pele e habita de se alimentar de fezes, terra em busca de ferro · cães adultos apresentam mais resistência, mais em cães<1 de idade · diagnostico por exame de fezes espécie Ancylostoma braziliense hospedeiro cães e gatos (homem) habitat intestino delgado características · machos e femeas menores que A. caninum · NÃO são hematófagos, se alimentam apenas de células mucosa intestinal · NÃO ocorre infecção transmamária · PPP menor, com 2 semanas importância sanitária · é uma zoonose · L3 pode infectar pele de um humano, porem não irá completar seu ciclo · L3 vaga sem rumo na derme – causando a larva migrans cutânea (bicho geográfico) obs: A. caninum também pode causar o bicho geográfico porem tem menor importância pela menor resistência da L3 no homem espécie Ancylostoma tubaeforme hospedeiro gatos habitat intestino delgado características · sem infecção transmamaria · possuem 3 pares de dentes importância veterinária · tem baixa patogenicidade · infecção maciça pode causar perda de peso, anemia · animal desenvolve forme imunidade após a primeira infecção espécie Ancylostoma duodenale hospedeiro homem habitat intestino delgado características · possuem 2 pares de dentes · femeas possuem processo espiniforme terminal – prolongamento da cauda em forma deespinho importância sanitária · causa a ancilostomose em humanos “marelão” Ordem Rhabditida Família Ancylostomatidae Sub-familia Bunostominae Gênero Bunostomum espécie B. phlebotomem hospedeiro bovinos habitat intestino delgado habitat larval alvéolo pulmonar espécie B. trigonocephalum hospedeiro caprino e ovino habitat Intestino delgado habitat larval alvéolo pulmonar morfologia · possuem laminas cortantes na capsula bucal · parasitas de ruminantes no geral · vermes mas robustos e braço-acinzentados · ovos maiores e mais escuros descrição do ciclo Fezes liberam os ovos juntos as fezes do animal contaminado. Ovos no ambiente há evolução da L1 que eclode e processe mudas até L3. As larvas penetram ativamente a pele do hospedeiro, caindo na circulação sanguínea atingindo o coração, seguindo para pulmões. Nos alvéolos pulmonares ocorre muda para L4, a qual sobe a traqueia, passando do sistema respiratório para o digestivo, migrando até o intestino delgado. No intestino delgado atingem a maturidade sexual. · larvas são espécie-especifica · ambiente úmido favorece as larvas Sub-familia Bunostominae Gênero Necator espécie Necator americanus hospedeiro homem habitat intestino delgado morfologia · possuem duas placas cortantes · osp.. 1cm comprimento · femeas sem processo espiniforme terminal importância sanitária · causadores da Ancilostomose (Amarelão) no Brasil Ordem Dioctophymatida Familia Dioctophymatidae Gênero Dioctophyme especie Dioctophyme renale hospedeiro definitivo cães e raposas hosp. intermediário oligoquetos (michoca) hosp.. paratenicos peixes e rãs habitat parênquima renal habitat larval fígado obs: formas adultas podem ser encontradas perdidas na cavidade abdominal morfologia · um dos maiores helmintos · cor avermelhada · macho 20-40cm · femeas 60-100cm; extremidade posterior romba e anus terminal · ovos elípticos, cor castanha e com casca espessa repleta de depressões “casca escavada” descrição do ciclo Ovos postos no rim são eliminados junto a urina dos animais contaminados. Ovos necessitam de 35dias em ambiente aquático para desenvolver a L1 e então ao serem ingeridos pelo hosp. intermediário dar inicio as mudas ate L3. Hospdeiro definitivo se infecta ingerindo minhoca contaminada, L3 é eliminada do ovo no estomago e migra para fígado realizando muda para L4 e adulto jovem (2meses). Do fígado o parasita adulto jovem migra para rim pela cavidade peritoneal, onde terminara sua maturidade. Em casos dos vermes não atingirem um dos rins , podem ficar perdidos na cavidade. obs: maior ocorrência no rim direito, há maior proximidade anatomia com os lóbulos do fígado importância veterinária · causador Dioctofimose ou Dioctofimatose · destruição completa do rim com necrose, atrofia e fibrose · sinais clinico: hematúria (sangue urina), disúria (dor urinar), dor renal... ou ser assintomático · tratamento é remoção cirúrgica dos parasitas · diagnostico: por imagens ou detecção ovos na urina · casos raros em humanos, por possível ingestão do hosp. paratenicos contaminados Ordem Spirurida Superfamilia Filarioidea Familias: Filariidae, Onchocercidae e Setariidae morfologia geral · larvas pequenas – microfilária · podem ter anel nervoso · possuem células excretoras, primórdios genitais descrição de ciclo geral · 2 hospedeiro: vertebrado e invertebrado (geralmente hematófago) Filarioide presente nos sangue ou tecidos subcutâneos é ingerida pelo artrópode hematófago. Larva desloca pelo trato digestivo do inseto e se alojam nos túbulos de malpigue ou para hemocele. Desenvolvimento para L3 dura poucos dias na musculatura do inseto. Larva infectante migra para as pecas bucais, sendo introduzidas no hospedeiro vertebrado quando o inseto for se alimentar. No hospedeiro vertebrado migram para os tecidos e/ou órgãos de predileção, onde terminam seu desenvolvimento. localização dos gêneros · Filarideos de tecido subcutâneo: gêneros Cercopithifilaria, Acanthocheilonema e Dipetalonema · pouco patogênicos, possíveis lesões cutâneas Família Onchocercidae Gênero Cercopithifilaria caraterísticas · microfilarias não invadem a circulação sanguínea, se alojam na camada dérmica · vetor são carrapatos espécie Rhipicephalus sanguineus · uso de PCR para diagnostico Família Onchocercidae Gênero Acanthocheilonema características · microfilarias encontradas na sangue · apresentam dois primórdios sexuais · são corado por Orange agredina, não recorrente nas Dilofilaria · vetor principal a pulga Família Onchocercidae Gênero Dirofilaria espécie Dirofilaria immitis hospedeiro cães e gatos habitat adulto coração D, artéria pulmonar habitat microfilarioide sangue periférico vetor mosquito características · microfilaria encontradas no sangue · fêmas de 15-30cm · habitat porção direita do coração e artéria pulmonar · vetor é mosquito descrição do ciclo Parasita transmitido para cão pela picada do mosquito infectado. A larva penetra na lesão da picada invadindo o corpo do hospedeiro e na derme sofre muda para L4. A larva L4 prossegue migrando até vasos venosos sendo transportado para coração e pulmão. Ao atingir as veias pulmonares L4 atinge maturidade e estagio final, estando maior e procurando vasos de maior calibre, indo ate artéria pulmonar e coração. importância veterinária · ocorre processo inflamatório dos vasos pulmonares que se agravam progressivamente, podendo ocasionar aumento da pressão vascular e hipertensão pulmonar · na infecção maciça há hipertrofia da parte direita do coração, causando posteriormente insuficiência cardíaca · possível embolia pulmonar · quando verme morre pode atingir uma pequena veia e atuar como embolo, caindo infarto do tecido irrigado por tal vaso · eventual morte do animal obs: todas espécies são zoonoses espécie Dirofilaria ursi hospedeiro urso habitat adulto tecido periférico habitat microfilarioide sangue periférico vetor borrachudo espécie Dirofilaria repens hospedeiro cães habitat adulto tecido subcutâneo habitat microfilarioide sangue periférico vetor mosquito espécie Dirofilaria tenuis hospedeiro mustelídeos habitat adulto tecido subcutâneo habitat microfilarioide sangue periférico vetor mosquito Família Onchocercidae Gênero Onchocerca espécies em bovinos espécie O. gutturosa hospedeiro bovino habitat adulto ligamento cervicais habitat microfilarioide tec. conj. frouxo derme vetor borrachudo - Simulideo caracteristicas · femeas com 50cm e machos ate 5cm · porção anterior com dilatação no anel nervoso · estriacoes na porção medial do corpo +em femeas · machos com espículos de tamanhos desiguais · microfilarioide no tecido conjuntivo frouxo da derme (após epiderme) espécie O. gibsoni hospedeiro bovino habitat adulto nódulos da pele (+peito) habitat microfilarioide derme vetor borrachudo espécie O. lienalis hospedeiro bovino habitat adulto lig. gastroesplênicos habitat microfilarioide derme vetor borrachudo espécie O. armilata hospedeiro bovino habitat adulto lig. Mediastino (prox. aorta) habitat microfilarioide derme vetor borrachudo espécie em equino espécie O. cervicalis hospedeiro equino habitat adulto lig. cervicais habitat microfilarioide derme vetor borrachudo Familia Filariidae Gênero Parafilaria espécie Parafilaria bovicola hospedeiro bovinos vetor muscidae (lamberores) obs: muscidae (lambedores) ex: Musca autumnalism · se contaminam se alimentando sobre as lesões causadas pelo parasita no animal importância veterinária · infecções causam sangramento no dorso dos animais (bleeding spots) · causadas pelas femeas que do nódulo perfuram a pele para depositar os ovos · perdas na produção · lesões implica em toalet (retirada do tecido lesionado) das carcaças · controle por inseticidas e antihelmintos Familia Setariidae Gênero Setaria morfologia geral · apresentam membrana envolvendo corpo (bainha) · vetor insetos do gênero simulium (borrachudos),aegys e culex · microfilarias encontradas no sangue · baixa patogenicidade · habita cavidade peritoneal e raramente acomete cav. Torácica espécie Setaria cervi hospedeiro bovino habitat cavidade peritoneal vetor borrachudo, aegys, culex espécie Setaria labiatopapillosa hospedeiro bovino habitat cavidade peritoneal vetor borrachudo, aegys, culex espécie Setaria equina hospedeiro equino habitat cavidade peritoneal vetor borrachudo, aegys, culex -------------filarideos no homem-------------- espécie Onchocerca volvulus habitat adulto tecido subcutâneo vetor Simulium “borrachudo” doença Oncocercose · “cegueira do rio”, “mal do garimpeiro” · microfilarias se deslocam pela pele causando irritação e hiperqueratose · microfilarias podem invadir os olhos e, ao morrem, causar cegueira · associada a liberação de bactérias Wolbachia sp que são endosimbiontes de nematodas espécie W. bancrofti habitat adulto ducto linfático vetor mosquito culex doença Elefantíase · adultos nos ductos linfáticos, causando edemas severas nas áreas que seriam drenadas por esses ramos · pessoas contaminadas apresentam quiluria (eliminação de proteínas pela urina), atribuindo cor esbranquiçada as pessoas Superfamília Dracunculoidea Família Dracunculidae Gênero Dracunculus espécie Dracunculus medinensis hospedeiro homem hosp. intermediário copépodes aquáticos habitat adulto tec subcutâneo doença Dracunculíase morfologia · femeas com 80cm · remoção enrolando o parasita em um palito e ir tracionando-o descrição do ciclo Nematodas na fistula, quando hospedeiro contaminado entra na agua, há liberação das larvas. As L1sao ingeridas por copépodes aquáticos, onde se desenvolvem ate L3. O homem ou outros hospedeiros se contaminam pela ingestão dos copépode junto a agua. No estomago liberam a larva infectante que migra por vários órgãos, penetrando pulmão. Quando adulto jovem se instalam no tecido subcutâneo dos membros inferiores. Ordem Spirulida “espirurídeos” características comuns da ordem · cutícula ornamentada · esôfago longo, porção anterior muscular e posterior glandular · hospedeiro intermediário: inseto Ordem Spirulida Superfamília Spiruroidea Gênero Spirocerca espécie Spirocerca lupi hospedeiro cão, homem, gato, carnívoros silvestres hosp. intermediário besouro (coleópteros coprófagos) hosp.. paratenico roedor habitat +esôfagos, estômagos e aorta morfologia · verme adulto é bastante volumoso · macho 3-4cm e femea 6-7cm · coloração do verme róseo-avermelhado · ovos muito pequenos e mais alongados descrição do ciclo Os ovos larvados no ambiente são ingeridos por um besouro que se alimenta das fezes do animal infectado. No hosp. intermediario L1 se desenvolve até L3. O besouro pode ser ingerido por um hosp. paratenico (roedor) que, por sua vez, será ingerido pela hosp. definitivo. No cão a L3 ingerida pode formar nódulo no próprio estomago onde irá atingir maturidade e se reproduzir. L3 pode ainda penetrar a parede do estomago e por arteríolas e artérias, chega a aorta. Na parede da aorta pode formar nódulos e atingir maturidade ou migrar da aorta para o esôfago, local de predileção. importância veterinária · aneurisma da aorta com nódulos de verme se trata dessa espécie · formação de tecido de granulação no esôfago, levando a esfagite granulomatosa e possível evolução para neoplasias mesenquimais malignas · cães acometidos pré dispõem a fibrossarcoma e osteossarcoma e osteoartropatia hipertrófica · diagnostico: coproparatitológico, histopatológico e imagem Ordem Spirulida Superfamília Spiruroidea Gênero Physocephalus e Gênero Ascarops espécie Physocephalus sexalatus hospedeiro suíno hosp.. intermediário besouro (coleópteros coprófagos) habitat estomago espécie Ascarops strongylina hospedeiro suíno hosp.. intermediário besouro (coleópteros coprófagos) habitat estomago morfologia · “vermes estômagos de suínos” · coloração rósea-avermehada · diferença das espécies pela faringe · Ascarops strongylina: faringe em espiral · Physocephalus sexalatus: faringe em forma de aneis, ausência de dentes importância veterinária · pode causar gastrite catarral e ulcerações Ordem Spirulida Superfamília Spiruroidea Gênero Gongylonema espécie macho femea habitat hospedeiro G. pulchrum 30-62mm 80-145mm esôfago/rúmen ruminante G.ingluvicola 17-20mm 32-55mm inglúvio/esôfago aves G. freitasi 16-25mm 44-63mm inglúvio aves morfologia · extremidade anterior com varias placas cuticulares · “verruga na cabeça” · machos com cauda ligeiramente enrolada e asas caudais assimétricas · femeas com vulva próxima e anterior ao anus Ordem Spirulida Superfamília Physaloptoroidea Gênero Physaloptera espécie P. praeputialis hospedeiro cães e gatos hosp.. intermediário artrópodes(barata e grilo) habitat estomago morfologia · é hematófagos · coloração rósea ou branca · cutícula virada sobre lábios · macho 13-45mm, asa causal com 4 pares papilas e prepúcio · femea 15-58mm, vulva protegida por substancia cimentante (anel castanho) · ovos muito maiores que da superfamília anterior e mais arredondados obs: no ciclo de vida não formam nódulos importância veterinária · podem causar ulcerações · lesões na mucosa interferem na digestão de proteína, levando a hiperplasia de glândulas gástricas · possível hemorragias, gastrite catarral · sinais clínicos: anemia, vômitos crônicos, fezes escuras e redução do apetite Ordem Spirulida Superfamília Physaloptoroidea Gênero Dispharynx espécie Dispharynx spiralis hospedeiro aves hosp.. intermediário tatuzinho de jardim (Porcellio) e bicho de conta (Armadillium habitat pro ventrículo e esôfago morfologia · 4 cordões cuticulares, recorrentes (vai pra frente e volta para trás), não anastomosado (não se comunicam), de curso sinuoso · macho: 7-8,3mm · espículos desiguais · asa caudal suportada por 4 pares de papilas e 5pares importância veterinária · inflamação pela penetração da mucosa e nódulos na junção do esôfago · infecções intensas de destruição do tecido glandular · possíveis ulceras e até morte Ordem Spirulida Superfamília Physaloptoroidea Gênero Tropisurus Tropisurus sp (Tetrameres) hopesdeiro aves hosp.. intermediário insetos, crustáceos e anelídeos habitat pro ventrículo ex: T. americanos, T. confusus, T.fissipina e T. gigas morfologia · femea subglobular (quase arredondada) · macho com ausência de asa caudal · ovos mais ovoides e transparentes obs: no ciclo de vida · femeas vivem embebidas nas criptas das glândulas são hematofagas · machos na superfície da mucosa · nos vermes aquáticos hosp. intermediário é crustáceos Ordem Spirulida Superfamília Habronematoidea Gênero Habronema espécie H. muscae e H.microstoma hospedeiro equideos hosp.. intermediário mosca habitat estomago Gênero Draschia espécie D. megastoma hospedeiro equideos hosp.. intermediário mosca habitat estomago morfologia · macho com extremidade posterior do macho é curvada e espículos especie macho femea constriccao cefália cavid bucal H. muscae 8-14 13-22 ausente curta, cilíndrica com separação transversal H.microstoma 9-22 15-35 ausente com lamina na entrada da cavidade bucal D.megastoma 7-10 10-13 presente alongada, afunilada e sem separação descrição ciclo de vida Ovos larvados são eliminados nas fezes do equídeo contaminado e as larvas L1 são ingeridas pela larva de uma mosca. No interior na larva da mosca, L1 evolui até L3. A infecção do equídeo ocorre pela ingestão acidental da mosca. PPP: 2 meses importância veterinária · Habronemose gástrica · D. megastoma há formação de nódulos granulomatosos e quando perto ao piloro pode causar obstrução · H. muscae e H. micróstoma há irritação superficial na muscosa, hipersecreção de muco e gastrite crônica · Habronemose cutânea · lesão pela migração da L3 por não estar no estômago · lesão com aspecto granuloso, mole e avermelhado· lesão de difícil cicatrização · substâncias produzidas após a morte da larva também na subcutânea leva a resposta exacerbado do organismo Ordem Spirulida Superfamília Thelazoidea Gênero Thelazia espécie T. lacrymalis hospedeiro equídeos hosp.. intermediário região ocular habitat mosca domestica espécie T. californiensis hospedeiro cães e gatos hosp.. intermediário região ocular habitat mosca domestica espécie T. rhodesis hospedeiro bovinos hosp.. intermediário região ocular habitat mosca domestica obs: região ocular - saco conjuntivo e ducto lacrimal morfologia · vermes de 1-2cm · capsula bucal bem desenvolvida · cutícula com estrias na região anterior · femea com vulva na região do esôfago descrição do ciclo · femea vivipora Larvas liberadas pela femea na região ocular são ingeridas por moscas que pousam no local e se desenvolvem ate L3. Ao pousar em outro animal na região ocular libera as L3, que se estabelecem ali e atingem sua maturidade. Ordem Spirulida Superfamília Thelazoidea Gênero Oxyspirura espécie Oxyspirura mansoni hospedeiro aves não aquáticas hosp. intermediário barata habitat olhos obs: região olho abaixo da mucosa nictante morfologia · vestíbulo curto em forma de ampulheta · verme 1-2 cm · femea põe ovo, vulva próxima ao anus descrição do ciclo Ovos postos no canal lacrimal percorrem faringe, esôfago, intestino até sair pelas fezes do animal infectado. Ovos larvados são ingeridos pela barata, onde evoluem para L3. Ave se infecta ingerindo barata contaminadas, L3 migra do ingluvio até olhos, onde completa sua maturidade. Ordem Ascaridida Família Ascari Gênero Ascaris descrição do ciclo geral Ovos são liberados com as fezes do hospedeiro, porem atingem o ambiente ainda não embrionados. No ambiente ocorrerá o desenvolvimento de L1 para L3 (3 a mais semanas) Infecção ocorre por ingestão de ovos contendo L3 junta a agua/alimentos contaminados. No hospedeiro larva deixa o ovo no intestino delgado e penetra mucosa intestinal, atingindo vasos linfáticos. L3 chega ao linfonodo mesentérico e pela veia porta ao fígado. Do fígado L3 migra rumo aos alvéolos pulmonares, onde muda para L4. L4 sobe as vias respiratórias, percorrendo bronquíolos, brônquios, traqueia, faringe e laringe, e é deglutida pelo hosp. Após a deglutição, L4 chegará ao intestino delgado, onde termina sua evolução. PPP: ate 60dias. espécie Ascaris lumbricoides hospedeiro homem e primatas habitat adulto intestino delgado habitat larval alvéolo pulmonar doença acaríase morfologia geral · “lombriga” · ovos semelhantes: ovais ou subesfericas · casca com 4 camadas: lipídica (interna), proteico quitinosa, vitelínica e camada externa de mucopolissacarídeos irregular · femeas 20-35cm e machos 15-30cm importância sanitária · 60mil óbitos por ano, atinge principalmente crianças · possível caso de infiltrado pulmonar · intervenção cirúrgica em casos de obstrução ou ruptura intestinal e acaríase biliar espécie Ascaris suum hospedeiro suíno habitat adulto intestino delgado habitat larval alvéolo pulmonar morfologia geral · ovos semelhantes: ovais ou subesfericas · casca com 4 camadas: lipídica (interna), proteico quitinosa, vitelínica e camada externa de mucopolissacarídeos irregular · machos 15-25cm, calda voltada ventralmente · fêmas 40cm, com calda romba , filada e arredondada importância veterinária · fase larval mais patogênica: lesões no parênquima hepático provocando machas esbranquiçadas, condenando o órgão durante inspeção sanitária · lesões pulmonares por possível ruptura de capilares e alvéolos, pode ocasionar pneumonia transitória · adultos podem ocasionar obstrução mecânica do intestino delgado · animais jovens são mais susceptíveis e apresentam menor ganho de peso Ordem Ascaridida Família Ascari Gênero Parascaris espécie P. equorum hospedeiros equídeos habitat intestino delgado habitat larval alvéolo pulmonar espécie P. univalens hospedeiros equídeos habitat intestino delgado habitat larval alvéolo pulmonar morfologia · apresentam 3 lábios com inter-lábios · extremidade anterior com uma contrição (“linha”) entre os corpos e lábios · machos com15-30cm, com calda volta ventralmente e asa caudal · femeas 50cm descrição do ciclo Há ingestão dos ovos contendo a larva infectante. L3, ao atingir o intestino delgado, deixa o ovo e penetra na mucosa intestinal e migra até fígado. No fígado, L3 segue migrando pelo coração e atinge os alvéolos pulmonares, onde ocorre muda para L4. A L4 sobe as vias respiratórias e é deglutida, atingindo assim intestino delgado, local onde atinge maturidade. PPP: 80dias · fêmas adulta pode liberar 100mil ovos por dia · adultos vivem 6meses-1ano importância veterinária · potros são mais acometidos, animais com mais de 6meses já possuem boa resposta imunológica · fase migração larval pode ocasionar lesão no fígado e pulmão · adultos pode causar enterite catarral, diarreia, flatulência e cólica por inchaço do ventre ou obstrução intestinal pela presença dos parasitas, perfuração intestinal Ordem Ascaridida Família Toxocaridae Gênero Toxacaris descrição do ciclo Infecção pode ser pela ingestão de ovos contendo larva infectante, ingestão de hospedeiros paratenicos, transmissão transplantaria e transmamaria. Após a contaminação com a L3 pelo hospedeiro definitivo, a larva penetra a mucosa intestinal e através da circulação linfática atinge linfonodos mesentéricos. Pela circulação portal chega ao fígado, seguindo migração até capilares alveolares. Larva rompe o alvéolo pulmonar e no seu interior sofre muda para L4. A L4 sobe as vias respiratórias e é deglutido, atingindo ID onde se torna adulta PPP: 3-6semanas · após reprodução femea pode ovipor 200mil ovos por dia descrição transmissão trasmamária L3 nos alvéolos pulmonares realizam migração somática atingindo diferentes tecidos pelo sangue. L3 que atingem musculatura estriada pode permanecer viável por anos. Hospedeiro femea quando prenhas ocorre a reativação das larvas e estas migram para glândula mamaria e assim passa para os filhotes. obs: fêmeas infectadas durante prenhes também pode transmitir ao feto importância sanitária · varias espécies são zoonoses causando lavas migrans humana · lesões em fígado, globo ocular, cérebro... espécie Toxacaris canis hospedeiro canídeos, homem hosp. paratenico coelho, roedores habitat intestino delgado habitat larval alvéolo pulmonar morfologia · asas cervicais alongadas e delgadas · machos caudal pouco voltada ventral e com apêndice digitiforme · ovos castanho-escuro, subglobular e com casca espessa e irregular · presença de um ventrículo sem apêndices · ausência de ubernáculo espécie Toxacaris cati hospedeiro felídeos, homem hosp.. paratenico coelho, roedores habitat intestino delgado habitat larval alvéolo pulmonar morfologia · possuem asas cervicais mais curtas e largas · adultos de 2-3cm, fêmas são maiores · presença de um ventrículo sem apêndices · ausência de ubernáculo · NÃO há transmissão transplacentária espécie T. vitulorum hospedeiro bovino, bubalino, bisão, homem habitat intestino delgado habitat larval alvéolo pulmonar morfologia · parasita adultos14-30cm · asas cervicais pouco desenvolvidas · ovos casca espessa e formato subesféricos · presença de um ventrículo sem apêndices · ausência de ubernáculo · SEM hosp. paratenico · NÃO há transmissão transplacentária · infecção de bezerros de 15-40 dias pode ser fatal espécie Toxacaris leonina hospedeiro canídeos e felídeos hosp. paratenico coelho, roedores habitat intestino delgado ? família Ascarididae x família Toxocaridae ? morfologia · possui asas cervicais alongadas e delgados · SEM ventrículo esofagiano (atualmente pertence a família Ascarididae) · adultos 10cm · machos sem o apêndice terminal · ovos com membrana externa menos irregular descrição do ciclo Infeção por ingestão do ovo com larva infectante ou predação de hosp. paratenicoscontaminados. L3 deixa ovo no intestino delgado e penetra mucosa intestinal, onde permanece por 10 dias. Após esse período retorna ao lúmen intestinal e muda para L4 em 18dias. Em 5-6 semanas há desenvolvimento do parasita em adulto. PPP 5-10 semanas importância veterinária · sinais de diarreia, distensão abdominal e ingestão de itens sem favor nutricional · NÃO é zoonose Ordem Ascaridida Família Heterakidae Gênero Heterakis espécie Heterakis gallinarum hospedeiro aves hosp. paratenico anelídeos e artrópodes habitat ceco intestinal morfologia · pequeno porte, com expansão cuticulares · esôfago com bulbo posterior · machos com espiculos desiguais e com uma ventosa pré cloaca circundado por anel quitinizado · femeas 1-1,5cm; apresentam cauda romba · ovos com casca fina descrição de ciclo Ovo contendo a L3 é ingerido diretamente pelo hospedeiro definitivo ou pelo paratenico que então será predado pela ave. A L3deixam os ovos no intestino delgado e se dirigem para ceco. Alguns larvas penetram a parede do ceco e posteriormente retornam ao seu lúmen. · não apresenta fase de migração sistêmica Ordem Oxyurida Família Oxyuridae Gênero Oxyuris espécie Oxyuris equi hospedeiro definitivo equídeos habitat adulto intestino grosso habitat L4 mucosa ceco e colón morfologia · femeas 10-15 cm, calda longa e fina · machos 1cm · ovos ovais, amarelados e ligeiramente achatado em 1 extremidade descrição do ciclo Após o acasalamento, a femea migra do IG para anus, onde realiza a ovoposicao. Ovos são eliminados na região perianal junto a uma substância gelatinosa. As mudas de L1 até L3 ocorrem no interior do ovo, geralmente quando este ainda esta na região perianal do animal. A substância gelatinosa eliminada junto aos ovos, quando seca, causa grande coceira aos animais e estes ao tentarem cocar no solo, cercas e mourões espalham os ovos contaminados pelo ambiente. A ingestão dos ovos contendo L3 contamina um novo animal. As lavas são liberadas no intestino delgado, migram para intestino grosso. Nas criptas do ceco e colón se desenvolvem em L4 em 10dias, estas se nutrem da mucosa do intestino antes de prosseguir as mudas. PPP 5meses · femea geralmente morre após postura dos ovos importância veterinária · erosão da mucosa do IG pelas larvas L4 · prurido intenso , inquietação, perda de pele perianal, falta apetite · lesões pelas coceiras possibilitando outras infecções · pouca imunidade a reinfecção, constantemente se contaminando · diagnostico: técnica da fita gomada para detectar ovos na região perianal · tratamento: facilmente controlada por quimioterapia de rotina
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