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Dos fatos do negócios jurídicos (1)

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Dos Fatos Jurídicos Do Negócio Jurídico
Existênci� validad� � eficáci� d�� Negóci�� Jurídic��
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer:
I - agente capaz;
II - objeto lícito, possível, determinado ou
determinável;
III - forma prescrita ou não defesa em lei
● Deve ser estudado em 3 planos:
➔ Existência: vamos verificar se o negócio jurídico
existe, para que esse exista ele tem que ter 4
elementos:
1- Agente: para o negócio jurídico ter validade ele
precisa de um ser humano capaz (ex de agente
inexistente: testamento em favor de um
cachorro)
2- Objeto: precisa ser possível (ex de objeto
inexistente: compra e venda de um terreno na
lua)
3- Forma: o negócio deve ser aceito pela lei (ex de
forma inexistente: certidão de casamento feita
em casa)
4- Manifestação de vontade: há a vontade do
negócio pelas duas partes (ex de sua inexistência:
contrato de compra e venda não assinado pelo
vendedora) obs: não conta no artigo, mas é dos
requisitos de validade
➔ Validade: verificar se é válido de acordo com a
norma
1- Agente incapaz: contrato assinado por menor
de 16 anos. Será válida a pessoa com capacidade
plena e ao absolutamente incapaz se ele estiver
representado pelo representante e para o
relativamente incapaz se estiver assistido pelo
seu assistente
2- Objeto impossível: contrato de prestação de
serviços um pintor que morreu antes de pintar o
quadro, esse contrato não terá mais validade
3- Forma sem validade: procuração pública
realizada com documentos falsos
4- Sem manifestação de vontade livre: contrato
assinado sob ameaça
➔ Eficácia: verificar se o negócio está conferindo
efeitos, pode não estar surtindo efeito por causa
de uma condição suspensiva ou por estar
aguardando um termo inicial (ex: aluguel de um
imóvel para a temporada de verão, para daqui a 6
meses )
Agent� Relativament� Incapa�
Art. 105. A incapacidade relativa de uma das partes não
pode ser invocada pela outra em benefício próprio, nem
aproveita aos co-interessados capazes, salvo se, neste
caso, for indivisível o objeto do direito ou da obrigação
comum
● A primeira parte determina que se um
relativamente incapaz celebrar um negócio
jurídico sem a assistência do seu assistente, para
anular esse negócio a incapacidade relativa só
pode ser alegada pela própria pessoa ou pelo seu
assistente. A outra parte que celebrou esse
negócio não pode alegar essa incapacidade
● Ex da segunda parte: José, relativamente
incapaz e Pedro, capacidade plena, plantam feijão
e realizaram um contrato de compra e venda com
João. Se alegarem a incapacidade de José só
invalida o contrato para ele, Pedro, como é capaz
continua com a responsabilidade deste contrato
● Ex da terceira parte: Se José e Pedro quiserem
vender um objeto indivisível, como um
computador. Nesse caso, se inválida para José,
inválida para pedro
Imp�ssibilidad� Relativ� d� Objet�
Art. 106. A impossibilidade inicial do objeto não invalida
o negócio jurídico se for relativa, ou se cessar antes de
realizada a condição a que ele estiver subordinado.
● Se for uma impossibilidade do objeto Absoluta
(aquela que alcança a todos), sempre acarreta a
invalidade do negócio jurídico
➔ Ex: venda de um bem público, como uma praça;
venda de herança de uma pessoa viva
● Há a impossibilidade que não anulam o negócio
jurídico pq ele pode ser impossível para o devedor,
mas não para outras pessoas ou pq a
impossibilidade para o presente não significa
sempre impossibilidade para o futuro
➔ Ex: querer invalidar a compra de um
apartamento na planta pq ele ainda não foi
construído; venda da produção futura de uma
empresa
➔ Ex: Contratação de um bacharel em Direito
para ser advogado da empresa a partir de 6
meses (impossibilidade inicial), mas para exercer
o cargo deverá ser primeiramente aprovado e
inscrito na OAB (condição suspensiva). depois que
passar esse negócio será válido
Form� Livr� o� consensua� d�� Negóci�� jurídic��
Art. 107. A validade da declaração de vontade não
dependerá de forma especial, senão quando a lei
expressamente a exigir
● A forma é como se externa a manifestação de
vontade (verbal, instrumentos públicos…)
● A forma pode ser Livre/Consensual (regra): A
pessoa pode declarar a vontade dela de forma
livre, pq a lei não exigiu uma forma especial para
esses negócios (ex: recibo, ingresso de cinema)
● Especial/Solene (exceção): alguns negócios não
podem ser realizados de forma livre, pq eles têm
uma forma especial prevista em lei ou pela
vontade das partes (certidão de casamento...)
Form� especia� previst� par� �� ben� imóvei�
Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura
pública é essencial à validade dos negócios jurídicos
que visem à constituição, transferência, modificação ou
renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor
superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no
País
● Prevê uma forma especial para negócios
jurídicos que envolvam direitos reais sobre
imóveis
● Para que o negócio jurídico tenha validade a
constituição; transferência; modificação ou
renúncia de direitos reais sobre imóvel deverá ser
realizada por instrumento público
● Exceções: quando a lei dispuser o contrário ou
quando o imóvel tiver valor inferior a 3 salários
mínimos
● Escritura pública: é um documento público feito
em cartório, elaborado por tabelião e que é de
conhecimento de toda sociedade
● Art. 109. No negócio jurídico celebrado com a
cláusula de não valer sem instrumento público,
esse negócio só será válido se for realizado por
instrumento público
Reserv� Menta�
● Reserva mental é a divergência que existe
entre vontade declarada e a vontade íntima
● Sem o conhecimento do destinatário, o que
prevalecerá é a vontade manifestada (ex: joão
anuncia uma recompensa para quem achar seu
cachorro, mas em seu íntimo não pretende pagar,
se quem achou cobrar, joão terá que cumprir esse
negócio jurídico e pagar)
● Quando o destinatário tiver conhecimento da
reserva mental, a maioria dos doutrinárias
declara que, nesse caso, o negócio jurídico é
inexistente (ex: João casa com Maria unicamente
para lhe deixar a pensão do INSS e Maria sabe
deste fato. Posteriormente Maria não terá
direitos aos bens de João no divórcio)
Silênci� n�� negóci�� Jurídic��
Art. 111. O silêncio importa anuência, quando as
circunstâncias ou os usos o autorizarem, e não for
necessária a declaração de vontade expressa.
●O silêncio da pessoa é uma forma de
manifestação de vontade, no sentido de concordar
com algo, mas as nem todo tipo de silêncio
● O silêncio por si só não significa nada, para o
silêncio trazer alguma consequência para o
mundo do Direito ele deverá ser: a) autorizado
pela lei; b) ou pelas circunstâncias; c) ou pelos
usos (costumes); d) e não necessitar de
declaração de vontade expressa
● Ex: José oferece seu veículo para João, se João
silencia, isso não quer dizer que ele concorda em
comprar. Esse tipo de negócio jurídico requer uma
manifestação expressa da vontade
● Ex de quando o silencia importa anuência nos
casos das circunstâncias e usos do local: ao
permitir que o pescador ajude a puxar a rede de
pesca, o proprietário da rede terá que lhe entregar
alguns peixes pelo serviço prestado, em virtude
dos usos e costumes
Interpretaçã� d�� negóci�� jurídic��
Art. 112. Nas declarações de vontade se atenderá mais
à intenção nelas consubstanciada do que ao sentido
literal da linguagem.
● Quando a divergência for entre a vontade
declarada e as palavras empregadas no negócio,
terá preferência a intenção das partes
Representaçã�
● É agir juridicamente no nome, exercendo
direitos e/ou deveres em nome de outra pessoa
Art. 115. Os poderes de representação
conferem-se por lei ou pelo interessado
● Representação legal, ocorre quando a Lei define
quem vai representar a pessoa natural ou jurídica
➔ Ex: Art. 1634, VII, do CC diz que compete a
ambos os pais representar os filhos até os 16
anos; Art. 1348, II, do CC diz que compete ao
síndico representar o condomínio
● Convencional/Voluntária: ocorre quando uma
pessoa escolhe por vontade própria uma pessoa
para exercer direitos e/ou deveres em seu nome; a
forma deexercer essa representação é por
procuração
➔ Ex: João, por vontade própria, confere uma
procuração para Maria realizar a sua matrícula
no Curso de Direito
Art. 116. A manifestação de vontade pelo representante,
nos limites de seus poderes, produz efeitos em relação
ao representado
● Isso ocorre nos dois tipos de representação
➔ Ex: Maria matrícula João no curso de ingles tb,
isso é um excesso de poderes, essa matrícula no
inglês não surtirá efeito
Art. 117. Salvo se o permitir a lei ou o representado, é
anulável o negócio jurídico que o representante, no seu
interesse ou por conta de outrem, celebrar consigo
mesmo.
● O representante ao exercer o mandato deve
buscar os interesses do representado e não seus
próprios interesses, por este motivo ele não pode
celebrar negócios consigo mesmo; salvo se estiver
expressa a permissão para tal
Art. 118. O representante é obrigado a provar às
pessoas, com quem tratar em nome do representado, a
sua qualidade e a extensão de seus poderes, sob pena
de, não o fazendo, responder pelos atos que a estes
excederem
● Na representação legal de pessoas naturais:
provará a sua qualidade por meio de documentos
de registro civil ou judiciais (certidão de
nascimento, identidade…), exercendo seus poderes
conforme determinado por lei ou em decisão
judicial
● Representação legal de pessoas jurídicas:
provará sua qualidade por meio de documentos de
registro (termo de posse, ata de condomínio),
exercendo os seus poderes nos termos da lei ou
conforme determinado no contrato
● Na representação convencional, tanto de
pessoa natural quando te jurídica o representante
provará sua qualidade e poderes pelo instrumento
de mandato, que é a procuração
Art. 119. É anulável o negócio concluído pelo
representante em conflito de interesses com o
representado, se tal fato era ou devia ser do
conhecimento de quem com aquele tratou
● Ocorre por abuso de direito (sem ter os
poderes ou age por interesse próprio) ou excesso
de poder (representante vai além dos seus
poderes)
Pode� familia�
● Os filhos estão sujeitos enquanto menor
● Esse poder compete aos pais, qualquer que
seja sua situação conjugal e na falta ou
impedimento de um deles, o outro o exercerá com
exclusividade
● Extingue-se o poder familiar: pela morte dos
pais ou do filho; pela emancipação; pela
maioridade; pela adoção e por decisão judicial
● Perderá por ato judicial o poder familiar o pai
ou a mãe que: deixar o filho em abandono;
praticar atos contrários à moral e aos bons
costumes
● Se o pai, ou a mãe, abusar de sua autoridade,
faltando aos deveres a eles inerentes ou
arruinando os bens dos filhos, cabe ao juiz,
requerer algum parente, ou o Ministério Público,
adotar a medida que lhe pareça reclamada pela
segurança do menor, até suspendendo o poder
familiar, quando convenha.
● Suspende-se igualmente o exercício do poder
familiar ao pai ou à mãe condenados por
sentença irrecorrível, em virtude de crime cuja
pena exceda a dois anos de prisão
Defeit�� d� negóci�� jurídic��
Art. 171. Além dos casos expressamente
declarados na lei, é anulável o negócio jurídico:
I - por incapacidade relativa do agente;
II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado
de perigo, lesão ou fraude contra credores.
● Caso tenha um desses defeitos, tem um prazo
de 4 anos para requerer a anulação, de acordo
com o Art. 178
Coaçã�
● Art. 151. A coação, temor de dano iminente
físico ou emocional, tem que ser a causa
determinante (sem isso o negócio não seria
realizado) e grave a ponto de causar um dano a
você, sua família ou seus bens (se for outra
pessoa, tem que provar o afeto)
● O prazo começa depois que a ameaça acaba
Estad� d� perig�
Art. 156. é quando alguém, premido da necessidade de
salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano
conhecido pela outra parte, assume obrigação
excessivamente onerosa.
● Ao contrário da coação, a pessoa não te força a
nada, mas faz você agir de forma não comum por
causa do risco de vida, ficando em situação de
desvantagem
Lesã�
● O agente tb assume excessiva prestação
onerosa, mas ao contrário do estado de perigo
envolve outro dano que não envolva risco de vida e
engloba inexperiência
Err�
● Art. 138 O erro é uma falsa percepção da
realidade, o agente se engana por si só
● para o erro ser anulado ele tem que ser
substancial (determinante para o negócio), ou
seja, se não fosse esse erro esse negócio não
seria realizado
Dol�
● Equivale a má-fé e, ao contrário do erro, outra
pessoa te passa uma informação errada que sem
ela vc não realizaria o negócio jurídico
● Vale tb se a pessoa omitir uma informação
● Não produz efeitos
Invalidad�
● A invalidade é uma sanção imposta pela
norma jurídica ao negócio jurídico que possui vício,
para impedir que esse negócio produza efeitos
● Nulidade absoluta : vício grave, ato nulo, não
tem convalidação, não tem conserto (166 do CC),
não produz efeitos desde o início
● Nulidade Relativa: vício de gravidade relativa,
ato anulável, quando é celebrado por
relativamente incapaz sem assistência ou quando
tem os erros (171 do CC), inicialmente produzem
efeito jurídico
Element�� acidentai�
● Art. 121. Condição: cláusula que pode ser
inserida no negócio jurídico pela vontade das
partes, e que subordina a eficácia do negócio
jurídico a um evento futuro e incerto
1. Condição suspensiva: suspende a eficácia
do negócio jurídico, ou seja enquanto não
se realizar a condição, não haverá negócio
2. Condição Resolutiva: enquanto não se
realizar a condição, o negócio jurídico
produzirá efeitos, podendo-se exercer os
direitos do negócio desde a sua conclusão.
Assim que a condição é comprida o negócio
deixará de surtir efeitos (ex: cessará a
bolsa se estudos caso o aluno tire média
abaixo de 7 no bimestre
● Termo é uma cláusula que subordina o prazo
de quando o negócio começa (termo inicial) e
quando ele termina (termo final) a um evento
futuro certo (quando tem certeza que vai ocorrer)
ou incerto (quando não tem certeza)
➔ Obs: não confundir com Prazo, que é o lapso de
tempo que vai do Termo inicial ao Final
1. Termo convencional: decorre da vontade
das partes.
2. Termo judicial: é fixado por decisão judicial
restrinção imposta condição a ser comprida
depois
● Encargo: É uma obrigação ou um ônus imposto
ao beneficiário em negócio jurídico gratuito ou
benéfico, como doação, testamento e promessa de
recompensa.
➔ Não suspende a aquisição nem o exercício do
direito, que ocorrem no momento da realização do
negócio, mas se o encargo foi imposto como uma
condição suspensiva, o negócio só irá gerar
direitos após cumprir a condição
➔ Ex: João doou para o Hospital um aparelho de
ultrassom, sendo que o hospital assumiu a
obrigação (encargo) de atender gratuitamente 20
pacientes carentes por mês
At�� Ilícit��
● Aqueles que violam o ordenamento jurídico
vigente
● A fonte da obrigação (vínculo jurídico entre
credor e devedor) é de indenizar ou ressarcir o
prejuízo causado
● É ato ilícito quando desobedece a lei ou o
dispositivo contratual
● Pressupostos da responsabilização civil:
1. dano: prejuízo sofrido pela vítima, podendo
ser moral(Art. 186), material (diminuição
do patrimônio, podendo der dano
emergente ou lucro cessante) ou estético
(referente a imagem)
2. culpa: pode ser por dolo (quando é
intencional) ou por culpa propriamente
dita (por negligência, quando descumpre a
lei; imprudência quando é por falta de
atenção ;ou imperícia quando não tem
técnica)
3. ação ou omissão
4. nexo de causalidade: é o vínculo fático que
liga o efeito à causa, ou seja, é a
comprovação de que houve dano efetivo,
motivado por ação, voluntária, negligência
ou imprudência daquele que causou o dano.
Responsabilidad� Subjetiv�
● É a regra, depende de prova de culpa para que
haja o dever de indenizar
● Em regra, só responde pelos próprios atos
● Profissionais liberais (aquele que não tiver
vínculo empregatício) só respondem perante seus
clientes se tiverem agido por culpa pq possuem
obrigação de meio
Responsabilidad� Objetiv�
● Não depende de culpa, responde por ato de
terceiros nas ações expressaspor lei
● Situações que responde. por terceiros:
Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
I - os pais, pelos filhos menores que estiverem sob
sua autoridade e em sua companhia;
II - o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados,
que se acharem nas mesmas condições;
III - o empregador ou comitente, por seus
empregados, serviçais e prepostos, no exercício do
trabalho que lhes competir, ou em razão dele;
IV - os donos de hotéis, hospedarias, casas ou
estabelecimentos onde se albergue por dinheiro,
mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes,
moradores e educandos;
V - os que gratuitamente houverem participado nos
produtos do crime, até a concorrente quantia.
D� Prescriçã� � d� Decadênci�
● Art. 205 e 206 do CC são prazos prescricionais,
ou seja, ligados ao direito de pretensão quando a
pessoa teve um direito violado e pretende mover
a ação.
● Violado o direito nasce para o autor/titular a
pretensão de direito de ação, ao qual se extingue
pela prescrição dos artigos supracitados
● Qualquer outro prazo encontrado no CC não é
prescricional e sim, prazo decadencial
● Os prazos decadenciais, ao contrário do
prescricional, podem ser alterados pela vontade
das partes
● Requisitos da prescrição:
1. violação de um direito
2. inércia da parte
3. e decurso do tempo fixado em lei
● Pretensões imprescritíveis:
1. violação aos direitos da personalidade:
nome, imagem, inviolabilidade do corpo
2. ligadas ao estado da pessoa:
reconhecimento de paternidade, divorcio,
dissolução de união estável, interdição
3. exercício do direito facultativo:
● Títulos de prazo
1. preclusão (consiste na perda de uma
faculdade processual, prazo processual),
2. perempção (consiste na perda do direito de
ação pelo autor posto mais que deu causas
a 3 arquivamentos seguidos)
3. decadência (demais prazos do CC)
Situaçõe� qu� nã� ocorr� � prescriçã� (A��. 197 � 198)
● Contra menor não ocorre prescrição
● Entre os cônjuges, na constância da sociedade
conjugal;
● Entre ascendentes e descendentes, durante o
poder familiar;
● Entre tutelados ou curatelados e seus tutores
ou curadores, durante a tutela ou curatela.
● Também não corre a prescrição os
absolutamente contra os incapazes (quando se
tornar relativamente incapaz o prazo começa a
contar)
● Prescrição está suspensa para os ausentes do
País em serviço público da União, dos Estados ou
dos Municípios enquanto estiver prestando serviço
● Contra os que se acharem servindo nas Forças
Armadas, em tempo de guerra
Prova�
● Quando a parte admite a verdade de um fato
contrário ao seu interesse e favorável ao
adversário, pode ser, judicial ou extrajudicial
● Autor tem que provar os fatos alegados
● O réu contesta as provas apresentadas
1. testemunha instrumentária: presenciaram
a realização do documento
2. testemunha judiciária presenciou o fato
3. provas documentais: fotos, vídeos…
4. Prova pericial: exames do documento, do
corpo, do bem...
Art. 228. Não podem ser admitidos como
testemunhas:
I - os menores de dezesseis anos; (os relativamente
incapaz não precisam do assistente para ser
testemunha e nem para escrever herança)
IV - o interessado no litígio, o amigo íntimo ou o
inimigo capital das partes;
V - os cônjuges, os ascendentes, os descendentes
e os colaterais, até o terceiro grau de alguma das
partes, por consangüinidade, ou afinidade.

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