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EXAME GINECOLOGICO GRANDES ANIMAIS

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MARCELO SANTOS 
DISCENTE DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA - UNILEÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
• O exame ginecológico consiste em avaliar a 
história reprodutiva da fêmea, palpação retal 
uterina ovariana 
 
• Pode ser complementado com a US e 
vaginoscopia (vaginoscopia apenas em 
situações mais complicadas) 
 
• O exame deve ser iniciado pela conformação 
bucal – alimentação inadequada, reprodução 
para de funcionar (muitas vezes o problema 
não está na reprodução e sim na nutrição do 
animal) 
 
• égua = +luz, menos melatonina + gnrh = 
liberação de lh e FSH 24-48 horas antes do 
estro ela ovula 
• vaca: 12-14 horas depois do cio a vaca ovula 
(metaestro) 
 
Fêmea receptiva 
 
• Momento estrogênico: folículo aumentado 
(estrutura anaecoica -devido está cheio de 
liquido), útero edemaciado devido está sob 
efeito do estrogênio (começa a visualizar os 
foldes endometriais – em formato de 
trabéculas – região com uma parte anaecoica e 
outra parte ecoica – indica regiões com mais 
liquido que outras) 24 horas antes da ovulação 
essas estruturas vai desaparecendo (urina 
mais escura e consistente, faz bandeirola com 
a cauda, mostra receptividade ao macho, 
permite aproximação do macho) 
 
Objetivos do exame 
 
• Avaliar fases do ciclo estral - Dependendo do 
hormônio que prevalece temos cores, mucos, 
secreções diferentes a depender dessa fase) 
 
• Determinar transtornos do ciclo estral – 
quando o proprietário vem com queixas de o 
animal não ficar prenha, transtorno de 
comportamentos (fêmea masculinizada) 
 
• Diagnostico de anomalias e enfermidades 
(tumores, cistos, infecções) 
 
• Comprovação ou exclusão da gestação 
(principal objetivo) 
 
 
Exame geral do paciente 
• avaliar estado geral por inspeção, observando 
constituição corporal, temperamento, estado 
nutricional, funções vitais (temperatura 
elevada afeta a reprodução) 
 
Exame externo 
Cavidade abdominal 
• Avaliar consistência, tamanho, assimetria, 
tem o aumento geral da região do flanco 1/3 
final da gestação bovinos e ovinos 
• Visualizar aumento e diminuição de volume 
(generalizado ou localizado) 
• Avaliar Região perineal: conformação (devido 
processo infeccioso) 
 MARCELO SANTOS 
DISCENTE DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA - UNILEÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Aumento da tensão da região superior do 
flanco direito pode ser reflexo de dor 
(complicações de cesariana, fetotomia, 
tratamento inadequeado) 
 
• Quando ocorre diminuição de tamanho da 
cavidade abdominal pode ser devido 
enfermidades, distúrbios nutricionais 
 
• Inspeção direta: observar assimetrias, 
aumento e diminuição de volume generalizado 
ou localizado 
• Palpação: tensão de parede, temperatura de 
pele, consistências de formações ou órgãos, 
observar evidencia de dor 
• Inspeção indireta: raiox e US 
• Diminuição da cavidade abdominal: anemia, 
distúrbios nutricionais, problemas na 
mastigação 
• Aumento de tensão: dor, complicações de 
cessaria 
 
Exame externo – região perineal 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Avaliar a tensão do ligamento sacro-
tuberoisquiatico – na eminencia do parto esse 
ligamento relaxa próximo do parto; cisto 
folicular quando produz hormônios – faz com 
que o ligamento relaxe antes do animal parir 
predispondo a aborto 
 
• visualizar inserção de cauda – possibilita 
avaliar a condição corporal; Animal com 
problemas neurológicos a inserção estar 
inadequada; avalia distúrbios nutricionais 
 
• Identificar vestígios de muco e secreções 
vaginais: nas vacas – base da cauda, ísquios, 
posterior da coxa e nos pelos da vulva. Égua – 
na base da cauda e posterior do jarrete; 
identificar o aspecto do muco 
• Observar volume, forma, posição e 
comprometimento da vulva (em estro, pré 
parto a vulva fica edemaciada) em casos de 
infecção, inflamação a coloração fica mais 
hiperemica, podendo ter edema ou não 
 
• Retrações e cicatrizes dos lábios vulvares - 
pode ser indicativo de neoplasias e prolapsos 
• Avaliação da mucosa da vulva/vestíbulo – 
observar coloração, presença de lesões, urina 
 
• Avaliar conformação de períneo: inadequada 
o animal fica propicio a infecções vaginal 
 
Exame interno 
 
Palpação retal 
 
• Usar luva de proteção (sempre invertida) e 
lubrificação – mucilagem ou sabão neutro, 
inserção do indicador e mão em cunha (forma 
de inserir a mão) 
• Utilizar o braço que possui menos força – se 
torna mais sensível observar o reflexo de 
defecação – esvaziamento da porção final do 
intestino 
• Evitar manobras bruscas e exageradas – não se 
contrapor as contrações peristálticas pois 
pode lesionar a mucosa 
• Exame breve e menos traumatizante possível 
• Riscos: indução de aborto em equinos 
 
 
 MARCELO SANTOS 
DISCENTE DO CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA - UNILEÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sequência do exame ginecológico 
 
• Avaliar a cérvix (se localiza sobre a base da 
pelve, livre na cavidade e com mobilidade) – em 
vacas é mais fácil de identificar devido ser 
fibroelastica, mais consistente. Na égua nem 
sempre consegue palpar; aumento simétrico na 
cérvix= inflamações e abortamento; diminuição 
do volume ou ausência: malformações 
 
• Localizar a bifurcação dos cornos e tracionar 
o conjunto. Em situação de assimetria suspeita 
de gestação. O aumento de volume dos dois 
lados, liquido espesso tem chance de ser 
piometra 
• Avaliar o útero: posição – base da 
pelve(novilhas), porções mais caudais (vacas). 
Gestação – projeção para cavidade abdominal; 
puerpério recuperação do parto – consegue 
identificar estrias características da 
involução do útero. 
• Avaliar tamanho e espessura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Simetria ou assimetria dos cornos: assimetria 
normalmente é gestação 
• Consistência ou contralidade: c1 – flácido 
(gestação ou liquido) c2 – útero reage a 
excitação da massagem (animal ciclando mas n 
no estro) c3 – útero sob enérgica e prolongada 
contração (estro ou patologia) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliar os ovidultos 
 
• Palpação da Bursa ovariana e ovidultos: 
espessamento, comuns nos processos 
inflamatórios – no tamanho fisiológico difícil 
palpar devido ser pequenos, apenas em algum 
problema consegue porque aumenta de 
tamanho 
 
• Avaliar ovários: localização, tamanho, 
consistência, superfície, tensão ou 
elasticidade, mobilidade; 
 
• consistência - útero progesteronico 
consistente, estrogênico é mais flácido 
• localização: linha media da base da cavidade 
pélvica, 5cm da crista pubiana 10 cm de 
distância um do outro (principalmente da vaca). 
Da égua fica próximo dos rins 
 
INFORMAÇÕES ADICIONAIS 
• Cérvix flácida: estrogênica; 
• cérvix rósea = progesteronica 
• Assimetria de útero é indicativo 
de gestação 
• Puerpério: pariu a pouco tempo 
• Folículo quanto mais perto de 
ovular mais flácido é (se rompe 
na ovulação) 
•

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