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• Os dois componentes mais básicos do sistema reprodutor são as gônadas e o trato reprodutor. • As gônadas (testículos e ovários) desempenham uma função endócrina, a qual é regulada pelo eixo hipotalâmico-hipofisário- gonadal. • As gônadas são diferentes de outras glândulas endócrinas, pois também desempenham função exócrina (gametogênese) • O trato reprodutor nos homens está envolvido em vários aspectos do desenvolvimento, função e transporte dos gametas (o espermatozoide tem seu processo de diferenciação celular todo dentro do testículo, mas há algumas fases de desenvolvimento de função no trato reprodutor) • Na mulher- o trato reprodutor permite a fertilização, implantação e gestação (o desenvolvimento do óvulo é todo no ovário e o trato reprodutor só para transporte). • A gametogênese normal nas gônadas e o desenvolvimento e fisiologia do trato reprodutor são dependentes da função endócrina das gônadas As ramificações clínicas desta dependência hormonal incluem: -Infertilidade quando há baixa produção de hormônio sexual -Genitália ambígua em função da expressão desregulada de hormônios ou receptores -Cânceres responsivos a hormônios, especialmente câncer uterino e de mama, em mulheres, e câncer de próstata, no homem • O sistema reprodutor masculino evoluiu para uma gametogênese contínua – que perdura por toda a vida, com uma alta densidade de espermatozoide (>60x106/mL em 3 a 5 mL de sêmen) Em um homem adulto, as funções básicas dos hormônios gonadais são: ➔ Manter a gametogênese (espermatogênese) ➔ Manter o trato reprodutor masculino e a produção de sêmen ➔ Manter as características sexuais secundárias e a libido Não existe um ciclicidade geral dessa atividade no homem Anatomia fisiológica dos Órgãos Sexuais Masculinos ➔ 900 túbulos seminíferos convolutos – local de formação do esperma ➔ O esperma, então, é lançado no epidídimo (começa a ganhar mobilidade) ➔ O epidídimo conduz ao canal deferente ➔ Canal deferente entra no corpo da glândula prostática ➔ Duas vesículas seminais (uma de cada lado da próstata) desembocam na terminação prostática, e os conteúdos da ampola e das vesículas seminais passam para o ducto ejaculatório e são conduzidos através do corpo da glândula prostática, então desaguando na uretra interna (É comum que na cirurgia de retirada da próstata o homem tenha incontinência urinária e disfunção sexual devido os ductos serem retirados junto a glândula) ➔ Os ductos prostáticos recebem o conteúdo da glândula prostática e o conduzem para o ducto ejaculatório e daí para a uretra prostática ➔ A uretra é o último elo dos testículos com o exterior, contém muco proveniente de grande número de pequenas glândulas uretrais, (em toda sua extensão) ➔ Muco em maior quantidade nas glândulas bulbouretrais (glândula de Cowper) O muco facilita o processo de condução durante a ejaculação, deixa o sêmen mais viscoso. PROCESSO DE ESPERMATOGÊNESE Durante a formação do embrião (sexo masculino), as células germinativas primordiais migram para os testículos e tornam-se células germinativas imaturas, chamadas espermatogônias (túbulos seminíferos) Na puberdade, as espermatogônias passam por divisões mitóticas, proliferando e se diferenciando continuamente através de estágios definidos de desenvolvimento para formar o esperma. ➔ Ocorre nos túbulos seminíferos – durante a vida sexual ativa ➔ Es ➔ timulação pelos hormônios gonadotrópicos- FSH e LH, pois ativa as células das gônadas masculinas para que aumentam a produção de testosterona ➔ Início- por volta de 13 anos de idade e continuando pela maior parte da vida (redução acentuada na velhice) No primeiro estágio da espermatogênese, as espermatogônias migram entre as células de Sertoli em direção ao lúmen central dos túbulos seminíferos. As células de Sertoli envolvem a espermatogônia em desenvolvimento, durante todo o trajeto até o lúmen central do túbulo. MEIOSE: A espermatogônia é, progressivamente, modificada e alargada, para formar os espermatócitos primários. Cada espermatócito primário passa por divisões meiótica para formar dois espermatócitos secundários. Poucos dias depois os espermatócitos secundário também se dividem, formando espermátides. Espermátides são modificadas, transformando- se em espermatozoides. Durante as transformações do estágio de espermatócitos para o de espermátides, os 46 cromossomos (23 pares) do espermatócito se dividem. 23 cromossomos vão para uma espermátide e outros 23 para a outra espermátide. Os genes cromossômicos também se dividem, e, assim, somente metade das características genéticas do possível feto é fornecida pelo pai, enquanto a outra metade provém do oócito fornecido pela mãe. Todo o período de espermatogênese, da espermatogônia ao espermatozoide, dura, aproximadamente, 74 dias.
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