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O QUE É? Contracepção é o ato de evitar a gravidez. Os métodos desse controle incluem medicamentos, procedimentos, dispositivos e comportamentos. O QUE É? O DIU é um método contraceptivo inserido no útero da mulher após avaliação, e exclusão de possível gravidez, o mesmo é uma haste com formato semelhante ao T. Atualmente, temos duas opções: o DIU de cobre, (não hormonal), e o DIU de Mirena, (hormonal). Ambos são eficazes e efetivos com relação a impedir a gestação. CONHEÇA O DIU DE COBRE E SEUS TIPOS: O seu funcionamento é simples: o DIU de cobre libera íons (componente químico) de cobre que impedem que os espermatozoides a cheguem as trompas onde acontece a fertilização. Porém, o dispositivo não impede a ovulação mensal. O DIU pode ser colocado em qualquer momento do ciclo, mas o ideal é durante a menstruação, quando o colo uterino está mais dilatado. Principais vantagens dos DIUs de cobre Não contém hormônios – fato desejável em várias situações Altamente eficazes – mais de 99% Não interferem com a atividade sexual Praticidade – não precisa tomar nada e livre de esquecimentos Longa duração – de cinco a 12 anos Retorno rápido à fertilidade – quase que imediata Sem efeitos sistêmicos – ação só intrauterina Não interferem com a lactação • Altas taxas de continuidade Principais desvantagens dos DIUs de cobre Pode aumentar o fluxo menstrual – fato observado principalmente nos três primeiros meses de uso Podem aumentar as cólicas menstruais – especialmente em mulheres sem filhos Podem não estar colocados no lugar certo ou pode ser expulso espontaneamente Pode ter um papel na ocorrência de Anemias Não aumenta o rico de gravidez ectópica. Entretanto, a gravidez com DIU é mais frequentemente a ectópica se comparada a gravidez sem DIU Não podem ser utilizados em mulheres com endometriose Não podem ser utilizadas em mulheres com doença inflamatória pélvica aguda ou crônica Não podem ser utilizados em portadoras de DST (doenças sexualmente transmissíveis), inclusive AIDS • Não protegem contra DST DIU DE COBRE O seu funcionamento é simples: o DIU de cobre libera íons (componente químico) de cobre que impedem que os espermatozóides a cheguem as trompas onde acontece a fertilização. Porém, o dispositivo não impede a ovulação mensal. O DIU pode ser colocado em qualquer momento do ciclo, mas o ideal é durante a menstruação, quando o colo uterino está mais dilatado. Seu mecanismo de ação consiste na liberação de cobre no útero em pequenas quantidades, o que faz com que haja alterações no endométrio e no muco cervical dificultando a sobrevida do espermatozóide. Vantagens: Melhor custo-benefício; Livre de hormônios; Está disponível na rede pública de assistência à saúde. Desvantagens: Aumento do fluxo menstrual; A inflamação uterina causada pelo cobre pode aumentar a intensidade das cólicas menstruais; É contraindicado para mulheres que possuem endometriose, adenomiose e histórico de anemia, ou que já possuem fluxo e cólicas menstruais elevados; DIU DE PRATA Este DIU não é novo no mundo, mas é o único anticoncepcional intrauterino que combina cobre e prata, ou seja, o DIU de prata, na verdade, também contém cobre. A combinação dos dois elementos tem o intuito de diminuir a fragmentação do cobre no organismo (evento raro), e por isso, o medicamento promete aumentar sua eficácia e diminuir a chance de intensificar o fluxo e cólica menstruais (sintomas comuns nas usuárias do DIU de cobre). Seu formato em Y foi pensado para facilitar sua inserção e remoção, além de ser menor do que o de cobre, o que poderia gerar menos dor na hora de colocar. Vantagens: Causa menos inflamação que o DIU de cobre convencional, além de poder reduzir o fluxo menstrual e a intensidade das cólicas menstruais; Menos possibilidade de expulsão do DIU pelo próprio corpo. Desvantagens: Tempo de duração é menor, sendo equivalente a apenas 5 anos. Mini-DIU Muito eficaz e é recomendado para mulheres que já tiveram filhos ou não, mas que possuam a cavidade uterina menor e também para quem deseja engravidar em um curto espaço de tempo. Esse modelo também possui menor quantidade de cobre em sua composição, possuindo mecanismo de ação semelhante ao DIU de cobre convencional. Vantagens: Possibilita uma melhor adaptação intra uterina, devido a menor quantidade de cobre em sua composição. Isso, muitas vezes, pode resultar em um fluxo menstrual reduzido e baixa intensidade de cólicas; Possui menor risco de deslocamento e expulsão, visto que possuem “garrinhas” que aderem melhor ao útero. Desvantagens: O Mini-DIU não é indicado para todas as mulheres, devido ao seu tamanho reduzido; Possui tempo de duração de 5 anos, sendo menor que o tempo do DIU de cobre convencional. CONHEÇA O DIU HORMONAL E SEUS TIPOS: DIU hormonal libera o hormônio levonorgestrel no organismo, que evita a gravidez ao engrossar o muco cervical e diminuir o endométrio (o revestimento do útero), ou seja é um método físico e também hormonal. Kyleena® e Mirena® são dois dispositivos intrauterinos (DIUs) hormonais de ação semelhante: afinar o endométrio e alterar o muco cervical, fazendo com que o ambiente seja hostil à fecundação, impedindo uma possível gravidez. Ambos contêm o mesmo hormônio, o levonorgestrel (progesterona), que é liberado no útero lentamente ao longo do tempo. DIU KYLENA Foi projetado para se adequar às mulheres que possuem um canal cervical mais estreito ou com uma cavidade uterina menor (por exemplo, aquelas que ainda não tiveram filhos). Seu tamanho reduzido também é um diferencial para inserção em úteros pequenos, comuns em adolescentes. É um contraceptivo de baixa dose hormonal, causando menos efeitos colaterais como tonturas, ganho de peso, diminuição da libido ou mudanças de humor. DIU Kyleena libera 17,5 mcg nos primeiros 24 dias após a sua inserção, caindo para 15,3 mcg após 60 dias. Vantagens DIU ideal para ser utilizado em adolescentes e mulheres com úteros pequenos; Para a menstruação na maior parte das mulheres. Melhora a cólica menstrual; Apresentam um dos menores índices de falhas de todos os contraceptivos; Não dependem da mulher para que funcione; Prazo de validade de 5 anos; Retorno imediato da fertilidade ao retirar o DIU; Pode ser usado durante a amamentação; Pode ser utilizado para mulheres com alto risco para trombose, diferentemente das pílulas anticoncepcionais combinadas. Aplicador mais fino, oferecendo maior comodidade na iserção Desvantagens Não está disponível na rede pública; Sangramento imprevisível especialmente nos primeiros 6 meses após a colocação. Algumas mulheres podem apresentar cefaleia e acne após colocação do DIU hormonal; Embora raro, pode acontecer uma perfuração do útero; O DIU pode ser expulso ou se deslocar, necessitando de controle médico. Não protege contra infecções sexualmente transmissíveis (DSTs), como por exemplo o HIV (AIDS), sífilis e o HPV. DIU DE MIRENA É um pouco maior, mede 32 mm de comprimento, por 32 mm de largura e 1,90 mm de espessura. Mirena® possui 52 mg de hormônio armazenado e libera mais hormônio, cerca de 20 mcg por dia. Pacientes que necessitam de maior controle do ciclo menstrual podem necessitar de uma dose maior de hormônios para melhor resultado. Além dessas, mulheres com indicação do uso do DIU hormonal com o objetivo de tratamento para desordens ginecológicas (endometriose, cólicas menstruais importantes, sangramento menstrual excessivo, entre outros) também necessitarão da dosagem hormonal diária maior. Vantagens Redução ou ausência de fluxo menstrual;. Apresentam um dos menores índices de falhas de todos os contraceptivos; Não dependem da mulher para que funcione; Prazo de validade de 5 anos; Retorno imediato da fertilidade ao retirar o DIU; Pode ser usado durante a amamentação; Tratamento para endometriose; Tratamento de sangramento anormal por miomas ou adenomiose, sem distorção da cavidade, ou por outras causas. Apresenta efeitos benéficos no organismo de mulheres que têm endometriose ou que estãono climatério; Indicado para tratamento da menorragia primária ou sangramento menstrual excessivo sem causa orgânica e para mulheres que estão em uso de terapia hormonal (para proteção endometrial). Disponível pelo SUS Desvantagens A colocação e remoção de qualquer DIU pode gerar desconforto; Sangramento imprevisível especialmente nos primeiros 6 meses após a colocação. Algumas mulheres podem apresentar cefaleia e acne após colocação do DIU hormonal; Embora raro, pode acontecer uma perfuração do útero; O DIU pode ser expulso ou se deslocar, necessitando de controle médico. Não protege contra infecções sexualmente transmissíveis (DSTs), como por exemplo o HIV (AIDS), sífilis e o HPV. DIU Hormonal é desaconselhado nos seguintes casos: Gravidez; Malformações no útero; Infecção aguda no útero ou trompas; Infecções ginecológicas atuais; Sangramento vaginal de causa desconhecida; Infecção pós-parto ou aborto infectado nos últimos 3 meses; Tumor maligno no colo do útero ou útero; Tumores dependentes de progesterona; Doenças hepáticas agudas ou tumores de fígado; Trombose venosa atual. DIAFRAGMA O Diafragma é um método contraceptivo de barreira que tem como objetivo impedir que o espermatozoide entre em contato com o óvulo, evitando a fecundação e, consequentemente, a gravidez. Esse método contraceptivo consiste em um anel flexível, envolto por uma camada fina de silicone ou borracha, que deve ter o diâmetro adequado ao tamanho do colo do útero e, por isso, é importante que a mulher consulte o ginecologista para que seja feito o exame do toque e, assim, possa ser indicado o diafragma mais adequado. O Diafragma pode ser utilizado por até 2 anos, sendo recomendado trocar após esse período. Além disso, é indicado que seja colocado antes da relação sexual, junto com um pouco de gel espermicida, e retirado após cerca de 6 a 8 horas da relação sexual, para que haja segurança de que os espermatozoides não sobrevivam. COMO COLOCAR : O Diafragma é bastante simples de colocar e deve ser colocado cerca de 15 a 30 minutos antes da relação sexual, sendo recomendado sempre utilizar um gel espermicida, seguindo os seguintes passos: 1. Colocar o gel espermicida no diafragma e dobra-lo com a parte redonda para baixo; 2. Introduzir o diafragma na vagina com a parte redonda para baixo; 3. Empurrar o diafragma e ajustá-lo para ficar corretamente colocado. Em alguns casos, a mulher pode colocar um pouco de lubrificante para facilitar a colocação do diafragma. Após a relação sexual, esse contraceptivo deve ser retirado após cerca de 6 a 8 horas, pois é o tempo médio de sobrevivência do espermatozoide. No entanto, é importante não deixar por mais tempo, pois caso contrário pode haver o favorecimento de infecções. Depois de retirado, o diafragma deve ser lavado com água fria e sabão neutro, secado naturalmente e guardado na sua embalagem, podendo ser reutilizado por cerca de no máximo 2 anos. No entanto, caso seja verificado um furo ou uma rachadura, esteja ficando enrugado ou caso a mulher engravide ou ganhe peso, o diafragma deverá ser substituído. QUANDO NÃO É INDICADO: O uso do Diafragma não é indicado quando a mulher apresenta alguma alteração no útero, como prolapso, ruptura uterina ou alteração na posição, ou quando possui a musculatura da vagina mais fraca, pois nesses casos o diafragma pode não ficar posicionado corretamente e, portanto, não ser eficaz. Além disso, o uso desse método contraceptivo não é indicado para mulheres virgens ou que tenham alergia ao látex, além de não ser recomendado durante o período menstrual, pois pode haver acúmulo de sangue no útero, favorecendo o desenvolvimento de inflamação e infecção. VANTAGENS E DESVANTAGENS DO DIAFRAGMA: O uso do Diafragma pode possuir algumas vantagens para a mulher, podendo ser indicado pelo ginecologista quando a mulher não pode fazer uso da pílula anticoncepcional ou apresenta muitos efeitos colaterais com o seu uso. Assim, as principais vantagens do uso do diafragma são: 1. Prevenção contra a gravidez; 2. Não tem efeitos colaterais hormonais; 3. O uso pode ser interrompido a qualquer momento; 4. É fácil de ser usado; 5. Raramente é sentido pelo parceiro; 6. Pode ter uma duração de até 2 anos; 7. Não consegue entrar no útero ou se perder no corpo da mulher. As desvantagens do uso do diafragma são: Entre as desvantagens está o fato de que o Diafragma não previne contra todas as doenças sexualmente transmissíveis. Apesar de barrar o encontro entre o óvulo e os espermatozoides, ele não evita o contato sexual, durante a relação. Por isso, a camisinha, nesse caso, é a melhor forma de prevenção. “ Tem um risco de falha em torno de 10%, não deve ser usado no período menstrual e oferece risco de infecção quando não higienizado de forma adequada”, conclui o profissional. Tem também como desvantagem, necessidade de higienização a cada uso e de troca do diafragma quando houver ganho de peso, além de também estar associado a uma chance de falha de 10% e irritação vaginal. OBSERVAÇÕES SOBRE O DIAFRAGMA: Evidência de proteção do Diafragma para a prevenção das DSTs cervicais: O Diafragma cobre o epitélio colunar, sede das infecções por gonococos e clamídia - As mulheres que usam diafragma têm menos riscos de adquirir gonococo, clamídia, DIP (doenç. infl. pélvica) e displasias associadas ao HPV/clamídia - câncer de colo. OBS: A evidência pode ter um confundidor: quem usa diafragma comportamento sexual, auto -cuidado. Acredita-se que o microbicida/espermicida amplie a proteção. IMPORTANTE : Para Incentivar uso de Diafragma : Incentivar consciência corporal e autocuidado - incentivar autoexame da vulva, vagina e ver o colo uterino. Abordagem do toque dos genitais como parte do autocuidado sexual e reprodutivo (para a contracepção, concepção e promoção da saúde). ESPERMICIDA Espermaticida ou espermicida é uma substância química que imobiliza e destrói os espermatozoides durante o ato sexual. Os espermicidas podem ser em creme, géis, supositórios, sprays e espumas. Esses tipos de espermicidas devem ser introduzidos dentro da vagina antes da relação. É possível encontrar o agente espermaticida também em comprimido, que deve ser ingerido 10 minutos antes da relação. Esse método pode ser utilizado juntamente com o DIU, a camisinha ou o diafragma. O tempo de ação do produto é de 2 horas e é necessária a reaplicação para relações mais longas. É um método contraceptivo pouco recomendado, pois sua eficiência é menor do que a da camisinha e não protege das ISTs, caso seja utilizado sozinho. Além de apresentar um alto índice de falha, pode causar irritação, ulceração cérvico-vaginal e peniana. Para muitas pessoas, o uso desse método contraceptivo prejudica a espontaneidade. Além disso, o escoamento do produto pela vagina após o término do contato sexual pode ser motivo de constrangimento. Outro desconforto apresentado é o sabor medicinal, que pode comprometer o sexo oral. Atualmente, as camisinhas já contêm espermicidas para aumentar a eficácia contraceptiva. Por se tratar de um método químico, a mulher deve primeiramente consultar seu médico para tirar dúvidas e obter mais esclarecimentos. VANTAGENS E DESVANTAGENS DO ESPERMICIDA: Vantagens: É de fácil utilização. É livre de hormônios. É de fácil obtenção. Desvantagens: Se utilizado sozinho tem baixo índice de eficácia. Pode causar irritação, reação alérgica e infecção no trato urinário. Exige controle de horas antes e depois da relação sexual. BENEFÍCIOS E EFEITOS COLATERAIS: Dores de cabeça: não estão relacionadas a este método Peso: não é afetado Alterações menstruais: não é afetado Outras possibilidades: irritação da pele, reações alérgicas ou aumento do risco de infecção por HIV. ANEL VAGINAL O anel vaginal (nuvaring) é um tipo de método contraceptivo em forma anel com cerca de 5 centímetros, que é feito de silicone flexível e que é inserido na vagina, todos os meses, de forma a impedir a ovulação e a gestação, através da liberação gradual de hormônios. O anelanticoncepcional é bastante confortável, pois é feito de um material flexível que se adapta aos contornos da região. O anel vaginal é feito de um tipo de silicone que contém hormônios sintéticos femininos, de progestágenos e estrogênios. Estes dois hormônios são liberados ao longo de 3 semanas e agem inibindo a ovulação, evitando a fecundação e, consequentemente, uma possível gravidez. Após as 3 semanas de uso do anel, é necessário fazer uma pausa de 1 semana para permitir o surgimento da menstruação, antes de colocar o novo anel. COMO COLOCAR: O anel vaginal deve ser inserido na vagina no primeiro dia da menstruação. Para isso, deve-se seguir os seguintes passos: Verificar o prazo de validade da embalagem do anel; Lavar as mãos antes de abrir a embalagem e segurar o anel; Escolher uma posição confortável, como de pé com uma perna mais elevada e o pé pousado, ou deitada, por exemplo; Segurar o anel entre o indicador e o polegar, apertando-o até ficar com uma forma semelhante a um "8"; Introduzir o anel suavemente na vagina e empurrar ligeiramente com o indicador. O local exato do anel não é importante para seu funcionamento, por isso, cada mulher deve tentar posicioná-lo no local que for mais confortável. QUANDO SUBSTITUIR O ANEL: O anel precisa ser retirado após 3 semanas de uso contínuo, no entanto, só deve ser substituído após 1 semana de descanso. Assim, ele deve ser colocado a cada 4 semanas. Um exemplo prático é: se o anel for colocado num sábado, por volta das 21 horas, deve ser retirado 3 semanas depois, ou seja também num sábado às 21 horas. O novo anel deve ser colocado exatamente 1 semana depois, isto é, no próximo sábado às 21 horas. Caso passem mais de 3 horas após o horário para colocação do novo anel, é recomendado utilizar outro método anticoncepcional, como o preservativo, durante 7 dias, pois o efeito do anel pode estar diminuído. VANTAGENS E DESVANTAGENS DO ANEL: Entre as principais vantagens do contraceptivo estão: O anel vaginal tem alta eficácia É muito fácil de inserir e retirar Não precisa de um controle diário Não interrompe, interfere ou prejudica a vida sexual Não é sentido pela mulher no dia a dia, nem causa desconforto Pode ser usado junto com a camisinha masculina Pode ser usado junto com absorvente interno Já entre as desvantagens apresentadas pelo método estão: Exige que a mulher lembre de retirá-lo após três semanas Aumenta o corrimento vaginal Pode causar alteração no peso Pode causar dores de cabeça Custo-benefício pode não ser o melhor ADESIVO O adesivo anticoncepcional funciona como a pílula tradicional, mas neste caso os hormônios estrogênio e progestogênio são absorvidos através da pele, protegendo até 99% contra a gravidez, desde que seja usado corretamente. O adesivo anticoncepcional é bastante eficaz porque libera hormônios na corrente sanguínea que impedem a ovulação, além de tornarem o muco cervical mais espesso, evitando que os espermatozoides consigam chegar até ao útero, diminuindo muito as chances de gravidez. A menstruação deve descer na semana de pausa, em que não é usado nenhum adesivo. COMO USAR O ADESIVO: Para usar o adesivo contraceptivo deve-se descolar a parte posterior do adesivo e colar nos braços, costas, parte inferior da barriga ou no bumbum, sendo recomendado evitar a região das mamas, uma vez que a absorção de hormônios neste local pode causar dor. Ao colar o adesivo é também importante garantir que fique em um local de fácil acesso e visível, para permitir verificar sua integridade todos os dias. Este tipo de adesivo possui uma boa implantação e, por isso, não costuma soltar-se com facilidade, mesmo durante o banho, mas é bom conseguir vê-lo diariamente. Deve-se evitar colocar nos locais onde existem dobras da pele ou onde a roupa aperta mais para que ele não fique amassado ou enrugado. Antes de colar o adesivo na pele, é importante certificar-se de que a pele está limpa e seca. Não se deve passar creme, gel ou loção por cima do adesivo para que ele não solte. No entanto, ele não sai no banho e é possível frequentar a praia, piscina e nadar com ele. Nos casos em que houve descolamento do adesivo por mais de 24h, é recomendado colar um novo adesivo e usar camisinha durante 7 dias. COMO COLOCAR O ADESIVO: Para quem não usava nenhum outro método contraceptivo deve esperar o 1º dia da menstruação para colar o adesivo na pele. Quem quer deixar de tomar a pílula anticoncepcional pode colar o adesivo no dia seguinte após tomar o último comprimido da cartela, antes de descer a menstruação. A menstruação pode ficar irregular nos 2 primeiros meses de uso deste adesivo contraceptivo, mas tende a normalizar depois. O que fazer se esquecer de trocar o adesivo no dia certo: O adesivo não perde sua eficácia antes de 9 dias de uso, por isso, se esquecer de trocar o adesivo no 7º dia, pode-se trocar assim que lembrar desde que não ultrapasse 2 dias do dia da troca. VANTAGENS E DESVANTAGENS DO ADESIVO: Apesar de agradar muitas mulheres, esse método contraceptivo tem suas desvantagens. Dentre elas: Pode ser visto pelos outros dependendo do local de aplicação; Pode causar irritação na pele por sua cola; Não deve ser usado por pessoas que estejam acima do peso, porque o acúmulo de gordura dificulta a entrada dos hormônios do adesivo; Pode oferecer alguns efeitos colaterais, como: náuseas, cólicas, dores nos seios, dores de cabeça e perda de sangue. Mas em suas vantagens, estão: Não precisa tomar o medicamento todos os dias; Não corre o risco de esquecer e ficar desprotegida; É fácil de aplicar e usar. OBSERVAÇÕES: Adesivo anticoncepcional é seguro? Sim, como dito, oferece 99% de eficácia. Sua taxa de falha é de 0,5 a 0,8% que pode acontecer uma concepção durante o uso. Qual o valor? O valor vai variar conforme a marca e o local comprado. Mas dentre as marcas mais famosas, Evra e Lisvy, o adesivo anticoncepcional pode ser encontrado de R$50 a R$100 reais uma caixa com 3 adesivos (que dura 1 mês). Quanto tempo dura o adesivo anticoncepcional? Cada adesivo anticoncepcional tem a durabilidade de 7 dias (1 semana). Após esse período, a mulher deve trocar e usar um novo. O QUE É? VASECTOMIA A vasectomia é um procedimento cirúrgico realizado em ambulatório que visa a contracepção masculina de uma forma segura, ou seja, impede que a gravidez ocorra numa relação sexual normal, mesmo com uma ejaculação natural dentro da vagina. Trata-se de um método de contracepção masculina bastante eficaz (perto dos 100%, como veremos), duradouro e relativamente fácil de levar a cabo, desde que seja realizado por médicos urologistas experientes na técnica cirúrgica. A cirurgia visa o bloqueio dos canais por onde passam os espermatozoides, por forma a impedir que estes se unam aos restantes elementos do sêmen. Através de um pequeno corte de cada lado (bilateral) da bolsa escrotal, os ductos deferentes são cortados e bloqueados. Nas relações sexuais, a ejaculação permanece e o sêmen conserva a maior parte das suas características, mas como não possui espermatozoides viáveis (azoospermia) inviabiliza a hipótese de gravidez. Ou seja, após o orgasmo masculino é expelido sêmen, mas os espermatozoides não são expelidos durante a ejaculação. Após uma vasectomia, os testículos ainda produzem espermatozoides, mas estes não circulam no canal (porque está bloqueado), sendo progressivamente absorvidos pelo organismo. A vasectomia é dos métodos mais eficazes na prevenção da gravidez, com taxas de sucesso superiores a 99% dos casos. Quando comparado com outros métodos, a vasectomia é muito segura, mas à semelhança dos demais não é infalível (risco de falência até 0,05%). A vasectomia não gera infertilidade imediata. É necessário aguardar 2 meses e 20 a 30 ejaculações para “eliminar” os espermatozóides que ainda estão viáveis no restante trajeto seminal. Tem de ser certificada a ausência de espermatozóides com um exame, denominado espermograma antes de ter relações desprotegidas. Este exame, deve ser executado aproximadamente2 meses após o procedimento. Durante este período deve manter outro método anticoncepcional. COMO É FEITA A VASECTOMIA? A vasectomia é efetuada em ambulatório (sem internamento), em contexto hospitalar e, na maioria dos casos, só é necessária anestesia local. O anestésico é injetado para não se sentir dor, mantendo-se, porém, a sensação do toque, tensão e movimento. A cirurgia (ou operação) é realizada por uma técnica minimamente invasiva, em se efetua um pequeno corte (orifício na pele), de modo a chegar até aos canais que conduzem os espermatozóides. Os canais são bloqueados cirurgicamente, impedindo que passem mais espermatozóides, não se juntando ao sêmen no momento da ejaculação. A atividade sexual deverá apenas ser prosseguida assim que o homem se sinta confortável para tal. Nas primeiras 8 a 12 semanas após a vasectomia é indispensável o uso de outro método contraceptivo, pois pode demorar esse período de tempo até “limpar” os restantes espermatozóides dos tubos (canais deferentes). Somente após ser realizada a análise ao esperma (espermograma) se pode assegurar que já não existem espermatozóides funcionais. VANTAGENS E DESVANTAGENS DA VASECTOMIA: A principal vantagem de o homem realizar a vasectomia é o maior controle sobre a gravidez da mulher, porque depois de cerca de 3 à 6 meses desse procedimento, a mulher não precisará usar métodos anticoncepcionais, como a pílula ou as injeções, por exemplo. Esse tempo pode variar de uma pessoa para outra, porque são necessárias cerca de 20 ejaculações para redução completa dos espermatozóide nos canais. Assim, é aconselhado perguntar ao médico qual o tempo de espera adequado para o seu caso. PÓS OPERATÓRIO: Devem ser tomadas as seguintes precauções: Repouso por pelo menos 48 horas; Evitar atividades físicas nos primeiros 7 dias; Manter a incisão seca e limpa; Evitar relações sexuais nos primeiros dias; Manter os métodos anticoncepcionais até que um espermograma seja feito para certificar o sucesso da operação. COMO FUNCIONA A VASECTOMIA PELO SUS: Se você pretende realizar a Vasectomia pelo SUS, a primeira coisa a se fazer é ira até a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima de você. Lá você terá que passar por um planejamento familiar e assim agendar uma consulta para que essa cirurgia seja feita em caso de desejo do indivíduo, que pode variar de pessoa para pessoa, o que é normal. Com isso, é possível realizar a primeira avaliação, entender melhor como o processo funciona diretamente com os profissionais da área. É interessante entender que a vasectomia não é complicada e dificilmente traz riscos à saúde, sendo melhor do que muito do método anticoncepcional existentes, sem necessidade de tomar nada diário, semanal ou mensal. Em seguida, você será encaminhado a um especialista para que sejam realizados os exames pré-operatórios, com as devidas instruções para a cirurgia. QUEM PODE FAZER? Para fazer a Vasectomia pelo SUS, é preciso que o paciente tenha, ao menos 25 anos de idade, ou 2 filhos vivos. Além disso, caso seja casado, o paciente ainda precisa de uma autorização prévia de sua esposa, haja vista que, pelas regras do Sistema Único de Saúde, não é possível solicitar o procedimento de reversão, ou seja, não são reversíveis, pelo SUS a cirurgia é definitiva. LIGADURA TUBÁRIA OU LAQUEADURA : Ligadura tubária ou laqueadura é uma cirurgia para a esterilização voluntária definitiva, na qual as trompas da mulher são amarradas ou cortadas, evitando que o óvulo e os espermatozóides se encontrem. Há dois tipos de laqueadura: abdominal e vaginal. As ligaduras de trompas feitas por via abdominal são representadas pela minilaparotomia e a videolaparoscopia. A minilaparotomia é feita com um pequeno corte acima do púbis. A videolaparoscopia é realizada por meio da introdução de uma minicâmera de vídeo no abdômen. Os tipos de laqueaduras feitas por via vaginal são representadas pela colpotomia e histeroscopia. Na colpotomia é realizada uma incisão pelo fundo-de-saco posterior da vagina. Apresenta um risco maior de infecção. A histeroscopia permite acesso às trompas através da cavidade uterina. Em qualquer tipo escolhido é necessário internação e o uso de anestesia. LIGADURA TUBÁRIA OU LAQUEADURA: A ligadura das trompas é um método contraceptivo definitivo. Antes de realizar a cirurgia, a mulher deve analisar outras formas de evitar a gravidez, pois a Ligadura de Trompas é uma esterilização e não um método anticoncepcional. O tempo de recuperação varia de acordo com a paciente e o tipo de anestesia utilizado. Recomenda-se atividade leve de 24 a 48 horas após a realização da cirurgia. Para ser submetida ao procedimento a mulher deve aguardar um período de 60 dias entre a tomada de decisão e o ato cirúrgico que não pode ser realizado após o parto ou aborto, pois são momentos inadequados para essa decisão, em que o risco de infecção é maior. A laqueadura não altera o ciclo menstrual e nem causa alteração nos níveis hormonais femininos. Acredita-se que esse procedimento diminui o risco de câncer de ovário. Apesar de ocorrer raramente é possível que a ligadura falhe e a mulher engravide, mas essa taxa é pequena, 0,1 a 0,3 por 100 mulheres por ano. Essa cirurgia pode ser realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas somente serão indicadas a mulheres com mais de 25 anos de idade ou que já tenham ao menos dois filhos vivos, e que também possuam um planejamento familiar. COMO É FEITA: A laqueadura é um procedimento cirúrgico simples que dura cerca de 40 minutos a 1 hora e que deve ser realizado pelo ginecologista. Esse procedimento tem como objetivo evitar o contato do espermatozóide com o óvulo, que acontece nas trompas, evitando, assim, a fecundação e gravidez. Assim, o médico realiza um corte nas trompas e depois amarra as suas extremidades, ou simplesmente coloca um anel nas trompas, para evitar que o espermatozóide vá de encontro ao óvulo. Para isso, pode ser feito um corte na região abdominal, que é mais invasivo, ou pode ser feito por laparoscopia, em que são feitos pequenos furos na região abdominal que permitem o acesso às tubas, sendo menos invasivo. A laqueadura pode ser realizada pelo SUS, no entanto só é permitido para mulheres com mais de 25 anos ou mulheres que tenham mais de dois filhos e que não desejem engravidar mais. Na maioria das vezes, a mulher pode fazer a laqueadura após a cesárea, evitando ter que fazer uma nova cirurgia. VANTAGENS DA LAQUEADURA: Apesar de se tratar de um procedimento cirúrgico e que requer cuidados após a cirurgia, a laqueadura é um método contraceptivo permanente, estando associado a chances quase nulas de haver gravidez. Além disso, não existem efeitos colaterais a longo prazo, não interfere na amamentação quando é realizada após o parto e não é necessário utilizar outros métodos contraceptivos. COMO É A RECUPERAÇÃO: Após a laqueadura, é importante que a mulher tenha alguns cuidados para que sejam evitadas complicações e, para isso, é recomendado evitar ter contato íntimo, realizar tarefas pesadas, como limpar a casa, ou praticar atividade física, por exemplo. Além disso, durante o período de recuperação, é importante que a mulher fique em repouso e tenha uma alimentação saudável que ajude na cicatrização, assim como realizar caminhadas leves, de acordo com a orientação do médico, para favorecer a circulação sanguínea e promover recuperação mais rápida. No entanto, caso exista algum sangramento anormal ou dor excessiva, é importante comunicar o ginecologista para que seja feita uma avaliação e iniciado tratamento, caso haja necessidade. QUEM PODE FAZER A LAQUEDURA PELO SUS: Como a laqueadura está prevista na legislação brasileira, ela possui alguns requisitos para que você possa realizar o procedimento. Por isso, abaixo são citados os fatores analisados para que se descubra quem pode fazer Laqueadura pelo SUS: Mulheres com mais de 25 anos ou dois filhos, quando há risco à vida ou à saúde da mulher, ou do futuro concepto, sendo que necessita de relatórioescrito e assinado por dois médicos, prazo mínimo de sessenta dias entre a manifestação da vontade pela laqueadura e o ato cirúrgico, consentimento expresso do cônjuge, caso a pessoa seja casada. Embora em lei e com os requisitos, a burocracia brasileira faz com que a cirurgia demore para acontecer. Isso também pode depender do funcionamento da unidade de saúde. COMO FAZER LAQUEADURA PELO SUS: O primeiro passo para a Laqueadura pelo SUS é procurar a unidade básica de saúde mais próxima de sua residência e solicitar o desejo de fazer a laqueadura. O pedido será encaminhado para um ou mais reuniões sobre planejamento familiar, orientando também sobre outros métodos contraceptivos. A seguir, uma equipe composta por médicos, psicólogos e assistentes sociais ouvirão a pessoa a fazer a laqueadura para indagar sobre o motivo. Além disso, eles mesmos passarão informações sobre o procedimento. Se a vontade de fazer a laqueadura pelo SUS ainda for positiva, deve-se pegar o aval para o procedimento por meio da assinatura de vário documentos. A partir daí, os trâmites para encaminhar ao hospital de referência começarão. Após sessenta dias, pode-se marcar a cirurgia de laqueadura, afinal a pessoa tem esse período para “refletir” sobre sua decisão. O tempo ainda pode variar de unidade para unidade, além da disponibilidade de médicos e leitos hospitalares. É POSSÍVEL ENGRAVIDAR APÓS A LAQUEADURA? A laqueadura tubária tem uma eficácia de cerca de 99 %, ou seja, a cada 100 mulheres que realizam o procedimento, uma engravida, o que pode esta relacionando com o tipo de laqueadura realizada, estando principalmente relacionada com a laqueadura que envolve a colocação de anéis ou clipes na trompa. COITO INTERROMPIDO O Coito Interrompido é um método natural, de comportamento, justamente por se tratar de uma mudança na prática sexual do casal em que, normalmente, não há a utilização de algum produto ou medicação contraceptiva. A prática se caracterizada pela retirada do pênis do interior da vagina no momento próximo a ejaculação, evitando assim que o sêmen entre em contato com as genitais da mulher. Este método é um dos mais antigos já relatados, e para que funcione, é necessário que o homem tenha um grande autocontrole, pois o mesmo possui o papel primordial de conter a ejaculação. EFICÁCIA E MANEIRA CORRETA: EFICÁCIA Em uso perfeito, o coito interrompido tem taxa de eficácia de 96%, significando que a cada 100 mulheres, 4 irão engravidar. QUAL A MANEIRA CORRETA? · Retirada do pênis bem antes da ejaculação, sem deixar escapar nada para dentro da vagina, pois as primeiras liberações do sêmen durante a ejaculação têm as maiores proporções de espermatozoides por ml. · Não ejacular próximo a vulva, pois em dias férteis as mulheres produzem muco cervical para facilitar a passagem dos espermatozoides. · Caso a relação continue após a ejaculação, chamado de segundo round, o ideal é fazer uma pausa para urinar e lavar o pênis e as mãos. A urina limpa a uretra já que possui ph não ideal aos espermatozoides. · Não praticar após ingerir bebidas alcóolicas ou drogas, pois podem influenciar na habilidade do homem em controlar a ejaculação VANTAGENS E DESVANTAGENS: QUAIS AS DESVANTAGENS? Depende totalmente do autocontrole do homem; Se não feito corretamente, não tem nenhuma eficácia; Não protege contra IST’s Pode causar ansiedade desnecessária de gravidez, caso haja déficit de conhecimento do método QUAIS AS VANTAGENS? Pode ser usado por qualquer pessoa, sem contraindicação Não afeta a fertilidade do casal Pode ser combinado com outros métodos contraceptivos Afinal, têm ou não têm espermatozoides no líquido pré-ejaculatório? IMPLANTE CONTRACEPTIVO O QUE É E COMO É: O implante contraceptivo, como o Implanon e o Organon, é um método contraceptivo que é introduzido no braço da mulher, no tecido subcutâneo, entre o 1º e 5º dia do ciclo menstrual, sob anestesia local, e que atua liberando hormônios na corrente sanguínea de forma contínua de modo a prevenir a ovulação e promover a atrofia do endométrio, o que evita a gravidez. Tem duração de 3 anos. O implante consiste em um pequeno bastão de silicone ou plástico dependendo da marca, macio e flexível, podendo ser produzidos com polímeros biodegradáveis ou não biodegradáveis, possuindo tamanhos variados, de acordo com a finalidade terapêutica e o tempo de permanência no corpo. FUNCIONALIDADE E ISERÇÃO: COMO FUNCIONA: · Libera o hormônio sintético de maneira gradual e uniforme · Inibe a ovulação · Promove o espessamento do muco cervical · Dificulta a entrada dos espermatozoides no canal cervical e impede o encontro do mesmo com o gameta feminino INSERÇÃO DE FORMA ADEQUADA: É inserido pelo médico ginecologista, no tecido subcutâneo do braço não dominante, até 5 dias após o início da menstruação. Para inserção na pele os procedimentos seguidos são: Acomodação do paciente na posição adequada (deitado), assepsia do local de implante e posteriormente a anestesia do local com spray anestésico ou uma injeção de 2 mL de lidocaína 1%, prepara-se o aplicador e o implante. Logo após essa etapa, para a inserção do implante estica-se a pele e a perfura com a ponta da agulha em um ângulo de aproximadamente 30º, em seguida, abaixa-se o aplicador até que o mesmo fique na posição horizontal, insere-se a agulha até o final no tecido subcutâneo, desbloqueia o aplicador e então é introduzido o implante no tecido subcutâneo, retira-se em seguida a agulha do aparelho aplicador do corpo do paciente e certifica-se que o implante está corretamente implantado, apalpando o local para sentir o implante. Caso durante a introdução o implante seja inserido profundamente pode-se ter ocorrência lesão neural ou vascular, além de dificuldade de remoção. VANTAGENS E DESVANTAGENS: Principais vantagens O implante anticoncepcional tem várias vantagens como o fato de ser um método prático e com uma duração de 3 anos, evitando ter que tomar a pílula todos os dias. Além disso, o implante não interfere com o contato íntimo, melhora os sintomas da TPM, permite que a mulher amamente e impede a menstruação. Possíveis desvantagens Embora tenha muitas vantagens, o implante não é o método contraceptivo ideal para todas as pessoas, já que também podem existir desvantagens como: Período menstrual irregular, especialmente nos primeiros tempos; Ligeiro aumento do peso; Precisa ser trocado no ginecologista; É um método mais caro. Além disso, existe ainda um maior risco de efeitos colaterais como dor de cabeça, manchas na pele, náuseas, variações de humor, acne, cistos nos ovários e diminuição da libido, por exemplo. Estes efeitos geralmente duram menos de 6 meses, pois é o período que o corpo precisa para se acostumar com a alteração hormonal. QUEM NÃO DEVE USAR O implante contraceptivo é um método anticoncepcional seguro, no entanto não é recomendado para mulheres que possuam trombose venosa ativa, em caso de tumor no fígado benigno ou maligno, doença no fígado grave ou inexplicada, sangramento vaginal sem causa específica, câncer de mama, durante a gravidez ou em caso de suspeita de gravidez. ANTICONCEPCIONAL INJETAVEL O anticoncepcional injetável é um tipo de método contraceptivo que pode ser indicado pelo ginecologista, que consiste na aplicação de uma injeção de solução oleosa que libera a mesma quantidade diária de hormônios que a pílula e, é administrada por mês ou a cada 3 meses com o objetivo de impedir o organismo de liberar óvulos e tornar o muco do colo do útero mais espesso, evitando, assim, a gravidez. A injeção deve ser aplicada via intramuscular e pode ser constituída apenas por progesterona ou ser uma combinação de progesterona e estrogênio. Assim, alguns dos anticoncepcionais injetáveis que podem ser indicados pelo médico são os mensais: Mesigyna, Noregyna, Perlutan, Cyclofemina e as trimestrais: Depoprovera, Contracep, Demedrox. COMO FUNCIONA? Sua composição hormonal inibia liberação de óvulos, além de deixar o muco cervical mais espesso e diminuir a espessura do endométrio, impedindo a passagem dos espermatozoides e, consequentemente, a fecundação e a gravidez. Caso uma das aplicações não seja feita, há risco de gravidez, já que os níveis de hormônios circulantes diminuem. O percentual de falhas é de apenas 0,1% a 0,6% para a injeção mensal e de 0,3%, para a injeção trimestral. ANTICONCEPCIONAL MENSAL O anticoncepcional injetável mensal deve ser aplicado até o 5º dia após o início do ciclo menstrual, devendo outra dose ser tomada após 30 dias, isso porque após a aplicação da injeção os níveis de estrogênio e progesterona vão variando ao longo do tempo, de forma que esses níveis precisam ser repostos para que se tenha o efeito anticoncepcional. ANTICONCEPCIONAL INJETÁVEL TRIMESTRAL O anticoncepcional injetável trimestral é normalmente composto apenas por progesterona, que é lentamente absorvida pelo organismo e garantindo o efeito anticoncepcional por mais tempo. Esse anticoncepcional deve ser aplicado até o 5º dia do início do ciclo menstrual e atua por até três meses no corpo da mulher, sendo necessário fazer novamente outra aplicação após esse período para manter o muco cervical mais espesso e diminuir os riscos de gravidez. Se houver atraso de mais de três dias para a nova injeção, deve orienta-se o uso de preservativo. OBS : Se iniciou a injeção sem relação com a menstruação, deve – se aguardar de 7 a 10 dias para ter relações sexuais. QUANDO NÃO É INDICADO: Maléfico a mulheres que tem hipertensão por ocasionar doenças vasculares. Para pessoas com hipersensibilidade a qualquer componente da formulação do produto, grávidas, mulheres que estejam amamentando até 6 semanas depois do parto, que possuem câncer de mama atual ou suspeita de malignidade hormônio-dependente. Mulheres que possuem dores de cabeça graves com sintomas neurológicos focais, histórico de tromboflebite, histórico de cardiopatia isquêmica , entre outras. VANTAGENS E DESVANTAGENS: Vantagens Diminui sintomas da TPM Pode reduzir o fluxo e as dores relacionadas à menstruação Apresenta tempo de duração maior Não exige controle diário ou semanal Menor risco de esquecimento Desvantagens Pode provocar dor de cabeça, nos seios e nas pernas; acne alterações do humor redução da densidade mineral óssea retenção de líquidos ocasionando inchaço Não protege contra doenças sexualmente transmissíveis. TABELINHA O que é ? Monitoramento da fertilidade, método rítmico ou tabelinha, é um método contraceptivo natural baseado no ciclo menstrual da mulher. Onde é utilizado calendário mensal para calcular o inicio e o fim do período fértil, assim a mulher tentará evitar relações sexuais nos períodos em que há maiores chances de gravidez. Embora seja gratuito e não tenha efeitos colaterais, esse método demanda bastante esforço e pode ser de difícil adaptação, tornando-se menos eficiente que outros métodos e mais eficaz para mulheres com ciclos regulares. COMO FUNCIONA E COMO É FEITA: COMO FUNCIONA? A tabelinha requer o acompanhamento diário do ciclo menstrual para poder determinar quando você estará no período fértil. Ao evitar o ato sexual nesses dias, é possível reduzir as chances de engravidar. Tem eficácia de 76 a 88% quando feita por uso recomendado, pode ser realizada em qualquer lugar, te ajuda no acompanhamento do ciclo todos os dias e é sem uso de carga hormonal. COMO É FEITA ? Anote em um calendário o primeiro dia da menstruação. Marque em azul os dias em que você tem menos chances de engravidar: entre o 1º dia e o 9º dia da menstruação. Lembre-se: conte sempre a partir do 1º dia da menstruação. Marque em vermelho os dias em que você provavelmente estará mais fértil: do 10º ao 19º. Do 20º até a próxima menstruação, marque novamente em azul. FUNCIONAMENTO E QUANDO NÃO É INDICADO: Para o funcionamento da tabelinha : Não confie na memória. Nunca conte a partir do último dia da menstruação, Pois não tem nenhum valor. E há casos de mulheres que engravidam em qualquer época do ciclo, até mesmo durante a menstruação. Quando não é indicado ? A diferença entre o ciclo maior e o menor deve ser menor que 10 dias, se a diferença entre esse ciclo for de 10 dias ou mais , a eficiência do método é reduzida. Em situações de estresse emocional podem fazer com a mulher ovular antes do período correto. BENEFÍCIOS E EFEITOS COLATERAIS: BENEFÍCIOS E EFEITOS COLATERAIS As dores de cabeça não estão relacionadas ao método; O peso não é afetado; Não afeta as alterações menstruais OBS: Não oferece proteção contra infecções e doenças sexualmente transmissíveis. CAMISINHA MASCULINA E FEMININA É um método contraceptivo do tipo barreira. Feita de látex ou poliuretano, impede o desenvolvimento dos espermatozoides ao útero, prevenindo uma gravidez não planejada e também é eficiente na proteção contra doenças sexualmente transmissíveis (ISTs). É um dos métodos contraceptivos mais eficientes, pois apresenta taxa de 90-95% de eficácia na prevenção da transmissão de ISTs e gravidez. Deve ser utilizada em todas as relações sexuais (genital, oral e anal) CAMISINHA MASCULINA Evita que os espermatozoides contidos no sêmen entrem em contato com a vagina, se desloquem até o útero da mulher e fecundem o óvulo. VANTAGENS E DESVANTAGENS: VANTAGENS: Protege de doenças sexualmente transmissíveis; Fácil de comprar e de ter sempre no bolso ou na carteira; Existem diversos modelos adequados aos gostos e às necessidades individuais; Indicado em relações esporádicas. DESVANTAGENS: Há o risco, ainda que baixo, de se romper; Retira alguma sensibilidade, embora a lubrificação dos próprios preservativos ajude a atenuar este efeito; alguns modelos têm rugosidades que reforçam as sensações; No entanto, pode diminuir a espontaneidade da relação sexual e causar desconforto quando se gera atrito, num coito prolongado. COMO USAR: 1. Abra a embalagem com cuidado, nunca com os dentes para não furar a camisinha. Coloque a camisinha somente quando o pênis estiver ereto. 2. Aperte a ponta para retirar o ar e desenrole a camisinha até a base do pênis. Só use lubrificante à base de água. Evite vaselina e outros lubrificantes à base de óleo. 3. Após a ejaculação, retire a camisinha com o pênis duro. Fechando com a mão a abertura para evitar que o esperma vaze da camisinha. 4. Dê um nó no meio da camisinha e jogue-a no lixo. Nunca use a camisinha mais de uma vez. Usar a camisinha duas vezes não previne contra doenças e gravidez. CUIDADOS: Sempre coloque a camisinha antes do início da relação sexual; Coloque a camisinha quando o pênis estiver duro; Encaixe a camisinha na ponta do pênis, sem deixar o ar entrar; Usar somente lubrificantes à base d’água. A vaselina e outros lubrificantes à base de petróleo não devem ser usados, pois causam rachaduras na camisinha, anulando sua capacidade de proteger contra doenças e gravidez; Guardar a camisinha em locais frescos e secos; Nunca abrir a camisinha com os dentes ou outros objetos que possam danificá-la. CAMISINHA FEMININA É uma “bolsa” feita de um plástico macio, o poliuretano, que é um material mais fino que o látex do preservativo masculino. Essa bolsa recebe o líquido que o homem libera na relação sexual, impedindo o contato direto dos espermatozóides com o canal vaginal e com o colo do útero da mulher, evitando assim a transmissão de infecções sexualmente transmissíveis, a transmissão do HIV, e prevenindo a gravidez não planejada. A bolsa tem 15 centímetros de comprimento e oito de diâmetro, sendo, portanto, bem mais larga que o preservativo masculino. Tem, porém, maior lubrificação. Na extremidade fechada existe um anel flexível e móvel que serve de guia para a colocação da camisinha no fundo da vagina. A borda do outro extremo termina em outro anel flexível, que vai cobrir a vulva (parte externa da vagina). VANTAGENS E DESVANTAGENS: VANTAGENS: Protege de doenças sexualmente transmissíveis; Especialmente aconselhado para mulheresque pratiquem sexo com frequência e com múltiplos parceiros; A probabilidade de rotura é inferior à do preservativo masculino e garante proteção vulvar adicional. DESVANTAGENS: É difícil aprender a pô-lo corretamente; Além de ser mais caro do que o preservativo masculino, é mais difícil encontrá-lo à venda. COMO USAR? 1. Abra a embalagem com cuidado - nunca com os dentes - para não furar a camisinha. 2. Segure a argola menor com o polegar e o indicador e 3. Aperte a argola e introduza na vagina com o dedo indicador. 4. Empurre-a com o dedo indicador. 5. A argola maior fica para fora da vagina, isso aumenta a proteção. 6. Depois da relação, retire a camisinha torcendo a argola de fora para que o esperma não escorra e jogue-a no lixo. Nunca use a camisinha feminina mais de uma vez. USO CORRETO E CUIDADOS: Uso correto: • O anel móvel deve ser apertado e introduzido na vagina. Com o dedo indicador ele deve ser empurrado o mais profundamente possível para alcançar o colo do útero; a argola fixa (externa) deve ficar aproximadamente 3 cm para fora da vagina; durante a penetração o pênis deve ser guiado para o centro do anel externo. • Com o vaivém do pênis, é normal que a camisinha se movimente. Se o anel externo estiver sendo puxado para dentro, é necessário segurá-lo ou colocar mais lubrificante. • Uma vez terminada a relação sexual, a camisinha deve ser retirada apertando o anel externo. É preciso torcer a extremidade externa da bolsa para garantir a manutenção do esperma no interior da camisinha. Depois, basta puxar o preservativo para fora delicadamente. E a cada nova relação deve-se usar um novo preservativo. CUIDADOS: Usar a camisinha feminina desde o começo do contato entre o pênis e a vagina; Transar uma única vez com cada camisinha feminina. Usar a camisinha feminina mais de uma vez não previne contra ISTs e gravidez; Guardar a camisinha feminina em locais frescos e secos; Nunca abrir a camisinha feminina com os dentes ou outros objetos que possam danificá-la; Ao contrário do preservativo masculino, o feminino pode ser colocado até oito horas antes da relação e retirado com tranquilidade após a relação, de preferência antes de a mulher levantar-se, para evitar que o esperma escorra do interior do preservativo. PÍLULA ANTICONCEPCIONAL O QUE É? É um remédio à base de hormônios e o principal método contraceptivo utilizado pela maior parte das mulheres, devendo ser tomado diariamente para garantir uma proteção de 98% contra uma gravidez indesejada. TIPOS DE PÍLULAS: Dentre os diversos tipos de pílulas existentes, as mais receitadas são: Pílula Monofásica: A pílula monofásica possui em sua fórmula estrogênio e progesterona com a mesma dosagem. É o comprimido anticoncepcional mais conhecido pelas mulheres. A utilização deve ter início entre o primeiro e o quinto dia da menstruação e termina quando a cartela acabar. Depois, é necessário parar por 7 dias. Minipílula: A minipílula ou pílula sem estrogênio possui somente progesterona. É a pílula indicada para mulheres que estão amamentando e querem evitar uma nova gravidez. Para essas mulheres, a pílula deve ser tomada todos os dias, sem interrupção. Pílula Multifásica: A pílula multifásica tem combinação de hormônios com diferentes dosagens conforme a fase do ciclo reprodutivo. Essas pílulas causam menos efeitos adversos e são apresentadas em cores diferentes, para diferenciar a dosagem e o ciclo. A sequência na cartela deve ser respeitada. TRATAMENTOS E CUIDADOS: Tratamentos e cuidados: Além da contracepção, a pílula anticoncepcional também é utilizada no tratamento de algumas doenças que acometem uma parcela das mulheres, tais como sangramentos irregulares, cólicas menstruais, TPM, diminuição do fluxo menstrual, endometriose e síndrome dos ovários policísticos. Existem estudos que apontam que a pílula anticoncepcional pode diminuir a incidência de câncer de ovário e de endométrio, doença benigna da mama e o desenvolvimento de cistos ovarianos funcionais. COMO TOMAR? Como tomar? Deve-se tomar um comprimido por dia até o final da cartela, sempre no mesmo horário, totalizando 21 dias com o uso da pílula. Ao fim da cartela, deve-se fazer então uma pausa de 7 dias, que é quando ocorre a menstruação, e iniciar uma nova cartela no oitavo dia da pausa, independente da menstruação. PÍLULA DO DIA SEGUINTE O QUE É? A pílula do dia seguinte é um método contraceptivo de emergência que pode ser usado após uma relação sexual em que o método contraceptivo habitual falhou, como acontece mais frequentemente no caso do preservativo, ou quando o método é esquecido, como acontece no caso da pílula anticoncepcional. QUANDO TOMAR? A pílula do dia seguinte deve ser usada em casos de emergência, sempre que existir o risco de uma gravidez indesejada, e pode ser tomada em situações como: Relação sexual sem preservativo ou rompimento do preservativo. Confira outros cuidados que se deve ter ao ter relação sexual sem camisinha;, • Esquecimento da toma da pílula contraceptiva regular, especialmente se o esquecimento ocorreu mais do que 1 vez na mesma cartela. Confira, também, os cuidados após esquecer de tomar o anticoncepcional; •Expulsão do DIU; • Deslocamento ou retirada do diafragma vaginal antes de tempo; • Casos de violência sexual. COMO A PÍLULA DO DIA SEGUINTE FUNCIONA? A medicação atua de várias formas para evitar a gravidez. Caso a mulher ainda não tenha ovulado, ela age para atrasar a ovulação e deixar o muco cervical mais espesso (secreção líquida que banha as trompas e o útero), dificultando que o espermatozoide consiga alcançar o óvulo. A pílula também deixa a camada interna do útero, o endométrio, pouco receptiva para a gestação, além de agir alterando a motilidade dos espermatozoides, ou seja, diminuindo a capacidade dos espermatozoides de se moverem até o óvulo. É importante ressaltar que o anticoncepcional de emergência não é abortivo, ele age para impedir a formação de um embrião, mas caso já exista uma gestação, a medicação não é capaz de interromper. EFEITOS COLATERAIS: Diarreia; Náuseas; Vômitos; Irregularidade menstrual; Pequenos sangramentos. Alunas(o): Marcelle Pereira Pamela Feitoza Roberta Siqueira Thayna Ribeiro Juliane Afonso Cristiano Oliveira Maria Clara Cavalheiro Lidia Morais