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Definição: São compostos oxigenados que podem ser considerados como produtos resultantes da oxidação de fenóis, assim como, a redução de quinonas pode originar as correspondentes fenóis; A principal característica é a presença de 2 grupos carbonílicos que formam um sistema conjugado com pelo menos duas ligações duplas C-C; São produzidas pelos organimos produtores como defesa e somente a benzoquinona não tem efeito farmacológico para o homem, sendo utilizada para relevar fotografias. Sendo assim as ações farmacológicas estão relacionadas com as naftoquinonas e as androquinonas; História: Alizarina – Rubia tinctorum: Egito, Pércia e Índia: atividades biológicas, fontes de corantes de alimentos na dieta alimentar e como corantes na pintura dos corpos; Os ossos adquiriam coloração púrpura- avermelhada, pela ligação da alizarina ao tecido em calcificação; Atualmente foram isoladas uma naftoquinona trimérica, a conocurvona (Conospermum incurvum), que apresenta atividade inobitória da replicação do HIV; A naftoquinona de Avicemia, que demonstra potente atividade contra carcinogênese; Ou seja deixou-se de acreditar que as quinonas tinham papel apenas de corante e passou-se a estudar as suas atividades farmacológicas também; Biogênese: As quinonas de plantas superiores são sintetizadas através de várias rotas metabólicas: Via Mista ou Via do Acetato; Ocorrência e distribuição: São conhecidas mais de 2000 quinonas, encontradas em bactérias, fungos, línquens, gimnospermas e angiospermas. No reino animal também são encontradas quinonas em ouriço-do- mar e certo artropodes como cochonilhas e os chamdos besouros bombardeadores; As antraquinonas, são encontradas em plantas superiores das famílas: Rubiaceae, Polyginaceae, Rhamnaceae, Verbanaceae, e outras; As naftoquinonas: Boraginaceae, Ebenaceae, Droseraceae, Lythraceae, e outras; Quinonas Papel Biológico: Defesa química das plantas contra insetos fitófagos e outros patógenos (ex: defesa contra cupins); Antraquinonas - função alelopática (inibição da germinação de outras plantas); As quinonas são corantes naturais mais contrubui minimante para coloração do vegetal; Antraquinonas: Classificação de acordo com o grau de oxidação do anel central, são elas: Antrona e antranol que são formas reduzidas, instáveis, oxidam-se rapidademente em antraquinonas. Encontradas no vegetal no seu estado fresco, in natura; elas ficam em contrante conversão: antrona → antranol/ antranol → antrona Antraquinona e diantrona que apresentam dois grupos cetônicos no anel central, são as mais oxidadas. Encontradas no vegetal após o processo de secagem; Quando o vegetal que possui antrona é submetido ao processo de secagem ela é tranformada em antraquinona, e continuando o processo de secagem a antraquinona sobre dimerização e se transforna em diantrona; Dimerização: acoplamento oxidativo de duas antraquinonas Antranol → Antrona → Antroquinona → Diantrona Características químicas: Antraquinonas livres: genina ou aglicona; Heterosideos: O-heterosideo (C-1, C-8 ou C-6); Os açúcares mais comuns são a glucose (C-8) e a ramnose (C-6); significa que nesses carbonos há presença de Hidroxila (OH); C-heterosideo são derivados das antronas, com a ligação em C-10; Sempre nos carbonos 9 e 10 estarão as carbonilas; Sempre que houver hidroxilas nos carbonos 1 e 8 essa antracnona terá ação Laxante (exemplo o sene, cascara sagrada); Substituites em C3: metila, hidroximetila ou carboxila; Substituintes em C6: hidroxila fenólica livre ou esterificada; Exemplos: Chrysophanol: encontrada em uma planta chamada fedegoso, tem ação laxante (OH em C1 e C8), estudos indicam que ele capaz de inibir a forma infectante do T cruzi (doença de chagas); Aloe emodin: encontrada na bobosa; também tem ação laxante Diantronas: Apesar de ter as hidroxilas em C6 e C8 não possui efeito laxante para o homem justamente porque elas são ligadas por uma ligação C-C e o nosso corpo não pussuir uma enzima que quebre essa ligação; Grupos de interesse farmacêuticos: OH em C1 e C2 = corantes; OH em C1 e C8 = laxantes purgativos; As formas rezudidas antranol e antrona são muito mais laxantes que as formas oxidadas; Somente apresentam efeito para o homem se estiverem na forma de heterosideos (glicose, ramnose e outros) pois facilita a absorção do organismo; Metabolismo: Após a ingestão dos glicosídeos antraquinônicos ao chegarem no intestino grosso, eles sofrem hidrólise e perdem a molécula de açúcar se tornando a antraquinona, também sofre ação das bactérias presentes no estômago que também irá promover a quebra do açúcar da antroquinona.. Depois que perdeu o açúcar a antraquinona se reduz em antrona, sendo assim quem realiza a ação laxante é a antrona., há uma ação irritativa direta nas células epiteliais da mucosa intacta do intestino induzindo os movimentos peristalticos; Ações farmacológicas e usos: Ação principal – laxantiva (a intensidade depende da dose); Os principais responsáveis por está ação são os derivados hidroxi-antracênicos: o-glicosídeos de antracnonas e também os c-glicosídeos de antronas; Antracnonas livre não tem ação farmacológica pois não é absorvida pelo organismos sem a presença do açúcar; Indicação: como laxantes em prisões de ventre medicamentosa, na preparação de exames raiológicos e colonoscópicos; Pessoas que passam muitos dias sem defecar não deve fazer uso de antraquinonas, para naõ se tornarem dependentes da mesma; e o tempo máximo de uso é de 2 semanas; Estudos têm demonstrado atividade contra leishmania e trypanosoma cruzi, de algumas naftoquinonas; Mecanismos de ação: São laxantes irritantes do intestino grosso; Atualmente se conhcem 3 mecanismos de ação: Estimulação direta da contração da musculatura lisa do intestino, aumento da motilidade intestinal (possivelmente relacionado a liberação ou com o aumento da síntese de histamina ou outros mediadores); Inibição de reabsorção de água, sódio e cloro atrvés da inativação da bomba de Na+/K+ - ATPase, (aumentando a secreção de potássio); Inibição dos canais de Cl-, comprovada para inúmeros 1,8-hidróxiantranóides (antraquinonas e antronas);
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