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Acadêmica Maria Beatriz @biawtiful quinonas • Oxidação de orto e para difenóis. -> Formando Dicetonas Reduzem –se facilmente (Zn, ácido acético, ácido Sulfídrico, iodídrico). São conhecidas desde a antigüidade como corantes. Distribuição: 1500 Quinonas – em bactérias, fungos, liquens, gimnospermas e angiospermas. No reino animal são encontradas - ouriços do mar, artrópodes como cochonillas. Classificação das Quinonas Benzoquinonas Ocorrências: algumas são pigmentos diversos cogumelos Espinulosina; Penicillium, Sbinulosum Muscurafina; Amanita, Muscaria; Princípios Ativos de Plantas. • Timoquinona produto de oxidação de compostos terpênicos(-felandreno). Isolada do óleo essencial do gênero Thymus(Labiateae) Ex. Thymus vulgaris (tomilho). • Perezona isolada de raízes do gênero Perezia (Asteraceae). Vegetal é antihelmíntico, e contra tripanossomatídeos. • Embelina isolada dos frutos de vegetais do gênero Embelia (Myrsinaceae). Propriedades purgativas e antihelmínticas. • Primina Isolada originalmente de Primula obconica (Primulaceae) e de algumas plantas brasileiras Myconia(Melastromastaceae) Eugenia(Myrtaceae). Apresentou atividade antileucêmica potencial terapêutico atividade alergizante. Contra insetos fitófagos e tripanossomatídeos • Ubiquinonas (coenzima Q), estão relacionados aos processos respiratórios de cél. vivas, participando do transporte elétrons. Isolados das mitocôndrias. Acadêmica Maria Beatriz @biawtiful • Plastoquinonas Correspondentes das “ubiquinonas”, encontradas nos cloroplastos das céls. vegetais. Mesma função. Estruturas variáveis distinguíveis pelo comprimento da cadeia isoprenóide. Isolamento • Geralmente são substâncias sólidas cristalinas e coradas => tons de amarelo ao vermelho; • As p- benzoquinonas são sublimáveis e podem ser obtidas por destilação com vapor de água. O que não ocorre com as orto-quinonas; • Extração com solventes orgânicos => solventes de polaridade crescente. Maceração e percolação; • Isolamento e purificação de quinonas => CCD, CCDP; • Reagente cromogênicos- azul de leucometileno coloração azul; • KOH metanólicoa 10%; • As hidroxiquinonas podem ser isoladas como fenatos, e após recuperadas com ácidos; • As técnicas de pesquisa e dosagem aproveitam desta propriedade. Caracterizacao atraves de reacoes quimicas • reação substâncias redutoras como ex. ditionito de sódio • p-quinonas reagem com soluções alcoólicas de 2,4,dinitrofenilhidrazina - Amônia • reação com reagente de Craven (cianoacetato de etila em solução etanólica de hidróxido de amônio- – detecta p-benzo e nafto quinonas que apresentam pelo menos um atomo de hidrogênio ou cloro adjacente a carbonila do anel quinônico -> intensa cor azul. • reação com Hidróxidos alcalinos e amônia – – azul hidroxibenzoquinonas – Violeta hidroxinaftoquinonas – Vermelhas hidroxiantraquinonas • também utilizada na revelação de CCD • reação com ácido sulfúrico e cloreto férrico • Acetato de Níquel (Brissemoret e Combés) e acetato de cobre (Tunmann) utilizado para teste histoquímico cora as – hidroxibenzoquinonas de azul, – hidroxinaftoquinonas de violeta, – hidroxiantraquinonas de róseo. Analises espectroscópicas UV- A presença de duplas conjugadas e presença de grupos cromóforos as quinonas apresentam absorção UV • P- benzoquinonas – Absorção entre ~ 240nm banda I • ~ 285 nm banda II • ~ (n- ) na região do visível • Introdução de grupos substituintes produz um deslocamento batocrômicro ~10nm na banda I e um deslocamento maior na banda II ex: Me 27nm, MeO 69nm e OH 81nm. • IR O Grupo C=O de quinonas geralmente se apresenta um absorção abaixo do comumente encontrados para ésteres, cetonas e ácidos. Sendo que o valor entre as quinonas aumenta em relação ao número de anéis fundidos e diminui com ligações de hidrogênio. • RMN 1H e 13C Acadêmica Maria Beatriz @biawtiful Dosagem: ▪ métodos espectrofotométricos das sua soluções. ▪ Pelas suas propriedades oxidantes ▪ Iodometria ▪ método Gravimétrico => I - extração das quinonas do vegetal II - purificação por intermédio dos fenatos III- decomposição por ácido- recuperação em éter IV- evaporação do solvente e pesagem do resíduo. ▪ Propriedades Farmacológicas. ▪ As mais variadas entre elas: bacteriostáticas, inibidoras de atividade enzimática, fungicida e inseticida, anti-helmíntica, anti-séptica, antimalárica, carcinógena. Naftoquinonas Algumas naftoquinonas são antibacterianas e fungicidas, outras apresentam atividades antiprotozoárias e antivirais. Entretanto, nenhuma naftoquinona natural é atualmente utilizada com fins terapêuticos. São encontradas nos fungos, sendo esporádicas nas Angiospermas Lapachol: Após estudos com plantas superiores em busca de substâncias com ação antimicrobiana, E.Paterno 55 em 1882 isolou o Lapachol que veio a ser reconhecido também como um agente antimalárico,esquistossomicida, antiviral, antinflamatório e anticâncer. Originalmente isolado de espécies da família Bignoniaceae,o Lapachol também pode ser encontrado em outras famílias, sempre ao lado de outras naftoquinonas que também apresentam atividades farmacológicas. • Juglona: abordagem etnobotânica e quimiotaxonômica • selecionar plantas de potencial interesse no combate a insetospragas agrícolas, através do monitoramento dos extratos ou substância(s) ativa(s) com diferentes e variados testes biológicos; • podendo levar a sua aplicação no manejo de pragas, através de aplicação direta do próprio produto natural ou de produtos resultantes de modificações estruturais. Este procedimento permitiria reduzir o uso de inseticidas e os riscos a eles associados. • Da mesma forma os aleloquímicos comuns nos vegetais e comprovadamente tóxicos para as plantas, mas de ação seletiva, podem ser utilizados como herbicidas com as vantagens ecológicas dos produtos de origem natural. Henna: árvore originária do norte da África e Índia, das suas folhas e cascas secas é obtido o extrato de propriedade • Na Índia, é utilizada em rituais religiosos, principalmente casamentos, aplicada nos pés, na palma e no dorso das mãos com desenhos rendados. • Tem como princípios ativos componentes como óleos essenciais (alfa e beta-iononas), naftaquinonas (lawsona, 1,4- naphtoquinonas,henosídeos), flavonóides (apigenina, luteonina), xantonas (laxantona I, laxantona II, laxantona III) e Cumarina(5-aliloxi-7-hidroxicumarina). • Além da atividade colorante o extrato de hena também age como adstringente, anti-inflamatório, anti-fúngico e antibacteriano, exatamente devido a sua composição. PARAFENILENODIAMINA O principal intermediário de tinturas capilares, permanentes e corantes. Antioxidante e acelerador na indústria de borracha e plástico. Reação cruzada: anilina, procaína, benzocaína, ácido paraaminobenzóico (protetor solar com PABA), sulfonamidas, ácido paraamino-salicílico e parabenos Antraquinonas Derivadas do antraceno, as antraquinonas (antranóides, derivados antracênicos ou deriv. hidroxiantracênicos) são abundantes na natureza, sendo encontradas em fungos, líquens e nas Angiospermas, principalmente nas Rubiáceas, Fabáceas, Poligonáceas, Rhamnáceas, Liliáceas e Escrofulariáceas. Apresentam importante atividade terapêutica. Interconvertem-se facilmente em hidroquinonas, sendo produzidas a partir de reações de oxidação de antranóis e antronas: Acadêmica Maria Beatriz @biawtiful A maioria apresenta-se como O-glicosídeos, com a ligação principalmente em C-1 (raro), C-8 ou C-6; os açúcares mais comuns são a glucose (em C-8) e a ramnose (em C- 6); Os C-glicosídeos são derivados das antronas, com a ligação em C-10. Há algumas variações estruturais nas geninas: • grupos cetônicos em C-9 e C-10; • hidroxilas em C-1 e C-8; • substituintes em C-3 (metila, hidroximetila ou carboxila)e em C-6 (hidroxila fenólica livre ou eterificada); • gliconas em C-1, C-8 ou C-6. Exemplos: Características físico-químicas: os glicosídeos são compostos cristalinos, amarelados, de sabor amargo, não sublimáveis, solúveis na água e no álcool e insolúveis no benzeno, clorofórmio etc.; dissolvem-se nos álcalis formando soluções laranja-avermelhadas; os O- glicosídeos são hidrolisáveis em ácidos diluídos, bases fortes e enzimas; as geninas apresentam-se como cristais amarelados ou avermelhados, sublimáveis, insolúveis na água e solúveis no álcool, benzeno, clorofórmio, éter, piridina etc.; as hidroxi-antraquinonas dissolvem-se nas bases corandoas de vermelho: a intensidade da cor varia conforme o no e a posição das OH e outros substituintes. Métodos laboratoriais: extração dos glicosídeos: com água ou soluções hidroalcoólicas; para a obtenção das formas reduzidas, devese utilizar temperaturas baixas, ausência de luz e de oxigênio; identificação: reação de Bornträger = coloração das quinonas em meio alcalino → 1,8 dihidroxi- antraquinonas = vermelha; 1,2 dihidroxi-antraquinonas = azul-violeta; IMPORTANTE: reação positiva apenas para antraquinonas livres. apresentam absorção no UV; são coradas na luz visível; doseamento: cromatografia (CCD e CLAE) e espectroscopia. Ações farmacológicas e usos: ação farmacológica principal: LAXATIVA (a intensidade é dependente da dose) - os principais responsáveis por esta ação são os derivados hidroxi-antracênicos: O-glicosídeos de diantronas e antraquinonas e também os C-glicosídeos de antronas; as formas reduzidas são 10 vezes mais ativas que as oxidadas; as geninas livres presentes na droga não têm atividade; - indicação: como laxantes em prisões de ventre medicamentosas, na preparação de exames radiológicos e colonoscópicos, pré e pós-cirurgias ano- retais, patologias anais dolorosas; estudos têm demonstrado atividade contra Leishmania e Trypanosoma cruzi, de algumas naftoquinonas. Mecanismo de ação: são laxantes irritantes do intestino grosso; atualmente se conhecem 3 mecanismos de ação: - estimulação direta da contração da musculatura lisa do intestino, aumentando a motilidade intestinal (possivelmente relacionado com a liberação ou com o aumento da síntese de histamina ou outros mediadores); - inibição da reabsorção de água, sódio e cloro através da inativação da bomba de Na+ /K+ - ATPase, (aumentando a secreção de potássio); - inibição dos canais de Cl- , comprovada para inúmeros 1,8-hidróxi-antranóides (antraquinonas e antronas). Acadêmica Maria Beatriz @biawtiful Exclusão de automedicação em presença de constipação: • Sangue o fezes escuras • Forte dor abdominal/disconforto • Febre • Náuseas/vômitos • Historia familiar de doenças inflamatória do colon ou câncer de colon • Mudanças drásticas na severidade ou natureza dos sintomas • Simtomas tem permanecido por mais de 2 semanas após a automedicação. Laxantes são medicamentos que promovem a evacuação e podem ser divididos em 4 classes ou tipos: • Formadores de massa: São as fibras, naturais ou , mais recentemente, as sintéticas, e são a base para o tratamento inicial da constipação. Formam um gel que mantém as fezes macias e hidratadas. Têm ação mais lenta, mas são relativamente seguros a longo prazo. • Osmóticos: São substâncias que retêm água nas fezes, deixando as mais hidratadas e moles. Podem ser açúcares/álcoois (em parte digeridos pelas bactérias do intestino) ou polímeros, moléculas mais modernas, não digeridas e nem absorvidas. Se usados em excesso, podem levar à diarreia e alteração de substâncias no corpo, como o sódio e o potássio. Esse risco é bem menor com preparações mais modernas balanceadas com essas substâncias. • Emolientes: São óleos não absorvidos que lubrificam as fezes e diminuem a absorção de água. Não são muito usados e podem causar pneumonia quando aspirados e deficiência de certas vitaminas. • Estimulantes ou irritantes: São substâncias que irritam a parede do intestino através de produtos da sua degradação pelas bactérias intestinais. São conhecidos popularmente como purgantes. Agem nas terminações nervosas do intestino, mas se usados por muito tempo, podem lesar estas terminações e originar dificuldades de movimentação do próprio intestino.
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