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APOSTILAS OPÇÃO Conhecimentos Específicos 36 (B) Balanço (C) Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados (D) Demonstração do Resultado do Exercício 03. (Polícia Federal - Agente de Polícia Federal – CESPE) Para que se demonstre com fidelidade a situação patrimonial de determinada entidade, faz-se necessária a observância de normas técnicas e legais de elaboração das demonstrações contábeis. Com relação a esse tema, julgue o próximo item. O balancete de verificação é feito a partir da extração dos saldos contidos no livro diário. ( ) Certo ( ) Errado 04. (CEFET-RJ - Técnico em Contabilidade - CESGRANRIO) A elaboração do Balancete de Verificação, em decorrência de suas características técnicas específicas, é tecnicamente embasada no (A) método da teoria materialista (B) método das partidas dobradas (C) método da teoria patrimonialista (D) princípio do registro pelo valor original (E) regime de competência 05. (FUB - Técnico em Contabilidade - CESPE) Com relação ao balancete de verificação, julgue os itens a seguir. O balancete de verificação será elaborado em até oito colunas, na qual são apresentados os saldos iniciais, o movimento, os saldos do período e os saldos finais. ( ) Certo ( ) Errado Gabarito 01.A / 02.A / 03.Errado / 04.B / 05.Certo / As pessoas passam a maior parte de seu tempo na organização23, em um local de trabalho, que constitui seu habitat. O ambiente de trabalho se caracteriza por condições físicas e materiais e por condições psicológicas e sociais. De um lado, os aspectos ambientais que impressionam os sentidos e que podem afetar o bem-estar físico, a saúde e integridade física das pessoas. De outro lado, os aspectos ambientais que podem afetar o bem-estar psicológico, a saúde mental e a integridade moral das pessoas. ARH (Administração de Recursos Humanos) é uma responsabilidade de linha e uma função de staff. Gerentes de linha e especialistas de RH estão envolvidos na Gestão de Pessoas. Além disso, envolve as responsabilidades legais e morais de assegurar um local de trabalho livre de riscos 23 CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: e o novo papel dos recursos humanos nas organizações. 2ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. desnecessários e de condições ambientais que possam provocar danos à saúde física e mental das pessoas. As doenças profissionais e os acidentes do trabalho provocam enormes prejuízos as pessoas e as organizações em termos de custos humanos, sociais e financeiros. Eles podem ocorrer casualmente, mas podem ser evitados através de programas preventivos e profiláticos. Nas últimas décadas, foram feitos muitos progressos na redução e prevenção de doenças e acidentes relacionados com o trabalho. Higiene do Trabalho Higiene do Trabalho pretende garantir um ambiente de trabalho saudável e seguro. Higiene do trabalho refere-se a um conjunto de normas e procedimentos que visa à proteção da integridade física e mental do trabalhador, preservando-o dos riscos de saúde inerentes as tarefas do cargo e ao ambiente físico onde são executadas. Relaciona-se com o diagnóstico e prevenção das doenças ocupacionais a partir do estudo e controle de duas variáveis: o homem e seu ambiente de trabalho. · Higiene do trabalho está relacionada com a busca de condições de trabalho saudáveis e higiênicas. A higiene do trabalho refere-se às condições ambientais de trabalho que assegurem a saúde física e mental e com as condições de saúde e bem-estar das pessoas. Do ponto de vista de saúde física, o local de trabalho constitui a área de ação da higiene do trabalho, envolvendo aspectos ligados com a exposição do organismo humano a agentes externos como ruído, ar, temperatura, umidade, luminosidade e equipamentos de trabalho. Assim, um ambiente saudável de trabalho deve envolver condições ambientais físicas que atuem positivamente sobre todos os órgãos dos sentidos humanos - como visão, audição, tato, olfato e paladar. Do ponto de vista de saúde mental, o ambiente de trabalho deve envolver condições psicológicas e sociológicas saudáveis e que atuem positivamente sobre o comportamento das pessoas evitando impactos emocionais, como o estresse. Os principais itens do programa de higiene do trabalho estão relacionados com: 1. Ambiente físico de trabalho. - Iluminação: luminosidade adequada a cada tipo de atividade. - Ventilação: remoção de gases, fumaça e odores desagradáveis, bem como afastamento de possíveis fumantes ou utilização de máscaras. -Temperatura: manutenção de níveis adequados de temperatura. -Ruídos: remoção de ruídos ou utilização de protetores auriculares. 2. Ambiente psicológico de trabalho. - Relacionamentos humanos agradáveis. - Tipo de atividade agradável e motivadora. - Estilo de gerencia democrático e participativo. - Eliminação de possíveis fontes de estresse. 3. Aplicação de princípios de ergonomia. - Máquinas e equipamentos adequados as características humanas. - Mesas e instalações ajustadas ao tamanho das pessoas. MARRAS, Jean Pierre. Administração de Recursos Humanos: do operacional ao estratégico. 5 ed. São Paulo: Futura, 2000. Noções de administração de pessoal: Segurança no Trabalho. Recrutamento e Seleção. Admissão e nomeação no Serviço Público. Movimentação de Pessoal. APOSTILAS OPÇÃO Conhecimentos Específicos 37 - Ferramentas que reduzam a necessidade de esforço físico humano. 4. Saúde ocupacional. - Um ambiente de trabalho agradável o qual pode melhorar o relacionamento interpessoal e a produtividade, bem como reduzir acidentes, doenças, absenteísmo e rotatividade do pessoal. Fazer do ambiente de trabalho um local agradável tornou-se uma verdadeira obsessão para as empresas bem- sucedidas. Saúde Ocupacional Uma maneira de definir saúde e a ausência de doenças. Contudo, os riscos de saúde como riscos físicos e biológicos, tóxicos e químicos, bem como condições estressantes de trabalho podem provocar riscos no trabalho. O ambiente de trabalho em si também pode provocar doenças. Uma definição mais ampla de saúde é um estado físico, mental e social de bem-estar. Essa definição enfatiza as relações entre corpo, mente e padrões sociais. A saúde de um empregado pode ser prejudicada por doenças, acidentes ou estresse. Os gerentes devem assumir também a responsabilidade de cuidar do estado geral de saúde dos funcionários, incluindo seu bem-estar psicológico. Um funcionário excelente e competente, mas deprimido e com baixa autoestima, pode ser tão improdutivo quanto um funcionário doente e hospitalizado. A saúde ocupacional está relacionada com a assistência médica preventiva. A Lei 24/94 instituiu o Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional, que exige o exame médico pré- admissional, o exame médico periódico, o de retorno ao trabalho (no caso de afastamento superior a 30 dias), o de mudança efetiva de função, antes da transferência e o exame médico demissional, nos 15 dias que antecedem o desligamento definitivo do funcionário. O programa de medicina ocupacional envolve os exames médicos exigidos legalmente, além de executar programas de proteção da saúde dos funcionários, palestras de medicina preventiva, elaboração do mapa de riscos ambientais, relatório anual e arquivos de exames médicos com avaliação clínica e exames complementares, visando a qualidade de vida dos funcionários e maior produtividade da organização. Os programas de saúde começaram a atrair a atenção muito recentemente. As consequências de programas inadequados são perfeitamente mensuráveis: aumento de pagamentos por indenizações, aumento dos afastamentos por doença, aumento dos custos de seguros, aumento do absenteísmo e rotatividade do pessoal, baixa produtividade e baixa qualidade, além de pressões sindicais. Um programa de saúde ocupacional requer as seguintesetapas: 1. Estabelecimento de um sistema de indicadores, abrangendo estatísticas de afastamentos e acompanhamento de doenças. 2. Desenvolvimento de sistemas de relatórios médicos. 3. Desenvolvimento de regras e procedimentos para prevenção médica. 4. Recompensas aos gerentes e supervisores pela administração eficaz da função de saúde ocupacional. Estresse no trabalho Estresse é um conjunto de reações físicas, químicas e mentais de uma pessoa decorrente de estímulos ou estressores que existem no ambiente. É uma condição dinâmica, na qual uma pessoa é confrontada com uma oportunidade, restrição ou demanda relacionada com o que ela deseja. O autoritarismo do chefe, a desconfiança, a pressão das exigências e cobranças, o cumprimento do horário de trabalho, a chateza e monotonia de certas tarefas, o baixo astral dos colegas, a falta de perspectiva de progresso profissional e a insatisfação pessoal não somente derrubam o bom humor das pessoas, como também provocam estresse no trabalho. O estresse é a soma das perturbações orgânicas e psíquicas provocadas por diversos agentes agressores, como: traumas, emoções fortes, fadiga, exposição a situações conflitivas e problemáticas etc. Certos fatores relacionados com a trabalho, como sobrecarga de atividade, pressão de tempo e urgência, relações problemáticas com chefes ou clientes que provocam reações como nervosismo, inquietude, tensão etc. Alguns problemas humanos - como dependência de álcool e abuso de drogas - muitas vezes são decorrentes do estresse no trabalho ou na família. Existem duas fontes principais de estresse no trabalho: ambiental e pessoal. Primeiro, uma variedade de fatores externos e ambientais pode conduzir ao estresse no trabalho. Incluem a programação do trabalho, tranquilidade, segurança, fluxo e o número e natureza dos clientes internos ou externos a serem atendidos. Pesquisas revelam que o ruído ambiental, decorrente de máquinas funcionando, pessoas conversando e telefones tocando, contribui para o estresse em 54% das atividades de trabalho. Cada pessoa reage sob diferentes maneiras na mesma situação aos fatores ambientais que provocam o estresse. Personalidades do tipo A - aquelas pessoas que são viciadas no trabalho (workaholics) e que são impulsionadas para alcançar metas - geralmente estão mais sujeitas ao estresse do que as outras. Sua tolerância para a ambiguidade, paciência, autoestima, saúde e exercícios físicos e hábitos de trabalho e de sono afetam a maneira como elas reagem ao estresse. Além do trabalho, problemas pessoais, familiares, conjugais, financeiros e legais ajudam a aumentar o estresse dos funcionários. O estresse no trabalho provoca sérias consequências tanto para o empregado como para a organização. As consequências humanas do estresse incluem ansiedade, depressão, angústia e várias consequências físicas, como distúrbios gástricos e cardiovasculares, dores de cabeça, nervosismo e acidentes. Em certos casos, envolvem abuso de drogas, alienação e redução de relações interpessoais. Por outro lado, o estresse também afeta negativamente a organização, ao interferir na quantidade e qualidade do trabalho, no aumento do absenteísmo e rotatividade e na predisposição a queixas, reclamações e greves. O estresse não e necessariamente disfuncional. Algumas pessoas trabalham bem sob pequena pressão e são mais produtivas em uma abordagem de cobrança de metas. Outras buscam incessantemente mais produtividade ou um melhor trabalho. Um nível modesto de estresse conduz a maior criatividade quando uma situação competitiva conduz a novas ideias e soluções. Como regra geral, muitos empregados não se preocupam com uma pequena pressão desde que ela possa conduzir a consequências ou resultados positivos. Como reduzir o estresse no trabalho Existem várias maneiras de aliviar o estresse, desde maior tempo de sono a remédios exóticos como biofeedback e meditação. Albrecht sugere as seguintes medidas para reduzir a estresse: APOSTILAS OPÇÃO Conhecimentos Específicos 38 1. Relações cooperativas, recompensadoras e agradáveis com as colegas. 2. Não tentar obter mais do que cada um pode fazer. 3. Relações construtivas e eficazes com a gerente. 4. Compreender os problemas do chefe e ajudá-lo a compreender as seus. 5. Negociar com o gerente metas realísticas para a seu trabalho. Esteja preparado para propor metas, apesar daquelas que lhe foram impostas. 6. Estude o futuro e aprenda como se defrontar com eventos possíveis. 7. Encontre tempo para desligar-se das preocupações e relaxar. 8. Ande pelo escritório para manter sua mente tranquila e alerta. 9. Verifique os ruídos em seu trabalho e busque meios para reduzi-los. 10. Saia do escritório algumas vezes para mudar de cena e esfriar a cuca. 11. Reduza o tempo em que concentra sua atenção. Delegue rotina e papelório. 12. Limite interrupções: programe períodos de isolamento e outros de reuniões. 13. Não fique muito tempo lidando com problemas desagradáveis. 14. Faça uma relação de assuntos preocupantes. Liste os problemas prioritários e as providências sobre cada um para que não fiquem rondando a sua memória. A organização, os gerentes de linha e os especialistas de RH podem colaborar na identificação e redução do estresse no trabalho. Para o gerente de linha, isso inclui monitorar cada subordinado para identificar sintomas de estresse e informar os remédios organizacionais disponíveis, como transferências de cargo ou aconselhamento. Os especialistas de RH podem utilizar pesquisas de atitudes para identificar fontes organizacionais de estresse, refinando os procedimentos de seleção e colocação para assegurar uma adequação entre pessoa e cargo bem como propor um planejamento de carreiras em termos de suas atitudes. Segurança no Trabalho É o conjunto de medidas que versam condições específicas de instalação do estabelecimento e de suas máquinas, visando à garantia do trabalhador contra a natural exposição aos riscos inerentes à prática da atividade profissional. Não se destina, portanto, aos aspectos sanitários, mas os complementa, uma vez que a higiene pressupõe instalações condignas, segundo determinadas regras básicas de construção e de disposição de bens. Assim, a Segurança do Trabalho corresponde ao conjunto de ciências e tecnologias que tem por objetivo proteger o trabalhador em seu ambiente de trabalho, buscando minimizar e/ou evitar acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Assim, dentre as principais atividades da segurança do trabalho, podemos citar: prevenção de acidentes, promoção da saúde e prevenção de incêndios. A segurança do trabalho envolve três áreas principais de atividade: prevenção de acidentes, prevenção de incêndios e prevenção de roubos. Abordaremos a primeira delas: prevenção de acidentes. A segurança no trabalho está relacionada com a prevenção de acidentes e com a administração de riscos ocupacionais. Sua finalidade e profilática no sentido de antecipar-se para que os riscos de acidentes sejam minimizados. Um programa de segurança no trabalho requer as seguintes etapas: 1. Estabelecimento de um sistema de indicadores e estatísticas de acidentes. 2. Desenvolvimento de sistemas de relatórios de providências. 3. Desenvolvimento de regras e procedimentos de segurança. 4. Recompensas aos gerentes e supervisores pela administração eficaz da função de segurança. Prevenção de Acidentes Anualmente são divulgadas as estatísticas de acidentes ocorridos no país com o número de mortos, feridos, aleijados, incapacitados para o trabalho e incapacitados para a vida normal. São perdas desastrosas. Em 1993, os Estados Unidos presenciaram 6.200 mortes e mais de 6,5 milhões de pessoas com lesões corporais resultantes de acidentes no trabalho. No Brasil, ocorrem 1.000 acidentes por dia em média, proporcionando370.000 acidentes por ano. Acidente é um fato não premeditado do qual resulta dano considerável. O National Safety Council define acidente como uma ocorrência numa série de fatos que, sem intenção, produz lesão corporal, morte ou dano material. Essas definições consideram o acidente como um fato súbito, inesperado, imprevisto (embora algumas vezes previsível) e não premeditado ou desejado; e, ainda como causador de dano considerável, embora não especifiquem se se trata de dado econômico (prejuízo material) ou de dano físico as pessoas (dor, sofrimento, invalidez ou morte). Os acidentes no trabalho são classificados em: 1. Acidente sem afastamento. Após o acidente, o empregado continua trabalhando e sem qualquer sequela ou prejuízo considerável. Esse tipo de acidente não provoca o afastamento do trabalho e nem é considerado nos cálculos dos coeficientes de frequência (CF) e de gravidade (CG), embora deva ser investigado e anotado em relatório, além de exposto nas estatísticas mensais. 2. Acidente com afastamento. É o acidente que provocado o afastamento do empregado do trabalho. Pode ser classificado em: a) Incapacidade temporária. Provoca a perda temporária da capacidade para o trabalho e as sequelas se prolongam por um período menor do que um ano. No retorno ao trabalho, o empregado assume sua função sem qualquer redução da sua capacidade de trabalho. b) Incapacidade parcial permanente. Provoca a redução parcial e permanente para o trabalho e as sequelas se prolongam por período maior do que um ano. E geralmente motivada por: - Perda de qualquer membro ou parte do mesmo. - Redução da função de qualquer membro ou parte do mesmo. - Perda da visão ou redução funcional de um olho. - Perda da audição ou redução funcional de um ouvido. - Quaisquer outras lesões orgânicas, perturbações funcionais ou psíquicas que resultem, na opinião do médico, em redução de menos de três quartos da capacidade de trabalho. c) Incapacidade permanente total. Provoca a perda total, em caráter permanente, da capacidade de trabalho. E geralmente motivada por: - Perda da visão de ambos os olhos. - Perda da visão de um olho com redução em mais da metade da visão do outro. APOSTILAS OPÇÃO Conhecimentos Específicos 39 - Perda anatômica ou impotência funcional de mais de um membro de suas partes essenciais (mão ou pé). - Perda da visão de um olho, simultânea a perda anatômica ou impotência funcional de uma das mãos ou de um pé. - Perda da audição de ambos os ouvidos ou, ainda, redução em mais da metade de sua função. - Quaisquer outras lesões orgânicas, perturbações funcionais ou psíquicas permanentes que ocasionem, sob opinião médica, a perda de três quartos ou mais da capacidade para o trabalho. d) Morte: O acidente provoca a morte do empregado. As estatísticas de acidente A VI Conferência Internacional de Estatística do Trabalho estabeleceu em 1947 dois coeficientes para medir, controlar e avaliar os acidentes no trabalho: o coeficiente de frequência e coeficiente de gravidade. Ambos os coeficientes são utilizados em todos os países, permitindo comparações internacionais, além de comparações entre organizações de diferentes ramos de atividade. 1) Coeficiente de frequência (CF) Significa o número de acidentes com afastamento ocorrido em cada um milhão de homens/horas trabalhadas durante o período de tempo considerado. Esse período pode ser mensal ou anual. É um índice que relaciona o número de acidentes com cada um milhão de homens/horas trabalhadas a fim de proporcionar comparações estatísticas com todos os tipos e tamanhos de organizações. O cálculo do CF se baseia nas seguintes informações: a. Número médio de empregados: no período considerado. Envolve todo o pessoal da organização, isto é, de todas as áreas e níveis. Além desse número total, as empresas utilizam também o CF para cada um de seus departamentos e seções, em períodos mensais e anuais para efeito de comparação interna. b. Homens/horas trabalhadas: é a multiplicação do número médio de empregados pelo total de horas de trabalho do período considerado. São as horas em que as empregados estão sujeitos a acidentes no trabalho. No número de horas/homens trabalhadas devem ser incluídas as horas extras e excluídas as horas remuneradas não-trabalhadas, tais como as decorrentes de faltas abonadas, licenças, férias, enfermidades e descanso remunerado. Em geral, 8 horas é o número de horas de um dia de trabalho. A fórmula do CF é a seguinte CF= N° de acidentes com afastamento x 1.000.000 𝑁º 𝑑𝑒 ℎ𝑜𝑚𝑒𝑛𝑠/ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑎𝑑𝑎𝑠 2) Coeficiente de gravidade (CG) Significa a número de dias perdidos e computados em cada um milhão de homens/horas trabalhadas, durante a período de tempo considerado. Esse período também pode ser mensal ou anual. É um índice que relaciona o tempo de afastamento em cada um milhão de homens/horas trabalhadas, a fim de permitir comparações com outros tipos e tamanhos de organizações. O cálculo do CG se baseia nas seguintes informações: a. Número de dias perdidos por afastamentos: é o total de dias nos quais os acidentados ficam incapacitados para o trabalho em consequência de acidentes com incapacidade temporária. Os dias perdidos são dias contados a partir do dia imediatamente seguinte ao do acidente até a dia da alta médica, inclusive. Na contagem dos dias perdidos incluem-se os domingos, feriados e quaisquer dias em que não haja trabalho na organização. b. Dias perdidos transportados: é o total dos dias perdidos por afastamentos durante a mês anterior ou meses anteriores, quando o CG abrange o período anual. c. Dias computados e debitados: é o total dos dias computados por redução da capacidade ou morte dos acidentados. Há uma tabela convencional e de uso universal que transforma a morte ou incapacidade permanente, total ou parcial, em dias de trabalho perdidos. A Fórmula do CG é a seguinte CG = No de dias perdidos + No de dias computados x 1.000.000 No de homens/ horas trabalhadas Em função do tipo de atividade e dos riscos de acidentes envolvidos, cada tipo de organização apresenta uma determinada tendência de CF e CG. Certas organizações apresentam elevado CF e elevado CG. Outras um elevado CF acompanhado de baixo CG. Outras, inversamente, um baixo CF e elevado CG. Outras ainda baixos coeficientes de frequência e de gravidade. Causas dos Acidentes no Trabalho Em todo acidente no trabalho estão presentes os seguintes elementos: 1. Agente. É definido como o objeto ou substância (a máquina, o local, o equipamento que poderiam ser adequadamente protegidos) diretamente relacionado com a lesão, como a prensa, a mesa, o martelo, a banheira etc. 2. A parte do agente. É a parte do agente que está diretamente associada ou relacionada com a lesão, como o volante, o pé da mesa, o cabo do martelo, o piso da banheira etc. 3. A condição insegura. É a condição física ou mecânica existente no local, na máquina, no equipamento ou na instalação (que poderia ter sido protegida ou corrigida), e que leva a ocorrência do acidente, como o piso escorregadio, oleoso, molhado, com saliência ou buraco, máquina desprovida de proteção ou com polias ou partes móveis desprotegidas, instalação elétrica com fios descascados, motores sem fio terra, iluminação deficiente ou inadequada. 4. O tipo de acidente. É a forma ou o modo de contato entre o agente do acidente e o acidentado, ou ainda, o resultado desse contato como as batidas, tombos, escorregões, choques etc. 5. O ato inseguro. E a violação de procedimento aceito como seguro, ou seja, deixar de usar equipamento de proteção individual, distrair-se ou conversar durante o serviço, fumar em área proibida, lubrificar ou limpar máquina ligada ou em movimento. 6. O fator pessoal de insegurança. É qualquer característica, deficiênciaou alteração mental, psíquica ou física - acidental ou permanente -, que permite o ato inseguro. São problemas como visão defeituosa, audição deficiente, fadiga ou intoxicação, descuido, desatenção, problemas particulares, desconhecimento das normas e regras de segurança. Mas o que causa o acidente no trabalho? Existem duas causas básicas de acidentes no local de trabalho: as condições inseguras e os atos inseguros. 1. Condições inseguras. Constituem as principais causas dos acidentes no trabalho. Incluem fatores como: - Equipamento sem proteção. - Equipamento defeituoso. APOSTILAS OPÇÃO Conhecimentos Específicos 40 - Procedimentos arriscados em máquinas ou equipamentos. - Armazenamento inseguro, congestionado ou sobrecarregado. - Iluminação deficiente ou imprópria. - Ventilação imprópria, mudança insuficiente de ar ou fonte de ar impuro. - Temperatura elevada ou baixa no local de trabalho. - Condições físicas ou mecânicas inseguras que constituem zonas de perigo. As providencias nestes casos são eliminar ou minimizar as condições inseguras, outros fatores acidentais relacionados com o trabalho e que são considerados condições inseguras são: o cargo em si, a programação de trabalho prolongado e o clima psicológico do local de trabalho. 2. Atos inseguros. Eliminar apenas as condições inseguras é insuficiente, pois as pessoas também causam acidentes. Os atos inseguros dos funcionários são: - Carregar materiais pesados de maneira inadequada. - Trabalhar em velocidades inseguras - muito rápidas ou lentas. - Utilizar esquemas de segurança que não funcionam. - Usar equipamento inseguro ou usá-lo inadequadamente. - Não usar procedimentos seguros. Assumir posições inseguras. - Subir escadas ou degraus depressa. - Distrair, negligenciar, brincar, arriscar, correr, pular, saltar, abusar etc. Traços de personalidade que predispõem a acidentes Algumas pesquisas tentaram identificar os traços de personalidade que distinguem os funcionários que são predispostos a provocar acidentes daqueles que não são. O interessante é que uma pequena porcentagem de trabalhadores (algo como 20%) são responsáveis por uma alta porcentagem de acidentes (algo em torno de 70%). Isso lembra a curva de Pareto. A pesquisa não conseguiu definir quais os traços comuns que predispõem as pessoas a acidentes. Ou seja, não há consenso de que a predisposição aos acidentes seja universal, pois uma pessoa predisposta a acidente em um tipo de trabalho pode não sê-lo em outra atividade. A predisposição parece ser, portanto, situacional. Os traços de personalidade (como instabilidade emocional ou pouca resistência a frustração) podem distinguir os empregados predispostos a acidentes em atividades que envolvam riscos. Falta de habilidade motora pode predispor a acidentes, mas somente quando a atividade exija coordenação motora. A visão está relacionada com a frequência de acidentes em muitos cargos. Motoristas de taxi, de ônibus intermunicipais e operadores de máquinas que tem acuidade e habilidade visual apresentam menos injúrias do que aqueles que não têm. Os acidentes são mais frequentes na faixa etária entre 17 e 28 anos, declinando até encontrar valores mínimos entre 60 e 70 anos. Contudo, diferentes padrões são encontrados em diferentes cargos, onde o fator idade torna-se importante. Quando as habilidades perceptivas são equivalentes as habilidades motoras, o empregado é geralmente mais seguro. Mas quando o nível perceptivo é mais baixo do que o nível motor, o empregado cada vez mais se predispõe a acidentes na medida em que a diferença aumenta. Um trabalhador que reage mais rapidamente do que consegue perceber tende a ter mais acidentes. Como Prevenir Acidentes No início do século XX, os antigos bondes da Light & Company trafegavam pelas principais mas do Rio de Janeiro e de São Paulo, ostentando cartazes com os dizeres: "prevenir acidentes é dever de todos". Era uma responsabilidade geral. Passados quase cem anos, o lema não se tornou obsoleto. Pelo contrário, tornou-se bem atual. Há também um velho e popular ditado que diz: "mais vale prevenir do que remediar". Esse ditado adquire forte importância nos tempos modernos. Na prática, todo programa de prevenção de acidentes focaliza duas atividades básicas: eliminar as condições inseguras e reduzir os atos inseguros. 1. Eliminação das condições inseguras. É o papel dos funcionários da primeira linha de defesa. Engenheiros de segurança desenham cargos para remover ou reduzir os riscos físicos dos ocupantes. Os supervisores e gerentes de linha assumem importante papel na redução das condições inseguras. - Mapeamento de áreas de risco: trata-se de uma avaliação constante e permanente das condições ambientais que podem provocar acidentes dentro da empresa. Um mutirão de esforços dos gerentes, funcionários e especialistas de RH, no sentido de mapear e localizar as possíveis áreas de perigo potencial, sugestões e ações no sentido de neutralizar ou minimizar tais condições. - Analise profunda dos acidentes: todo relatório de acidente, com e sem afastamento do trabalho, deve ser submetido a uma profunda analise para descobrir possíveis causas, como condições ou atos inseguros. A partir daí a indicação de providências no sentido de eliminar essas causas para prevenir novos e futuros acidentes. - Apoio irrestrito da alta administração: todo programa bem-sucedido de prevenção de acidentes repousa no compromisso da alta direção. Esse compromisso é importante para ressaltar a importância que a alta direção coloca no programa de profilaxia contra acidentes na empresa. 2. Redução dos atos inseguros. Os acidentes são similares a outros tipos de desempenho pobre. Estudos psicológicos sugerem que se deve selecionar as pessoas que apresentam tendências para acidentar-se em cargos específicos ü Processos de seleção de pessoal: as técnicas de seleção procuram identificar certos traços humanos (como habilidade visual ou coordenação motora) relacionados com acidentes em certos cargos. Pesquisas sugerem testes sobre traços relacionados com acidentes, como: § Estabilidade emocional e testes de personalidade. § Medidas de coordenação muscular. § Testes de habilidade visual. § Testes de maturidade emocional, desempenho segura e cuidadoso. § Susceptibilidade a exposição a produtos tóxicos. Existe uma clara relação entre predisposição a acidentes e proficiência no cargo. A seleção de pessoas baseada em testes de não-predisposição a acidentes permite que as gerentes possam reduzir acidentes e melhorar a qualidade dos funcionários ao mesmo tempo. - Comunicação interna: a propaganda e cartazes sobre segurança no trabalho podem ajudar a reduzir atos inseguros. Um estudo mostra que o comportamento seguro teve um aumento de 20%. Contudo, os cartazes não substituem as programas compreensivos de segurança, mas podem ser combinados com eles e com outras técnicas como a treinamento, para reduzir condições e atos inseguros. - Treinamento: o treinamento de segurança reduz acidentes, principalmente quando envolve novos empregados, no senti do de instruí-los em práticas e procedimentos para evitar potenciais riscos e trabalhar desenvolvendo suas predisposições em relação à segurança no trabalho. - Reforço positivo: os programas de segurança baseados no reforço positivo podem melhorar a segurança no trabalho. APOSTILAS OPÇÃO Conhecimentos Específicos 41 Objetivos de redução de acidentes devem ser formulados em conjunto com os funcionários e com ampla divulgação e comunicação dos resultados. Muitas empresas adotam a lema zero de acidentes e passam a ostentar cartazes com o número de dias sem acidentes. Contribuem para a redução de acidentes: reuniões periódicas com grupos de empregados para discussão de casos e exemplos, encorajando para que façam distinção entrecomportamentos certos e errados em situações de perigo, além de demonstração de gráficos de frequência e localização de acidentes, bem como uma listagem de regras de segurança pessoal (o que fazer e o que não fazer em situações de risco). A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA, de acordo com Süssekind (1999, p. 949), “é um órgão paritário, composto de representantes de empregados e do empregador, de acordo com proporção estabelecida na NR-5, Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego, e atendendo ao número de trabalhadores do estabelecimento ou empresa”. Para Marras (2001, p. 215) cabe considerar que não se deve confundir os papéis exercidos nas organizações entre o corpo de segurança industrial e a CIPA: enquanto o primeiro tem funções tipicamente de execução e linha, o outro desempenha um rol específico de assessoria e orientação aos empregados e à empresa, fiscalizando o programa desenvolvido pela equipe técnica de Higiene, Segurança e Medicina do Trabalho. Na afirmação de Lacombe (2003, p. 256) há um aspecto interessante quanto ao papel da CIPA, visto que vai além da formalidade de sua existência, pois trata-se de um grupo formal, obrigatório por lei para determinadas empresas dependendo do número de empregados e do tipo de atividade exercida. A CIPA deve propor e mesmo obrigar a implantação de determinadas medidas com a finalidade de aumentar a segurança no trabalho. Ainda de acordo com Marras (2001, p. 215), a CIPA ... uma comissão que objetiva controlar ações relativas à higiene, segurança e medicina do trabalho e assessorar a empresa na prevenção ou solução de problemas relacionados à essa área, enquanto o corpo de segurança da empresa é que responde direta e tecnicamente por essas políticas e programas. A CIPA constitui uma das Normas Regulamentadoras (NR 5), tendo sido alterada pela Portaria nº 8, de 23 de fevereiro de 1999, do Capítulo V, Título II, da CLT, relativas à Segurança e Medicina do Trabalho. De acordo com o artigo 163 da CLT, é obrigatória a constituição de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, conforme instruções do Ministério de Trabalho que estão contidas na NR 5 da Portaria 3.214/78. Este artigo estabelece que “será obrigatória a constituição de Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), de conformidade com instruções expedidas pelo Ministério do Trabalho, nos estabelecimentos ou locais de obra nelas especificadas”. A CIPA, de acordo com a legislação em vigor, é instituída por estabelecimento que possua mais de vinte empregados, variando o número de participantes conforme o número de empregados e o grau de risco das atividades executadas. A CIPA é constituída de representantes dos empregados, por eles eleitos, e de representantes da empresa. Os membros eleitos pelos empregados não podem ser demitidos sem processo judicial até um ano após o término do mandato. Em relação às empresas, a NR 5, da Portaria 3.214/78, estabelece no item 5.2: devem constituir CIPA, por estabelecimento, e 24 PANTALEÃO, S. F. EPI – Equipamento de Proteção Individual – Não basta fornecer é preciso fiscalizar. Disponível em: < http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/epi.htm>. Acesso em março 2015. mantê-la em regular funcionamento as empresas privadas, ou públicas, sociedade de economia mista, órgãos da administração direta e indireta, instituições beneficentes, associações recreativas, cooperativas, bem como outras instituições que admitam trabalhadores como empregados. Martins (2001, 13º ed. p. 565) afirma que a CIPA tem por objetivo observar e relatar as condições de risco nos ambientes de trabalho e solicitar as medidas para reduzir até eliminar os riscos existentes e/ou neutralizá-los, discutindo os acidentes corridos e solicitando medidas que os previnam, assim como orientando os trabalhadores quanto a sua prevenção. E nessa linha, afirma Lacombe (2005, p. 256): é sabido que nem sempre os funcionários recebem as informações necessárias para agir de maneira segura no trabalho. A CIPA procura atenuar esse problema por meio de cartazes, alertando para os riscos mais comuns. Em casos específicos, porém, se faz necessário treinamento apropriado. De acordo com a Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, artigo 19, § 3º: “É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar e do produto a manipular”. Segundo L. Araújo (2006, p. 196), uma das alternativas que a CIPA tem para alcançar os resultados esperados é de programar palestras, campanhas, com o objetivo de conscientizar a estrutura social que compõe a organização no sentido da prevenção, redução e, até mesmo, da eliminação de acidentes. Provavelmente, o papel mais importante da gestão e segurança do empregado no ambiente de trabalho seja envolver e motivar gerentes e supervisores, conscientizando- os sobre essas considerações. Para Marras (2001, p. 208), a prevenção de acidentes no trabalho é: ... um programa de longo prazo que objetiva, antes de tudo, conscientizar o trabalhador a proteger sua própria vida e a dos companheiros por meio de ações mais seguras e de uma reflexão constante sobre a descoberta a priori de condições inseguras que possam provocar eventuais acidentes no trabalho. EPI’s (Equipamentos de Proteção Individuais)24 Os EPI ou E.P.I, são os equipamentos de proteção individuais, destina-se a proteger a integridade física do trabalhador durante a atividade de trabalho. Ainda segundo o autor Pantaleão do site Guia Trabalhista25, EPI é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção contra riscos de ameaçar a sua segurança e sua saúde. A função dos EPI’s é neutralizar ou atenuar um possível agente agressivo contra o corpo do trabalhador que o usa. Os EPI’s, evitam lesões ou minimizam a sua gravidade, em casos de acidentes ou exposições a riscos, também podem nos proteger contra efeitos de substancias tóxicas, alérgicas ou agressivas, que podem causar as chamadas doenças ocupacionais. Os tipos de EPI´s utilizados podem variar dependendo do tipo de atividade ou de riscos que poderão ameaçar a segurança e a saúde do trabalhador e da parte do corpo que se pretende proteger, tais como: - Proteção auditiva: abafadores de ruídos ou protetores auriculares; - Proteção respiratória: máscaras e filtro; - Proteção visual e facial: óculos e viseiras; - Proteção da cabeça: capacetes; - Proteção de mãos e braços: luvas e mangotes; - Proteção de pernas e pés: sapatos, botas e botinas; 25 PANTALEÃO, S. F. EPI – Equipamento de Proteção Individual – Não basta fornecer é preciso fiscalizar. Disponível em: < http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/epi.htm>. Acesso em março 2015. Fonte: http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/epi.htm. APOSTILAS OPÇÃO Conhecimentos Específicos 42 - Proteção contra quedas: cintos de segurança e cinturões. O uso do EPI é fundamental para garantir a saúde e a proteção do trabalhador, evitando consequências negativas em casos de acidentes de trabalho. Além disso, o EPI também é usado para garantir que o profissional não será exposto a doenças ocupacionais, que podem comprometer a capacidade de trabalho e de vida dos profissionais durante e depois da fase ativa de trabalho. Para que uma empresa possa conhecer todos os equipamentos de proteção individual que devem ser fornecidos aos seus funcionários, é necessário elaborar um estudo dos riscos ocupacionais. Esse tipo de trabalho facilita a identificação dos perigosos dentro de uma planta industrial, por exemplo, e ajuda a empresa a reduzi-los ou neutralizá-los. Importância do EPI O EPI é importante para proteger os profissionais individualmente, reduzindo qualquer tipo de ameaça ou risco para o trabalhador. O uso dos equipamentos de proteção é determinado por uma norma técnica chamadaNR 6, que estabelece que os EPIs sejam fornecidos de forma gratuita ao trabalhador para o desempenho de suas funções dentro da empresa. É obrigação dos supervisores e da empresa garantir que os profissionais façam o uso adequado dos equipamentos de proteção individual. Os EPIs devem ser utilizados durante todo o expediente de trabalho, seguindo todas as determinações da organização. EPC (Equipamento de Proteção Coletiva) Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) são equipamentos utilizados para proteção de segurança enquanto um grupo de pessoas realiza determinada tarefa ou atividade. Como o próprio nome diz, os equipamentos de proteção coletiva (EPC) dizem respeito ao coletivo, devendo proteger todos os trabalhadores expostos a determinado risco. Como o EPC não depende da vontade do trabalhador para atender suas finalidades. Este tem maior preferência pela utilização do EPI, uma vez que colabora no processo otimizando os efeitos negativos de um ambiente de trabalho que apresenta diversos riscos ao trabalhador. Portanto o EPI será obrigatório somente se o EPC não for suficiente para atenuar os riscos completamente, ou se oferecer apenas proteção parcial. Devem ser construídos com materiais de qualidade e instalados nos locais necessários tão logo se detecte o risco. Os equipamentos de proteção coletiva protege todos ao mesmo tempo, pois todos observam, usam ou são beneficiados. São exemplos de equipamentos de proteção coletiva: - Enclausuramento acústico de fontes de ruído; - Ventilação dos locais de trabalho; - Proteção de partes móveis de máquinas; - Exaustores para gases e vapores; - Tela / grade para proteção de polias, peças ou engrenagens móveis; - Ar-condicionado/aquecedor para locais frios; - Placas sinalizadoras; - Avisos, Sinalizações; - Sensores de máquinas; - Corrimão; - Fitas antiderrapantes de degrau de escada; - Iluminação; - Rampas; - Barreiras de proteção (exemplo: tapume). - Piso antiderrapante; 26 NR- 6 Norma Regulamentadora sobre o Equipamento de Proteção Individual – EPI. Disponível em: http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812 - Barreiras de proteção contra luminosidade e radiação; - Protetores de maquinas; - Sirene de alarme incêndio; - Cabines para pintura; - Purificadores de ar/água; - Chuveiro e lava olhos de emergência; - Extintores de incêndio; - Cortinas para cabines de solda; - Passarelas Importância do EPC Com a utilização do EPI a empresa poderá ou neutralizar o nível do ruído já que, com a utilização adequada do equipamento, o dano que o ruído poderia causar à audição do empregado será eliminado. Entretanto, é importante ressaltar que não basta o fornecimento do EPI ao empregado por parte do empregador, pois é obrigação deste fiscalizar o empregado de modo a garantir que o equipamento seja utilizado. Fornecimento dos EPI’s pelos empregadores Conforme dispõe a Norma Regulamentadora 626, a empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e c) para atender a situações de emergência. Dentre as atribuições exigidas pela NR-6, cabe ao empregador as seguintes obrigações: - Adquirir o EPI adequado ao risco de cada atividade; - Exigir seu uso; - Fornecer ao trabalhador somente o equipamento aprovado pelo órgão, nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; - Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; - Substituir imediatamente o EPI, quando danificado ou extraviado; - Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e - Comunicar o MTE qualquer irregularidade observada; O empregado também terá que observar as seguintes obrigações: - Utilizar o EPI apenas para a finalidade a que se destina; - Responsabilizar-se pela guarda e conservação; - Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio ao uso; e - Cumprir as determinações do empregador sob o uso pessoal; Os Equipamentos de Proteção Individual além de essenciais à proteção do trabalhador, visando a manutenção de sua saúde física e proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do trabalho, podem também proporcionar a redução de custos ao empregador. É o caso de empresas que desenvolvem atividades insalubres e que o nível de ruído, por exemplo, está acima dos limites de tolerância previstos na NR-15. Neste caso, a empresa deveria pagar o adicional de insalubridade de acordo com o grau de enquadramento, podendo ser de 10%, 20% ou 40%. DC56F8F012DCDAD35721F50/NR-06%20(atualizada)%202010.pdf. APOSTILAS OPÇÃO Conhecimentos Específicos 43 Com a utilização do EPI a empresa poderá eliminar ou neutralizar o nível do ruído já que, com a utilização adequada do equipamento, o dano que o ruído poderia causar à audição do empregado será eliminado. A eliminação do ruído ou a neutralização em nível abaixo do limite de tolerância isenta a empresa do pagamento do adicional, além de evitar quaisquer possibilidades futuras de pagamento de indenização de danos morais ou materiais em função da falta de utilização do EPI. Entretanto, é importante ressaltar que não basta o fornecimento do EPI ao empregado por parte do empregador, pois é obrigação deste fiscalizar o empregado de modo a garantir que o equipamento esteja sendo utilizado. São muitos os casos de empregados que, com desculpas de que não se acostumam ou que o EPI o incomoda no exercício da função, deixam de utilizá-lo e consequentemente, passam a sofrer as consequências de um ambiente de trabalho insalubre. Nestes casos o empregador deve utilizar-se de seu poder diretivo e obrigar o empregado a utilizar o equipamento, sob pena de advertência e suspensão num primeiro momento e, havendo reincidências, sofrer punições mais severas como demissão. Para a Justiça do Trabalho o fato de comprovar que o empregado recebeu o equipamento (por meio de ficha de entrega de EPI), por exemplo, não exime o empregador do pagamento de uma eventual indenização, pois a norma estabelece que o empregador deva garantir o seu uso, o que se faz através de fiscalização e de medidas coercitivas, se for o caso. Primeiros Socorros: Todo estabelecimento deve estar equipado com material necessário à prestação de primeiros socorros médicos: Art. 168, § 4º, CLT. Custos Dos Acidentes Falar em custos dos acidentes quando eles envolvem vidas humanas parece piada de humor negro. A vida e a integridade física de uma pessoa são coisas que não se pagam. Contudo, além das lamentáveis perdas humanas, os acidentes também provocam perdas financeiras para o acidentado, para sua família, a organização e a sociedade. O acidente constitui um fator altamente negativo e suas causas e custos devem ser analisados para se remover eventuais condições inseguras ou atos inseguros. O seguro de acidentes do trabalho cobre apenas os gastos com despesas medicas e indenizações ao acidentado, mas não repõe a capacidade humana para o trabalho e nem a integridade física as pessoas acidentadas. O custo indireto do acidente do trabalho, segundo a ABNT, envolve todas as despesas de fabricação, despesas gerais, lucros cessantes e demais fatores cuja incidência varia conforme o tipo de indústria. Já o INSS - Instituto Nacional de Seguridade Social- inclui no custo indireto do acidente do trabalho os seguintes itens: gastos do primeiro tratamento médico, despesas sociais, custo do tempo perdido pela vítima, perda por diminuição do rendimento profissional no retorno do acidentado ao trabalho, perda pelo menor rendimento do trabalhador que substitui temporariamenteo acidentado, cálculo do tempo perdido pelos colegas de trabalho para acudir a vítima etc. Aceita-se em diversos os países a proporção entre os valores do custo indireto e do custo direto de 4 para 1: o custo indireto representa quatro vezes o custo direto do acidente do trabalho, sem se falar na tragédia pessoal e familiar que o acidente de trabalho geralmente provoca como consequência. Se as organizações buscam eficiência, eficácia e lucros, precisam estar dispostas a investir dinheiro para criar condições que excedam as condições exigidas pela lei, exatamente para se manterem eficientes, eficazes e lucrativas. Avaliação do Programa de Higiene e Segurança do Trabalho Os programas de higiene e segurança do trabalho (H&S) estão recebendo atualmente muita atenção. Ao lado do respeito e consideração as pessoas, existe também o aspecto financeiro a ser analisado. As consequências de programas inadequados são visíveis: aumento do pessoal, eleva do índice de afastamentos por doenças ou acidentes, aumento dos prêmios de seguros, elevação dos custos laborais, maiores indenizações pagas por acidentes ou doenças profissionais, custos judiciais mais elevados, pressões dos sindicatos e da sociedade e até mesmo negativa dos clientes em adquirir produtos de empresas poluidoras da natureza e predadoras do capital humano. O programa de H&S deve ser monitorado em termos de custos/benefícios pelos especialistas em RH, gerentes e, sobretudo, contar com a participação de todos os funcionários. Além disso, o programa deve ser julgado par critérios como melhoria no desempenho no cargo, redução dos afastamentos por acidentes ou por doenças e redução de ações disciplinares. O programa não precisa necessariamente ser o mais caro, mas o que produz resultados melhores para a organização e para as pessoas. Abordagens e critérios são imprescindíveis, como melhoria da produtividade, ausência de acidentes e doenças profissionais, número de dias sem acidentes, treinamento intensivo dos gerentes e de todos os funcionários, reuniões de segurança, instalações médicas e intensa participação da alta direção. Questões 01. (MPE-SC - Técnico do Ministério Público – FEPESE) No subsistema de Recursos Humanos denominado Higiene e Segurança no Trabalho, há uma comissão que tem entre suas atribuições a necessidade de identificar os riscos do processo de trabalho, mapear e elaborar ações preventivas. Essa comissão é denominada: (A) CIPA. (B) SUSP (C) GESMT. (D) COPP. (E) CAPI. 02. (BR Distribuidora - Técnico de Administração e Controle Júnior – CESGRANRIO) Um tema bastante relevante na gestão de pessoas está relacionado a higiene, segurança e qualidade de vida dos colaboradores. Um programa de segurança do trabalho envolve o desenvolvimento de diversas atividades. NÃO constitui uma dessas atividades o(a) (A) desenvolvimento de sistemas de relatórios de providências. (B) estabelecimento de um sistema de indicadores e estatística de acidentes. (C) divulgação ampla de regras e procedimentos de segurança. (D) criação de recompensas aos gerentes e supervisores pela administração eficaz da função de segurança. (E) participação na avaliação de desempenho de todos os colaboradores. 03. (PRODAM-AM - Analista Administrativo – FUNCAB) Segurança e medicina do trabalho, termo que substitui o antigo “higiene e segurança do trabalho”, é o ramo que especifica as condições de proteção à vida e à saúde do trabalhador em seu ambiente de trabalho. Nesse contexto, a insegurança é um gravíssimo problema para o trabalhador, mas, além disso, representa: APOSTILAS OPÇÃO Conhecimentos Específicos 44 (A) custos para a organização, somente no que diz respeito aos salários pagos ao acidentado durante a sua ausência. Os demais custos são arcados pela previdência social. (B) somente custos indiretos de averiguação das causas de acidente e para as providências necessárias para evitar uma nova ocorrência, além da indenização por possível invalidez do acidentado. (C) reestruturação da organização, pois, durante a ausência do acidentado, haverá salários pagos a ele, horas extras pagas a outros funcionários para compensar o horário não cumprido pelo acidentado. (D) custos para a organização, pois, durante a ausência do acidentado, há salários pagos a ele, diminuição de rendimento do acidentado quando ele retorna ao trabalho ou custos de treinamento de um novo funcionário que o substitui. (E) custos para a previdência social, pois, durante a ausência do acidentado, há salários pagos a ele, ficando por conta da instituição somente as horas extras pagas a outros funcionários para compensar o horário não cumprido pelo acidentado. 04. (FUB - Tecnólogo - Recursos Humanos – CESPE) Acerca de qualidade de vida, saúde, higiene, segurança no trabalho, julgue o item subsecutivo. Transformar o ambiente de trabalho em um lugar agradável tornou-se meta questionável para as empresas, pois um ambiente de trabalho mais agradável não altera os níveis de acidentes e absenteísmo, além de não gerar aumento na produtividade. ( ) Certo ( ) Errado 05. (COPANOR - Administração – FUNDEP - Gestão de Concursos) Dentro dos conceitos de Herzberg, há diversos fatores que podem motivar uma equipe multifuncional a produzir resultados de forma mais otimizada. Analise as afirmativas, assinalando com F as falsas e V as verdadeiras. ( ) Existe pouca relação entre a política e administração da empresa com os aspectos de higiene. ( ) O status de pertencimento a uma organização favorece o desempenho de um membro da equipe. ( ) O uso de EPI pode representar para um funcionário uma ameaça a sua autonomia e a seus interesses. ( ) As relações de subordinação vão de encontro aos interesses pessoais de obtenção de vantagens. ( ) O relacionamento produtivo deve ser estimulado pela cúpula da empresa como um fator higiênico. ( ) As condições de trabalho vão além do que a higiene e a segurança dos setores de trabalho. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA (A) V F V V F F. (B) F F V V F V (C) F V F F V V. (D) V V F F V F. Gabarito 01.A / 02.E / 03.D / 04.Errado / 05.C RECRUTAMENTO E SELEÇÃO DE PESSOAS Entender as diferenças entre estas duas ferramentas da área de recursos humanos é fundamental para o alcance da eficiência e eficácia do gestor de RH. No entanto algumas 27 SFORMI, Gilcimar Vicentini; OLIVEIRA, Edi Carlos de. O Papel e a Importância do Processo de Recrutamento e Seleção nas Organizações, 2014. 28 CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas, 2000. 29 Idem. pessoas e empresas pensam que estas palavras (recrutamento e seleção) são sinônimos, mas como veremos a seguir ambas apresentam grandes distinções.27 Recrutamento de Pessoas Muito se fala sobre o processo de recrutamento dentro de uma organização, e muitas vezes torna-se vago o entendimento a este respeito, pois se pensa que é um processo desnecessário, no qual demanda tempo para desenvolver; mas pelo contrário, o processo de recrutamento é interessante, pois é nesse processo que é identificado pontos do candidato que demonstram se o mesmo está ou não apto para desenvolver tal cargo. O recrutamento de pessoal é de responsabilidade do RH e tem como objetivo a organização e a seleção de pessoal no atendimento aos clientes internos da empresa. Assim, pode-se dizer que o recrutamento é um conjunto de técnicas que visam atrair candidatos qualificados e capazes de ocupar cargos dentro da organização. É basicamente um sistema de formação, através do qual a organização divulga e oferece ao mercado de recursos humanos, as oportunidades de emprego que pretende preencher, de modo que se pode dizer que é “o homem certo, na hora certa e no lugar certo”. Assim, percebe-se que todo recrutamento tem início a partir de uma necessidade da empresa na contratação denovos profissionais, sendo que tal necessidade é originada por motivos diversos. O recrutamento é o conjunto de processos onde se espera atrair funcionários qualificados para uma área especifica, visando sempre as necessidades presentes e futuras de RH da organização.28 Esta forma de angariar pessoas gera a composição dos colaboradores frente às necessidades da empresa, mostrando quando e quantas pessoas a empresa deve empregar, contudo cada processo de recrutamento baseia-se em conceitos de adequação ou contratação de novos membros. Conforme Chiavenato29, a primeira etapa do recrutamento de pessoas é analisar se há funcionários na organização aptos para a promoção de carreira, após isso a empresa deve escolher e analisar as fontes que podem ser utilizadas, para fazer a melhor escolha de um novo colaborador. Sobre este assunto, Xavier30 apresenta que existem vários erros que podem ser cometidos, ou seja, que não são relevantes em um processo, mas na área de seleção de novas pessoas o pior momento é quando seleciona um colaborador errado ou fora dos padrões do cargo e que possam trazer problemas futuros. Xavier31 descreve também que “o desempenho do gestor advém também da sua equipe. Assim, formar uma equipe de valor é tarefa das mais estratégicas para ele”. Esta percepção demonstra que para se ter um bom desempenho no processo de seleção e não ter dificuldades futuras a empresa deve ter profissional qualificado no setor de recursos humanos. Para Pontes32, o recrutamento determina a composição dos colaboradores frente às necessidades da empresa, mostrando quando e quantas pessoas o cargo deve empregar, contudo cada processo de recrutamento baseia-se em conceitos de adequação ou contratação de novos membros. Assim, percebe-se que “são duas as fontes de recrutamento: a interna e a externa. - Interna: os candidatos são recrutados na própria empresa; e - Externa: os candidatos são recrutados no mercado de trabalho 30 XAVIER, Ricardo. Gestão de Pessoas na Pratica. Ed. Gente, 2006. 31 Idem. 32 PONTES. Planejamento, Recrutamento e Seleção de Pessoal. 4 ed. São Paulo: LTR, 2004. APOSTILAS OPÇÃO Conhecimentos Específicos 45 Tipos de Recrutamento: Vantagens e Desvantagens O recrutamento interno, segundo Chiavenato33, procura preencher vagas em aberto na empresa, através do remanejamento de funcionários, oferecendo oportunidades para alguns “subirem de cargo”, gerando assim uma valorização do mesmo e motivação para os outros, como foco para um futuro promissor. Já o recrutamento externo “funciona com candidatos vindos de fora”. Caso exista uma vaga em aberto, a organização busca o melhor meio de preencher essa lacuna buscando atingir seus objetivos. As organizações, ao optarem pelo recrutamento interno ou externo, devem analisar as vantagens e desvantagens existentes, conforme demonstra o quadro 1, a seguir: VANTAGENS Recrutamento Interno Recrutamento Externo - Aproveita melhor o potencial humano da organização; - Motiva e encoraja o desenvolvimento profissional dos atuais funcionários; - Incentiva a permanência do funcionário e sua fidelidade; - Ideal para situações de estabilidade e pouca mudança ambiental; - Não requer socialização organizacional de novos membros; - Probabilidade de uma melhor seleção, pois os candidatos são bem conhecidos; - Custa financeiramente menos do que fazer recrutamento externo. - Introduz sangue novo na organização: talentos, habilidades e expectativas; - Enriquece o patrimônio humano pelo aporte de novos talentos e habilidades; - Aumenta o capital intelectual ao incluir novos conhecimentos e destrezas; - Renova a cultura organizacional e a enriquece com novas aspirações; - Incentiva a interação da organização com o mercado de Recursos Humanos; - Indicado para enriquecer intensa e rapidamente o capital intelectual. DESVANTAGENS Recrutamento Interno Recrutamento Externo - Pode bloquear a entrada de novas ideias, experiências e expectativas; - Facilita o conservantismo e favorece a rotina atual; - Mantém quase inalterado o atual patrimônio humano da organização; - Ideal para empresas burocráticas e mecanicistas; - Mantém e conserva a cultura organizacional existente; - Funciona como um sistema fechado de reciclagem contínua. - Afeta negativamente a motivação dos atuais funcionários da organização; - Reduz a fidelidade dos funcionários ao oferecer oportunidades a estranhos; - Requer a aplicação de técnicas seletivas para escolha dos candidatos externos. Isto significa custos operacionais. - Exige esquema de socialização organizacional para os novos funcionários. - É mais custoso, oneroso, demorado e inseguro que o recrutamento interno. Existe ainda o Recrutamento Misto, como um terceiro tipo de recrutamento: é quando ocorre o interno e o externo concomitantemente. 33 CHIAVENATO, Idalberto. Recursos humanos. 7ed. – ed. comp. São Paulo: Atlas, 2002. Ante o exposto, percebe-se que não existe fórmula mágica para a resolução dos problemas de recrutamento das empresas, pois evidenciam-se vantagens e desvantagens em relação aos dois tipos de recrutamento – o interno e o externo, devendo o Gestor de RH ponderar as melhores opções dependendo do momento em que necessita realizar uma contratação. Avaliação do Recrutamento Pirâmide Seletiva do Recrutamento Medidas para Avaliar o Recrutamento Primeiro Critério - Número ou percentagem de cargos preenchidos dentro do tempo normal; - Cargos preenchidos a custos baixos; - Cargos preenchidos por pessoas que permanecem por mais de um ano na empresa; - Cargos preenchidos por pessoas que estão satisfeitas com suas novas posições. Segundo Critério - Número de entrevistas feitas; - Qualidade dos entrevistados avaliada pelos entrevistadores; - Porcentagem dos candidatos recomendados que são admitidos; - Porcentagem dos candidatos que são admitidos e têm bom desempenho; - Custo por entrevista. Terceiro Critério - Número de candidatos apresentados; - Número de candidatos qualificados apresentados; - Custo por candidato; - Tempo requerido para gerar candidatos; - Custo por admissão; - Qualidade dos candidatos admitidos X desempenho, rotatividade, etc.) Custos do Recrutamento Despesas do Pessoal de RH dedicado ao Regulamento - Salários e Encargos Sociais do pessoal de staff de RH (baseado na porcentagem de tempo dedicado ao papel de recrutamento de pessoas); - Despesas administrativas (como telefonemas, correios, material e programas de relações públicas, despesas de viagens, etc.; - Viagens, alojamento e despesas pessoais de recrutadores de staff; APOSTILAS OPÇÃO Conhecimentos Específicos 46 Despesas do Pessoal de Linha Dedicado ao Recrutamento - Salários e Encargos Sociais do pessoal de linha (baseada na percentagem de tempo dedicado ao papel de recrutamento de pessoas); - Outras despesas relacionadas (como transcrições e cópias de currículos); - Viagens, alojamento e despesas pessoais de recrutadores de linha; Despesas Diretas de Recrutamento - Anúncio em jornais e revistas; - Pagamentos a agencias de recrutamento; - Despesas com outras técnicas de recrutamento. Despesas Totais de Recrutamento - Total das despesas de recrutamento no período; - Custo de recrutamento por candidato. Seleção de Pessoas A contratação de um novo colaborador para a organização precisa passar por algumas etapas, após a realização do Recrutamento das Pessoas, vem a etapa de selecionar quais ou qual será a pessoa escolhida para o cargo. A seleção de pessoas funciona como um filtro que permite que apenas as pessoas que apresentem características desejáveis à organização possam ingressar na mesma. É, sem dúvida, uma importante ferramenta de gestão de pessoas, com a finalidade de identificar as pessoas que possuamo perfil desejado pela análise e descrição de cargo.34 Marras35, se refere à seleção de pessoas conceituando-a como “uma atividade que tem por finalidade escolher, sob metodologia específica, candidatos a emprego recebidos pelo setor de recrutamento, para o atendimento das necessidades internas da empresa”. Este mesmo autor descreve que esta seleção se baseia fundamentalmente na análise comparativa das exigências do cargo, que são as características que o mesmo exige do profissional em termos de conhecimentos, habilidades e atitudes para o bom desempenho de suas funções; como as características do candidato, que engloba o conjunto de conhecimentos, habilidades e atitudes que cada candidato possui para desempenhar as suas tarefas. Concordando com Marras, Chiavenato afirma que: A melhor maneira de conceituar seleção é representá-la como uma comparação entre duas variáveis: de um lado, os requisitos do cargo a ser preenchido (requisitos que o cargo exige de seu ocupante) e, de outro lado, o perfil das características dos candidatos que se apresentam para disputá-lo. A seleção de pessoas realizada na organização faz parte do processo de agregar pessoas dentro das organizações. Portanto, o que difere a seleção do recrutamento é que, enquanto o objetivo do recrutamento é atrair o máximo de pessoas que possuam as especificações básicas descritas para o preenchimento dos cargos das empresas, a seleção faz a triagem dos melhores candidatos atraídos pelo recrutamento, funcionando como uma espécie de filtro, onde apenas aqueles que tiverem o perfil adequado para o cargo disponível que poderá ingressar na organização. Chiavenato36, explica que “processo seletivo nada mais é do que a busca e adequação entre aquilo que a organização pretende e aquilo que as pessoas oferecem”. Nesse processo de escolha há dois pontos primordiais: a organização escolhe a 34 CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando com as pessoas. RJ; Elsevier 2005. 35 MARRAS, Jean Pierre. Administração de recursos humanos: do operacional ao estratégico. 14 ed. SP; Saraiva, 2011. 36 CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. pessoa e a pessoa só aceitará dependendo dos seus objetivos e necessidades, ou seja, uma escolha recíproca. Técnicas de Seleção de Pessoas Chiavenato37, esclarece que as técnicas de seleção podem ser classificadas em cinco grupos: entrevistas; provas de conhecimentos ou de capacidades; testes psicológicos; testes de personalidades; e técnicas de simulação. Entrevistas Percebe-se que a entrevista é uma das técnicas mais utilizadas na seleção de pessoas, por ser aplicável em qualquer situação. Lodi38 sugere que “a entrevista é um dos mais antigos procedimentos para a obtenção de dados e durante muito tempo foi o único modo de obtê-los”. E, de acordo com o autor mencionado, a primeira função da entrevista é obter informações sobre aspectos não mensuráveis, e a segunda é para comprovar as informações passadas pelo entrevistado, já na terceira é uma função integradora, contendo as aptidões da pessoa recrutada. Para Gil, entrevista é quando “o investigador se apresenta frente ao investigado e lhe formula perguntas com o objetivo de obtenção dos dados que interessam a investigação”. Para Chiavenato39: A eficiência reside em fazer corretamente as coisas: saber entrevistar bem, aplicar testes de conhecimentos que sejam válidos e preciosos, dotar a seleção de rapidez e agilidade, contar com um mínimo de custos operacionais, envolver as gerências e suas equipes no processo de escolher candidatos etc. A eficácia reside em alcançar resultados e atingir objetivos: saber trazer os melhores talentos para a empresa e, sobretudo, tornar a empresa cada dia melhor com as novas aquisições de pessoal. Sobre este processo, após o término da entrevista a primeira atitude do entrevistador é fazer sua avaliação sobre o candidato, analisando suas competências e comparando as respostas pela escala de avaliação. Tipos de entrevista para Chiavenato 1) Entrevista totalmente padronizada: é o tipo de entrevista fechada ou estruturada em que tem uma forma pré-elaborada e cujas questões podem assumir a forma de verdadeiro-falso, sim-não, agrada-desagrada, etc. Neste tipo de entrevista não há preocupação por parte do entrevistador quanto aos assuntos a abordar, podendo deste modo ultrapassar as suas limitações. Esta é, aliás, uma vantagem associada à entrevista padronizada. 2) Entrevista padronizada quanto às questões: é um tipo de entrevista que as questões são também pré- elaboradas, mas a resposta a ela é aberta. O entrevistador tem uma lista das questões a serem perguntadas com o objetivo de recolher informação sobre o entrevistado, sendo que este responde livremente. 3) Entrevista diretiva: é um tipo de entrevista onde as questões não são especificadas, mas sim as respostas, visando apenas conhecer “certos conceitos espontâneos dos candidatos”. O entrevistador formula as questões conforme o decorrer da entrevista com o objetivo de obter uma determinada resposta. 4) Entrevista não diretiva: é um tipo de entrevista não estruturada. Neste caso não são especificadas nem as questões nem as respostas, sendo totalmente livres. É o entrevistador que tem a seu cargo a condução da sequência da entrevista. 37 CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando com as pessoas. Rio de Janeiro: Elsevier 2005. 38 LODI, João Bosco. A Entrevista: Teoria e Prática. 7. ed. São Paulo: Pioneira, 1991. 39 CHIAVENATO, Idalberto. Gerenciando com as pessoas. RJ; Elsevier 2005. APOSTILAS OPÇÃO Conhecimentos Específicos 47 Teste de conhecimentos ou de Capacidades A segunda técnica de seleção de pessoas é o teste de conhecimentos ou de capacidades. Dentro deste contexto, analisa-se o conhecimento do possível futuro colaborar e também são aplicados testes para analisar o seu desempenho. De acordo com Chiavenato40 as provas de conhecimentos ou de capacidade funcionam como instrumentos que possibilitam medir o grau de conhecimentos profissionais e técnicos exigidos pelo cargo assim como o grau de capacidade ou habilidade para certas tarefas. E assim são classificadas em provas, testes psicométricos, testes de personalidade e testes de simulação. Em função da variedade de provas de conhecimentos ou de capacidade, costuma-se classificá-las quanto à maneira, à área abordada e à forma. Classificação quanto à: Tipos Maneira como as provas são aplicadas - Orais: são as provas aplicadas verbalmente por meio de perguntas e respostas orais. São perguntas verbais específicas objetivando respostas verbais específicas; - Escritas: provas aplicadas por escrito por meio de perguntas e respostas escritas para aferir conhecimentos adquiridos; - De realização: provas aplicadas por meio da execução de um trabalho ou tarefa, de maneira uniforme e com tempo determinado, como: digitação, desenho, manobra de veículos ou usinagem de peças; Área de conhecimentos abrangidos - Provas gerais: provas que aferem noções de cultura geral ou generalidades de conhecimentos; - Provas específicas: provas pesquisam os conhecimentos técnicos e específicos diretamente relacionados ao cargo em referências. Se o cargo for de químico de produção, a prova versará sobre os assuntos da especialidade. Forma como as provas são elaboradas Provas tradicionais: provas do tipo dissertativo e expositivo. Podem ser improvisadas, pois não exigem planejamento. Longas, explicativas e demoradas. Abrangem um número menor de questões; Provas objetivas: provas estruturadas, também denominadas testes, na forma objetiva, cuja aplicação e correção são rápidas. Os principais tipos são: testes de alternativas (certo ou errado, sim- não, etc.); testes de preenchimento de lacuna (com espaços abertos para preencher); testes de múltipla escolha (com três, quatro ou cinco alternativas);testes de ordenação ou conjugação de pares (como: países numerados de um lado e várias capitais, ao acaso, do outro). Testes Psicológicos O termo teste designa um conjunto de provas que se aplicam as pessoas para apreciar seu desenvolvimento mental, aptidões, habilidades, conhecimentos, etc. O teste é 40 CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos. São Paulo: Atlas. 2000. geralmente utilizado para servir de base para melhor conhecer as pessoas nas decisões de emprego, de orientação profissional, de avaliação profissional, de diagnóstico de personalidade, etc. Sua função é analisar essas amostras de comportamento humano, examinando-as sob condições padronizadas e comparando-as com padrões baseados em pesquisas estatísticas. Os testes psicológicos focalizam principalmente as aptidões procurando a determinação de quanto elas existem em cada pessoa, com o intuito de generalizar e prever aquele comportamento em determinadas formas de trabalho. Os testes psicológicos baseiam-se nas diferenças individuais das pessoas, que podem ser físicas, intelectuais e de personalidade. Analisam o quanto variam as aptidões de um indivíduo em relação ao conjunto de indivíduos tomados como padrão de comparação. Testes de Personalidade Servem para compreender a personalidade do indivíduo de acordo com a análise de seus traços de personalidade inatos e adquiridos, ou seja, os traços determinados pelo caráter e pelo temperamento do indivíduo. Os testes de personalidade servem para analisar os diversos traços de personalidade, sejam aqueles determinados pelo caráter (traços adquiridos ou fenotípicos) como pelo temperamento (traços inatos ou genotípicos). Um traço de personalidade é uma característica marcante da pessoa e que é capaz de distingui-la das demais. Os testes de personalidade são genéricos quando revelam traços gerais de personalidade em uma síntese global e recebem o nome de psicodiagnósticos. Os testes de personalidade são chamados específicos quando pesquisa determinados traços ou aspectos da personalidade, como equilíbrio emocional, tolerância a frustrações, interesses, motivação, etc. Tanto a aplicação como a interpretação dos testes de personalidade exigem necessariamente a participação de um psicólogo. Técnicas de Simulação As técnicas de simulação procuram passar do tratamento individual e isolado para o tratamento em grupos e do método exclusivamente verbal ou de execução para a ação social. Seu ponto de partida é o drama, que significa reconstituir em cima de um palco – contexto dramático – no momento presente, no aqui e agora, o acontecimento que se pretende estudar e analisar o mais proximamente do real. Assim, o protagonista, ao dramatizar uma cena, assume um papel (role playing) e permanece em um palco circular rodeado por outras pessoas – contexto grupal – que assistem à sua atuação e podem vir ou não a participar da cena. São essencialmente técnicas de dinâmica de grupo. A principal técnica de simulação é o psicodrama, ou seja, cada pessoa põe em ação os papéis que lhe são mais característicos sob forma de comportamento, seja isoladamente seja em interação com outra(s) pessoa(s). A simulação promove retroação e favorece o autoconhecimento e a auto avaliação. Não há como prever qual tipo de dinâmica será aplicado em determinada empresa” por isso cita “alguns exemplos pode ajudar em sua preparação. Algumas vivências frequentes em processos seletivos: Apresentação: antes de começar a trabalhar em grupo, é preciso conhecer cada um dos candidatos. A apresentação pode ser feita apenas oralmente, quando cada participante fará uma pequena descrição de sua vida pessoal e profissional. Sua apresentação pessoal já estará sendo avaliada pelos recrutadores; Atividade individual: também é uma opção de avaliação do selecionador, que busca examinar a capacidade do candidato em se expor a outras pessoas, competência na APOSTILAS OPÇÃO Conhecimentos Específicos 48 argumentação e fluência verbal; Redação: algumas empresas pedem durante a dinâmica que os candidatos escrevam um texto para avaliar o domínio da língua escrita (em português ou em outro idioma). Uma dica valiosa é revisar sua ortografia; Simulação de vendas: não é raro que os recrutadores peçam para os candidatos se dividirem em grupos e bolarem uma estratégia de venda para determinado produto. Essa dinâmica geralmente ocorre quando a vaga está relacionada ou necessita de algumas competências de um profissional de vendas; Trabalho em equipe: inúmeras dinâmicas têm o objetivo de avaliar como o candidato interage em grupo – se é introvertido ou não, engajado com a equipe ou relapso, possui capacidade de argumentação ou não, apresenta características de liderança ou de liderado, etc. Processo Seletivo O passo seguinte é determinar quais as técnicas de seleção que deverão ser aplicadas. Geralmente, aplica-se mais de uma técnica de seleção, em um processo sequencial, cada técnica de seleção aplicada representa um estágio de decisão para se verificar se o candidato passará à técnica seguinte. 1) Seleção de estágio único: tipos de seleção cuja abordagem faz com que as decisões sejam baseadas nos resultados de uma única técnica de seleção. É a situação de seleção em que existem várias vagas, e as restrições referem- se somente às exigências mínimas para aceitação do candidato. 2) Seleção sequencial de dois estágios: tipo de seleção utilizado quando as informações colhidas no primeiro estágio são insuficientes para uma decisão definitiva de aceitar ou rejeitar um candidato. Seu objetivo é melhorar a eficiência do programa de seleção por meio do plano sequencial: somente os candidatos que passaram no primeiro estágio passarão para o segundo, permitindo a economia de testes. 3) Seleção sequencial de três estágios: envolve uma sequência de três decisões tomadas com base em três técnicas de seleção. A principal vantagem dos planos sequenciais reside na economia no custo de obtenção das informações efetuadas sequencialmente, segunda a necessidade de cada caso. São altamente recomendáveis, principalmente quando as despesas com testes são elevadas. Cabe ressaltar que, as empresas brasileiras estão assumindo, além da capacidade intelectual e competência técnica, os candidatos devem ser investigados em suas qualidades pessoais como: iniciativa, liderança, adaptabilidade, empatia ou capacidade de persuasão. Isso faz adotar a prática de avaliar candidatos não só em seu raciocínio lógico e capacidade analítica como também em sua inteligência emocional. Ante o exposto, é possível compreender que é de grande valia a existência de um profissional capacitado na área, afinal é uma área muito importante, pois é pelo recrutador que passa o possível futuro colaborador da empresa e, caso haja um mau recrutamento e este colaborador for escolhido de maneira errônea, pode gerar muitas perdas para a empresa, tanto de tempo quanto perda financeira. De tal modo, é necessário que o recrutador sempre esteja se aperfeiçoando e capacitando para que não faça escolhas erradas em sua rotina profissional. Pereira, Primi e Cobero41, afirmam que as empresas consideram que o processo de seleção é muito mais do que uma simples contratação, mas sim a chave para o sucesso do negócio. Portanto, conhecer a adequação de um teste para a seleção pessoal é fundamental para uma contratação correta, evitando desperdício de dinheiro e de tempo numa escolha inadequada. 41 PEREIRA, F. M; PRIMI, R.; COBÊRO, C. Validade de testes utilizados em seleção de pessoal segundo recrutadores. Psicologia: Teoria e Prática, SP, 2003. Questões (EBSERH - Analista Administrativo - AOCP) Assinale a alternativa que apresenta a forma ou processo de recrutamento de profissionais para a organização que é superior às demais. (A) Recrutamento externo. (B) Recrutamento interno. (C) Recrutamento misto. (D) Nenhuma
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