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Recursos terapêuticos manuais Aula 08: Mobilização passiva Apresentação Na aula anterior, aprendemos os efeitos �siológicos, indicações, contraindicações e manobras da drenagem linfática manual. Nesta aula, estudaremos as técnicas de mobilização passiva com ênfase nas articulações, bem como as principais técnicas de mobilização articular, efeitos �siológicos, indicações e contraindicações. Objetivos Analisar as manobras de mobilização articular passiva; De�nir benefícios e efeitos das técnicas de mobilização articular passiva articular; Examinar indicações e contraindicações das técnicas de mobilização articular passiva articular. Mobilização passiva: Generalidades A mobilização passiva é de�nida como um recurso da terapia manual em que o terapeuta realiza o movimento sem ajuda do paciente. Ou seja, neste tipo de abordagem da terapia manual não há contração muscular voluntária (músculo estriado esquelético) do paciente. Os principais objetivos são o aumento da amplitude do arco de movimento e a diminuição da sintomatologia dolorosa. Nesta aula, abordaremos as articulações, levando em consideração que passivamente outros sistemas poderão ter benefícios, como por exemplo: o sistema visceral e o sistema nervoso periférico, através da técnica de mobilização neural. As técnicas de mobilização articular envolvem desde os movimentos passivos executados nos planos cardeais �siológicos (osteocinemática) até os movimentos intra-articulares (artrocinemática). As manobras poderão ser especí�cas e semi-especí�cas de deslizamento, associadas ou não à tração articular, preferencialmente em posição com espaço articular, conhecida como “ajuste frouxo articular”. Este ajuste se refere a ângulos especí�cos articulares em que os ligamentos e a cápsula articular estão com menos tensão (tendão está perpendicular ao seu ângulo de inserção = 90 graus). O “ajuste frouxo” permitirá um aumento da distância entre as superfícies articulares, o que consequentemente facilitará os movimentos intra-articulares. Anatomia das articulações As articulações poderão ser classi�cadas em: 1 Fibrosas As articulações �brosas (sinartrose) serão subdivididas em: Suturas: Planas, escamosas ou serreadas (denteadas); Sindesmoses: Articulação revestida de tecido �broso. Exemplo: Tíbio �bular distal. 2 Cartilaginosas As articulações cartilaginosas (an�artroses), em que o tecido cartilaginoso interpõe as superfícies articulares, serão subdivididas em: Sincondroses: Quando o tecido que interpõe as superfícies articulares é a cartilagem hialina. Exemplo: Esfeno-occiptal; Sín�se : Quando o tecido �broso interpõe as superfícies articulares. Exemplo: Sín�se púbica. 1 3 Sinoviais Articulação Sinovial (diartrose) São articulações em que as superfícies articulares não estão diretamente unidas. A mobilidade dessas articulações é maior quando comparada às articulações �brosas e cartilaginosas. O tecido �broso ou cartilaginoso, a cápsula articular e o líquido sinovial (ou sinóvia) são estruturas anatômicas que interpõem as superfícies ósseas. https://estacio.webaula.com.br/cursos/go0419/aula8.html Figura 1 - Articulação sinovial | Fonte: Retirada do site toda matéria Abaixo, listamos os principais componentes das articulações sinoviais e suas respectivas funções (Figura 1): Cápsula articular: Maior meio de união entre as extremidades ósseas; Cartilagem articular (cartilagem hialina): Reveste as superfícies articulares, facilita os movimentos entre superfícies articulares (artrocinemática); Membrana sinovial: Produz o líquido sinovial, reveste internamente a cápsula articular; Líquido sinovial: Lubri�cação, facilita os movimentos entre superfícies articulares; Cavidade articular: Espaço articular interno; Discos ou meniscos: Amortecimento, melhora a relação entre as superfícies articulares (côncavo e convexo), estabilidade articular; Ligamentos: Estabilidade articular. Atenção Sinartrose –In�exíveis; An�artrose – Semi móvel; Diartrose – Móvel. A classi�cação funcional de uma articulação sinovial leva também em consideração os eixos de movimento. Clique nos botões para ver as informações. Quando uma articulação desliza em torno de um eixo. Estas articulações apresentam apenas um grau de movimento. Exemplo: Articulação do cotovelo. Permite a �exão e a extensão; Mono axial Quando uma articulação move-se em torno de dois eixos e apresenta dois graus de movimento. As articulações que permitem �exão e extensão, adução e abdução. Exemplo: Articulação rádio cárpica ou articulação punho. Bi axial Quando uma articulação move-se torno de três eixos, com três graus de movimento. Estas articulações permitem �exão e extensão, adução e abdução e rotação. Exemplo: Articulações do gleno umeral. Tri axial A classi�cação morfológica das articulações sinoviais depende das formas das superfícies articulares (encaixe ósseo). Clique nos botões para ver as informações. Permitem o movimento de deslizamento em qualquer direção, porém, bem limitado (discreto), por apresentarem cápsulas articulares �rmes. São exemplos as articulações acrômio clavicular, sacro ilíaca, entre os ossos do carpo e tarso; Articulações planas Referem-se mais ao movimento do que à forma da superfície articular, ou seja, é uma exceção. Permite apenas o movimento de �exão e extensão, sendo classi�cado em mono axial. Exemplo típico é a articulação do cotovelo, que lembra um carretel; Articulações do tipo gínglimo ou dobradiça Apresentam superfície articular cilindróide. Permitem apenas o movimento de rotação, sendo classi�cado em mono axial. São exemplos a articulação atlanto axial e radio ulnar proximal e distal; Articulações do tipo trocóidea ou pivô Permitem os movimento de �exão e extensão, abdução e adução, sendo classi�cado em bi axial. São exemplos a articulação rádio cárpica (punho), têmporo mandibular e metacarpo falangiana; Articulações do tipo elipsóidea ou condilar Apresentam superfícies articulares em forma de sela, com concavidade em uma superfície e convexidade em outra. Permitem o movimento de �exão e extensão, abdução e adução, sendo classi�cada em bi axial; Articulações tipo selar Apresentam superfícies articulares em forma de esfera que se encaixam em estruturas ósseas ocas. Permitem o movimento de �exão e extensão, abdução e adução, rotação e circundução, sendo classi�cadas em tri axial. Exemplos: Articulações do ombro e quadril. Articulações tipo esferóidea Biomecânica articular A mecânica é o ramo da física responsável pelo estudo do movimento, sendo dividida em estática e dinâmica. 1 Estática Condição em que a resultante das forças e a soma dos momentos das forças, ou torques, são nulas. Quando na situação de equilíbrio estático, os corpos encontram-se em repouso. 2 Dinâmica Área da Física que estuda os movimento de um corpo e as causas desse movimento. A dinâmica será subdivida em cinética e cinemática: Cinética Área da Física que estuda as forças que irão atuar em um determinado movimento; Cinemática Área da Física que estuda o movimento, sem levar em consideração as forças que irão atuar. Os conceitos biomecânicos são de extrema importância para o entendimento das técnicas de mobilização articular. A biomecânica (mecânica) é a aplicabilidade da física nos tecidos vivos e biológicos, em que a artrocinemática e a osteocinemática são áreas de estudo relacionadas à biomecânica. 2 3 Saiba mais Os principais movimentos artrocinemáticos são: Deslizamento (translação), rotação, rolamento, tração e compressão. O deslizamento é considerado entre os autores o principal movimento artrocinemático. Figura 2 - Regra do côncavo e convexo | Fonte: Retirada do blog Olhar fisio. Introduzida pelo �sioterapeuta norueguês Freddy Kaltenborn na terapia manual, a regra do côncavo e convexo é uma simpli�cada e didática maneira que explica o sentido do deslizamento de uma determinada superfície articular. Esta regra baseia-se na relação entre osteocinemática e os componentes acessórios daartrocinemática. Se a superfície côncava é a superfície que se move, a direção do deslizamento é a mesma do movimento �siológico. Se a superfície convexa é a superfície que se move, a direção do deslizamento é oposta à do movimento �siológico. https://estacio.webaula.com.br/cursos/go0419/aula8.html https://estacio.webaula.com.br/cursos/go0419/aula8.html Um paciente, ao chegar ao consultório de um �sioterapeuta, relata fortes dores e diminuição de arco de movimento para realizar o movimento de extensão de joelho (cadeia cinética aberta). Devemos entender que: Fisiologicamente, quando ocorre a extensão do joelho em cadeia cinética aberta (Figura 3), a tíbia desliza anteriormente em relação ao fêmur. Diante deste sinal (bloqueio articular) e sintoma (dor), poderemos correlacionar a uma tíbia posteriorizada (falha posicional). Sendo assim, uma tíbia posteriorizada (artrocinemática) limitará o movimento de extensão de joelho em cadeia cinética aberta (osteocinemática). Para que ocorra o desbloqueio articular, o �sioterapeuta deverá mobilizar (deslizar) a tíbia em anterioridade. Figura 3: Extensão de joelho em cadeia cinética aberta | Fonte: Retirada do site OrthoInfo. Conforme descrito anteriormente, a osteocinemática são os movimentos �siológicos da diá�se óssea, e podem ser realizados voluntariamente pelo paciente, de acordo com os planos cardeais do corpo. Na posição anatômica, o corpo é referenciado de acordo com três planos, e os eixos são linhas imaginárias que atravessam os planos do corpo perpendicularmente para possibilitar movimentos: Clique nos botões para ver as informações. Divide o corpo simetricamente em laterais direita e esquerda. As ações articulares ocorrem em torno de um eixo látero lateral ou coronal e incluem os movimentos de �exão e extensão; Plano Sagital Divide o corpo em partes anterior (ventral) e posterior (dorsal). As ações articulares ocorrem em torno de um eixo ântero posterior (AP) e incluem a abdução e a adução; Plano Coronal ou Frontal Divide o corpo em partes superior (cranial) e inferior (caudal). As ações articulares ocorrem em torno de um eixo longitudinal ou vertical e incluem a rotação medial / lateral e pronação / supinação. Plano Transversal, Axial ou Horizontal Atenção Os termos que descrevem os movimento podem ser usados para diversas articulações, mas alguns são especí�cos para certas regiões. A posição anatômica sempre será respeitada. Técnicas de mobilização articular Conceito Mulligan Brian Mulligan, �sioterapeuta formado na Nova Zelândia em 1954, foi um aluno dedicado do norueguês, e também �sioterapeuta, Fred Kaltenborn. Brian Mulligan desenvolveu o conceito Mulligan, um modelo de terapia manual de técnicas simples que se baseiam na resposta sintomática do paciente. Essas técnicas envolvem reposicionamentos articulares enquanto o paciente realiza simultaneamente o movimento sintomático. Se o reposicionamento for efetivo, ocorre a diminuição da sintomatologia dolorosa. Saiba mais A teoria da falha posicional foi descrita por Brian Mulligan com a �nalidade de explicar os resultados favoráveis encontrados com o tratamento. Segundo essa teoria, após um trauma ou desequilíbrios musculares, de maneira adaptativa, a articulação colocar-se-ia em uma posição ligeiramente anormal (falha posicional), não necessariamente detectada em exames de imagens, realizados na maioria das vezes de forma estática. A falha posicional produzirá uma informação sensitiva (aferente) anormal. Como resultado, mais espasmo muscular e dor. Biomecanicamente, as técnicas do conceito Mulligan são muito parecidas com as mobilizações do conceito Kaltenborn; o fato de adicionarem movimento ativo sobre um componente de reposicionamento passivo as torna muito mais funcionais. Atenção É importante lembrar que esse método pode ser utilizado como tratamento e também como diagnóstico. O conceito Mulligan aplica os princípios biomecânicos da artrocinemática e da osteocinemática nas avaliações e nos tratamentos das falhas posicionais das articulações axiais e apendiculares. Brian Mulligan utilizou ferramentas dentro do seu método que respeitam os princípios de Kaltenborn (planos de articular). “Natural Apophysal Glides (NAGs), Sustained Natural Apophysal Glides (SNAGs) e Mobilization with Moviment (MWM´s)” foram os modelos de tratamento desenvolvidos por Brian Mulligan. Os princípios de tratamento do conceito Mulligan são: Reposicionamento articular passivo (componente artrocinemático); Movimento ativo por parte do paciente (componente osteocinemático); Overpressure no �nal do arco (exceto para técnicas oscilatórias como NAGs e NAGs reversos); Auto tratamento; Bandagens, caso seja necessário (Figura 4); Os cintos de terapia manual em muitas manobras também serão utilizados (Figura 5). Figura 4: Conceito Mulligan: Bandagem | Fonte: Retirado do site Portal Secad Figura 5: Conceito Mulligan –MWM com cinto | Fonte: Retirado do site Portal Secad As técnicas do conceito Mulligan são realizadas de forma indolor, o que consiste em uma das diferenças entre este e outros modelos de terapia manual. Saiba mais Plano de tratamento foi descrito originalmente na década de 1950 por Kaltenborn como plano articular. O plano de tratamento é uma linha imaginária que passa sobre a superfície articular côncava, sendo o plano em que o deslizamento deve ser executado. Se movimentarmos a superfície côncava, ocorrerá mudança no plano de tratamento, diferentemente, se movermos a superfície convexa. Atenção Lembrar que sempre o deslizamento terapêutico deve ocorrer paralelamente ao plano de tratamento, que depende do posicionamento e da anatomia articular. Se, após os procedimentos para execução do tratamento, o paciente ainda estiver desconfortável, aconselhamos a mudança da técnica. Figura 6: Conceito Mulligan / NAGS | Fonte: Retirada da apostila de Terapia Manual Aplicada a coluna vertebral Principais técnicas do conceito Mulligan (NAGS - Natural Apophysal Glides): São movimentos acessórios passivos realizados pelo terapeuta (Figura 6); Nesta técnica pode-se utilizar tração como forma de aliviar e facilitar o tratamento; Geralmente aplicados desde C3 até T4; NAGS poderá ser aplicado de forma central (processos espinhosos) ou unilateral (lâminas articulares). Clique nos botões para ver as informações. Técnica aplicada quando houver insucesso com a utilização do NAGS; Melhor resposta na região torácica alta e charneira. NAGS reverso Combinação de um movimento acessório passivo sustentado com um movimento ativo. Trata especi�camente o movimento biomecânico dentro do movimento em disfunção (Figura 7); Técnica utilizada no esqueleto axial (coluna vertebral); Indicada para articulações hipomóveis; A melhora da mobilidade articular deve ocorrer antes do aparecimento da dor. SNAGS (Sustained Natural Apophysal Glides) Figura 7- Conceito Mulligan – SNAGS | Fonte: Retirada do site Slide Player É um NAGs sustentado. Esta técnica poderá ser aplicada em indivíduos com cefaleias cervicogênicas; Essa manobra também poderá ser utilizada como meio de diagnóstico. É utilizada em pacientes com cefaleia crônica, e que está ausente no momento do tratamento. A rotação é o movimento utilizado, seja para avaliação como para tratamento. SNAGS cefaleia É aplicada no esqueleto apendicular (articulações periféricas) (Figura 8). O plano de tratamento deverá respeitá-lo (de forma paralela ou perpendicular). O objetivo destas técnicas é melhorar os movimentos artrocinemáticos e diminuir a sintomatologia dolorosa. Usa-se um movimento acessório na linha articular. Também serve como diagnóstico e recurso de tratamento. MWM (Mobilization with Moviment) Figura 8- Conceito Mulligan – MWM | Fonte: Retirada do site Portal Secad Método Maitland O método surgiu na Austrália, na década de 1960, pelo seu idealizador, Geoffrey Douglas Maitland (1924-2010), um dos fundadores da International Federation of Orthopedic Manipulative Therapists (IFOMT) quedesenvolveu um sistema graduado de avaliação e tratamento através de movimentos passivos oscilatórios e rítmicos. O método Maitland também tem como objetivo a restauração dos movimentos artrocinemáticos (deslizamento e rotação), a melhora da congruência entre as superfícies articulares, e consequentemente a diminuição do atrito mecânico intra-articular. Figura 9: Método Maitland: PA coluna cervical | Fonte: Retirada do site Terapia Manual. No método Maitland, os exames, as técnicas e as avaliações estão inter-relacionados e são interdependentes (graus I – V). Neste método, a avaliação tem como ênfase o uso dos teste passivos (movimentos articulares �siológicos e acessórios). É de extrema importância que os exames subjetivo e objetivo sejam realizados para que seja tomada a decisão do procedimento terapêutico. O local de aplicação da mobilização / manipulação é escolhido levando em consideração a apresentação clínica do paciente, utilizando sempre o raciocínio clínico para identi�car tecidos comprometidos. Após a avaliação, o �sioterapeuta irá decidir o grau, a carga, o local, a duração e a amplitude de movimento. O tratamento através do método Maitland consiste em cinco graus de movimentos: Grau I: Mobilização de pequena amplitude que não chega à barreira restritiva; Grau II: Mobilização de grande amplitude que não chega à barreira restritiva; Grau III: Movimento de grande amplitude, além do limite patológico, usado quando a dor e a resistência do espasmo da tensão estática do tecido inerte ou tensão de compressão limitam o movimento próximo ao �nal da amplitude; Grau IV: Mobilização de pequena amplitude que chega à barreira restritiva; Grau V: Mobilização de pequena amplitude feita em alta velocidade após a barreira restritiva, conhecida como manipulação articular (Thrust). Normalmente, os graus I e II são mais efetivos na redução da dor. Os graus III, IV e V são mais efetivos no aumento do arco de movimento. Atenção As técnicas são aplicadas em eixo ântero posterior ou transversal independentemente do ângulo da articulação. Articulações periféricas são tratadas em eixo ântero posterior, transversal ou longitudinal. Clique nos botões para ver as informações. Hipomobilidade articular reversível; Dor e espasmo muscular; Processos in�amatórios sem efusão articular; Patologias que causam uma hipomobilidade articular progressiva (Exemplo: Artrite reumatoide); Falha posicional articular; Limitação de arco de movimento. Indicações de mobilização passiva Dor signi�cativa no repouso (câncer?); Todas as atividades associadas à dor severa; Articulação hipermóvel; Luxação articular; Processo in�amatório ativo; Terapia anti coagulante; Condição de extrema irritabilidade; Distúrbio psicológico signi�cante; Fraturas recentes; Compressão da medula espinhal, compressão da cauda equina; Tonturas posicionais; Fraturas recentes / osteoporose; Câncer; Hérnia de disco e gravidez – contraindicações relativas. Importante: As técnicas de mobilização articular não devem ser usadas para tratar dores em repouso, exceto quando são mínimas ou têm pouco signi�cado para o paciente nessa situação, exacerbando-se com movimentos ativos. Muitos casos de sintomas signi�cantes no repouso estão associados a patologias adjacentes que estão além das anormalidades biomecânicas comumente tratadas em �sioterapia e terapia manual. Contraindicações da mobilização passiva Os efeitos �siológicos das mobilizações articulares compreendem diminuição do espasmo articular, aumento da extensibilidade dos tecidos Peri articulares, aumento da produção de líquido sinovial, aumento da vascularização, in�uências neuromusculares no tônus muscular, aumento da consciência proprioceptiva, e diminuição de edema (quando presente). Efeitos �siológicos Atividades 1. É considerada uma indicação para as técnicas de mobilização articular: a) Hipomobilidade articular. b) Osteoporose. c) Hipermobilidade articular. d)Luxação articular. e) Processo inflamatório ativo. 2. Qual é o sentido de deslizamento da cabeça do úmero, no movimento de abdução do ombro, acima de 90 graus? a) Inferior. b) Superior. c) Lateral. d) Antero medial. e) A cabeça do úmero não se movimenta durante esse movimento. 3. Qual o objetivo da mobilização articular para um paciente com diminuição do arco de movimento de extensão do joelho em cadeia cinética aberta? a) Anteriorizar a tíbia. b) Posteriorizar o fêmur. c) Lateralizar a tíbia. d) Anteriorizar o fêmur. e) Rodar a tíbia medialmente. Notas Sín�se 1 São as articulações entre os corpos vertebrais. Discos �brocartilaginoso interpõem as superfícies articulares – Disco intervertebral. Artrocinemática 2 A artrocinemática são movimentos que ocorrem entre as superfícies articulares, ou seja, são movimentos intra-articulares, também chamados de movimentos acessórios, ou jogo articular. Osteocinemática 3 A osteocinemática são os movimentos �siológicos ou clássicos da diá�se óssea. Estes movimentos podem ser realizados voluntariamente pelo indivíduo de acordo com os planos cardeais do corpo. Referências AMERICAN ACADEMY OF ORTHOPAEDIC SURGEONS. Knee Conditioning Program, 2018. Disponível em: https://orthoinfo.aaos.org/en/recovery/knee-conditioning-program/. Acesso em 14 ago. 2020. DANGELO, J.G.; FATTINI, C.C. Anatomia sistêmica e segmentar. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 2007. DUTTON, M. Fisioterapia ortopédica: exame, avaliação e intervenção. 2.ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. EDMOND, S.L. Manipulação e mobilização. Técnicas para membros e coluna. 1.ed. São Paulo: Manole, 2000. MONNERAT, E. Terapia manual aplicada a coluna vertebral. (s.l: s.n), 2020. 50 páginas. Apostila. TERAPIA MANUAL. Conceito Maitland: O que é? Disponível em: https://www.terapiamanual.com.br/site/noticias/? id=170&c=2&t=Conceito+Maitland+O+que%E9%3F. Acesso em: 15 ago. 2020. TORRIERI, J.P.; PILDERWASSER, D.G. Conceito Mulligan. 2016. Disponível em: http://www.portalsecad.com.br/_mostraEpubDemo.php?&p=33. Acesso em: 16 ago. 2020. javascript:void(0); javascript:void(0); javascript:void(0); Próxima aula Técnicas de tração articular; Indicações e contraindicações das técnicas de tração; Efeitos �siológicos das técnicas de tração. Explore mais Leia o livro Maitland manipulação vertebral Leia o livro Terapia Manual Leia o livro Mobilização Manual das Articulações: método do Kaltenborn de Exame e Tratamento das Articulações
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