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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA KELLEN DOS SANTOS VITÓRIO MATRÍCULA 20161300439 A INFLUÊNCIA E O LEGADO AFRO-INDÍGENA NA FORMAÇÃO DA CULTURA E DA IDENTIDADE BRASILEIRA RIO DE JANEIRO MARÇO/2021 KELLEN DOS SANTOS VITÓRIO TRABALHO SOBRE A INFLUÊNCIA E O LEGADO AFRO-INDÍGENA NA FORMAÇÃO DA CULTURA E DA IDENTIDADE BRASILEIRA. Trabalho apresentado em cumprimento das exigências da Disciplina HISTÓRIA E ENSINO DA CULT. AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA do Curso de Ciências Contábeis. ORIENTADOR: CLEBER EDUARDO KARLS RIO DE JANEIRO MARÇO/2021 INTRODUÇÃO ____________________________________________ 3 DESENVOLVIMENTO ______________________________________ 4 CONCLUSÃO ____________________________________________ 6 INTRODUÇÃO Quando milhões de africanos embarcaram de maneira forçada no continente africano e desembarcaram no Brasil para exercer o trabalho obrigatório e escravo, começou a se desenhar a influencia da cultura afro-brasileira. É importante salientar que não houve uma homogeneidade cultural praticada pelos negros africanos, visto que imperava uma heterogeneidade favorecida pelas origens distintas dos africanos, que apesar de oriundos do continente africano, geralmente os escravos apresentava uma prática cultural diferenciada em alguns aspectos devido à região que pertencia, pois a África caracteriza-se em um continente dividido em países com línguas e culturas diversas. Além da prática cultural diferenciada ressaltada, os africanos incorporaram algumas práticas europeias e indígenas, além de influenciá-los culturalmente. O intercâmbio cultural entre os elementos citados contribuiu para uma formação DESENVOLVIMENTO Cultura africana Os africanos contribuíram para a cultura brasileira em uma enormidade de aspectos: dança, música, religião, culinária e idioma. Essa influência se faz notar em grande parte do país; em certos estados como Bahia, Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande Do Sul a cultura afro-brasileira é particularmente destacada em virtude da migração dos escravos. No Brasil colonial foi criado o candomblé, religião afro-brasileira baseada no culto aos orixás praticada atualmente em todo o território. Largamente Distribuída também é a umbanda, uma religião sincrética que mistura elementos africanos com o catolicismo e o espiritismo, incluindo a associação de santos católicos com os orixás. Segue a imagem de alguns símbolos dessa religião afro. A influência da cultura africana é também evidente na culinária regional, especialmente na Bahia, onde foi introduzido o dendezeiro, uma palmeira africana da qual se extrai o azeite-de-dendê. Este azeite é utilizado em vários pratos de influência africana como o vatapá, o caruru e o acarajé. Veja os pratos típicos abaixo, respectivamente, a feijoada e o acarajé. Na área da música, a cultura africana contribuiu com os ritmos que são a base de boa parte d a música popular brasileira. Gêneros musicais coloniais de influência africana, como o lundu, terminaram dando origem à base rítmica do maxixe, samba, choro, bossa-nova e outros gêneros musicais atuais. Existem também alguns instrumentos musicais brasileiros, como o berimbau, o afoxé e o agogô, que são de origem africana. O berimbau é o instrumento utilizado para criar o ritmo que acompanha os passos da capoeira, mistura de dança e arte marcial criada pelos escravos no Brasil colonial. Segue imagens 2 – Cultura indígena Os índios, através de sua forte ligação com a floresta, descobriram nela uma variedade de alimentos, como a mandioca (e suas variações como a farinha, o pirão, a tapioca, o beiju e o mingau), o caju e o guaraná, utilizados até hoje em nossa alimentação. Esse conhecimento das populações indígenas em relação às espécies nativas é fruto de milhares de anos de conhecimento da floresta. Lá, eles experimentaram o cultivo de centenas de espécies como o milho, a batata-doce, a abóbora, o abacaxi, o mamão, a erva-mate e o guaraná. O artesanato também não fica de fora. Bolsas trançadas com fios e fibras, enfeites e ornamentos com penas, sementes e escamas de peixe são utilizados em diversas regiões do país, que sequer têm proximidade com uma aldeia indígena A religião indígena, baseada em conjuntos de mitos sobre seres espirituais, era variada, entretanto era comum a crença em entidades espirituais que habitavam o mundo material. Acreditava-se também em potências espirituais encarnadas por animais e na existência de pessoas que poderiam estabelecer contato com o mundo espiritual (pajés), poderia ser homem ou mulher. Os índios utilizam adornos corporais e pinturas com materiais extraídos da natureza, como a tintura de urucum , os colares de peças naturais, esses adornos são feitos à base de arte plumária (que utiliza plumas e penas de aves). Há uma importante simbologia por trás dos adornos e das pinturas corporais, que podem identificar o sexo, a idade, a aldeia e a posição social do índio, estabelecendo uma espécie de identidade cultural dos povos indígenas. CONCLUSÃOÉ importante destacar que não houve uma homogeneidade cultural praticadapelos negros africanos, visto que imperava uma heterogeneidade favorecidapelas origens distintas dos africanos, que apesar de oriundos do continenteafricano, geralmente os escravos a presentava uma prática cultural diferenciada em alguns aspectos devido à região que pertencia, pois a África caracteriza-se em um continente dividido em países com línguas e culturas diversas. Além da prática cultural diferenciada ressaltada, os africanos, ainda, incorporaram algumas práticas europeias e indígenas, além de, influenciá-los culturalmente. O intercâmbio cultural entre os elementos citados contribuiu para uma formação cultural afro-brasileira híbrida e bastante peculiar. Portanto, sabe-se que o Brasil é um país extremamente miscigenado e pluricultural. Além da influência de povos africanos, orientais e europeus, os povos indígenas deixaram elementos importantes para a nossa cultura, sobretudo em relação aos hábitos alimentares Desse modo, observa-se a formação e a preservação de uma identidade cultural, bastante plural devido às influências: europeia, africana e indígena, favorecendo uma riqueza cultural bastante peculiar. Estas peculiaridades multiculturais manifestaram-se, principalmente, na língua, culinária, música, dança, religião, dentre outros.
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