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Decadência e Prescrição no Direito

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Decadência
Ao contrário da prescrição é a perda do direito material pelo decurso do tempo e não somente do direito de agir.
Não há violação de direito. Ele nasce com prazo decadencial para o seu exercício e, caso não exercido, será extinto.
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Ex: negócio jurídico praticado sob coação pode ser anulado em 4 anos, sob pena de perda desse direito.
Os prazos decadenciais podem resultar em lei, do testamento ou contrato (convencional).
Na decadência acaba os direitos de agir.
Os prazos de prescrição são todos em anos. Os de decadências podem ser em dias, meses, ano e também em anos.
Os prazos decadenciais encontram-se espalhados pelo CC em seus demais artigos.
→ Se o prazo estiver nos dispositivos (art. 205 e 206 CC), será prescricional, caso esteja em outro, será decadencial.
→ A decadência esta associado ao direito potestativo e as ações constitutivas.
→ Sumula 494 STF não tem aplicação – deve ser aplicado prazo geral (art. 179 do CC).
Natureza da ação:
Se condenatória → reparação de danos ou cobrança, por exemplo – o prazo será prescricional.
Se constitutiva → anulatória de negócio jurídico – o prazo será decadencial.
Se declaratória → ela não prescrevera nem se operara a decadência, não intervindo qualquer dos prazos ora ventilados.
Decadência legal
Tem origem da lei – deve ser reconhecida pelo juiz de oficio (art. 210 CC); não pode ser renunciada pela parte.
Decadência convencional
As partes convencionam – eventualmente extinção do contrato pela perda do direito é conceituada como caducidade contratual.
Não deve ser reconhecida pelo juiz de ofício (art. 211 CC); pode ser renunciada após consumação, assim como ocorre na prescrição.
Art. 210 CC – juiz deve decretar de oficio a decadência julgando a ação improcedência com resolução de mérito.
	Prescrição
	Decadência 
	Extingue a pretensão.
	Extingue o direito.
	Prazos somente estabelecidos pela lei.
	Prazos estabelecidos pela lei (decadência legal) ou por convenção das partes (decadência convencional)
	Deve ser conhecida de ofício pelo juiz.
	A decadência legal deve ser reconhecida de oficio pelo magistrado, o que não ocorre com a decadência convencional.

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