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FATOS E NEGÓCIOS JURÍDICOS MÓDULO 8

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29/09/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/25
MODULO 8
Prescrição e Decadência
1. Prescrição
1.1. Conceitos
Clóvis Bevilácqua: “É a perda da ação atribuída a um direito, e de toda a sua
capacidade defensiva, em consequência do não uso dela, durante determinado espaço
de tempo”.
Câmara Leal: “Extinção de uma ação ajuizável, em virtude da inércia de seu titular
durante certo lapso de tempo, na ausência de causas preclusivas de seu curso”.
Pontes de Miranda: “Exceção que alguém tem contra o que não exerceu durante um
lapso de tempo fixado em norma, sua pretensão ou ação”.
Orlando Gomes: “A prescrição é o modo pelo qual um direito se extingue em virtude
da inércia, durante certo lapso de tempo, do seu titular, que, em consequência, fica
sem ação para assegurá-lo”.
Assim como entre nossos doutrinadores, no direito comparado sempre houve falta de
uniformidade de posição em relação ao conceito do instituto da prescrição.
O direito romano, assim como o medieval, tinha a prescrição como um fenômeno no
plano processual, que afetava a ação (actio) e não diretamente o direito material.
Seguindo essa linha, o direito alemão e o suíço evoluíram para a extinção da
pretensão (anspruch), como o efeito do transcurso do prazo prescricional aliado à
inércia do titular do direito violado. Por sua vez, o Código Italiano de 1942 declara a
prescrição como causa de extinção do próprio direito.
O Código Civil vigente, na esteira do direito alemão, optou por conceituar a prescrição
como perda da pretensão:
Art. 189. Violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se
extingue, pela prescrição,
Nas palavras de Maria Helena Diniz:
“Violado um direito nasce para o seu titular a pretensão (Anspruch),
ou seja, o poder de exigir, em juízo, uma prestação que lhe é
devida”.
A pretensão é, pois, o poder de exigir de outrem uma ação ou omissão e, desta
forma, a prescrição revela-se como uma sanção para o negligente, que deixa de
exercer seu direito de ação, dentro de determinado prazo estabelecido na lei, ante
uma pretensão resistida.
Não é o direito subjetivo descumprido pelo sujeito passivo que a inércia do titular faz
desaparecer, mas o direito de exigir em juízo a prestação inadimplida que fica
comprometida pela prescrição.
Desta forma, o direito subjetivo fica, em decorrência da prescrição, desguarnecido da
pretensão, mas subsiste, pois, caso o devedor se disponha a cumpri-lo, não está
autorizado à repetição do indébito (art. 882, CC). Vale lembrar, ainda, que se o
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devedor demandado não arguir a prescrição, o juiz não poderá reconhecê-la de ofício,
salvo se favorecer o absolutamente incapaz (art. 194, CC).
Anteriormente, a prescrição era conceituada como a perda do direito de ação.
Contudo, o direito de ação (ação formal ou processual) não se confunde com a
pretensão (ação material). Esta é o poder de exigir de outrem uma ação que permite
a composição do dano verificado em decorrência da violação de um direito.
O direito de ação processual é um direito subjetivo autônomo, de ordem pública, à
prestação jurisdicional. Sendo assim, o titular de um direito prescrito não perde o
direito processual de ação.
A violação de um direito subjetivo gera para seu titular a pretensão (poder ou
faculdade de exigir de alguém uma prestação ativa ou omissiva). O exercício de tal
pretensão se sujeita ao fator tempo (prazo legal), que findo, sem que o credor a tenha
feito valer em juízo, provocará a prescrição.
A prescrição não extinguirá o direito material, mas cria para aquela pessoa a quem a
prescrição beneficia (devedor) uma exceção. Se esta não for exercitada, o direito do
autor será tutelado em juízo, a par de consumada a prescrição. Mesmo se a exceção
for acolhida, em havendo o pagamento da prestação pelo devedor ou se este
renunciar aos efeitos da prescrição, é como se o direito do credor jamais tivesse sido
afetado pelo efeito prescricional.
Conclusão: Não é nem o direito subjetivo material, nem o direito processual de ação
(ação formal) que a prescrição atinge, mas apenas a pretensão de obter a prestação
devida por quem a descumpriu (actio romana ou em sentido material).
1.2. Requisitos da Prescrição
1.2.1. Violação do direito, com o nascimento da pretensão. Violado o
direito pessoal ou real nasce a pretensão (ação material) contra o sujeito
passivo. Caso este se recuse a atender a pretensão, nasce a ação processual,
com a qual se provoca a intervenção estatal. É a pretensão (ação material)
que prescreverá se o interessado não a mover.
1.2.2. Inércia do titular da ação por um período de tempo fixado em
lei. A prescrição ocorre em virtude da inércia do titular que não exerce a sua
pretensão no prazo fixado em lei. O prazo prescricional geral é, atualmente,
10 anos, conforme disposto no art. 205, CC, que será utilizado
subsidiariamente, na ausência de prazos especiais, os quais encontram-se
fixados no art.206, CC, ou em legislação extravagante.
1.2.3. Ausência de causas suspensivas, interruptivas ou impeditivas.
Causas interruptivas (art. 202 e 204 CC) são as que inutilizam a prescrição
iniciada, de modo que o seu prazo começa a correr a partir da data do ato
que interrompeu ou do último ato do processo que a interromper.
Causas impeditivas são as que impedem o curso da prescrição. As mesmas
causas, ora impedem, ora suspendem a prescrição (art. 197 ao art. 201,
CC). Se o prazo ainda não começou fluir, a causa do obstáculo impede que
comece (ex; a constância da sociedade conjugal). Se, entretanto o obstáculo
(casamento) surge após o prazo ter se iniciado, dá-se a suspensão. Nesse
caso, somam-se os períodos, isto é cessada a causa de suspensão
temporária, o lapso prescricional volta a fluir somente pelo tempo restante.
1.3. Princípios da prescrição
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1.3.1. Matéria de ordem pública: As regras prescricionais, ainda que
relacionadas aos direitos subjetivos de ordem privada, não comportam
alteração (imperatividade absolutamente cogente). É que a matéria envolve
a paz social, não podendo ficar entregue ao livre jogo da conveniência das
partes.
1.3.2. Admissibilidade de renúncia: A prescrição pode ser renunciada,
desde que tenha sido consumada (art. 191, CC). A renúncia prévia da
prescrição, assim como da prescrição em curso, torna a ação imprescritível,
não sendo admitida. A renúncia pode ser expressa, quando há declaração
nesse sentido, ou tácita, que se caracteriza por comportamentos reveladores
da intenção de renunciar (ex: devedor, ciente da prescrição, efetua o
pagamento ou oferece garantia ao credor). A renúncia não pode prejudicar
interesse de terceiro (ex: caso o devedor esteja em situação econômica
precária e tendo outros credores, não poderá renunciar o direito de invocar a
prescrição em ação judicial movida por outro credor).
1.3.3. Inadmissibilidade de alteração dos prazos prescricionais – O
art. 192, CC, inexistente no Código Civil revogado põe fim à polêmica
doutrinária sobre a possibilidade de redução dos prazos prescricionais. A
doutrina e a jurisprudência sempre foram unânimes em admitir que as parte
não podem convencionar a ampliação do prazo prescricional (disfarce da
renúncia). Quanto à diminuição, sempre houve argumentos favoráveis, uma
vez que se ajusta à finalidade do instituto – manutenção da ordem pública.
Pelo “Codex” atual, os prazos prescricionais são inalteráveis. Os prazos da
prescrição não podem ser alterados por acordo das partes; a proibição
abrange tanto a ampliação como a redução.
1.3.4. Decretação de ofício ou alegação por aquele a quem aproveita
a prescrição – O art. 193 dispõe que a prescrição pode ser alegada em
qualquer grau de jurisdição,pela parte a quem aproveita. O referido
dispositivo significa que a prescrição pode ser alegada em primeira ou em
segunda instância, em qualquer fase do processo, ainda que o réu tenha
deixado de invocá-la na contestação (a sua não alegação não significa
renúncia tácita).
O art. 193 reza que a prescrição pode ser alegada pela parte a quem
aproveita. Sendo assim, não é apenas o devedor principal (ou devedores)
que tem interesse em alegar a prescrição. Podem alegá-la, os devedores-
garantidores, os credores do devedor insolvente, o responsável pela evicção
etc.
Em 16.2.2006, a Lei nº 11.280 revogou o art. 194, que estabelecia que o
juiz não podia julgar extinto o processo de ofício, fundado na prescrição da
pretensão do direito de ação, salvo se para beneficiar ao absolutamente
incapaz. Tal regra tinha como fundamento o princípio da eticidade: se o
devedor não alegava a prescrição em juízo, presumia-se que ele não queria
se eximir de uma responsabilidade sem o exame de mérito.
Hoje pode ser decretada de ofício a prescrição.
1.4. Pretensões imprescritíveis
 A prescritibilidade é a regra, a imprescritibilidade é a exceção. São
imprescritíveis as pretensões que se exercem por meio de ações declaratórias e
mediante ações constitutivas sem prazo fixado em lei.
Exemplos:
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* Direitos da personalidade – direito à vida, à honra, à liberdade, etc.
* Direitos relativos ao estado da pessoa – filiação, condição conjugal,
cidadania.
* Bens públicos
* Bens confiados à guarda de outrem, a título de penhor, mandato ou
depósito.
* Direitos potestativos (inexistência de direito violado). Ex: a pretensão do
condômino de a qualquer tempo exigir a divisão da coisa comum (art. 1320),
de pedir-lhe a venda, ou a meação de muro divisório (artigos 1297 a 1327)
* A exceção de nulidade
Saliente-se que conforme entendimento do Professor Caio Mário da Silva Pereira,
citado pelo mestre Carlos Roberto Gonçalves, “a prescrição fulmina todos os direitos
patrimoniais, e, normalmente, estende-se aos efeitos patrimoniais de direitos
imprescritíveis, porque estes não se podem extinguir, o que não ocorre com as
vantagens econômicas respectivas”.
Cite-se como exemplo os direitos de personalidade. As pretensões relativas a tais
direitos não prescrevem, mas a de obter vantagem patrimonial em decorrência de sua
ofensa é prescritível. (art. 206, § 3º, V).
1.5. Prescrição e institutos processuais afins: preclusão e perempção
A preclusão e a perempção são institutos jurídicos processuais que guardam
semelhança com a prescrição, mas que com ela não se confundem. A semelhança
reside no fator tempo, ou seja, lapso de tempo e as diferenças estão expostas a
seguir:
Preclusão é a perda da faculdade processual, por não ter sido usada no momento
próprio. Ela impede que questões já decididas, na mesma ação, sejam renovadas. Só
produz efeitos no processo da qual advém. (Ex: o réu tem 15 dias para contestar a
ação). Conforme palavras do eminente processualista Professor Humberto Theodoro
Júnior: “Justifica-se a preclusão pela aspiração de certeza e segurança que, em
matéria de processo, muitas vezes prevalece sobre o ideal de justiça pura e absoluta”.
Perempção é a perda do direito de ação pelo autor contumaz, que deu causa a três
arquivamentos sucessivos. O direito material do autor não se extingue, nem a sua
pretensão, mas só podem ser opostos como defesa, desde que o adversário proponha
uma ação versando sobre o mesmo fato.
A prescrição extingue a pretensão, que é a exigência da subordinação de um interesse
alheio ao interesse próprio. Quando um direito é violado, nasce a pretensão que é
deduzida em juízo por meio de uma ação. Extinta a pretensão, não há ação. Logo, a
prescrição ao extinguir a pretensão, extingue a ação. Contrariamente, a perempção
não extingue a pretensão, só a ação. O direito material e a pretensão podem ser
opostos em defesa.
1.6. Inovações sobre a prescrição no Código Civil - 2002.
1.6.1. Disposições gerais
Na seção relativa às disposições gerais, o Código Civil vigente, conserva muitas
regras que se faziam presentes na lei revogada, trazendo, contudo, três
inovações:
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a) Art. 189. Violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se
extingue, pela prescrição, nos prazos a que aludem os art. 295 e 206.
Ressalte-se que não se trata de uma novidade, mas apenas uma nova forma de dizer,
considerando o que estava disposto no art. 75 do Código – 1916 (A todo direito
corresponde uma ação, que o assegura) em cotejo com as regras elencadas dos art.,
177 ao 179 do diploma legal anterior. 
b) Art. 190. A exceção prescreve no mesmo prazo que a pretensão.
A inclusão desse artigo reflete a construção pretoriana sobre a matéria.
c) Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes.
Reitere-se o que já foi comentado: Veda-se o pacto a respeito dos prazos
prescricionais, uma vez que a regra, em questão, é de imperatividade absoluta
(matéria jus cogens).
1.6.2. Causas suspensivas:
Na seção relativa ao disciplinamento da suspensão da prescrição, outra “novidade”:
Art. 200. Quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo criminal,
não ocorrerá a prescrição antes da respectiva sentença definitiva.
1.6.3. Causas interruptivas: o prazo volta a correr do início.
No que concerne às causas interruptivas, merece destaque a inclusão do protesto
cambial como meio de se interromper a prescrição – art. 202, III.
1.6.4. Prazos
Quanto aos prazos, a Lei Civil atual, em seu art. 205 trata da prescrição ordinária ou
comum, alterando substancialmente o disposto no art. 177 do Código Civil de 1916,
uma vez que estabelece o prazo único de 10 anos (para pretensões obrigacionais ou
reais), salvo se a lei fixar prazo menor.
Em relação à prescrição especial, podem ser constatadas as seguintes alterações:
1ª) O prazo especial passa a ser anual, trienal, quadrienal e quinquenal (art. 206, §§
1º a 5º).
2ª) Os parágrafos constantes do Código Civil de 1916 e ausentes na relação do
art. 206 do Código Civil vigente, sempre foram entendidos pela doutrina como
decadenciais.
3ª) Modificação de prazos prescricionais, para mais ou para menos, em diversas
pretensões já relacionadas no Código Civil de 1916.
Código Civil 1916 Código Civil
2002
Art. 178, § 10,
I 
Art. 206, § 2º
Prescreve em cinco anos as
prestações alimentícias Em dois anos,
a pretensão para haver prestações
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alimentares, a partir da data em que se
vencerem.
Art. 178, § 10, IV Art. 206, § 3º, I
Prescreve em cinco anos os alugueres de prédio Em três anos, a
pretensão relativa a aluguéis de prédios
rústico e urbano rústicos e
urbanos 
Art. 178, § 6º, VI, IX, X e § 7º, III e IV Art. 206, § 5º, II
Prescreve em um ano Em cinco anos
a pretensão dos
profissionais liberais em
geral, procuradores judiciais,
 curadores e
professores pelos seus honorários,
 contado o prazo da
conclusão dos serviços,da cessação dos
respectivos contratos ou mandato.
A ação de professores, mestres ou repetidores de ciência...
pelas lições que derem, pagáveis por períodos não
excedentes a um mês
A ação dos médicos, cirurgiões ou farmacêuticos ...
A ação dos advogados, solicitadores, curadores, peritos,
procuradores judiciais...
Prescreve em dois anos
A ação de professores, mestres ou repetidores de ciência...
cujos honorários sejam estipulados em prestações
correspondentes a períodos maiores de um mês...
A ação de engenheiros, arquitetos, agrimensores... por
seus honorários, contado o prazo no termo dos seus
trabalhos.
4ª) Determinação de prazos especiais para determinadas pretensões (muitas
delas, sob a égide do Código anterior prescreviam no prazo geral de vinte
anos).
Art. 206. Prescreve:
§ 1º Em um ano:
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IV - a pretensão contra os peritos, pela avaliação dos bens que entraram para a
formação do capital de sociedade anônima, contado da publicação da ata da
assembleia que aprovar o laudo.
V- a pretensão dos credores não pagos contra os sócios ou acionistas e os
liquidantes, contado o prazo da publicação da ata de encerramento da
liquidação da sociedade.
§ 3º Em três anos:
IV – a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa;
V – a pretensão de reparação civil;
VI – a pretensão de restituição dos lucros ou dividendos recebidos de má-fé,
correndo o prazo da data em que foi deliberada a distribuição;
VII – a pretensão contra as pessoas em seguida indicadas por violação da lei ou
do estatuto, contado o prazo:
a) para os fundadores, da publicação dos atos constitutivos da
sociedade anônima;
b) para os administradores, ou fiscais, da apresentação, aos sócios, do
balanço referente ao exercício em que a violação tenha sido praticada,
ou da reunião ou assembleia geral que dela deva tomar conhecimento;
c) para os liquidantes, da assembleia semestral posterior à violação
VIII – a pretensão para haver o pagamento de título de crédito, a contar do
vencimento, ressalvadas as disposições de lei especial;
IX – a pretensão do beneficiário contra o segurador, e a do terceiro prejudicado,
no caso de seguro de responsabilidade civil obrigatório;
§ 4º Em quatro anos, a pretensão relativa à tutela, a contar da data da
aprovação das contas.
§ 5º Em cinco anos:
I – a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento
público ou particular;
III – a pretensão do vencedor para haver do vencido o que despendeu em juízo.
____________________________//_______________________
Decadência
2.1. Conceito
A decadência é a extinção do direito pela inação de seu titular que deixa escoar o
prazo estabelecido na lei ou fixado voluntariamente para o seu exercício.
O objeto da decadência são os direitos potestativos de qualquer espécie, disponíveis
ou indisponíveis, que conferem ao respectivo titular o poder de influir ou determinar
mudanças na esfera jurídica de outrem, por ato unilateral, sem que haja dever
correspondente, apenas uma sujeição.[1]
https://dponline.unip.br/manut/frmInsereConteudo.aspx#_ftn1
29/09/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
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Direitos potestativos são direitos sem pretensão, uma vez que insuscetíveis de
violação. A eles não se opõe um dever de quem quer que seja, mas uma sujeição de
alguém (ex: o direito de certa pessoa em anular um negócio jurídico por vício de
consentimento não pode ser violado pela parte a quem a anulação prejudica. Tal
pessoa está apenas sujeita a sofrer as consequências da anulação decretada pelo juiz
, não tendo dever algum que possa descumprir.[2]
Conforme Maria Helena Diniz:
O objeto da decadência é o direito que, por determinação legal ou por vontade
humana unilateral ou bilateral, está subordinado à condição de exercício em certo
espaço de tempo, sob pena de caducidade.
2.2. Espécies
a) Legal
Quando resulta da vontade estatal.
Exemplos: art. 445, CC (vícios redibitórios).
Art. 26 e parágrafos, Lei 8078/90 – CDC (vícios aparentes e ocultos).
b) Convencional
Quando resulta da vontade humana. Ex: prazo decadencial disposto em testamento
ou no contrato.
2.3. Decadência no Código Civil – 2002.
O Código Civil de 1916 não se referia explicitamente à decadência e, comumente,
levava o operador do direito a confundir o instituto da prescrição com o da
decadência, por terem um traço comum que é o decurso do tempo aliado à inércia do
titular do direito.
O Código Civil vigente, no título IV, do livro III dedica o capítulo I à prescrição e o
capítulo II à decadência.
Os prazos prescricionais especiais encontram-se discriminados no art. 206, §§ 1º a
5º. Todos os demais prazos constantes do diploma legal vigente, na parte geral (ex.
art. 26; art. 45; art. 45, parágrafo único; art. 178, I, II e III e art.179) e na parte
especial (ex; art. 505; art. 1560; art. 445), tratam-se de lapsos temporais
decadenciais.
Saliente-se que o Código Civil, no capítulo dedicado à decadência trata de enumerar
somente as regras gerais atinentes ao relativo instituto. São elas:
a) Inaplicabilidade das causas suspensivas, impeditivas e interruptivas da prescrição à
decadência convencional e, em regra, à legal – art. 207
Com relação à decadência decorrente da lei, somente expressa disposição legal
contrária tem o condão de permitir a sua aplicação – art. 207, a contrario sensu. Cite-
se como exemplo a disposição contida no CDC em seu art. 26, § 2º, que autoriza a
interrupção ou suspensão do prazo decadencial.
b) Dever do juiz em conhecer “de ofício” a decadência emanada da vontade estatal
(art. 210), ainda que se trate de direitos patrimoniais. A decadência convencional,
semelhantemente à prescrição, deve ser alegada por quem a aproveite (interesse
jurídico), podendo alegá-la em qualquer grau de jurisdição – art. 211.
https://dponline.unip.br/manut/frmInsereConteudo.aspx#_ftn2
29/09/2020 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 9/25
c) Aplicabilidade das disposições contidas no art. 195 e 198, I, relativas ao instituto da
prescrição, conforme regrado no art. 208. Os relativamente incapazes e as pessoas
jurídicas têm ação contra os seus assistentes ou representantes legais que derem
causa à decadência. E mais, a decadência não corre em relação aos absolutamente
incapazes referidos no at. 3º.
d) Impossibilidade da renúncia da decadência fixada em lei – art. 209. Contudo, se o
prazo decadencial para o exercício de determinado direito for fixado pelas partes,
nada obsta a renúncia.
A irrenunciabilidade da decadência fixada em lei é questão de ordem pública e as
partes não podem afastar a incidência da regra. Na decadência convencional, as
partes podem pactuar diversamente. Ex: Na retrovenda, as partes podem estabelecer
o prazo para o resgate inferior ao estabelecido em lei. Caso as partes renunciem ao
prazo por elas estabelecido, o mesmo prorroga-se para aquele fixado na norma (três
anos).
3. Distinção doutrinária entre prescrição e decadência
Prescrição é expressão ambígua que, em sentido largo, compreende a decadência, e,
em sentido estrito contrapõem-se a esta. Quando se diz que certo direito é
imprescritível, isso significa que nem a prescrição (em sentido estrito), nem a
decadência podem importar seu desaparecimento[3].
A doutrina estabeleceu, didaticamente, a distinção entre os dois institutos:
1ª) A prescrição extingue a pretensão alegável em juízo por meio de uma ação,
fazendo desaparecer, por via oblíqua, o direito por ela tutelado. A decadência extingue
o próprio direito pela falta do seu exercício dentro do prazo prefixado pela vontade do
estado ou por intermédio da vontade humana.
2ª) A prescrição supõe direito já exercido pelo titular, enquanto que a decadência
supõe umdireito ainda não exercido pelo titular.
3ª) Os prazos prescricionais são fixados por lei, ou seja, o exercício da pretensão em
juízo deve ser exercido em prazo prefixado legalmente, não podendo ser alterado por
acordo entre as partes. Por sua vez, os prazos decadenciais podem ser determinados
pela vontade do Estado (prazo legal) e também pela vontade humana (vontade
unilateral e bilateral).
4ª) A prescrição implica numa ação, com origem distinta da do direito, tendo, pois,
nascimento posterior a ele. A decadência supõe uma ação cuja gênese é idêntica à do
direito, haja vista nascerem simultaneamente.
5ª) A prescrição pode ser renunciada pelo prescribente, desde que tenha sido
consumada. A decadência decorrente de prazo fixado em lei não pode ser renunciada,
nem antes, nem depois de consumada.
6ª) A prescrição atinge as ações condenatórias, uma vez que as mesmas protegem
direitos dos quais irradiam pretensões (prestações sujeitas à violação ou lesão). A
decadência atinge as ações constitutivas (positivas ou negativas) com prazos fixados
em lei, ou seja, que se referem a direitos sem pretensão (sem prestação) que não
podem ser violados. O prazo decadencial se refere a um direito que deve ser exercido
por mero ato de vontade, independentemente de atuação de terceiro.
3.2. Quadro Comparativo
Prescrição e Decadência
https://dponline.unip.br/manut/frmInsereConteudo.aspx#_ftn3
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1. A prescrição supõe direito já exercido pelo titular. 1. A decadência pressupõe um
direito que não foi exercido.
2. Extingue apenas a pretensão alegável em juízo. 2. Extingue o próprio direito.
3. Implica numa ação com origem distinta do direito, 3. Gênese simultânea do direito
e da ação.
tendo nascimento posterior a ele.
4. Prejudica só o tipo de ação em que foi arguida, 4. Prejudica todas as ações
possíveis.
podendo o direito ser pleiteado por outra via, se
houver.
5. O prazo prescricional é fixado somente por lei 5. O prazo decadencial é estabelecido
por lei ou por vontade unilateral ou bilateral.
6. Pode ser renunciada, desde que consumada 6. Decadência legal não pode ser
renunciada, nem depois de consumada.
7. É sujeita à às causas de impedimento, suspensão e 7. Somente por disposição legal
pode ser impedida, suspensa interrupção. ou interrompida.
8. Incide nas ações onde se exige uma prestação, ou 8. Incide nas ações em que se
visa a modificação de uma
seja, ações condenatórias situação jurídica, ou seja, ações constitutivas (positivas ou
negativas) com prazo fixado em lei.
9. Aplica-se o prazo geral, na falta de prazo especial 9. Só tem prazos especiais e
expressos; não há prazo geral
Diferenciações práticas entre prescrição e decadência no Código Civil
O Código Civil anterior englobava os prazos extintivos sob o nomen iuris de prescrição
e, sendo assim, eram regidos literalmente pelos mesmos princípios e regras.
Considerando que a lei não pode contraria a natureza das coisas, a doutrina e
jurisprudência tiveram de assumir a tarefa de distinguir quais eram os prazos ditos
prescricionais no texto da lei, daqueles que, embora assim rotulados, representavam,
na verdade, casos de decadência.
Por falta de parâmetros legais, a distinção doutrinária pátria entre os dois institutos
redundava, quase sempre, em controvérsias, uma vez que, buscando inspiração no
direito comparado, nunca conseguiu uniformidade em suas posições a respeito da
matéria.
Reitere-se que o direito alemão buscou a fundamentação para o conceito da
prescrição no direito romano. Neste, o aludido instituto era tido como um fenômeno
do plano processual, que afetava a actio e não diretamente o direito material. Por sua
vez, o direito italiano (Código Civil Italiano – 1942) declara que a prescrição extingue
o próprio direito.
Entre nossos doutrinadores nacionais, estabeleceu-se uma divisão entre os que se
mantinham fiéis às tradições romanas, por defenderem a prescrição como causa de
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extinção apenas da ação e os que qualificavam como causa de extinção dos próprios
direitos. O Código Civil se posicionou e optou por conceituar a prescrição como a
perda da pretensão, em seu art. 189.
Por fim, saliente-se que A Lei Civil, no Título IV, do Livro III, da Parte Geral, dedica o
Capítulo I à prescrição e o Capítulo II à decadência.
Na aludida norma jurídica os prazos de prescrição da pretensão, ou seja, prazos
prescricionais encontram-se discriminados nos art. 205 (prazo ordinário ou geral) e
206, §§ 1º a 5º (prazos especiais).
Todos os demais prazos constantes no Código Civil vigente, dispostos na parte geral
(ex. art. 26; art. 45; art. 45, parágrafo único; art. 178, I, II e III e art.179) ou na
parte especial (art. 505; art. 1560; art. 445, etc.), são considerados decadenciais.
Direito Intertemporal
Como já analisado, o instituto da prescrição sofreu uma considerável alteração no que
se refere aos prazos. O prazo geral foi uniformizado para dez anos, quando a lei não
lhe houver fixado prazo menor (art. 205). No que se refere aos prazos especiais
elencados no art. 206, observa-se que ocorreram reduções (ex: art. 206, § 2º e 206,
§ 3º, I) e um aumento (art. 206, § 5º, II) nos lapsos temporais da prescrição.
Recorde-se, exemplificativamente, que sob a égide do Código anterior, o prazo para se
exercer judicialmente a pretensão da reparação civil era de vinte anos. Atualmente tal
prazo é de três anos. Ou seja, por demais exíguo, podendo ser insuficiente para ação
de reparação.
Diante de tal constatação surge uma indagação: como conciliar os prazos em
andamento com a entrada em vigor dos novos prazos do Código Civil de 2002?
Prevendo essa hipótese, o legislador inseriu no artigo 2028 uma regra de transição,
determinando a aplicação dos prazos antigos para os prazos em andamento quando
da entrada em vigor do novo Código. Dispõe o mencionado artigo:
Art. 2028. Serão os da lei anterior os prazos, quando reduzidos por este Código e se,
na data de sua entrada em vigor, já houver transcorrido mais da metade do tempo
estabelecido na lei revogada.
Prescrição. Ação de reparação de danos. Jornada STJ 50: A partir da vigência do
novo Código Civil, o prazo prescricional das ações de reparação de danos que não
houver atingido a metade do tempo previsto no Código Civil de 1916 fluirá por inteiro,
nos termos da nova lei (art. 206)”.
A maioria dos doutrinadores vem entendendo que são exigidos dois requisitos para
aplicação do prazo antigo estabelecido no Código revogado: a) que tenha ocorrido
diminuição do prazo prescricional no Código de 2002; b) que tenha ocorrido o
transcurso de mais da metade o lapso temporal previsto no Código de 1916.
Contudo, há entendimento que essa interpretação pode resultar numa manifesta
inconstitucionalidade do artigo 2028, uma vez que viola o direito de igualdade,
outorgando prazos maiores para o inerte credor - que deixou passar mais da metade
do prazo – e prazos menores para os credores em que o lapso não transcorreu pela
metade
Para salvar a lei da inconstitucionalidade, sugere-se uma nova leitura ao dispositivo
em questão, aplicando-se o prazo antigo em duas situações distintas: a) em todos os
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prazos diminuídos pela nova Lei; b) em todos os prazos que – na data da entrada em
vigor do Novo Código – já houver transcorrido mais da metade do tempo.
 
 
[1] Amaral, Francisco, obra citada por Gonçalves, Carlos Roberto, Direito Civil
Brasileiro, op. Cit. pág. 482
[2] Alves, José Carlos Moreira, idem, pg. 483.
[3] Coelho, Fábio Ulhoa, Curso de Direito Civil, Vol. 1, 1ª ed., Editora Saraiva, São
Paulo, 2003, p. 372.
Exercício 1:
Assinale a alternativacorreta:
 
A)
Os prazos prescricionais podem ser alterados pela vontade das partes.
B)
A prescrição pode ser renunciada por quem lhe aproveita, desde que tenha sido
consumada.
C)
Os bens confiados à guarda de outrem não poderão ser reclamados no caso de sua
não devolução.
D)
A pretensão de se exigir em juízo um direito é admissível em qualquer situação.
E)
Nenhuma das anteriores.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) 
https://dponline.unip.br/manut/frmInsereConteudo.aspx#_ftnref1
https://dponline.unip.br/manut/frmInsereConteudo.aspx#_ftnref2
https://dponline.unip.br/manut/frmInsereConteudo.aspx#_ftnref3
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Exercício 2:
Assinale a alternativa correta:
 
A)
O instituto da prescrição sofreu uma considerável alteração no que se refere aos
prazos.
B)
Caso a ação se origine de fato que deva ser apurado no juízo criminal, não ocorre a
prescrição antes da sentença definitiva.
C)
O prazo geral da prescrição foi uniformizado para dez anos, quando a lei não lhe
houver fixado prazo menor.
D)
A prescrição para os alimentos retroativos ocorre em dois anos.
E)
Todas as alternativas estão corretas.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
D) 
C) 
A) 
E) 
Exercício 3:
Quanto à pretensão da reparação civil, o prazo prescricional é:
A)
20 anos a partir do fato que acarretou prejuízo ou dano.
B)
03 anos a partir do fato que acarretou prejuízo ou dano.
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C)
10 anos a partir do fato que acarretou prejuízo ou dano.
D)
05 anos a partir do fato que acarretou prejuízo ou dano.
E)
 um ano a partir do fato que acarretou o prejuízo ou o dano.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
C) 
A) 
E) 
B) 
Exercício 4:
Assinale a alternativa incorreta:
A)
Na decadência, o direito e a ação têm origem comum.
B)
O prazo prescricional é fixado somente por lei.
C)
Somente as pessoas naturais, na qualidade de credoras, estão sujeitas aos efeitos da
prescrição.
D)
A prescrição atinge as ações condenatórias.
E)
O prazo prescricional não pode ser modificado por contrato.
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
Exercício 5:
Analise as proposições abaixo e assinale a alternativa incorreta:
A)
A decadência é a extinção do direito pela inação de seu titular que deixa escoar o
prazo estabelecido na lei ou fixado voluntariamente para o seu exercício.
B)
O prazo decadencial não se interrompe.
C)
Prescrição e decadência não correm contra absolutamente incapaz.
D)
No Código Civil de 2002, prescreve em cinco anos a pretensão para haver prestações
alimentares, a partir da data em que se vencerem.
E)
Prescrição e decadência são matérias de interesse público.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
E) 
D) 
Exercício 6:
Quanto à prescrição, assinale a alternativa correta:
 
A)
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Prazos prescricionais podem ser ampliados por acordo das partes, mas jamais podem
ser reduzidos.
B)
Os prazos de prescrição podem ser somente reduzidos por vontade de particulares.
C)
Não pode a prescrição ser decretada de ofício pelo juiz.
D)
Os prazos da prescrição não podem ser alterados por acordo das partes; a proibição
abrange tanto a ampliação como a redução.
E)
Prazos prescricionais podem ser interrompidos, mas não podem ser suspensos.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) 
Exercício 7:
Sobre o instituto da prescrição, assinale a alternativa incorreta:
A)
O instituto da prescrição está diretamente relacionado com o tempo. Isto significa dizer que o
tempo é elemento essencial da prescrição, na busca de se atribuir juridicidade àquelas situações
que nele se prolongam.
B)
Os prazos de prescrição estão exclusivamente discriminados na Parte Geral do Código Civil (arts.
205 e 206 CC).
C)
A prescrição pode ser definida como a perda da pretensão atribuída a um direito, em
consequência do não uso dela, durante determinado espaço de tempo.
D)
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Prescrição intercorrente ocorre quando o autor de um processo em andamento permanece inerte,
de forma continuada e ininterrupta, durante lapso temporal previsto em lei.
E)
Prescrição extintiva é o modo de aquisição de domínio (usucapião).
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
B) 
A) 
C) 
C) 
E) 
Exercício 8:
Quanto à prescrição e à decadência, é correto afirmar:
 
A)
salvo disposição legal em contrário, aplicam-se à decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem
a prescrição.
B)
a interrupção da prescrição por um credor aproveita aos outros; semelhantemente, a interrupção operada contra o
codevedor, ou seu herdeiro, prejudica aos demais coobrigados.
C)
suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só aproveitam os outros se a obrigação for
indivisível.
D)
a prescrição pode ser interrompida por qualquer interessado.
 
E)
se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la em qualquer grau de jurisdição, podendo o juiz
suprir a alegação.
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) 
Exercício 9:
Quanto aos prazos prescricionais previstos no Código Civil, assinale a alternativa correta.
 
A)
Prescreve em três anos a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem.
B)
Prescreve em cinco anos a pretensão dos tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários judiciais, árbitros e peritos,
pela percepção de emolumentos, custas e honorários.
C)
Prescreve em quatro anos a pretensão dos profissionais liberais em geral pelos seus honorários, contado o prazo da
conclusão dos serviços.
D)
Prescreve em um ano a pretensão dos credores não pagos contra os sócios ou acionistas e os liquidantes, contado o
prazo da publicação da ata de encerramento da liquidação da sociedade.
 
E)
A prescrição ocorre em vinte anos, quando a lei não lhe haja fixado prazo menor.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
C) 
D) 
Exercício 10:
Considere as afirmativas abaixo:
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I. A prescritibilidade é a regra, a imprescritibilidade é a exceção.
II. São imprescritíveis as pretensões relacionadas a direitos da personalidade, como o
direito à vida, à honra, à liberdade etc.
III. A ação de investigação de paternidade prescreve em 10 anos.
IV. As pretensões relativas aos direitos da personalidade não prescrevem, mas a de
obter vantagem patrimonial em decorrência de sua ofensa é prescritível.
São corretas somente as afirmativas:
 
A)
I, II e III.
B)
III e IV.
C)
I, II e IV.
D)
I e IV.
E)
II e III.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
Exercício 11:
A perda do direito de ação pelo autor contumaz, que deu causa a três arquivamentos
sucessivos, é chamada de:
 
A)
Prescrição.
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B)
Decadência.
C)
Perempção.
D)Extinção.
E)
Preclusão.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
Exercício 12:
A renúncia à prescrição:
A)
É inadmissível no Direito Civil brasileiro.
B)
Deve ocorrer antes da prescrição.
C)
Somente pode ocorrer após a prescrição consumada.
D)
Pode ocorrer a qualquer tempo se for expressa.
E)
Jamais poderá ser tácita.
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
C) 
Exercício 13:
O prazo prescricional pode ser:
A)
suspenso, voltando a correr do início.
B)
interrompido, voltando a correr do ponto em que parou.
C)
modificado por contrato entre particulares.
D)
suspenso ou interrompido, sendo que corre do início diante da interrupção.
E)
negociado com o Poder Público em contrato.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
A) 
D) 
Exercício 14:
Os prazos decadenciais:
A)
podem ser interrompidos pelas mesmas causas de interrupção dos prazos
prescricionais.
B)
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 podem ser suspensos pelas causas de suspensão dos prazos prescricionais.
C)
são de 10 anos.
D)
não correm contra o absolutamente incapaz.
 
E)
 são de 20 anos na regra geral.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) 
Exercício 15:
Uma pessoa com menos de 16 anos, credora de certa quantia em dinheiro,
A)
pode ser prejudicada pela prescrição.
B)
será prejudicada pela decadência.
C)
não será prejudicada pela prescrição do direito de ver alcançada a proteção do seu
direito em juízo.
D)
caso seja prejudicada pela prescrição, terá ação contra seu assistente.
E)
terá ação contra o seu representante legal, caso se veja prejudicada pela prescrição
consumada.
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O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
E) 
B) 
C) 
Exercício 16:
No que concerne às modalidades de decadência legal e convencional, assinale a opção correta, de acordo com o Código
Civil.
 
A)
Não há qualquer distinção de tratamento jurídico entre as espécies de decadência legal e convencional.
B)
A decadência convencional é nula de pleno direito, porque somente a lei pode estabelecer prazos decadenciais.
C)
Ambas as modalidades de decadência, caso consumadas, devem ser reconhecidas de ofício pelo magistrado.
D)
Diferentemente do que ocorre com a decadência convencional, a decadência legal, caso consumada, não pode ser
objeto de renúncia pelo interessado.
 
E)
Ao legislador é vedado criar hipóteses de suspensão ou interrupção de prazo decadencial legal.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
D) 
Exercício 17:
Assinale a alternativa incorreta:
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A)
A prescrição supõe direito já exercido pelo titular, enquanto que a decadência supõe
um direito ainda não exercido pelo titular.
B)
os prazos prescricionais são fixados por lei enquanto que os prazos decadenciais
podem ser determinados pela vontade do Estado (prazo legal) e também pela vontade
humana (vontade unilateral e bilateral).
C)
a prescrição prejudicará só o tipo de ação em que foi arguida enquanto que a
decadência prejudica todas as ações possíveis.
D)
na prescrição aplica-se o prazo geral, na falta de prazo especial, enquanto que na
decadência só existem prazos especiais e expressos, inexistindo prazo geral.
E)
a decadência pode se renunciada, desde que consumada enquanto que a prescrição
não pode ser renunciada nem depois de consumada.
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários:
E) 
Exercício 18:
Quando falamos em: 1) violação do direito, com o nascimento da pretensão; 2)
inércia do titular da ação por um período de tempo fixado em lei; 3) ausência de
causas suspensivas, interruptivas ou impeditivas, ESTAMOS NOS REFERINDO A: 
A)
princípios da prescrição
B)
possibilidades de mutabilidade do direito
C)
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requisitos da decadência 
D)
requisitos da prescrição
E)
princípio de anulablidade do negócio jurídico formal
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários:
A) 
D)

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