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Beatriz Santos Gonçalves Dias O artigo “Anemia: definição, epidemiologia, fosiopatologia, classificação e tratamento” (DE SANTIS, 2019) possui o objetivo de revisar os principais tipos de anemia, seus sintomas, classificações, forma como se apresentam e tratamentos. A anemia é a diminuição da massa de hemoglobina juntamente com a massa eritrocitária, segundo o artigo. Sendo assim, a redução apenas da quantidade de hemoglobina não pode ser o único critério para definir a existência de anemia no paciente, pois há situações em que isso ocorre isoladamente, mas para fins práticos esses números são utilizados para definir um quadro de possível anemia. Os limites inferiores da concentração de hemoglobina variam de de acordo com idade, sexo, ascendência e gravidez. Essa condição pode, então, ser classificada em aguda e crônica, quanto ao tempo de instalação; hipoproliferativa (quando há diminuição da produção de eritrócitos) ou hemólise (quando há aumento da destruição dos eritrócitos), quanto à causa; normocítica/normocrômica, macrocítica e microcítica/hipocrômica, quanto ao volume corpuscular médio. No artigo há uma tabela com a classificação das anemias de acordo com o volume corpuscular médio, identificando seus tipos e causas. As manifestações clínicas da anemia, segundo o artigo, dependem do seu tipo, da gravidade, do tempo de instalação, entre outros fatores intrinsecos de cada indivíduo. As queixas principais são dispineia, astenia, palpitações, tontura, cefaleia, zumbidos, claudicação intermitente e falta de apetite, palidez, icterícia entre outros. O artigo enumera os tipos mais decorrentes de anemia em: Anemia ferropriva; anemia da doença inflamatória; anemia na gestação; anemia da doença renal e anemia no idoso. A anemia ferropriva é a deficiência de ferro que atinge todo o organismo. É a mais prevalente no mundo, e nela ocorrem mecanismos compensatórios. O quadro clínico é semelhante ao descrito anteriormente, e seu diagnóstico é fácil. As características morfológicas são de anemia microcítica e hipocrômica na maior parte das vezes. O tratamento padrão é a reposiçãp de ferro por via oral, até que a concentração de Hb seja normalizada. A anemia da doença inlfamatória é tambem conhecida como anemia da doença crônica, e é a segunda em prevalência no mundo. Ocorre em doenças crônicas, como as infecções crônicas, doenças autoimunes e câncer. Nela há “restrição da mobilização do ferro de seus depósitos, principalmente macrófagos; supressão da eritropoese pelos medioadores da inflamação e redução da sobrevida das hemácias. Ocorre juntamente com a deficiência de ferro ou de outro nutriente. Seus sintomas e sinais são os mesmos apresentados anteriormente, e seu tratamento consiste no tratamento da doença base, porém o suo da eritropoetina pode ser aplicado. A anemia na gestação é um grande problema na saúde coletiva em todo o mundo, pois durante a gravidez ocorre a hemodiluição, pelo aumento da volemia plasmática e aumento da massa eritrocitária em 25%, causando queda na concentração Hb. A deficiencia de ferro é a causa mais comum desta anemia, já que gestantes possuem a necessidade diária de ferro aumentada. O tratamento ocorre com a suplementacão de sal de ferro. A anemia da doença renal é uma complicação que ocorre na maioria dos pacientes de insuficiência renal crônica em estágio avançado, se tornando mais séria à medida em que a doença renal se torna também mais séria. Nela há a redução da produção de eitropoetina-EPO (pois 90% dela é sintetizada nos rins e fígado), e esse hormônio é o responsável por promover a sobrevida dos progenitores eritropoéticos e sua diferenciação. Outras causas também podem ser a inflamação sangramento, deficiência de ferro e redução da sobrevida média das hemácias. Seu tratamento é feito com o uso dos agentes estimuladores da eritropoese (AEEs), além da necessiddade de manter a concentração de ferritina em níveis adequandos de acordo com o estado do paciente. Na anemia do idoso, prevalecem as anemias carenciais (vitamina B12, ferro e folato), anemia da doença inflamatória e anemias clonais. Frequentemente a nemia nesse grupo é uma associação ed dois ou mais fatores. Nos idosos há uma maior ocorrência de eriptose, em que há a morte celular de eritrócitos. Seu tratamento consiste na investigação da causa e administração de ferro. O tratamento transfusional é indicado em duas situações, de acordo com o texto: diminuir a hipóxia causada pela anemia e a supressão de eritropoese anormal, como pode acorrer na anemia falciforme. A indicação em cada caso depende da concentração da Hb, gravidade da anemia, presença de comorbidades, entre outros, e assim, procura melhorar clinicamente o paciente, de acordo com suas necessidades individuais. Apesar de ser, obviamente, motivo de preocupação, a anemia pode ser uma ajuda para a detecção de certas doenças, como as neoplásicas, em que ela pode ser o primeiro sinal de uma doença que ainda está oculta. Al’wem disso, ela é fator de prognóstico para diversas doenças crôncas, sendo de extrema importância sua detecção e tratamento.
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