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Diagnóstico da Gravidez_

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Diagnóstico da Gravidez 1
🐸
Diagnóstico da Gravidez 
18/11/2021 - Mariana M. de Almeida 
→ Diagnóstico clínico 
Baseia-se nos sinais e sintomas da gravidez.
Divide-se em: sinais de presunção, probabilidade e certeza.
Sinais de presunção
Com 04 semanas: Atraso menstrual (é definido como falta da menstruação até 
90 dias, porque depois desse período chamamos de amenorreia). 
Com 05 semanas: Náuseas (normalmente matinais e tendem a desaparecer no 
2º/3º trimestre), vômitos, congestão mamária (mamas edemaciadas), aréola 
pigmentada devido aumento da melanina (sinal de Hunter), expressão mamilar 
com colostro, aumento da vascularização das mamas (rede de Haller), 
tubérculos de Montgomery 
Com 06 semanas: Polaciúria (devido a compressão da bexiga pelo útero 
gravídico)
Sinais de probabilidade
Com 06 semanas: aumento do volume uterino (percebemos através do toque 
combinado). De acordo com alguns autores, nesse período o útero é compatível 
com o tamanho de uma tangerina.
Com 08 semanas: alteração da consistência uterina (de endurecido para 
amolecido) principalmente na parte do istmo (sinal de Hegar), alteração da 
forma uterina (sinal de Piskacek), abaulamento do fundo de saco posterior 
(Sinal de Nobile-Budin), pulsação no fundo de saco (Sinal de Osiandier), 
coloração violácea da vagina (sinal de Kluge), coloração violácea da vulva (sinal 
de Jacquemier ou Chadwick).
Todos esses sinais das 08 semanas conseguimos perceber através do toque 
combinado, com uma mão no introito vaginal e outra sobre a vagina.
Diagnóstico da Gravidez 2
Com 16 semanas: aumento do volume abdominal (principalmente em 
primigestas)
Em multíparas é mais visível com 20 semanas. 
Sinais de certeza
Com 14 semanas: sinal de puzos (sinal do rechaço fetal, quando fizemos o 
toque combinado, nós empurramos no fundo de saco posterior ou anterior e 
sentimos o rechaço na mão que está sobre o abdome, ou seja, empurramos o 
feto por baixo e sentimos o rechaço dele na mão em cima).
Com 18 semanas: percepção e palpação dos movimentos fetais.
Com 20/21 semanas: ausculta dos batimentos cardiofetais (07 semanas 
através da USG transvaginal, 10 semanas pelo sonar e 20 semanas pelo binar).
→ Diagnóstico hormonal
Baseia-se na dosagem da gonadotrofina coriônica humana (hcg) produzida pelo 
ovo, vale salientar que o hcg começa a ser produzido 7-8 dias após fecundação.
1. Métodos biológicos (não são mais utilizados)
2. Métodos imunológicos 
3. Rádio-imunológicos (RIO)
4. Enzima-imunoensaio (ELISA) 
Teste imunológico de gravidez (TIG) - teste que é oferecido na unidade de saúde, é 
sensível e confiável porém só funciona se a mulher tem atraso menstrual de mais 
de 15 dias
A gonadotrofina coriônica humana possui a fração beta (BETA HCG) que é mais 
sensível no diagnóstico da gravidez do que o teste imunológico urinário, porque com 
02 dias de atraso da menstruação, ou seja, 8-11 dias após a concepção ele já 
positiva. Além do mais, a dosagem da fração beta do hcg é quantitativo e por isso, é 
muito utilizado na gravidez ectópica porque num cenário de gravidez normal ele 
atinge o seu pico entre 60-90 dias depois da fecundação, e na ectópica, ele 
aumenta nas 48h e depois tende a declinar.
beta hcg é considerado positivo = acima de 25UI/mL
beta hcg é considerado negativo = abaixo de 5UI/mL
→ Diagnóstico ultrassonográfico 
Diagnóstico da Gravidez 3
Além do diagnóstico de gravidez podemos verificar a localização da placenta 
(inserção baixa), malformações fetais (USG morfológica solicitada entre 20-22 
semanas).
Quanto + precoce a solicitação da USG para o diagnóstico de gravidez, mais 
fidedigno ela será para predizer a idade gestacional. 
Com 10-13 semanas o cálculo para medir a idade gestacional é feito a partir do 
comprimento cabeça-nádegas (CCN) que é a medida do comprimento de embriões 
e fetos humanos do topo da cabeça até a parte inferior das nádegas. No entanto, a 
partir de 15 semanas é feito a partir da medida do diâmetro biparietal (medida da 
cabeça do bebê).
A partir das 20 semanas, a USG não é mais fidedigna para calcular a idade 
gestacional. 
Com 04 semanas: visualizamos o aparecimento do saco gestacional 
Não adianta pedir USG antes de 04 semanas porque mesmo a paciente estando 
grávida, a ultrassom vai vir normal. 
Com 5-6 semanas: vesícula vitelina (dá origem ao embrião) dentro do saco 
gestacional. 
Muitas vezes a USG com 5-6 semanas ainda aparece com o saco gestacional vazio 
e aí temos que repetir com 15 dias porque isso pode indicar ovo cego (gestação que 
não evolui) que vai dar origem ao abortamento retido.
Com 06-07 semanas: batimentos cardiofetais
Com 11-13 semanas: desaparece o saco gestacional
Com 11-12 semanas: aparecimento da cabeça fetal
Se o atraso menstrual for superior a 12 semanas, o diagnóstico de gravidez poderá 
ser feito pelo exame clínico e torna-se desnecessário a solicitação do teste 
imunológico de gravidez. 
→ Classificação de risco gestacional 
Gestantes de alto risco: apresentam alguns fatores de risco que podem 
favorecer uma evolução desfavorável da gestação. 
⚠ Gestante de alto risco deve ser encaminhada para serviço de referência, 
para realizar o pré-natal de alto risco. 
Fatores de risco na gravidez:
Diagnóstico da Gravidez 4
Fatores relacionados às características individuais e condições 
sociodemográficas desfavoráveis:
Idade < 15 anos e > 35 anos 
Ocupação: esforço físico excessivo, carga horária extensa, rotatividade de 
horário, exposição de agentes físicos, químicos e biológicos, estresse
Situação familiar insegura e não aceitação da gravidez, principalmente em se 
tratando de adolescentes
Situação conjugal insegura
Baixa escolaridade (<5 anos de estudo regular)
Altura < 1,45m (maior incidência de altura uterina muito grande para a estatura, 
o que leva ao parto cesáreo)
IMC que evidencie baixo peso, sobrepeso ou obesidade
Fatores de risco que podem indicar encaminhamento ao pré-natal de alto 
risco:
O pré-natal de alto risco abrange cerca de 10% das gestações que cursam com 
critérios de risco o que aumenta significativamente nestas gestantes a 
probabilidade de intercorrências e óbito materno e/ou fetal. 
Fatores relacionados à condições prévias:
Cardiopatias 
Pneumopatias graves (incluindo asma brônquica)
Nefropatias graves (insuficiência renal crônica e em casos de transplantados)
Endocrinopatias (DM, hipotireoidismo e hipertireoidismo)
Fatores de risco que indicam encaminhamento à urgência/emergência 
obstétrica: 
Síndromes hemorrágicas (incluindo descolamento prematuro de placenta, 
inserção baixa de placenta/placenta prévia), independentemente da dilatação 
cervical e idade gestacional
Suspeita de pré-eclâmpsia: pressão arterial > 140/90, medida após um mínimo 
de 5 minutos de repouso, na posição sentada. Usar o teste rápido de 
proteinúria. 
Diagnóstico da Gravidez 5
Obs: edema não é mais considerado critério diagnóstico para pré-eclâmpsia. Na 
gestação, o edema gravitacional é considerado fisiológico. 
Sinais premonitórios de eclâmpsia em gestantes hipertensas: escotomas 
cintilantes, cefaleia típica occipital, epigastralgia ou dor intensa no hipocôndrio 
direito
Eclâmpia (crise convulsiva em pacientes com pré-eclâmpsia)

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