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Apostila de Fisiologia - Maria Eduarda

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FISIOLOGI
A
COMPLETO
RESUMO MARIA EDUARDA GOMES MED14 2020.2
FISIOLOGIA
MARIA EDUARDA GOMES – MED14
Aula 1 - Fisiologia
Homeostase
* Com o aumento de glicose no
sangue, os sistemas
* Estuda os aspectos químicos, físicos
e biológicos responsáveis pela origem,
manutenção e continuidade da célula.
HOMEOSTASE
* Equilíbrio dinâmico do organismo.
* Não pode falar que é equilíbrio do
organismo, pois indicaria MORTE.
* Para que nosso organismo se
mantenha vivo, é necessário que os
parâmetros variem numa faixa normal
de variação, o que indica que nosso
organismo está em equilíbrio dinâmico.
* Homeostase = manutenção das
condições constantes do meio interno.
GLICEMIA
* Concentração de glicose na corrente
sanguínea. * Ao longo do dia ela não
se mantém no mesmo valor. *
Parâmetro dinâmico = se, ao
amanhecer, em jejum, eu resolvo fazer
um exame de sangue, normalmente
minha glicemia daria 82. Portanto, se
eu comer um sanduíche e resolver
fazer uma nova coleta, provavelmente
minha glicemia iria estar mais alta.
(principalmente o endócrino) vão atuar
para reduzir a concentração no
sangue e fazer com que ela entre nas
células de reserva. Logo, a glicemia vai
diminuir.
PRESSÃO ARTERIAL
* Se você aferir sua pressão ao acordar
e for medindo ao longo que for se
estressando, realizando exercício físico,
irá perceber que ela estará em constante
mudança. * Se a pessoa está hipertensa
(pressão arterial maior que a
normalidade), medidas farmacológicas e
não farmacológicas (dieta, exercício)
devem ser tomadas afim de
reestabelecer a homeostase do
organismo.
OBS.: SEMPRE TEM QUE
RELACIONAR OS VALORES ÀS
CONDIÇÕES.
MARIA EDUARDA GOMES – MED14
Aula 2
Fisiologia Celular
MEMBRANA PLASMÁTICA
* A membrana delimita dois meios = intracelular e
extracelular.
MEIO INTRACELULAR * A maior parte da
água corporal se encontra dentro da célula.
Cerca de 2/3 da água corpórea. -> Grande
atividade metabólica.
* Potássio, magnésio, proteínas e
fosfatos orgânicos. * ATP vai fornecer
energia química para a realização de
diversos processos.
MEIO EXTRACELULAR
* 1/3 da água corpórea = sua maior parte se
encontra no interstício (compartimento que
se encontra entre as células que formam os
tecidos), também é encontrado no plasma
(parte líquida do sangue) e nos
compartimentos transcelulares (LCR, líquido
sinovial, líquido pleural, humor aquoso).
* Sódio, bicarbonato, cloro e cálcio.
Obs.: Contém os íons e nutrientes
necessários para que a célula continue
viva. Por as células estarem nele, é
chamado de meio interno.
Membrana
Plasmática
CARACTERÍSTICAS
ESTRUTURAIS
BICAMADA
* Orientação em bicamada para a
formação da membrana. *
Compatibilidade com a água.
COMPOSIÇÃO
* Lipídeos = fosfolipídios e colesterol (rigidez).
* Proteínas = Transmembranares /
integrais, periféricas e ancoradas.
* Carboidratos = Glicocálice (comunicação
celular, receptores, reações imunes.
MODELO MOSAICO FLUIDO
* Bicamada fosfolipídica, onde as proteínas
se distribuem. * Os fosfolipídios têm cabeça
polar (hidrofílica) e cauda apolar
(hidrofóbico), se organizando de modo que a
cabeça fique voltada para superfície aquosa
e a cauda para o inferior da dupla camada.
CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS
* Delimita, envolve e protege a célula.
Obs.: A membrana não isola a célula, se for
isolada, ela morre. * Permeabilidade seletiva
ou membrana semipermeável = moléculas
lipossolúveis têm mais facilidade de atravessar
a membrana porque a camada é rica em
lipídeos. Para moléculas hidrossolúveis
atravessarem a membrana é necessário
dispositivos que facilitem essa passagem.
* Transporte transmembranares = solutos ou
solventes / ativo e passivo.
* Presença de receptores = estruturas de
natureza proteica que têm função de
reconhecimento (sítio de reconhecimento).
Fazem reconhecimento de antígenos,
hormônios, fármacos, moléculas, íons,
contribuindo para a permeabilidade seletiva.
Obs.: A informações também passam pela
membrana e também há critérios para isso
acontecer. Informações do meio extracelular
podem ser selecionadas para entrar nessa
célula. Só a informação e não a molécula da
informação.
Ex.: A adrenalina reconhecida por um
receptor específico que está na célula
muscular cardíaca, na membrana desta
célula, e, ao ser reconhecida, por esse
receptor, houve um processo que a gente
chama de transdução de sinal.
Se a célula tiver natureza elétrica,
adrenalina aumentará a frequência
cardíaca. Se a célula tiver natureza
mecânica, a adrenalina aumentará a
força de contração.
* Transdução de sinais = transmissão de
sinais. Ela acontece porque a membrana
apresenta um receptor, já que a
membrana precisou reconhecer a
molécula. O receptor apresenta
especificidade e não exclusividade
* Comunicação célula-célula =
desmossomos, junção comunicante ou
gap).
MARIA EDUARDA GOMES – MED14
Aula 3
Transporte transmembranares
TRANSPORTE PASSIVO
* Não há gasto de energia metabólica =
não há hidrólise do ATP.
* Energia potencial se transforma em
cinética.
* Força movente do transporte passivo =
gradiente
* Ocorre a favor do gradiente eletroquímico.
* Tende a igualar os meios = acaba com o
gradiente.
* Gradiente é a diferença entre os meios.
* Fluxo resultante = ao igualar os meios
a resultante fica sendo zero.
DIFUSÃO SIMPLES
* A molécula atravessa a membrana
livremente.
* Não houve auxílio da proteína
carreadora = atravessa a membrana
livremente.
* Não gasta ATP.
* O elemento tem que ser lipossolúvel =
quanto mais
lipossolúvel melhor.
* Ex.: Ação de hormônios dependem da difusão
simples.
Fluxo difusional e Lei de Fick:
* Ajuda na difusão = lipossolubilidade.
�����������������������
����� ����
����������������
=
���������������������
��� ������������������
÷ ����������ℎ�� ����
�������������
* Taxa de difusão.
������������������ ���� ������������������çã�� ×
����� ���� ����������������� ����
���������������� × ����������������������������
������������������ ���� ����������������
* Quanto maior a espessura, menor vai ser
a
taxa de difusão.
* Quanto maior o gradiente, mais fácil da
difusão
ocorrer.
* Quanto maior a área, maior a taxa de
difusão.
* Ex.: Hematose = é muito eficiente porque
tem
muita área de troca pra fazer.
DIFUSÃO IÔNICA
* Difusão de eletrólitos.
* íons sempre precisarão de ajuda para
atravessarem a membrana porque ela
tem carga elétrica.
* Auxílio da proteína canal
(transmembranar) = permite que íons
atravessem a membrana de forma passiva.
Obs.: Canal não é carreadora.
* A proteína canal tem uma relação
específica com íons, mas não é
exclusiva.
* Atrai cargas e repele outras.
* Canais tem portas = sistema de controle.
* Critérios de permeabilidade =
dimensão do poro e cargas elétricas
dos aminoácidos constituintes do canal.
Classificação dos canais iônicos quanto ao
sistema de controle de portão:
* Canal dependente ou ligante = porta
controlada por um mediador químico. A
proteína canal funciona de receptor para
esse mediador. Alteração conformacional
na proteína. * Canal dependente de
voltagem = variação da ddp da
membrana.
* Cana mecanicamente controlado =
canais sensíveis que dependem de um
estímulo mecânico. Barorreceptores
(estão presentes nas membranas
plasmáticas de células que fazem parte
da regulação da pressão arterial).
EXEMPLO: Canal nicotínico
* Depende do ligante acetilcolina = uma
das funções desse ligante é despolarizar a
membrana devido o fluxo resultante do
sódio e potássio.
* É uma resposta excitatória.
* Tem maior permeabilidade ao sódio.
* É muito presente na célula
muscular esquelética. Obs.:
SAÍDA = EFLUXO / ENTRADA =
INFLUXO.
DIFUSÃO FACILITADA
* Necessita de uma proteína carreadora.
* Ocorre a favor do gradiente.
* Substâncias hidrossolúveis.
* Sofre mudança conformacional = se
movimenta na membrana. * Carreadora não
vai estar nunca ao mesmo tempo levando
comunicação para os dois meios = ou vai
estar voltada para a face externa ou para
face interna.
* Característica das carreadora=
especificidade / seletividade, competição e
saturação.
Obs.: competição = a carreadora precisa
estar presente e disponível.
GLUT:
* Proteína carreadora da glicose e
frutose (GLUTS). * Sempre que for
GLUT é passivo.
* A glicose pode passar pela membrana
por transporte ativo. * GLUT 4 transporta
glicose e galactose na célula muscular
esquelética.
* Sem GLUT não há transporte.
CASO CLÍNICO: Diabete
* A glicose precisa entrar nas células de
reserva para não haver hiperglicemia por
tempo prolongado.
* Insulina = hormônio hidrossolúvel.
Reconhecida por um receptor na
membrana -> transdução de sinal ->
mandar a célula inserir mais GLUT 4 na
membrana (GLUT 4 fica armazenada nas
vesículas de Golgi).
* Diabete tipo 1 = Não produz insulina. Não
vai avisar para a célula que ela precisa
colocar mais GLUT 4 na membrana
plasmática.
* Diabete tipo 2 = erro no
reconhecimento ou na transdução de
sinal. Tem insulina, mas o receptor não
funciona, criando uma resistência à
insulina resulta, não avisando que vai
ter que colocar GLUT 4 em maior
quantidade na membrana.
Obs.: Canais vazantes = porta
sempre aberta ou entreaberta.
OSMOSE
* Passagem de água através da membrana.
* Vai do meio mais concentrado pro
menos concentrado. * A favor do
gradiente da água.
* A água atravessa a membrana através
dos fosfolipídios, das aquaporinas ou
poros de água, canais iônicos.
TRANSPORTE ATIVO
* Há gasto de energia metabólica, logo há
hidrólise do ATP. * Força movente do
transporte ativo = ATP.
* Ocorre contra o gradiente
eletroquímico (contra o gradiente e
não contra a existência dele).
* Ocorre contra o fluxo que é a favor do
gradiente = reestabelece e restaura o
gradiente.
* Nunca iguala os meios.
* Toda bomba é ativo = elas trabalham
reestabelecendo, restaurando e
mantendo o gradiente.
* A hidrólise do ATP pode ser de forma
direta ou
indireta. ATIVO
PRIMÁRIO
* Contra o gradiente eletroquímico =
todos os elementos são transportados
contra o gradiente.
* Hidrólise = gasto direto do ATP.
* Carreadora com função de ATPase.
* A proteína não é só transportadora,
também tem função enzimática = hidrolisa
o ATP e transporta. * Todo transporte ativo
primário é conhecido como bomba = para
fazer a mudança de conformação e
conseguir transportar os elementos. A
bomba precisa hidrolisar o ATP,
precisando ter disponibilidade de ATP e de
se ligar ao íons que ela transporta.
* Bomba de sódio e potássio, bomba de
cálcio, bomba de hidrogênio e potássio.
Bomba de sódio e potássio:
* Sódio transportado para fora = 3 cargas
* Potássio transportado para dentro = 2 cargas.
* O sódio e potássio estão sendo
transportados contra seus gradientes (só
pode ser ativo).
* É primário porque a carreadora tem
função de ATPase e porque todos os
gradientes são transportados contra o
gradiente.
ATIVO SECUNDÁRIO
* Contra o gradiente eletroquímico.
* Gasto indireto de ATP.
* Depende de um primário.
* Carreadora não tem função de ATPase =
não faz hidrólise do ATP.
* Todo transporte ativo secundário vai ter um
elemento a favor do gradiente e outro contra o
gradiente.
* O a favor permite o transporte do contra
devido a energia potencial.
* Todo secundário depende do primário.
Glicose e sódio:
* A célula epitelial do túbulo proximal vai
colocar pra dentro glicose e sódio.
* A glicose é transportada pela proteína SGLT.
* É secundário porque não a proteína
não gasta ATP diretamente.
* O sódio que entra na célula é a favor do
gradiente (não é passivo porque a glicose
está sendo transportada contra seu
gradiente).
* A glicose estava no túbulo renal e agora
está entrando na célula tubular, essa entrada
é contra o gradiente porque tem mais
glicose dentro dessa célula do que fora.
* Glicose contra o gradiente e sódio a favor do
gradiente. * A bomba de sódio e potássio
enche a célula de sódio, fornecendo gradiente
a favor para esse sódio ser transportado para
dentro.
* A bomba de sódio e potássio tem
função de ATPase. Célula muscular
cardíaca:
* Sódio a favor do gradiente e cálcio contra o
gradiente. * Bomba gerando gradiente =
diferença de concentração de sódio do meio
extracelular para o meio intracelular. * Sódio
sendo transportado a favor do seu gradiente,
permitindo o cálcio ser transportado contra o
gradiente.
CASO CLÍNICO
GLICOSÚRIA
* Pode ser causado por outras coisas além da
diabetes, como problemas na SGLT ou
medicamentos para diabetes que a glicose sai
na urina e não vai para corrente sanguínea.
* A glicose deve ser reabsorvida para voltar
para o sangue. * Quando tem muita glicose as
carreadoras saturam a glicose na urina.
PACIENTE COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
* Tem dificuldade de fazer
ejeção/contração ventricular. * Diversas
causas = hipertensão (com a pressão
arterial elevada, o ventrículo precisa de
mais força para bombear o sangue).
* Devido a essa maior força contrátil do
ventrículo, sua parede cardíaca
aumenta de espessura = hipertrofia. *
Inicialmente isso é bom, mas aos
poucos esse processo, além de
aumentar a célula cardíaca, também
provoca a síntese elevada de colágeno
que, na parede cardíaca, prejudica o
funcionamento cardíaco = insuficiência
cardíaca.
* Para que a contração cardíaca desse
indivíduo melhore, é preciso usar o
fármaco digoxina, que bloqueia a
bomba de sódio e potássio.
* É um fármaco de índice terapêutico
muito baixo, a dose que salva é muito
próxima a dose letal.
* O transporte de cálcio depende do
de sódio, sendo assim, se inibe a
bomba de sódio e potássio,
consequentemente o gradiente de
sódio diminuirá e não sairá cálcio da
célula (codependência).
* Cálcio dentro da célula = maior força
contrátil. Obs.: Qualquer interferência
no transporte ativo primário irá afetar o
transporte ativo secundário.
MARIA EDUARDA GOMES – MED14
Aula 4
Bioeletrogênese
* Transportes transmembranares interferem
diretamente na atividade da célula e na
homeostase dessa célula e do organismo. *
Esse processo garante que a gente tenha
fluxo de soluto através da membrana e
muitas vezes esses solutos são portadores
de cargas elétricas.
* Essa passagem de íons pela membrana
gera e mantém uma característica biofísica
da membrana que é fundamental para
sobrevivência dessa célula = potencial de
membrana.
POTENCIAL DE MEMBRANA
* É a distribuição diferenciada de
cargas elétricas na membrana.
* A membrana possui ddp (diferença de
potencial). * Existe na membrana dois polos
= negativo (face voltada para o meio
intracelular) e positivo (face voltada pro
meio extracelular).
* Cargas concentradas nas margens.
* Os meios são eletroneutros = número
de cátions e ânions proporcionais.
FATORES QUE FAVORECEM O
POTENCI
AL DE
MEMBRA
NA
* Canais iônicos vazantes de potássio =
efluxo de cargas positivas, deixam o
meio extracelular mais positivo. *
Canais vazantes de cloro = influxo de
cargas negativas, deixam o meio
extracelular mais negativo.
* Bomba de sódio e potássio = geram ddp,
saem mais cargas positivas do que
entram (eletrogênica).
* Proteínas plasmáticas de alto peso
molecular carregadas negativamente =
margeiam a face interna.
Obs.: Muita permeabilidade ao
potássio, pouca ao cloro e quase
nenhuma
permeabilidade ao sódio.
* Apesar da polaridade e do potencial de
membrana garantirem a homeostase
algumas células invertem essa polaridade,
chamadas de células excitáveis (neurônios
e células musculares). É onde vai ocorrer
o potencial de ação, ou seja, são capazes
de sofrer variações rápidas de ddp.
Obs.: células musculares = lisa, cardíaca
– células no nó sinoatrial -
(autoexcitável) e esquelética.
POTENCIAL DE AÇÃO
* Variação rápida de ddp na membrana
plasmática. * Para ocorrer precisa de um
estímulo que traz para a célula
informações, sinais.
ESTÍMULO
* Para gerar potencial de ação precisa
ser específico, ter critérios, ser
regulado.
* Classificação quanto à natureza = físico
(mecânico, elétrico) ou químico (fármaco,
hormônio, neurotransmissor).
* Classificação quanto à intensidade =
subliminar (não gera potencial de ação),
liminar ou limiar (gera potencial de ação)
ou supraliminar(gera potencial de ação –
maior frequência).
LIMIAR DE EXCITABILIDADE OU POTENCIAL
LIMIAR
* É o valor de potencial de membrana que
deve ser atingido para que ocorra
potencial de ação.
* É o gatilho para desencadear o processo.
* Lei do tudo ou nada = relaciona a
intensidade com a chegada ao limiar.
* A curva do potencial de ação não terá alteração
na sua resposta, independente do estímulo ser
limiar ou supraliminar, a amplitude da onda será
a mesma que irá mudar será a frequência.
FASES DO POTENCIAL DE AÇÃO E
SUAS
BASE
S
IÔNIC
AS
1. REPOUSO:
* Condições basais = ddp constante por
volta de -70mv e face interna negativa,
face externa positiva (polarizada). *
Recebe muitos estímulos simultâneos
que são somados e geram uma
resultante.
* Canais vazantes de cloro e potássio.
2. DESPOLARIZAÇÃO:
* Resultante atinge o limiar de
excitabilidade = estímulo elétrico.
* Abertura dos canais de sódio
dependentes de voltagem (inversão da
polaridade).
3. REPOLARIZAÇÃO:
* Canais de sódio inativam = fluxo de
sódio interrompido. * Abertura dos
canais de potássio = efluxo de potássio
= repolarização.
4. HIPERPOLARIZAÇÃO:
* Canais de potássio são lentos, demoram a
abrir e fechar, ou seja, após a polarização
ainda há efluxo de cargas positivas. * Os
canais e a bomba (e os canais vazantes)
reestabelecem a polaridade (repouso).
Obs.: Os canais iônicos que participam das
fases do potencial de ação são sempre
dependentes de voltagem.
CANAIL DE SÓDIO DEPENDENTE DE
VOLTAGEM
* Possuem duas portas = uma de ativação e
uma de inativação, e estão respectivamente
voltadas para os meios extracelular e
intracelular.
*
Canal fechado = célula em repouso. * Canal
aberto = despolarização.
* Canal inativado = repolarização.
Obs.: Canal inativado = só retoma ao estado
fechado quando a ddp assume valores de
repouso.
* ESTÍMULO ABRE CANAL FECHADO, MAS NÃO
ABRE CANAL DESATIVADO!!!!
PERÍODO REFRATÁRIO
* Estímulos continuam chegando na célula
neuronal quando ela já está realizando
potencial de ação.
* É esse intervalo de tempo que a membrana
já está fazendo potencial de ação.
ABSOLUTO
* Não importa a intensidade do estímulo, ela
não vai realizar um novo potencial de ação.
* Despolarização e repolarização (canais de
sódio
inativado
s).
RELATIV
O
* Canais de sódio voltam a seus
estados fechados
(Hiperpolarização).
* Pode haver novo potencial de ação.
* Estímulo tem que ser supraliminar (valores
mais negativos que a ddp de repouso).
EXEMPLO CLÍNICO
* Medicamento que dificulta o neurônio de
realizar potencial de ação.
* BENZODIAZEPÍNICO = age nos canais de
cloro, que é um canal controlado por um
neurotransmissor (GABA – inibitório). * GABA
= abre os canais de cloro (é considerado
inibitório por hiperpolarizar a face).
* O benzodiazepínico potencializa a ação do
GABA. * Uma droga com efeito contrário seria
capaz de abrir os canais de sódio ou os canais
de cálcio, despolarizando a membrana.
EPILEPSIA/GABA
* Paciente com epilepsia apresenta crises
convulsivas. * Foco epilético = conjunto de
neurônios que têm potenciais de ação de
forma exagerada e sem controle.
* Tratamento = evitar que o foco epilético
dispare potenciais de ação.
* GABA = neurotransmissor inibitório do
sistema nervoso com muita ação no encéfalo,
que age no receptor nos canais de cloro *
Abertura dos canais de cloro =
Hiperpolarização = célula mais distante do
limiar de excitabilidade.
* Fármaco = benzodiazepínicos =
potencializam a ação do GABA. Obs.: canais
de cloro = canais que dependem de ligantes
(GABA).
DIAZEPAN (BENZODIAZEPÍNICO)
* Usado para crises tônico-clônicas, pois tem
as 5 propriedades benzodiazepínicas
intensamente: sedativo, hipnótico,
miorrelaxante, anticonvulsivante e
pré-anestésico.
Obs.: Não é interessante usar um fármaco que
potencializa a abertura dos canais de sódio,
pois isso causaria despolarização da
membrana, causando o potencial de ação que
prejudica o paciente. O interessante é bloquear
os canais de sódio com fármacos
anticonvulsivantes.
ANESTESIA LOCAL
* Bloqueia os canais de sódio dependentes
de voltagem. * Por mais que esteja havendo
estímulo mecânico, não haverá potencial de
ação.
ESCLEROSE MÚLTIPLA
* Doença autoimune onde o indivíduo
produz anticorpos que reconhece a mielina
como corpo estranho.
* É degenerativa.
* Há um comprometimento motor, pois muitos
neurônios dessa via de controle motor
(movimento, força, equilíbrio) são
mielinizadas.
* A bainha de mielina é fundamental para
garantir a funcionalidade desses neurônios
(maior condução do impulso nervoso).
MARIA EDUARDA GOMES – MED14
Aula 5
Potencial de ação
* Se inicia em uma região que é rica em
canais de sódio dependentes de voltagem,
que é um região de baixa resistência
elétrica, no início do axônio dos neurônios.
* Potencial de ação é um evento da
MEMBRANA.
* Os estímulos estão chegando na membrana
do corpo celular. * Esses estímulos podem ser
inibitórios ou excitatórios. * Eles caminham
para o cone de implantação onde se inicia o
potencial de ação.
* O que chega nesse cone é a soma
(resultante) da propagação dos estímulos.
POTENCIAL GRADUADO
* São perturbações da membrana
plasmática, ou seja, variações de ddp
que acontecem na membrana do corpo
celular.
* São decrementais, ou seja, perdem a
força conforme a propagação.
* São sublimiares, mas, se somados,
podem gerar um estímulo limiar no cone
de implantação.
POTENCIAL DE AÇÃO
* É quando os potenciais graduados são
somados e atingem o limiar de
excitabilidade.
* Não são decrementais.
* Sempre terão a mesma amplitude.
SOMAÇÃO TEMPORAL: Chegam estímulos em
sequência no mesmo ponto da membrana.
SOMAÇÃO ESPACIAL: Estímulos chegam em
vários pontos da membrana.
Obs.: Essa propagação não vai ter
velocidade igual em todos os
neurônios, existem fatores que
determinam essa
propagação.
FATORES QUE INFLUENCIAM A
VELOCIDADE DE
CONDUÇÃO DO
POTENCIAL DE AÇÃO
* Diâmetro axonal = quanto maior o
diâmetro, menor a resistência e maior
a velocidade de condução.
* Bainha de mielina.
→ Condução saltatória do potencial de
ação = aumenta a velocidade de
condução.
→ Formada pelas células de
schawann (SNP) e por
oligodentócitos (SNC) / células da
glia.
→ Rica em lipídeos = isolante
térmico = contidos na células da
glia.
→ Não é uma camada contínua =
interrupções: nó ou nodo de
ranvier.
NÓ OU NODO RANVIER:
* A propagação do impulso acontece aqui.
* Retroalimentam a corrente com cargas
positivas, impedindo que a corrente perca
força devido aos escapes.
* Única região que precisa
despolarizar/repolarizar. CONDUÇÃO
SALTATÓRIA:
* É mais rápida que a condução contínua.
* Os neurônios amielínicos tem todo um
maquinário em toda a membrana para
realizar potencial de ação (canais
dependentes de voltagem).
* Esse maquinário NÃO EXISTE nos
neurônios mielínicos. NEURÔNIOS
MIELÍNICOS – ESCLEROSE
MÚLTIPLA
* Autoimune -> destruição da bainha de
mielina.
* Impulso perde força por conta do
vazamento decorrente. * O axônio não tem
o maquinário necessário para impedi-lo. * O
potencial não é graduado, mas fica
decremental. * Caso não existissem as
interrupções, ou seja, se a mielina
revestisse todo axônio, o potencial de ação
iria perder a força, configurando um
potencial graduado e não teria nós para
realimentar a corrente.
MARIA EDUARDA GOMES –MED14
Aula 6
Sinapse
* Transmissão de informação de uma célula
excitável para outra célula que pode ou não
ser excitável.
✔ Neurônio -> neurônio.
✔ Neurônio -> muscular.
✔ Neurônio -> glândula (não é excitável).
✔ Muscular -> muscular.
Obs.: Caso a informação não parta de uma
célula excitável não é sinapse.
CLASSIFICAÇÃO DAS SINAPSES DE
ACORDO COM A NATUREZA DE SINAL
* Sinal = informação.
Obs.: Muitos fármacos agem na modulação da
sinapse, seja potencializando, seja impedindo.
Pode impedir a liberação do mediador
ou bloquear a estrutura que faz seu
reconhecimento.
ELÉTRICA
* Transmissão de sinal elétrico.
* Exemplo = entre células
cardíacas (nó sinoatrial). *
Presença da junção GAP ou
comunicante.
* Estão em contato direto.
* Rápida.QUÍMICA
* Transmissão de sinal químico (mediador).
* Exemplo = entre neurônios e
células musculares. * Presença da
fenda sináptica.
* Necessidade de receptor e reconhecimento.
* Lenta = sinapse em etapas.
FASES GERAIS DA SINAPSE QUÍMICA
* Potencial de ação -> despolarização
-> influxo de sódio = abertura dos
canais de sódio.
* Abertura dos canais de cálcio
dependentes de voltagem na membrana
pré-sináptica -> influxo de cálcio.
* Influxo de cálcio -> aumenta a
concentração de cálcio dentro da célula
pré-sináptica.
* CÁLCIO + CITOESQUELETO =
empurram as vesículas em direção a
membrana para colabarem com ela.
* Vesículas com mediador colabam com a
membrana -> SNARES proteínas de
ancoramento.
* Liberação do mediador químico na fenda.
* Reconhecimento do mediador pela
célula pós sináptica (receptores
específicos ne membrana).
* Resposta da célula pós sináptica.
* Remoção do mediador químico da fenda.
TIPOS DE REMOÇÃO
* Captação = volta para a célula
pré-sináptica.
* Destruição = enzimas (degradam).
* Difusão = movimentação.
DESSENSIBILIZAÇÃO
* Paciente com asma usa o fenoterol
(agonista beta 2). * Vai estimular β2, que
tem uma característica de sofrer
dessensibilização ao estímulo constante.
* Se houve uma uso prolongado, irá ter que
sempre aumentar a dose para produzir o
mesmo efeito.
SINAPSE NEUROMUSCULAR
* Célula pré-sináptica = neurônio motor.
* Célula pós- sináptica = célula muscular
esquelética. * Mediador químico =
acetilcolina (colinérgico) -> produzido por
neurônio: neurotransmissor.
* Receptor = nicotínico.
* Resposta = contração.
* Remoção do mediador da fenda
= enzimática ->
ACETILCOLINESTERASE
(hidrólise).
Obs.: Nem todos mediadores químicos
liberados são reconhecidos. Além disso, após a
sinapse, a retirada dos mediadores químicos é
uma forma de controle, que pode ser feita
pela degradação dos mediadores dentro da
célula pré-sináptica.
CASO CLÍNICO
ANESTÉSICO COM BLOQUEADOR
NEUROMUSCULAR
* Impede a despolarização da membrana.
* Bloqueio dos receptores nicotínicos
impedindo que a acetilcolina se ligue =
antagonista colinérgico.
BOTOX / TOXINA BUTOLÍNICA
* Tem afinidade pelas snares dos neurônios
* Impedem a liberação de acetilcolina
na fenda sináptica = inibição da ação
das SNARES (proteínas de
ancoramento). * Sem acetilcolina não
há contração muscular.
* O botox é duradouro porque é uma
aplicação de depósito com ação controlada.
* Pode haver dessensibilização por um
período prolongado de uso.
HIPERHIDROSE / TOXINA BUTOLÍNICA
* Impede a contração das glândulas devido
ao impedimento da liberação da
acetilcolina.
Aula 7
MIASTENIA GRAVE
* Doença autoimune que reconhece
receptores nicotínicos como corpos
estranhos.
* O paciente tem dificuldade de realizar
contrações. * Aplicação de fármacos
que façam a acetilcolina não se
degradar = que bloqueie
reversivelmente a enzima
acetilcolinerase.
* O bloqueio irreversível da acetilcolina é
incompatível com a vida, como o
organofosflorato, que pode causar parada
cardíaca, pois a acetilcolina inibe a
contração muscular do coração, pode gerar
convulsões, a pessoas não vai poder expirar.
Transmissão
sináptica ACETILCOLINA
GÁS SARIN
* Armazenadas em vesículas sinápticas.
* Síntese = no neurônio (citoplasma)
colinérgico.
* Degradação = na fenda sináptica.
* Receptores da acetilcolina:
→ Nicotínico = Nm (músculo) e Nn
(neurônio) -> proteína canal /
ionotrópico / canal de sódio e potássio.
→ Muscarínico = M1, M2, M3, M4, M5
-> transmissão de sinal /
metabotrópico.
RECEPTOR IONOTRÓPICO:
* Quando ele é uma proteína canal.
RECEPTOR METABOTRÓPICO:
* Está acoplado a sistemas de
transdução de sinal. * Não é o
mediador que age diretamente no
local. * A abertura de canais iônicos
pode fazer parte da RESPOSTA.
CURARE (BLOQUEADOR
NEUROMUSCULAR)
* Índios conseguem extrair de plantas
específicas uma substância que eles
colocam na ponta das lanças/flechas. *
Essas substâncias impedem o animal de
correr. * Sem contração muscular
esquelética, o diafragma fica sem contrair.
* Não acontece respiração.
* É um bloqueador do receptor da
acetilcolina = ocupa o sítio ativo.
CASOS CLÍNICOS
VENTILAÇÃO ARTIFICIAL
* Para procedimento cirúrgicos de longa
duração é preciso relaxar os músculos.
* É dado, junto com a anestesia, um
bloqueador de informações entre neurônio
e músculos.
* A ventilação é controlada pelas máquinas.
* Gás usado em terrorismo = gases
neurotóxicos = lipossolúveis (ação
sistêmica).
* Inibe de forma irreversível a
acetilcolonesterase = se essa enzima for
bloqueada, a acetilcolina permanece da
fenda gerando todos os seus efeitos.
* Na célula muscular esquelética haverá
contrações, também haverá convulsões no
SNC e no musculo cardíaco a acetilcolina
inibe a contração, causando parada
cardíaca.
ANTICOLINESTERÁSICOS
* É antagonista, bloqueia a enzima que
degrada a acetilcolina
(acetilcolinesterase).
* Agonista indireto da acetilcolina.
* Exemplo = miastemia grave.
ANTICOLINÉRGICOS
* Atua no receptor da acetilcolina se ligando
ao seu sítio ativo e o bloqueando.
* Impede as ações da acetilcolina.
* Antagonista colinérgico competitivo.
* Exemplo = curare.
AGONISTA
* Se liga ao receptor e o ativa como o
medicador endógeno faz. * Exemplo =
fenoterol.
* Fenoterol = agonista ao β2 nos
bronquíolos.
ANTAGONISTA
* Ocupa o receptor sem ativá-lo,
impedindo que o mediador endógeno
atue.
* Exemplo = propranolol.
POSSÍVEIS RESPOSTAS AOS
ESTÍMULOS
* Excitável
* Inibitória.
POTENCIAL PÓS SINÁPTICO EXCITATÓRIO
* Despolarização da membrana pós
sináptica.
→ Influxo de sódio e influxo de cálcio.
* Exemplo de mediador excitatório =
GLUTAMATO (sempre será excitatório).
* Receptores do glutamato:
→ AMPA = proteína canal de sódio e
potássio (não é o nicotínico) ->
condutância maior ao sódio.
→ NMDA = proteína canal de sódio,
potássio e cálcio -> bloqueio com
magnésio -> depende do AMPA
para ser retirado.
→ RECEPTORES METABOTRÓPICOS
DO GLUTAMATO. Obs.: Glutamato
participa da memória a longo prazo.
CATECOLAMINAS
* Dopamina, noradrenalina,
adrenalina = mediador. *
Síntese:
POTENCIAL PÓS-SINÁPTICO INIBITÓRIO
* Hiperpolarização da membrana.
→ Influxo de cloro.
→ Efluxo de potássio
GABA
* Ácido gama amino butílico.
* Mediador inibitório, fundamental na
região do encéfalo.→
Receptores gabaérgicos.
* GABA a = canal de cloro -> ionotrópico.
* GABA b = causa abertura dos
canais de potássio ->
metabotrópico.
GLICINA
* Mediador químico, age no tronco
encefálico e na medula espinhal.
→ Receptores glicinérgicos.
* Canais de cloro.
CASO CLÍNICO
COMO EVITAR UMA CRISE DE EPILEPSIA
* Usar fármacos que bloqueiam canais de
cálcio.
→ Evita a despolarização.
→ Tem atividade anticonvulsivante.
→ Ácido valproico (valproato).
* Usar fármacos que bloqueiam canais de
sódio.
→ Evita a despolarização da
membrana.
→ Tem atividade anticonvulsivante.
→ Carbamazepina e fenitoína.
* Não usar fármacos que bloqueiem
canais de cloro.→ Iria inibir a inibição
e facilitar a despolarização. * Usar
fármacos que potencializem a
atuação gabaérgica.→ Iria
potencializar a via inibitória.
→ Benzodiazepínicos e fenobarbital
(barbitúricos
). TOXINA
TETÂNICA
* Impede a liberação da glicina = não
tem a inibição de um
neurotransmissor inibitório.
* Glicina:
→ Inibitória.
→ Promove uma Hiperpolarização no
neurônio colinérgico.→ Impede que a
acetilcolina seja liberada.
→ O impedimento da liberação de
glicina faz com que o neurônio
colinérgico continue liberando
acetilcolina, resultando na
hipercontração.
MÚSCULO:
MARIA EDUARDA GOMES – MED14
AULA 8
Contração Muscular
* Troponina I = colabora com a função inibitória
exercida pela
→ LISO = Filamentos desorganizados
-> não tem estrias, mas tem proteínas
contráteis -> involuntário.
→ ESTRIADO = esquelético e cardíaco
-> filamentos finos e espessos
formando o sarcômero.
FILAMENTOS FORMADOS POR
PROTEÍNAS
FILAMENTOS ESPESSOS
Miosina
* Alto peso molecular.
Obs.: CABEÇA DA MIOSINA = atividade de
ATPASE (hidrolisa o ATP) e sítio de ligação com
actina.
* Se liga à actina formando PONTES
CRUZADAS-> contração. * Possui uma
cauda e uma cabeça.
FILAMENTOS FINOS
Actina:
* Actinas globulares se filamentam (colar de
pérolas) e se entrelaçam.
* Existe também um sítio de ligação para
miosina.
→ Tropomiosina:
* Bloqueia / inibe o sítio de ligação entre
a actina e a miosina. * Quando ela está
ligada, o músculo está em repouso.→
Troponina:
* Possui 3 partes = trímero.
* Cada parte tem uma função
específica na contração muscular.
* É estrutural e funcional.
* Troponina T = liga-se a tropomiosina.
tropomiosina / ajuda a bloquear o sítio de
ligação de actina e miosina / inibe a
contração.
* Troponina C = subunidade que se liga
ao cálcio, essa ligação ocorre para haver
a contração muscular.
RETÍCULO SARCOPLASMÁTICO
* Tem função de armazenar e liberar cálcio.
TÚBULOS TRANSVERSOS
* São invaginações na membrana
plasmática.
* Conduzem / propagam a despolarização
para o interior da célula.
* Essa despolarização no interior da célula
faz com que o retículo sarcoplasmático
libere cálcio através da liberação das
vesículas.
CONTRAÇÃO DA CÉLULA MUSCULAR
ESQUELÉTICA
* Sistema Nervoso Somático.
* Despolarização da membrana da célula
muscular.
* Acetilcolina -> canal nicotínico -> influxo de
sódio.
* Túbulos transversos conduzem a
polarização para dentro da célula.
* Despolarização do retículo
sarcoplasmático (membrana). → A
concentração de cálcio no retículo é muito
maior. → Para esse cálcio voltar, é
necessária a bomba de cálcio. * Aumento
na concentração de cálcio citoplasmática.
* Cálcio se liga à tropanina C (subunidade
C) que sofre mudança conformacional,
afastando a tropomiosina do local de
bloqueio. * Os sítios de ligação entre actina
e miosina ficam livres. * Actina se liga a
miosina formando pontes cruzadas. *
CONTRAÇÃO.
Relaxamento = o cálcio é recaptado para o
retículo
sarcoplasmático -> através da bomba de
cálcio (transporte ativo primário).
Obs.: ATP é necessário tanto na contração
quanto no relaxamento.
FOSFOCREATINA
* Creatina fosforilada que armazena
ATP no músculo esquelético.
* É necessário bastante ATP na célula para
desfazer/refazer as pontes cruzadas entre
a actina e miosina.
* Por isso que existe o RIGOR
MORTIS = rigidez após a morte ou
rigidez cadavérica.
* É a falta de ATP para desfazer as
pontes cruzadas. * Não acontece
imediatamente após a morte porque a
célula tem estoque de ATP.
* Depois é desfeito porque as proteínas
contráteis também se degeneram.
CONTRAÇÃO DA CÉLULA MUSCULAR
CARDÍACA
* Sistema nervoso autônomo.
* Mediadores químicos = noradrenalina,
adrenalina e dopamina (não geram
contração, apenas estimulam –
MODULADORES). * Estímulo.
* Aumento da concentração
citoplasmática de cálcio – contração.
→ 1ª ONDA : Influxo de cálcio
através da membrana plasmática
(canais) – extracelular.
→ 2ª ONDA : Liberação de cálcio a
partir do retículo – intracelular
(acontece após o influxo de cálcio ->
cálcio liberando mais cálcio).
* Diminuição na concentração
citoplasmática de cálcio –
relaxamento.
→ A célula quando contrai imediatamente
tem que relaxar. Logo depois da
sístole vem a diástole.
→ A célula apresenta alguns
mecanismos que realizam essa
função com eficiência e agilidade.
→ Para fora da célula ou para dentro do
retículo
sarcoplasmático.
* Bomba de cálcio na membrana
plasmática e na membrana do retículo
sarcoplasmático.
Obs.: DIGOXINA = inibe / bloqueia a bomba
de sódio e potássio. A força contrátil da
célula cardíaca está diretamente ligada aos
níveis de cálcio, sendo assim, podemos tratar
de uma insuficiência cardíaca.
→ Menor gradiente de sódio, menor a saída
de cálcio, o que aumenta a concentração de
cálcio no citoplasma, aumentando a
concentração.
CONTRAÇÃO DA CÉLULA MUSCULAR
LISA
* Sistema nervoso autônomo.
* Para a célula realizar contração, ela
não precisa de um estímulo
despolarizante (não sofre
necessariamente um potencial de
ação).
* Para se contrair, ela precisa aumentar a
concentração de cálcio no citoplasma.
* Essa contração vai depender de
mediadores que podem ter efeito dual,
dependendo do receptor.
* Em algumas células lisas o mesmo
mediador pode provocar contração ou
relaxamento, só depende do receptor.
* Aumento da concentração de cálcio no
citoplasma = aumento do tônus já
existente.
→ Não necessariamente tem que haver
despolarização, só é preciso que o
mediador estimule a célula a liberar
cálcio de reserva.
* O cálcio vai se ligar a proteína
calmodulina (enzima), formando
cálcio-calmodulina.
* Haverá ativação das quinases das cadeias
leves da miosina, que estão na cabeça da
miosina.
→ As quinases têm função de fosforilação de
proteínas, adicionando grupamentos
fosfato.
* A miosina fica fosforilada =
atividade muito maior.→ Afinidade
com a actina muito maior.
* Muitas miosinas ligadas a muitas actinas.
* Maior tônus na célula muscular lisa =
contração.
RELAXAM
ENTO
* Menor tônus já existente.
* Deve ocorrer a diminuição de cálcio
(concentração) no citoplasma.
* Diminuição da formação do complexo
cálcio-calmodulina. * As quinases são
serão ativadas porque elas dependem do
complexo cálcio-calmodulina.
* Prevalece as fosfatases das cadeias
leves = desfosforilam, tiram o ligamento
fosfato.
* Miosina desfosforilada.
* Poucas miosinas ligadas a actina.
* Menor tônus = relaxamento.
EFEITO DE MEDIADORES NAS CÉLULAS
LISAS
* Vasos sanguíneos = receptores α1,
mediador noradrenalina / adrenalina,
resposta: vasoconstrição (contração).
NORADRENALINA:
* Numa célula muscular lisa que tiver
β2, vai promover relaxamento.
HISTAMINA:
* Relaxa a musculatura lisa vascular
(vasodilatação). * Contrai a musculatura
lisa dos bronquíolos (vasoconstrição).
SEMELHANÇAS E DIFERENÇAS
ENTRE O MÚSCULO CARDÍACO E
ESQUELÉTICO
SEMELHANÇAS
* São estriados = têm filamentos finos e
espessos organizados formando
sarcômero.
* São inervados por neurônios = dão sinais
químicos
.
DIFERE
NÇAS
* O esquelético é somático / voluntário,
enquanto o cardíaco é autônomo /
involuntário.
* O mediador do esquelético é a
acetilcolina, enquanto no cardíaco a
acetilcolina é inibidor, recebendo estímulo
elétrico (nó sinoatrial), sinal químico
apenas como modulador e não como
gerador.
MARIA EDUARDA GOMES – MED14
AULA 9
Sistema Nervoso Autônomo
DIVIDÃO DO SISTEMA NERVOSO
CENTRAL
* Encéfalo.
* Medula espinhal.
PERIFÉRICO
* Somático:
→ Voluntário.
→ Alvo = músculo esquelético ->
receptor nicotínico. *Autônomo:
→ Autonômico / neurovegetativo.
→ Involuntário.
→ Alvos = músculo liso, músculo
cardíaco, glândulas endócrinas
(corrente sanguínea) e glândulas
exócrinas (interior das cavidades).
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO
* Via periférica = faz parte do sistema
nervoso central, tem comandos centrais.
* Via bineuronal.
* O corpo celular do 1º neurônio vai estar
no tronco encefálico ou na medula sacral,
de onde as vias parassimpáticas vão
emergir.
* O 2º neurônio vai estar próximo ao órgão
efetor / tecido alvo.→ Está distante do
1º, logo o 1º se desenvolve para
alcançar o 2º.
* Gânglios = região formada por corpos de
neurônios, próxima a de sinapse entre o 1º
e 2º neurônio.
→ Os parassimpáticos estão distantes
do sistema nervoso central e
próximos ao órgão efetor ou órgão
alvo.
SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO
* Via periférica, faz parte do sistema
nervoso central e tem comandos centrais.
* É bineuronal.
* Vias simpáticas emergem da medula
torácica e medula lombar. * 1º neurônio está
muito próximo a região central -> axônio
curto.
* 2º neurônio vai desenvolver axônio longo,
pois seu corpo está distante dos alvos.
* Gânglio simpático = está mais próximo do
1º neurônio do que do alvo.
POSSUI DUAS EXCREÇÕES:
* Medula da glândula suprarrenal = região
central da glândula.→ Secreta hormônio
na corrente adrenalina = 85%
noradrenalina e 15% noradrenalina.
→ Se comporta como um gânglio
simpático, mas não é! * Glândula
sudorípara.
→ Toxina botulínica = impede que a
exocitose das vesículas nas
proteínas de ancoramento
SNARES, impedindo a liberação
de acetilcolina.
MECANISMO DE AÇÃO – VIAS DE
TRANSDUÇÃODE SINAL
VIA DE ADENILATO = ATIVAÇÃO
* Via de proteína G = G5.
* B1 e B2 = receptores.
* Enquanto não começa a via de ativação, a
proteína G tem sua subunidade ligada ao
GDP.
* Receptor reconhece o mediador químico
e sofre ativação = primeiro mensageiro.
* A proteína G5 sofre ativação = a
subunidade α se desliga do GDP e se liga
ao GTP (GTP -> MUITA ENERGIA).
* A subunidade α ligada ao GTP se dissocia
de γ e β. * O complexo α-GTP vai para a
membrana plasmática e ativa a enzima
adenilatociclase.
* A adenilatociclase transforma ATP em AMP
cíclico = regulação autócrina.
→ 2º mensageiro.
* AMP cíclico ativa proteínas quinases.
→ Dependentes do AMP cíclico -> quinases A.
* As proteínas quinases fosforilam
outras proteínas. * As proteínas
fosforiladas gerarão respostas.
OBS.: Noradrenalina -> β1: aumenta a
concentração de cálcio citoplasmático. β2:
diminui a concentração de cálcio
citoplasmática.
VIA DE INATIVAÇÃO DA ADENILATO
CICLASE
* É uma proteína G (trimérica), chamada
de Gi (inibitória). * Receptores serão α2,
M2 e M4.
→ M2 = Hiperpolarização no coração,
gás sarin ou agonista colinérgico.
* Subunidade α da proteína G ligada ao GDP.
* Receptor reconhece o mediador químico e
sofre ativação. * Ativação da proteína Gi ->
subunidade α se desliga do GDP e se liga ao
GTP.
* Subunidade α ligada ao GTP se dissocia de γ
e β. * O complexo α-GTP inativa a adenilato
ciclase = diminui AMPc. OBS.: As proteínas Gs e
Gi são proteínas isofórmicas, são muito parecidas,
mas não são iguais.
VIA DA FOSFOLIPASE C
* É uma via da proteína G (trimérica),
chamada Gq. * Os receptores são
α1, M1, M3, M5.
* Subunidade α da proteína G ligada ao GDP.
* Receptor reconhece o mediador químico e
sofre ativação. * Proteína Gq se ativa e se
desliga do GDP ligando-se ao GTP. * A
subunidade α ligada ao GTP se desprende de
gama e beta. * O complexo α-GTP irá ativar a
enzima FOSFOLIPASE C (degrada o
fosfolipídio).
* A fosfolipase C degrada o fosfolipídio da
membrana e forma o diacilglicerol (DAG) e IP3.
* DAG ativa proteínas quinases que fosforilam
outras proteínas. * IP3 libera cálcio das
reservas internas.
* O cálcio também ativam quinases.
* Quinases fosforilam proteínas.
* Resposta.
OBS.: Qualquer intercorrência em qualquer
dessas vias interferem nas respostas das
mesmas.
PRÁTICA -> ATIVAÇÃO DA ADENILATO
CICLASE * β1 ativado = aumento da
atividade do coração.
→ Mediadores = noradrenalina e adrenalina.
* Cascata de reações = adrenalina ativa o
receptor β1 cardíaco -> mudança
conformacional -> ativação da proteína Gs ->
subunidade de desliga do GDP e se liga ao
GTP -> α-GTP se desprende das subunidades
γ e β -> α-GTP ativa a adenilato ciclase que
transforma ATP em AMPc -> AMPc ativa as
quinases que fosforilam proteínas ->
RESPOSTA!!!
* Respostas:
→ CÉLULA MECÂNICA = aumenta a força
de contração.→ CÉLULA ELÉTRICA = mais
rápida, aumenta a frequência. * Interferência =
cafeína -> xantinas (cafeína, teofilina e
teobromina.
→ XANTINA = bloqueia a enzima
fosfodiesterase que degrada (hidrolisa)
o AMPc, sendo bloqueado o AMPc fica
com tempo de vida aumentado ->
aumento da frequência e da força
contrátil.
VIA SIMPÁTICA – EFEITO
NORADRENÉRGICO
BRONQUÍOLOS – MUSC LISO
* Receptor: β2 -> AMPc
* Resposta: Broncodilatação.
ARTERÍOLAS – MÚSC LISO
* Receptor: α1 -> fosfolipase C.
→ Aumento da concentração de cálcio.
* Resposta: Vasoconstrição.
CORAÇÃO – MÚSC CARDÍACO
* Receptor: β1 -> AMPc
→ Aumento da concentração de cálcio.
* Resposta: Aumento da frequência
cardíaca e da força contrátil.
PUPILA – MÚSC LISO
* Receptor: α1 -> aumento da
concentração de cálcio -> fosfolipase C.
* Resposta: MIDRÍASE.
→ Dilatação da pupila.
→ Contração do músculo radial.
TRATO GASTROINTESTINAL
* Receptor:
→ Parede muscular lisa = α1 e β2 =
relaxamento.→ Esfíncter = α1 =
contração.
* Resposta: Diminui a motilidade e secreções.
→ Não inibe a secreção de saliva, mas
ela fica mais espessa.
BEXIGA
* Receptor:
→ Parede do músculo liso = β2 e um
pouco de α1 = relaxamento.
→ Esfíncter = α1 = contração.
CÉLULAS JUSTAGLOMERULARES
* Receptor: β1.
* Resposta: Aumento da produção de renina.
VIA PARASSIMPÁTICA – EFEITO
COLINÉRGICO
BRONQUÍOLOS – MUSC LISO
* Receptor: M3.
* Resposta: Broncoconstrição.
ARTERÍOLAS – MÚSC LISO
* Receptor: M3 -> na célula endotelial.
→ Diminuição da concentração de cálcio.
* Célula endotelial produz ácido nítrico
importante para o relaxamento do
músculo liso.
* Resposta: Vasodilatação indireta.
CORAÇÃO – MÚSC CARDÍACO
* Receptor: M2 -> na célula endotelial.
→ Diminuição da concentração de cálcio.
* Resposta: Diminuição da força
contrátil e da frequência cardíaca.
PUPILA – MÚSC LISO
* Receptor: α1 -> aumento da
concentração de cálcio -> fosfolipase
C.
* Resposta: MIOSE
→ Contração da pupila.
→ Contração do esfíncter.
ATROPINA= INIBE A VIA PARASSIMPÁTICA.
TRATO GASTROINTESTINAL
* Age mais no processo pós prandial
(pós alimentação). * Receptor:
→ Parede muscular lisa = M3 = contraída.
→ Esfíncter = relaxado.
* Resposta: Aumenta a motilidade e secreções.
→ Estimula a produção de saliva -> mais
aquo
sa.
BEXI
GA
* Via que estimula a micção.
* Receptor:
→ Parede do músculo liso = M2 = contração.
→ Esfíncter = α1 = relaxamento.
FUNÇÕES
MARIA EDUARDA GOMES – MED14
AULA 10
Sistema
Cardiovascular
* O sangue arterial, rico em oxigênio,
chega ao átrio esquerdo
pela veia pulmonar e sai do ventrículo
esquerdo através da
* Suprir o organismo com O2 e nutrientes.
* Remover do organismo produtos do
metabolismo = CO2.→ Corrente
sanguínea coleta e leva para o local
de excreção.
* Termorregulação.
→ Quem participa diretamente é o
sistema respiratório. * Regulação da
pressão arterial (PA).
→ Conjunto de sistemas ->
Homeostase = circulatório, renal,
endócrino e neuro.
Integração funcional.
* Regulação do pH.
* Distribuição de hormônios até a célula
alvo = apresenta receptor.
* Produção de hormônio = peptídeo
natriurético atrial.→ Local de
produção = musculo cardíaco ->
miócitos atriais.
Bastante importante na
regulação da pressão arterial.
Aumenta a excreção de sódio e
água através da urina.
Vasodilatação.
NATRIURESE = Excreção de sódio através da
urina, o sódio leva a água -> diurese.
* Defesa do organismo.
→ Células sanguíneas = linhagem
branca = leucócitos. * Desintoxicação do
organismo.
→ Leva para o fígado e rins, através
do sangue, as toxinas.
Obs.: Dentro do sistema cardiovascular, a
hemostasia é um processo de impedimento do
extravasamento de sangue = Impede que o
sangue vá para espaços extravasculares. É um
tipo de homeostase.
AS CIRULAÇÕES
* Circulação geral = sempre fechada.
→ A sistêmica e pulmonar se encaixam aqui.
→ Coração (bomba ejetora) ->
artérias (vasos de distribuição –
preparadas para receber o sangue
ejetado) -> capilares (vasos de troca –
irrigam os tecidos diretamente) ->
veias (vasos de coleta –
retorno do sangue ao coração) ->
coração.
CIRCULAÇÃO SISTÊMICA / GRANDE
CIRCULAÇÃO
artéria aorta, que o leva às diversas regiões
do corpo através de artérias grandes,
médias e pequenas até os capilares
arteríolas, nelas, ocorre o processo de trocas
gasosas, então, o sangue, agora venoso, é
conduzido pelos capilares vênulas até as
veias pequenas, médias e grandes até as
veias cavas de volta ao coração para
desembocar na cavidade do átrio direito.
* Arteríolas = rica em músculo liso e
controlam o fluxo que chega ao capilar.
* Capilares = vasos de troca.
Obs.: Quando caracterizamos o vaso, não
podemos dizer que as artérias só levam
sangue arterial e as veias só levam o
venoso.
CIRCULAÇÃO PULMONAR
* O sangue venoso, rico em gás carbônico,
advindo das diversas regiões corporais
chega ao átrio direito através das veias
cavas superior e inferior e sai do ventrículo
direito através da artéria pulmonar, que
leva-o aos pulmões através de artérias
grandes, médias e pequenas, neles, ocorre
o processo de
hematose/trocas gasosas através dos
capilares alojados nos alvéolos
pulmonares e então o sangue, agora
arterial, é conduzido para a veia pulmonar
através deveias de calibres cada vez
maiores de volta ao coração para
desembocar na cavidade do átrio
esquerdo.
*
Capilares = hematose acontece a nível dos
capilares.
AULA 11
Hemodinâmica
FATORES QUE FAVORECEM A
EXIXTÊNCIA DE FLUXO SANGUÍNEO
* Coração funcionando como bomba ejetora.
→ Sem a bomba ejetora não haverá fluxo.
* Gradiente de pressão ao longo dos vasos.
→ Lei do fluxo dos vasos = favorece o
retorno do sangue ao coração.
Obs.: É muito mais fácil o fluxo sanguíneo
acontecer do lado arterial do que do lado
venoso. O gradiente de pressão é muito mais
alto do lado arterial. Isso tem a ver com onde
a bomba ejetora está localizada. A artéria
aguenta muita pressão.
FLUXO SANGÚINEO
* DELTAP= gradiente de pressão.
* R = resistência à passagem de sangue.
→ Força contrária que precisa ser vencida.
* Do lado venoso vamos aprender que os
fatores que estarão favorecendo o retorno
venoso a existir, já que temos essa bomba
ejetora desse lado.
LEI DA RESISTÊNCIA OU LEI DE
POISCUILLE
* Viscosidade do sangue (v):
→ Propriedade do fluido e não do vaso.
→ Tomar vitamina de abacate e um suco
de laranja com canudo = quanto mais
viscoso, maior o esforço e maior a
resistência.
→ Relacionada ao grau de fluidez.
→ Diretamente proporcional à resistência
= quanto maior a viscosidade, maior
a resistência.
CONDIÇÕES FISIOPATOLÓGICAS:
→ Dislipidemia = fator de risco para
trombose -> quanto maior a
viscosidade, maior a resistência.
→ Anemia megaloblástica (menos
eritrócitos) -> quanto menor a
viscosidade, menor a resistência.
→ Desidratação = menos parte líquida,
maior percentual de hematócrito ->
quanto maior a viscosidade, maior a
resistência.
* Comprimento do vaso (l):
→ L = vence a resistência por mais tempo.
→ l = vence a resistência por menos
tempo.
→ Diretamente proporcional à resistência
= quanto maior o comprimento, maior
a resistência.
* Raio do vaso (r):
→ Inversamente proporcional à
resistência = quanto maior o raio do
vaso maior a resistência.
→ Resistência do vaso vai sendo
controlada por mediadores.
→ Qualquer alteração, por menor que
seja, no raio, vai alterar muito a
resistência.
→ Raio maior = menor esforço
para passar e a vasodilatação
diminui a resistência.
→ Raio menor = maior esforço para
passar e
vasoconstrição aumenta a resistência.
PRESSÃO ARTERIAL
* Perfusão tecidual = pressão arterial
adequada.
* Natureza pulsátil = sístole e diástole do
coração.→ Sístole = contração dos
ventrículos = maior pressão.→
Diástole = relaxamento dos ventrículos
= menor pressão.
* A natureza pulsátil explica a pressão
diastólica e sistólica → Sistólica = pressão
quando o coração está em sístole.→
Diastólica = pressão quando o coração está
em diástole. * PA = DC X RVP
→ PA = pressão arterial.
→ DC = débito cardíaco.
→ RVP = resistência vascular periférica.
* DC = FC X VES
→ FC = frequência cardíaca ->
quantidade de sístoles por um
determinado tempo.
→ VES = volume da ejeção sistólica.
* Débito cardíaco:
→ Varia = depende da condição da
pessoa.
→ Volume de sangue ejetado pelo
coração num intervalo de tempo.
→ DC = 5l/min (repouso) = em atividade
pode chegar em 18l/min; 20l/min.
* É necessário uma P.A ideal para ocorrer
uma perfusão tecidual -> caso algum
desses fatores forem alterados, haverá
algum tipo de compensação.
* Todos esses fatores, uma vez que
alterados, alteram também a pressão.
DESCARGA ADRENÉRGICA
* SUSTO = descarga de adrenalina pela
glândula suprarrenal. * Ativação da via
parassimpática = noradrenalina nas
fendas sinápticas -> aumento da
frequência cardíaca e aumento do débito
cardíaco.
* Maior força de contração, maior volume de
sangue ejetado = aumento da P.A.
HISTAMINA
* Reação alérgica -> vasodilatação.
* Diminui a resistência vascular periférica =
P.A
diminui.
TROMBOX
ANO
* Vasoconstritor = aumenta a P.A.
HIPOVOLEMIA
* Perde volume de sangue circulante ->
diminui o débito cardíaco = diminui a P.A.
* Assim que perde, a frequência cardíaca
dispara na tentativa de bobear mais =
compensatório.
VASOS SANGUÍNEOS
* Camada íntima:
→ Chamada também de túnica =
contato direto com o sangue.
* Camada média.
* Camada adventícia:
→ Fibras de colágeno.
→ Fibras de elastina.
→ Músculo liso.
* Células endoteliais = parede bem fina que
está no entorno do lúmen.
* Estrutura da parede vai definir a função do
vaso.
ARTÉR
IAS
* Apresenta 3 camadas.
* Grande quantidade de fibras elásticas e
parede mais calibrosa = fatores necessários
para receberem o sangue da ejeção. *
Vasos de distensão / distribuição.
VEIAS
* 3 camadas.
* Menor proporção de fibras de elastina.
* Vasos com alta capacitância
→ Grande capacidade de armazenar
sangue.
→ Precisamos de fatores que
ajudem o retorno do sangue.
→ Não tem a ver com o volume em si
mas com o tempo que aquele
sangue vai permanecer ali.
* Estase venosa = essa capacidade provoca
trombose e edema. * Tem mais colágeno
que as artérias.
* Parede um pouco mais fina.
Obs.: 2/3 do volume do nosso sangue
se encontram nas veias
ARTERÍOLAS
* 3 camadas.
* Grande quantidade de músculo liso.
* Vasos de resistência = grande
responsável pela resistência vascular
periférica.
* Controla o fluxo de sangue que chega
aos capilares -> se sofrer vasoconstrição
vai reduzir o fluxo dos capilares -> se
sofrer vasodilatação vai aumentar o fluxo.
* Sofre influência do sistema nervoso
autônomo = maior vasoconstrição,
maior vasodilatação.
CAPILARES
* Vasos de troca.
* Tem uma parede muito fina = facilita as
trocas.
* Só apresentam a camada íntima =
formada apenas pelas células
endoteliais.
* Possui grande área de superfície de troca
= rede capilar com muitas ramificações.
* Parede do vaso com células musculares
lisas inervadas pela via simpática -> grande
quantidade de receptor beta2 -> relaxa ->
vasodilatação.
Obs.: CASO ESPECÍFICO = muitas arteríolas
têm a presença de receptor alfa 1 ->
vasoconstrição.
RETORNO VENOSO
* Retorno do sangue para o coração
através das veias. * Presença de válvulas
nas paredes das veias = impede o fluxo
retrógrado) do sangue (que não é do
coração.
→ Estão presentes em veias dos
membros superiores e inferiores.
→ As veias centrais da cabeça e do
pescoço não têm essa válvula porque o
fluxo através dela já é facilitado. *
Compressão extrínseca exercida pela
musculatura esquelética.→ Por isso não
deve passar muito tempo em uma posição =
EDEMA.
→ Viagens prolongadas, onde passa
muito tempo sentado, interfere no
retorno venoso (retorno do sangue
através das veias) e no fluxo
retrógrado -> facilita o fluxo
retrógrado.
→ Formigamento = pressão na
região (retenção de sangue venoso)
= pouco O2 -> prejudica o
funcionamento das células nervosas.
→ Se o retorno venoso não for feito
corretamente e o sangue demorar
mais tempo nas veias, além dos
edemas, favorece a formação de
trombos (coagulação do sangue).
→ Panturrilha -> “2º coração”.
* Movimentos respiratórios.
→ O movimento de expansão /
compressão ajuda no retorno
venoso da região torácica.
→ Mudança de pressão.
* Inervação simpática = vasoconstrição.
→ Venoconstrição por ação
simpática = constrição nervosa.
* Tudo contribui para o retorno venoso.
* Se houver alguma alteração, haverá o
acúmulo de sangue venoso naquela
região -> facilita o surgimento de
tromboses, edemas.
Obs.: VARIZES = o sangue fica mais tempo
retido nas veias -> pode ser por um defeito de
valva, por exemplo = processo inflamatório
na parede da veia.
LEI DE FRANK / STARLING
* Para encher os átrios precisa do retorno
venoso. * A força de contração
desenvolvida pela fibra cardíaca é
diretamente proporcional ao grau de
distensão ou estiramento sofrido por essa
fibra no momento anterior à contração =
volume diastólico final.
* Regula a atividade cardíaca.
* Fibra cardíaca = célula cardíaca de
natureza mecânica. * Força de contração
diretamente proporcional ao nível de
estiramento nesse momento
imediatamente anterior à contração ->
estiramento máximo.
* Limite = existe uma grau de distensão
máximo.
* Na hipertrofia ventricular, perde esse
estiramento.Obs.: VOLUME RESIDUAL =
volume sistólico final. VOLUME DIASTÓLICO
FINAL = volume de enchimento. VOLUME DE
EJEÇÃO SISTÓLICA = débito sistólico (volume
de ejeção ao final da sístole) -> tudo depende
desse estiramento.
EDEMA
* Capacitância das veias.
* Edema subcutâneo (sistêmico) =
causado por insuficiência ventricular
direita (IVD).
→ Força de contração diminuída =
VES na artéria pulmonar
diminuído -> maior volume
residual ->
interferência na congestão do
sangue que chega na circulação
sistêmica.
→ Sangue vai retornar para o corpo.
Ex.: Turgência jugular.
* Edema pulmonar = causado por
insuficiência ventricular esquerda
(IVE).
→ Maior volume residual = dificuldade
no retorno da circulação pulmonar
-> sangue passa mais tempo na
veia.
→ Muito grave -> a hematose é
dificultada = hipóxia (ausência de
O2 suficiente).
→ Retido nas veias pulmonares.
→ Sangue ficará retido nos pulmões
causand
o
edema.
PRÉ
CARGA
* Favorece o processo de sístole ventricular.
* É o volume diastólico final que depende
do retorno venoso. * É o grau de
distensão das fibras miocárdicas no
momento anterior à sístole ventricular =
no final da diástole. * Força que antecede
à sístole e ajuda na contração.
PÓS CARGA
* Grau de força que deve ser vencida para
que ocorra ejeção (pressão arterial).
* Resistência arterial incluída.
HIPERTENÇÃO:
* Pós carga elevada.
→ Volume de ejeção sistólica diminui.
→ Volume residual aumenta.
* Pós carga diminuída.
→ Volume de ejeção sistólica aumenta.
→ Volume residual diminui.
* Pré carga aumenta = aumento do
volume diastólico final.→ Volume de
ejeção sistólica aumenta.
→ Volume residual diminui.
* Diminuição na pré carga.
→ Diminuição do volume de ejeção
sistólica.
→ Aumento do volume residual.
CÉLULAS MIOCÁRDICAS
* De natureza mecânica:
MARIA EDUARDA GOMES – MED14
AULA 12
Eletrofisiologia
VIA SIMPÁTICA:
* Noradrenérgica.
→ Realizam contração da parede dos
átrios e ventrículos. * De natureza elétrica:
→ Geram e conduzem sinal elétrico.
→ Presentes no nodo sinoatrial, nodo
atrioventricular, feixe de Hio e
fibras de Purkinse.
* O músculo cardíaco responde
mecanicamente a um sinal elétrico.
* O coração consegue funcionar fora do
corpo em líquido nutritivo devido ao
seu automatismo.
Obs.: CÉLULA MECÂNICA = faz contração.
CÉLULA ELÉTRICA = tem como propriedade a
capacidade de gerar sinal elétrico, conduzir
sinal elétrico para que as células mecânicas, ao
receberem esse sinal, façam contração.
PROPRIEDADE DAS CÉLULAS
CARDÍACAS
AUTOMATISMO
* Capacidade de autoexcitação.
* Potenciais de forma espontânea.
→ Estímulo gerado nela mesma.
* Não é exclusivamente da célula cardíaca.
→ Célula intersticial.
BATMOTROPISMO
* Batmo = exprime noção de degrau, limiar.
* Capacidade de ser excitável e de
realizar potencial de ação.→ Atingir o
limiar de excitabilidade.
* Não é uma exclusividade da célula
cardíaca, existe em toda célula excitável.
CRONOTROPISMO
* Crono = tempo.
* Capacidade de se excitar com
ritmo ou ritmicidade. * Chamada
também de frequência cardíaca.
DROMOTROPISMO
* Dromo = lugar de correr.
* Capacidade de conduzir o sinal elétrico.
→ Velocidade de espalhamento.
INOTROPISMO
* Ino = fibras.
* Capacidade de responder ao estímulo
realizando contração. * Fibras = células
cardíacas que vão responder quando
estimuladas.
* Estimula essas propriedades.
* Dizer que é positivo = estimulando.
VIA PARASSIMPÁTICA:
* Colinérgica.
* Desestimula essas propriedades.
* Dizer que é negativo.
POTENCIAL DE AÇÃO NA
CÉLULA CARDÍACA * β1 nessa célula
= mais cálcio = mais força de contração.
* Fase 0 = Rápida despolarização.
→ Base iônica dessa fase (canais que
permitem essa fase existir) são os
canais de sódio dependentes de
voltagem.
→ Influxo de cargas positivas (sódio).
* Fase 1 = Breve repolarização.
→ Abertura dos canais de potássio.
→ Efluxo de cargas positivas (potássio).
* Fase 2 = Platô
→ Breve intervalo de tempo.
→ DDP estável.
→ Influxo de cálcio e efluxo de potássio =
canais rápidos e lentos.
* Fase 3 = Repolarização propagada.
→ Canal de potássio = canais lentos.
* Fase 4 = célula em repouso.
→ Reage ao estímulo do nó sinoatrial.
Obs.: Célula mecânica do ventrículo não tem
receptor para reconhecer a via
parassimpática (átrios).
4 -> 0 -> 1 -> 2 -> 3 -> 4
CÉLULA MECÂNICA CARDÍACA NÃO
TETANIZA
* Não mantém contração, pois seria
incompatível com a sua função.
* Função do músculo cardíaco = encher de
sangue para ejetar sangue dos vasos.
* Se mantiver a contração ventricular, não
passa pela fase da diástole, não teria
enchimento, não estaria ejetando sangue
do vaso.
Qual o dispositivo ele vai ter para não manter
a contração mesmo recebendo estímulos
subsequentes?
* Por causa do período refratário absoluto
dessa célula, se confunde com o período
que ela já está fazendo contração. *
Enquanto ela está fazendo contração e
quando está em
processo de relaxamento, ela ainda está em
período refratário absoluto.
* Ela NÃO estará podendo realizar novo
potencial de ação. * O platô prolonga o
tempo de período refratário dessa célula e
impede a tetania.
CÉLULA NO NODO SINOATRIAL
* Canto superior do átrio direito.
* Tem inervação simpática e parassimpática.
* Fase 0 = Rápida
despolarização.→ Canais de
cálcio -> influxo.
→ O objetivo não é a contração e sim a
despolarização. * Fase 3 = Canais de
potássio.
→ Repolarização = responsável pela
abertura dos canais IF (permeáveis
ao sódio e ao potássio).
* Fase 4 = Canais IF (canais de sódio e
potássio).
→ Condutância maior ao sódio
→ Fase de despolarização diastólica
= leva o limiar de excitabilidade.
4 -> 0 -> 3 -> 4
* Não há potencial de repouso, essa
célula não descansa. * Autoexcitável
não precisa de estímulos externos para
abertura dos canais.
* Canais IF = são canais
dependentes de voltagem. * A
célula é sujeita a variações da vida
simpática e parassimpática.
* Vai variar a ocorrência do potencial de ação.
* A célula do nodo sinoatrial vai apresentar
maior frequência intrínseca (mais rádio) de
disparos espontâneos de potencial de
ação.
* Não tem fase de repouso = está sempre
mudando a ddp. * O nodo sinoatrial é
capaz de gerar potencial de ação mais
rápido do que outras estruturas elétricas do
coração = marca passo fisiológico.
* Caso falhe, outra estrutura assume
isso, como o nodo atrioventricular =
foco ectrópio.
REGULAÇÃO AUTÔNOMA DO NODO
SINOATRIAL
VIA SIMPÁTICA:
* Diminui o tempo da fase 4.
* Potencializa a abertura dos canais IF e
dos canais de cálcio. * Além disso, o
potencial de membrana começa com um
valor menos negativo do que o basal =
amplitude é diminuída, mas o potencial de
ação continua o mesmo.
* Cronotropismo = positivo.
* Maior frequência cardíaca.
* Diminui a condutância de potássio.
* Facilita a despolarização.
VIA PARASSIMPÁTICA:
* Prolonga o tempo da fase 4.
* Prolonga o tempo da abertura dos canais
de potássio * Diminui a possibilidade de
abertura dos canais IF.
* Cronotropismo = negativo. * Não gera,
modula o sinal.
MARCA PASSO FISIOLÓGICO:
* Nodo sinoatrial = dita o ritmo cardíaco.
* Realiza a fase 4 mais rapidamente que as
células das outras estruturas de atividade
elétrica.
* Maior frequência de disparos
espontâneos = atinge rapidamente o
limiar de excitabilidade.
VELOCIDADE DE CONDUÇÃO DO SINAL
ELÉTRICO: * Há um retardo na condução do
nodo atrioventricular.→ Para que tenha um
tempo hábil para os ventrículos se
encherem de sangue.
* Aumenta a velocidade de condição no
sistemas His-Purkinse.→ Garante força,
contração e ejeção suficiente.
→ Sincício funcional =São células com muitos
núcleos
relacionada a uma patologia que é
independente de uma lesão orgânica,
pelo menos conhecida (por exemplo,
o miocárdio).
→ Parede ventricular é maior = a
contração deve ser feita do ápice
para o base para expulsar o sangue
= por isso tem que ser muito rápido.
.
* A diferença de velocidade se dá pelo
número de junções GAP (maquinaria da
célula), presentes para fazer a sinapse
elétrica.→ Maior número de GAP = maior
velocidade.
resultante da fusão de várias célulasmais
peque
nas,
AUL
A 13
Ciclo celular
CONTRAÇÃO VENTRICULAR
ISOVOLUMÉTRICA
* Começa a acontecer porque recebeu
sinal elétrico do nodo sinoatrial.
sanguíneo em elevado fluxo para as
mesmas em razão do alto gradiente de
pressão entre as porções atrial e
ventricular.
ENCHIMENTO VENTRICULAR LENTO
* Não há variação de volume = as valvas
ainda estão fechadas. * A pressão
sofrida pelo sangue abre as valvas
semilunares = ventrículo realizando
sístole -> coloca sangue nas artérias). *
Paredes ventriculares estão fazendo
contração, mas ainda não está havendo
ejeção -> por isso ISOVOLUMÉTRICO. *
Sinal elétrico se espalha pela parede
ventricular -> o ventrículo já estão
respondendo com contração.
* Aumento da pressão e força ->
abertura das semilunares. EJEÇÃO
VENTRICULAR RÁPIDA
* Abertura das valvas semilunares.
* Grande velocidade devido a diferença
de pressão e a força de contração.
EJEÇÃO VENTRICULAR LENTA
* Diminuição da diferença de pressão e
da força de contração.
RELAXAMENTO VENTRICULAR
ISOVOLUMÉTRICO
* Fechamento das semilunares.
* Não está acontecendo o enchimento
-> não está mudando o volume de
sangue dentro do ventrículo porque as
valvas atrioventriculares estão
fechadas.
* Átrios estão se enchendo de
sangue que está vindo da
circulação sistêmica e pulmonar.
* Camada atrial se enche de sangue
= a pressão aumento dentro dos
átrios.
* Ventrículo = volume residual.
* Diferença de pressão entre os átrios e
ventrículos = abertura das
atrioventriculares.
ENCHIMENTO VENTRICULAR
RÁPIDO
* Processo no qual, a partir da
abertura das valvas
atrioventriculares, a pressão reduzida
da cavidade ventricular pelo evento
de relaxamento isovolumétrico
direciona o fluxo
* Sístole atrial = termina de encher os
ventrículos. Iniciado por sinal elétrico
que passa para o ventrículo e
recomeça o ciclo. * Diminuição do
gradiente de pressão e da força
contrátil. * Fechamento das valvas
atrioventriculares.
CONTRAÇÃO ATRIAL
* Processo no qual, a partir da
sístole das paredes atriais, ocorre a
saída de sangue dessas estruturas.
BULHAS CARDÍACAS
* 1ª bulha = fechamento das
atrioventriculares (anterior à sístole
ventricular = início).
* 2ª bulha = fechamento das
semilunares (anterior à diástole =
início).
* 3ª bulha = insuficiência cardíaca por
redução da complacência ventricular
ou inapetência das atrioventriculares.
4ª bulha = contração atrial forçada.
→ Ventrículos menos complacente.
Obs.: correlacionar com a ausculta.
AULA 14
Eletrocardiograma
* Mensuração da atividade elétrica do
músculo cardíaco como um todo a
partir de uma determinada perspectiva
de avaliação.
* Onda P = despolarização
(contração) dos átrios. *
Complexo QRS = despolarização
dos ventrículos. * Onda T =
repolarização dos ventrículos.
* Segmento PR = porção do
eletrocardiograma que não possui onda
elétrica -> apresenta relação com o
processo de condução elétrica no nodo
atrioventricular.
Obs.: A onda de repolarização dos átrios está
encoberta pelo complexo QRS = quando os
ventrículos estão contraindo (despolarizando),
os átrios já estão relaxando (repolarizado).
* Em caso de bloqueio atrioventricular
(excesso de atividades parassimpáticas),
além da adrenalina (estimulador da via
simpática), bloqueio da via parassimpática
(atropina – antimuscarínico). Segmento
PR mais longo.
MARIA EDUARDA GOMES – MED14
AULA 15
Hemostasia
* Regulação dos parâmetros variáveis =
para o sangramento / cessa a hemorragia.
* Conjunto de mecanismos fisiológicos
responsáveis por conter processos
hemorrágicos de extravaso sanguíneo por
rompimento vascular que podem levar o
indivíduo à eventos de choques
hipovolêmicos.
* Não é caracterizado apenas pela coagulação.
* É um tipo de homeostase.
* Fármacos anticoagulantes atuam
impedindo uma das etapas do processo de
hemostasia que precedem o tampão
plaquetário, uma vez após formado, é
iniciado o processo de coagulação.
ETAPAS DA HEMOSTASIA
VASOCONSTRIÇÃO (REFLEXA)
* Processo que ocorre a partir da atuação
inicial dos sinalizadores endotelina
(liberada pela célula endotelial injuriada),
associada ao tromboxano A2, serotonina,
ADP.
* Tem ocorrência durante todo
processo de hemostasia. * Resposta
reflexo -> via neural.
* Reduz o fluxo sanguíneo.
TAMPÃO PLAQUETÁRIO
* Estrutura temporária que impede o
extravasamento de sangue através de
uma reparação inicial que envolve as
atividades de adesão de plaquetas ->
ocorre a partir do ancoramento desses
fragmentos de megacariócitos em
moléculas de colágeno expostas pela
lesão da camada íntima. * Adesão e
agregação das plaquetas.
* Hemostasia primária.
* Curativo temporário.
Obs.: Não existe processo de formação
de coágulos sem formação de tampões
plaquetário, sendo essa segunda etapa
necessária para que os primeiros sejam
formados.
* Pacientes com a doença de Von
Willebrand possuem quadros de dificuldade
de coagulação sanguínea que podem
acarretar hemorragias severas porque afeta
a produção do fator de Von Willebrand
(responsável pela resposta inicial para a
formação do tampão plaquetário).
* Moléculas de fibrinogênio apresentam-se
circulantes no plasma sanguíneo, porém
não se apresentam constantemente
formando tampões plaquetário aleatórios
pela necessidade de ativação das
plaquetas para que exponham seus
receptores para esse mediador.
* Para pacientes com potencialização de
formação de trombos, são receitados
fármacos como clopidogrel, que atuam no
processo de impedimento da agregação
plaquetária durante o processo de formação
de tampão plaquetário através da inibição
dos sítios de ligação dessas estruturas para
o ADP, composto que atua na ativação das
plaquetas.
COAGULAÇÃO
* Processo que utiliza o tampão
plaquetário como estrutura inicial para
efetivar a correção da lesão vascular.
* Caracterizada por um processo de
hemostasia secundária que pode se
desenrolar a partir das vias intrínseca e
extrínseca.
FORMAÇÃO DO TAMPÃO
PLAQUETÁRIO
* ADESÃO + AGREGAÇÃO
PLAQUETÁRIA = TAMPÃO
PLAQUETÁRIO (hemostasia
primária).
ADESÃO PLAQUETÁRIA
* Exposição de colágeno devido à lesão
da parede do vaso.→ Não há colágeno
na camada íntima do vaso.
* As primeiras plaquetas que chegam ao
local da lesão se aderem ao colágeno
através do fator de Von Willebrand
(proteína plasmática produzida pelas
plaquetas e pelas células endoteliais).
* Plaquetas aderidas se ativam e liberam
fatores (mediadores) que continuam
ativando outras plaquetas (feedback
positivo), recrutando-as para região
afetada.
→ Quimiotaxia.
→ Mediadores plaquetário =
serotonina, ADP, fator de ativação
plaquetária e tromboxano A2.
AGRAGAÇÃO PLAQUETÁRIA
* Fibrinogênio permite a agregação
plaquetária = permite a ligação entre
plaquetas ativadas, realizando a agregação
entre elas.
→ É ativado na coagulação (rede de
fibrina).
* Elo de ligação entre os receptores.
MEDIADORES LIBERADOS
* Responsáveis pela atividade / ativação
de mais plaquetas. * A partir das
vesículas = serotonina.
→ Estavam produzidas = ADP e fator
ativador de plaquetas -> estimula
a produção de tromboxano.
* A partir de lipídeos de membrana =
tromboxano -> não estava produzido.
Obs.: Tromboxano e serotonina são vasos
constritores -> tampão plaquetário ->
frágil.
Obs.: Ligação entre plaquetas ativadas
que estão aderindo é feita por
fibrinogênio = produzida pelo fígado,
proteína circulante.
Obs.: As células endoteliais intactas (vizinhas
à lesão) produzem prostaciclina (PGIc) e
óxido nítrico que impedem a agregação
plaquetária. Esses impedem a disseminação
do coágulo. A prostaciclina produzida na
membrana e o óxido nítrico internamente.
Obs.: Trombina também é responsável
pela ativação de plaquetas. Ela é liberada
pelo fígado, é circulante, ou seja, já está
na corrente sanguínea.
Protrombina -> inativa (não faz nada).
CASO CLÍNICO
* Infarto -> tendência a formar trombo
(coágulo) = prescrição do ácido
acetilsalicílico (AAS) – AINE
(anti-inflamatório não esteroide).
O QUE JUSTIFICA? QUAL SEU MECANISMO
DE AÇÃO?
* Impede a agregação plaquetária atuando
na via da cascata do ácidoaracdônico que
se transforma em outros metabólitos. *
Processo inflamatório:
→ Intensa atividade da via do ácido
aracdônico.
→ Atenção: é uma disfunção, sua
função faz parte do metabolismo.
ASS
(AINE)
* Inibidor da COX -> enzima.
* Dose muito baixa quando quero que
atue nas plaquetas. * Atua na
hemostasia primária.
* Todo AINE, ou seja, todo aquele que não
é corticoide, tem como ação inibir ou
bloquear a COX (cicloxigenase), impedindo
a produção de tromboxano A2 (potente
agregador plaquetário).
CLOPIDOGREL
* Antiagregante plaquetário.
* Bloqueia o receptor ADP na plaqueta.
→ Realiza agregação plaquetária.
* Na região vizinha à injúria, a célula
endotelial produz óxido nítrico e
prostaciclina que inibem a adesão e
agregação de plaquetas.
→ Nos protege da formação de trombos.
* Óxido nítrico = protetor vascular que
impede a formação da aterosclerose.
→ Deficiência na sua produção
aumenta o risco da ocorrência
de aterosclerose.
COAGULAÇÃO
* Não necessariamente precisa ter tido um
lesão vascular, mas definitivamente precisa
ter tampão plaquetário.
* Hemostasia secundária.
* Objetivo = formar a rede fibrina.
VIA EXTRÍNSECA
* Exposição do fator III, chamado de
tromboplastina ou fator tecidual.
→ O fator III é exposto quando haver
lesão.
* Tecido subendotelial, produzido por
fibroblastos.
→ Não estão no plasma = extrínseca.
VIA INTRÍNSECA
* Pode ser iniciada pela exposição ao
colágeno ou ativação do fator XI (já está
na corrente sanguínea).
* O trabalho é em conjunto -> terminam uma
rota em comum.
OBSERVAÇÃO:
* Deficiência ou ausência de produção do
fator IX (via intrínseca) -> hemofilia B.
* Deficiência ou ausência de produção do
fator VIII -> hemofilia A.
* Em um paciente com hemofilia, o TDPA
(tempo de tromboplastina parcialmente
ativada) está alterado. A agregação
plaquetária e o tempo da trombina são
normais.
→ LEVE = produção de 5%.
→ MODERADA = entre 1% e 5%.
→ Grave = produção menor que 1 %.
Obs.: Cálcio = FATOR IV / não há fator VI.
FUNÇÃO DA TROMBINA
* Transforma o fibrinogênio em fibrina.
* Ativa o fator XIII -> XIII a.
* Feedback positivo por ativar fator XI, IX,
VIII e V. * Ativação plaquetária -> formação
do tampão plaquetário. * Colabora com a
atividade anticoagulante exercida por
proteína C e proteína S.
→ Também são produzidas no fígado =
hepatócit
os.
VITAMIN
A K
* Essencial para a produção hepática
do fator II, VII, IX, X, proteína C e
proteína S.
* Varfarina = antagonista da vitamina K ->
anticoagulante oral.→ Inibe a produção dos
fatores II, VII, IX, X. Apesar de não ter a
proteína C e S, tem vias de coagulação.
FIBRINÓLISE
* Degradação do coágulo, degradação
da rede de fibrina. * Para acontecer a
degradação do colágeno, tem que
transformar plasminogênio em
plasmina.
PLASMINOGÊNIO ------> PLASMINA
→ Plasminogênio = depende da trombina
e do ativador do plasminogênio
tecidual = ativadores do
plasminogênio em plasmina.
→ Plasmina = degrada a rede de fibrina.
* T-PA recombinante = ativador do
plasminogênio tecidual.→
Recombinante = bactérias
* Paciente com AVC:
→ Isquêmico = obstrução,
possivelmente por coágulo. T-PA
poderia ser usado aqui visto que
ele iria ajudar a desobstruir.
→ Hemorrágico = ruptura da parede do
vaso.
Sangue não chega por causa do
EXTRAVASAMENTO (mais grave).
Se o T-PA for administrado nesse
caso, vai piorar a situação do
paciente, pois o organismo vai
estar tentando coagular e o T-PA
impedirá essa
coagulação.
* Pode ser útil em paciente com infarto no
miocárdio (se for por coágulo).
VIAS DE ANTICOAGULAÇÃO
* É diferente de produzir e degradar =
impedem a formação do coágulo.
INIBIDOR DA VIA DO FATOR RESIDUAL
* Via extrínseca.
* Tem a capacidade de inibir a atividade do
complexo fator III -> fator III a.
→ Não consegue ativar a via comum.
Se liga ao fator tecidual mesmo que
esteja ligado ao fator VII.
VIAS DA PROTEÍNA C E PROTEÍNA S
* São produzidas pelo fígado = vitamina K
para o fígado produzir essas proteínas.
* São circulantes.
* A célula endotelial (não sofre injúria)
expõe o receptor chamado
trombomodulina.
* A trombina circulante se liga à
trombomodulina.
* A trombina vai agir como enzima
ativando a proteína C circulante.
* Essa proteína precisa de um cofator =
proteína S -> então a proteína C ativada
junto com a proteína S inibem ou desativam
os fatores VIII a e Va.
* Paciente com menor produção de
proteína C (anticoagulante).→ Doença
hepática = hepatopata.
→ Tendência a formar trombo, pois uma
via endógena de anticoagulação está
diminuída.
Obs.: Proteína C anticoagulante é
diferente de proteína C reativa (processos
inflamatórios, marcador de
inflamação específico).
VIA DA ANTITROMBINA III
* Grande poder de coagulação.
* Inativa fatores de coagulação = II a
(trombina), IX a, Xa, XI a, XII a.
* Sua atividade é potencializada pela
heparina (endógena) → Basófilos têm
grânulos de heparina.
→ Sulfato de heparina (exógeno).
Obs.: As vias de anticoagulação servem
para IMPEDIR e FREIAR a coagulação.
MARIA EDUARDA GOMES – MED14
AULA 16
Regulação da Pressão Arterial
* Tem mais de um caminho para se
estabilizar a pressão = se um falhar, tem
outros.
* Precisamos de uma PA adequada para
garantir a perfusão tecidual.
* PA = sistema cardiovascular, renal,
endócrino e nervoso. * Doença mais
comum: hipertensão = pressão
permanentemente alterada.
→ Várias vezes alterada, por vários meses.
→ Doenças graves se não tratada =
insuficiência, AVC, infarto,
insuficiência renal.
→ Hipertensão propriamente dita
ou hipertensão secundária =
causada por doença primária.
MECANISMOS REGULADORES DA PA
* Neurais = primeiro a desencadear respostas.
→ Monitoramento momento à momento.
* Locais = são mais lentos, mas isso não
significa incompetência. * Hormonais =
questão temporal de regulação.
MECANISMOS NEURAIS
* Receptores (aferências) -> SNC (bulbo
-> núcleo do trato solitário) -> órgãos
efetores (coração, vasos e rins).
QUIMIORRECEPTORES ARTERIAIS:
* Captam informações sobre variação na
pressão parcial de O2 e CO2.
* Mecânica respiratória.
RECEPTORES CARDIOPULMONARES:
* Natureza mecânica.
* Sensíveis ao estiramento e pressão.
* Parede das câmeras cardíacas,
coronárias e na artéria pulmonar.
BARORRECEPTORES OU
PRESSORRECEPTORES: * São
mecanorreceptores.
* Sofrem deformações proporcionais à
pressão do sangue. * Altamente adaptáveis
= não é exclusivamente deles.→ AÓTICOS
(arco da aorta) = nervo vago -> informações
chegam.
→ CAROTÍDEOS (seio aórtico) = nervo
glossofaríngeo. SITUAÇÃO PROBLEMA –
DIMINUIÇÃO DA PA * Separaremos por
órgão efetor e por via autonômica.
CORAÇÃO
* Núcleo do trato solitário vai fazer o que
em relação a via simpática para regular
a PA?
→ Aumento da atividade simpática
= estímulo das propriedades
cardíacas (B1).
→ Aumento da frequência cardíaca,
aumento do VES, aumento no DC
e aumento da PA.
* O núcleo do trato solitário vai fazer o
que em relação a via parassimpática?
→ Diminuição da atividade
parassimpática (M2).
→ Aumento da frequência cardíaca,
aumento da força contrátil, aumento do
VES e aumento da PA.
VASOS SANGUÍNEOS
* Aumento da atividade simpática (α1).
* Vasoconstrição, aumento RVP,
Venoconstrição, aumento do retorno
venoso (mecanismo Frank / Starling –
aumenta o volume diastólico final),
aumento do DC e aumento da PA. *
Diminuição da atividade parassimpática.
* Vasoconstrição, aumento RVP e aumento
da PA.
MECANISMOS LOCAIS
* Produzidos a partir de células que fazem
parte da estrutura vascular e vai agir no
próprio vaso, no músculo liso.
MEDIADORES VASOCONSTRITORES
* Aumento do RVP -> manobra para quando
a PA baixar. * Endotelina (produzida pela
célula do endotélio), tromboxano A2 (auxilia
no tampão plaquetário), angiotensina II
(produzida pela via endócrina),
prostaglandinas vasoconstritoras.
MEDIADORES VASODILATADORES
* Diminui a RVP.
* Óxido nítrico (fator dilatador derivado do
endotélio), histamina, prostaglandinas
vasodilatadoras (na glândula gástrica – ajuda
na produção de Hcl – ela estimula as
mucosas a produzirem bicarbonato de sódio
=

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