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TCC - Atenção Farmacêutica Clínica aos Pacientes com Câncer de Mama no Uso de Antieméticos

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Escola Superior da Amazônia 
Curso de Bacharelado em Farmácia 
 
 
 
 
 
 
José Henrique Pantoja Barbosa Junior 
Lilian Batista dos Santos 
 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA CLÍNICA AOS PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA 
NO USO DE ANTIEMÉTICOS: Uma revisão integrativa da literatura 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belém-PA 
2021 
 
 
Escola Superior da Amazônia 
Curso de Bacharelado em Farmácia 
 
 
 
 
 
 José Henrique Pantoja Barbosa Junior 
Lilian Batista dos Santos 
 
 
 
 
 
 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA CLÍNICA AOS PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA 
NO USO DE ANTIEMÉTICOS: uma revisão integrativa da literatura 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso – TCC 
apresentado ao Curso de Bacharelado em 
Farmácia da Escola Superior da Amazônia – 
ESAMAZ, como requisito para obtenção do grau 
de Bacharelado em Farmácia 
 
Orientador (a): Prof. Drª Márcia Cristina Monteiro 
Guimarães 
 
 
 
Belém-PA 
2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ficha Catalográfica 
Serviços De Processamento Técnico Da Biblioteca Esamaz 
 Campus Municipalidade – Belém – Pa – Brasil 
__________________________________________________________________________ 
B238a BARBOSA JUNIOR, José Henrique Pantoja 
 
Atenção Farmacêutica Clínica aos Pacientes com Câncer de Mama no Uso de 
Antieméticos: Uma revisão integrativa da literatura / José Henrique Pantoja 
Barbosa Junior; Lilian Batista dos Santos - Belém, 2021. 
 
 54 f. : in. 
 
 Orientador (a): Profª. Drª. Márcia Cristina Monteiro Guimarães. 
 Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) – Escola Superior da Amazônia, 
Curso de Farmácia, 2021. 
 
1. ATENÇÃO FARMACÊUTICA. 2. ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA. 3. 
CÂNCER DE MAMA. 4. ANTIEMÉTICOS. I. BARBOSA JUNIOR, José Henrique 
Pantoja; SANTOS, Lilian Batista dos. II. Profª. Drª. GUIMARÃES, Márcia Cristina 
Monteiro. (Oriente.). III. Título. 
 
 
Cdd. 615 23.Ed. 
__________________________________________________________________________________ 
 
 
 
 
JOSÉ HENRIQUE PANTOJA BARBOSA JUNIOR 
LILIAN BATISTA DOS SANTOS 
 
 
 
 
ATENÇÃO FARMACÊUTICA CLÍNICA AOS PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA 
NO USO DE ANTIEMÉTICOS: uma revisão integrativa da literatura 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof.ª. Drª Márcia Cristina Monteiro Guimarães (Orientadora) 
 
 
Prof.ª Mestra Ana Laura Gadelha Castro 
 
 
Prof.ª Drº Juan Gonzalo Barález Rivera 
 
 
 
 
Belém-Pa,09 de maio de 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Deus por nos conceder a vida e nos 
proporcionar esta grande conquista e aos 
nossos pais e familiares que sempre nos 
ajudaram a concretizar nossos sonhos, e em 
especial a nossos amigos que nos 
incentivaram a continuar nesta jornada. 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Cada passo dado em busca de um objetivo, é dado na companhia de outras 
pessoas que incentivam em meio a dificuldades, que orientam quando aparecem 
dúvidas, direcionam quando questionamentos são levantados e aconselham em meio a 
diversos caminhos a serem seguidos. 
 Por estes motivos diversas são as pessoas que estão inseridas no agradecimento 
por esta trabalho, pois estiveram dando forças e apoio em cada momento, não nos 
deixando perder o foco. Destes primeiramente agradeço a Deus por permitir que essa 
graduação fosse cumprida passados quase 10 anos de seu início, por isso vi sua 
providência em cada momento vivido e cada turma por onde passei, momentos difíceis, 
alegres, em cada um deles a mão poderosa de Deus foi sentida. 
Aos meus pais Carolina e José Henrique, que de diversas formas me incentivaram 
a permanecer na batalha e pela educação dada desde a infância, que me permitiu ter 
resiliência para os momentos difíceis. 
A minha esposa Ana Lamêgo por estar ao meu lado desde o início da graduação, 
incentivando a cada momento e apoiando nas dificuldades que apareceram no caminho 
e está até hoje me apoiando juntamente com nossa filha Ana Beatriz que é um incentivo 
a mais para finalizar esta graduação, e não parar de buscar conhecimento para ajudar a 
outros. 
Agradeço a cada um dos professores que passaram seu conhecimento, mas 
acima de tudo, incentivaram a crescer cada vez mais. 
 A minha orientadora, Professora Doutora, Márcia Cristina Monteiro Guimarães, 
que aceitou o desafio de nos orientar em meio ao caos causado pela pandemia. 
Obrigado, desejo que seus caminhos sejam sempre abençoados. 
 A minha colega de classe, amiga de longa data e colega de profissão Lilian Batista 
que aceitou o desafio de fazer esse TCC, mesmo trabalhando em hospital, em meio a 
pandemia e viradas de plantão. 
A cada um que faz parte de minha vida e me ajudou a seguir em frente sempre, 
inclusive os gerentes que tive: Luís Fernando, Ursula, Shirley, Jedivaldo, Hirlene, dentre 
outros. muito obrigado. José Henrique Pantoja Barbosa Junior 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
A DEUS toda honra e louvor seja dada. 
A minha eterna gratidão à minha mãe Maria do Carmo dos Santos, que mais uma 
vez doou todo o seu Amor, o seu carinho, o seu apoio e o seu tempo para acreditar em 
mais um sonho e em mais uma graduação a ser realizada. 
Aos meus 5 irmãos e a minha única irmã Lislene Batista. E em memória ao meu 
irmão mais velho Laércio Batista, o qual fez parte do início desse sonho. 
A nossa querida professora e Orientadora Dra. Márcia Cristina Monteiro 
Guimaraes, que não hesitou em aceitar nossa proposta de trabalho, contribuindo da 
melhor forma possível, com o seu conhecimento e sua paciência. 
Aos nossos Examinadores da Banca professora Mestra Ana Laura Gadelha e 
professor Doutor Juan Gonzalo Barález Rivera. 
Às farmacêuticas Úrsula Araújo minha ex-gestora que compreendeu meus 
inúmeros atrasos no trabalho, me concedendo sempre seu total apoio e Elissandra 
Trindade, sua ajuda perante meus cansaços físicos e emocionais, foram fundamentais, 
ambas ex-funcionárias do Hospital Amazônia. 
À minha amada amiga farmacêutica Shirley Araújo, do hospital Adventista de 
Belém, a esta pessoa devo minha gratidão. 
A todas as pessoas que de uma forma ou de outra me deram apoio, compreensão 
e carinho nos momentos difíceis em que eu precisei passar. 
Ao meu amigo José Henrique Pantoja Barbosa Júnior, esse é um guerreiro, já nos 
conhecíamos a anos de trabalharmos em farmácia hospitalar, mas tudo que Deus faz é 
bom, nos separamos e tempos depois nos encontramos na Faculdade ESAMAZ para 
realizarmos este sonho, de sermos Farmacêuticos por excelência. Obrigada meu amigo, 
por ser esse rapaz com uma paciência, responsabilidade e calmaria imensurável, o que 
me ajudou a concluir este TCC. 
 
Lilian Batista dos Santos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Sem sonhos, a vida não tem brilho. Sem 
metas, os sonhos não têm alicerces. Sem 
prioridades, os sonhos não se tornam reais. 
Sonhe, trace metas, estabeleça prioridades e 
corra riscos para executar seus sonhos. 
Melhor é errar por tentar do que errar por se 
omitir!” 
Augusto Cury 
 
 
RESUMO 
 
O câncer tem sido um problema de saúde pública de crescente preocupação e que 
se manifesta de diferentes maneiras em mulheres. O câncer não é uma doença única, e 
sim, vários outros tipos desse, tendo em comum o crescimento desordenado de células, 
as quais invadem tanto tecidos como órgãos geralmente, e o que o diferencia por meio 
de tumores malignos por ele manifestado é que, se eles são mais, ou menos agressivos, 
o fato é que quanto mais cedo a procura para um tratamento adequado, melhor será a 
chance para a cura dessa doença no que se diz respeito em relação aos estágios iniciais. 
O câncer de mama HER2 negativo, é classificado de acordo com a ausência da 
quantidade de receptores de estrogênio e de progesterona e se há produção da proteína 
HER2 negativo, os quais são também conhecidos como triplos negativos, conhecido 
como fator decrescimento epidérmico humano, que através do teste chamado de imuno-
histoquímica, teremos uma resposta mais precisa e rápida, pois ele é considerado um 
tipo de câncer mais agressivo que os demais subtipos existentes como ocasionando 
assim, uma certa resistência a uma resposta ao tratamento. Sendo assim, o farmacêutico, 
está inserido no cuidado multiprofissional através da assistência e atenção farmacêutica, 
desse modo, o trabalho propôs demonstrar a importância deste profissional e suas 
intervenções clínicas no tratamento de pacientes com câncer de mama e os antieméticos 
utilizados, sendo isso feito através de uma revisão da literatura, de documentos 
produzidos nos últimos 10 anos e publicados em sítios de relevância científica. Onde os 
resultados encontrados mostraram a relevância do farmacêutico na equipe 
multiprofissional no tratamento do câncer de mama para melhoria da qualidade de vida 
do paciente, desta forma buscamos incentivar novos estudos que sirvam de suporte ao 
tratamento de pacientes oncológicos. 
 
Palavras-chave: Atenção Farmacêutica, assistência farmacêutica, câncer de mama, 
antieméticos. 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
Cancer has been a public health problem of increasing concern and it manifests 
iselft in different ways in women. Cancer is not a single disease, but several other types 
of this, having in common the disorderly growth of cells, which invade both tissues and 
organs generally, and what differentiates it by means of malignant tumors it manifest it 
that, if they are more or less agressive, the fact is that the sooner the search for and 
appropriate treatment, the better the chance for the cure of this disease in what concerns 
in relation to the initial stages HER2 negative breast cancer is classified according to the 
absence of the amount of estrogen and progesterone receptors and if there is production 
of the HER2 negative protein, wich are also known as triple negative, knowm as human 
epidermal growth factor, which through the test called immunohistochemistry, we will have 
a more accurate and quick response, because it is considered a more aggressive type of 
câncer than the other subtypes existing causes, thus using a certain resistance to a 
response to treatment. Ttherefore, the pharmacist is inserted in multiprofessional care 
through phamaceutical assistance and attention, thus, the work proposes to demonstrate 
the importance of this professional and his clinical interventions in the treatment of breast 
cancer patients and the antiemetics used, this being done through a review, docments 
produced in the last 10 years and published on sites of scientific relevance. Where the 
results found showed the relevance of the pharmacist in the multidisciplinary team in the 
treatment of breast cancer to improve the patient's quality of life, in this way we seek to 
encourage new studies that support the treatment of cancer patients. 
 
Keywords: pharmaceutical care, pharmaceutical assistance, breast cancer, 
antiemetics. 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
FIGURA 1 - Gráfico da taxa de incidência de câncer de mama 2020, mundial 20 
FIGURA 2 - Taxa de incidência e mortalidade no mundo do câncer de mama, 2020 21 
FIGURA 3 - Gráfico de incidência de canceres no brasil,2020 22 
FIGURA 4 - Financiamento de ações em saúde do PNM 27 
FIGURA 5 - Etapas da assistência farmacêutica 28 
FIGURA 6 - Fluxograma de seleção de artigos 36 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE QUADROS 
 
QUADRO 1 - Principais efeitos observados e notificações 31 
QUADRO 2 - Quadro sináptico de artigos escolhidos 37 
QUADRO 3 - Autores por tema abordado da assistência farmacêutica 41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
5 – TH3 5-hidroxitriptamina ou serotonina 
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas 
ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
CNS Conselho Nacional em Saúde 
CFF Conselho Federal de Farmácia 
HER2 Human Epidermal growth factor Receptor-type 2 
INCA Instituto Nacional de Cancer 
MS Ministério da Saúde 
NBR Normas Brasileiras 
NOTIVISA Sistema Nacional de Notificações para a Vigilância Sanitária 
OMS Organização Mundial de Saúde 
PNAF Política Nacional de Assistência Farmacêutica 
PNAO Política Nacional de Atenção Oncológica 
RAM Reações Adversas Medicamentosas 
SUS Sistema Único de Saúde 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMARIO 
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 16 
1.1 Tema em estudo .................................................................................................... 16 
2 REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................................ 19 
2.1 Câncer de mama ................................................................................................... 19 
2.1.1 Números no mundo .............................................................................................. 19 
2.1.2 Números no brasil ................................................................................................ 21 
2.2 Fármacos utilizados no câncer de mama ............................................................ 22 
2.2.1 Protocolo utilizado no câncer de mama her2- ...................................................... 23 
2.2.2 Antieméticos utilizados durante o tratamento de câncer de mama ....................... 24 
2.3 Assistência e atenção farmacêutica ao paciente com câncer de mama ........... 26 
2.3.1 Farmacovigilância nas reações adversas medicamentosas do paciente oncológico 
de mama............... ........................................................................................................ 29 
2.4 Justificativa ........................................................................................................... 32 
2.5 Problemática e questões norteadoras ................................................................. 32 
2.6 Objetivos ................................................................................................................ 33 
2.6.1 Objetivo geral ....................................................................................................... 33 
2.6.2 Objetivos específicos ........................................................................................... 33 
3 METODOLOGIA ........................................................................................................ 34 
3.1 Aspectos éticos ..................................................................................................... 34 
3.2 Tipo de estudo....................................................................................................... 34 
3.3 Critérios de inclusão ............................................................................................. 34 
3.4 Critérios de exclusão ............................................................................................ 35 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................................. 36 
4.1 farmacêutico e o tratamento do paciente com câncer de mama ....................... 41 
4.2 antieméticos mais utilizados ................................................................................ 44 
4.3 atenção farmacêutica aos pacientes com câncer de mama ............................... 44 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 46 
 
 
REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 47 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
1.1 Tema em estudo 
 
O câncer de mama é uma das principais causas de mortalidade, no mundo,com 
elevada incidência em mulheres brasileiras, os dados apresentados pela Agência 
Internacional de Pesquisa sobre o Câncer mostram que a incidência de câncer de mama 
no mundo é de 43.6 por 100.000 habitantes. Já no Brasil e no estado do Pará esses 
números apresentam-se respectivamente 43,74 e 35,85 por 100.000 habitantes. Ele pode 
ser detectado por meios de exames, realizados em hospitais, como a mamografia, o qual 
deve ser realizado por mulheres com 40 anos em diante ou com menor faixa etária, se 
houver caso detectado da doença na família e por meio de toques nas mamas, os quais 
podem ajudar a encontrar algo fora do normal no local examinado, e então, procurar ajuda 
médica, quanto mais cedo a procura por tratamento, melhores e mais rápidos serão os 
resultados com o início de um possível tratamento (RODRIGUES, CRUZ E 
PAIXÃO,2015; OMS,2018; BRASIL,2019; INCA,2020). 
O número de pessoas diagnosticadas com câncer nos últimos anos tem 
aumentado e, na busca por cura, é adotado um tratamento com abordagem 
multiprofissional para o paciente, tendo uma equipe composta por médicos, 
farmacêuticos, enfermeiros, nutricionistas e psicólogos e outros, demonstrando ser uma 
prática bem aceita é de suma importância para a recuperação do paciente. Da mesma 
forma a relação multiprofissional é muito importante para a continuidade do tratamento e 
a quebra dessa relação, caracteriza-se como uma construção defeituosa da 
humanização necessária nos serviços de saúde, devendo ela ser revista e sanada 
(SCANNAVINO et al, 2013; LEITE et al,2014). 
O processo de orientação ao paciente tornou-se conhecido como Atenção 
Farmacêutica no qual este profissional torna-se fundamental no processo, orientando o 
uso correto dos fármacos, mas também realizando o acompanhamento de possíveis 
reações, buscando desta forma reduzir erros e evitar descontinuidade no tratamento 
oferecido ao paciente (FALCAI et al,2017). 
17 
 
A Política Nacional de Assistência Farmacêutica foi aprovada em 20 de maio de 
2004, pelo CNS - Conselho Nacional em Saúde, surgindo a definição de Assistência 
farmacêutica, como um conjunto de ações voltadas à promoção, à proteção e à 
recuperação da saúde, tanto individual quanto coletiva, tendo o fármaco como insumo 
essencial e visando ao acesso e ao seu uso racional, conjunto este, de ações, que 
envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produção de medicamentos e insumos, bem 
como sua seleção, programação, aquisição, distribuição, dispensação, garantia da 
qualidade dos produtos e serviços, acompanhamento e avaliação de sua utilização, na 
perspectiva da obtenção de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da 
população (BARBERATO, SCHERER e LACOURT,2019). A assistência farmacêutica 
tornou-se um diferencial referente ao cuidado com o uso racional de medicamentos e 
deve ser conceituado de maneira distinta em relação a Atenção Farmacêutica (BARROS, 
SILVA e LEITE,2020). 
A atenção farmacêutica ao paciente oncológico de forma legal, amparada por uma 
legislação, teve seu início com a resolução 288/96, que foi alterada pela 565/12, a 
segunda deu nova redação a anterior buscando ratificar, o profissional farmacêutico, 
como parte importante do cuidado dispensado aos pacientes com neoplasias. A função 
do farmacêutico já foi tida como bem diferente da apresentada atualmente, eles não 
apresentavam um papel definido na assistência à saúde, além de ser o profissional do 
remédio, mas novos desafios surgiram e tem o tornado qualificado para a assistência 
farmacêutica, atuando além de um simples dispensador de medicamentos (SOUZA et 
al,2016; SOARES, BRITO e GALATO,2020). Sua atividade na assistência farmacêutica, 
na oncologia, envolve seleção e padronização, aquisição, armazenamento e 
conservação dos antineoplásicos, no qual é verificado a qualidade e legalidade da 
aquisição feita (SILVA e OSÓRIO-DE-CASTRO,2019). 
Além de ser visto, também, como um orientador que direciona o paciente sobre o 
uso correto das medicações, possíveis interações e evolução do tratamento, também 
pode orientar sobre horários de uso, buscando a melhor adesão possível aos 
tratamentos propostos (SANTOS,2020). 
Dentre os papeis do farmacêutico no tratamento do câncer de mama, podemos 
destacar a avaliação de possíveis interações entre os medicamentos oncológicos 
18 
 
utilizados e os antieméticos (EUGÊNIO e PINHEIRO,2018). Além da estimulação ao uso 
racional dos mesmos (FRANÇA et al,2015), sempre considerando o protocolo mais 
utilizado para tratamentos de câncer de mama, HER2-, desta forma demonstrando 
importância do farmacêutico na adesão do paciente ao tratamento e na melhoria da 
qualidade de vida durante e após o tratamento oncológico (OLINTO et al, 2013). 
O tratamento do câncer de mama envolve diversos protocolos medicamentosos 
com antineoplásicos, que dependerão de diversos fatores para serem utilizados, um 
deles é o protocolo utilizado para câncer de mama tipo HER2- formado pelos antracíclicos 
doxorrubicina e ciclofosfamida, podendo ser utilizado antes um taxano, o de escolha foi 
o paclitaxel, estes fármacos são utilizados em pacientes que possuem grande risco de 
recorrência da doença (VIEIRA et al,2017). Em relação aos tratamentos oncológicos tidos 
como prolongados e poli medicamentosos, as chances de interações e necessidade e 
utilização de antieméticos torna-se uma realidade, na maioria dos tratamentos, e neste 
caso, a intervenção do farmacêutico para prevenção de erros de medicação e promoção 
ao uso racional de medicamentos torna-se relevante (ALMEIDA et al, 2015). 
Buscaremos reforçar e colaborar para que o entendimento sobre a importância da 
prática do farmacêutico clínico, seja, cada vez mais evidenciado e disseminado o 
conhecimento necessário para uma boa atenção farmacêutica ao paciente oncológico 
com câncer de mama, desta forma, ajudando a diminuir as reações adversas e a adesão 
ao tratamento farmacológico (ALBERTI et al,2018). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
2.1 Câncer de mama 
 
O câncer de mama é uma realidade que leva à morte de muitas mulheres todos 
os anos, pois novos casos surgem, mas que na maioria, pode ser tratado 
satisfatoriamente se diagnosticado precocemente, com a realização de tratamento 
adequado e aliados a uma prevenção (LEMOS et al,2019). 
É necessário que a população feminina seja conscientizada o quanto antes, em 
relação ao câncer de mama, a fim de se evitar danos maiores futuramente. A prevenção 
evita certas complicações quando se existe uma causa única. Quando a pessoa é 
diagnosticada com a doença, seu psicossocial já fica totalmente abalado e desta forma, 
não afeta somente a parte física como também envolve todo o emocional da pessoa e 
daquelas que vivem ao seu redor (SCANNAVINO et al 2013). 
Poucos são os sintomas notórios e o autoexame de mama é o exame utilizado 
para detecção de caroços na região dos seios, ou seja, nódulos no seio que, muitas 
vezes, não apresentam o desconforto da dor, o que leva muitas mulheres a não se 
preocuparem e a hesitar algumas vezes em buscar ajuda médica, outro sintoma, diríamos 
que é raro, mas requer atenção, são secreções expelidas pelo bico do seio 
acompanhadas ou não com sangue. Vários são os fatores de risco que podem estar 
relacionados ao câncer de mama como: histórico familiar, sedentarismo, obesidade, 
consumo de álcool, tabagismo e idade acima de 50 anos (SIEGEL et al,2017). O exame 
para se diagnosticar algo incomum nas mamas pode ser realizado através do toque nos 
seios, mas também pode ser realizado o exame de mamografia, o qual deve ser realizado 
uma vez por ano por mulheres a partir dos 40 anos, além de ultrassonografia (SANTOS 
e CHUBACI,2011). 
 
 Números no mundo 
 
Mundialmente pode-se afirmar que o câncer de mama é o mais incidente entre as 
mulheres e que só não ganha em estatísticas para o câncer de pulmão, pois esse é 
20prevalente assim como o câncer de colo retal. Todos os anos novos diagnósticos são 
relatados, por exemplo em 2018, cerca de 2,1 milhões, o equivalente a 11,6% do total de 
todos os demais canceres. O câncer de mama é o que mais afeta a população feminina, 
causando algumas vezes grande número de vítimas fatais (BRAY et al, 2018). 
 A figura 1 mostra a elevada taxa de incidência em 2020, que foi de 47.8 por 
100000 habitantes, e a figura 2 a taxa de mortalidade de 13.6 por 100000 habitantes 
(OMS,2020). 
 
Figura 1 - Gráfico da taxa de incidência de câncer de mama 2020, mundial 
 
 Fonte: gráfico da taxa de incidência de câncer em 2020.adaptado da OMS,2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
Figura 2 - taxa de incidência e mortalidade no mundo do câncer de mama, 2020 
 
 Fonte: gráfico de comparação incidência mortalidade em 2020. adaptado da OMS,2021. 
 
 
 Números no Brasil 
 
No Brasil, segundo informações, do Instituto Nacional do Câncer (INCA), 
fornecidas sobre dados importantes de 2019, referentes a neoplasia maligna câncer; Um 
número alarmante de pessoas, tem sido acometida pela doença, 66.280 mil novos casos 
de câncer de mama feminina, surgiriam em 2020, nos Estados e nas capitais, cerca de 
19.820 (INCA, 2019). 
Para o Brasil, a estimativa para cada ano do triênio 2020-2022 aponta que 
ocorrerão 625 mil casos novos de câncer (450 mil, excluindo os casos de câncer de pele 
não melanoma). O câncer de pele não melanoma será o mais incidente (177 mil), seguido 
pelos cânceres de mama e próstata (66 mil cada), cólon e reto (41 mil), pulmão (30 mil) 
e estômago (21 mil). O cálculo global corrigido para o sub-registro, aponta a ocorrência 
de 685 mil casos novos (INCA,2020). 
 Esses dados de incidência são apresentados em forma de gráfico na figura 3. 
 
22 
 
 
Figura 3 - Gráfico de incidência de canceres no Brasil,2020 
 
 Fonte: INCA,2020. 
 
O aumento dos casos deve-se a maior exposição que as mulheres estão tendo 
aos fatores de risco, causado pela urbanização, assim como a consequente mudança no 
estilo de vida, intensificado pelo envelhecimento da população, busca-se desta forma 
uma detecção precoce na busca por tratamentos mais eficazes e redução da mortalidade 
causada pela patologia (MIGOWSKI et al,2018). 
Outro fato a ser levado em consideração, quando se relaciona diagnostico e taxa 
de mortalidade, é o nível econômico, estudos realizados demonstraram que algumas 
regiões onde havia mais homogeneidade econômica e investimento das esferas do 
governo, para diagnóstico e tratamento, a taxa de diagnóstico precoce era maior e a de 
mortalidade menor, sugerindo que diagnóstico precoce associado a métodos de 
prevenção deve ser utilizado tanto em âmbito público quanto particular para reduzir as 
taxas de mortalidade independentemente do nível econômico da paciente(GUERRA et 
al, 2015). 
 
2.2 Fármacos utilizados no câncer de mama 
 
Logo após diagnósticos com resultados bem definidos, temos várias opções para 
o tratamento como: a cirurgia, a quimioterapia, a radioterapia e os tratamentos não 
23 
 
farmacológicos. Há um custo elevado para se realizar tratamento oncológicos, já que 
todos os anos a tendência é aumentar novos casos e com isto, elevar os investimentos 
necessários principalmente pelo setor público (KALIKS,2013). 
Para o tratamento terapêutico medicamentoso oncológico pode ser realizada 
apenas monoterapia, mas comumente utiliza-se uma combinação de mais de um 
tratamento, desde que haja esquemas antineoplásicos entre si, exemplificando temos os 
seguintes medicamentos: CMF – Ciclofosfamida, Metotrexato, Fluorouracil; ACT – 
Doxorrubicina, Ciclofosfamida e Paclitaxel; FEC - Fluoruracila, Epirrubicina e 
Ciclofosfamida, e FAC – Fluoruracila, Doxorrubicina e Ciclofosfamida. O SUS também 
oferece o quimioterápico Trastuzumabe, um anticorpo monoclonal que bloqueia o HER2 
e o Docetaxel (BRASIL,2017). 
 Protocolo utilizado no câncer de mama HER2- 
 
São vários os tipos de câncer de mama, pelo menos 4 afetam mulheres em todo 
o mundo. Ele não escolhe idade, cor ou raça para aparecer e se instalar no corpo, e é 
sabido que existem aqueles que são mais agressivos e os menos agressivos, pois leva 
bastante tempo para evoluir, e se detectado o quanto antes, melhores serão as chances 
de encontrar um tratamento eficaz ou a paciente ter uma sobrevida com qualidade 
(PANOBIANCO et al, 2012). 
No caso do câncer de mama metastático, o qual ultrapassou a camada basal e se 
disseminou para outras partes do corpo, também tem a possibilidade de se realizar 
tratamento com medicamentos, que é menos invasivo que o tratamento cirúrgico, porém 
a cura é menor (GOBBI, 2012), tendo como intenção estabilizar a doença em si, sejam 
com quimioterápicos, bloqueadores ou imunoterapias objetivando uma melhoria na 
qualidade vida e aumento da sobrevida da paciente (LÔBO et al,2014). 
O tipo de câncer metastático HER2 (Receptor de fator de crescimento epidérmico 
humano tipo 2), recebe este nome porque é uma proteína que está localizada no exterior 
da célula, o HER2, que tem como função participar na divisão e multiplicação da célula, 
mas, se de repente, ela começar a se multiplicar desordenadamente ou em excesso, é 
bem provável que seja sinal de câncer. O câncer tipo HER2 negativo é o tipo de câncer 
que não possui hormônio receptivo positivo metastático e são os mais agressivos e 
24 
 
prevalentes, já que não possuem os receptores estrogênio e ou progesterona e não 
produzem a proteína HER2, e a ausência dessas proteínas acabam por ocasionar a 
paciente a um tratamento limitado e acometer órgãos mais distantes da mama, pois a 
multiplicação de células malignas ocorrem de forma desordenada e incontrolável, 
levando a formação de tumores, e caso não haja um tratamento prévio ou adequado, 
pode levar a morte da paciente. E para tratamento quimioterápico pode ser usado o 
medicamento trastuzumabe em concomitância com o tratamento de radioterápico. O 
quimioterápico docetaxel também é uma opção a mais no arsenal terapêutico que pode 
trazer uma sobrevida para a paciente com câncer metastático, requerendo cuidados com 
a questão pulmonar por conta da toxicidade. (SANTOS, SANTOS e VIEIRA, 2014; 
RAYMUNDO,2020). 
 
 Antieméticos utilizados durante o tratamento de câncer de mama 
 
 Os antineoplásicos da mesma forma possuem a capacidade de interação tanto 
com células tumorais quanto com células normais apresentando efeitos citotóxicos que 
apresentam maior efeitos sobre as células do trato gastrointestinal por serem células que 
possuem uma elevada taxa de divisão celular (GOZZO et al,2013). 
 A incidência de náuseas durante o tratamento oncológico é regida por uma série 
de fatores intrínsecos ao paciente, mas também a droga utilizada por este no tratamento 
que está sendo realizado, desta forma é necessária avaliar uma melhor abordagem e 
utilização de antieméticos que tragam alívio aos sintomas sem prejudicar o tratamento 
(MOYSÉS et al, 2017). 
 No protocolo terapêutico analisado contém os medicamentos paclitaxel, 
doxorrubicina e ciclofosfamida e todos apresentam potencial emetogênico relevante para 
que haja intervenção com antieméticos pré ou pós administração (NETO et al, 2013). 
Dentre os antieméticos endovenosos mais utilizados temos: ondansetrona, 
palonosetrona, metoclopramida, granisetrona. Estes são utilizados tanto para êmese 
aguda quanto a tardia e refretária, dependendo da interação da quimioterapia com o 
organismo do paciente, podem ser utilizados de forma individual e/ou associada 
(SANTOS, BARROS E PRADO, 2015). 
25 
 
 A ondansetrona é um potente antagonista dos receptores 5–TH3, serotoninérgico, 
receptor que quando ativado provocam náuseas e vômitos, a ondansetrona age 
bloqueando o início do reflexo do vomito do organismo quando, devido a agentes 
quimioterápico e radioterápicos há a liberação de 5-TH no intestino delgado, o que 
provocaas náuseas e vômitos. Possui ligação com as proteínas plasmáticas de 70% a 
76%, sofre metabolismo hepático, possui meia vida de 3 horas, mostrou-se que sua 
eficácia pode ser aumentada, em tratamento de êmese provocada por quimioterápicos, 
associando a 20 mg de fosfato de dexametasona. Reação adversa mais evidenciado é 
cefaleia. Uma interação significante é a diminuição do efeito do cloridrato de tramadol, 
medicamento usado de forma recorrente no tratamento de dores oncológicas (BULA DO 
NAUSEDRON®). 
A palonosetrona pertence a mesma classe de antagonistas do 5-TH3, tendo o 
mesmo mecanismo de ação sobre o bloqueio do reflexo do organismo sobre organismo 
sobre os efeitos da quimioterapia, porém difere na meia-vida que é prolongada (cerca de 
40 horas) e possui mais afinidade pelos receptores do 5-TH3, por ter mais afinidade com 
o receptor seu potencial para interações medicamentosas é baixo. Efeitos adversos mais 
relatados foram cefaleia e constipação (BULA DA PALONOSETRONA). 
O cloridrato de granisetrona é antiemético antagonista do 5-TH3, e age nos 
receptores inibindo sua ação reflexo causada pelos quimioterápicos administrados, 
apresentando afinidade insignificante por outros receptores inclusive pelo 5-TH, ela 
possui meia-vida de 9 horas, e suas interações são insignificantes com outras drogas 
devido sua afinidade pelo receptor específico. Seus efeitos a adversos incluem cefaleia 
e constipação (BULA KYTRIL®). 
 O Cloridrato de Metoclopramida é um antagonista da dopamina, estimula a 
motilidade muscular lisa do trato gastrointestinal sem estimulação das secreções 
gástricas, desta forma acelera o esvaziamento gástrico pelo aumento do trânsito 
intestinal, possui meia vida de 3 horas, é metabolizada pelo fígado e seu pico plasmático 
é de 30 a 60 minutos sendo excretada pela urina, principalmente. Possui mais interação 
que os outros antieméticos citados, apresenta interação com levodopa e outros 
dopaminérgicos, anticolinérgicos e derivados da morfina, depressores do sistema 
26 
 
nervoso central, neurolépticos, dentre outros. Seus efeitos adversos mais comuns são 
sonolência e diarreias (BULA DO NOPROSIL). 
 A maioria das notificações realizadas no NOTIVISA no período de 01/01/2020 a 
28/02/2021, estão distribuídas como: por medicamentos suspeitos a metoclopramida e 
ondansetrona como princípio ativo suspeito, sendo prurido o principal efeito adverso 
relatados (ANVISA,2021). 
 Dos antieméticos pesquisados nenhum apresentou interação com os 
quimioterápicos estudados, devendo ser escolhido de forma a minimizar efeitos adversos 
e redução de custos para o tratamento oncológico levando em consideração os demais 
medicamentos que podem interagir durante aplicação (BECKER, NARDIN,2011). 
 
2.3 Assistência e atenção farmacêutica ao paciente com câncer de mama 
 
O tratamento de câncer de mama, assim como diversas enfermidades é de alto 
custo e demanda o acompanhamento de diversos profissionais para que o tratamento 
seja completo e ofereça a qualidade de vida para o paciente (CARDOSO et al, 2013). 
Cada profissional desempenha um papel importante e diferenciado, levando a um 
cuidado integral através da combinação de conhecimentos e métodos a serem adotados 
para superação de desafios e auxílio a uma melhor condução do tratamento (PICHELI, 
MONTEIRO e HORA, 2019). 
Neste contexto multiprofissional temos o farmacêutico inserido em praticamente 
todas as instâncias sendo através da assistência ou da atenção farmacêutica. Ao abordar 
a assistência farmacêutica é preciso ter uma contextualização histórica, que tem início 
com o a implantação de políticas públicas de saúde, mais evidenciada com a aprovação 
da lei nº 8080/90, que atendia de forma ampla toda a população brasileira (RABELO e 
BORELLA, 2013). 
A assistência farmacêutica sofreu diversas reestruturações ao longo dos anos, 
baseadas em modificações ocorridas desde 1996, através de resoluções e portarias do 
Conselho Federal de Farmácia (CFF), Ministério da Saúde (MS) e outros órgãos 
reguladores, pois foram criados programas e políticas como Política Nacional de 
Medicamentos (PNM) em 1998 assim como a Portaria GS/MS n º 3.916/1998 que 
27 
 
aumentava a participação das esferas do governo descentralizando do governo federal e 
aumentando também o acesso do usuário e a promoção do uso racional do medicamento; 
a resolução 288/96 alterada pela 565/12, no que se trata da logística e manipulação de 
medicamentos oncológicos; ainda em 1998, através da portaria 3.535 foi estabelecido 
critérios para cadastramento de centros de atendimento em oncologia e reforçando a 
participação do farmacêutico (CFF 1996,2012; BRASIL,1998; VASCONCELOS,2017). 
Desta forma podemos ver a crescente participação do profissional farmacêutico no 
tratamento de pacientes oncológicos, seja na parte logística ou na atenção prestada 
durante e após o uso de medicamentos oncológico visto que com a implementação da 
PNM criou-se três esferas da assistência farmacêutica a municipal, conhecida como 
componente básico; estadual conhecida como componente especializado e a federal 
chamado de componente especializado e de distribuição estratégica (VIEIRA e 
ZUCCHI,2013), as esferas são apresentadas na figura 4, mostrando destinação e âmbito 
estratégico. 
 
Figura 4 - Financiamento de ações em saúde do PNM 
 Fonte: CCATES -SUS. 
28 
 
A farmácia em oncologia no SUS está inserida no componente especializado no 
qual o financiamento de tratamentos é realizado tendo o maior valor sobre 
responsabilidade do Governo Federal, mas participações das outras esferas do poder, 
objetiva-se a necessidade de protocolos para solicitação de tratamentos, levando em 
conta cada paciente, estágio da doença, tipo de doença a ser tratada etc. Todas as 
diretrizes foram direcionadas pelo governo federal e demais conselhos envolvidos na 
prevenção e tratamento (SILVA et al,2017). 
Baseada, na 1ª Conferência Nacional de medicamento e Assistência 
Farmacêutica, ocorrida em 2003, em 2004 foi promulgada através da resolução 
338/2004, a Política Nacional de Assistência Farmacêutica (PNAF), conhecida como 
política norteadora das políticas setoriais relacionadas a medicamentos, ciência e 
tecnologia desenvolvimento industrial e relacionadas a saúde, possuindo eixos 
estratégicos apresentados no artigo 2º, atualmente toda a PNAF é baseada em leis como 
a nº 13.021/2014, e resoluções do CFF como 555/2011 e 578/2013 estando inserida na 
política nacional de prevenção e controle do câncer segundo a portaria 874/2013 
(MENDES e VASCONCELLOS,2015; BARBOSA e NERILO, 2017; BRASIL,2018). 
 A figura 5 mostra as etapas realizadas durante a assistência farmacêutica, 
seguindo etapas logísticas. 
Figura 5 - Etapas da assistência farmacêutica 
 
 Fonte: CCATES-SUS. 
29 
 
Por se tratar, diretamente, de um tratamento farmacológico o farmacêutico está 
inserido na equipe multiprofissional atuando como interventor ou assessorando os 
demais profissionais quanto aos procedimentos que podem ser adotados para melhorar 
a qualidade de vida do paciente (CORREIA,2017). 
A atenção farmacêutica está contida no âmbito da assistência farmacêutica a partir 
do momento que visa o bem-estar do paciente e o uso racional de medicamentos, sendo 
desta forma a atenção farmacêutica tida como uma prática clínica centralizada no 
paciente e que busca compartilhar conhecimentos e responsabilidades com os demais 
profissionais de saúde envolvidos no processo de tratamento. (CORRER e OTUKI,2011). 
Assim sendo a atenção farmacêutica torna-se uma importante ferramenta durante 
o tratamento do câncer de mama por orientar o paciente e demais profissionais sobre o 
uso racional dos medicamentos, alertar sobre efeitos colaterais e interações além de ser 
um suporte a mais para reduzir o abandono do tratamento proposto. O processo de 
atenção farmacêutica visa a abordagem direta com o paciente buscando prevenir,identificar ou resolver possíveis problemas relacionados a medicamentos e, caso 
necessário, é realizada a intervenção farmacêutica que pode ser diretamente com o 
paciente ou profissionais envolvidos no tratamento (BRAZIL, 2011; SOARES, BRITO e 
GALATO,2020). 
Desta forma podemos definir o papel do farmacêutico clínico em seis aspectos: 
orientador ao uso racional de medicamentos; acompanhamento de perfil 
farmacoterapêutico; aconselhamento farmacológico e não farmacológico; educação 
continuada e avaliador de prescrições e preparação de terapias antineoplásicas através 
de avaliação desde o produto até a prescrição e protocolos definidos junto a equipe 
multidisciplinar de oncologia (EDUARDO, DIAS e SANTOS,2012). 
 
 Farmacovigilância nas Reações Adversas Medicamentosas do paciente 
oncológico de mama 
 
A farmacovigilância é a ciência responsável pela detecção, avaliação 
entendimento e prevenção de efeitos adversos e demais problemas relacionados a 
30 
 
medicamentos sendo estes relacionados a questões de queixas técnicas, erros, 
interações ou demais problemas apresentados (ALBUQUERQUE et al, 2012). 
Ao surgimento de quaisquer problemas, relacionados a medicamentos, cabe ao 
profissional de saúde seja ele o prescritor ou os demais, inclusive pacientes, quando 
possível, realizar a notificação a ANVISA através do Sistema Nacional de Notificações 
para a Vigilância Sanitária (NOTIVISA), a importância da notificação pode ser 
disseminada pelo profissional farmacêutico, incentivando os demais profissionais da 
saúde a usarem o sistema na busca de redução de problemas a saúde do paciente (CFF, 
2015). 
A farmacovigilância, desta forma, consiste na rastreabilidade dos efeitos adversos 
e outras complicações relacionadas a medicamentos para que através delas, caso 
necessário, possam ser acrescentadas novas informações a bula, publicações de alertas 
e investigação do fabricante (BRAÚNA e FREITAS,2014). 
Na oncologia a farmacovigilância torna-se necessária por conta a agressividade 
que os medicamentos antineoplásicos apresentam devido, assim como outros fármacos 
não possuir seletividade, agindo em diversas locais do organismo e não em um especifico 
sitio de ação, essa ação caba por causar efeitos indesejados ao paciente (TAVARES et 
al,2020), alguns em menor grau de preocupação outros de difícil controle ou reversão, 
sendo classificados em grau de 1 a 5, e determinados pelo algoritmos de Naranjo et al, 
que calcula o grau de casualidade do evento adverso através de uma tabela com 10 
perguntas direcionadas ao evento ocorrido (ANVISA,2012). 
O site da NOTIVISA apresenta de 1 de janeiro de 2020 a 28 de fevereiro de 2021, 
643 notificações de reações adversas pelas medicações quimioterápicas Carboplatina; 
Paclitaxel; Epirrubicina; Cloridrato de doxorrubicina; Fluoruracila, trastuzumabe; tendo 
predominância nas mulheres de 45 a 74 anos (399 casos); das principais reações 
observadas a maior é a dispneia (164 notificações), a maioria das notificações foram 
realizadas por farmacêuticos (301 notificações); sendo o paclitaxel o mais notificado 
como suspeita das reações (551 notificações). Dados esses que mostram a importância 
das notificações de efeitos mesmo que por suspeita, pois medidas podem ser tomadas 
ao buscar esses dados (ANVISA, 2021). Esses dados são mostrados de forma mais 
sucinta no quadro 1. 
31 
 
Quadro 1 - Principais efeitos observados e notificações 
Fonte: adaptado pelo autor da VIGIMED/ANVISA, 2021. 
 
O quadro acima é uma amostra, mas reflete apenas a notificações realizadas no 
site do órgão específico, o que não descarta a possibilidade de RAM não notificadas ou 
queixas técnicas, em vista disso faz-se necessário a conscientização de todos os 
envolvidos no tratamento de pacientes oncológicos buscando melhorias na qualidade de 
vida e, sempre que possível a minimização desses efeitos não apenas pelo farmacêutico, 
mas por toda a equipe envolvida (DUARTE et al,2014). 
A farmacovigilância em oncologia é importante pois, problemas relacionados a 
medicamentos ou insumos, são responsáveis por prolongamento ou necessidade de 
internações por período prolongado, visto que há a necessidade da supressão do efeito 
ocasionado pelo sinistro, antes da liberação do paciente, além de ser um risco a mais 
devido a imunossupressão causada pela doença e tratamento realizado com os 
medicamentos quimioterápicos (LIMA et al, 2013). 
 
 
 
 
Medicamentos 
Antineoplásicos 
Principais 
Reações 
Idade dos 
pacientes 
Notificador Sexo mais 
acometido 
Quantidade 
de 
notificações 
Cloridrato de 
Doxorrubicina 
Neutropenia 45-74 
anos 
Farmacêutico Feminino 16 
Ciclofosfamida Neutropenia 45-74 
anos 
Farmacêutico Feminino 110 
Plaquitaxel Dispneia 45-74 
anos 
Farmacêutico Feminino 551 
Cloridrato de 
Epirrubicina 
Diarreia 45-74 
anos 
Farmacêutico Feminino 6 
Fluoruracila Neutropenia 45-74 
anos 
Farmacêutico Feminino 35 
Trastuzumabe Tremor/calafrios 45-74 
anos 
Outros 
profissionais 
Feminino 73 
32 
 
2.4 Justificativa 
 
Ao longo dos anos a quantidade de mulheres diagnosticadas com câncer de mama 
tem aumentado, segundo os dados do INCA, o que torna uma doença preocupante nos 
termos de saúde pública. 
Este grande número de pacientes dá-se de maneira, mundial e não discrimina 
status social, idade, escolaridade, todas a mulheres estão sujeitas a adquirir e o estilo de 
vida, além da condição financeira acaba sendo um fator primordial para diagnóstico e 
tratamento. 
Assim sendo durante observações realizadas em período de trabalhos 
acadêmicos e estágios além de vivência em hospitais e comunidade em geral, 
verificamos considerável quantidade de pacientes sendo tratados, e muitas vezes 
sofrendo com reações, causadas pelas drogas utilizadas, principalmente náuseas e 
êmese. 
Diante disso o estudo objetiva oferecer subsídios para os profissionais entenderem 
qual o papel do farmacêutico junto ao paciente com câncer de mama, quais os 
antieméticos mais utilizados e qual a importância da atenção farmacêutica para os 
pacientes com câncer de mama. 
 
2.5 Problemática e questões norteadoras 
 
Falta de atenção farmacêutica para alguns pacientes oncológicos em tratamento 
do câncer de mama, podem levar ao abandono ou terapia incorreta durante o tratamento 
por efeitos colaterais, interações medicamentosas e outros possíveis agravos que 
dificultam ou impedem o tratamento correto. 
Diante do exposto acima, levantamos a seguinte problemática: 
Atenção farmacêutica clínica aos pacientes com câncer de mama no uso de 
antieméticos. 
Com base nesta problemática surgem as seguintes questões: 
a) Qual o papel do farmacêutico clínico junto às pacientes com câncer de 
mama? 
33 
 
b) Quais os antieméticos mais utilizados e sua interação dentro do protocolo 
escolhido? 
c) Qual a importância da atenção farmacêutica aos pacientes com câncer de 
mama? 
 
2.6 Objetivos 
 
 Objetivo geral 
 
Demonstrar a importância do farmacêutico clínico no acompanhamento de 
possíveis intervenções farmacêuticas necessárias para a boa adesão dos pacientes com 
câncer de mama. 
 
 Objetivos específicos 
 
- Avaliar o papel do farmacêutico clínico junto às pacientes com câncer de mama; 
- Fazer uma abordagem dos antieméticos mais utilizados e sua interação dentro 
do protocolo escolhido; 
- Demonstrar a importância da atenção farmacêutica aos pacientes com câncer de 
mama. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
3 METODOLOGIA 
 
3.1 Aspectos éticos 
 
O presente estudo por ser de revisão de literatura, não será submetido à avaliação 
do Comitê de Ética em Pesquisa de acordo com a Resolução 466/12 do Conselho 
Nacional de Saúde (CNS), pois não são oferecidos riscos. Porém todos os preceitos 
éticos estabelecidos pela (ABNT, NBR 14724, 2011), serão respeitados no que se refere 
a zelar pela legitimidade das informações transcritas, na medidaem que, se não forem 
de própria autoria, serão citados e referenciados de acordo com a norma da instituição. 
 
3.2 Tipo de estudo 
 
Para realizarmos nossa pesquisa foi utilizada uma revisão bibliográfica integrativa 
da literatura, a qual nos impulsionou consultas em artigos científicos, cujas bases de 
dados eram voltadas a assuntos relacionados a atenção farmacêutica clínica e ao 
paciente oncológico de mama no uso de antieméticos, e nos proporcionassem 
embasamentos teóricos para conclusão do estudo em foco. Sendo utilizadas para 
pesquisa sites especializados como do Instituto Nacional do Câncer (INCA), Ministério 
da Saúde (MS) e Organização Mundial da Saúde (OMS) , assim como o uso de livros 
físicos e bancos de dados como Scielo, PubMed, Lilacs além do google acadêmico, os 
quais nos direcionaram a inúmeros artigos de faculdades nacionais e internacionais. De 
forma a completar a pesquisa direcionada foram utilizados os descritores como: “câncer 
de mama”, “atenção farmacêutica”, “assistência farmacêutica” e “antieméticos”. Os 
artigos selecionados servirão como base para discussão e resultados de nossa pesquisa. 
 
3.3 Critérios de inclusão 
 
Foram incluídos documentos que obedeciam aos parâmetros definidos como ano 
de publicação entre 2011 e 2021, disponíveis na língua portuguesa, inglesa e espanhola, 
35 
 
assim como artigos que possuíssem textos completos e com autores definidos, exceto 
os de site especializado. 
 
3.4 Critérios de exclusão 
 
Foram excluídos da pesquisa documentos anteriores a 2011, que não possuíssem 
textos nos três idiomas selecionados e que estivessem resumidos ou com duplicidade 
com outros trabalhos publicados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
A partir da pesquisa realizada nas bases de dados utilizando os descritores foram 
encontrados 1069 artigos científicos sendo que estavam disponíveis em 127 no Lilacs, 7 
no INCA, 786 no google acadêmico e 149 no Scielo. Destes foram excluídos 1014, sendo 
28 por estarem duplicados, 971 após leitura do resumo e verificação de desvio do tema 
proposto ou indisponibilidade gratuita de acesso e 15 após leitura na integra e 
identificação de estarem em linguagem diferente da proposta (português, inglês e 
espanhol) e por possuírem dados de pesquisa anteriores a 2011, exceto legislações. 
Figura abaixo 
 
Figura 6 - Fluxograma de seleção de artigos 
 
 
37 
 
Os resultados foram organizados no quadro 2, a seguir, demonstrando de maneira 
sinóptica os estudos utilizados para o trabalho, buscando informações que sejam 
relativas à abordagem realizada pelo farmacêutico junto a pacientes tratadas para câncer 
de mama e que devido a reações adversas dos medicamentos quimioterápicos utilizam 
antieméticos, assim sendo os artigos selecionados tratam de temas referentes a câncer 
de mama, atenção e cuidado farmacêutico e utilização de antieméticos. 
 
Quadro 2 - Quadro Sináptico de artigos escolhidos 
NÚMERO AUTOR/ANO METODOLOGIA RESULTADOS 
1. BRAZIL,2011 Revisão da literatura 
A partir do levantamento 
bibliográfico apresentado 
ampliamos a compreensão da 
complexidade dos 
mecanismos da doença, a 
importância da Terapia 
Nutricional e o Papel que o 
profissional farmacêutico 
pode desempenhar nesse 
campo. 
2. 
BECKER E 
NARDIN,2011. 
Revisão da literatura 
Avaliação dos antieméticos 
deve ser realizada para 
prevenção de êmese pós 
quimioterapia 
3. 
ALBUQUERQUE et 
al,2012. 
Estudo transversal 
prospectivo com coleta de 
dados em todas as 
prescrições que atenderam 
aos critérios de inclusão do 
estudo 
Foram encontrados 551 erros 
de dispensação de acordo 
com o sistema de 
classificação Adotado. 
 
4. 
EDUARDO, DIAS E 
SANTOS,2012. 
Estudo qualitativo e 
descritivo 
 
O farmacêutico, com caráter 
humanístico, é capaz de 
tornar mais leve a vida de 
quem sofre de uma doença 
tão dura como o câncer. 
5. GOBBI,2012. 
Revisão de literatura para 
atualização de classificação 
Foram estabelecidas novas 
terminologias para câncer de 
mama e propostas novos 
métodos de classificação. 
6. PANOBIANCO et al,2012. 
Estudo de campo, 
descritivo, com abordagem 
de análise qualitativa. 
As estratégias de 
enfrentamento desenvolvidas 
por mulheres com câncer 
estão diretamente 
38 
 
relacionadas à prevenção e 
ao sucesso do tratamento 
7. GOZZO et al,2013. 
Estudo quantitativo e 
prospectivo 
Náuseas e vômitos são um 
fator presente na maioria 
significante de pacientes 
oncológicas necessitando de 
avaliação da equipe 
multiprofissional para 
melhoria da qualidade de 
vida. 
8. KALIKS et al, 2013. 
Descritiva quantitativa, 
retrospectiva através de 
análise de dados 
documentais. 
Valor de gastos entra 
diagnósticos e tratamento são 
altos na rede privada e 
estratégias são necessárias 
para permitir parcerias 
público-privadas. 
9. LIMA et al,2013. 
Estudo descritivo a parti de 
banco de dados da gerência 
de risco de um hospital. 
Foram evidenciados grande 
volume de notificações o que 
mostra a relevância da 
farmacovigilância e a 
recomendação de 
investigação para evitar 
subnotificações. 
10. 
RABELO E BORELLA, 
2013. 
Revisão de literatura 
 O profissional farmacêutico, 
além de cumprir com sua 
atividade corrente, está ca-
pacitado para interagir nas 
equipes multidisciplinares, 
auxiliando no tratamento 
álgico de pacientes 
oncológicos, avaliando o 
comprimento desse protocolo 
estabelecido pela OMS no 
controle da dor. 
11. VIEIRA E ZUCCHI,2013. 
Análise exploratória dos 
dados 
Assistência farmacêutica está 
inserida na aquisição de 
medicamentos, algo que se 
encontra em todas as esferas 
do governo em diversos 
programas. 
12. 
BRAÚNA E 
FREITAS,2014. 
Revisão integrativa 
A atenção farmacêutica é de 
suma importância para evitar 
ou minimizar problemas 
relacionados a medicamentos 
e quando auxiliada por um 
software pode potencializar 
os cuidados dispensados. 
39 
 
13. 
DUARTE, BATISTA E 
ALBUQUERQUE,2014. 
Estudo de caráter 
documental, transversal e 
retrospectivo 
Notificações em 
farmacovigilância foram 
realizadas em sua maioria por 
profissionais farmacêuticos 
73,5% e o quimioterápico 
Carboplatina foi o mais 
notificado por RAM’s 
14. LÔBO et al,2014. 
Estudo transversal realizado 
em instituição especializada 
Os esquemas mais utilizados 
foram TAC (docetaxel + 
doxorrubicina + 
ciclofosfamida), em 54 
mulheres (37,2%), e AC 
(adriblastina + 
ciclofosfamida), 
em 18 mulheres (12,4%) 
15. 
SANTOS, SANTOS E 
VIEIRA,2014. 
Revisão sistemática da 
literatura do tipo qualitativo. 
A sexualidade da paciente 
com câncer de mama é 
afetada durante o tratamento 
e necessita de 
acompanhamento da equipe 
multiprofissional para orientá-
la devido a diversos 
tratamentos alternativos. 
16. GUERRA et al, 2015. 
Pesquisa qualitativa com 
coleta de dados com busca 
ativa em registros médicos 
e sistema de informação. 
O diagnóstico tardio e o local 
de atendimento são decisivos 
para que a mulher tenha um 
tratamento adequado do 
câncer de mama. 
17. 
MENDES E 
VASCONCELLOS,2015. 
Revisão bibliográfica, 
Evidenciou-se a necessidade 
de melhoria na rede de 
atenção para o cuidado 
paliativo dos pacientes com 
câncer e a necessidade de 
capacitação profissional. 
18. 
SANTOS, BARROS E 
PRADO,2015. 
Revisão sistemática 
Constatou-se que os 
medicamentos 
antineoplásicos apresentam 
os níveis de emetogenicidade 
estabelecidos e podem ser 
adequados ao tratamento 
proposto. 
 
 
19. 
BARBOSA E 
NERILO,2017. 
Revisão Bibliográfica 
retrospectiva 
A atenção farmacêutica é a 
principal forma de promoção 
ao uso racional de 
medicamentos e adesão ao 
tratamento. 
40 
 
20. CORREIA,2017. 
Revisão da literatura 
sistemática 
é importante que o 
farmacêutico esteja presente, 
colocandoem prática a 
atenção farmacêutica no 
câncer de mama para 
minimizar riscos e ter uma 
terapia muito mais 
efetiva. 
21. MOYSÉS et al, 2017. 
Revisão 
integrativa 
A presença de náuseas pode 
reduzir a qualidade de vida; 
adiar alterar, reduzir ou 
interromper a quimioterapia e 
ainda diminuir a nutrição. 
22. SILVA et al,2017. 
Estudo descritivo sobre 
políticas de atenção ao 
câncer implementadas no 
Brasil. 
Há uma diversificada 
estruturação de normas 
referentes a políticas de 
atenção ao câncer, porém o 
volume de normas dificulta o 
conhecimento de gestores e 
profissionais, porém indica 
que há preocupação das 
autoridades com o assunto. 
23. 
VASCONCELOS et 
al,2017. 
Revisões sistemáticas da 
literatura 
Caso ocorra constantes 
subfinaciamentos como 
verificado historicamente no 
SUS, o congelamento do 
orçamento pode trazer 
agravos e acabar com 
políticas de prevenção, 
proteção e recuperação da 
saúde. 
24. MIGOWSKI et al,2018. 
Revisões sistemáticas da 
literatura 
Diretrizes para detecção 
precoce do câncer podem 
apresentar controvérsias 
quando aplicadas de forma 
indistinta a locais diferentes. 
25. LEMOS et al, 2019. Revisão bibliográfica 
Mostrou-se uma relação 
direta entre exposição aos 
fatores de risco e o 
desenvolvimento do câncer 
de mama, e o agravo devido 
a políticas públicas de 
prevenção ineficaz pois falta 
detecção precoce. 
26. 
PICHELLI, MONTEIRO E 
HORA,2019 
Pesquisa qualitativa com 
coleta de dados a partir de 
entrevistas. 
Evidencia-se a necessidade 
da inserção de outros 
profissionais para 
41 
 
crescimento da equipe e 
melhoria do atendimento. 
27. RAYMUNDO et al,2020. Ensaio clínico 
O estudo demostrou um bom 
desempenho e proposta de 
ser utilizado em pacientes no 
uso de docetaxel para câncer 
de mama. 
28. 
SOARES, BRITO E 
GALATO, 2020. 
Estudo exploratório com 
abordagem qualitativa 
realizado por meio da 
análise documental de sites 
oficiais 
Durante os últimos 30 anos, 
muitos acontecimentos 
contribuíram para o 
desenvolvimento da 
Assistência Farmacêutica na 
atenção primária. 
29. TAVARES et al,2020 
Estudo descritivo de caráter 
transversal-retrospectivo 
Grande quantidade de RAM’s 
relatadas afetando 
principalmente mulheres. 
Fonte: Quadro elaborado pelos autores, 2021. 
 
O quadro acima de demonstra um epítome dos artigos que abordaram o tema 
proposto para a presente monografia, indicando a importância, alcançada nos últimos 
anos, do farmacêutico como um promotor e protetor da saúde. Apesar da variedade de 
temas encontrados durante a pesquisa foram escolhidos os que propuseram de maneira 
direta ou indireta o objeto proposto pelo presente estudo. 
O quadro pode ser classificado por abordagens da seguinte maneira papel do 
farmacêutico clínico no tratamento de pacientes com câncer de mama 48,3% (14); 
abordagem de antieméticos usos durante o tratamento 13,8% (4); importância da atenção 
farmacêutica ao paciente com neoplasia mamaria 37,9% (11), como apresentado no 
gráfico. 
 
4.1 Farmacêutico e o tratamento do paciente com câncer de mama 
 
Quadro 3 - Autores por tema abordado da assistência Farmacêutica 
Número 
Tema da assistência 
farmacêutica 
Autor/Ano 
1 Seleção de medicamentos 
Brazil,2011; Gobbi,2012; Lôbo et 
al,2014; Guerra et al,2015; Mendes e 
Vasconcellos, 2015; Silva et al, 2017; 
42 
 
Migowisk et al,2017; Raymundo et al, 
2020 e Soares, Brito e Galato,2020. 
2 Programação 
Kaliks et al,2013; Vieira e 
Zucchi,2013; Guerra et al,2015; Silva 
et al,2017; Migowisk et al,2018; 
Raymundo et al, 2020 e Soares, Brito 
e Galato,2020. 
3 Financiamento e aquisição 
Kaliks et al,2013; Vieira e 
Zucchi,2013; Guerra et al,2015; Silva 
et al,2017; Vasconcelos et al,2017; 
Migowisk et al,2018; Raymundo et al, 
2020 e Soares, Brito e Galato,2020. 
4 Armazenamento 
Guerra et al,2015; Silva et al,2017; 
Raymundo et al, 2020 e Soares, Brito 
e Galato,2020. 
5 Transporte e distribuição 
Silva et al, 2017; Soares, Brito e 
galato,2020. 
6 Dispensação ao paciente 
Brazil,2011; Lôbo et al,2014; Silva et 
al, 2017; Soares, Brito e Galato,2020. 
Fonte: Quadro elaborado pelos autores,2021. 
 
Segundo os autores Brazil,2011; Gobbi,2012; Mendes e Vasconcellos,2015; 
Migowisk et al,2017 e Raymundo et al,2020 as atribuições do farmacêutico no tratamento 
do paciente com câncer de mama, abordado de forma ampla e conhecido como 
assistência farmacêutica, envolve etapas que vão desde a escolha de medicamentos 
para o rol de terapia, tema reforçado por Guerra et al,2015 e Soares, Brito e Galato,2020. 
passando pela programação de compras, importante para que não haja 
desabastecimento durante o tratamento proposto e possível prejuízo à saúde como 
apresentado por Kaliks et al,2013; Vieira e Zuchi,2013 e Silva et al,2017. De acordo com 
Guerra et al,2015; Migowisk et al,2017 o financiamento de tratamentos oncológicos que, 
quando não realizado de forma particular, é financiado pelas esferas do governo, o qual 
busca maneiras de reduzir burocracias para conseguir o tratamento necessário, que é 
um dos ideais propostos pela aprovação do PNAF e PNAO (SILVA et al,2017). 
43 
 
Desta forma Vieira e Zuchi,2013 nos diz sobre a assistência farmacêutica inserida 
na aquisição de medicamentos nas diversas esferas de governo e diversos programas 
criados e até mesmo na esfera particular de tratamento. Kaliks et al mostrou em seu 
artigo que o diagnóstico e tratamento proposto por diversas vezes apresenta-se custoso 
principalmente nas redes privadas o que acaba dificultando parcerias público-privadas, e 
isso incorre, segundo Guerra et al,2014 em possível aumento da mortalidade pois o 
diagnostico tardio e o local de atendimento são importantes para o tratamento adequado 
dispensado a paciente, outro receio constante é o sub financiamento que pode ocorrer 
devido esquemas políticos levando a perda de programas e políticas de saúde 
(VASCONCELOS et al,2017). 
Conforme apresentado por Guerra et al,2015; Silva et al,2017 Raymundo et 
al,2020 e Soares Brito E Galato,2020, o profissional farmacêutico está inserido no 
armazenamento, transporte e distribuição do medicamento que são atribuições 
importantes, desempenhada pela equipe farmacêutica, para manutenção da qualidade 
do produto durante o tratamento, visto que os medicamentos exigem diferentes 
temperaturas, além de manutenção de humidade, controle de validade e lotes, para 
rastreabilidade (RECH, FRANCELLINO E COLACITE,2019). 
A dispensação de quimioterápicos é uma atividade privativa do farmacêutico 
desde a aprovação da resolução 288/96 com nova redação na resolução 565/2012; e que 
direciona para uma completa assistência através da atenção dada ao paciente mesmo 
depois da medicação ter sido manipulada e dispensada tema tratado por Brazil,2011; 
Lôbo et al,2014; Silva et al,2017, Soares, Brito e Galato,2020. 
Desta maneira podemos verificar que tanto na esfera pública quanto a particular a 
participação do farmacêutico torna-se relevante durante o tratamento proposto para a 
paciente com câncer de mama em tratamento medicamentoso e até mesmo no 
diagnostico relacionado a insumos dispensados para exames de diagnostico, mas 
também no estudo de novos protocolos para melhor tratamento (LÔBO et al e 
RAYMUNDO et al, 2020). 
 
 
 
44 
 
4.2 Antieméticos mais utilizados 
 
Becker e Nardin, 2011 falam sobre a avaliação do uso dos antieméticos para 
melhor prevenção da êmese pós quimioterapia, chegando a apresentar alguns esquemas 
de prevenção da êmese, combate necessário para evitar abandono de tratamento, como 
apresentado também por Moysés et al, 2017 que a presença de náuseas e vômitos além 
de reduzir a qualidade de vida do paciente pode ter como consequência adiar, alterar 
reduzir ou interromper a quimioterapia e ainda diminuir a nutrição debilitando ainda mais 
o organismo. 
Santos, Barros e Prado,2015através de seu estudo constataram o alto poder 
emetogênico dos quimioterápicos e pela liberação que causam do 5-TH3, que 
desencadeia o mecanismo de náuseas e vômitos e a necessidade de utilização de 
antagonistas destes receptores, papel evidenciado ao farmacêutico presente na equipe 
multiprofissional para melhorar a qualidade de vida o paciente oncológico (GOZZO et 
al,2013). 
Sendo assim a presença do farmacêutico no processo de escolha de protocolos e 
adequação destes a realidade de cada paciente é imprescindível, pois alguns 
antieméticos sofrem interação não com os quimioterápicos como verificado nas bulas e 
outros estudos, mas com medicamentos adjuvantes ao tratamento que torna necessário 
acompanhamento próximo do profissional farmacêutico para ajudar a equipe 
multiprofissional nas decisões a serem tomadas. 
 
4.3 Atenção Farmacêutica aos pacientes com câncer de mama 
 
Segundo Eduardo, Dias e Santos,2012; Rabelo E Borella,2013; Braúna e 
Freitas,2014 E Pichelli, Monteiro e Hora,2019 a atenção farmacêutica envolve diversas 
etapas relacionadas ao cuidado direto que o farmacêutico no cuidado do paciente, ele 
envolve orientação sobre os medicamentos utilizados tanto ao paciente quanto a equipe 
multiprofissional, desta forma ajudando na adesão ao tratamento como explanado por 
Barbosa e Nerilo,2017; Correia,2017. 
45 
 
Da mesma forma o farmacêutico atua ajudando no acompanhamento 
farmacoterapêutico dos pacientes, verificando a eficácia do tratamento proposto e 
possíveis efeitos colaterais que se apresentam durante o tratamento, buscando dar 
qualidade de vida ao paciente e suporte para decisões da equipe multiprofissional, como 
abordado por Braúna e Freitas,2014; Correia,2017. 
Seguindo o acompanhamento farmacoterapêutico algumas vezes há a 
necessidade de notificações de RAM’s e queixas técnicas o que, é necessário ser 
realizado por todos envolvidos no cuidado e até pelo próprio paciente, as notificações em 
sua maioria são realizadas pelos profissionais farmacêuticos como nos mostra 
Albuquerque et Al,2012; Duarte, Batista e Albuquerque,2014. Segundo Pichelli, Monteiro 
e Hora, mesmo com o grande avanço de equipes multiprofissionais ainda há a 
necessidade de mais profissionais, principalmente farmacêuticos, inseridos nestas 
equipes buscando melhores resoluções problemáticas encontradas durante tratamentos. 
Assim sendo Santos, Santos e Vieira,2014 abordam a intervenção que muitas 
vezes é necessária para melhoria da qualidade de vida o que é reforçado por Eduardo, 
Dias Santos,2012; promovendo desta forma a promoção do uso racional e melhor adesão 
ao tratamento, Barbosa e Nerilo,2017. 
Correia, 2017 desenvolve seu tema mostrando as necessárias intervenções que o 
farmacêutico pode realizar ao paciente com câncer de mama, envolvendo todas as ideias 
relacionadas a atenção farmacêutica, desta forma insere o farmacêutico como um 
profissional relevante durante o tratamento do câncer de mama. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
A análise realizada dos diversos artigos coletados no período de 10 anos no qual 
os temas referentes a assistência e atenção farmacêutica, uso de antieméticos são 
abordados levou-se a conclusões iniciais de que o assunto ainda pode ser muito 
explorado, pois é um tema extenso para ser abordado. 
 Desta forma foi constatado que o profissional farmacêutico é de grande 
importância para o processo de tratamento do câncer de mama, sendo inserido na equipe 
multiprofissional na busca de resultados no tratamento farmacológico. 
Os antieméticos possuem interações, significativas com outros medicamentos 
utilizados no tratamento do câncer e que são utilizados nos para melhoria da qualidade 
de vida, como os analgésicos opioides. Devendo ser avaliado de forma individual para 
buscar a melhor abordagem farmacoterapêutica. 
O profissional farmacêutico por estudar de forma mais profunda os mecanismos 
de ação (farmacodinâmica e farmacocinética) dos medicamentos é capaz de intervir nos 
protocolos medicamentosos e sugerir junto a equipe multiprofissional diferentes 
abordagens, durante o tratamento, essa intervenção deve ser realizada com propriedade 
e constante estudo. 
Ao orientar o paciente sobre o uso racional de medicamentos e sobre questões de 
reações e como reduzi-las o farmacêutico contribui para uma melhor qualidade de vida 
do paciente e redução do abandono de terapia. 
Desta maneira conseguimos verificar que o farmacêutico se apresenta como um 
profissional necessário nas diversas áreas do tratamento oncológico, hoje com suporte 
de legislações que ajudam a desenvolver suas funções de maneira mais pontual. Vemos 
o quanto a profissão pode crescer e destacar-se ao desenvolver nossas competências 
de maneira a ajudar não somente o paciente, mas também os demais profissionais. 
Nesse contexto o profissional farmacêutico atua não só nas bases de tratamento, 
mas na promoção e prevenção, participando de campanhas que ajudem a população de 
maneira geral a minimizar fatores de risco melhorando o estilo de vida, mostrando desta 
maneira que nosso foco não são os medicamentos, mas o paciente. 
 
47 
 
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