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É o estudo da efetividade, da segurança e da utilização de medicamentos pós-comercialização nas populações. Investiga o uso real do medicamento no cotidiano das pessoas e é atualmente um complemento nos ensaios clínicos. Abordagem descritiva - avalia tanto em pacientes que já foram tratados como pacientes em tratamento (não comparativa). Abordagem analítica – investiga associações supostas entre a ocorrência de efeitos e exposição ao medicamento. Vigilância pós-comercialização Vai além do propósito único de farmacovigilância (ou seja, o estudo de Reações Adversas a Medicamentos [RAM]). Diz respeito aos seguintes tópicos: Condições de uso (ou mau uso). Análise de fatores clínicos, econômicos ou racionais de seu uso. Verificações em larga escala de sua eficácia em longo prazo. Quantificação de suas RAM. Qualidade da informação sobre medicamentos. Monitoramento da automedicação. Objetivos da farmacoepidemiologia Estudar a efetividade, a segurança e a utilização de medicamentos na prática de mundo real. Uso racional de medicamentos Pode ser definido como a prescrição do medicamento certo, em dose suficiente para a duração apropriada e adequada às necessidades clínicas dos pacientes, ao menor custo. Uma variedade de estudos conduzidos em países desenvolvidos e emergentes sobre o uso seguro e eficaz de medicamentos demonstra que o uso irracional é uma ocorrência abrangente e poucas prescrições têm como pretexto o uso racional. Praticas essenciais para promover o uso racional de medicamentos UM ÓRGÃO NACIONAL MULTIDISCIPLINAR OBRIGATÓRIO PARA COORDENAR AS POLÍTICAS DE USO DE MEDICAMENTOS Garantir o uso racional exigirá muitas atividades que precisarão de coordenação. Portanto, um órgão nacional é necessário para coordenar políticas e estratégias de modo nacional, tanto no setor público quanto no privado. A forma de atuação dessas agências pode variar com o país, mas em todos os casos deve envolver o governo (Ministério da Saúde), o profissional de saúde, academia, indústria farmacêutica, os grupos de consumidores e as organizações não Farmacoepidemiologia governamentais envolvidas na assistência à saúde. O impacto sobre o uso de medicamentos é melhor se muitas intervenções forem implementadas juntas e de forma coordenada, intervenções individuais frequentemente apresentam pouco impacto. DIRETRIZES CLÍNICAS Consistem em desenvolver sistematicamente orientações para ajudar aos prescritores a tomar decisões sobre tratamentos apropriados para condições clínicas específicas. As diretrizes clínicas baseadas em evidências são fundamentais para a promoção do uso racional de medicamentos. Primeiramente, elas fornecem uma referência de diagnóstico satisfatório e tratamento, de forma que a comparação com outros tratamentos possa ser feita. Em segundo lugar, elas são comprovadas formas de promover o uso mais racional dos medicamentos, por serem: LISTA DE MEDICAMENTOS ESSENCIAIS Medicamentos essenciais são aqueles que atendem às necessidades prioritárias de saúde da população. Usar uma lista de medicamentos essenciais (LME) torna o gerenciamento de medicamentos mais fácil em todos os aspectos. COMISSÕES DE FARMÁCIA E TERAPÊUTICA Um grupo designado para garantir a segurança e a eficácia do uso de medicamentos na área sob sua jurisdição. Essas comissões são bem estabelecidas em países desenvolvidos como uma forma bem-sucedida de promover o uso mais racional e econômico de medicamentos em hospitais, por exemplo. INFORMAÇÕES INDEPENDENTES SOBRE MEDICAMENTOS Muitas vezes, a única informação sobre medicamentos que os médicos recebem é fornecido pela indústria farmacêutica e esta pode ser tendenciosa. Prestação de informações (imparciais) de serviços independentes são, portanto, essenciais. Centros de Informação de Medicamentos (CIM) e boletins de medicamentos são duas formas úteis de divulgar essas informações. Ambos podem ser administrados pelo governo ou por um hospital universitário ou uma organização não governamental, sob a supervisão de um profissional de saúde treinado.
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