Buscar

Anaplasma marginale - 2019 - Unipac

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 59 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 59 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 59 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Thiarles Vieira santos Mendes
Anaplasma marginale
1
TAXONOMIA
Atualmente, com base em análises genéticas dos genes 16S rRNA, groELS e de genes que codificam proteínas de superfície, Anaplasma marginale.
Pertencente à Ordem Rickettsiales que inclui duas
famílias:
Anaplasmataceae
Rickettsiaceae.
(KOCAN et al., 2002)
2
Os membros da família Anaplasmataceae são parasitas intracelulares obrigatórios, encontrados exclusivamente no interior de vacúolos no citoplasma da célula hospedeira.
O gênero Anaplasma, infecta células eritrocíticas de
ruminantes domésticos e alguns silvestres.
INTRODUÇÃO
3
O gênero Anaplasma inclui duas espécies que infectam
bovinos, Anaplasma marginale e A. centrale.
A. marginale é a espécie mais patogênica.
A. centrale por ser menos patogênica é utilizada como vacina viva em bovinos de diversas regiões do mundo.
INTRODUÇÃO
( FUENTE et al., 2005ª)
4
TRANSMISSÃO
Biológica
Mecanicamente por um grupo diversificado de artrópodes, insetos hematófagos e instrumentos contaminados.
Transplacentária em infecções agudas pode
ocorrer.
5
Carrapato
O Rhipicephalus boophilus microplus é o principal
transmissor no Brasil.
Os carrapatos podem transmitir agentes patogênicos pelas vias transovariana, transtadial ou intrastadial.
TRANSMISSÃO
(GONÇALVES-RUIZ et al., 2002)
6
IMPORTÂNCIA ECONÔMICO
Carrapato
Doenças transmitidas por carrapatos são extremamente prejudiciais aos animais susceptíveis e causam grandes prejuízos econômicos.
Dos estimados 250 milhões de bovinos na América Central e do Sul no início da década de 1990, 70% estavam em regiões infestadas por carrapatos.
(Montenegro-James, 1992 ; Harrus e Baneth, 2005)
7
Em vários países os prejuízos causados por hemoparasitoses podem ser mensurados:
mortalidade de animais
parâmetros produtivos
Econômicos:
baixo ganho de peso,
redução na produção leiteira
abortos
custos com tratamento e controle.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICO
(Kocan et al., 2003; Harrus e Baneth, 2005)
8
Recentemente, demonstrou-se que anaplasmose e babesiose foram responsáveis por prejuízos econômicos de 875 a 1.365 milhões de dólares por ano na América Latina, maior produtor mundial de carne bovina.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICO
9
A anaplasmose constitui ainda uma barreira para o melhoramento genético dos rebanhos em países tropicais.
Os Bos taurus importados de regiões temperadas são altamente susceptíveis a doenças transmitidas por carrapatos e freqüentemente, não sobrevivem.
Esses prejuízos são incalculáveis, mas é a realidade para a maioria dos rebanhos da América Latina.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICO
(Meléndez, 2000)
10
EPIDEMIOLOGIA
Apresenta ampla distribuição - estando presente nas regiões tropicais, subtropicais e temperadas do mundo, incluindo todo continente Americano, Austrália e sudeste do continente Africano.
A freqüência e a incidência das infecções por rickéttsia são mais elevadas em regiões em que o carrapato Boophilus microplus é endêmico.
(GUGLIELMONE, 1995; FUTSE et al., 2003; KOCAN et al., 2003)
11
Instabilidade enzoótica – ocorrência exploraticamente do carrapato e do Anaplasma, com doenças nos animais.
Estabilidade enzoótica – áreas endêmicas para o carrapato e para o Anaplasma, sem doenças nos animais.
EPIDEMIOLOGIA
12
FATRORES PREDISPONENTES
13
FATRORES PREDISPONENTES
14
FATRORES PREDISPONENTES
15
CICLO BIOLÓGICO DO
A. marginale
Os carrapatos se alimentam de sangue infectado
Multiplicação do
A. marginale nas células epiteliais intestinais
As rickétsias passam para a
hemolinfa
Infectam vários tecidos, incluindo as glândulas salivares.
Durante uma nova alimentação, essas rickétsias são transmitidas para um novo hospedeiro.
(Kocan, 1986; Kocan et al., 1992a, b; Ge et al., 1996)
16
IMUNIDADE
(Ribeiro e Reis, 1981b; Eriks et al., 1989; Kieser et al., 1990)
17
IMUNIDADE
Os animais que sobrevivem à infecção aguda
permanecem infectados por vários anos.
Desenvolvem uma infecção persistente caracterizada
por uma ricketsemia baixa e cíclica.
A imunidade conferida a A. marginale é de duração variável e de origem humoral e celular.
(BAEHNER & NATHAN, 1968 TIZARD, 2000)
18
IMUNIDADE
Suscetibilidade
19
Bezerros infectados nos primeiros dias de vida
Apresentam maior resistência.
Absorção de imunoglobulinas colostrais.
Resposta celular.
Presença da hemoglobina fetal até os 9 meses de
vida.
A redução dos anticorpos anti-A. marginale inicia-se a partir de 60 dias de vida.
IMUNIDADE
20
Baço
– rápida remoção dos eritrocitos da circulação, sem evidencias de hemólise intravascular.
- Auxilia na resposta primaria com a produção de IgM e IgG.
IMUNIDADE
21
PATOGENIA
Provoca grave anemia, devido a rápida destruição de eritrócitos.
No pico da enfermidade, 75% dos eritrócitos podem estar infectados.
Os eritrócitos normais ficam sensibilizados e podem ser fagocitados por macrófagos.
(Richey, 1981).
22
As células parasitadas são removidas da circulação pelo sistema monocítico fagocitário do animal causando uma anemia branda a grave e icterícia.
A fagocitose pode ser afetada pela supressão da função
linfocitária.
PATOGENIA
23
SINAIS CLÍNICOS
Fase aguda, superaguda, leve ou crônica.
PI - varia de duas a doze semanas.
Os sinais clínicos são: anemia hemolítica, icterícia, dispnéia, taquicardia, febre, fadiga, lacrimejamento, sialorreia, diarreia, micção frequente, anorexia, perda de peso, queda na produção, aborto e eventualmente, morte em menos de 24 horas.
(PEREIRA, 2006)
24
SINAIS CLÍNICOS
25
SINAIS CLÍNICOS
26
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Anamnesia – histórico do rebanho, idade dos animais acometidos, infestação por carrapatos...
Anaplasmose aguda
Direto - esfregaços sangüíneos e detecção por microscopia, busca por inclusões de A. marginale.
Indiretamente - por sorologia.
27
Há uma variedade de testes sorológicos que mensuram anticorpos específicos contra Anaplasma.
ELISA
Vantagens: análise de grande número de amostras de maneira rápida, discriminando sem subjetividade o positivo do negativo.
Substituíu a técnica de Reação de Imunofluorescência Indireta (RIFI).
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
(Ristic, 1962; Amerault e Roby, 1968; Schunter e Leatch, 1988; Shkap et al., 1990; Rodgers et al., 1994)
28
Nas últimas décadas, o avanço descrito para o diagnóstico da anaplasmose é o ELISA com antígenos recombinantes.
Utilizando as principais proteínas de superfície (MSP) MSP1a e MSP2 que apresenta alta sensibilidade e especificidade.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
(Araújo et al., 2005)
29
Reação de Polimerase em Cadeia (PCR)
Altamente sensível na detecção de organismos infecciosos.
Diferencia animais naturalmente infectados de animais vacinados com A. centrale.
A técnica vem sendo desenvolvida também para identifiar além do A. Marginale as Babesia bovis e B. bigemina (PCR- Multiplex).
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
(Molad et al., 2006)
30
Animais portadores
Não são diferenciados clinicamente de animais saudáveis e normalmente não são diagnosticados eficientemente por meio de esfregaço sangüíneo convencional.
Entretanto, durante este estágio, ocorrem oscilações na ricketsemia, o que permite que a transmissão aconteça , sendo estes animais de grande importância na epidemiologia da doença.
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
31
CONTROLE
As medidas de controle da anaplasmose bovina pouco modificaram nos últimos 60 anos.
Elas incluem o controle de artrópodes com acaricidas, a administração de antibióticos e o uso de vacinas.
(Kocan et al., 2000)
32
Controle
Pré-exposição
Antibióticos
Vacinas
Raças e indivíduos resistentes
Densidade animal
Pastejo alternado
Escolha da pastagem
Manejo das pastagens
Controle de Carrapatos e Moscas hematófagas
Higienização de seringas
33
Controle de carrapatos
Animais de produção
Aplicação de acaricidas
34
Controle de carrapatos Animais de produção
Qual acaricida utilizar?
35
Controle de carrapatos Animais de produção
Qual acaricida utilizar?
36
Controle de carrapatos Animais de produção
Densidade animal
37
Controle decarrapatos Animais de produção
Em estudo vacinas
38
Controle de carrapatos Animais de produção
Raças e indivíduos resistentes
39
Controle de carrapatos Animais de produção
Pastejo alternado
40
Escolha das pastagens
Controle de carrapatos Animais de produção
Brachiaria decumbens
Gramíneas desfavoráveis
41
Manejo das pastagens
Controle de carrapatos Animais de produção
42
Controle biológico
Controle de carrapatos Animais de produção
Metarhizium anisopliae
43
Estratégias de controle Carrapatos e moscas hematófagas
Métodos químicos
Economia e prevenção de resistência.
Tratamento em massa
Controle direcionado
Tratar animais mais susceptíveis (~20%)
Controle estratégico
Previsão de explosão populacional
Início das chuvas e aumento da temperatura – tratar
44
Estratégias de controle
Controle direcionado
– Tratar animais mais susceptíveis (~20%)
45
Estratégias de controle
Controle estratégico – R. microplus
Previsão de explosão populacional
Início das chuvas e aumento da temperatura – tratar
46
A quimioprofilaxia é largamente empregada, entretanto é uma prática de alto custo, e ainda há o risco de se selecionar amostras bacterianas resistentes pelo uso intenso de antibióticos.
CONTROLE
(Kocan et al., 2003)
47
PROFILAXIA
O uso de vacinas vivas para anaplasma começou há aproximadamente 100 anos (Theiler, 1911) e até hoje vêm sendo utilizadas.
A vacinação tem sido o método mais econômico e efetivo de controle da doença, sendo por isto a mais promissora.
Vacinas para anaplasmose bovina utilizam antígenos
vivos ou mortos.
48
PRODUÇÃO DA VACINA
A vacina é produzida em animais esplenectomizados, inoculados experimentalmente com amostras de A. marginale ou com A. centrale e o sangue é colhido durante a parasitemia, constituindo o antígeno.
Os bovinos vacinados desenvolvem uma infecção persistente, não sendo necessária a revacinação.
(Ristic e Carson, 1977; Abdala et al., 1990; Wright, 1990; Tebele e Palmer, 1991)
49
O uso de sangue de animais portadores de anaplasmose não é recomendado.
Risco de transmissão: Babesia spp, tripanossomas, Brucella spp, Mycobacterium spp. e vírus como os da Diarréia Bovina a Vírus e Leucemia Bovina, dentre outros.
(Rogers et al., 1988; Rodríguez et al., 2000)
PRODUÇÃO DA VACINA
50
Suporte
Alimentação
Transfusão de sangue
Fluidoterapia
Protetor hepático
Antiinflamatório
TRATAMENTO
51
TRATAMENTO
Qual o melhor medicamento?
52
Protocolo sugerido para bovino infectados por A. marginale
- KINETOMAX – Dose: 3ml/ 40 kg de peso vivo, por via intramuscular. DOSE ÚNICA
TRATAMENTO
53
TRATAMENTO
54
TRATAMENTO
55
TRATAMENTO
56
TRATAMENTO
57
TRATAMENTO
58
FIM
59

Continue navegando