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APOSTILA DE QUÍMICA EJA- FASES J1 301 E J1 302

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PREFEITURA MUNICIPAL DE MACAE	
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
SECRETARIA MUNICIPAL ADJUNTA DE EDUCAÇÃO BÁSICA
SUPERINTENDÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
	ENSINO MÉDIO- EJA
	FASES: J1 301 E J1302
	COMPONENTE CURRICULAR QUÍMICA
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
Unidade escolar: E.M. PROF. SAMUEL BRUST
Nome:______________________________________________________
Turma: ______________ - Data:___/___/___		 
Prof: Eduardo Henrique S. Figueiredo 
I-Riqueza mineral da África pode ter que permanecer no solo
A extração de recursos naturais em toda a África, incluindo minerais como ouro, está sendo afetada pelas mudanças climáticas. Foto: Busani Bafana/IPS
BULAWAYO, Zimbábue, 7 de outubro de 2019 (IPS) – Como resultado das mudanças climáticas, a indústria de extração de recursos na África será impactada pelo encalhe de ativos, dizem pesquisadores. “Vários ativos naturais se tornarão inviáveis comercialmente em todo o mundo, como resultado das mudanças climáticas e da incapacidade dos países de explorá-los”, disse Vanessa Ushie, gerente da divisão de análise de políticas do Centro Africano de Recursos Naturais da África do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), que ajuda os países africanos a alavancar seus recursos naturais para o desenvolvimento sustentável.
Ushie explicou à IPS que esse encalhe é uma questão política cada vez mais importante que os países africanos devem considerar, porque são altamente dependentes dos recursos naturais, com uma média de 70% de suas exportações sendo de minerais. Enquanto luta para alcançar seus Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – um conjunto de objetivos globais identificados pela Organização das Nações Unidas (ONU) para acabar com a pobreza e a desigualdade entre os Estados membros –, uma riqueza de recursos naturais que poderiam ser usados para o desenvolvimento da África permanece em grande parte inexplorada.
Cerca de 30% das reservas minerais do mundo – incluindo platina, ouro, diamantes e carvão – encontram-se na África, mas o continente ainda apresenta altos níveis de pobreza. Além disso, também possui 10% das reservas mundiais de petróleo e 8% das de gás natural, de acordo com o BAD. As mudanças climáticas estão ameaçando a exploração desses recursos e, mais importante, de fontes de energia não renováveis (carvão, petróleo e gás).
Mantê-los no chão
Como resultado do impacto das mudanças climáticas, a África tem opções difíceis quando se trata de seus recursos minerais, afirmam pesquisadores. Conseguiria manter os recursos no solo e arriscar a estagnação econômica ou encontrar rentabilidade em fontes de energia limpa?
“Estamos cientes do Acordo de Paris e do compromisso dos países africanos, assim como seus pares globais, de reduzir as emissões de carbono, a fim de atingir a meta de manter o aquecimento global abaixo de 2° Celsius”, observou Ushie. “Com esse objetivo, fica claro que certos minerais terão que ser deixados no solo, especialmente aqueles que emitem mais carbono”, pontuou.
O BAD diz que “ativos ociosos” atraíram muito interesse nos últimos anos, pois as mudanças climáticas justificam uma transição para o desenvolvimento de baixo carbono no setor de recursos naturais. Mais de 185 países concordaram em deixar dois terços dos combustíveis fósseis comprovados no solo para cumprir a meta climática do Acordo de Paris. Em 2017, a Agência Internacional de Energia alertou que ativos de petróleo e gás no valor de US$ 1,3 trilhão poderiam ser abandonados até 2050, se a indústria de combustíveis fósseis não se adaptar a políticas climáticas mais ecológicas.
Falando no final da Cúpula de Ação Climática da ONU, a ganhadora do Prêmio Nobel da Paz e ex-presidente da Irlanda, Mary Robinson, assinalou que os líderes mundiais devem considerar a indignação de milhões de pessoas em todo o mundo que marcham contra as mudanças climáticas e pedem o fim do uso de combustíveis fósseis. “Instamos todas as nações a se comprometerem a alcançar a neutralidade do carbono antes de 2050, para encerrar imediatamente a construção e o investimento em energia de carvão e implementar uma transição verde que seja justa e equitativa”, destacou Robinson.
Ativos ociosos
Muitos países africanos estão extraindo carvão, gás e petróleo com novas descobertas, sinalizando fortunas futuras que podem ser difíceis de perder. Em 2019, a empresa francesa de petróleo Total tornou pública sua descoberta de um grande condensado de gás (gás natural líquido) na África do Sul. O condensado de gás é mais valorizado que o petróleo bruto. No Quênia, a companhia britânica de petróleo Tullow Oil projetou 2024 como a provável data até a qual o país pode esperar ganhos com seu petróleo na região de Turkana. Também foram descobertas vastas reservas de petróleo em Uganda.
Para o continente africano, um retardatário do boom dos combustíveis fósseis, argumentos a favor da perda de ativos podem influenciar os ganhos de desenvolvimento e também interromper o crescimento econômico. Ushie apontou que alguns ativos serão perdidos devido a alterações nos mercados e fluxos de investimento, à medida que empresas extrativistas e investidores globais ajustam suas carteiras para atender às novas regulamentações de baixo carbono. Outros ativos estão em risco devido à transformação da demanda dos consumidores, como o crescente uso de energia solar e veículos elétricos nos países desenvolvidos.
Uma oportunidade ou obstáculo?
“Com a expansão das mudanças climáticas e a consequente transição para o baixo carbono, o setor de mineração da África enfrenta sérios riscos e algumas oportunidades”, argumentou Ushie à IPS, observando que os países africanos precisam entender e responder ao novo normal. O BAD está promovendo uma abordagem diversificada para o fornecimento de energia e o gerenciamento integrado de recursos naturais. A solução reside no investimento em energia localizada e com eficiência de recursos, como projetos solares, eólicos e de biomassa locais descentralizados, de propriedade da comunidade.
Até 2020, o Banco Mundial terá contribuído com US$ 17 bilhões para o financiamento climático para a África, por meio de seu Plano de Ação para Mudanças Climáticas. Além disso, o NDC África do Banco Mundial apoiou os países africanos a implementar suas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) sob o Acordo de Paris e ajuda os países a atrair oportunidades de financiamento para a sustentabilidade, como títulos verdes, para apoiar a adaptação às mudanças climáticas em países de alto risco.
Evidências de pesquisa para políticas de baixo carbono
“Queremos modelar cenários sob os quais ocorram encalhes para vários minerais e combustíveis fósseis e fornecer conselhos políticos aos governos sobre como eles podem responder a esse risco”, afirmou Ushie. “Deveria haver um debate público robusto sobre ativos e recursos minerais ociosos, e é por isso que o BAD está envolvido em plataformas políticas, como o Fórum Intergovernamental sobre Mineração, Metais e Desenvolvimento Sustentável”, acrescentou.
O Fórum Intergovernamental sobre Mineração, Minerais, Metais e Desenvolvimento Sustentável, a ser realizado em Genebra entre 7 e 11 de outubro, tem o tema Mineração em um Clima em Mudança, indicando que, mesmo em nível global, há um reconhecimento de que a extração de recursos está sendo impactada pelas mudanças climáticas. O Fórum é uma boa oportunidade para o Centro Africano de Recursos Naturais e o BAD se engajarem em um diálogo político global sobre o futuro da mineração, que é um setor crítico na África, destacou.
Fatima Denton, diretora do Instituto de Recursos Naturais da Universidade das Nações Unidas, disse à IPS que a mudança global com relação aos combustíveis fósseis e aos custos da tecnologia das energias renováveis são uma oportunidade para o continente africano aumentar o investimento em fontes de energia verde. Com a rápida urbanização da maioria das economias africanas, juntamente com a crescente demanda por eletricidade, os países africanos começaram a aproveitar essa oportunidade para aumentar oinvestimento em energias renováveis, ressaltou.
Um estudo de 2018 da Bloomberg Finance indica que os países em desenvolvimento estão começando a liderar a transição global para a energia limpa. Uma capacidade total de energia de 114 Gigawatts (GW) com zero carbono foi adicionada nos países em desenvolvimento em 2017, em comparação com os 63 GW adicionados nos países mais ricos.
Com a queda nos preços globais do gás, mais países africanos estavam se concentrando no crescimento dessa exploração. Mas as energias renováveis têm maior necessidade de metais e materiais, criando oportunidades para os países africanos com reservas desses recursos essenciais para a construção de transmissão eólica, solar e elétrica.
“Apesar das oportunidades mencionadas, há o desafio de quando as economias africanas realmente esgotarão seus ativos de combustíveis fósseis e a falta de financiamento para investir em oportunidades de crescimento verde, conforme declarado em suas NDCs”, pontuou Denton. A segurança energética em um futuro de baixo carbono implica a transição para fontes renováveis limpas, não como um fim em si, mas como um meio para alcançar o desenvolvimento sustentável em setores críticos como agricultura, mineração, saúde e educação, indicou.
I-I- Riqueza mineral da África
A riqueza mineral da África é destacada pelas reservas de petróleo e gás natural, o urânio também é um destaque mineral.
Com aproximadamente 30,2 milhões de quilômetros quadrados, a África é o terceiro maior continente. Essa é a região mais pobre do planeta, abrigando os países com os menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH). O continente africano é muito conhecido pelos problemas socioeconômicos, conflitos étnicos, subnutrição, doenças (a maioria dos portadores do vírus HIV reside na África), entre outros aspectos negativos, entretanto, pouco se comenta da riqueza de seu solo.
A África possui grandes reservas minerais, fato proporcionado em razão de sua formação geológica, que é da idade pré-cambriana, predominante das eras Arqueozoica e Proterozoica. Portanto, essa região é formada por terrenos muito antigos, apresentando condições favoráveis para a formação de minérios.
Atualmente (2010), esse continente abriga cerca de 8% das reservas mundiais de petróleo e gás natural, com destaque para o Congo, Egito e principalmente Angola, Argélia, Líbia e Nigéria, que integram a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP).
Outro importante mineral encontrado no subsolo africano é o urânio – o continente detém 25% das reservas mundiais. Esse material é de fundamental importância para a produção de energia nuclear. Os maiores produtores são a África do Sul e o Gabão. Esse primeiro país também possui grandes reservas de antimônio, diamante, ouro (maior produtor mundial), manganês, platina, cromo, entre outros.
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Entre as principais nações africanas que abrigam reservas minerais estão: Marrocos (fosfato), Zâmbia (cobre), Zimbábue (ouro), Guiné (bauxita), Namíbia (urânio), Uganda (cobre e cobalto), Sudão (ouro, prata, zinco, ferro, etc.), Botsuana, Congo, República Democrática do Congo, República Centro-Africana, e Gana (diamante).
Com tantas riquezas minerais, por que o continente africano é pobre economicamente? A resposta está na forma de exploração dos recursos, visto que são as empresas transnacionais das nações desenvolvidas (Estados Unidos, Canadá e as nações europeias) que se beneficiam desses recursos. Nesse sentido, as grandes potências imperialistas se enriquecem e intensificam a pobreza econômica dos países da África.
Referência :
FRANCISCO, Wagner de Cerqueira e. "Riqueza mineral da África "; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/riqueza-mineral-Africa.htm. Acesso em 17 de setembro de 2020.
I.II- Economia da África
Por João Marcelo Vela
Mestrado em Geografia (UFSC, 2015)
Graduação em Geografia (UFSC, 2012)
A África é o terceiro maior continente, o segundo mais populoso e, apesar das imensas riquezas naturais e minerais, o mais pobre. O continente contribui apenas com 1% do produto interno bruto (PIB) do mundo e cerca de 1/3 dos seus habitantes vivem com menos de um dólar por dia, abaixo do nível de pobreza definido pelo Banco Mundial. O principal motivo da miséria africana é o imperialismo praticado pelas nações europeias a partir do século XVI e a tardia descolonização dos países, a partir da segunda metade do século XX, o que levou a uma industrialização tardia e incompleta, ainda hoje. Outros fatores como conflitos armados, técnicas atrasadas, mão de obra pouco qualificada, dificultam ainda mais o desenvolvimento da África.
Tradicionalmente, as populações africanas são formadas, em sua maioria, por pastores e agricultores. A agropecuária é a atividade econômica que mais absorve mão de obra no continente. Observamos duas formas de plantio na África: a de subsistência e a em forma de plantation. A agricultura de subsistência de baixo rendimento, que serve apenas para a manutenção do individuo e/ou de sua família, com um pequeno excedente comercial, varia de acordo com a formação climática. Na zona de clima mediterrâneo, encontramos plantações de uva, legumes, oliveiras, frutas e cereais. Nas zonas tropicais há o cultivo de cereais nativos como o painço e o sorgo, além da criação de gado caprino e ovino. Na zona equatorial observamos uma cultura nômade de tubérculos: mandioca, batata, inhame, plantados em solos pouco férteis e com técnicas rudimentares. O sistema de plantation é gerido por empresas transnacionais e serve principalmente para o abastecimento de mercados externos. Novamente o clima é o principal fator determinante das culturas. No norte mediterrâneo encontramos o cultivo de frutas, videiras, oliveiras, cereais. O clima tropical e equatorial favorece o cultivo de cacau, café, chás, algodão, cana-de-açúcar e banana, além da extração de árvores de madeira nobre, como ébano e mogno.
A principal atividade econômica praticada na África é o extrativismo mineral. Países como Angola, Nigéria, Mauritânia, Líbia, África do Sul, Republica Democrática do Congo (RPC) e Zâmbia têm nessa atividade mais da metade de suas exportações. Os principais minérios explorados são: urânio, em Níger e Namíbia, cobre, na África do Sul, Zâmbia, Zimbábue e RPC, diamantes, em Lesoto, Botsuana e Serra Leoa, ferro, na Mauritânia e África do Sul, bauxita, no Moçambique, além de petróleo na Líbia e Nigéria. A atividade de extração em superfície muitas vezes é feita de forma primitiva, por garimpeiros com equipamentos simples, já a exploração em profundidade é feita por empresas transnacionais. Os dois tipos de exploração têm por objetivo abastecer o mercado externo. A exploração de diamantes, em alguns casos, utiliza mão de obra escrava de jovens e crianças, associando-se ao tráfico das pedras e de armas.
A extrema concentração de renda nas mãos das poucas elites africanas, as remessas de lucros das empresas transnacionais e a industrialização tardia fazem com que poucos países tenham uma indústria diversificada e produtiva capaz de influenciar no PIB. Os únicos países com uma industrialização dinâmica e diversificada são a África do Sul e Egito. A África do Sul é responsável por 1/5 do PIB do continente, com atividade industrial nos ramos químico, de siderurgia, metalurgia, alimentício, maquinário agrícola e de transporte, além da indústria têxtil. Sendo o mais importante país da Comunidade da África Meridional para o Desenvolvimento, principal bloco econômico do continente africano.
Referências:
http://www.getulionascimento.com/news/economia-da-africa/
http://www.geografiaopinativa.com.br/2013/09/economia-do-continente-africano.html
http://soudaafrica.blogspot.com.br/2010/01/economia-da-africa.html
http://soudaafrica.blogspot.com.br/2010/02/economia-da-africa-2.html
http://f1colombo-geografando.blogspot.com.br/2011/11/economia-do-continente-africano.html
http://images.slideplayer.com.br/1/66499/slides/slide_15.jpg
http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI252183-17933,00-OURO+DE+TOLO.htmlAtividades
1- Como resultado das mudanças climáticas, a indústria de extração de recursos na áfrica será impactada pelo “encalhe de ativos”. Segundo USHIE isso significa?
2- A exploração de quais recursos de fonte de energia não renováveis afetam as mudanças climáticas?
3- Energias renováveistem maior necessidade de metais e materiais, criando oportunidades para os países africanos como reserva desses recursos essenciais para construção de transmissão eólica, solar e termica. Isso é:
( ) FALSO 				( ) VERDADEIRO
4- (UNIP) É o maior país produtor de petróleo da América do Norte, cuja exploração é feita no deserto do Saara. Trata-se do(a):
A- Rau 		B- Marrocos			C- Àfrica do Sul	D- Líbia	E- Zaire
5- (CESGRANRIO) A África dispõe para um futuro processo de industrialização de grandes concentrações de recursos naturais exceto:
A- Petróleo		B- Potencial hidráulico	C- Carvão 	D. Cobre	E- Extração florestal
6- Com tantas riquezas minerais, por que o Continente Africano é pobre economicamente?
7- Conforme seus conhecimentos e análise do texto, explique sobre a economia do Continente Africano.
II- O QUE SÃO VÍRUS? QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS DOENÇAS QUE ELES CAUSAM? COMO EVITAR UMA INFECÇÃO VIRAL?
Generalidades sobre os vírus
A palavra vírus é originária do latim e significa “toxina venenosa ou veneno”. O vírus é um organismo biológico muito pequeno (20-300 ηm de diâmetro) constituído de uma ou várias moléculas de DNA ou RNA. A maioria não pode ser vista em microscópios óticos, mas pode ser visualizada através da microscopia eletrônica. Não chegam a formar células, mas são parasitas obrigatórios do interior das células e dependem delas para a sua multiplicação. O vírus precisa de uma célula animal, vegetal ou de uma bactéria para poder replicar seu material genético. É assim que eles modificam o metabolismo da célula que parasitam, provocando sua degeneração e morte. Fora das células, os vírus são inertes e até podem cristalizar-se como os minerais, mas dentro delas tem uma grande capacidade de multiplicação. Um único vírus é capaz de dar origem, em poucas horas, a milhares de novos vírus. Dessa forma, é capaz de causar doenças em animais e vegetais e nas bactérias.
As doenças causadas por vírus
Os vírus podem penetrar no organismo humano pela respiração, pelo sistema digestivo (através de alimentos contaminados), por inoculação direta, etc. Nem todos os vírus causam doenças, mas se causarem, não há muitas opções de remédios para combatê-los e o importante é prevenir. Os vírus, como parasitas celulares, provocam doenças nos seres vivos ao invadirem as suas células e prejudicarem o funcionamento delas. Algumas doenças humanas comuns, mas às vezes graves, são provocadas por vírus, como a hepatite, o sarampo, a caxumba, a gripe, a dengue, a poliomielite, a febre amarela, a varíola, a AIDS e a catapora, entre outras, inclusive o câncer. Alguns vírus podem viver no organismo durante anos, em estado de latência e só ocasionalmente gerarem sintomas, como os vírus do herpes, por exemplo. Além de doenças humanas, os vírus também podem causar doenças em plantas e animais, como o amarelinho dos laranjais, a febre aftosa do gado, a gripe do frango e a gripe suína, por exemplo.
Alguns vírus infectam apenas bactérias (bacteriófagos), outros infectam apenas fungos (micófagos) e há também os que só infectam as plantas ou os animais.
Como o médico trata as doenças humanas causadas por vírus?
Não existem tratamentos específicos para as doenças viróticas e só resta esperar que o organismo produza os anticorpos capazes de destruir os vírus. Para isso contribuem o repouso e uma boa alimentação. No entanto, os medicamentos para aliviar os sintomas desconfortáveis que as doenças viróticas provocam, como dores de cabeça, dores no corpo, febre, etc. podem e devem ser utilizados.
Como prevenir as doenças provocadas por vírus?
Quando um indivíduo é atacado por vírus, ele passa a fabricar anticorpos que os combatem. Por essa razão, muitas doenças viróticas concedem à pessoa uma imunidade permanente.
É fundamental manter uma alimentação rica em vitaminas e nutrientes, dormir por cerca de oito horas ao dia, evitar estresse excessivo, praticar atividades físicas regulares, manter hábitos de vida saudáveis, para fortalecer o organismo contra as infecções.
Algumas infecções virais já contam com vacinas. Elas agem da mesma forma que as infecções, produzindo anticorpos, mas são feitas a partir de microrganismos mortos, atenuados ou ainda por toxinas inativadas. Uma vez que sejam introduzidas num indivíduo, as vacinas são capazes de produzir anticorpos, embora não provoquem a doença.
É importante lembrar que os antibióticos NÃO combatem os vírus, mas podem ser úteis nas infecções bacterianas que podem se associar a eles. Pode acontecer dessas infecções bacterianas serem complicações de uma infecção por vírus pré-existente.
Fungos: como são? Eles podem causar doenças? Como 
Referências:
As informações veiculadas neste texto foram extraídas em parte dos sites U.S. National Library of Medicine - National Institutes of Health, Nature - Scientific Reports e American College of Healthcare Sciences.
Atividades:
1- Os vírus são acelulares. O que significa isso?
2- Qual o material genético dos vírus?
3- Cite algumas doenças humanas causadas por vírus?
4- Como prevenir doenças provocadas por vírus?
.III- Mudanças de Estado Físico
O que caracteriza e define um estado físico da matéria são as forças atuantes em seu interior; coesão, a qual tende a aproximar as partículas, e repulsão, a qual tende a afastá-las. Quando a força de coesão supera a de repulsão, a substância se apresentará na fase de agregação chamada de sólido, quando as forças apresentarem a mesma intensidade, teremos um líquido, quando a de repulsão superar a de coesão, teremos então um gás. Cada um desses estados físicos distingue-se dos outros, entre outros fatores, por sua forma e volume. O estado sólido apresenta forma e volume constante, o líquido forma variável e volume constante, e o gasoso, forma e volume variáveis.
Na fase de agregação sólida, as partículas não apresentam liberdade de movimento, cabendo-lhes apenas movimentos de ordem vibracional, e a matéria terá maior densidade molecular. No estado líquido, as partículas podem literalmente “rolar” umas sobre as outras. Já na fase gasosa, as partículas terão ampla liberdade de movimento, e a matéria estará em sua fase de menor densidade molecular possível.
A matéria pode apresentar-se em qualquer estado físico, dependendo dos fatores pressão e temperatura. Assim, de modo geral, o aumento de temperatura e a redução de pressão favorecem o estado gasoso, e pode-se dizer que o inverso favorece ao estado sólido. As transformações de estado físico da matéria apresentam denominações características, como se pode ver abaixo:
a) FUSÃO: representa a passagem do estado sólido para o estado líquido. A temperatura na qual ocorre recebe o nome de Ponto de Fusão. Por exemplo, o derretimento de um cubo de gelo.
b) VAPORIZAÇÃO: representa a passagem do estado líquido para o estado gasoso. A temperatura na qual ocorre recebe o nome de Ponto de Ebulição. Uma vaporização pode ocorrer de três modos distintos:
1. CALEFAÇÃO: passagem do estado líquido para o gasoso de modo muito rápido, quase instantâneo. Por exemplo, gotas de água sendo derramadas em uma chapa metálica aquecida.
1. EBULIÇÃO: passagem do estado líquido para o estado gasoso por meio de aquecimento direto, envolvendo todo o líquido. Por exemplo, o aquecimento da água em uma panela ao fogão.
1. EVAPORAÇÃO: passagem do estado líquido para o estado gasoso que envolve apenas a superfície do líquido. Por exemplo, a secagem de roupas em um varal.
c) LIQUEFAÇÃO ou CONDENSAÇÃO: representa a passagem do estado gasoso para o estado líquido. Por exemplo, a umidade externa de um frasco metálico ao ser exposto a uma temperatura relativamente elevada.
d) SOLIDIFICAÇÃO: representa a passagem do estado líquido para o estado sólido. Por exemplo, o congelamento da água em uma forma de gelolevada ao refrigerador.
e) SUBLIMAÇÃO: representa a passagem do estado sólido para o estado gasoso ou o processo inverso, sem passagem pelo estado líquido. Por exemplo, a sublimação do gás carbônico sólido, conhecido por gelo seco, em exposição à temperatura ambiente.
Referências:
FELTRE, Ricardo, Química Geral, Vol. I, Ed. Moderna, 6° Ed., São Paulo/SP, 2004.
Ilustração: http://www.profjoaoneto.com/quimicag/estadex.htm
Atividades: 
1- Quando a força de coesão supera a de repulsão, estamos nos referindo a qual estado físico?
2- Quando as forças de coesão e repulsão apresentam a mesma intensidade, estamos nos referindo ao estado?
3- Para combater traças e baratas, era comum colocar algumas bolinas de naftalina no guarda-roupa.Com o passar vdo tempo, essas bolinhas diminuam de tamanho. Esse fenômeno é uma mudança de estado físico chamado de:
A- Solidificação	B- Condensação	C- Fusão	D- Sublimação 	 E- Evaporação
4- (FACIMPA-MG) Observe:
I- Uma pedra de naftalina deixada no armário;
II- Uma vasilha de água deixada no freezer;
III- Uma vasilha de água deixada no fogo;
IV- O derretimento de um pedaço de chumbo quando aquecido
Nesses fatos estão relacionados corretamente os seguintes fenômenos:
A- I- sublimação; 	II- solidificação;	 III- evaporação;	 IV- fusão
B- I- sublimação;	II- sublimação;	 III- evaporação;	 IV- solidificação
C- I- fusão;		II- sublimação;	 III- evaporação;	 IV- solidificação
D- I- evaporação;	II- solidificação;	 III- fusão;		 IV- sublimação
E- I- evaporação;	II- sublimação;	III- fusão;		IV- solidificação	
IV - Transformações físicas e químicas
As transformações que ocorrem nos materiais são classificadas em químicas e físicas.
As transformações físicas, embora sejam perceptíveis pela mudança na aparência do material, ocorrem de maneira mais passageira, não alterando intimamente a natureza da substância.
Já as transformações químicas são tão intensas que alteram a composição do material, fazendo com que a transformação produza uma substância quimicamente diferente do que se tinha no início.
Uma transformação física é diferente de uma transformação química porque: em uma transformação química novas substâncias são formadas, já a transformação física altera a forma do material, mas sua composição é a mesma.
Transformações físicas
Quando alteramos o tamanho ou a forma do material ele sofre uma mudança, mas não pode ser transformado em outro.
Olhando microscopicamente, percebemos que os átomos, íons ou moléculas passam por uma agitação ou reordenação, mas eles não são alterados.
Podemos observar isso nas mudanças de estado físico.
Observe que:
· Sólido: as partículas permanecem em posições fixas, por isso o volume e forma são bem definidos.
· Líquido: as partículas se movimentam com mais liberdade e, por isso, o líquido tem volume específico, mas a forma varia conforme o recipiente.
· Gasoso: as partículas se movimentam em todas as direções e com grande velocidade, preenchendo todo o recipiente, por isso o volume e forma são variáveis.
O exemplo mais comum que temos para as transformações físicas são os estados físicos da água.
Ao aquecermos a água ela vaporiza, se congelarmos a água ela solidifica, e quando a colocamos na temperatura ambiente ela retorna ao estado líquido.
A água em diferentes estados tem suas moléculas rearranjadas, mas a sua composição é a mesma. Por isso, temos uma transformação física.
Transformações químicas
Novas substâncias são criadas quando a matéria passa por uma transformação química. Reagentes são transformados em produtos por meio de reações.
As reações fazem com que ligações químicas sejam quebradas ou formadas, mas os átomos que participam da reação são os mesmos, só que rearranjados.
Percebemos a ocorrência de uma transformação química por aparecimento de luz, surgimento de bolhas de um gás, formação de partículas sólidas, mudança de cor e percepção de cheiro.
Vejamos esse exemplo:
O sódio é um metal alcalino e, como característica dessa família, reage violentamente com a água.
Atividades:
1- Como se classificam as transformações que ocorrem nos materiais?
2- Explique a diferença entre transformação física e transformação química.
3- (UFPI) classifique as transformações a seguir como fenômenos físicos ou fenômenos químicos:
I- Dissolução do açúcar na água;
II- Envelhecimento de vinhos; 
III- Preparação de cal a partir do calcário
A- FÍSICO, FÍSICO E QUÍMICO
B- FÍSICO, QUÍMICO E FÍSICO
C- FÍSICO, QUÍMICO E QUÍMICO
D- QUÍMICO, FÍSICO E FÍSICO
4- Como as partículas se comportam no estado líquido?
V -ELEMENTOS QUÍMICOS
Os elementos químicos são grupos de átomos que apresentam o mesmo número de prótons no interior de seus núcleos. Define-se elemento químico como um conjunto de átomos que apresentam no interior do seu núcleo a mesma quantidade de prótons, ou seja, átomos com o mesmo número atômico (característica representada pela letra Z). Os elementos químicos podem ser chamados ainda de substâncias simples.
Um dado importantíssimo sobre a definição dada a um elemento químico é a de que, em hipótese alguma, ele pode sofrer decomposição, ou seja, não pode dar origem a novas substâncias simples, apenas participa da formação de novas substâncias compostas.
Um exemplo é o cloreto de sódio, que, por ser uma substância composta, pode ser decomposto na substância simples sódio (Na) e na substância simples cloro (Cl2) por meio da eletrólise ígnea. Esse fato não pode ocorrer com o gás Neônio (Ne), por exemplo, que é um elemento químico e, consequentemente, uma substância simples.
É importante ressaltar que um átomo isolado também representa um elemento químico. Na fórmula da água (H2O), por exemplo, temos dois átomos que representam o elemento hidrogênio e um átomo que representa o elemento oxigênio.
Os elementos químicos são representados por meio de uma sigla, na qual a letra inicial é maiúscula e que pode vir acompanhada de uma ou duas letras minúsculas. Nessa sigla, devemos posicionar o número atômico do lado esquerdo inferior, como representado abaixo:
ZX
A sigla do nome do elemento pode fazer referência a diversos aspectos, como o nome do elemento em latim, o nome do elemento em outra língua, o nome do descobridor, homenagem a um cientista, local da descoberta etc. Veja alguns exemplos:
· Berílio - Sigla Be, que vem do grego Beryllos;
· Boro - Sigla B, que vem do seu nome em árabe (buraq) e em persa (burah);
· Cobalto - Sigla Co, que vem do alemão kobalt ou kobold (espírito maligno ou demônio das minas). Recebeu esse nome por causa da sua toxidade;
· Sódio - Sigla Na, que vem do latim Natrium;
· Estrôncio - Sigla Sr, em homenagem a uma vila escocesa denominada de Strotian;
· Lítio- Sigla Li, que vem do grego Lithos (pedra);
· Magnésio - Sigla Mg, chamado em grego de Magnésia em referência à região de Tessália;
· Roentgênio - Sigla Rg, uma homenagem ao cientista Wilhelm Conrad Roentgen, que descobriu o raio X;
· Califórnio- Sigla Cf, nome em homenagem à Universidade da Califórnia, onde ele foi sintetizado.
Vários são os elementos químicos conhecidos atualmente. Eles estão organizados em ordem crescente de número atômico na tão famosa Tabela Periódica, proposta por Moseley em 1913. Independentemente se são naturais ou sintéticos, muitos dos elementos químicos são importantíssimos, já que fazem parte da composição de milhares de substâncias químicas que envolvem a vida e o dia a dia do ser humano.
Construímos um espaço para você ter acesso a textos que falam sobre as características, funções, origens, utilizações e formas de obtenção de vários elementos químicos. Não deixe de conferir os textos dispostos logo mais abaixo!
Atividades:
1- (ITA-SP) as propriedades dos elementos são função periódica de sua(seu):
A- massa atômica
B- número atômico
C- diâmetro atômico
D- número de oxidação
E- raio atômicos e iônico
2- na tabela periódica, existe um elemento que possui características únicas, ficando isolado na tabela. Dos elementos apresentados a seguir qual é esse elemento?
A- Oxigênio
B- Hidrogênio
C- Hélio
D- Estanho
E- Neônio 
3- O mercúriofoi responsável pela poluição de alguns rios brasileiros em virtude de sua utilização no garimpo de ouro. Sua sigla é:
A) MG			B) K			C) Hg			D) At
4- A sigla do nome do elemento pode fazer referência a diversos aspectos, como?
5- (ACAFE-SC) O aumento da população mundial, que ocorreu ao longo da história obrigou os produtores a inlementarem a produçãom de alimento. Para tanto, além de outros recursos, são adicionados milhões de toneladas de fertilizantes no solo, os quais apresentam em sua composição: N, P e K. Assinale a alternatica que apresenta elementos que fazem parte da fórmula molecular dos seguintes fertilizantes:
A- NITROGÊNIO – FÓSFORO – POTÁSSIO
B- NITROGÊNIO – ÁGUA – ARGÔNIO
C- FÓSFORO- POTÁSSIO- IÔDO
D- FÓSFORO- POTÁSSIO- MERCÚRIO
E- ÁGUA- MAGNÉSIO E OZÔNIO
 
VI- MISTURAS E SUBSTÂNCIAS PURAS
As substâncias puras têm só um constituinte e possuem as propriedades físicas constantes, já as misturas são formadas por duas ou mais substâncias.
Um dos objetos principais de estudo da química é a matéria, que pode ser definida como tudo aquilo que ocupa lugar no espaço. A matéria apresenta-se basicamente de duas formas: como uma substância pura ou como uma mistura. Essas duas formas, por sua vez, são subdivididas em outras classificações, sendo que as principais são:
Classificação da matéria em substâncias puras e misturas
Vamos entender cada uma delas:
1. Substâncias puras ou simplesmente substâncias: São aquelas constituídas somente por um tipo de constituinte (moléculas, átomos, íons, fórmulas unitárias etc.) e possuem pontos de fusão e ebulição constantes a uma dada pressão, além de densidade bem definida, em determinada pressão e temperatura.
Por exemplo, a água destilada é uma substância pura porque ela é constituída somente por moléculas de H2O. Ao nível do mar (pressão de 1 atm), ela possui ponto de fusão exatamente igual a 0ºC, ponto de ebulição igual a 100ºC e, a 3,98 ºC, a sua densidade é de 1,0 g/cm3.
A água destilada é um exemplo de substância pura
1.1. Substâncias simples: São aquelas formadas unicamente por átomos de um mesmo elemento químico.
Um exemplo é o enxofre rômbico mostrado abaixo, cuja fórmula é S8, sendo que as suas moléculas são formadas por oito átomos de enxofre ligados em forma de anel (S8). Como só possui átomos de enxofre, ele é uma substância simples. Outros exemplos são: gás oxigênio (O2), gás hidrogênio (H2), ferro (Fe), gás hélio (He), alumínio (A?) etc.
O enxofre rômbico é um exemplo de substância simples
1.2. Substância compostas ou simplesmente compostos: São formados por átomos de mais de um tipo de elemento químico.
Por exemplo, as moléculas da água destilada mencionada são formadas por dois tipos de átomos (hidrogênio e oxigênio). Portanto, ela é uma substância composta. Outros exemplos são: gás carbônico (CO2), álcool (C2H5OH) e sal de cozinha (cloreto de sódio -NaC?).
2. Misturas: São formadas por duas ou mais substâncias puras. As misturas não possuem densidades fixas porque elas variam, dependendo da quantidade de cada componente na mistura. Não possuem ponto de fusão e ebulição constantes, mas sim intervalos de temperatura em que se começa e termina a mudança de estado físico.
Por exemplo, a água que bebemos não é pura, porque tanto a água mineral quanto a que sai da torneira possui uma grande quantidade de substâncias dissolvidas. Se olhar no rótulo de uma água mineral, por exemplo, você verá que as principais espécies químicas encontradas na maioria das águas minerais são: íons cálcio, magnésio, potássio, sódio, cobre, bário, antimônio, arsênio, cádmio, chumbo, manganês, mercúrio, níquel, cromo, cianeto, borato, fosfato, bicarbonatos, sulfatos, sulfetos, nitratos, cloretos e ferro.
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Portanto, a água mineral é na realidade uma mistura.
2.1. Misturas homogêneas (soluções verdadeiras): São aquelas misturas que apresentam uma única fase, ou seja, todo o seu aspecto é uniforme.
A água mineral citada anteriormente é um exemplo de mistura homogênea, em que não conseguimos ver a separação entre os componentes.
A água mineral é uma mistura homogênea
Outros exemplos de misturas homogêneas são: o ar (formado por uma mistura de vários gases, sendo que os principais são o nitrogênio (N2) e o oxigênio (O2)), o soro fisiológico (mistura de água e sal), o soro caseiro (água + sal + açúcar), o álcool etílico (etanol e água), entre outros.
Observação: A mistura deve ser homogênea mesmo ao se olhar em um microscópio. O que não é o caso, por exemplo, do leite e do sangue, que parecem ser homogêneos a olho nu, mas que, quando olhamos no microscópio, vemos seus vários componentes. As misturas homogêneas também não são separadas por métodos físicos, como a centrifugação, que é uma técnica que facilmente separa os componentes do leite e do sangue.
2.2. Misturas heterogêneas: São aquelas misturas que apresentam duas ou mais fases.
Um exemplo é a mistura de água e óleo mostrada abaixo. Visto que não se misturam e o óleo é menos denso que a água, formam-se duas fases (sistema bifásico), com o óleo na parte superior.
Mistura heterogênea de água e óleo
Outros exemplos são: granito (mistura de quartzo, mica e feldspato), água e café, água e areia etc.
Observação: Existem também casos de sistemas heterogêneos que são constituídos de substâncias puras. Isso ocorre quando temos em um mesmo sistema uma substância em diferentes estados físicos, como é o caso de um copo com água e gelo (ambos são H2O, mas observamos duas fases). É claro que ambos devem ser formados por água destilada.
ATIVIDADES:
1- Diferencie substâncias puras de misturas.
2- Defina substância simples.
3- Defina substãncia composta.
4- Diferencie mistura homogêneas e misturas heterogêneas.
5- (VUNESP_SP) o rótulo de uma garrafa de água mineral está produzido a seguir: 
Composição química potável:
- sulfato de cálcio 0,0038 mg/l	 - bicabornato de cálcio 0,0167mg/l
Com base nessas iformações , podemos classificar a água mineral como:
A- Substância pura
B- Substância simples
C- Mistura heterogênea
D- Mistura homogênea
E- Suspensão coloidal
6- (MACK-SP) 	dentre as alternativas a seguir, a única que é uma mistura é:
A- Glicose
B- O Cloreto de sódio
C- O ar atmosf´wrico
D- O nitrato de prata
E- O iodo sólido
7- Assinale a única alternativa que apresenta uma substância pura:
A- Água dos rios
B- Água da torneira
C- Água mineral
D- Água destilada
E- Água da chuva
	
VII- QUÍMICA AMBIENTAL
A Química Ambiental é o ramo da química que estuda as transformações ambientais, ou seja, os processos químicos que ocorrem no meio ambiente, podendo ser mudanças naturais ou causadas pelo homem. A química ambiental é composta por diversas áreas, como, Biologia, Geologia, Mineralogia, Ecologia, Toxicologia, Microbiologia, Bioquímica, etc. Atua no estudo das mudanças que ocorrem na atmosfera, na água e no solo, que podem comprometer a saúde humana ou influenciar negativamente na vida terrestre.
As discussões sobre os impactos que os seres humanos causam no meio ambiente começaram a ser discutidos na década de 1960, e as primeiras legislações ambientais e avaliações de riscos ambientais foram elaboradas na década de 1970. A partir de 1980, houve a disseminação da questão ambiental para todos os segmentos da sociedade, confrontando as políticas socioeconômicas com a preservação ambiental. Na década de 1990, iniciam-se as práticas sustentáveis, com reaproveitamento de água, melhor utilização de materiais como papéis, madeiras e outros materiais de uso comum, coleta de lixo reciclável, entre outros.
Impactos da atividade humana
Podem ocorrer em duas escalas: local, que é quando a presença de poluentes ou qualquer tipo de substância tóxica afetam um determinado local, ou seja, um ponto específico, como por exemplo um vazamento de gás tóxico de uma empresa; já na escala global as interferências humanas afetam o planeta como um todo, por exemplo, a destruição da camada de ozônio.
Devido à constante evolução da indústria, aumento populacional e consequentementeaumenta na emissão de poluentes na atmosfera, rios e solo, há um impacto muito negativo no meio ambiente, contribuindo para as alterações no clima, destruição de ecossistemas, extinção de espécies de animais e causando desastres ambientais de proporções grandiosas, como por exemplo, vazamentos de petróleo de navios petroleiros nos oceanos, ou mesmo o recente desastre que ocorreu na cidade de Mariana em Minas Gerais, com o rompimento da barragem que destruiu uma cidade, matando milhares de animais, destruindo a flora e tirando a vida de centenas de pessoas, além do fato de contaminar rios, nascentes e carregar lama tóxica até o oceano.
Neste âmbito, a química ambiental e os profissionais que atuam nesse segmento da química atuam na gestão de medidas e busca contínua por soluções e alternativas para proteção ambiental, minimizando os danos causados pelas atividades humanas no meio ambiente. Os profissionais que atuam nessa área possuem um vasto campo de atuação, podendo atuar em indústrias químicas e de transformação em geral, laboratórios, órgãos governamentais, consultorias, mineradoras, petrolíferas, indústrias sucro alcooeiras, etc., prevenindo e minimizando danos ambientais.
Esses profissionais atuam realizando trabalhos voltados para melhoria dos processos, tratamento de resíduos, tratamento de efluentes, controle e redução de emissão de gases nocivos à atmosfera, monitoramento ambiental, organização e gestão ambiental, elaboração de medidas corretivas em casos de acidentes ambientais, medidas corretivas a fim de respeitar legislações vigentes, e principalmente, este profissional deve conhecer todos os processos da empresa em que atua, a fim de saber as consequências que esses processos podem ter com relação ao meio ambiente, facilitando que possa planejar e implementar medidas corretivas para regularizar os processos.
Referências:
http://sites.unicentro.br/wp/petfisica/files/2011/08/Usinas_Nucleares_Lucas.pdf
https://docente.ifrn.edu.br/samueloliveira/disciplinas/quimicaambiental/apostilas-e-outros-materiais/livro-de-quimica-ambiental
http://www.ufjf.br/baccan/files/2012/11/Aula-1-Introdu%C3%A7%C3%A3o-%C3%A0-Qu%C3%ADmica-Ambiental-out_2015.pdf
Atividades:
1- O que você entende por química ambiental?
2- Cite algumas áreas que compõem a química ambiental. 
3- A atividade industrial é um ramo da economia que envolve a produção de resíduos, os quais na maioria dos casos, são nocivos ao meio ambiente, um exemplo são as indústrias. A atividade industrial tem contribuído para poluir de forma intensa e procupante quais ambientes:
A- Apenas a água
B- Apenas o solo
C- Apenas o ar atmosférico
D- A água, o solo e o ar atmosférico
4- Considerando as atuais concepções políticas sobre a questão ambietal, a dinâmica caracterizada no texto quanto à proteção do meio ambiente está vaseada na:
A- Prática econômica sustentável;
B- Conteção dos impactos ambientais;
C- Utilização progressiva dos recursos naturais;
D- Proibição permamente da exploração da natureza
E- DefinIção de áreas prioritárias para exploração econômica

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