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TRABALHO DE HISTORIA ECONOMICA GERAL

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Aluno: Sanderson Folly Camera Medeiros
Matéria: História econômica geral 
Matricula: 2020006962
Primeira Questão: Sobre a transição do Feudalismo para o Capitalismo Disserte:
Qual foi o papel do comércio na Idade Média? Como evoluíram as rendas feudais nesse 
período? Onde localizar as origens econômicas das cidades medievais? Por que a servidão 
finalmente desapareceu na Europa Ocidental? Qual a exata relação entre cidade e campo 
durante a transição do feudalismo para o capitalismo ? Qual teria sido a importância da
expansão marítima para a "acumulação primitiva do capital" na Europa? Qual teria sido a época das primeiras revoluções burguesas e que classes sociais participaram delas? 
O comércio na idade médio era essencial para troca de produtos e bens exóticos nas trocas dos feudos , o comercio era realizado nos burgos que era centros comerciais realizados nos cruzamentos de estradas. Depois que a burguesia tomou o poder era preciso que tivesse grandes concentrações de pessoas nas cidades e centros comerciais para que as frabrícas tivessem mão de obra , assim as classes dominante tiraram as pessoas dos campos para trabalhar nas cidades aumentando a população urbana . a expansão marítima foi essencial para que os países europeus principalmente os insulares pudessem expandir o comercio e dominar países de outros continentes para extrair os bens de riquezas deles . Revoluções Burguesas são revoltas protagonizadas pela classe burguesa. As aspirações econômicas e sociais da burguesia, em detrimento do absolutismo foram responsáveis por essas revoluções. A burguesia almejava o capitalismo e, embora fosse economicamente a classe dominante, era subordinada política e juridicamente à monarquia e à igreja. Tendo acontecido em várias localidades e em períodos distintos, destacam-se, todavia, a Revolução Puritana e Revolução Gloriosa, ambas na Inglaterra, no século XVII, bem como a Revolução Francesa, na França, no século XVIII, a pós a revolução a burguesia assumiu o lugar de classe dominante e os operários assalariados assumiram o lugar de classe dominada .
Segunda Questão: No trecho a seguir vemos que o processo de mudança do campo para a Cidade na Inglaterra não foi uma opção que trouxe aos Antigos Servos agora Operários mudanças na sua qualidade de vida e nas suas condições de trabalho. 
“....a situação nas diversas cidades inglesas da época. Percebe-se, que da forma como 
se deu o advento do capitalismo industrial teve-se a retirada do trabalhador da situação 
de servidão, desalojando-o da terra e colocando-o em situação de abandono na cidade. 
Os operários passaram a morar em lugares inóspitos, consumindo alimentos e vestuários 
inapropriados, pois dependiam de salários muito baixos, adquirindo somente o suficiente 
para não morrer de fome, e um vestuário, que os deixava maltrapilhos.....”
Este deslocamento populacional teve impacto no desenvolvimento do capitalismo inglês? 
Explique o porquê? Se a mão de obra era tão importante para o processo de industrialização 
inglesa, por que esta era colocada nas condições acima descritas?
O deslocamento populacional foi importante para que as massas mais pobres se concentrasse em um local pertos das fabricas e da classes dominantes para que eles trabalhassem para as mesmas , A mão de obra de obra era colocada nessas condições para que tivessem diferenças vis entre uma classe e outra é os Burguesas davam é dão apenas o mínimo para os operários para que a maior do capital fiquem eles que são a classe dominante .
Terceira Questão: Veja o vídeo no link acima. Por fim discuta os principais elementos 
caracterizadores do Fordismo, os principais fatores que levaram o fordismo a entrar em crise e 
aponte trechos e comente o texto em anexo consorciando com o Vídeo. Vejam o Link do 
Video "Na Linha de Montagem - People's century": https://youtu.be/06a927H6Ysg 
 São características do fordismo: linha de montagem automatizada, trabalho especializado e controle de qualidade no final do processo produtivo. O aumento da produtividade e a diminuição dos custos de produção são dois dos principais objetivos do fordismo. O fordismo provocou mudanças profundas na sociedade, sendo um marco importante para o desenvolvimento das atividades industriais ao longo do século XX. O modelo de produção fordista entrou em declínio, entre outros motivos, pelo aumento expressivo dos estoques fabris resultantes da superprodução industrial.
Quarta Questão: 
Sobre a Revolução Industrial e o processo de formação do Capitalismo comente o trecho 
abaixo. Dissertando sobre a formação dos espaços urbanos e a gradativa perda de controle da 
Classe operária sobre os meios de produção. 
“.....O sistema de produção capitalista dividiu a sociedade em classes, desvinculando os 
trabalhadores do meio de produção, mascarando a metamorfose do capital na vida urbana, 
fragilizando a classe operária frente observação às contradições do novo sistema. 
Esse fato foi destacado por Lefebvre (2001, p. 35-36): 
“Onde se passa metamorfose capital (mais exatamente: é ela que faz o capital e 
o capitalismo)? Na indústria e na vida citadina que se constituem em face da 
propriedade rural, não sem dela trazer, por longo tempo, traços e estigmas. É 
então no seio da cidade, na e pela vida citadina, em face da natureza, da vida 
camponesa, do campo já modelado pelo trabalho agrícola, que se engaja e se 
desenvolve um conflito de imensas conseqüências [...]. Na vida citadina, meio 
(ambiente, meio, mediação, intermediário) da transformação. Eis aí enfim, 
nomeado o monstro, o lugar das metamorfoses e dos encontros, o espaço teatral 
que mistura o ilusório e o real, que simula a apropriação (onde a apropriação 
aparecendo como alienação constitui o “direito à cidade”) – onde enfim o 
capital vitorioso parece ter descoberto o trabalho humano como fonte de 
riqueza.”........
O Espaço Urbano pode ser definido como o espaço das cidades, o conjunto de atividades que ocorrem em uma mesma integração local, com a justaposição de casas e edifícios, atividades e práticas econômicas, sociais e culturais. O espaço da cidade é, dessa forma, uma paisagem representativa do espaço geográfico, um território das práticas políticas e um lugar das visões de mundo e mediações culturais. No entanto, é preciso estabelecer uma distinção entre o urbano e as cidades. Existem cidades, por exemplo, que não são consideradas urbanas, por possuírem uma pequena quantidade de habitantes e uma baixa dinâmica econômica. Para o IBGE, cidades com menos de 20 mil habitantes são consideradas como espaço rural. Além disso, no meio agrário, evidenciam-se algumas práticas e características do espaço urbano, o que nos leva a crer que o urbano transcende (vai além) do espaço das cidades. Nesse ínterim, podemos dizer que o espaço urbano é economicamente produzido, mas socialmente vivenciado, ou seja, apropriado e transformado com base em ações racionais e também afetivas. O geógrafo brasileiro Roberto Lobato Corrêa afirma, em várias de suas obras, que o espaço urbano é fragmentado, articulado; é também o condicionante das ações sociais e o reflexo destas, em uma interação dialética. Além disso, segundo o mesmo autor, ele pode ser compreendido como um conjunto de símbolos e como um campo de lutas, principalmente envolvendo as classes sociais. Com o desenvolvimento das técnicas, o homem passou a viver em sociedade e, assim, passou a construir as suas cidades, os seus espaços de moradia. As mais antigas cidades datam de cerca de 9.000 a.C., que é o caso das cidades de Jericó (Palestina) e de Damasco (na Síria). No entanto, durante a maior parte da história da humanidade, a população foi majoritariamente rural. Dessa forma, com o desenvolvimento das relações industriais, o processo de urbanização – crescimento do espaço urbano em relação ao espaço rural – passou a ser a principal representação da modernidade. Assim, temos a evidência de como a industrialização interfere e acentua o processo de urbanização. O desenvolvimento dos ambientes fabrisproporcionou uma forte demanda por um amplo número de trabalhadores. As fábricas necessitavam de uma mão-de-obra capaz de seguir o ritmo das encomendas e das projeções de lucro dos industriários da época. Dessa forma, em curto espaço de tempo, um amplo conjunto de trabalhadores foi recebido pelas indústrias instaladas nos centros urbanos. Chamados de operários, esses trabalhadores eram figuras típicas de um novo cenário urbano em formação. As máquinas eram os novos meios de produção da riqueza econômica e o seu alto valor fazia com que apenas as classes economicamente abastadas tivessem condições de adquiri-las. Dessa forma, pontuamos que a revolução industrial separou os trabalhadores dos meios de produção. A figura do artesão possuidor de suas técnicas e ferramentas perdeu lugar para o operário submetido ao ritmo e às tarefas do maquinário. Não participando de todo o processo produtivo e afastado dos meios de produção, o operário desconhecia o valor da riqueza por ele produzida. Subjugado por essa situação, o operário transformava sua mão-de-obra em uma mercadoria vendida a um preço determinado por seu patrão. Com a grande leva de pessoas que procuravam o trabalho nas fábricas, o preço estipulado pela força de trabalho do operário caia em função da grande disponibilidade de trabalhadores dispostos a venderem sua mão-de-obra sob as exigências impostas pelo patrão. Dessa maneira, nas primeiras fábricas, havia um aglomerado de trabalhadores se submetendo a extensas cargas horárias recompensadas por salários irrisórios. A baixa remuneração para o trabalho repetitivo das fábricas obrigava que famílias inteiras integrassem o ambiente fabril. Por um salário ainda menor, mulheres e crianças eram submetidas às mesmas tarefas dos homens adultos. Ao mesmo tempo, as condições de trabalho oferecidas nas fábricas eram precárias. Sem instalações apropriadas e nenhuma segurança, as fábricas ofereciam risco de danos à saúde e à integridade física dos operários. As mortes e doenças contraídas na fábrica reduziam consideravelmente a expectativa de vida de um operário.
Tantas adversidades acabaram motivando as primeiras revoltas do operariado. Sem ter uma organização muito bem ideologicamente orientada, as primeiras revoltas se voltavam contra as próprias máquinas. Entre 1760 e 1780, as primeiras revoltas de operários foram registradas em alguns centros urbanos da Inglaterra. Logo, uma lei de proteção e assistência aos trabalhadores urbanos empobrecidos, conhecida como Lei Speenhamland, foi decretada com o intuito de amenizar os conflitos operários desenvolvidos nos centros urbanos da Inglaterra. Ainda assim, os movimentos operários continuaram a existir sob a influência de outras orientações. No início do século XIX, o movimento ludita (ou ludismo) incentivava a destruição das máquinas industriais. Essas eram encaradas como as principais responsáveis pelos acidentes e o grande número de desempregados substituídos por tecnologias que exigiam uma mão-de-obra ainda menor. Anos mais tarde, o cartismo exigiu a participação política dos operários ingleses que, na época, não tinham direito ao voto. Com o passar dos anos, os trabalhadores passaram a instituir organizações em prol dos seus próprios interesses. As chamadas trade-unions tinham caráter cooperativista e ao mesmo tempo político. Com sua força política representada, os trabalhadores conquistaram melhores condições de trabalho, a redução da jornada de trabalho e o direito à greve. Dessas mobilizações surgiram os primeiros sindicatos que, ainda hoje, tem grande importância para a classe trabalhadora.

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