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Tipos de 
Manutençã : 
o guia definitivo
Tudo o que você precisa saber sobre as 
principais técnicas de manutenção 
e como implementá-las no plano da 
melhor forma.
Manutenção Corretiva
Manutenção Corretiva Não Planejada (CNP)
Manutenção Corretiva Programada (CPL)
Apresentação
Manutenção Prescritiva (MPT)
Manutenção de Apoio (MAP)
O segredo para uma boa gestão
06.
07.
Manutenção Preventiva
Manutenção Preventiva Baseada no Tempo (TBM)
Manutenção Preventiva Baseada na Condição (MPC)
09.
10.
Manutenção Preditiva
Manutenção Preditiva Sensitiva (MPS)
Manutenção Preditiva Monitorada (MPM)
12.
13.
Sumário
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03.
T i p o s d e m a n u t e n ç ã o 3
É comum ouvirmos falar das “atividades de 
manutenção” como se fossem generalizadas, 
mas não é bem assim. 
Existem alguns tipos principais de manutenção 
e, dentro deles, subtipos, que, quando não 
conhecidos a fundo, podem gerar confusões.
Você definitivamente conhece os termos 
corretiva, preventiva e preditiva, mas saber o 
que significam esses três conceitos gerais não 
é suficiente. Para que o plano de manutenção 
seja assertivo, prevenindo falhas e reduzindo 
os custos do setor, o gestor deve dominar 
todos os tipos e subtipos de manutenção – 
e é exatamente isso o que a TRACTIAN vai te 
ensinar neste material exclusivo.
Ao se aprofundar na teoria, você se torna ainda mais apto 
à função de designar a atividade ideal para cada ativo, 
definindo com precisão o que fazer, onde e quando.
Independentemente da sua experiência no setor, você 
sairá desta leitura sabendo tudo sobre os oito tipos mais 
importantes de manutenção, bem como suas diferenças 
e situações ideais de aplicação – conteúdo adaptado pela 
TRACTIAN com base no livro “A Anatomia do PPCM”, 
de José Wagner Braidotti Jr. 
E lembre-se: o plano ideal envolve todos os tipos ao 
mesmo tempo que prioriza ferramentas inteligentes, 
que tornam as atividades de manutenção ainda mais 
certeiras e rentáveis.
A corretiva é a mais antiga, menos complexa e mais 
cara das manutenções. Mas isso não quer dizer que 
ela é ruim ou que deve ser deixada de lado no plano. 
Tal prática consiste na fixação ou substituição de 
componentes após a falha ou quando ela está 
prestes a acontecer. Muitas vezes não é programada, 
o que aumenta seu impacto financeiro (por 
custar caro e por atrasar a produção). 
Logo, a corretiva, especialmente a emergencial, 
deve ser evitada com a ajuda dos outros tipos 
de manutenção, mas não excluída do plano.
Afinal, nem tudo é previsível e evitável, e o gestor 
deve estar sempre preparado para uma 
substituição ou um conserto “surpresa” 
de um equipamento crítico.
Como dissemos anteriormente, existem subtipos 
dentro dos tipos mais conhecidos de manutenção. 
No caso da corretiva, podemos separá-la em duas 
vertentes, com base na previsibilidade da falha 
que a intervenção busca corrigir. Conheça cada 
uma delas a seguir.
Manutenção Corretiva
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É aquela que no dia a dia chamamos de “corretiva”, “emergencial” ou 
“reativa” – e há quem chame de Manutenção Corretiva Não Previsível. 
Basicamente, consiste na atividade de manutenção não planejada 
realizada após a ocorrência da falha funcional do ativo. 
Por ser uma surpresa para o time de manutenção, o ideal é que a 
falha funcional que antecede uma atividade corretiva ocorra em 
equipamentos de menor criticidade. Assim, o impacto financeiro é 
menor, uma vez que estes geralmente são mais simples e baratos de 
reparar ou substituir, e não afetam a continuidade da produção. 
Para garantir que as máquinas mais importantes à operação não 
precisem de correções emergenciais, o gestor deve priorizar no plano 
outras técnicas de manutenção, como o monitoramento online 
- e constante - de ativos críticos, que apresentaremos mais adiante.
Manutenção Corretiva
Não Planejada (CNP)
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Também conhecida por “urgente”, é a atividade de 
manutenção prevista e planejada que se dá após a 
ocorrência da falha funcional na máquina. 
Diferentemente da anterior, é mais utilizada para 
resolver problemas que não afetam diretamente 
o funcionamento do equipamento.
Por ser programada, é bem mais econômica, segura e 
rápida que a corretiva emergencial. Tal planejamento é, 
geralmente, definido com base no acompanhamento 
preditivo ou detectivo do componente, podendo ser 
aplicado em ativos de alta e baixa criticidade.
Manutenção Corretiva
Programada (CPL)
Essencial para garantir a eficiência e a confiabilidade do 
maquinário industrial, a manutenção preventiva trabalha 
com atividades de detecção, substituição e reparação 
de componentes e ativos antes que alguma falha 
possa ocorrer.
Explicando a definição da norma 5462 da Associação 
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), as atividades 
preventivas buscam reduzir o desgaste e a chance de 
falhas no equipamento, que geralmente surgem com 
o funcionamento inadequado. Na prática, são as famosas 
revisões periódicas, lubrificações de rotina, calibrações 
e vistorias.
Mas, apesar de as técnicas preventivas já serem muito 
populares, uma coisa que nem todos os manutentores 
sabem é que elas se dividem em dois tipos de 
manutenção: a preventiva baseada no tempo 
e a preventiva baseada na condição. 
Conforme você descobrirá nas próximas páginas, é 
importante conhecer as diferenças e aplicações de 
cada grupo, a fim de programar as intervenções 
com maior precisão e tornar o plano mais estratégico.
Manutenção Preventiva
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Essa é a que nós costumamos chamar de “preventiva”. 
Suas atividades são definidas de acordo com o tempo 
de uso do ativo em questão, que costuma pertencer 
aos grupos mais críticos (A e B).
As intervenções, sempre periódicas e pré-determinadas, 
geralmente não exigem mão de obra especializada e 
podem ser executadas pelos próprios operadores do 
time após um treinamento. Essas ações podem ser de 
inspeção visual, lubrificação, limpeza da máquina e 
substituição antecipada de peças, dependendo da 
idade do ativo.
Embora ótima para economizar recursos, prolongar a vida 
útil dos equipamentos, melhorar a operação e prevenir 
acidentes, a TBM pode ser mais aleatória do que efetiva. 
É comum estabelecermos intervalos mais curtos para 
as atividades preventivas, o que nos leva a paradas e 
substituições desnecessárias. O ideal, portanto, é aliar 
essa técnica a outra mais assertiva e baseada 
em dados.
Manutenção Preventiva
Baseada no Tempo (TBM)
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Trata-se da atividade de manutenção executada após 
o diagnóstico periódico (TBM) realizado em campo. 
Diferentemente da preventiva anterior, esta se 
baseia na condição real do ativo físico: como está 
sua operação? Cumpre a funcionalidade esperada?
A principal ferramenta utilizada aqui é outro tipo de 
manutenção, a preditiva. Com a coleta de dados em 
tempo real e diagnósticos detalhados oferecidos 
pela predição, é possível definir, planejar e praticar 
ações preventivas mais precisas com base em 
aspectos externos e internos da máquina.
Ao contrário da TBM, a MPC exige conhecimentos 
técnicos avançados e costuma ser terceirizada. 
Nos últimos anos, porém, surgiram tecnologias que 
fazem a vez dos especialistas. Elas são fáceis de 
implementar e controlar e não exigem treinamento – 
como o monitoramento online da TRACTIAN.
Manutenção Preventiva
Baseada na Condição (MPC)
Assim como a anterior, a manutenção preditiva se baseia 
nas condições atuais do ativo, podendo ser classificada 
como um monitoramento de rotina, idealmente realizado 
em tempo real.
Tal monitoramento busca reduzir as falhas e desgastes 
do equipamento através de coletas e análises de dados 
e métricas de desempenho, analisando com base nesses 
resultados a condição operacional dos ativos.
Algumas das ferramentas mais inteligentes e vantajosas 
para a manutenção hoje derivam das práticas da 
manutenção preditiva,como é o caso dos 
softwares de monitoramento online.
Com eles, o gestor fica a par de tudo o que acontece 
no equipamento, 24 horas por dia, e recebe diagnósticos 
e dados precisos que auxiliam na criação de um plano 
estratégico, com atividades corretivas e preventivas 
programadas de forma proposital e sábia, e não 
desnecessária e aleatória.
Manutenção Preditiva
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Mais conhecida por “sensitiva” ou até por “detectiva”, a MPS 
identifica a condição operacional dos ativos físicos por 
meio de rotas sensitivas. Basicamente, ela utiliza os 
quatro sentidos dos manutentores (visão, audição, 
olfato e tato) para avaliar os equipamentos. 
Trata-se, portanto, de uma atividade de diagnóstico 
que procura por falhas potenciais – uma espécie 
de investigação. 
À primeira vista, pode parecer simples, mas não se 
engane. É um trabalho que exige bastante atenção dos 
colaboradores aos mínimos detalhes: seus olhos, ouvidos, 
nariz e toques devem captar o máximo de informações 
durante as rotas de inspeção e compará-las com 
as condições ideais para cada ativo.
Tal caráter investigativo nos remete justamente à manutenção detectiva, 
uma variação da manutenção preditiva sensitiva.Ela consiste em um 
conjunto de processos cujo intuito éverificar os sistemas de proteção 
das máquinas, indo além do acompanhamento integral dos dispositivos. 
Manutenção Preditiva
Sensitiva (MPS)
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Quando você pensa em “manutenção preditiva”, provavelmente 
o que vem à sua mente é a definição de MPM. Seu objetivo 
é identificar a condição operacional dos ativos físicos por 
meio de medições constantes de parâmetros técnicos 
quantitativos – como temperatura, vibração e ruído.
Além disso, é uma atividade de diagnóstico que, assim como 
a sensitiva e a detectiva, busca por falhas potenciais. Isto 
é, falhas funcionais que ainda não aconteceram, mas já 
começaram a deixar sintomas nos equipamentos. 
O meio de investigação da MPM, no entanto, não são 
os quatro sentidos dos manutentores, mas sim a coleta 
de dados 24/7. Com um software de monitoramento 
online, baseado em inteligência artificial, IoT e ciência 
de dados, todas as variações e sintomas de falhas 
manifestados pelo equipamento são detectados e 
interpretados, permitindo que o gestor e o time 
saibam exatamente o que, quando e onde 
deve ser feito para preservar a operação.
Manutenção Preditiva
Monitorada (MPM)
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Manutenção Preditiva
Monitorada (MPM) 
Continuação
É exatamente isso o que a TRACTIAN faz. Após serem conectados aos ativos de maior 
criticidade, os sensores IoT escutam com muita atenção tudo o que a máquina diz 
(porque ela fala o tempo todo!). Essas informações são analisadas e disponibilizadas 
à equipe em uma plataforma que também otimiza o trabalho do setor, enviando 
diagnósticos e insights precisos sobre as atividades que devem ser performadas. 
Tudo isso em uma só ferramenta.
Soluções como essa tornam o plano mais estratégico e eficiente. Além de facilitar 
o trabalho do time e permitir que os operadores se preocupem com atividades 
mais importantes, tais tecnologias auxiliam o gestor na definição de quais 
ações corretivas e preventivas devem ser executadas, quando e onde. 
O setor, assim, se torna bem mais lucrativo e benéfico para a competitividade 
da empresa, uma vez que não apenas diminui significativamente a ocorrência 
de falhas preocupantes e paradas inesperadas na produção 
como também reduz os custos com manutenção.
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VANTAGENS DO SOFTWARE 
DE MONITORAMENTO ONLINE
Redução de falhas inesperadas; Maior agilidade nos processos;
Dados e informações mais precisas; Melhora da confiabilidade dos equipamentos;
Identificação fácil e clara do problema;
Eliminação de reparos aleatórios 
e perdas de tempo. 
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Manutenção Prescritiva 
(MPT)
Graças à ascensão de tecnologias cada vez mais avançadas, surgiu na era 
da indústria 4.0 o conceito de manutenção prescritiva. Sua função 
é utilizar a inteligência artificial para desenvolver soluções 
para falhas potenciais identificáveis.
Diferentemente da preventiva, a prescritiva não se prende a um cronograma 
voltado às falhas comuns. E em comparação com a preditiva, ela vai além, 
visto que não apenas prevê com precisão o que vai acontecer como 
também sugere intervenções baseadas nas possibilidades 
calculadas por meio dos dados analisados.
Isso te lembra alguma coisa? No tópico anterior, sobre manutenção preditiva 
monitorada, usamos a solução da TRACTIAN como exemplo, e ela também 
está relacionada à MPT.
O sistema de monitoramento online se baseia em práticas de manutenção 
preditiva e prescritiva, sendo a última possível graças ao cruzamento de dados 
do histórico operacional e ao uso de inteligência artificial sobre as informações 
coletadas, o que permite ao time de manutenção saber o que fazer quando 
alguma anomalia é detectada.
Manutenção de Apoio 
(MAP)
O último tipo de manutenção é representado por atividades 
que não fazem parte da rotina das oficinas especializadas 
e que trabalham por melhorias nos ativos físicos.
Fazem parte desse grupo as pequenas reformas, reparos 
e modificações que se fazem necessárias nas instalações 
e são executadas diretamente pelas equipes de manutenção.
O segredo de uma boa 
gestão de manutenção
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Muito se discute sobre quais são as melhores definições e termos 
para cada tipo de manutenção, mas são poucas as soluções que 
realmente aprimoram o setor da manutenção no Brasil. 
Agora que você já conhece os principais tipos de manutenção, suas 
diferenças, formas de aplicação e ferramentas mais eficazes, está 
um passo à frente da concorrência no processo de colocar todos 
em prática no plano, distribuindo as atividades e porcentagens 
de atuação de forma estratégica.
E a melhor escolha é sempre priorizar a tecnologia 
e suas ferramentas inteligentes para antecipar os 
problemas e ter mais controle sobre as ações que 
precisarão ser realizadas no maquinário.
Todos os tipos de manutenção apresentam 
vantagens e desvantagens – daí a importância 
de integrá-los e fazer com que um complemente 
a falta do outro. Afinal, da corretiva à prescritiva, 
todas as práticas possuem a mesma meta: 
melhorar e manter a disponibilidade 
e a confiabilidade dos ativos. Para garantir que o objetivo seja atingido com êxito, lembre-se 
sempre de que a tecnologia é a melhor amiga do gestor 4.0, 
que não deseja apenas fazer as máquinas funcionarem, mas sim 
mantê-las confiáveis e disponíveis. Caso você queira integrar 
esse grupo e transformar os resultados da manutenção 
na sua indústria, conte com a TRACTIAN.

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