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Postagem de aula 2 -Sociologia Jur. Judic

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Aluna: Edilene Araújo dos Santos – 2º Período Direito – Manhã – Unidade Millôr Fernandes
Caso 1
TEXTO 1 - Mediação, conciliação e arbitragem são soluções diferentes para os conflitos. Embora ainda usados impropriamente como sinônimos, a mediação, a conciliação e a arbitragem são conceitos diferentes. No procedimento de mediação, o mediador visa restabelecer o diálogo entre as partes. De acordo com Eliana Tenório, sócia fundadora do TAAB (Tribunal de Alçada Arbitral Brasileiro), o mediador está voltado para a relação entre os envolvidos. Na mediação, quem decide são as partes envolvidas na disputa. “Dois irmãos brigam por causa de uma cadeira. Nesse caso, o mediador, através de técnicas de abordagem, percebe que restaurar a relação entre os irmãos é o principal ponto, tratar o conflito entre eles e depois buscar a solução para a cadeira”, diz. 
Na conciliação, as partes já se polarizaram sobre a questão, há a identificação clara do problema que deve ser resolvido. A parte já tem o objeto, por exemplo: empregado e empregador discutem o pagamento de verbas trabalhistas. As partes querem obter um bom acordo, definir o quanto e de que forma será feito o pagamento. A solução do conflito é o objetivo do conciliador, ele busca os termos de como será cumprido o acordo. 
A arbitragem surge no momento em que as partes não resolveram de modo amigável a questão. Trata-se de um procedimento de natureza contenciosa e informal. O árbitro decide a controvérsia, um especialista sobre o tema avalia a situação e profere sua decisão. Em geral, o árbitro é eleito pelas partes ou indicado pela câmara arbitral porque tem um grande conhecimento sobre o assunto tratado (Notícias do Última instância. Disponível em  http://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/31063.shtml). 
TEXTO 2 - O Advogado e a Arbitragem: Aceitação da Inovação no Mundo Jurídico. A imagem criada pela sociedade do "bom advogado" vem contaminada. As partes buscam mesmo que inconscientemente uma pessoa de certa idade, de vestimenta séria e impecável sentada atrás de uma mesa repleta de livros ultrapassados, já amarelados pelo tempo. Pura ilusão tradicionalista. (...) Neste sentido assevera Dalmo de Abreu Dallari: "Assim o Judiciário envelheceu e o que muitos, dentro dele, veneram como tradições, não passa de sinais de velhice".
Na tentativa de desatravancar tais paradigmas certas mudanças legislativas são tomadas. Uma delas foi a regulamentação da arbitragem, pretendendo ser assim uma solução à estagnação do Judiciário. Porém, para que a sociedade a conheça e que tal procedimento ganhe força, cabe ao advogado abrir-se para as exigências mercadológicas de trabalho e aceitar o novo, agindo na busca de conhecimento e tendo flexibilidade para adaptação à novidade. É necessário que ele conheça seus critérios para que possa expor com segurança qual o melhor caminho a ser seguido pela parte: se vale a pena a proposição de uma ação judicial ou a discussão de decisão arbitral. Do mesmo modo que sua participação é essencial à Justiça, o advogado é essencial ao procedimento arbitral, propiciando maior técnica jurídica à defesa das partes, além da fiscalização da atuação dos árbitros.
A advocacia é uma profissão particularmente permeável aos indicadores de mudanças sociais.  O advogado  deve estar preparado para o futuro. Neste encontro determinístico, ele tem que estar pronto para enfrentar os novos desafios (adaptado de ZABIN, Andirá Cristina Cassoli. Disponível em http://www.sisnet.aduaneiras.com.br/lex/doutrinas/arquivos/170507.pdf).
a) De acordo com o exposto no texto 1, responda: qual é a diferença entre conciliação e mediação?
Resposta:
A diferença é que na mediação o mediador tentará restabelecer o diálogo entre as partes, o ponto central da mediação é esse restabelecimento para a identificação dos motivos que geraram o conflito, enquanto que na Conciliação já se tem a identificação do problema, as partes desejam um acordo e o conciliador objetiva solucionar o conflito e busca os termos de um acordo que atenda as partes.
b) Que espécies de litígios podem ser solucionados por arbitragem? 
Resposta:
Os Direitos Patrimoniais disponíveis, (contratos em geral).
 
c) Explique a revisão de paradigmas de Justiça de que fala o texto 2, com o novo perfil do advogado que esses modelos exigem.
Resposta:
A sociedade acostumou-se a ver o Poder Judiciário como um poder estático mas confundiu esse conceito, ele é estático uma vez que só atua quando provocado, mas não deve ser um poder preso a suas tradições, pois elas apenas preservam a velhice desse Poder. Todos os envolvidos com esse poder têm a capacidade de modernizar sua atuação, mas o advogado é o elo entre o Poder Judiciário e a Sociedade. Ele poderá através do conhecimento acertado do Judiciário apresentar às partes qual o melhor caminho a ser seguido, se a proposição de uma ação judicial vale a pena. Mas, para isso o advogado deve estar pronto para enfrentar os novos desafios.
QUESTÃO OBJETIVA
Banco é punido por demorar a atender cliente. As longas filas e a demora para atendimento nos bancos continuam gerando polêmica. O Banco A.R. foi condenado pela Justiça do Rio a pagar R$ 1.350,00 por danos morais a L. M.. Motivo: por três vezes, ele foi a uma agência de Petrópolis, em 2006, e teve de esperar por quase uma hora para ser atendido. (...). O voto do juiz Flávio Citro Vieira de Mello, relator do recurso, apontou a violação da Lei Estadual 4223/2003, que estabelece limite de 20 minutos de espera em fila de atendimento, e foi acompanhado pelos juízes Ricardo Andrade e Eduarda Souza Campos (Disponível em www.tjrj.gov.br,  27.04.2007). 
No que diz respeito ao caso em tela, uma vez instaurado o conflito, qual foi a via eleita pelas partes para compô-lo?
a) Conciliação
b) Mediação
c) Voluntário
d) Judicial
e) Autoritário

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