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Resumo Tcc Amazonia

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Relações internacionais
ana julia da silva reis 
As relações Internacionais e a problemática ambiental.
Barra do Piraí
2021
ana julia da silva reis
As relações Internacionais e a problemática ambiental.
Trabalho de Relações Internacionais apresentado como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Atividades Interdisciplinares.
Orientador: Prof. Franciele Francisca Martins (Tutor à distância)
Barra do Piraí
2021
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	3
2 DESENVOLVIMENTO	4
2.1 Amazônia e seus bens	4
2.1.1 A influência vital da Amazônia para o planeta	5
2.1.1.1 De quem é a aAmazônia?	6
4 CONCLUSÃO	12
REFERÊNCIAS	13
INTRODUÇÃO 
Este trabalho tem como principal objetivo fazer um estudo sobre de que forma a Amazônia vem sofrendo com os impactos do desmatamento e uso exacerbado de seus recursos; mostrando que uso desses mesmos ferem grandemente e interferem em grande parte do mundo de forma negativa, causando danos irreversíveis. Nele, apontar também ideias de como frear o desmatamento, com o objetivo de aumentar a renda das famílias das regiões Indígenas e Ribeirinhas. Propor também relações com os países da América Latina e Central e mostrar de que maneira a Amazônia Legal e Internacional, sofrem com tais consequências do desmatamento ambiental e como ambas as partes lidam com as negociações nas representações do que se diz a respeito das crises ambientais. A pesquisa foi feita com apoio e com sites e artigos digitais. 
AMAZÔNIA E SEUS BENS 
É de conhecimento geral a biodiversidade de toda região Amazônica, é o bioma brasileiro com maior riqueza de espécies da fauna, abrigando mais de 73% das espécies de mamíferos e 80% das de aves existentes no território nacional. Tendo em vista que a região Amazônica é conhecida principalmente por sua floresta e pela enorme extensão, essa região também abriga diversas culturas que caracterizam o povo da região amazônica, culturas essas que são: a ribeirinha, indígena, seringueira, etc. Por esses e outros motivos essa região é considerada socialmente diversificada e multicultural e de enorme importância geopolítica.
Nesse mesmo cenário de belezas naturais temos também inúmeros conflitos e problemas, nota-se que as atividades dos seres humanos têm interferido de maneira grandiosa e negativa na Região da Amazônia Legal e Internacional. 
As atividades de avanço da infraestrutura como a abertura de estradas e rodovias, projetos esses que facilitam o contato da região Amazônica com as demais regiões brasileiras; o agronegócio que vem promovendo o desmatamento e diretamente as endemias causadas por insetos em função dos desequilíbrios ambientais; o desmatamento a favor da produção de soja, projetos e iniciativas do governo que muitas das vezes visam um grande desenvolvimento, mas acabam incentivando constantemente o desmatamento. Todas essas atividades são economicamente importantes, mas demandam cada vez mais por recursos naturais.
influencia vital da AMAZÔNIA para o planeta 
A grande floresta leva umidade para toda América do Sul, tem enorme influência no regime de chuvas e contribui fortemente para estabilizar todo clima global. O desmatamento leva à perda de serviços ambientais, que têm um valor maior que os de uso pouco sustentáveis que substituem a floresta. Estes serviços incluem a manutenção da biodiversidade, da ciclagem de água e dos estoques de carbono que evitam o agravamento do efeito estufa. 
Segundo um estudo publicado em outubro de 2021 pelo Portal FIOCRUZ, pesquisadores fazem um alerta sobre o desmatamento em uma escala alarmante, onde a preocupação aumenta por conta das mudanças climáticas e o calor extremo e que são, de acordo com os estudos, intoleráveis ao corpo humano:
O desmatamento em grande escala da Floresta Amazônica associado às mudanças climáticas aumentará o risco de exposição ao calor extremo. Esses níveis de calor, que serão fisiologicamente intoleráveis ao corpo humano, afetarão profundamente regiões onde residem populações altamente vulneráveis, segundo estudo publicado hoje (01) pelos pesquisadores Beatriz Alves de Oliveira, da Fiocruz; Marcus Bottino e Paulo Nobre, ambos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe); e Carlos Nobre, do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA/USP). Trata-se da primeira análise dos impactos combinados do desmatamento e das mudanças climáticas na saúde humana.
No trecho acima, os pesquisadores enfatizam que os riscos afetarão fisiologicamente onde residem as ¨populações vulneráveis, dando destaque as regiões indígenas, ribeirinhas, seringueira e etc. Regiões essas que sofrem diariamente com todos os danos que a Amazônia vem sofrendo. 
O autor ainda cita: ¨Esse limite é acompanhado por um “efeito extremo na saúde” que deixará, até 2100, mais de 11 milhões de pessoas da região Norte do Brasil expostas ao risco extremo de estresse térmico, quando teremos atingido os limites de adaptação fisiológica do corpo humano devido ao desmatamento. Em outras palavras, não seremos capazes de manter nossa temperatura corporal em adaptação¨ 
Além disso, o estresse causado pelo calor pode afetar o humor, causar distúrbios mentais e reduzir o desempenho físico e psicológico das pessoas, efeitos esses negativos e significativamente duradouros na saúde humana. 
A que hoje provoca queimadas na floresta deve continuar intensa e a liberação contínua do carbono que vem das queimadas de árvores na atmosfera deve se manter elevada. Caso aumentem a frequência, a gravidade de seca constante e a temperatura continue se elevando então a quantidade de emissões de carbono dos trópicos pode aumentar rapidamente no futuro. O aumento das emissões de carbono pode criar um perigoso ciclo vicioso, no qual o desmatamento, seca e o calor agravam a degradação da floresta.
Os processos de desmatamento que acontecem nesses países, independentemente das políticas de cada governo, afetam o ecossistema de toda a região, inclusive dos países que não têm Amazônia. Isso acontece por causa do papel essencial que a floresta desempenha: distribuir a umidade que vem do Oceano Atlântico por toda a América do Sul, regular o clima da região e capturar grandes quantidades de dióxido de carbono, o principal gás causador do efeito estufa.
DE QUEM É A AMAZÔNIA? 
 Em face do cenário atual, todos os debates sobre florestas têm alcançado crescente importância na agenda internacional, propõe-se ao longo do texto refletir sobre a atual construção da Amazônia como na região sul-americana, independente da história nacional de cada um dos oito países que ela formou. Seu processo histórico específico foi finalmente compartilhado por oito países independentes e uma colônia (Guiana Francesa).
A história comum da Amazônia pode ser considerada perante alguns aspectos influentes (diretos e indiretos) na reconstrução, muito importantes para a região. Impactos diretos são aqueles fatores que afetam a área, ou seja, um todo, como a chegada dos europeus, a descoberta da Amazônia pelos Ocidentais, o impacto do contato com os ocidentais sobre os residentes locais; O "ciclo da borracha" marca o início da expansão da fronteira agrícola amazônica. Parte da floresta que se seguiu foi destruída; a grande diversidade da Amazônia e seus Significado para a economia nacional e internacional; e importância estratégica Amazonas. Como uma influência indireta que afeta partes da Amazônia, podemos citar as minas de ouro no Brasil, o narcotráfico nos países andinos e a "circular Quinino "(países andinos amazônicos).
A Floresta Amazônica é a maior floresta tropical do mundo, mas ainda não existe o consenso científico sobre seus limites físicos. 
De acordo com a OTCA (Organização Tratado de Cooperação Amazônica), a Amazônia tem cerca de 7,5 Milhões de quilômetros quadrados, de acordo com os padrões políticos e administrativos de cada país e 68% da área total da floresta faz parte do brasil. 
No entanto, este vastoe fértil terreno perdeu sua área original desde o primeiro ciclo de desenvolvimento econômico do Brasil, o ciclo da borracha, no século XIX. O Brasil, apesar de ser o segundo país mais rico em cobertura florestal remanescente do mundo (fica atrás apenas da Rússia), também é um dos que mais desmata as suas florestas. 
O país perde, anualmente, mais de 20 mil quilômetros quadrados de vegetação nativa, por causa da derrubada de árvores e de incêndios florestais causados pela ocupação humana. Quanto ao desmatamento na Amazônia, os dados divulgados são constantemente conflitantes: dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), baseados em levantamentos via satélite, indicam que a área desmatada na Amazônia foi de 587.700 quilômetros quadrados até o ano 2000. 
No entanto, dados do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental Amazônia), indicam que a área desmatada pode ser o dobro da área divulgada pelo INPE, e que a região perde em média de 10 a 15 mil quilômetros quadrados de área original a cada ano. Na Amazônia Legal, a taxa de desmatamento anual no período de 2002 a 2003 foi de 23.750 km². A área desmatada em toda a Amazônia Legal no ano de 2003 foi de 653 mil km², o que corresponde a 16,3% da área total. Dentre os
nove estados brasileiros que compõem a Amazônia Legal, os mais atingidos pelo
desmatamento são Mato Grosso, Rondônia e Pará. 
Estes estados fazem parte do chamado Arco do Desflorestamento, uma faixa contínua que varia entre 200 e 600 km de largura, que vai do nordeste do Pará até o estado do Acre. O Brasil encontra-se como o quarto maior emissor mundial de CO2; no entanto, se o desmatamento não fosse contado, ou fosse “zerado”, o país cairia para a 18ª colocação. 
Segundo a Comunicação Nacional do Brasil, apresentada em 2004 com dados de emissões de 1994, o setor responsável pela maior parte das emissões brasileiras é o de mudança no uso da terra e florestas, incluindo três subsetores: conversão de florestas em atividades de agricultura e pecuária (desflorestamento, que emite CO2); alteração do conteúdo dos solos, causada pela conversão de florestas para uso agrícola e pastagens (emissões de CO2); e florestas plantadas no país, de uso industrial (emissões e remoções de CO2). 
Em 2004, o governo lançou o Plano de Ação para Prevenção e o Controle do Desmatamento na Amazônia, priorizando o Arco do Desflorestamento citado anteriormente. Segundo os dados do Ministério do Meio Ambiente, nos dois anos seguintes (2005 e 2006), a taxa de desmatamento na Amazônia, medida pelo INPE, foi reduzida para 1,4 milhões de hectares (contra os 2 milhões medidos em 2002), a taxa mais baixa desde 1997.
Considerando-se o exposto acima, em 2006 (durante a COP 12, em Nairóbi), o Brasil submeteu uma proposta ao SBSTA de um arranjo através do qual os países desenvolvidos garantiriam, incentivos positivos para que países em desenvolvimento mantenham suas florestas em pé. 
A proposta brasileira é baseada em políticas públicas, políticas essas que foram desenvolvidas pelo governo brasileiro para a Amazônia, e nunca levaram em consideração o conhecimento acerca da sua realidade única e específica, sendo resultado apenas do imaginário que se criou em torno da região, e não do conhecimento de sua verdadeira realidade distribuição de incentivos financeiros para países que demonstrem redução nas suas emissões provenientes do desmatamento. 
Diversas reportagens veiculadas na imprensa brasileira destacaram a proposta brasileira levada à COP 12. Já em 2021. 
Especialistas defenderam uma atuação mais efetiva do governo do presidente Jair Bolsonaro na defesa do meio ambiente e a definição de metas mais claras para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (Bobby-26), que será realizada em Glasgow, na Escócia. Durante a comissão geral realizada hoje na Câmara dos Deputados especialistas apontaram que o país tem retroagido no combate ao desmatamento e que o país precisa ter metas mais ambiciosas para conter o efeito estufa. 
A COP26 ocorrerá 1º a 12 de novembro de 2021 e tem entre seus objetivos discutir a implementação do Acordo de Paris, que é considerado um dos mais importantes compromissos multilaterais para a redução de emissão do efeito estufa. Durante o debate, o representante do Instituto de Democracia e Sustentabilidade, André Lima, destacou que uma das áreas que o país poderia contribuir com a problemática climática mundial seria acabar com o desmatamento ilegal. O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, disse, após reunião preparatória para a conferência, no início do mês, que o Brasil apresentará a meta de zerar o desmatamento ilegal antes de 2030. 
Lima disse que, no período entre 2005 e 2013, o Brasil reduziu o desmatamento na Amazônia, em cerca de 85, e em outras partes do país. Mas que a atual política ambiental tem agido em sentido contrário, inclusive com o corte de orçamento de órgãos de controle e fiscalização como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) “O resultado disso são três anos seguidos de aumento nas taxas de desmatamento em todos os biomas, afetando todos os países. Na Amazônia, retomamos patamares de desmatamento de dez anos atrás”, criticou. Para o integrante do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas Márcio Astrini, o país poderia recuperar seu protagonismo no debate ambiental antecipando a realização das metas pactuadas no Acordo de Paris. “Sob o governo Bolsonaro, o desmatamento na Amazônia explodiu, aumentou mais de 40 em relação ao mesmo período anterior do seu mandato”, disse. No último trimestre, o Brasil registrou queda de 14 no desmatamento ilegal em relação ao ano passado. O resultado foi alcançado com o trabalho integrado dos ministérios da Justiça, da Defesa e do Meio Ambiente, informou o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, após a reunião preparatória para a COP26.
Condições de vida na Amazônia 
Um dos fatores que intrigam maioria dos estudiosos e líderes de governo são as questões de renda das famílias ribeirinhas e indígenas nas regiões amazônicas. A grande floresta vem sendo deixada de ser o lar de milhares de indígenas com escassez de alimentos, o desmatamento e o avanço das cidades sobre as matas são alguns fatores que motivaram povos tradicionais a migrar para áreas urbanas. Em Manaus, no Amazonas, eles podem ser encontrados em todas as regiões da cidade. 
Em busca de melhores condições de vida na cidade, a maioria dos indígenas vivem em extrema situação de pobreza, com dificuldade de conseguir emprego e a principal renda vem sendo a do artesanato e ficam dependentemente de doações. 
Morar em centros urbanos é ainda uma luta para mais de 315 mil indígenas, segundo dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa 49% do total da população indígena do país.
“Há ainda forte preconceito e discriminação e os indígenas que moram nas cidades são realmente os que enfrentam a situação assim no dia a dia, constantemente”, conta o presidente da Organização dos Índios da Cidade, de Boa Vista, Eliandro Pedro de Sousa, do povo Wapixana.
Ainda de acordo com Raimundo Atroari, a Fundação Estadual do Índio está desenvolvendo projetos para ajudar na geração de renda dos indígenas dentro das aldeias, como uma alternativa para evitar a migração deles para os centros urbanos.
“A gente está trabalhando para mudar essa história porque todas as áreas indígenas são riquíssimas, tem um potencial econômico grande. O mercado consumidor tem uma carência muito grande de tudo que tem na aldeia: alimentação, da matéria-prima, daquilo que pode ser transformado em jóia, em remédio, em perfume, enfim. Tudo que tem lá dá pra se transformar em moeda. E a Matriz Econômica Ambiental vem justamente trazendo toda essa possibilidade de geração de renda lá no habitat para os caboclos e indígenas”, explica Raimundo.
Como proposta da atividade, seguem as ações sustentáveis para geração de renda e propostas para cessar o desmatamento:Projetos em níveis governamentais para geração de visibilidade para toda cultura região indígena, ações sustentáveis nas regiões amazônicas através de venda de artesanato e promoção de um turismo facilitado para que a cultura seja conhecida e apreciada de forma geral e abrangente em todo país, medidas urgentes para as demarcações de terra. 
Para os problemas relacionados ao desmatamento; o endurecimento das penas para os crimes ambientais, regularização e criação de unidades de Conservação, fiscalização governamental de forma contínua e eficaz de forma que que agentes possam estar sempre presente nas áreas que de acordo com as pesquisas, estejam em risco, 
Contar com o apoio governamental de cada país é de extrema importância para que às áreas de risco sejam preservadas. 
CONCLUSÃO
O texto acima possibilitou nos dar uma visão mais ampla e de forma clara sobre o atual e preocupante estado da Amazônia e sua regiões. Vimos também como a Amazônia influência em todas às regiões, principalmente na Amazônia Legal e Internacional. Uma vez que é os damos causados em qualquer uma dessas, resultado será sentindo em ambos os estados e regiões. 
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.” (Art. 225 da Constituição federal)
REFERÊNCIAS
A Preservação da Amazônia. 2021. Disponível em: https://www.gov.br/pt-br/noticias/financas-impostos-e-gestao-publica/2-anos/2-anos-1/meio-ambiente Acesso em: 29 set. 2021
COP. 2021. Disponível em: https://www.socioambiental.https://www.gov.br/pt-br/noticias/financas-impostos-e-gestao-publica/2-anos/2-anos-1/meio-ambienterg/pt-br/cop-21 Acesso em 29 de Outubro de 2021
“O ar é insuportável” Disponível em: https://www.hrw.org/pt/report/2020/08/26/376135 Acesso em 30 de outubro de 2021
Amazônia: interesses e conflitos: < https://www.comciencia.br/dossies-1-72/reportagens/amazonia/amaz14.htm> Acesso em 19 de outubro de 2021
Mudanças Climáticas e savanização da Amazônia irão impactar populações pelo calor Disponível em: https://agencia.fiocruz.br/mudancas-climaticas-e-savanizacao-da-amazonia-irao-impactar-populacoes-pelo-calor Acesso em 05 de outubro de 2021
Indígenas na Cidade: pobreza e preconceito marcam condição de vida. Disponível em: <https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2017-04/indigenas-na-cidade-pobreza-e-preconceito-marcam-condicao-de-vida>
APÊNDICES
APÊNDICE A – Instrumento de pesquisa utilizado na coleta de dados
ANEXOS
ANEXO A – Título do anexo

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