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Doença pulmonar intersticial Manifestação clinica da infiltração fibrosa e inflamatória das paredes alveolares (septos) resultando em efeitos profundos sobre o endotélio capilar e as celulas de revestimento do epitelio alveolar Epidemiologia Associadas a colagenoses – 219 (18) Sarcoidose – 198 (16) Fibrose pulmonar idiopática – 169 (14) Pn de hipersensibilidade – 164 (13) Broquiolites (inclui BOOP) – 80 (7) Pneumoconioses – 74 (6) Doenças intersticiais difusas crônicas (restritivas) 1. DOENÇAS INFILTRATIVAS E INTERSTICIAIS CRÔNICAS : pneumoconiose, fibrose intersticial. Há redução na capacidade de difusão , volume pulmonar e complacência pulmonar Quadro clinico: - dispneia - taquipneia - crepitações no final da inspiração - cianose. 2- DISFUNÇÃO DA PAREDE TORACICA: poliomielite, obesidade severa , doenças pleurais e cifoescoliose. Pneumonia intersticial usual - PIU É uma síndrome marcada por fibrose intersticial pulmonar e progressiva e insuficiência respiratória. Doenças do tecido conjuntivo: asbestos, pneumonia de hipersensibilidade, pneumonia por aspiração crônica, pneumonia por irradiação, neurofibroma tose A superfície pleura é irregular com aspecto de pedra de calçamento como resultado da retração das cicatrizes ao longo dos septos interlobulares. Foco de metaplasia escamosa pode estar presente Fibrose da musculatura lisa Hipertensão arterial pulmonar( fibrose da intima e espessamento da média) Dano alveolar difuso Causas Predisposição genética: genes TERT e TERC decodificam os componentes da telomerase e MUC 5B Fatores ambientais: tabagismo, fumaças de metais poeiras de madeira, ocupacionais Refluxo gastroesofágico Fibrose intersticial usual: Áreas de fibrose intercaladas com parenquima normal ,Focos de fibrose ativa Faveolamento e distribuição da fibrose em regiões subpleurais (FPI). Sarcoidose Doença granulomatose sarcoidose FATORES IMUNOLOGICOS: sugerem Acúmulo intersticial e interalveolar de linfócitos T: CD 4 Níveis elevados das citocinas: IL-2 e IFN-y Níveis elevados das citocinas: IL-8 E TNF Debilidade das funções dendríticas Fatores genéticos: HLA Definição: doença granulomatosa multissistêmica de etiologia desconhecida, mais comumente atingindo pessoas jovens e apresentando habitualmente adenopatias hilares bilaterais, infiltração pulmonar e lesões cutâneas ou oculares. O diagnóstico de sarcoidose requer um achado de granulomas não-necrotizantes na biópsia, aliado a achados clínicos e radiológicos que sejam consistentes com a doença. Acomete o adulto jovem (20-40 anos), com predominância em mulheres e da raça negra. Etiologia desconhecida (hipótese de relação com tuberculose). O exame ao microscópio de uma amostra de tecido de um doente com sarcoidose revela a presença dos granulomas. Estes granulomas podem no fim desaparecer por completo ou converter-se em tecido cicatricial. Aparecem com frequência nos gânglios linfáticos, pulmões, fígado, olhos e pele; e com menor frequência, no baço, ossos, articulações, músculos, coração e sistema nervoso. No quadro histológico usualmente se encontra granuloma de células epitelióides sem necrose caseosa (granuloma sarcóide). A maior parte dos granulomas regridem sem sequelas, mas quando ocorre evolução desfavorável ocorre proliferação de fibras reticulares com hialinização e fibrose. SARCOIDOSE - CLASSIFICAÇÃO Tipo zero (5 a 10% casos): RX tórax normal e aparentemente só há doença extratorácica. Tipo I (40 a 60% casos): linfadenomegalia hilar bilateral Forma mais frequente da doença, paciente c/poucas manifestações ou assintomático. Tipo I I (25 a 35% casos): associação de linfadenomegalia hilar bilateral + infiltrado pulmonar (prefere os 1/3 médios e peri hilares). Tipo I I I (5 a 15% casos): alterações exclusivas do parênquima pulmonar. Envolvimento pulmonar difuso e bilateral, podendo evoluir p/fibrose pulmonar (sarcoidose progressiva). SARCOIDOSE EXTRATORÁCICA Sistema linfóide: 1/3 pacientes c/linfonodos periféricos palpáveis. Coração: 5% apresentam envolvimento sistêmico (arritmias, bloqueios e morte súbita). Pele: 25% apresentam eritema nodoso ou outras alterações. Ocular: uveíte (mais frequente). Endócrina: hipercalemia (2-10%) e hipercalciúria (30%) Renal: nefrocalcinose, calculose renal e insuficiência renal. Pneumoconiose Complicações Placas fibróticas localizadas Fibrose pleural difusa Derrame pleural Fibrose pulmonar intersticial difusa e parenquimatose Carcinoam pulmonar Mesotelioma Hipertensão pulmonar Condições cardiopulmonares estruturais que aumentam o fluxo sanguíneo pulmonar Doenças pulmonares obstrutivas crônicas ou intersticiais : obliteram os capilares alveolares aumentando a resistência pulmonar ao fluxo sanguíneo Doença cardiaca congênita ou adquirida Estenose mitral --- aumento pressão no AE --- aumento da pressão venosa pulmonar ---- transmitida para o lado arterial da musculatura pulmonar --- HP Tromboembolismo recorrente : redução da área funcional no leito vascular pulmonar --- aumento da resistência vascular pulmonar Hipertrofia da camada média das arterias pulmonares elasticas e musculares, aterosclerose arterial pulmonar e hipertrofia ventricular direita CLASSIFICAÇÕES Causas pré-capilares: 1. Doença hipertensiva arterial pulmonar idiopática (HAPI) 2. Doença trombótica e não trombótica 3. Obstrução vascular proximal (tumor ou vasculites) 4. Doenças cardíacas congênitas 5. Doenças pleutoparenquimatosas Pressão arterial pulmonar media maior ou igual a 25 mmhg Definição --> aumento da PMAP > ou = 25 mmHg e PCP < 15 mmHg por CAT DIVISÃO 1. Leve --> 26 – 35 mmHg 2. Moderada --> 36 – 45 mmHg 3. Grave --> maior que 45 mmHg ESTAGIO MODERADO A AVANÇADO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL PULMONAR IDIOPÁTICA Dilatação moderada das artérias pulmonares Dilatação moderada do atrio direito Dilatação ventricular direita discreta Hipertrofia ventricular direita acentuada ESTÁGIO AVANÇADO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL PULMONAR IDIOPÁTICA Dilatação acentuada a tortuosidade das artérias pulmonares Dilatação acentuada do atrio direito Insuficiência pulmonar Insuficiência tricúspide acentuada Remodelagem ventricular direita com predomínio da dilatação
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