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DOENÇAS PULMONARES CRÔNICAS INSTERSTICIAIS FIBROSANTES

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DOENÇAS PULMONARES CRÔNICAS INSTERSTICIAIS FIBROSANTES
Envolvimento bilateral assimétrico do tecido conjuntivo pulmonar, principalmente o mais periférico e delicado das paredes alveolares.
· FIBROSE PULMONAR IDIOPÁTICA: também conhecida como pneumonia usual intersticial, há fibrose intersticial bilateral progressiva assimétrica. Mais frequente em homens e pessoas acima de 60 anos. 
· PNEUMONIA INTERSTICIAL INESPECÍFICA: melhor prognostico que a FPI. Caracterizada por inflamação intersticial crônica discreta e moderada sendo uniforme ou assimétrica. Há tosse e dispneia com duração de vários meses. Não há heterogeneidade temporal entre o padrão fibrosante. 
· PNEUMONIA CRIPTOGÊNICA EM ORGANIZAÇÃO: também conhecida como bronquiolite obliterante com pneumonia em organização (BOPO). Caracterizada por presença de polipoides de tecido conjuntivo frouxo no interior dos ductos alveolares, alvéolos e bronquíolos. 
· PNEUMOCONIOSES: reação pulmonar não neoplásica secundaria a inalação de poeira de minerais (carvão, sílica e asbesto), partículas orgânicas e inorgânicas, gases químicas e vapores.
DOENÇAS PULMONARES DE ORIGEM VASCULAR
· EMBOLIA PULMONAR: 95% dos êmbolos pulmonares surgem de trombos no interior das grandes e profundas veias das pernas. Os fatores de risco são: repouso prolongado, cirurgia, trauma severo, insuficiência cardíaca congestiva, periparto, anticoncepcionais com altas [ ] de estrogênio, câncer disseminado e desordens de hipercoagulação. 
Consequências da oclusão arterial embólica pulmonar: aumento da PA pulmonar, vaspespasmos, isquemia do parênquima pulmonar. Ou seja, diminui o fluxo de saída cardíaco e uma insuficiência cardíaca direita (cor pulmonale – aumento do ventrículo direito – agudo), além de hipoximia. 
Frequentemente, os êmbolos contraem-se e a atividade fibrinolítica endógena pode causar lise total do trombo. 
· HIPERTENSÃO PULMONAR: normalmente secundária à diminuição das áreas transversal do leito vascular pulmonar ou aumento do fluxo sanguíneo vascular pulmonar. Causada por doença pulmonar intersticial ou obstrução crônica, êmbolos pulmonares recorrentes e doença cardíaca anterior. Caso todas essas causas forem descartadas, é chamado de hipertensão pulmonar primária ou idiopática. 
A secundária é encontrada em todas as idades, enquanto que a primária é mais comum em mulheres adultas jovens, caracterizado por fadiga, síncope (particularmente nos exercícios), dispneia e as vezes dor torácica. 
· SÍNDROMES HEMORRÁGICAS ALVEOLARES DIFUSAS: doenças imunomediadas que se manifestam pela tríade hemoptise, anemia e infiltrados pulmonares difusos. 
1. SÍNDROME DE GOODPASTURE: glomerulonefrite proliferativa e pneumonite intersticial hemorrágica progressiva. 
2. HEMOSSIDEROSE PULMONAR IDIOPÁTICA: manifestações pulmonares e altercações parecidas com a SG, mas sem doença renal. 
3. ANGIITE PULMONAR E GRANULOMATOSE DE WEGENER: vasculite necrosante e inflamação granulomatosa necrosante do parênquima.
 
· INFECÇÕES PULMONARES: pneumonias. 
· BRONCOPNEUMONIA: distribuição inflamatória focal que geralmente envolve mais de um lobo: infecção brônquica bronquíolos alvéolos adjacentes não homogênios. 
Distribuídos em um ou mais lobos em padrões bilaterais e basal (em casos severos pode ocorrer a confluência de tais focos, conferindo um aspecto de distribuição lobar)
· PNEUMONIA LOBAR: espaços aéreos contínuos de parte ou totalidade de um lobo homogeneamente preenchidos por um exsudato que provoca consolidações segmentares ou lobares (streptococcus pneumoniae).
1. PNEUMONIA (+) COMUM: bacteriana que sobrepõe-se a uma infecção viral das vias aéreas superiores. 
2. PNEUMONIA NASOCOMIAIS: adquiridas em hospital. 
3. PNEUMONIA POR ASPIRAÇÃO: aspiração de conteúdo gástrico. Química. Normalmente necrosantes e fulminantes. 
4. ABCESSOS PULMONARES: área de necrose supurativa presente no parênquima pulmonar que resulta em formação de cavidade (sinais clínicos relacionados com a bronquiectasia).

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