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RELATORIO FINAL (1) (2) (1)

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SERVIÇO DE PSICOLOGIA APLICADA – SPA 
CLÍNICA 
CURSO DE PSICOLOGIA 
CAMPUS SANTA CRUZ 
RIO DE JANEIRO-RJ 
 
 
 
 
ESTÁGIO ACADÊMICO SUPERVISIONADO 
2021.1 
 
VINICIUS SILVA DE MENDONÇA 
20170340309-6 
 
 
 
 
 
RELATORIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM 
PSICOLOGIA CLÍNICA: TERAPIA COMPORTAMENTAL COGNITIVA 
CRP-RJ 05/36445 
 
 
Rio de Janeiro 
Fevereiro à Junho de 2021 
 
 
 
VINICIUS SILVA DE MENDONÇA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATORIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM 
PSICOLOGIA CLÍNICA: TERAPIA COMPORTAMENTAL COGNITIVA 
 
 
 
 
Relatório de Estágio 
supervisionado em Psicologia Clínica, 
realizado no serviço de psicologia 
aplicada (SPA), apresentado ao Curso 
de Psicologia do Centro Universitário 
Estácio do rio de janeiro, como 
requisito final da disciplina de Estágio 
Específico em Terapia Comportamental 
Cognitiva em Psicologia Clínica. 
Professor/Supervisor Alexandre Villaba 
CRP 36445 
 
 
 
 
Rio de Janeiro 
Fevereiro à Junho de 2021 
 
3 
 
SUMÁRIO 
 
Introdução 4 
1.Atividades desenvolvidas 4 
1.2Atividades de Atendimento pelo SPA 4 
2.Resumo das Aulas- Conteúdo Ministrado e Supervisão...........................11 
3.Produção Textual............................................................................................16 
4.Avaliação e Autoavaliação 24 
5.Referências Bibliográficas 25 
6.Parecer do Supervisor 26 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho se refere a um relatório parcial, do conteúdo que foi lecionado 
pelo professor e orientador Alexandre Villalba na disciplina de Estágio em TCC 1. Visando 
todo o material aprendido tanto em sala de aula como conteúdos teóricos; deveres de casa: 
resumos de livros e filmes relacionados a psicoterapia comportamental cognitiva e 
atividades práticas com atendimento a um paciente, sendo supervisionado constantemente 
pelo professor. 
1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 
 1.2 ATIVIDADES DE ATENDIMENTO PELO SPA 
 
No primeiro momento relacionado as atividades que seriam desenvolvidas no 
atendimento pelo SPA, o professor nos orientou que fossemos até o Serviço de Psicologia 
Aplicada (SPA) e solicitássemos fichas de candidatos, para entrarmos em contato e 
iniciarmos o desenvolvimento do atendimento psicológico supervisionado. Seguindo tais 
instruções, o paciente que neste relatório será chamado de M por virtude de sigilo, aceitou 
dar inicio aos atendimentos na modalidade remota e por ser menor de idade também teve 
autorização de seus responsável legal. 
 
SESSÃO DE AVALIAÇÃO – 17/03/2021 
Inicialmente me apresentei ao paciente, e expliquei que precisava confirmar alguns 
dados que já existiam na ficha e preencher outros que ainda não estavam descritos. Após 
este momento comecei a questioná-lo para saber os motivos que o fez procurar a ajuda de 
um atendimento psicológico e neste caso a permanência. 
M disse que desejava melhorar o seu relacionamento com a sua mãe, que desejava 
parar de respondê-la e que se sentia triste constantemente após esses momentos de 
discussão. relatou 
que não se lembrava de como se comportava ao responder a sua mãe e não se 
lembrava de seus pensamentos no momento. Relatou que teve uma infância "normal" e uma 
adolescência da mesma maneira, "normal". Relatou que o que mais gostava de fazer era 
mexer no celular que também já foi motivo de discussões com sua mãe. O Paciente sempre 
relatava que "não sabia" ou "não se lembrava", comentou que não serecordava de nenhum 
acontecimento que tenha sido marcante durante a sua infância ou adolescência. Também 
relatou que não se recordava da última vez que respondeu sua mãe. Mencionou que mora 
5 
 
com sua mãe e com seu irmão e que seu relacionamento é "normal" com ambos, mas que 
desejava melhorar o relacionamento apenas com a mãe. Após este momento, expliquei 
brevemente sobre a terapia cognitiva e o seu modelo cognitivo, sobre horários, sobre a 
importância da pontualidade e das consequências da falta da mesma. Do espaço "ser dele" 
plenamente durante aquele momento e o mesmo disse que tinha e desejo em continuar o 
tratamento para melhorar seu relacionamento com sua mãe. Após confirmar o próximo 
encontro, nos despedimos. 
 
2º Encontro - 24/03/21 
 
O paciente chegou brevemente atrasado, apenas 5 minutos, e não comentou sobre o motivo. 
Então apenas demos continuidade. Realizei a verificação de humor de M e o mesmo relatou 
que numa escala entre zero e dez, se encontrava em um nível 10 relacionado a cansaço. E 
este cansaço era devido a rotina de ida e volta da escola e que se sentia aliviado pela 
possibilidade dos feriados adiantados pela prefeitura. 
Não relatou uma nova queixa, contudo mencionou que durante aquela semana 
ocorreram 3 discussões com sua mãe e apenas se recordava de uma. 
Relatou que no sábado M, deveria estar na igreja às 16 horas da tarde para a reunião 
e avisou sua mãe sobre isso. Contudo, por causa dela ele se atrasou. Mi ficou com raiva e 
discutiu com a sua mãe sobre esse atraso/ que ia chegar atrasado por causa dela e seu 
comportamento foi ficar estressado/resmungar. Ao chegar à igreja se sentiu aliviado por 
estar lá e direcionou sua atenção à reunião em si e ao chegar em casa e até o encontro, não 
teve mais discussões com a sua mãe. 
Para a construção da pauta, também relatei que iremos desenvolver o diagrama de 
conceituação cognitiva e expliquei como funcionava e a importância do mesmo. 
No início só mencionou ocorrido com a sua mãe e o atraso na igreja, mas após 
indagar se ele recordava de algum outro acontecimento relevante para adicionarmos ao 
diagrama, M, relatou + 2 ocorridos. A separação dos pais ocorreu quando ele tinha 10 anos 
de idade e a morte de seu avô (que não era de sangue) quando ele tinha 8 anos de idade. 
M relatou no que se diz respeito ao avô, que ele sentia muitas saudades e se sentiu 
muito triste durante todo esse período da morte do seu avô, que o seu avô o visitava 
diariamente 
pelas manhãs para tomar café com ele e levar o irmão mais velho para a escola. E ao 
receber a notícia ficou muito triste e se isolou dos outros familiares. 
No discurso relacionado a separação dos pais, foi relatado que ocorreu quando ele 
6 
 
tinha 10 anos de idade e que não se lembrava muito do como ocorreu. Que não se lembrava 
dos pensamentos, mas se recordava de que se sentiu triste e se comportou “bem” (pois para 
ele, ele reagiu melhor que as demais crianças reagiriam, geralmente nessas situações) e que 
teve suas notas altas (quando geralmente são medianas). 
Mencionou que existia a possibilidade de não conseguir se encontrar na semana 
seguinte, devido ao fato do decreto da prefeitura e existir a possibilidade de ir para casa de 
algum parente com a mãe e o irmão e não ter disponibilidade no local para a chamada. 
Devido ao tempo, não conseguimos concluir o diagrama, nos despedimos e reforcei 
sobre a importância da pontualidade nos atendimentos. 
 
 3º Encontro – 09/04/2021 
Devido ao “lockdown” da prefeitura entre os dias 26/03 até o dia 05/04, M comunicou 
que não poderia se encontrar na sessão seguinte do dia 31/03, devido estar na casa de sua tia e 
não ter um espaço adequado para reunião, então marcamos para a quarta feira seguinte 
(07/03), contudo um dia antes 06/03 M comunicou que existam familiares em sua casa no dia 
07/03 e também não haveria silêncio para o encontro e pediu para remanejar para o dia 
09/04/2021 e assim fizemos.No dia 09/04/2021, ocorreu o encontro. 
Inicialmente, perguntei sobre a checagem de humor de M e o mesmo falou que 
entre 0 e 8 se encontrava em um nível 8 referentes estar descansado após os dias do 
feriado e isso lhe trouxe conforto. Relatou que esquecerá de realizar a tarefa de casa a qual 
passei na semana anterior sobre o mapeamento dos pensamentos, para descobrirmos os 
pensamentos automáticos, após isso passei um período ressaltandoa importância e a 
necessidade do dever de casa e reforçando esta ideia para ajuda mútua no desenvolvimento 
da terapia. Falamos sobre o diagrama, mas, M, não se recordava muito e então partimos 
para o autorrelato. 
M relatou que: “Eu acho o M muito imaturo, mais engraçado e carinhoso, mais 
isolado um garoto muito normal mais tbm que guarda muito sentimentos e acaba sendo 
muito explosivo”. 
Após atenciosamente ler o autorrelato dele, começamos a pontuar questão por 
questão e a desenvolver os pontos relevantes. 
Após este momento tivemos uma breve conversa sobre assertividade e o que ele 
achava deste tema e ele se interessou bastante, comentou que precisa ser mais assertivo e 
explanou seu desejo em conversar mais sobre isso na próxima sessão. 
 
4º Encontro - 16/04/21 
7 
 
Como combinado na semana anterior optamos por deixar os encontros nos dias fixos 
de sexta-feira, ao invés das quartas. Como de costume indaguei M sobre a escala emocional, 
neste dia ele comentou que estava numa escala média, 5, o que seria “normal”, nem feliz e 
nem triste. Perguntei se houve algum ocorrido entre o nosso último encontro e este que ele 
achou relevante e o mesmo disse que não, que o seu relacionamento com sua mãe (que era 
sua queixa principal e objetivo da terapia) estava melhor e não havia ocorrido discussões. 
Dando continuidade, perguntei se ele se recordava sobre o que havia, de maneira 
sucinta, comentado sobre assertividade e o mesmo respondeu que se lembrava “um pouco”. 
Tendo ciência desse comentário, dei início a psicoeducação sobre o termo 
“assertividade” seguindo orientações do professor Alexandre Villalba segui o breve 
material que consegui juntar do livro de habilidades sociais da autora Del Prette, consegui 
falar das diferenças de ser assertivo, passivo e agressivo e perguntei a M se ele havia 
entendido o mesmo disse que sim e após isto marcamos de desenvolver técnicas para o 
desenvolvimento de habilidades sociais e ser mais assertivo para o próximo encontro. 
 
5º Encontro - 23/04/21 
Comentou sobre o dia de São Jorge e que estava feliz por ter ganhado feijoada de 
graça de sua vizinha e que ela dava para qualquer pessoa que pedisse e que até eu poderia ir 
lá e pedir uma feijoada no dia de São Jorge no ano seguinte. M demonstrava-se bastante 
confortável e aberto a conversar durante a sessão inteira. Perguntei se havia ocorrido algo 
que ele achava relevante entre o último encontro e este é o mesmo disse que não teve 
“relevante” no sentido de discussão e que o seu relacionamento com sua mãe estava 
melhorando e até contou de um episódio que na quarta-feira (21/03 também feriado), ele e 
sua mãe passaram a tarde vendo uma série (Lupin, disponível no streaming Netflix) e foi 
um momento extremamente confortante e feliz. Tentando “linkar” o que havia lhe 
psicoeducando sobre assertividade, perguntei a M se ele conseguia identificar na série que 
ele havia assistido momentos de assertividade, passividade e ou agressividade 
(perguntei isto, pois eu mesmo já havia 
assistido a série e me recordava de momentos que foram transmitidos) e M 
conseguiu sim, comentar diversos momentos onde os personagens, principalmente o 
protagonista Lupin foi assertivo e também agressivo e a forma como ele foi desenvolvido 
na série e depois desenvolvemos, como o orientador me instruiu a técnica de “roleplay”, e 
“teatramos” o momento de discussão que ele havia tido com a mãe em um episódio de ir a 
igreja que ocorreu semanas atrás e consegui lhe explicar, como poderia ter reagido da 
maneira mais assertiva naquela situação. Contudo, devido ao fato de a 3 encontros seguidos 
M não relatar mais nenhuma queixa com o seu relacionamento com sua mãe e 
8 
 
sucessivamente dizer que vêm melhorando gradativamente o indaguei se essa ainda era a 
sua queixa e qual seria o seu objetivo geral com a terapia. 
Após refletir, M, disse que essa não era mais a sua queixa e que “talvez o seu 
objeto atualmente seja tratar os episódios de ansiedade que ele havia tendo”. Pelo fato de 
nunca ter comentado isto, fui pego de surpresa, mas tentei relembrar do que foi 
desenvolvido em sala de aula sobre a temática conjuntamente a relatos de outros estagiários 
com pacientes que apresentavam quadros de ansiedade. 
Como se fosse um “primeiro atendimento” questionei M sobre essa nova queixa. O 
mesmo disse que ocorria “varias vezes”, por exemplo nessa semana ele disse que havia 
ficado deitado a noite inteira, olhando pro “nada” em posição fetal, “meio depre”, e o 
motivo disso eram assuntos que eram relacionados a escola, ao futuro, e que isso fazia ficar 
“baforado”, coração acelerava, ficava agitado e não conseguia dormir e após isso via um 
momento depressivo. 
Na infância relatou, que quando tinha alguma coisa pro dia seguinte, ficava ansioso 
ao ponto de sair pela casa gritando a noite, sem sono. E também teve um dia que todos 
estavam dormindo, e ele passou toda a madrugada acordado pensando no pai que ia 
acordar pra trabalhar às 5 horas no dia seguinte (enquanto os pais ainda moravam juntos, 
logo foi um ocorrido na infância). Relatou que sempre tenta se acalmar ficando quieto e 
fazendo silêncio Ele acredita que a sua demanda tenha sido alterada, em relação a um novo 
ensino médio técnico 
Que a mãe dele cobrava que ele fizesse desde o 9° ano pra entrar no Pedro II e depois 
fizesse o ensino médio lá mesmo. 
A mãe falava pra ele procurar, você dar o melhor, pra ele procurar saber, qual 
profissão escolher. Ele sentia um peso nas costas, um fardo, ele repetia as frases na mente 
e perpetuando e voltou a falar no início do ano, fevereiro, sobre essa cobrança de escolas. 
O que você M pensa sobre isso? 
- Eu penso que é uma coisa boa, mas ao mesmo tempo não é boa. Por que as provas 
podem prejudicar o pensamento dos alunos, Se as pessoas só estudassem seria ótimo para 
conhecimento e não provas e punições. Emoções: tristeza, angústia. Comportamento: de ir 
pra escola, fazer tudo que pedirem mesmo sabendo que é errado. Devido a problemas de 
saúde, não consegui realizar o encontro da semana do dia 30/04 e avisei ao paciente com 
antecedência e prontamente topou adiarmos o encontro. 
 
 
 
 
9 
 
6º Encontr 07/05/2021 
No dia 07/05/2021, como de costume realizei a verificação humoral de Miguel e o 
mesmo disse que estava contente em um nível 6, mas no geral estava “normal”. Perguntei 
se havia acontecido alguma discussão com sua mãe ou algum episódio de ansiedade (como 
ele havia mencionado na sessão anterior) e o mesmo disse que nada disso ocorreu, que foi 
uma semana tranquila e cansativa nos aspectos escolares. 
Seguindo as instruções do professor, continuei a psicoeduca-lo sobre habilidades 
sociais, contudo dessa vez focamos em planos/projetos de vida, em aspectos saudáveis e 
também quando expectativas em algo relacionado a aprovações ou metas podem ser 
prejudiciais e danosos quando são irreais. Conversamos sobre o tema, expondo pontos e 
exemplificando no contexto dele e solicitei a Miguel que fizesse um planejamento de 
como ele esperava se encontrar daqui a um ano (tendo em vista expectativas reais) e que 
me trouxesse no nosso próximo encontro para conversarmos sobre. 
7º Encontro 14/05 
No dia 14/05, que seria o encontro seguinte, Miguel comunicou que estaria em 
semanas de avaliações que inviabilizaria o encontro da semana e pediu para remanejar 
para a semana seguinte. Prontamente atendi o pedido e remarcamos. 
8º Encontro 28/05 
No dia 28/05 realizamos uma leitura do primeiro capitulo do livro “Competência 
social e habilidades sociais: Manual teórico-prático” em conjunto e depois fizemos 
pontuações, M conseguiu relembrar aspectos que havia exposto para ele no inicio da 
psicoeducação sobre habilidades sociais e ainda acrescentou certos comentários ao 
capitulo. O informei que os nós dois próximos encontros seriam os últimos, após a 
informação perguntei se o mesmo tinha a algo à acrescentar,M relatou que não e que 
havia gostado do livro. Após isto, finalizei o encontro. 
9º Encontro 04/06 
No dia 04/06 nos encontramos e como de habito realizei a verificação humoral e M 
se encontrava no nível 8 em satisfação. Ciente que já se aproximava do termino dos 
encontros, perguntei se havia alguma queixa que ele queria tratar e o mesmo comentou 
que não havia ocorrido nada de relevante no decorrer da semana. Então, começamos a 
relembrar aspectos da terapia cognitiva (níveis de crenças, reestruturação cognitiva, 
pensamentos automáticos) mas sempre indagando a M sobre o que ele recordava e o 
mesmo foi pontuando (de maneira positiva, onde se recordava bastante dos aspectos da 
terapia e da abordagem) como aplicar. Devido à instabilidade na internet de M, ficava 
caindo e voltando toda hora, nosso encontro teve apenas 35 minutos. 
 
10 
 
 10º Encontro 11/06 
No dia 11/06, realizei o encontro com o M, seu nível humoral era 7 em satisfação. 
Perguntei se havia ocorrido algo que fez com que ele faltasse no encontro anterior o 
mesmo disse que havia esquecido. Dei continuidade com o encontro e realizamos a sessão 
de finalização e feedback. Pelo fato de ter anotado todos os encontros, foi pontuando 
desde a primeira sessão (junto com a anamnese) até os últimos encontros, fomos 
comentando a pontual melhora no relacionamento com a mãe de M, que era sua queixa 
inicial e o motivo pelo qual dele procurar atendimento psicológico no SPA e fui 
indagando-o para o mesmo comentar os momentos de melhora e onde melhorou e 
confirmar se realmente a queixa foi solucionada. E sim, o próprio M conseguiu confirmar 
que em relação a queixa que ele trouxe ao SPA havia sim sido solucionada e que se 
encontrava feliz com o resultado. Também reforçou que precisaria e iria contionuar 
desenvolvendo as habilidades sociais pois percebeu que era de extrama importãncia, 
prontamente passei recomendações feitas pelo professor como leitura para maior 
desenvolvimento de suas habilidades e o informei da alta, nos despedimos e finalizei a 
sessão. 
 
. 
 
11 
 
2.1 RESUMO DAS AULAS- CONTEÚDO MINISTRADO E SUPERVISÃO. 
No primeiro dia de aula do estágio clínico em Terapia Cognitiva Comportamental, 
no dia 25/02/2021, ministrada e supervisionada pelo professor Alexandre Villalba, o 
professor dedicou ao pequeno grupo de alunos uma breve apresentação e elucidação 
de como seria a o estágio, aspectos do Serviço de Psicologia Aplicado (SPA) e dicas 
de materiais que seriam utilizados em sala de aula e trabalhos. O professor começou a 
fazer um breve resumo da terapia cognitiva comportamental, que havíamos aprendido 
em TSP4 e alguns alunos que fizeram a disciplina ênfase em TCC e também indicou a 
leitura do livro Terapia Cognitivo- comportamental – Judith S. Beck e solicitado o 
resumo do capítulo 1 ao capítulo. Alexandre, citou os aspectos mais essências sobre a 
TCC, o modelo cognitivo, as crenças e seus níveis (nucleares, intermediárias e 
pensamentos automáticos), os grupos de Crenças Nucleares e os princípios da TCC 
em si. 
No segundo encontro, dia 04 março, o supervisor iniciou a aula com a 
temática da estrutura da primeira sessão, tendo ciência que em breve os alunos ja 
iriam buscar pacientes no SPA, que seria a sessão de avaliação, nos instruiu em como 
estrutura-la e organiza-la em 50 minutos. 
psicoeducação e sua grande importância no desenvolvimento da terapia e do 
enquadramento para sessões futuras. Foi específico ao ressaltar que devemos deixar 
claro e ter sempre em mente a queixa e a demanda principal do paciente e sobre como 
devemos ler e compreender a anamnese. Citou como exemplo o questionário de 
história de vida o Lazarus e uma versão que ele fez resumida se baseando nesse 
questionário. Utilizando também de uma técnica de TCC e para ajudar a tirar as 
duvidas e receios dos alunos quanto ao primeiro atendimento, o professor 
desenvolveu uma encenação com dois alunos onde simulavam o primeiro 
 
atendimento (de maneira presencial) e ia pontuando conforme ia se desenvolvendo. 
No terceiro encontro, realizado no dia 18 de março, o professor e supervisor nos 
instruiu sobre o desenvolvimento que seria necessário para o relatório parcial e alguns 
pontos que deveriam conter nele e iniciou a aula em si, com o foco na estrutura das 
sessões e nos mostrou o diagrama de conceituação cognitiva, nos instruiu como 
preenche-lo e falou que deveríamos utiliza-lo já na segunda sessão. Nos instruiu que 
12 
 
no inicio de cada sessão deveríamos fazer uma checagem em relação ao grau e ao 
humor do paciente, construir a pauta junto ao paciente, nos apresentou diversos 
formulários que poderíamos utilizar como tarefas de casa (1.1, 1.2, 1.3,...) e também 
nos disponibilizou via PDF. 
 
No quarto encontro, realizado no dia 25 de março, a aula foi focalizada na 
elucidação da relevância dos pensamentos automáticos na dinâmica terapêutica 
utilizando a TCC como abordagem referencial e como os alunos podem evocar esses 
pensamentos durante os atendimentos. Também passou um novo resumo de livro, 
agora foi o capitulo 9 do livro "Psicoterapias Cognitivo Comportamentais- um diálogo 
com a psiquiatria, por Bernard Rangé e nos relatou que devido a evolução do quadro 
de COVID-19 no estado do RJ as aulas e consequentemente as supervisões estariam 
suspensas e nos realocaríamos via online, na plataforma TEAMS. Conjuntamente a 
essa explicação sobre os pensamentos automáticos, informei como foi o meu primeiro 
encontro, sobre as dificuldades que passei para conseguir encontrar um paciente mas 
informei sobre a queixa dele, de ter problemas em se relacionar com a mãe e que 
constantemente tinha brigas e que seu objetivo era melhorar esse relacionamento. 
Informei o professor sobre a dificuldade de conseguir algumas respostas com meu 
paciente, por ele sempre falar "normal" e o professor me instruiu, por exemplo a 
perguntar "o que é normal?" " o que é normal para você?", e isso me auxiliou em 
muito para as sessões futuras. Fui orientado a realizar o diagrama de conceituação 
cognitiva, sempre explicando o que é o diagrama e cada ponto dele conjuntamente ao 
paciente, de maneira clara que ele possa entender 
No quinto encontro, realizado no dia 01 de abril, a aula foi através de ensino 
remoto na plataforma TEAM das Microsoft devido a um decreto da Prefeitura do Rio 
de Janeiro em virtude da COVID-19 em antecipar feriados. O orientador falou sobre 
como ocorria a identificação dos pensamentos automáticos e em seguida iniciou as 
orientações. Comentei que devido ao feriado antecipado meu paciente tinha me 
avisado previamente que não poderíamos nos encontrar naquela semana, informei ao 
professor e o mesmo me pediu para que apenas tomasse cuidado para que isto não se 
tornasse uma rotina. 
 
 
13 
 
No sexto encontro, realizado no dia 08 de abril, ainda na plataforma online, o 
orientador nos instruiu sobre as técnicas utilizadas na Terapia Cognitiva 
Comportamental para relaxamento que podem ser ensinadas também aos pacientes ou 
realizadas conjuntamente a eles se eles tiverem algum episódio de agitação durante a 
terapia. Durante essa exposição de técnicas, Villalba nos instruiu ferramentas como 
controle da respiração e relaxamento muscular, podendo ser muito utilizado em 
episódios de ansiedade. O professor também fez uma atividade prática com os alunos 
utilizando essa técnica de relaxamento e depois os alunos deram seus feedback's dessa 
dinâmica. 
Em nosso sétimo encontro, realizado no dia 15 de abril, as atividades voltaram 
a serem ensinadas presencialmente. A aula começou com os relatos dos alunos sobre 
os seus atendimentos e suas devidas orientações. Em seguida o foco principal da aula 
foi sobre a ansiedade e os seus transtornos, foi mencionado por exemplo como a 
ansiedade pode influenciar o organismo de um indivíduo. Também relatou sobre o 
TAG, Transtorno de Ansiedade Generalizada, e outras fobias,debatemos sobre suas 
implicações e quais prejuízos e consequências ele pode trazer na vida de um indivíduo 
além de nos apresentar, também, o inventário de depressão do Beck. Como havia 
alterado meu encontro para o dia 16 de abril, não houve relatos relacionados ao 
paciente da minha parte, mas ocorreu a orientação normal para os demais alunos. 
No oitavo encontro, no dia 22 de abril, todo o período da aula foi direcionado 
a supervisão do estágio, devido ao fato de a supervisão estar entre feriados e o 
professor saber da possibilidade de vir poucos alunos. Comecei falando sobre a 
assertividade e sobrecomo havia exposto ao M, e o professor continuou me orientado 
que deveria permanecer pelo menos por um tempo focado nesse aspecto, indicando 
leituras, falando que eu poderia fazer slides ou pedir para ele ler algum capitulo ou até 
mesmo resumir, deu dicas de técnicas e atividades para ser desenvolvidas no encontro 
e após isso os demais alunos relataram suas sessões. 
Em nosso nono encontro, aula do dia 29 de abril, o professor via WhatsApp 
informou que estaria disposto a retirar apenas duvidas em relação aos encontros mas 
que devido a semana de provas da instituição não iria exigir a obrigatoriedade de 
presença em sala de aula. No dia 06 de maio o encontro foi realizado entre o intervalo 
da semana retrasada a esta data, pois no dia 29/04 ocorria a semana de avaliações na 
instituição e o professor dispensou os alunos para poderem se dedicar aos estudos para 
outras disciplinas e concluíssem os relatórios em casa, mas esteve presente 
14 
 
presencialmente na sala de aula para sanar qualquer dúvida caso algum estagiário 
tivesse. 
No dia 06/05 retomamos comas atividades da disciplina normalmente, o 
professor abriu a aula mostrando um esquema/panorama da retenção dos pacientes do 
Serviço de Psicologia Aplicado, em sua grande maioria esses pacientes passam por 
todas as abordagens ofertadas pelo serviço da instituição e até mesmo retornando a 
alguma delas da qual já foram expostos, sendo isso um possível arrecadador de 
prejuízo pois não era um trabalho focalizado na melhora do paciente e eficiente e 
acabava descredibilizando a instituição, os alunos e a abordagem. Em uma tentativa 
resolver esse impasse, o professor orientou os alunos para que trabalhem com 
perspectiva de alta para seus pacientes, solicitou um planejamento de todas as sessões 
que fariam até o final do semestre (que poderia ser mudada sem nenhum problema de 
acordo com o curso da terapia) e chegando a essa última sessão seria feita uma 
devolutiva que consistiria na avaliação do problema do paciente para que o mesmo 
pudesse obter alta ou se manter com o mesmo estagiário no próximo semestre. Após 
este momento, ocorreu a orientação aos alunos sobre seus atendimentos e posterior 
foram dispensados. 
 No dia 13/05/2021, foi realizado o nosso décimo primeiro encontro, neste dia 
fique impossibilitado de comparecer a aula presencialmente devido uma fiscalização 
de viaturas pelo governo, impossibilitando que chegasse à aula. Contudo, através de 
colegas presentes em aula consegui absorver partes do conteúdo e assistir os vídeos. 
Foi relatado que em seu primeiro momento de aluna, o professor focou na 
demonstração de vídeos que demonstraram algumas situações específicas, que 
ocorrem com certa frequência nas sessões de Terapia Cognitivo- Comportamental. 
Foram exibidos 3 vídeos, os dois primeiros focaram no esforço realizado pelo 
terapeuta para demonstrar a efetividade do tratamento para à própria paciente e na sua 
adesão, a paciente tem dificuldade em manter a regularidade de seus remédios, por 
exemplo, então o médico solicita que inclua o medicamento em uma atividade que ela 
faça todos os dias, no caso dela foi escovar os dentes. No terceiro e último vídeo, foi 
apresentado o processo de transformação dos pensamentos automáticos 
desadaptativos da paciente, no caso exposto a paciente cita alguns de seus 
pensamentos é de que será demitida de novo, seu chefe não vai gostar dela e que 
cometerá erros. A terapeuta nesse caso se utiliza de algumas técnicas como uma 
análise do seu último emprego e o Continuum Cognitivo para trabalhar esses 
15 
 
pensamentos. Após este momento o professor pontuou sobre os vídeos e fez as 
orientações. 
No dia 20/05 a a aula teve seu início a uma apresentação de um vídeo do 
psiquiatra Paulo Knapp, o vídeo em questão é uma encenação em palco da sessão de 
avaliação de um homem que chega até Paulo com uma queixa de problemas 
relacionados a suas interações sociais, ele se declara como um homem de cultura e de 
posses, mas ultimamente sofre com difamações de outras pessoas, ele menciona que 
pessoas param a conversa quando ele se aproxima e outros problemas relacionados a 
isso. É explicitamente exposto a forma como o terapeuta conseguir articular com o 
paciente para que o mesmo possa reconhecer seus erros internos e as possíveis 
mudanças, que outrora nem o mesmo conseguia perceber que tinha/fazia. No Ao fim 
do vídeo, o professor pediu aos alunos que fizessem suas pontuações sobre o que foi 
exposto lá e todos fizeram suas contribuições, o professor ainda acrescentou que a 
abordagem usada por Paulo Knapp no vídeo poderia ser uma boa orientação para 
explorar as queixas dos pacientes que eventualmente chegaram aos estagiários, mas 
isso deveria ser mesclado com o estilo pessoal de cada um de exercer a Teoria 
Cognitivo-Comportamental. Após esse momento veio as orientações sobre os 
atendimentos e posteriormente fomos dispensados. 
Em 27 de maio a aula que teve seu tempo inteiramente dedicado as 
orientações sobre os casos clínicos dos alunos em seus atendimentos no Serviço de 
Psicologia Aplicado e retirar dúvidas sobre cada atendimento. 
Aula do dia 10/06/2021 
O encontro em questão teve um intervalo de duas semanas desde o último, 
pois no dia 03/06/2021 foi feriado e a aula não pode ser realizada. A aula se iniciou já 
com o aconselhamento e escuta sobre os atendimentos, devido a intervalo de tempo e 
consequentemente tendo 2 encontros para serem relatados O professor então seguiu 
para as orientações em relação ao final do semestre, os atendimentos da semana 
seguinte seriam os últimos do período e caberia aos estagiários explicar isso aos seus 
pacientes, e também recomendou que os estagiários preparassem atividades de TCC 
para os pacientes desenvolverem nesse intervalo, tendo a indicação do livro “A Mente 
Vencendo o Humor”. Também orientou sobre o relatório final, sua estrutura e 
questões especificas e dispensou a turma. 
Em 17 de junho, devido a situações criticas ocorrendo no bairro de Santa Cruz 
foi realizado de maneira remota via Teams. 
16 
 
3.PRODUÇÃO TEXTUAL 
Resumo dos capítulos 1, 2, 3, 4 e 5 do livro “Terapia Cognitivo-Comportamental, 
Teoria e Prática” de Judith S. Beck 
O primeiro capítulo do Livro abrange aspectos do que é em si a TCC, o que é 
a terapia cognitiva comportamental, como ela se desenvolveu, quais são seus 
princípios, quais seus objetivos, relata dados científicos que comprovam sua 
efectividade e também começa a instrução de como se tornar um terapeuta cognitivo-
comportamental de maneira eficaz. 
Já o capítulo dois, descreve de maneira sucinta como o tratamento utilizando a 
TCC como referencial teórico funciona e apresenta os seus elementos que perpassam 
em cada uma das sessões, sendo resultado o planejamento do tratamento e a estrutura 
de cada uma das sessões, a importância e a necessidade de um bom desenvolvimento 
de relação e aliança terapêutica, a identificação e a resposta às cognições disfuncionais 
que foram apresentadas, ter um foco sempre em perspectivas positivas e todo o suporte 
que o paciente deve ter entre uma sessão e outra, para auxiliar na facilitação da mudança 
cognitiva, os exercícios de casa. 
Ademais, no capítulo três menciona sobre a conceituação cognitiva, sobre o fato dela 
dar o enquadramento para acompreensão do paciente e a sua essencialidade para o 
inicio da formulação de um caso, também são indicadas as perguntas possíveis para 
conseguir extrair do paciente respostas que auxiliem na formulação dessa 
conceituação. Outrossim, no capítulo quatro é tratado sobre a sessão de avaliação em 
si, sobre o aprendizado nos objetivos e estruturas da sessão, direções de como 
conduzir a avaliação, sobre relatar o diagnóstico provisório, desenvolver objetivos 
inicias e moldar as expectativas do paciente para o resultado do tratamento, sempre 
sendo realísticas e aprendizagem sobre o que fazer após a sessão de avaliação, 
incluindo também uma construção de conceituação provisória do paciente que pode 
ser alterada no decorrer da terapia. 
E por fim, no capítulo cinco é tratado sobre a estrutura da primeira sessão, são 
discutidos aspectos para desenvolver o entendimento no como discutir com o paciente 
o diagnóstico dele, sobre como realizar a verificação do humor, definir objetivos, 
começar os trabalhos focados em um problema, selecionar quais os melhores 
exercícios de casa e sobre a solicitação de feedback. 
 
17 
 
Resumo dos capítulos 9, 10, 11, 12, 13 e 14 do livro “Terapia Cognitivo- 
Comportamental, Teoria e Prática” de Judith S. Beck 
O capítulo nove, começa relatando sobre a identificação dos pensamentos 
automáticos. Fala sobre o modelo cognitivo e afirma que a interpretação de uma 
situação frequentemente é o que expressa quais são os pensamentos automáticos, 
influenciando também a emoção, o comportamento e a resposta fisiológica. O 
capitulo descreve as características dos pensamentos automáticos e instrui o terapeuta 
a como explicar os pensamentos automáticos para o paciente, como evocar e detalhar 
estes pensamentos e como ensinar o paciente a identificar os seus pensamentos 
automáticos utilizando exemplos dele mesmo. 
Após, no capítulo dez fala sobre a identificação das emoções, fala sobre a 
relevância das emoções para a terapia cognitiva-comportamental. E instrui o terapeuta 
a como diferenciar pensamentos automáticos de emoções (que ocorre 
frequentemente), distinguir as emoções, a nomea-las e a classificar a intensidade de 
cada uma das emoções. 
Ademais, no capítulo onze é retratado sobre a avaliação dos pensamentos 
automáticos, é mencionado sobre o grande numero de pensamentos que o paciente 
pode ter durante um único dia, sobre serem funcionais ou não. O capítulo em si, 
percorre aspectos como: selecionar os pensamentos automáticos essenciais, usar o 
questionamento socrático para avaliar a validade dos pensamentos automáticos do 
paciente, conceituar quando a avaliação é ineficaz, sobre a capacidade e a 
individualidade do terapeuta em usar métodos alternativos para questionamentos e 
para adquirir a resposta aos pensamentos automáticos, saber responder quando o 
pensamento automático é verídico e a ensinar o paciente a avaliar os seus próprios 
pensamentos( se eles são disfuncionais ou não). 
Em seguida, no capítulo doze é exposto sobre as respostas aos pensamentos 
automáticos, ele parte do pressuposto do capitulo anterior ter demonstrado como 
ajudar o paciente a avaliar os seus próprios pensamentos automáticos e determinar a 
eficácia da avaliação da sessão, tendo isto em vista o capitulo doze descreve como 
facilitar a avaliação do paciente e a resposta aos pensamentos automático entre uma 
sessão e outra, principalmente através das tarefas de casa. 
Outrossim, no capítulo treze é trabalhado sobre a identificação e a modificação 
das crenças intermediárias. Este capítulo focaliza-se em descrever os entendimentos 
18 
 
mais profundos geralmente não articulados que os pacientes tem a respeito de si 
mesmo, sobre as pessoas ao seu redor e o seu futuro. Inicialmente o capitulo 
descreve a conceituação 
cognitiva (que outrora foi apresentada no capítulo 3) e ilustra o processo de 
desenvolvimento de um diagrama de conceituação cognitiva. 
E por fim, o capítulo quatorze é semelhante em certos aspectos com o capitulo 
treze, contudo neste seu foco é na identificação e modificação das crenças nucleares. 
 
Resumo do capítulo 9 do livro “Psicoterapias Cognitivos-Comportamentais: Um 
Diálogo com a Psiquiatria” de Bernard P. Rangé 
Este capítulo fala sobre o fato de a Terapia Cognitivo Comportamental se 
caracteriza como uma abordagem a qual é planejada previamente e possui uma 
estrutura e por este motivo, o sucesso do desenvolvimento da terapia é obtido e 
relacionado através da utilização de protocolos de tratamentos e aos seus sistemáticos 
processos de avaliação e conceituação cognitiva dos casos de seus pacientes. 
A conceitualização cognitiva é a habilidade mais importante a ser 
desenvolvida por um terapeuta que utiliza como base a TCC, pois esta constitui uma 
etapa primordial para promover uma abordagem adequada na TCC, ela configura a 
etapa entre o processo de recepção do paciente e sua escuta inicial e a aplicação do 
plano de tratamento. Sua importância se deve ao fato de que, além dela funcionar 
como uma espécie de bússola para o terapeuta, também é utilizada como recurso de 
psicoeducação do paciente sobre o processo psicoterapêutico da TCC e sobre as suas 
dificuldades pessoais e/ou psicopatologia. 
Cada indivíduo é portador de uma história diferente e de crenças diferentes e 
por isto , se faz necessária a elaboração de uma investigação profunda e meticulosa a 
fim de que as conexões entre os tipos de conhecimentos (declarativo e procedural) e 
entre diferentes níveis de cognições; pensamentos automáticos (interpretações dos 
estímulos vividos, com base nas crenças dos esquemas); crenças intermediárias 
(ligação entre o que as premissas absolutas do paciente e o nível da ação) e as crenças 
nucleares (que constituem o nível mais profundo da cognição). 
 
 
19 
 
Os componentes da formulação cognitiva são: 
1 Dados de Identificação do Paciente (como nome, idade, profissão etc); 
2 Uso de Medicações (medicamentos como entorpecentes, ou remédios controlados); 
3 Motivo da Busca do Atendimento; 
4 Forma de Encaminhamento; 
5 Informações Históricas Relevantes infância e da adolescência) 
6 Lista de Problemas; 
7 Diagnóstico Ateórico (Multiaxial); 
8 Diagnóstico Teórico. 
A Conceitualização Cognitiva em casos adultos mostra-se como essencial para 
o desenvolvimento de uma psicoterapia cognitivo- -comportamental com sólida 
fundamentação teórica. Uma boa conceituação cognitiva, uma boa conceitualização é 
a ferramenta que permite a adaptação ideal das premissas dos protocolos de 
atendimento empiricamente validados à realidade de cada paciente e às suas 
especificidades socioculturais no determinado momento o qual ele procurou a ajuda 
psicoterápica. Constituindo-se num mapeamento do universo esquemático do 
paciente, expressa toda a gama de mecanismos dos quais estes esquemas lançam mão 
no seu natural processo de perpetuação esquemática. Sendo assim, fornecem ao 
terapeuta e ao paciente rico material para que ambos elaborem hipóteses de trabalho 
de como modificar crenças disfuncionais e distorções cognitivas enraizadas nas 
crenças centrais a anos, buscando uma vida mais saudável e mais feliz. Analisando-se 
todos os componentes necessários para a realização da formulação de caso, percebe-se 
a importância da sistemática e meticulosa anamnese por parte do terapeuta. Apesar da 
existência de especulações de que a TCC estaria focada somente no presente, isso não 
procede, é somente conhecendo muito bem a história de vida do indivíduo que se 
obtém as relações de causalidade dos sintomas e/ou sofrimentos humanos. 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
Análise do filme “Mãos Talentosas: a História de Ben Carson” pela ótica 
da Teoria Cognitivo Comportamental 
O objetivo dessa resenha sobre o filme é relacionar a sua história com a 
abordagem da Terapia Cognitivo Comportamental, para isto é de extrema importância 
ressaltar que na 
TCC entende-se quea atividade cognitiva influencia e é influenciada pelo 
comportamento e as emoções. Segundo o Modelo Cognitivo desenvolvido por 
Beck há três níveis de 
cognição, sendo os pensamentos automáticos (que são pensamentos que 
surgem em um determinado momento ou ambiente e não são controlados, eles apenas 
surgem), as crenças intermediarias que ficam no intermédio entre os pensamentos 
automáticos e as crenças centrais, as crenças intermediárias são regras e pressupostos 
que o indivíduo tem pra si geralmente com a finalidade se validar suas crenças 
centrais, e por fim as crenças centrais em si (que são um núcleo mais rígido das 
crenças do indivíduo, são crenças que foram desenvolvidas na infância no contexto 
familiar ou escolar, portanto são muito mais rígidas e difíceis de serem alcançadas). 
O filme, relata todo o trabalho desenvolvido por Benjamin Solomon Carson, 
para que a cirurgia de separação entre dois gêmeos siameses pudesse ocorrer e ter um 
resultado positivo, bem como é relatado sua biografia. 
No contexto paralelo a cirurgia, o filme relata a sua história de vida, e 
podemos observar um jovem negro, pobre, filho de uma mãe negra e divorciada, a 
qual não concluiu seus estudos, é observado que existia uma falta de interesse nos 
estudos por parte de Carson e que o jovem tinha tudo para dar "errado" e ser um 
"ninguém" como o colégio, em sua maioria brancos, dizia relacionado a ele. Contudo, 
mesmo sem ter concluído os estudos, sua mãe sempre incentivou Carson a estudar, 
assim ele percebeu que não era incapaz e através de esforços diários e estudos, 
começou a obter um aumento exponencial no seu rendimento escolar e futuramente 
uma personalidade icônica na área medicinal. 
Contudo, o filme é consegue nos fazer entender e observar como o 
desenvolvimento de crenças podem ser limitantes para pessoas mesmo que elas sejam 
consideradas “gênios”, no futuro. 
Na escola, Carson, sempre tirou notas baixas devido a problemas de visão, 
mas por sofrer bullying de crianças, todas brancas, por sempre tirar notas inferiores e 
21 
 
nunca conseguir responder as questões como eles, o jovem sempre ficou deslocado 
em sala de aula. Carson, enquanto criança , nesses momentos, sempre demonstrava 
cabisbaixo e ressaltava sobre si ideia como “Eu não tenho imaginação”, “Meu cérebro 
não funciona direito”, “Eu sou burro” e ainda que sua mãe tentasse reverter a situação 
dizendo o oposto que ele e seu irmão eram “inteligentes” e reforçando essa ideia 
quando eles obtinham um bom desempenho em prova. Posteriormente, na 
universidade, mesmo após ser um dos poucos que conseguiram uma bolsa para 
estudar em Yale, Carson em um dialogo com sua namorada revela que sentia que 
Yale era muito para ele e que enquanto ela fazia 3 horários ele tinha problemas com 1, 
que outras pessoas se formam em muitos anos antes dele, que ele não iria conseguir 
realizar o exame final e perder sua bolsa e consequentemente não se tornar médico. 
Ainda na escola no menino parece não se adaptar, começa a tirar notas baixas 
até que a mãe descobre que isso é decorrente do fato dele precisar usar óculos, mas 
como sofria com as brincadeiras de mau gosto dos alunos de sua classe por sempre 
tirar notas inferiores que as deles, Ben sempre se colocava para baixo e descrevia-se 
como “Eu sou burro”, “Eu não tenho imaginação”, “Meu cérebro não funciona” 
mesmo que sua mãe dissesse o contrário a você e seu irmão, “Vocês são inteligentes” e 
quando ele tirou uma boa nota em uma prova “Eu sabia que você ia conseguir”. Até 
que após uma recomendação de sua namorada, começou a utilizar algo que ele se 
considerava “bom” para ser sua técnica de estudo e utilizou a leitura e assim 
conseguiu passar e se formar na faculdade. 
Neste filme, fica evidente que todo o contexto e desenvolvimento de vida de 
Carson promoveu a ele desenvolver crenças de desvalor e desamparo. 
Em diversos momentos, Carson descreve a si mesmo como uma pessoa que não possui 
alguma espécie de valor. Ele se descrevia como “burro” ou em um ocorrido durante o 
ensino médio que em uma discussão com um colega, Carson o esfaqueia e 
imediatamente corre em desespero para o banheiro e em preces roga a Deus que “tire 
essa raiva dele” repetidas vezes, que revela que ele se sentia uma pessoa ruim. Sendo a 
crença de Desvalor uma crença onde a pessoa ter a ideia absoluta de não ter valor, fica 
evidente o fato de Carson a possui-la. Carson em um dialogo com sua namorada na 
universidade, revela que não sabia o que estava fazendo ali e mesmo tendo a 
consciência de que conseguiu um ótimo lugar para ter sua bolsa, ainda assim se sentia 
assim. O que também o caracteriza com uma pessoa que possui uma crença de 
22 
 
desamparo, pois o mesmo pensa ser frágil, incapaz, incompetente. 
 O filme nos permite analisar como as crenças disfuncionais podem nos limitar 
e até mesmo nos fazer parar, mas algo que bom para o rapaz foi o incentivo de sua 
mãe que sempre mostrava acreditar nele e dizia-o que ele até poderia fazer tudo que 
os outros faziam, mas de uma maneira melhor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Análise do filme “Toc Toc” pela ótica da Teoria Cognitivo Comportamental 
O filme "Toc Toc" é uma comédia que foi baseada em um texto desenvolvido 
para o teatro, é um filme com aspectos simples, de poucos cenários, sem grandes 
edições, permitindo assim que o filme se desenvolva pelo seu roteiro e os atores. 
Inicialmente, o filme acompanha momentos da vida de seis pessoas, sendo 
todas elas portadoras do Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOTC), daí o nome do 
filme, sendo cada um com suas peculiaridades, um com compulsão por contagem e 
números, outra por limpeza, repetição, rezar diversas vezes, não pisar entre linhas e até 
a Síndrome de Tourette. Após demonstrar cada toc individualmente dos personagens, 
eles se encontraram no consultório do Dr. Palomero que diziam ser um incrível 
profissional nessa área de TOC, contudo aparentemente todos chegam no local menos 
o doutor. Devido a longa espera, os próprios pacientes, em grupo, tentam resolver e 
solucionar as questões de cada um ali presente. De maneira descontraída, é 
desenvolvido ao decorre do filme, que um dos 6 "pacientes" é o Dr. Palomero, e é o 
mesmo que começa a mediar os diálogos e aplicar algumas técnicas que também são 
utilizadas na TCC. 
Num momento de tensão entre todos os personagens e inconsoláveis, Federico 
os incentiva a racionalizar e observar validade dos momentos em que os toc ocorrem, e 
fazer com que eles mesmos percebam que em certos momentos que eles estavam 
presentes, todos esqueceram do seu TOC e se comportaram de maneira "normal". 
Auxilio cada um a tentar repensar momentos onde cada um não apresentou o toc, e 
aos poucos cada um foi se ajudando a perceber momentos em que estavam tão 
ocupados ajudando uns aos outros que se esqueciam dos seus sintomas. Com este 
filme, podemos perceber a funcionalidade de alguns fundamentos da TCC e 
principalmente uma grande habilidade do terapeuta, a de se adaptar ao seu paciente ou 
aos seus, com a estratégia do próprio terapeuta ser um dos pacientes e os ajudar de 
maneira indireta. 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
4. AVALIAÇÃO E AUTOAVALIAÇÃO 
O estágio em si, sempre foi meu interesse desde muito cedo durante a 
graduação, o fato de conseguir ver na prática e em exemplificações todo o conteúdo que 
aprendemos ao decorrer da graduação foi de extrema relevância. Conteúdos que 
aprendemos em TSPI e TSPIV além da ênfase em TCC ficaram muito mais claros e 
com a excelente didática do supervisor Alexandre Villalba não foi difícil absorver o 
conteúdo lecionado. 
Acredito que consegui absorver e ainda posso absorver bastante conteúdo do 
Alexandre, devido a sua grande experiência na área ele possui diversos ensinos e 
técnicas que são simples mas de alta eficácia, que posso muito bem reproduzir 
futuramentee agora no estágio supervisionado. Acredito que por ser uma turma com 
poucos alunos e todos estando próximos da graduação e também pelo simples fato de a 
maioria estar tendo seu “primeiro estágio”, fica um ambiente confortável onde 
podemos, e eu consigo, tirar nossas duvidas tanto sobre o conteúdo teórico de TCC 
quanto as partes práticas, acredito também que o carisma do professor consegue 
transformar um ambiente de sala de aula, um espaço mais agradável e que 
conseguimos bater um papo sobre diversos assuntos mas sempre mantendo o foco da 
supervisão. Acredito que também precise me desempenhar mais no quesito em levar 
impresso ou anotado os relatórios, e que vou focar nisso futuramente. E as 
expectativas é que o desempenho e a aprendizagem mutua entre aluno-supervisor 
melhore e avance constantemente e até futuramente ao repetir o estágio. 
 
 
 
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
Rangé, Bernard. Psicoterapias cognitivo-comportamental: um diálogo com a psiquiatria. 
– 2 Edição – Porto Alegre: Artmed, 2011. 
Beck, Judith S. Terapia cognitivo-comportamental: teoria e prática. – 2 Edição – Porto 
Alegre: Artmed, 2014. 
Knapp, Paulo. Terapia Cognitivo-comportamental na Prática Psiquiátrica. – Porto 
Alegre: Artmed, 2007. 
Clark, David A., Beck, Aaron T. Vencendo a ansiedade e a preocupação com a terapia 
cognitivo comportamental: manual do paciente. – Porto Alegre: Artmed, 2014. 
 Del Prette, A.; Del Prette, Z. & Barreto, M. C. M. Psicologia das habilidades sociais na 
infância: Teoria e prática- Vozes, 2013 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 PARECER DO SUPERVISOR SOBRE O RELATÓRIO 
	RELATORIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA: TERAPIA COMPORTAMENTAL COGNITIVA
	CRP-RJ 05/36445
	RELATORIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PSICOLOGIA CLÍNICA: TERAPIA COMPORTAMENTAL COGNITIVA (1)
	SUMÁRIO
	1. INTRODUÇÃO
	1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
	SESSÃO DE AVALIAÇÃO – 17/03/2021
	2º Encontro - 24/03/21
	3º Encontro – 09/04/2021
	4º Encontro - 16/04/21
	5º Encontro - 23/04/21
	Resumo dos capítulos 9, 10, 11, 12, 13 e 14 do livro “Terapia Cognitivo- Comportamental, Teoria e Prática” de Judith S. Beck
	Análise do filme “Mãos Talentosas: a História de Ben Carson” pela ótica da Teoria Cognitivo Comportamental
	5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
	6 PARECER DO SUPERVISOR SOBRE O RELATÓRIO

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