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2 Relatório final

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Prévia do material em texto

SERVIÇO DE PSICOLOGIA APLICADA – SPA
CLÍNICA
CURSO DE PSICOLOGIA 
CAMPUS SANTA CRUZ
RIO DE JANEIRO
ESTÁGIO ACADÊMICO SUPERVISIONADO 
2021.2
LETÍCIA DE SOUZA DOS SANTOS
20170804887-1
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PSICOLOGIA CLINICA: TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL
CRP- RJ 36445/05
Rio de Janeiro
 Agosto à Dezembro de 2021
LETÍCIA DE SOUZA DOS SANTOS
RELATÓRIO FINAL DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL
Relatório submetido como requisito para aprovação na disciplina de estágio em Terapia Cognitivo Comportamental, no Curso de Graduação em Psicologia, apresentada à Universidade Estácio De Sá, sob a orientação do Professor Alexandre da Silva Villalba, CRP 36445/05.
RIO DE JANEIRO AGOSTO A NOVEMBRO/ 2021
SUMÁRIO
SUMÁRIO
1.Introdução.......................................................................................................4
1.1Atividades desenvolvidas............................................................................4
1.2Atividades em classe....................................................................................4
1.3Atividades do SPA........................................................................................8
2.Resumo de filmes.........................................................................................16
2.1Resumo de produção textual.....................................................................18
3. Live- Manejo clínico a luz da terapia cognitivo-comportamental............21
4.Avaliação do Estágio....................................................................................22
5.Autoavaliação................................................................................................22
6.Parecer do Superviso...................................................................................23
7.Bibliografia....................................................................................................33
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho se refere a um relatório parcial, do conteúdo que foi lecionado pelo professor e orientador Alexandre Villalba na disciplina de Estágio em TCC 1. Contemplando todo material aprendido tanto em sala de aula como conteúdos teóricos; deveres de casa, resumos de livros e filmes relacionados a psicoterapia comportamental cognitiva e atividades práticas com atendimento a um paciente, sendo supervisionado constantemente pelo professor.
1.1 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
1.2 ATIVIDADES EM CLASSE
1° aula 23/08/2021
Na primeira aula de estágio de terapia cognitivo-comportamental, o professor explicou como seria o estágio, como funciona os Serviços de Psicologia Aplicada (SPA), passou referências de livros que serão usados ao longo do semestre, o professor fez um resumo sobre aspectos importantes da terapia cognitivo-comportamental, estudamos sobre: como o pensamento influencia no comportamento, sendo assim modificando o sistema de crenças provocando mudanças duradouras no comportamento. Relembrarmos o modelo cognitivo, crenças nucleares, crenças intermediárias, e pensamentos automáticos, consequentemente como as crenças influenciam como o sujeito se vê, ver o outro e ao mundo. A situação desencadeia pensamentos automáticos, reações, emoções, comportamentos e sintomas. Vimos os grupos de crenças nucleares: - Desamor; - Desamparo; - Desvalor. Revisamos os princípios básicos da terapia cognitivo-comportamental, como desenvolvimento contínuo, aliança terapêutica, colaboração ativa, objetivo no problema, ênfase no presente, etc.
E para finalizar solicitou o resumo dos capítulos 1 ao 5 do livro da Judith S. Beck.
2° aula 30/08/2021
O professor iniciou a aula passando como atividade resumir o livro do Leahy, ao passar para o conteúdo demos continuidade de onde para!os na aula passada, discutimos sobre a visão geral do tratamento, como a relação terapêutica se constitui, como estabelecer confiança e rapport, nos mostrou algumas competências que o terapeuta precisa ter, que é: certeza conceitual/plano terapêutico, trabalho em equipe, abordagem criativa, alívio de angústia.
Ressaltou a importância do modelo cognitivo estar sempre presente, para aliviar a angústia do paciente e fortalecer a aliança terapêutica. O supervisor nos ensinou passo a passo da estrutura da primeira sessão, tendo em vista que os atendimentos começarão em breve, também comentou sobre exercícios que nos ajudará a identificar e responder pensamentos automáticos.
Nos orientou em como é importante enfatizar o positivo, pois o paciente está focado no que é negativo, atenção automática e seletiva, e distorção da realidade. Como o dever de casa facilita cognitivamente e comportamentalmente entre sessões, logo é importante ensinar o paciente a avaliar e responder aos pensamentos automáticos, pensar em solução para os problemas, e o ensinar habilidades.
O supervisor passou algumas indagações que devem ser feitas ao paciente, para direcionar a conceituação do caso. Para fechar, discutimos brevemente os objetivos da sessão de avaliação e a estrutura da sessão de avaliação.
3° aula 06/09/2021
O professor iniciou a terceira aula dando passo a passo de uma sessão, nos instruiu como estruturar a sessão em 50 minutos, nos mostrou o prontuário e como preencher, citou o questionário de Lazarus. Revisamos a estrutura da sessão de avaliação, o diagrama de conceituação cognitiva e sua importância, inventário de ansiedade do Beck, inventário de depressão do Beck, inventário de ideação do Beck, (e nos explicou o porquê devemos aplicar os inventários nas primeiras sessões, a fim de evitar danos físicos em casos graves de depressão), o professor também frisou a importância de fazer o enquadramento, apresentar o modelo cognitivo, e fazer a psicoeducação.
4° aula 20/09/2021
O professor pediu para os alunos fazerem duplas, e ensaiarem uma sessão de avaliação, com todos os critérios que são exigidos como, anamnese, enquadramento, psicoeducação, e após fazermos o que foi proposto. O professor fez uma sessão de avaliação demonstrativa, percorrendo passo a passo, para demonstrar e ilustrar o que devemos fazer, e após terminar o professor tirou dúvidas dos alunos, deu espaço para os alunos dialogarem sobre o caso que foi ilustrado. Li meus relatórios dos atendimentos que fiz, pois estou dando continuidade com a paciente que já atendia no período passado, o professor tirou algumas dúvidas e me deu algumas dicas de como prosseguir no caminho certo, liberou os alunos para irem no SPA para pegar ficha de pacientes, e se possível for atenderem o mais rápido possível, para que eles possam sair da teoria e aplicar seus conhecimentos na prática.
5° aula 27/09/2021
O professor iniciou a aula dando oportunidade para os alunos contarem seus casos de atendimento, como foi o atendimento e tirou dúvidas que os alunos tinham, deu dicas de instrumentos para usar em sessão, de acordo com cada caso, exemplificando no quadro para os alunos entenderem melhor, também fez a técnica de mindfulniss para melhor elucidação e aplicou a técnica da autocompaixão para nos ensinar como deveríamos fazer na prática, nos mostrou diversos inventários para identificar pensamentos automáticos e conceituou novamente a respeito dos pensamentos automáticos e como os alunos deveriam trabalhar ele em sessão.
6° aula 04/10/2021
O professor fez a supervisão, cada aluno leu seu caso e o professor tirou dúvidas, e deu sugestões de como prosseguir. Após, liberou um pouco mais cedo devido a semana de AV1.
7° aula 18/10/2021
Nesta aula o professor iniciou dando a oportunidade para os alunos contarem seus casos, tirarem sua dúvidas, e nos orientou sobre qual caminho seguir, como ter foco e objetivo, quais técnicas podemos utilizar e quais se aplicam melhor a cada caso. Leva um certo tempo até todos os alunos Santarém suas dúvidas e o professor fazer a intervenção, logo a aula foi totalmente direcionada para a orientação e supervisão.
8° aula 25/10/2021
Começamos a aula lendo os relatórios de cada sessão, externamos nossasdúvidas, fomos orientados pelo professor, como conduzir a sessão, ter foco, a importância de estruturar a sessão, ter disciplina com o horário, fechar assuntos antes de entrar em outros para não se perder com tantas queixas e demandas.
9° aula 01/11/2021
O professor iniciou a aula elucidando a respeito do relatório final, mostrou como quer a capa, a contra capa, o sumário e o conteúdo que é exigido ao longo do projeto, como atividades no SPA, atividades em classe, produção textual, resumos de livros e filmes, etc. Após explicar como quer o relatório, abriu espaço para os estagiários lerem seus relatórios e tirarem suas dúvidas sobre seus casos.
10° aula 08/11/2021
O professor iniciou a aula dando espaço para os estagiários contarem seus casos e tirarem dúvidas a respeito. Explicou novamente sobre os pensamentos automáticos, sua importância e como identificá-los, elucidou dúvidas sobre crenças intermediárias e crença central, e para finalizar falou sobre ansiedade, devido ao horário o tema ansiedade terá continuação na próxima aula.
1.3 ATIVIDADES DO SPA
Primeiro encontro após o retorno das aulas 10/09/2021
Iniciei a sessão fazendo o enquadramento, e a verificação do humor, ao qual a paciente enumerou como 8, em seguida fiz uma atualização dos últimos dois meses ao qual não tivemos contato, a paciente relatou ter ido em uma especialista de mamografia, está fazendo tratamento medicamentoso para a glândula mamária não evoluir, está mais confiante em relação a saúde, pois está se cuidando, contou que a mãe se mudou para mais próximo dela, segue trabalhando, está com projetos de criação de site para sua marca.
Em relação a crise do Pânico, está conseguindo sair sozinha, não se sente mais mal no Uber, porém ainda se sente desconfortável na van. ( Continua com medo do vento, entra em desespero). A paciente diz que houve um progresso, ela conta que desde que voltou a ter sua independência financeira, tem melhorado muito, pois quando se viu sem emprego, sem estabilidade financeira que ficou com depressão. Disse que quando alguma cliente a deve, ela tem pensamentos automáticos negativos, de que deveria desistir desse trabalho, mas que pensa racionalmente e vê que é uma situação particular e não em geral. Aproveitei o exemplo que ela trouxe para fazer a psicoeducação sobre os pensamentos automáticos e relembrar o modelo cognitivo, a parabenizei por estar pondo em prática o que aprendeu durante as sessões.
Fiz juntamente com a paciente o inventário de depressão do Beck, ao qual o (resultado foi 14), indicando depressão leve a moderada, a paciente se queixou de ansiedade, pois está fazendo uma obra em casa, traçou um plano de projeto, porém não consegue segui-lo, já quer pular para o final e fazer coisas que não são prioridades na casa, a pedi para escrever uma lista de prioridades, e fazer uma lista de vantagens e desvantagens de cada item da lista de prioridade, assim quando ela quiser fazer algo que não tem necessidade no momento, ela pode consultar suas listas.
A perguntei se ela tem feito algo de diferente, e prazeroso, ela respondeu que não, mas que irá no médico saber se pode voltar a praticar exercícios físicos, pois isso a ajuda a amenizar a ansiedade e fumar menos.
Deixei para a pauta da próxima sessão:
· Dar o resultado do inventário de depressão do Beck
· Aplicar o inventário de ansiedade do Beck
· Explicar e Trabalhar as crenças intermediárias
· E passar dever de casa a partir da próxima sessão
Expliquei que essa sessão foi de atualização, e de relembrar os conceitos que foram trabalhados no período passado, e para finalizar solicitei o feedback, ao qual a paciente enumerou como 10.
Segundo encontro 17/09/2021
Iniciei a sessão fazendo a verificação do humor, ao qual a paciente enumerou como 9, fiz a atualização da semana, ela relatou que tem trabalhado muito os pensa automáticos, pois ela entendeu que só depende dela para mudar certas situações.
Expliquei a paciente o que são crenças intermediárias, dei exemplos de afirmações que regem as regras e pressupostos. Fiz juntamente com ela um exercício de avaliação de pressuposto e regras, para ela poder entender melhor como funcionam as crenças intermediárias.
Dei o resultado do inventário de depressão ao qual o resultado foi: leve a moderado, e apliquei o inventário de ansiedade, ao qual o resultado foi (22 de 63) ou seja, Nível moderado de ansiedade!
A paciente relatou que precisa conversar com o ex marido a respeito do tratamento psicológico da filha e me perguntou como podia lhe dar com a situação, pelo fato de não se sentir bem falando com ele. Expliquei a técnica do rolly play e da cadeira vazia, para que ela poder ensaiar o que vai dizer, para na hora não ser tão reativa e a situação fugir do objetivo, que é apenas comunicar o resultado do diagnóstico.
A paciente também relatou ter parado a obra, pois está negociando valores, fazendo orçamento. Deixei como dever de casa: para a paciente identificar e registrar regras que apareçam nos seus pensamentos, durante a semana. E com sua autorização deixei um lembrete com a tarefa descrita. Para finalizar a sessão dei o feedback, e a paciente enumerou a sessão como 10.
Terceiro encontro 24/09/2021
Iniciei a sessão fazendo a verificação do humor, ao qual a paciente enumerou como 4, fiz a atualização da semana, cujo a paciente relatou que está com problemas financeiros, pois vendeu algumas mercadorias fiado, algumas peças chegaram com defeito e ela tinha arrancado as etiquetas. Dei o resultado do inventário de ansiedade, Nível moderado de ansiedade, fiz a psicoeducação a respeito a ansiedade, diferenciando ansiedade de medo, argumentei sobre os tipos mais comuns de ansiedade, e algumas das características da preocupação.
Fiz a lista de prioridades com a paciente ao qual ela colocou como foco a ansiedade, e relatou que se julga demais, que seu pensamento não para, sente angústia por não conseguir resolver algum problema, não consegue controlar os pensamentos e perde o foco, é rígida consigo e com os outros. A paciente disse que não quer se cobrar tanto para não voltar a estaca 0, não ter sintomas de síndrome de pânico e depressão. Pelas características que a paciente me trouxe a respeito do que sente quando está ansiosa, tenho a hipótese de (TAG) Transtorno de Ansiedade Generalizada.
Verifiquei se a paciente fez o dever de casa, e a mesma relatou que teve pensamentos negativos, pois irá buscar o diagnóstico psicológico da filha, expliquei que ela teve pensamentos automáticos e não uma crença intermediária, então expliquei novamente o que são crenças intermediárias e deixei o mesmo exercício para a próxima sessão, identificar e registrar regras que apareçam em seus pensamentos. Para melhor elucidação usei o exemplo da rigidez que ela mesma me trouxe. Para finalizar validei para a paciente toda sua evolução, relembrei como foi nossa sessão inicial, e o quanto o modo dela ver as coisas mudaram, como ela está mais otimista, mesmo quando tudo parece está desfavorável, o semblante dela mudou, e nos despedirmos deixando agendada a próxima sessão para sexta feira que .
Quarto encontro 02/10/2021
Iniciei a sessão fazendo a verificação do humor ao qual a paciente enumerou como 8, fiz a atualização da semana ao qual a paciente relatou que a filha não quis ir a casa do pai e ele ficou a pressionando, com isso a paciente ficou ansiosa e com pensamentos disfuncionais a respeito de lembranças do passado.
A paciente contou que resolveu a questão financeira e agradeceu por eu ter a ajudado a pensar racionalmente e a manter o foco no positivo. Fiz juntamente com ela um planejamento e para isso usei a ferramenta matriz SWOT, pedi para ela me dizer pontos de força, fraquezas, oportunidade e ameaças em relação a seu negócio. Expliquei qual a funcionalidade dessa ferramenta, e como ela pode usá-la para outros fatores de sua vida.
Fiz a psicoeducação a respeito da autocompaixão, e apliquei o exercício de autocompaixão, expliquei como a autocompaixão é essencial para aumentar o bem estar, e seus benefícios, ( resultadodo exército foi 3,25). Em seguida fiz a técnica de mindfulniss, oriente a paciente passo a passo, expliquei a finalidade dessa técnica, para ela alcançar a atenção plena e a importância de focar no aqui e agora.
Passei como dever de casa para a paciente fazer 3 cartões de gratidão antes de dormir, expliquei o motivo de estar passando esse exercício, a paciente relatou não ter feito o exército anterior pois segundo ela não teve tempo, por ter sido uma semana agitada para a soluções de problemas. ( Volto com esse exercício em um outro momento).
Para finalizar fiz o feedback ao qual a paciente enumerou como 10, então a questionei se ela não teria nenhuma crítica, pois sempre me dá 10. Ela explicou que nunca fez exercícios e técnicas em nenhuma outra terapia, que prática o que lhe é ensinado e ver resultado, tira dúvidas durante a sessão e que sempre trago algo novo para ela, por isso ela me dar nota 10.
Quinto encontro 15/10/2021
Iniciei a sessão fazendo a verificação do humor, ao qual a paciente enumerou como 9, está contente pois retornou a obra em casa, está seguindo o projeto da obra que lhe foi sugerido fazer, e que está controlando a ansiedade, contou que não está mais vendendo fiado e que teve uma queda nas vendas, mas que ela já sabia que isso ocorreria até às clientes se acostumarem com a nova forma de gestão.
Lhe ensinei uma técnica que é de reservar um tempo para se preocupar e explique a funcionalidade dessa técnica, para que ela consiga ter a sensação de controle sobre os problemas e sobre a ansiedade, também fiz juntamente com a paciente a técnica da seta descendente, para tentar identificar as crenças intermediárias e centrais. Como evento que gerou pensamentos disfuncionais, a paciente me trouxe a seguinte situação: falar com o pai de sua filha. E como pensamento: que ele terá uma reação negativa.
Após ser questionada sobre o pensamento dela, ela relatou que se sente desconfortável, o coração acelera, e as mãos tremem, perguntei se ela sabia o por quê ela fica assim, e ela respondeu que por tudo que passou com ele. Então a ajudei a pensar racionalmente, e a importância de deixar o que passou no passado e fazer o enfrentamento da situação de medo para que ela não seja afetada, ela relatou que deixou um texto pronto e que enviará segunda feira, relatou também algumas coisas que já passou e a ensinei como trabalhar isso em seus pensamentos.
Verifiquei algumas questões como depressão e ansiedade, e a paciente relatou que está sob controle. Verifiquei se fez o dever de casa, e a paciente relatou fazer mentalmente, mas que esquece de anotar, então a sugerir que anotasse no celular e retornei o dever de casa para sessão que vem, finalizei fazendo o feedback ao qual foi enumerado como 10.
Sexto encontro 22/10/2021
Iniciei a sessão fazendo a verificação do humor, ao qual a paciente enumerou como 10, disse que acordou bem. Fiz a atualização da semana ao qual a paciente contou que recebeu uma intimação da justiça para comparecer a uma audiência, disse está preocupada pois ainda não tem advogado, porém já foi na vara de família a procura de um representante. Contou que mandou mensagem pro pai de sua filha, mostrando laudo e exames, e o mesmo não a respondeu.
Relembrou como foi da última vez que teve uma audiência, como foi ir ao fórum sem um representante, e que dessa vez vai fazer diferente. A conscientizei de que ela está fazendo o que está ao seu alcance, procurando advogado, reunindo provas e datas, a importância de se manter calma, e lúcida pra situação, relembrei as técnicas de respiração, relaxamento, reservar um tempo adequado pros problemas. Validei a evolução dela por estar se mantendo bem, apesar das situações e o quanto ela mudou em relação ao seu modo de encarar as situações.
Li para a paciente a lista de distorções do pensamento, expliquei cada uma, e deixei como dever de casa a categorização das distorções do pensamento, expliquei como fazer e deixei o dever como opcional e caso ela não o faça, farei juntamente com ela na próxima sessão.
Sétimo encontro 29/10/2021
Iniciei a sessão fazendo a verificação do humor, ao qual a paciente enumerou como 7, fiz a atualização da semana ao qual a paciente relatou estar cansada fisicamente e emocionalmente, externou que não tem dormido e nem comido direto, pois tem que resolver problemas da obra, e ainda questões judiciais. Entrou em contato com o advogado particular mas não conseguiu porque o ministério público já fechou, então terá que ir acompanhada de um defensor público.
A paciente iniciou a sessão muito desanimada e desmotivada, a deixei desabafar, falar toda sua angústia, elucidando a importância de fazer o enfrentamento, de controlar a preocupação e o medo, que geram a ansiedade, salientei a importância dela se manter consistente e equilibrada pelo menos no momento da audiência. A lembrei das técnicas de respiração e relaxamento, citei o cartão de enfrentamento para que ela consiga ter uma motivação, e para ajudar lá a se manter bem em momentos de angústia, e a pedi para que escrevesse tudo que quer falar no fórum, para não se sentir perdida.
Ao final da sessão a paciente relatou estar mais calma, e com mais possibilidades do que é possível fazer. Não deixei dever de casa, e não conferi se ela fez o exercício que deixei na semana passada, por falta de tempo, deixarei para semana que vem.
Oitavo encontro 05/11/2021
Fiz a verificação do humor ao qual a paciente enumerou como 8, ao fazer a atualização da semana a paciente relatou que está na correria com a obra, trabalho, e que está se sentindo muito fraca por não se alimentar direito e que está tomando remédio para anemia (sulfato ferroso), vitamina E para mama e antialérgico pois está com alergia ao cimento da obra. Segunda feira agendou um horário para conversar com o defensor público.
Fiz juntamente com a paciente a apresentação positiva, expliquei o objetivo desse exercício e a pedi para que me dissesse uma situação ao qual ela achou que não conseguiria passar, porém conseguiu, logo trouxe à memória forças que foram ativadas ao vencer um obstáculo, como: coragem e persistência.
Psicoeduquei a paciente sobre as crenças intermediárias e centrais, a importância de identificar e modificar essas crenças, porém não as trabalhei. Fiz juntamente com a paciente a categorização das suas distorções do pensamento, que ficou pendente na semana retrasada.
Após, a paciente relatou que está sentindo desconforto no pulmão e muito cansaço, e acha que não é só ansiedade, que também pode ser causado pelo excesso do cigarro, que está tentando fazer um plano de saúde pois está com muitos desconforto físico. Ao nós despedimos, sem que eu tenha pedido a paciente retornou o feedback como 10.
Nono encontro 16/11/2021
Iniciei a sessão fazendo a verificação do humor, ao qual a paciente enumerou como 8, relatou que está tendo problemas na obra que está realizando em sua casa. Após a paciente me trazer uma situação com uma amiga, externou que não confia em ninguém, que não é flexível, identifiquei nesse discurso uma possível crença intermediária.
logo fiz o diagrama de conceituação cognitiva juntamente com a paciente, identificando uma possível crença de desamparo. Como dados da infância relatou ver os pais brigarem muito, como pensamento automático relatou que pensa que irá se decepcionar, como significado do P.A relatou que as pessoas erram logo não dá para confiar totalmente, como emoção relatou ira e tristeza, como comportamento relatou que se afasta.
Após a paciente desabafar, relatou que não conseguiu ir ao encontro do defensor público, que não está ansiosa pois não há mais o que ela pode fazer e que “ entregou nas mãos de Deus”. Após no despedirmos deixando a sessão agendada para terça que vem.
Décimo encontro 27/11/2021
Iniciei a sessão fazendo a verificação do humor, ao qual a paciente enumerou como 8, fiz a atualização da semana ao qual a paciente relatou que está cansada fisicamente por causa do fim da obra em sua casa, com muitas coisas para arrumar, contou ter ido a audiência na sexta eque foi tranquilo, ela e o ex esposo entraram em acordo em relação a visitação da filha do casal.
Relatou que está com muita ansiedade e muito agitada, com muitas coisas a serem feitas, porém que gosta de estar funcional. A relembrei das técnicas de mindfulniss e respiração para controlar a ansiedade, a paciente externou que quer a cura da ansiedade, logo a expliquei que não existe cura, que é um processo contínuo, que a evolução depende do ritmo e tempo de cada pessoa, a mesma concordou.
A recordei de como ela estava assim que começamos as sessões no período passado, e validei toda evolução que ela teve, em relação a depressão e crise do Pânico. Passei para a paciente como opcional dois livros para leitura durante o período de férias, ( a mente vencendo o humor; e vencendo a ansiedade e a preocupação com a terapia Cognitivo comportamental), após sanar algumas dúvidas sobre as férias e prazo de retorno, a paciente estava mais descontraída e sorridente, e encerramos a sessão.
2 RESUMO DE FILMES
Filme TOC TOC: No início do filme, mostra a rotina de cada paciente até chegar à clínica, assim que chegam na clínica seus transtornos começam a aparecer, todos sofrem de diferentes tipos de toques, como Transtorno obsessivo compulsivo aritmético, acumulação, obsessão por assimetria e incapacidade de andar sobre as linhas, verificação, contaminação, repetição, síndrome de tourette. Em uma dinâmica de passar a bola todos relatam como é a vida com seus Transtornos e como essa disfuncionalidade atrapalha em suas relações amorosas, amizades, trabalho, entre outros aspectos da vida, nessa dinâmica eles se acolhem e tentam se ajudar, e a ser empáticos uns com os outros. Com a ajuda de um dos pacientes, ele ensina uma dinâmica de ficar 3 minutos tentando controlar seu TOC, fazendo o enfrentamento ao seu transtorno, exemplo: incapacidade de pisar em listras, pisar em uma listra, quem tem obsessividade por contaminação tocar na pia e não lavar a mão, o que tem obsessão por aritmética não fazer conta. Ao final da dinâmica eles reparam que, não contou quantas vezes a Maria se benzeu, ou quantas vezes o outro falou palavrão, otto buscou um copo d'água e pisou nas linhas, Blanca soltou o cinto da Ana Maria e não lavou as mãos, Ana Maria rezou e não se benzeu, Lili não repetiu o PI quando estava tentando ajudar o Emílio, pois quando eles se concentraram no problema um do outro, eles esquecem dos seus e marcam de se encontrar uma vez no mês para fazerem novas dinâmicas. Assim que finaliza fazem um grupo no whatsapp e se interessam e fazem amizades um com o outro, o doutor palomero volta e revela sua identidade, cujo estava o tempo inteiro entre o grupo, sem revelar sua real identidade, e a secretária é uma atriz, após mostra os pacientes tentando controlar seu toc e vivendo uma vida mais leve.
Filme mãos talentosas: O filme, relata todo o trabalho desenvolvido por Benjamin Solomon Carson, para que a cirurgia de separação entre dois gêmeos siameses pudesse ocorrer e ter um resultado positivo, bem como é relatado sua biografia. No contexto paralelo a cirurgia, o filme relata a sua história de vida, e podemos observar um jovem negro, pobre, filho de uma mãe negra e divorciada, a qual não concluiu seus estudos, é observado que existia uma falta de interesse nos estudos por parte de Carson e que o jovem tinha tudo para dar "errado" e ser um "ninguém" como o colégio, em sua maioria brancos, dizia relacionado a ele.
Contudo, mesmo sem ter concluído os estudos, sua mãe sempre incentivou Carson a estudar, assim ele percebeu que não era incapaz e através de esforços diários e estudos, obteve um aumento exponencial no seu rendimento escolar e futuramente uma personalidade icônica na área medicinal. Na escola, Carson, sempre tirou notas baixas devido a problemas de visão, mas por sofrer bullying de crianças, todas brancas, por sempre tirar notas inferiores e nunca conseguir responder as questões como eles, o jovem sempre ficou deslocado em sala de aula.
Carson, enquanto criança , nesses momentos, sempre demonstrava cabisbaixo e ressaltava sobre si ideia como “Eu não tenho imaginação”, “Meu cérebro não funciona direito”, “Eu sou burro” e ainda que sua mãe tentasse reverter a situação dizendo o oposto que ele e seu irmão eram “inteligentes” e reforçando essa ideia quando eles obtinham um bom desempenho em prova.
Posteriormente, na universidade, mesmo após ser um dos poucos que conseguiram uma bolsa para estudar em Yale, Carson em um dialogo com sua namorada revela que sentia que Yale era muito para ele e que enquanto ela fazia 3 horários ele tinha problemas com 1, que outras pessoas se formam em muitos anos antes dele, que ele não iria conseguir realizar o exame final e perder sua bolsa e consequentemente não se tornar médico.
Em diversos momentos, Carson descreve a si mesmo como uma pessoa que não possui alguma espécie de valor. Ele se descrevia como “burro” ou em um ocorrido durante o ensino médio que em uma discussão com um colega, Carson o esfaqueia e imediatamente corre em desespero para o banheiro e em preces roga a Deus que “tire essa raiva dele” repetidas vezes, que revela que ele se sentia uma pessoa ruim. Sendo a crença de Desvalor uma crença onde a pessoa ter a ideia absoluta de não ter valor, fica evidente o fato de Carson a possui.
Carson em um dialogo com sua namorada na universidade, revela que não sabia o que estava fazendo ali e mesmo tendo a consciência de que conseguiu um ótimo lugar para ter sua bolsa, ainda assim se sentia assim. O que também o caracteriza com uma pessoa que possui uma crença de desamparo, pois o mesmo pensa ser frágil, incapaz, incompetente.
O filme nos permite analisar como as crenças disfuncionais podem nos limitar e até mesmo nos fazer parar, mas algo de bom para o rapaz foi o incentivo de sua mãe que sempre mostrava acreditar nele e o dizia que ele até poderia fazer tudo que os outros faziam, mas de uma maneira melhor.
2.1 RESUMO DE PRODUÇÃO TEXTUAL
Resumo dos capítulos 1, 2, 3, 4 e 5 do livro terapia cognitivo-comportamental da Judith Beck
No primeiro capítulo é explicado o que é a terapia cognitivo-comportamental, como ela se iniciou, e evoluiu, como é trabalhado essa abordagem na terapia e seu principal objetivo, apresenta também dados científicos demonstrando sua eficácia, os princípios que estão presentes para todos os pacientes, como é estruturada uma sessão desde o rappor até o feedback e para finalizar o capítulo ensina como ter expertise, perseverança e ensinar a si mesmo as técnicas para desenvolver as habilidades.
Já no capítulo dois, é ensinado como estabelecer a relação terapêutica, e como o rappor é importante para a aliança terapêutica com o paciente e obter um resultado positivo no tratamento, elucida a importante de verbalizar o que se entendeu e confirmar se é um entendimento verdadeiro, solicitando sua colaboração e aprovação, buscando sempre uma colaboração ativa do paciente, é exposto como o planejamento e estrutura da sessão deixa o paciente mais confortável, e diminui sua angústia. Como identificar os pensamentos automáticos e responder as cognições disfuncionais apresentadas, ter foco no positivo e dar suporte para o paciente se sentir melhor e auxiliar nos deveres de casa, para que haja mudanças contínuas na cognição.
Entretanto no capítulo três, cita como a terapia cognitivo-comportamental faz enquadramento para a compreensão do paciente e sua importância para a formulação de caso, demonstra como o modelo cognitivo atua, de onde é oriundo os pensamentos automáticos, e todo sistema de crenças, e são dado exemplos de perguntas para estimular o paciente a dar respostas para a formação da conceituação.
Contudo , no capítulo quatro é ilustrado sobre os objetivos e estrutura da sessão de avaliação, como conduzir a sessão passo a passo, coletando todos os dados necessários, se certificar de que o paciente não tem mais nenhuma consideração a ser feita, relatar o plano de tratamento provisório, e fazer uma conceituação inicial, para poder dar início a primeira sessão.
Enfimno capítulo cinco, é explorada toda estrutura da  primeira sessão, iniciando pra pauta que será montada juntamente com o paciente, em uma escala de prioridades, verificando o humor, atualizando fatos da semana, discutir o diagnóstico e traçando objetivos, focando nos problemas específicos, fazendo psicoeducação do modelo cognitivo, conversar a respeito dos exercícios de casa se o paciente realmente está disposto a realizar o que é proposto e solicitar o feedback.
Capítulos 9, 10, 11, 12 e 13 do livro terapia cognitivo-comportamental da Judith Beck
O capítulo nove, relata sobre a identificação dos pensamentos automáticos, afirma que a interpretação de uma situação frequente é o que expressa os pensamentos automáticos, influencia na emoção subsequente, o comportamento, e a resposta fisiológica. Descreve as características dos pensamentos automáticos e ensina ao terapeuta, a como explicar ao paciente os seus pensamentos automáticos, utilizando os próprios exemplos do paciente. Também ensina como evocar os pensamentos automáticos, detalhar esses pensamentos.
Já no capítulo dez, ensina a identificar as emoções, a relevância da emoção para a terapia cognitivo-comportamental, ensina ao terapeuta como diferenciar pensamentos de emoção, relata sobre a dificuldade de alguns pacientes para nomear as emoções e classificar o grau delas.
Em seguida no capítulo onze, descreve como avaliar os pensamentos automáticos, selecionar o pensamento automático espontâneo, pois o paciente pode ter vários durante a sessão e não dará tempo de avaliar todos, mas no geral o capítulo expõe como questionar os pensamentos automáticos para poder avaliá-los, verificar os resultados da avaliação, conceituar quando a avaliação é ineficaz, como ter a habilidade de usar métodos alternativos para ajudar o paciente a examinar seus próprios pensamentos, verificando se os pensamentos são verdadeiros ou disfuncionais, e caso sejam verdadeiros, forcar na solução dos problemas.
Entretanto no capítulo doze, fala sobre como responder os pensamentos automáticos, com o ensinamento de identificação e avaliação dos pensamentos automáticos aprendidos nos capítulos anteriores, o capítulo doze descreve como facilitar a avaliação do paciente e a resposta aos seus pensamentos automáticos disfuncionais, entre uma sessão e outra, principalmente fazendo os deveres de casa para exercitar essa habilidade.
Ademais no capítulo treze, é trabalhado como identificar e modificar as crenças intermediárias. Este capítulo descreve as ideias ou entendimentos mais profundos, não articulados que o pacientes têm a respeito de si, dos outros e do mundo ao seu redor. Após orientar o paciente a trabalhar seus pensamentos automáticos, irá modificar suas crenças através da conceituação cognitiva e seus aspectos. Neste capítulo também aborda algumas técnicas para ajudar o paciente a se desenvolver, e mudar suas crenças.
3. Live- Manejo clínico a luz da terapia cognitivo-comportamental
A terapia cognitivo comportamental tcc, nos dar subsídio pra entender a estrutura da cognição, as crenças ajudam a entender o mundo ao seu redor, os outros e a si mesmo, são 3 esquemas cognitivos de crença: desamor, desamparo e desvalor. Um instrumentos para identificar a crença pode ser a seta descendentes, por exemplo. A crença mais superficial é a crença intermediária, que são regras e pressupostos, e são alimentados pela crença nuclear. A crença mais profunda são as centrais, é mais inflexível, enraizado.
O problema da disfuncionalidade, é que é influenciado por uma crença, logo se o sujeito acredita que ele é incompetente em tudo que faz, porque a crença é generalizadora, o sujeito não acha que é incompetente apenas em uma função mas sim em tudo. Isso gera pensamentos automáticos (P.A), que na maioria das vezes são disfuncionais, exemplo: se tenho uma crença de incompetência, logo gera pensamentos automáticos de que algo é difícil demais para mim. Os P.A são disfuncionais e irreais, o pensamento influencia diretamente no comportamento, o que eu penso, como penso e o quanto penso, logo impacta nos sentimentos.
A atividade cognitiva, pode ser monitorada e também pode ser alterada, após fazer a sessão de avaliação, a anamnese, e a conceituação cognitiva, pode ser usado os inventários do Beck, são instrumentos para entender o que está acontecendo com o paciente, após estudar o caso, estudar os instrumentos que aplicamos, utilizamos do CID 10, DSM-5, entre outros matérias para identificar o problema e intervir ajudando o paciente, é importante fazer um plano de intervenção para trabalhar na queixa do paciente. Só dá para trabalhar na queixa do paciente, utilizar a técnica certa após fazer a conceituação cognitiva, entender o problema do paciente.
Outro fator muito importante é a aliança terapêutica, estabelecer o rapport é fundamental, para que o paciente confie e seja mais participativo na sessão, haja engajamento para ter sucesso na terapia. O psicólogo precisa ter clareza sobre o modelo cognitivo, para psicoeducar o paciente, a terapia cognitivo-comportamental tem o foco de ensinar o paciente a "ser seu próprio terapeuta".
4. AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO
O estágio tem sigo de grande valia, pois está agregando não somente no meu conhecimento profissional mas também no pessoal, estou aprendendo não apenas técnicas mas sim como ser na prática uma boa profissional, como aplicar as técnicas com precisão, como focar no objetivo, como estruturar e organizar cada sessão, passo a passo da estrutura que é feita a abordagem Cognitivo comportamental, como ser uma profissional com ética, respeito, empática e que sabe acolher seus pacientes, tudo é treinado e exercitado na supervisão, todas as dúvidas são tiradas, o orientador deixa os alunos a vontade para externarem não apenas dúvidas, mas anseios de errar, que é algo comum entre iniciantes, porém com a paciência, leveza e experiência o supervisor conduz excepcionalmente cada estagiário.
5. AUTOAVALIAÇÃO
Me esforço ao máximo para dar o meu melhor tanto como aluna, quanto como estagiária, chego pontualmente nas supervisões, participo da aula, tiro dúvidas, faço todas as atividades que o supervisor passa, coloco em prática as sugestões do supervisor para meu atendimento com a paciente, troco experiências com os outros estagiários, leio materiais indicados pelo supervisor e também pelos outros alunos, dessa forma é importante salientar que estou em buscar de aprimoramento, busco adquirir o máximo de conhecimento para me tornar a profissional que sonho em ser.
6. PARECER DO SUPERVISOR
7. BIBLIOGRAFIA: 
Beck, Judith, TERAPIA COGNITIVO COMPORTAMENTAL: teoria e prática. 2° edição do clássico da terapia cognitiva. Artmed.
Clark, David, VENCENDO A ANSIEDADE E A PREOCUPAÇÃO: com a terapia cognitivo comportamental. Artmed. 
Padesky, Christine; Greenberger, Dennis, A MENTE VENCENDO O HUMOR: mude como você se sente, mudando como você pensa. Artmed.
Rangé, Bernard, PSICOTERAPIAS COGNITIVO COMPORTAMENTAIS: um diálogo com a psiquiatria. Artmed. 
Leahy, Robert, TECNICAS DE TERAPIA COGNITIVA: manual do terapeuta. Artmed. 
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