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Design Thinking aplicado a educação | Aula 6

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Disciplina: Design Thinking aplicado a
educação
Aula 6: De�nição do problema
Apresentação
Na aula anterior, entendemos o que é um projeto cultural, onde ele se insere dentro da sociedade, sua importância,
necessidade e como elaborá-lo, analisando características que o diferenciam de outros projetos.
Compreendemos os primeiros passos para sua elaboração, focando principalmente na etapa do planejamento e da redação,
fundamentais para a captação de recursos e para seu bom andamento.
Nesta aula, apresentaremos metodologias que tratam da de�nição do problema em um projeto de design thinking.
Objetivos
• De�nir problema;
• Explicar as formas dessa de�nição de problema.
De�nindo o problema
Após estabelecermos os parâmetros gerais de um projeto cultural, podemos efetivamente começar a trabalhar com um processo
de design thinking voltado para esse campo.
Para iniciar esse processo, devemos partir da de�nição de um problema, mas antes
temos que entender o que chamamos de problema.
Na Matemática, área que criou o termo, um problema pode ter solução ou não; algumas vezes tem diversas soluções.
Problema para a �loso�a é qualquer situação que inclua a possibilidade de uma alternativa. G. Boas de�ne problema como algo
observável fora da norma ou da regra, enquanto outros autores entendem como uma di�culdade na obtenção de um determinado
objetivo. De modo geral, um problema é uma questão proposta em busca de uma solução.
Um problema enunciado corretamente permite a antecipação de uma ideia sobre sua solução. A sistematização da ideia gera o
raciocínio, que, através da lógica e da intuição, revela suas questões inerentes a ele.
A solução real de um problema é sua determinação da sua situação real de forma clara e objetiva. O problema se de�ne por seus
elementos.
 (Fonte: Trueffelpix / Shutterstock).
Existe uma anedota que conta que Albert Einstein, postulador da Teoria da Relatividade e ganhador do prêmio Nobel, a�rmava que
se só tivesse “uma hora para salvar o mundo, gastaria 55 minutos de�nindo o problema e apenas cinco buscando a solução”.
Comentário
Essa história ilustra bem o ponto central que vamos tratar nesta aula: antes mesmo de começar a pensar em como resolver um
problema, devemos nos voltar para os problemas, a �m de buscar uma visão geral e uma perspectiva maior do contexto.  Só
depois dessa atitude, e depois de investir tempo e esforços para melhorar nossa compreensão do problema, devemos atacá-lo
diretamente.
Como diria o designer Aloisio Magalhães, em uma metáfora que ele gostava de utilizar quando se referia à preservação da história
e da cultura, o pensamento do designer deve funcionar como um bodoque ou um estilingue, recuando ao passado para poder ver
mais longe no futuro. Ou seja, “quanto mais se estica o elástico para trás, mais longe a pedra chega”.
 (Fonte: Niyazz / Shutterstock).
Ferramentas para de�nir um problema
Ferramentas que auxiliam na de�nição de problemas funcionam para detalhar, expandir e analisar o problema de diversos
ângulos. Ao investir nessa etapa, você pode começar a enxergar outros problemas secundários e obstáculos adicionais, o que
pode levar você a rede�nir todo um projeto.
Perguntas com veremos a seguir podem nos ajudar a de�nir o problema.
 Diagrama 1: de�nindo problema. (Fonte: Sebrae Minas <//inovacaosebraeminas.com.br/ ferramenta-aprenda-a-de�nir-um-problema/> )
https://inovacaosebraeminas.com.br/%20ferramenta-aprenda-a-definir-um-problema/
https://inovacaosebraeminas.com.br/%20ferramenta-aprenda-a-definir-um-problema/
https://inovacaosebraeminas.com.br/%20ferramenta-aprenda-a-definir-um-problema/
https://inovacaosebraeminas.com.br/%20ferramenta-aprenda-a-definir-um-problema/
https://inovacaosebraeminas.com.br/%20ferramenta-aprenda-a-definir-um-problema/
https://inovacaosebraeminas.com.br/%20ferramenta-aprenda-a-definir-um-problema/
https://inovacaosebraeminas.com.br/%20ferramenta-aprenda-a-definir-um-problema/
Perguntar-se qual a questão principal aponta na direção de
entender o todo e buscar o cerne do problema. Pensar para
quem você deve resolver o problema pode auxiliar você a
delimitar melhor ainda essa questão inicial.
 
Do mesmo modo que buscar entender quais fatores sociais e
culturais estão no âmbito do problema que se busca de�nir
pode ajudar a entender outros limites e o per�l do seu usuário.
 
Tudo isso, somado a racionalizar, no sentido de entender o que
é factível, viável e para onde apontam as evidências que foram
disponibilizadas ou coletadas, pode suscitar em você ou no
seu grupo abordagens inesperadas e pouco usuais.
 
Isso tornará possível pensar sobre o problema por um viés
inédito, inovador e, por vezes, possibilitar reformular o
problema para atingir melhores resultados.
   
 (Fonte: Shutterstock).
Dicas úteis
Durante esse processo, algumas dicas podem ser úteis, como por exemplo olhar o problema de diversos ângulos, evitando um
“olhar viciado” e observando diferentes pontos de vista para buscar ampliar sua visão do todo.
Outra estratégia interessante é apresentar fatos que ajudem a con�gurar o problema e encará-lo como algo que pode ser
analisado genericamente e comparado a outras situações similares.
Saiba mais
No campo do design, uma importante referência é o livro de 1981 Das coisas nascem as coisas, do professor Bruno Munari
<galeria/aula6/anexo/a06_07_01.pdf> .
 (Fonte: Peter Hermes Furian / Shutterstock).
Teoria da Gestalt
Essa teoria, muito em voga e franca utilização até os dias
atuais, tem origem nos estudos da psicologia e é considerada
é uma das tendências teóricas mais coerentes e coesas na
história da Psicologia. Ela tem uma base metodológica
consolidada e extrema consistência teórica.
Gestalt vem do alemão e signi�ca, grosso modo, forma ou
con�guração, porém os psicólogos e ampliaram o signi�cado
para o “todo uni�cado”, ou seja, a percepção da unidade de
vários elementos.
Entre os pensadores que estruturaram essa área de
conhecimento, cabe citar: Ernst Mach (1838-1916), físico, e
Christiam von Ehrenfels (1859-1932), �lósofo e psicólogo,
como predecessores e Max Wertheimer, Wolfgang Köhler e
Kurt Koffka como fundadores.
Entendendo a Gestalt
No campo do design, o estudo da Gestalt é uma disciplina obrigatória, sendo tema de questões do Enade e um conteúdo presente
em todo o curso. Para um designer, é muito importante entender seus princípios.
Uma de�nição sempre citada para entender Gestalt é:

Existem conjuntos, cujo comportamento não é determinado por seus elementos individuais,
mas do qual o processo da parte é determinado pela natureza intrínseca do todo. É o
objetivo da Gestalt determinar a natureza de tais conjuntos.
https://estacio.webaula.com.br/cursos/go0423/galeria/aula6/anexo/a06_07_01.pdf
https://estacio.webaula.com.br/cursos/go0423/galeria/aula6/anexo/a06_07_01.pdf
https://estacio.webaula.com.br/cursos/go0423/galeria/aula6/anexo/a06_07_01.pdf
https://estacio.webaula.com.br/cursos/go0423/galeria/aula6/anexo/a06_07_01.pdf
https://estacio.webaula.com.br/cursos/go0423/galeria/aula6/anexo/a06_07_01.pdf
https://estacio.webaula.com.br/cursos/go0423/galeria/aula6/anexo/a06_07_01.pdf
https://estacio.webaula.com.br/cursos/go0423/galeria/aula6/anexo/a06_07_01.pdf
https://estacio.webaula.com.br/cursos/go0423/galeria/aula6/anexo/a06_07_01.pdf
https://estacio.webaula.com.br/cursos/go0423/galeria/aula6/anexo/a06_07_01.pdf
Max Wertheimer, 1924
Ou seja, “a soma das partes é maior do que o todo”, como você já deve ter ouvido falar.
Quando vemos imagens, a tendência do nosso cérebro é
tentar organizar aquilo que percebemos em algo mais
facilmente compreensível. A Gestalt do objeto, portanto, é um
processo mental que busca uma simpli�cação ou adequação
do que percebemos para o que podemos compreender. É uma
tentativa de transformar o caos em ordem.
No exemplo a seguir, vemos que se, você olha para uma forma
incompleta, sua primeira reação é tentar completá-la, e mesmo
se forem imagens que não são necessariamente um conjunto,ao ver alguma relação, nós tentamos criar um conjunto
coerente que facilite a nossa compreensão.
 
Munari e a Gestalt
As leis básicas da teoria da Gestalt são seis: semelhança, proximidade, continuidade, pregnância, fechamento e unidade.
Munari trabalhou com esses conceitos nos seus trabalhos experimentais, buscando rati�car essa teoria e testando seus limites.
Dessas experiências, resultaram muitos trabalhos interessantes e que são referência até os dias atuais.
Saiba mais
Esse interesse de Munari no experimentalismo vinha desde antes, já em 1930. Porém, só com o �m da Segunda Guerra Mundial
ele começou a projetar seus livros infantis. Eles eram extremamente simples e provocadores ao mesmo tempo. Veja nesse texto
mais informações sobre As obras de Bruno Munari <galeria/aula6/anexo/a06_11_01.pdf> .
É importante lembrar que o problema não se resolve por si só, porém é necessário saber se um problema tem alguma solução.
Como a�rmava Munari, quando não se pode resolver um problema, não é um problema.
Por outro lado, quando se pode resolver um problema, ele também não é um problema de todo modo. Esse paradoxo explicita
bem como a abordagem do design thinking tem na de�nição do problema um fator fundamental.
https://estacio.webaula.com.br/cursos/go0423/galeria/aula6/anexo/a06_11_01.pdf
https://estacio.webaula.com.br/cursos/go0423/galeria/aula6/anexo/a06_11_01.pdf
https://estacio.webaula.com.br/cursos/go0423/galeria/aula6/anexo/a06_11_01.pdf
https://estacio.webaula.com.br/cursos/go0423/galeria/aula6/anexo/a06_11_01.pdf
https://estacio.webaula.com.br/cursos/go0423/galeria/aula6/anexo/a06_11_01.pdf
https://estacio.webaula.com.br/cursos/go0423/galeria/aula6/anexo/a06_11_01.pdf
https://estacio.webaula.com.br/cursos/go0423/galeria/aula6/anexo/a06_11_01.pdf
https://estacio.webaula.com.br/cursos/go0423/galeria/aula6/anexo/a06_11_01.pdf
Atividade
1. Qual é a primeira etapa sobre a qual devemos nos debruçar em um processo de design thinking? Explique-a.
Resolvendo o problema
O problema não se resolve por si só; no entanto, ele já contém todos os elementos para a sua solução. É necessário conhecê-los e
utilizá-los no projeto de solução.
De modo geral, um problema de design resulta de uma necessidade, de uma demanda, de uma dor; assim devemos sintetizar os
elementos que compõem o início do método. Primeiramente, devemos estabelecer a dualidade problema/solução e entender que
o primeiro estágio para a busca da solução é a de�nição do problema.
 O problema e sua solução.
Dica
É importante que seja feita somente uma discussão por problema e que você não tente resolver tudo de uma vez. Um problema
pode ter várias soluções, por isso é preciso neste caso de�nir por qual ou quais optamos por solucionar.  
Outra questão é que você pode cair na armadilha de procurar encontrar imediatamente uma ideia para resolver o problema sem
antes se deter e gerar alternativas. A sua ideia será necessária, mas é este ainda não é o momento indicado.
Processo de imersão
Você pode utilizar um tripé para servir de sustentação e ajudar a de�nir melhor o seu problema. Esse tripé é baseado na pergunta:
quem sofre com o quê e qual a consequência disto? Isso pode parecer estranho em um primeiro momento, mas calma, vamos
explicar como funciona.
Vamos pensar do seguinte modo: alguém sente uma dor, que traz uma consequência.
Quando penso em alguém, posso estabelecer um processo de empatia para entender o
problema, demanda, necessidade ou mesmo a dor que esse usuário tem. Eu me coloco no
seu lugar e posso iniciar um processo de imersão, que se constitui na primeira etapa do
processo de design thinking.
Ao sentir a dor do outro, ao entender sua demanda e suas necessidades, posso avaliar quais são as consequências, como ou em
que repercute esse problema na vida dele.
Desse modo, consigo de�nir o problema sobre o ponto de vista do usuário, e não a partir somente do meu ponto de vista, e assim
de�nir um problema a partir de uma perspectiva centrada no usuário a partir de aspectos voltados para o ser humano.
Um exemplo simples disso é quando se conclui que o problema de uma empresa é “aumentar as vendas”. Essa de�nição é muito
genérica, ampla e estaria mais bem formulada se incluísse o fator humano na equação.  
Se pensarmos em alguém que é impactado pelo problema, a perspectiva já muda. Por exemplo: podemos usar o gerente de
vendas que tem que atingir metas e, com vendas abaixo da expectativa, tem até mesmo seu emprego em risco.
Reformulando a questão após um processo de imersão, podemos concluir que o problema pode ser de�nido da seguinte forma:
Com esse exemplo, você pode veri�car como, em qualquer problema que seja, é possível dividi-lo nos seus componentes mais
primários.
Esta operação facilita o projeto, porque tende a pôr em evidência os pequenos problemas singulares que se ocultam em
subproblemas. Desmontar um problema nos seus componentes pode signi�car descobrir muitos subproblemas. Por isso,
devemos recolher todos os dados necessários para estudá-los um a um.
Uma outra abordagem possível é partir sempre do porquê, pensando desde a origem em
uma justi�cativa para o projeto, o que o torna relevante. Pensar por que é importante
resolver o problema, tanto do ponto de vista social quanto do negócio. Pensar: “para que vai
servir a sua solução?”.
Você pode partir de problemas como empoderamento feminino, diversidade étnica, diversidade religiosa, diversidade de gênero,
violência urbana, educação, saúde, segurança etc. Qualquer tema pode servir de ponto inicial para um projeto, desde que o
problema seja bem de�nido.
Assim, você pode pensar que divulgar um exame pré-natal pouco conhecido é importante para prevenir doenças e a partir disso
decidir fazer uma cartilha, site, aplicativo ou mesmo uma simples fanpage no Facebook.
Todas essas podem ser ótimas soluções para um problema, mas cabe a você de�ni-lo com precisão. Assim, seus resultados
serão potencializados, e a chance de sucesso será maior.
Atividade
2 - De acordo com Munari (1981), o problema não se resolve por si só. No entanto:
a) Ele já contém todos os elementos para a sua solução.
b) Ele não contém todos os elementos para a sua solução.
c) Ele contém alguns elementos que podem ajudar sua solução.
d) Ele não deve ser dividido em subproblemas para buscar uma solução.
e) Ele precisa de um designer treinado para ser resolvido.
Conclusão
A de�nição do problema impacta diretamente na qualidade da solução que podemos apresentar e na efetividade dos resultados
alcançados.
Os usuários muitas vezes não conseguem articular o que pensam ou mesmo o que querem, a�nal não é função dele ser
visionário ou inovador. Este trabalho é nosso.
Aqui trouxemos métodos e ferramentas que, ao serem utilizadas para enxergar problemas de diferentes perspectivas, nos
auxiliam a domar a parte mais selvagem de um projeto de design: a de�nição de um problema.
Você pode e deve pesquisar ou mesmo criar outros métodos para atingir esse objetivo, mas
tenha sempre em mente que uma forma e�ciente de atacar problemas é de�ni-los
claramente desde o princípio.  
Atividade
3 - Identi�que e de�na um problema que você vive diariamente. Pode ser qualquer um, falta de recursos �nanceiros, di�culdades
na universidade etc., e busque de�ni-lo a partir do que aprendeu nesta aula.
4 - Identi�que e de�na um problema que algum conhecido próximo a você vive diariamente. Pode ser qualquer pessoa, um amigo,
um familiar, um colega de rua, algum funcionário da sua empresa, sua namorada ou namorado etc. e busque de�ni-lo a partir do
que aprendeu nesta aula.
Você pode, por exemplo, usar uma situação que acontece corriqueiramente: um vendedor de rua que vende algum alimento.
Observe como funciona o negócio dele, forma de pagamento, embalagem, como ele atende, quais di�culdades ele vive etc.
Depois de observar, eleja um problema que pode ser resolvido, que seja viável, e tente formular uma frase que o de�na.
5 - Identi�que e de�na um problema que você podeobservar no seu trajeto de casa para algum lugar que você visita com
frequência. Pode ser qualquer lugar, faculdade, escola, casa de um familiar, trabalho, casa de um colega, namorada ou namorado
etc., e busque de�ni-lo a partir do que aprendeu nesta aula.
Referências
BROWN, Tim. Design Thinking: uma metodologia poderosa para decretar o �m das velhas ideias. Rio de Janeiro: Elsevier,
Campus, 2010.
NORMAN, Donald A. The Psychology of everyday things. New York: Basic Books, 2015.
MUNARI, Bruno. Das coisas nascem as coisas. São Paulo: Martins Fontes, 2017.
• Empatia;
• Imersão;
• Boa pesquisa.
Explore mais
Sugestões de vídeo
• Das coisas nascem coisas <https://www.youtube.com/watch?v=9M_M-0fXHdI> – entrevista com Giorgio Giorgi Júnior;
• Métodos e técnicas em design <https://www.youtube.com/watch?v=HUTmCl0mfAw> - Bruno Munari;
• A revolução da empatia <https://www.youtube.com/watch?v=M8sQwMZiBfM> ;
• Design thinking para todos os esforços <https://www.youtube.com/watch?v=TPXrheqhTCs> .
Sugestão de leitura
• Texto da web: Das coisas nascem coisas <//www.processocriativo.com/das-coisas-nascem-coisas/> .
Obra importante
• BAXTER, M. R. Projeto de produto: guia prático para o design de novos produtos. São Paulo: Blucher, 2011.
https://www.youtube.com/watch?v=9M_M-0fXHdI
https://www.youtube.com/watch?v=9M_M-0fXHdI
https://www.youtube.com/watch?v=9M_M-0fXHdI
https://www.youtube.com/watch?v=9M_M-0fXHdI
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https://www.youtube.com/watch?v=9M_M-0fXHdI
https://www.youtube.com/watch?v=HUTmCl0mfAw
https://www.youtube.com/watch?v=HUTmCl0mfAw
https://www.youtube.com/watch?v=HUTmCl0mfAw
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https://www.youtube.com/watch?v=HUTmCl0mfAw
https://www.youtube.com/watch?v=HUTmCl0mfAw
https://www.youtube.com/watch?v=HUTmCl0mfAw
https://www.youtube.com/watch?v=HUTmCl0mfAw
https://www.youtube.com/watch?v=M8sQwMZiBfM
https://www.youtube.com/watch?v=M8sQwMZiBfM
https://www.youtube.com/watch?v=M8sQwMZiBfM
https://www.youtube.com/watch?v=M8sQwMZiBfM
https://www.youtube.com/watch?v=M8sQwMZiBfM
https://www.youtube.com/watch?v=M8sQwMZiBfM
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https://www.youtube.com/watch?v=TPXrheqhTCs
https://www.youtube.com/watch?v=TPXrheqhTCs
https://www.youtube.com/watch?v=TPXrheqhTCs
https://www.youtube.com/watch?v=TPXrheqhTCs
https://www.youtube.com/watch?v=TPXrheqhTCs
https://www.youtube.com/watch?v=TPXrheqhTCs
https://www.youtube.com/watch?v=TPXrheqhTCs
https://www.youtube.com/watch?v=TPXrheqhTCs
https://www.processocriativo.com/das-coisas-nascem-coisas/
https://www.processocriativo.com/das-coisas-nascem-coisas/
https://www.processocriativo.com/das-coisas-nascem-coisas/
https://www.processocriativo.com/das-coisas-nascem-coisas/
https://www.processocriativo.com/das-coisas-nascem-coisas/
https://www.processocriativo.com/das-coisas-nascem-coisas/
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