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PARECER JURÍDICO SOBRE PENSAO ALIMENTICIA E AUTOCOMPOSIÇAO NO AMBITO DOS NUCLEOS DE CONCILIAÇAO

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PARECER JURÍDICO SOBRE PENSAO ALIMENTICIA E AUTOCOMPOSIÇAO NO AMBITO DOS NUCLEOS DE CONCILIAÇAO. 
 RELATÓRIO
Trata-se de consulta formulada que busca analisar os meios alternativos de resolução de conflito. Este estudo faz-se necessário, haja vista a crise que abrange toda sociedade brasileira, que decorre devido à morosidade do processo e a falta de efetividade da prestação jurisdicional. O presente trabalho irá mostrar que o incentivo ao uso destes meios alternativos trará ótimos benefícios para todos, sejam elas, os litigantes que passaram a resolver os próprios conflitos de forma célere, menos onerosa e desgastante e, para o poder judiciário que como consequência irá desafogar suas prateleiras, podendo garantir o real acesso à justiça. Como ênfase, serão analisadas a conciliação e a mediação, que são ferramentas eficazes para alcançar este propósito. Com as alterações trazidas pela legislação, o novo Código de Processo Civil, pretende focar na celeridade processual através da transição de uma cultura baseada no litígio para uma cultura focada na harmonização social, logo, o estudo dos meios consensuais de conflitos, será de fundamental importância para alcançar este objetivo. Pensão alimentícia é o pagamento periódico sem qualquer contraprestação de serviço ou trabalho à pessoa para sua mantença. É denominada também de alimentos e pode ser transitória ou permanente. É uma contribuição de assistência que decorre do vínculo de parentesco, da conjugal idade (casamento ou união estável) ou deixada em cláusula testamentária, ato ilícito ou de uma relação contratual.
Os alimentos, ou pensão alimentícia devem ser pagos em espécie, ou in natura, ou de forma mista. Isto é, uma parte em dinheiro e outra diretamente aos credores, ou mesmo com a entrega direta dos bens de consumo. Os alimentos decorrem da solidariedade que deve existir nos vínculos parentais e conjugais, visando garantir a subsistência do alimentares, de acordo com sua necessidade e a possibilidade do alimentante.
O quantum alimentar deve ser estabelecido em atendimento ao binômio necessidade/possibilidade, compatibilizando com o padrão de vida e a condição social das partes envolvidas (Art. 1.694, CCB).
É o relatório
	Da prisão em regime fechado
Tendo em vista as especificidades de o crédito alimentar (sobrevivência do alimentando e dever de prover do alimentante), existe como é notória, a previsão de prisão civil do devedor de alimentos, no caso de “inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentar” (CF, art. 5º, LXVII3).
O objetivo não é a prisão em si, mas sim compelir o devedor a arcar com o débito alimentar. Essa forma coercitiva é tratada, no âmbito do CPC/73, no art. 733, especificamente no § 1º:
§ 1º Se o devedor não pagar, nem se escusar, o juiz decretar-lhe-á a prisão pelo prazo de 1 (um) a 3 (três) meses.
 Apesar da omissão do texto legislativo, essa prisão era cumprida em regime fechado, entretanto caberia ao juiz escolher, perante o caso concreto, qual o regime mais apropriado para o cumprimento da pena. Ementa: INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE C.C. ALIMENTOS – Fixação – Pretensão à modificação do valor da pensão alimentícia fixado na sentença. Valor fixado para a hipótese de vínculo empregatício que se mostra demasiado, em razão de tratar-se o alimentando de único filho. Redução devida para 20% dos rendimentos líquidos. Base de cálculo dos alimentos. Exclusão das verbas indenizatórias, das verbas rescisórias e das férias indenizadas. Valor fixado para a hipótese de desemprego que se revela adequado. Redução indevida. Observância do binômio necessidade/possibilidade Recurso provido, O Superior Tribunal de Justiça (STJ) aprovou a Súmula n. 358, que assegura ao filho o direito ao contraditório nos casos em que, por decorrência da idade, cessaria o direito de receber pensão alimentícia. De acordo com a Súmula, a exoneração da pensão não se opera automaticamente, quando o filho completa 18 anos.
Uma mudança significante é quanto à prisão civil do alimentante, ventilada no Art. 528, parágrafos 3º e seguintes, que possui caráter coercitivo e não punitivo como a prisão criminal. É autorizada a prisão civil quando intimado para fazer o pagamento em três dias, não efetuar ou se a justificativa apresentada não for aceita pelo juiz. Para se livrar da prisão, o Réu tem que arcar com o pagamento total da dívida, caso ocorra o pagamento parcial, não suspende o decreto prisional. O prazo da prisão civil, de acordo com o parágrafo 3º do referido artigo, é de 1 (um) a 3 (três) meses, impossibilitado a cumulação de tais prazos. Todavia, o novo codex consolidou a jurisprudência do STJ no sentido do regime de bens, disposto no parágrafo 4º do Art. 528: “A prisão será cumprida em regime fechado, devendo o preso ficar separado dos presos comuns”. No antigo Código de 1973, não existia previsão sobre o regime em que o Réu cumpriria, de forma que era definido pelo Magistrado. A partir da entrada em vigor do novo dispositivo, é obrigatória a prisão em regime fechado do executado e separado dos demais detentos. Da decisão que decreta a prisão civil cabe Agravo e Habeas Corpus. Somente podem ser cobradas com a utilização da prisão civil as parcelas que estejam por três meses vencidos antes do início da ação e as que vencerão no curso do processo. Caso houver parcelas vencidas com mais de três meses, desde que não prescritas, deve ser utilizado o procedimento do cumprimento de sentença ou do desconto em folha de pagamento.
A execução por desconto em folha de pagamento, consoante no Art. 529 do Novo CPC, acontece quando o executado tiver uma fonte de renda estável e periódica, podendo até mesmo ser descontados valores de uma pensão previdenciária, de uma aplicação financeira, por exemplo, assegura ao alimentado a efetividade do pagamento e o modo não oneroso ao alimentante, visto que pode continuar exercendo seu trabalho e não corre risco de submeter ao requerimento de prisão. Com as mudanças, o Magistrado pode determinar o desconto de todas as parcelas, desde que não prescritas, na folha de pagamento. Porém, conforme o parágrafo 3º, não pode ultrapassar cinquenta por cento de seus ganhos líquidos.
Outro ponto importante é sobre a inclusão do devedor da pensão alimentícia pode ter seu nome negativado. O Magistrado deve de ofício, determinar o protesto do título judicial, não é requerido pelo exequente. Baseando-se no Art. 528, parágrafo 1º do Novo Código de Processo Civil: “Caso o executado, no prazo referido do caput, não efetue o pagamento, não prove que o efetuou ou não apresente justificativa da impossibilidade de efetuá-lo, o juiz mandará protestar o pronunciamento judicial, aplicando-se, no que couber, o disposto no Art. 517”. O prazo para pagamento é de três dias, caso não o efetue, o juiz poderá levar a protesto. Tal medida pode ser cumulativa com a prisão civil.
A autocomposição é um método de solução de conflitos onde um dos indivíduos, ou ambos, abrem mão de seu interesse por inteiro ou parte dele. Podendo haver a participação de terceiros, a autocomposição pode ocorrer de três formas distintas: a desistência onde há a renúncia à pretensão, a submissão onde há a renúncia a resistência oferecida à pretensão e a transação onde há concessões recíprocas. Dentre as diversas formas de autocomposição, destacamos a mediação e a conciliação, que possuem validade jurídica, ou seja, caso uma das partes não cumpra com o acordado, a ação pode ser levada à justiça.
Na Conciliação, o conciliador tem uma participação mais ativa no processo de negociação, atuando preferencialmente nos casos em que não houver vínculo anterior entre as partes podendo sugerir soluções para o litígio. Um dos indivíduos no processo comunica ao tribunal em que o processo tramita a intenção de conciliar, ou seja, a vontade de fazer um acordo.Desse modo, é marcada uma audiência e, no dia agendado, as partes, perante o conciliador (a pessoa que faz o papel de facilitador), entram em um acordo e anunciam a solução mais justa para ambas. Se a disputa ainda não chegou à justiça, pode-se procurar atendimento nas centrais de Conciliação do tribunal ou órgãos onde foi registrado o conflito: é a chamada “Conciliação pré-processual”. Dessa forma, ambas as partes chegam a um acordo que põe fim ao problema de uma vez por todas, resolvendo com rapidez uma questão que poderia levar anos na justiça, gerando despesas e até mesmo transtornos emocionais. A Conciliação resolve tudo em um único ato, sem necessidade de produção de provas. É barata porque as partes evitam gastos com documentos e deslocamentos aos fóruns, é eficaz porque as próprias partes chegam à solução dos seus conflitos, sem a imposição de um terceiro, no caso, juiz e, ainda, pacífica por se tratar de um ato de comum acordo entre as partes.
A Conciliação jamais gera qualquer tipo de imposição: os conciliadores podem fazer sugestões ou até mesmo propor soluções para o conflito, mas as partes são livres para aceitar ou não as propostas, uma vez que cabe somente a elas a solução do referido conflito. Para isso, vários conciliadores estão sendo devidamente capacitados pelos tribunais, visando à perfeita realização dessa atividade.
A Conciliação tem como função a realização do acordo, evitando, assim, a continuidade do conflito. E pode ser utilizada em quase todos os casos: pensão alimentícia, divórcio, desapropriação, inventário, partilha, guarda de menores, acidentes de trânsito, dívidas em bancos e financeiras e problemas de condomínio, entre vários outros, entretanto, não pode ser usada em casos envolvendo crimes contra a vida e também nas situações previstas na Lei Maria da Penha. A Mediação se difere da Conciliação, pois atua preferencialmente nos casos em que houve vínculo anterior entre as partes, entretanto, não propõe soluções para os litigantes. É um método que auxilia as partes a compreender as questões e os interesses em conflito de modo que eles possam, pelo estabelecimento da comunicação, identificar por si próprios, soluções de forma consensual que gerem benefícios mútuos.
A Mediação pode ser mais demorada e até não terminar em acordo, como sempre acontece na Conciliação. Mas, mesmo assim, as partes têm considerado a Mediação bastante positiva, pois os envolvidos estão mais conscientes e fortalecidos. É um método voluntário de solução de disputa, no qual uma terceira pessoa conduz a negociação, mas sem poder de decisão. Em geral, trata de ações complexas, de relação continuada, como conflitos familiares ou criminais. No ano de 2015, foi aprovada a Nova Lei de Mediação, a Lei 13.140/15 da qual se destaca o artigo 2º no qual estão elencados os princípios que regem a mediação: como a imparcialidade do mediador, isonomia entre as partes, oralidade, informalidade, autonomia da vontade das partes, busca do consenso, confidencialidade e boa-fé. Os princípios podem ser escritos em determinado texto legal ou, então, extraídos de uma análise conjunta do sistema. Aqui serão apenas traçadas breves considerações sobre o que a Resolução n. 125/2010 do CNJ, o CPC e a Lei de Mediação expressamente chamam de princípios da mediação e da conciliação, ainda que, como dito, não haja uniformidade no critério utilizado para classificar o que seja princípio. Inicialmente, é importante notar que tais princípios possuem fundamento constitucional. De fato, o preâmbulo da Constituição, refere-se ao povo brasileiro como uma “sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias”. A construção de uma sociedade livre, justa e solidária é um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil (art. 3º, I). Nas suas relações internacionais, o país rege-se pela solução pacífica dos conflitos (art. 4º, VII), não existindo motivos para que seja diferente no âmbito interno ou, ainda, para que haja distinção nas relações públicas e privadas. Não obstante a posição ocupada pelo preâmbulo na estrutura do texto constitucional, evidentemente este não contém palavras desprovidas de conteúdo jurídico, por, inevitavelmente, demarcarem o sentido e os valores balizadores da interpretação da Constituição. A propósito, após assinalar a impossibilidade de o direito positivo comportar outras entidades que não as normas jurídicas, ensinam Paulo de Barros Carvalho: “o Preâmbulo é formado por ‘normas jurídicas’ carregadas de intensa conotação axiológica, influindo vigorosamente sobre a orientação de todos os segmentos da ordem positiva” (CARVALHO, 2013, p. 440). Cabe destacar também que o CPC estabelece, no art. 3º, § 2º, que o “Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos”. No § 3º do mesmo disposto legal, refere que a “conciliação, a mediação e outros métodos de solução consensual de conflitos deverão ser estimulados por magistrados, advogados, defensores públicos e membros do Ministério Público, inclusive no curso do processo judicial”. Tais previsões estão na Parte Geral, Livro I (Das Normas Processuais Civis), Título Único (Das Normas Fundamentais e da Aplicação das Normas Processuais), Capítulo 1 (Das normas fundamentais do Processo Civil). Com essas considerações, passa-se à análise dos princípios da conciliação e mediação trazidos pelo art. 166 do CPC, pelo art. 2º da Lei de Mediação e pelo art. 1º do Código de Ética de Conciliadores e Mediadores Judiciais do Anexo III da Resolução n. 125/2010. Tais princípios são: informalidade, oralidade, confidencialidade, busca do consenso, boa-fé, imparcialidade, independência e autonomia, isonomia entre as partes, autonomia da vontade, decisão informada, empoderamento, validação, respeito à ordem pública e às leis vigentes, e competência.
 CONCLUSÃO
Os alimentos gravídicos são devidos à gestante e devem ser suficientes para cobrir todas as despesas necessárias entre a gestão e o parto. Para que o indivíduo seja considerado devedor não é necessário a comprovação da paternidade, bastando indícios que convençam o juiz disso. Por todo o exposto até aqui, conclui-se, com o estudo realizado, que as modificações introduzidas pelo atual Código de Processo Civil são importantes para a sociedade em geral, principalmente para o alimentando, uma vez que conduziu a um formato mais coercitivo para o cumprimento da obrigação, buscando agilizar a ação para requerer o alimento devido.
Outra inovação importante se deu por meio da instituição do procedimento extrajudicial, onde o legislador procurou desafogar o judiciário e assegurar mais celeridade ao processo. Destarte, toda modificação que visa à celeridade do processo, principalmente no que tange à ação de alimentos, merece ser observado sob o flanco de um direito social que garante a dignidade da pessoa humana.
 Entretanto, faz-se necessário evidenciar que, mesmo com a consagração das novas modificações advindas do atual Código de Processo Civil, para uma plena efetividade das decisões judiciais, ainda há um longo caminho a ser percorrido quanto à praticabilidade dos procedimentos judiciais ou extrajudiciais alimentícios. Tendo em vista que a questão envolve um problema mais social que jurídico, faz-se necessária uma conscientização do alimentante e do alimentando, para que seja observado o trinômio da necessidade, possibilidade e proporcionalidade, respeitando a necessidade do alimentando em receber os alimentos, a possibilidade financeira contributiva do alimentante e, por fim, a proporcionalidade do pedido, buscando o equilíbrio entre as partes e uma convivência harmônica entre os referidos entes. Por meio da análise crítica pessoal, observamos os procedimentos de solução de conflitos de interesse, através de autocomposição, utilizando a mediação ou conciliação como  meios  que surgem para solucionar a morosidade processual, ocasionada pelo excesso de processos, aproximando o judiciárioas pessoas de maneira mais harmoniosa e chegando a um máximo de solução, ou seja, a pacificação das partes como um acordo de vontades. Não obstante, a cultura do consenso e seus institutos não devem apenas ser vistos como meios de aceleração de acordos e finalização de processos, mas sim como um grande avanço, nos valores jurídicos subjacentes voltados as pessoas, no tratamento adequado dos conflitos, onde, o mediador e o conciliador atuam com a desenvoltura ideal, pela maneira de atuação no conflito, com seus princípios a serem seguidos, e pela simplicidade com que promovem entendimento entre as partes litigantes. Por meio do Novo Código Processual Civil, entre os artigos 165º a 175º, e pela resolução nº 125 instituída no dia 29 de novembro de 2010, pela Lei nº 13.140/2015, observamos a atuação fundamental dos auxiliares da justiça, e o incentivo estatal na utilização da autocomposição para solução dos conflitos de interesse.
 
É o parecer.
 Boa Vista, 20 de abril de 2021. 
 Advogado, OAB/RR.

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