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Fundamentos da Administração - Material de apoio 4

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UNIP – Ciências Econômicas 
Fundamentos da Administração – Material de Apoio 4 Profª Elisângela A. Kvint 
1 
 
EFICIÊNCIA X EFICÁCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPLEXIDADE E PENSAMENTO SISTÊMICO 
 
Segundo Maximiano (2002, p. 354), complexidade é o “grande número de problemas e 
variáveis presentes em uma situação”. As situações, ou o contexto de atuação das 
empresas, são complexas, e os problemas que enfrentam as sociedades e organizações 
são complexos. O enfoque sistêmico busca retratar e apresentar soluções para as 
empresas (ibid, p. 356). 
 
Sistema pode ser definido como “um todo complexo ou organizado; é um conjunto de 
partes ou elementos que formam um todo unitário ou complexo” (ibid, p. 356). Cada 
sistema é constituído de partes, inter-relacionadas e que geram “uma entidade nova e 
distinta” (ibid, p. 357). Possuem tanto uma dimensão física, de seus objetos materiais 
(prédios, computadores etc.) e abstratos, formados pelas ideias e projetos. 
 
A estrutura dos sistemas é composta por entradas (inputs), processo, saídas (outputs) 
e feedback. Recursos materiais ou imateriais para gerar um bem ou serviço, por exemplo, 
formam as entradas de um sistema. O processo envolve as etapas de transformação das 
entradas. Por fim, os resultados deste processo constituem as saídas. Os feedbacks 
envolvem uma reação ao resultado que afeta de alguma maneira o sistema (ibid, p. 358-
391). 
 
A Teoria Geral dos Sistemas, de Ludwig von Bertalanffy, dos anos 30 do século XX, foi 
uma base fundamental do enfoque sistêmico, abrindo portas para o holismo no 
pensamento em geral, o que implicou em abandonar esquemas “compartimentados” de 
 
 
√ Ênfase nos meios. 
√ Fazer corretamente as coisas. 
√ Resolver problemas. 
√ Salvaguardar os recursos. 
√ Cumprir tarefas e obrigações. 
√ Treinar os subordinados. 
 
 
 
√ Ênfase nos resultados. 
√ Fazer as coisas corretas. 
√ Atingir objetivos. 
√ Otimizar a utilização dos recursos. 
√ Obter resultados. 
√ Proporcionar habilidades aos 
subordinados. 
Eficiência Eficácia 
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pensamento. As partes são interdependentes, sendo necessário uma análise complexa 
para questões complexas (ibid, p. 357). 
 
Sistema – grupo de elementos inter-relacionados que trabalham em um ambiente juntos 
de forma organizada e que formam um todo. 
 
 Entrada – captação de elementos 
 Processamento – processo de elementos 
 Saída – Resultado do processamento dos elementos 
 
Sistema de Informações Gerencial 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA 
 
Segundo Fernandes & Berton (2007, p. 7) 
 
Estratégia empresarial é o conjunto dos grandes propósitos, dos 
objetivos, das metas, das políticas e dos planos para concretizar 
uma situação futura desejada, considerando as oportunidades 
oferecidas pelo ambiente e os recursos da organização. 
 
Os termos estratégia e tática, comumente utilizados na área militar (de onde se 
originaram) e esportiva, merecem uma diferenciação. Em primeiro lugar, estratégia é 
um meio para se atingir certo objetivo (meta). Os objetivos fazem parte da estratégia 
como um todo mas não são idênticos a ela, pois há uma distinção entre fins e meios. 
Como meio, a estratégia envolve decisões de impacto abrangente, que afetam o 
desempenho de toda a empresa (ou exército, ou time) e repercutem sobre toda a 
Administração 
ENTRADA 
Recursos 
Econômicos 
PROCESSAMENTO 
Processos 
Organizacionais 
SAIDA 
Bens e 
Serviços 
Sistemas de 
Informação 
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organização. São tomadas pelos níveis de comando mais elevados. A tática envolve 
decisões para pôr a estratégia em prática (ibid, p. 8). Como ressaltam os autores, 
“comprar uma empresa” é decisão estratégica, mas “escolher o processo produtivo” é 
decisão tática. 
 
Já por administração estratégica entende-se “um processo contínuo e interativo que visa 
manter uma organização como um conjunto apropriadamente integrado com o seu 
ambiente” (ibid, p. 9). Ou seja, a administração internaliza e prática de processos de modo 
constante a obter coerência e unidade entre fins maiores e meios utilizados. 
 
O processo de administração estratégica envolve a análise dos ambientes externo e 
interno, bem como a preparação de um plano estratégico (MAXIMIANO, 2002, p. 384). No 
plano externo, há variáveis como competidores, possíveis competidores, fornecedores e 
compradores, além da necessidade de analisar o mercado em termos de geografia, 
demografia, tecnologia, papel do governo etc. No plano interno, envolve a análise de 
desempenho da empresa (participação no mercado, por exemplo), vantagens 
competitivas e pontos fortes e fracos (ibid, p. 391-396). Torna-se evidente que tal conjunto 
de planos de análise e variáveis configura uma situação de complexidade, tema 
examinado no tópico anterior. 
 
Estratégias Organizacionais, Concepção e Entendimento 
 
Concepção e entendimento da Hierarquia empresarial 
 
A maioria das empresas apresenta uma estrutura hierarquizada, com níveis diferentes de 
autonomia. Normalmente, elas possuem três camadas estratégicas de responsabilidade 
em sua hierarquia empresarial. São elas, o nível operacional, o nível tático e o nível 
estratégico; cada um deles tem sua importância dentro da organização. Apesar da 
diferença entre eles, os grupos devem estar interligados, pois em parte, dependem um do 
outro. 
 
Qualquer organização, independente do tamanho de sua operação, faturamento ou 
número de colaboradores, possui três níveis hierárquicos: 
 
Nível Estratégico 
Este é o nível onde são criados os fundamentos estratégicos da organização (como 
missão, visão, valores, crenças) e são traçados os objetivos estratégicos a curto, médio e 
longo prazo. A metáfora do maestro é excelente para descrever a principal atribuição das 
pessoas que possuem funções neste nível, a de reger toda a orquestra para a 
consecução de seus objetivos previamente traçados e de acordo com os interesses dos 
acionistas/sócios. Sua principal ferramenta é o planejamento estratégico e visão sistêmica 
e de futuro são competências essências para sua boa gestão. 
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Cabe ao nível estratégico prover os recursos necessários para que os níveis tático e 
operacional possam cumprir com eficiência e eficácia suas devidas atribuições, processos 
e criar as condições necessárias para que as pessoas envolvidas desenvolvam as 
competências técnicas e comportamentais inerentes a cada função. 
 
Nível Tático 
Neste nível, entra a figura dos gerentes, coordenadores, supervisores e demais funções. 
Este nível tem como objetivo principal o desdobramento da estratégia, ou seja, de como 
será realizado o caminho para a consecução dos objetivos estratégicos (já estabelecidos 
no nível acima), utilizando de forma eficiente (cumprindo os processos) e eficaz (atingindo 
os objetivos), desdobrando-os em metas específicas para suas áreas e liderados. 
 
Aqui, a palavra administrador é mais adequada. De acordo com cada função que o 
colaborador exerce, ele será o administrador (e responsável) de uma área, equipe, 
projeto, etc. 
 
Nível Operacional 
Para cumprir a estratégia traçada (desdobrando-a) e alcançar os objetivos almejados, é 
necessário que pessoas "coloquem a mão na massa", ou seja, cumpram de forma 
eficiente e eficaz cada uma das atividades que lhes for atribuída. Por exemplo, um 
vendedor precisa prospectar um numero"x" de clientes por dia, fazer "y" visitas, 
acompanhar os processos de vendas, preencher tais relatórios, etc. 
 
É interessante pensarmos na figura de uma pirâmide para representar esta estrutura, bem 
como sua hierarquia, seus principais questionamentos, ferramentas e figuras (papeis, 
funções) para cada um dos níveis: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nível Operacional 
Nível Tático 
Nível Estratégico 
 
 Estratégico 
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PLANEJAMENTO 
Planejar é definir os objetivos, decidir como alcançar os planos, programar as atividades, 
alcançar as metas, algumas empresas ainda adotam o método arcaico de administração 
às escuras e não planejam, desta forma não se preparam para possíveis situações 
desagradáveis e acabam por terem insucesso em seus objetivos, O planejamento pode 
ser divido em: Planejamento Estratégico que é bastante amplo e engloba toda a 
organização, algo a longo prazo, devem ser avaliados os ambientes internos e externos, 
as tendências de mercado, se vale a pena investir, pergunta que se deve fazer… O que 
vai ser dessa empresa no futuro? 
 
Importante: o planejamento estratégico se baseia no estabelecimento de metas, 
objetivos, políticas e missão da organização. 
 
Meta = objetivo de curto prazo. 
Objetivo = alvo a ser alcançado. 
Políticas = são as diretrizes amplas e gerais para se chegar aos objetivos. 
Missão = é a razão de existência da empresa. 
 
Segundo Bernardi (2003, apud Ackoff 1989) planejamento é a definição de um futuro 
almejado e dos meios e das alternativas mais eficazes de alcançá-lo. 
 
O Planejamento irá afetar o futuro da empresa. Algumas ações fazem parte da visão 
corporativa, esta visão das necessidades irá afetar todo o sistema organizacional de tal 
maneira que as prioridades sejam definidas. 
 
As ações implantadas em primeiro lugar devem ser aquelas que atendam aos fatores 
críticos de sucesso do negócio resolvam problemas imediatos e futuros. 
 
O planejamento consiste em tomar três tipos de decisões: 
 Definir o objetivo – qual situação deverá ser alcançada; 
 Definir um ou mais cursos de ação – caminhos para atingir o objetivo; 
 Definir meios de execução – previsão dos recursos necessários para realizar o 
objetivo. 
 
As decisões deste tipo que afetam o futuro da empresa no longo prazo são decisões de 
planejamento estratégico. 
 
O planejamento estratégico irá definir qual a direção que a empresa e a forma de competir 
com outras empresas do mercado. É o processo de tomada de decisões. Toda empresa 
tem que ter estratégia e planejamento estratégico. 
 
O planejamento não irá garantir o sucesso desejado, porém define os objetivos, direciona 
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os esforços e recursos e da um rumo ao empreendimento. Hoje a organização sofre 
influencias externas a cada dia. 
 
A empresa cresce consequentemente as praticas de planejamento estratégico evoluem, 
sustentando, assim seu desenvolvimento. 
 
Processo de elaboração de um plano estratégico: 
 Análise da missão e da situação estratégia; onde estamos? 
 Análise externa: ameaças e oportunidades do mercado. 
 Análise de pontos fortes e fracos da empresa. 
 Definição da estratégia: para onde devemos ir? 
 
ANÁLISE SWOT 
 
A análise SWOT é um modelo simples e direto que fornece direção e serve como um 
catalisador para o desenvolvimento de planos de marketing viáveis. Ela exerce o papel de 
estruturar a adequação entre o que uma organização pode (forças) e não pode 
(fraquezas) realmente fazer, e as condições ambientais que atuam a seu favor 
(oportunidades) e contra (ameaças). (FERREL et al., 2000) 
 
SWOT é a sigla em inglês para Forças (Strengths), Fraquezas (Weakness), 
Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats). 
 
No Brasil, você pode ouvir algumas pessoas chamando essa análise FOFA (Forças, 
Ameaças, Fraquezas e Oportunidades). 
 
Não se sabe ao certo, mas ela provavelmente foi criada na década de 60, na 
Universidade de Stanford (EUA), por meio do estudo das 500 maiores corporações norte-
americanas da época. 
 
Atualmente é uma das metodologias clássicas da Administração. 
 
A análise SWOT é muito utilizada no planejamento estratégico das empresas ou de 
novos projetos, pois consiste na realização de um diagnóstico completo sobre o negócio e 
o ambiente que o cerca. 
 
Com isso, o empreendedor tem um embasamento para formular suas estratégias de 
gestão e marketing com mais segurança. 
 
O resultado da análise é a criação da matriz, também chamada de Matriz SWOT, que 
ajuda a identificar os principais fatores internos a serem trabalhados e os pontos externos 
que demandam atenção. 
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Para que serve a análise SWOT? 
A análise SWOT serve para embasar a tomada de decisões. 
 
Com ela, temos um diagnóstico completo sobre a empresa, o que reduz os riscos na hora 
de dar um passo importante, como explorar novos mercados, lançar um novo produto ou 
criar novas estratégias de marketing. 
 
Portanto, a análise SWOT pode ajudar o negócio das seguintes formas: 
 Dar mais segurança para a tomada de decisão 
 Conhecer profundamente o cenário 
 Compreender a posição em relação aos concorrentes 
 Antecipar-se a movimentos externos 
 Indicar alternativas de ação 
 A metodologia é bastante versátil e fácil de ser aplicada. 
 
Por isso, ela se tornou popular e passou a ser usada não só por grandes empresas (como 
na sua origem), mas também pequenos negócios, novos projetos, produtos, 
lugares, blogs e até pessoas. 
 
Ou seja, em qualquer situação em que seja preciso tomar uma decisão, a análise SWOT 
pode ser usada. 
 
Quem deve fazer a análise SWOT 
Dependendo do porte do negócio, é o gestor da empresa ou um profissional 
de marketing quem fará a análise. 
 
Porém, ela será muito mais completa se toda a equipe for envolvida no processo. 
Certamente os gestores têm uma visão global do negócio, mas são os especialistas de 
cada área que conhecem de perto as dores, os desafios e as necessidades dentro do seu 
trabalho. 
 
Além disso, participar de um processo estratégico como esse é capaz de despertar um 
senso de pertencimento, essencial para engajar os colaboradores em direção ao objetivo 
maior. 
 
Análise dos fatores internos 
“Conhece a ti mesmo”. Essa sabedoria não vale só para a sua vida, mas também para as 
empresas. 
 
Autoconhecimento é o primeiro passo para o desenvolvimento. Então, a análise SWOT 
começa olhando para dentro, para as duas primeiras letras da sigla: Forças e Fraquezas. 
 
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Os pontos fortes e fracos da empresa são fatores que a colocam em vantagem ou 
desvantagem em relação à concorrência. 
 
Por isso, embora a análise interna olhe para dentro de casa, é preciso estar de olho 
também no que os vizinhos (os concorrentes) estão fazendo. 
 
Perceba também que, sobre esses fatores, sua empresa tem controle, diferentemente da 
análise externa que vem depois. 
 
Para eliminar um ponto fraco ou melhorar um ponto forte, a própria empresa pode agir. 
Não estamos dizendo que seja fácil fazer isso, mas o controle está em suas mãos. 
Para entender quais características devem ser analisadas internamente, olhe 
especialmente para os fatores-chave de sucesso, ou seja, quais elementos são 
essenciais dentro do seu setor para o bom desempenho da empresa. 
 
Para saber quaissão eles, olhe para o líder: quais características o tornam o melhor no 
seu mercado? 
 
Por exemplo, no mercado financeiro, tradição e credibilidade podem ser considerados 
fatores-chave de sucesso. 
 
Para um restaurante, atendimento e localização. Para uma agência de viagens, agilidade 
operacional e suporte eficiente. Cada mercado tem os seus. 
Identifique quais são os atributos essenciais no seu mercado e a sua situação em relação 
a eles. 
 
Esses são alguns pontos que você pode analisar na sua empresa para identificar suas 
forças e fraquezas: 
 Localização 
 Tempo de mercado 
 Reputação 
 Recursos humanos 
 Recursos financeiros 
 Marketing 
 Gestão 
 Capacidade de operação 
 Acesso à matéria-prima 
 Materiais e equipamentos 
 
Como analisar os fatores externos 
Já as Oportunidades e Ameaças referem-se ao que está no ambiente externo, do lado 
de fora. 
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Esses fatores não são controláveis, nenhuma ação da empresa pode influenciar sua 
existência. Eles simplesmente estão lá. 
 
E é na análise SWOT que você identificará se eles são relevantes, se podem impactar no 
seu negócio e como irá lidar com isso. 
 
Empresas que estão atentas aos movimentos do mercado, do setor, da economia, da 
política, da sociedade em geral, estarão mais bem preparadas para o futuro. 
 
Ninguém consegue prever o futuro, mas é possível identificar tendências e se preparar 
para elas. 
 
Existem dois ambientes externos que a análise SWOT deve abranger: o micro e o 
macroambiente. 
 
O microambiente refere-se ao setor em que você atua. Como são as barreiras de 
entrada? Novos entrantes representam uma ameaça para o seu negócio? Sobre o 
microambiente, avalie os seguintes pontos: 
 
 Clientes (poder de barganha sobre a sua empresa) 
 Fornecedores (poder de barganha sobre a sua empresa) 
 Concorrentes (quantidade de empresas, rivalidade, relacionamento) 
 Novos entrantes (barreiras de entrada, ameaças) 
 Substitutos (barreiras de saída, ameaças) 
 Intermediários (poder de barganha sobre a sua empresa) 
 Entidades de classe (organização, poder de pressão) 
 
Já o macroambiente refere-se ao que está além da empresa e do setor. 
 O que os índices econômicos estão dizendo sobre o futuro do país? O que a 
sociedade está fazendo hoje que pode se tornar um novo comportamento social? 
Como esses movimentos afetam o seu negócio? 
 
Para analisar o macroambiente, olhe para estes cenários: 
 Político-legal (projetos de lei, correntes ideológicas, novos governantes etc.) 
 Econômico (inflação, níveis de consumo, renda da população etc.) 
 Demográfico (crescimento da população, taxa de natalidade, escolaridade etc.) 
 Tecnológico (novas tecnologias, processos operacionais, automação etc.) 
 Sociocultural (crenças, valores, costumes, hábitos de consumo etc.) 
 Natural (escassez de matéria-prima, aumento da poluição, sustentabilidade etc.) 
 
 
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Um exemplo… 
Digamos que você tenha uma livraria física, tradicional no mercado de uma cidade, e 
esteja avaliando a possibilidade de abrir um e-commerce para vender seus produtos. 
Vamos ver como seria a sua análise SWOT: 
 
Forças (Strengths) 
A avaliação das forças e fraquezas deve estar relacionada a fatores-chave de sucesso. 
No exemplo acima, a amplitude da oferta e a reputação da marca são pontos importantes, 
que esta livraria possui. 
 
Fraquezas (Weakness) 
No entanto, a empresa pretende entrar para o mundo virtual, então a ausência de know-
how em e-commerce é um ponto fraco. 
Além disso, a livraria não tem um sistema de estoque que possa ser integrado às vendas 
online, o que é essencial para quem terá pontos-de-venda diferentes (físico e virtual). 
 
Oportunidades (Opportunities) 
O acesso à internet no Brasil continua em crescimento, especialmente com pessoas de 
baixa renda e no interior do país. 
 
Outra grande tendência é o aumento de uso de smartphones para pesquisa de produtos e 
compras online – hábito de consumo que também pode ser aproveitado pela livraria. 
 
Ameaças (Threats) 
No Brasil, a falta do hábito da leitura (fator sociocultural) pode ser considerada uma 
ameaça para a livraria. 
 
No microambiente, a concorrência acirrada entre as livrarias virtuais é também um ponto 
de atenção. 
 
Seria possível ainda listar muitos outros pontos importantes de cada aspecto analisado, 
mas é importante manter a lista concisa. 
Na hora de analisar, pense em tudo e liste todos os pontos, mas quando for elaborar a 
matriz, priorize o que é mais relevante para o negócio. 
 
 
 
 
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Análise de SWOT 
 
 
Fonte: https://marketingdeconteudo.com/como-fazer-uma-analise-swot/ 
 
A análise por si só não tem serventia alguma. A avaliação de todos os fatores internos e 
externos relacionados ao seu negócio deve ajudar nas tomadas de decisão. 
 
Portanto, agora que você já tem a matriz preenchida em todos os seus quadrantes, é hora 
de analisar os possíveis movimentos. Mas como você transforma a matriz SWOT em 
ações e estratégias? 
 
A dica é ver como as forças, as fraquezas, as ameaças e as oportunidades se relacionam 
entre si. 
 
O objetivo é maximizar os pontos positivos e minimizar os negativos. 
 
Por exemplo, olhe para as suas Forças e identifique como elas podem ajudar a 
potencializar o negócio aproveitando as Oportunidades identificadas. 
 
As Forças da sua empresa também podem ajudar a minimizar os impactos das Ameaças. 
 
Veja as possibilidades de estratégias combinando as informações levantadas: 
Forças + Oportunidades 
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Quais pontos fortes da empresa podem ser usados para maximizar as oportunidades 
identificadas? 
 
No caso da livraria, a amplitude da oferta maximiza a oportunidade de entrar nas vendas 
virtuais. 
 
Então, você já seria capaz de tomar uma decisão estratégica: focar as mensagens 
publicitárias na grande variedade de livros. 
 
Forças + Ameaças 
Quais pontos fortes da empresa podem ajudar a minimizar o impacto das ameaças? 
Por exemplo, a reputação da livraria pode reduzir a ameaça de entrar em um mercado 
com concorrência acirrada, já que a marca é consolidada. 
Então, uma estratégia importante seria manter o mesmo nome e identidade visual na 
web. 
 
Fraquezas + Oportunidades 
Que ações você pode fazer para minimizar as fraquezas através das oportunidades 
levantadas? 
 
O uso de smartphones para compras online é uma oportunidade importante, mas só será 
aproveitada se a empresa tomar uma ação: adotar um sistema de estoque integrado 
para todos os seus pontos de venda. 
 
Fraquezas + Ameaças 
Que ações você pode fazer para diminuir ou eliminar as fraquezas e minimizar o efeito 
das ameaças? 
 
No caso da livraria, a falta de know-how, combinada à concorrência acirrada do mercado, 
é um problema grave. 
Para reduzir esse impacto, uma ação importante seria contratar uma empresa 
especializada para estruturar a operação do e-commerce. 
 
Pronto, agora sua análise está completa! Você já está munido de várias informações para 
tomar suas decisões com mais certeza. 
 
Dicas extras para a sua análise! 
 Seja realista – mascarar a realidade só irá prejudicar a sua empresa. 
 Seja objetivo – explique em poucas palavras cada ponto, se necessário. 
 Evite listas muito longas – priorize os pontos por relevância parao negócio. 
 Combine com outras metodologias de análise de cenário e diagnóstico. 
 
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Resumindo: 
 A análise SWOT é uma ferramenta prática e fácil de ser aplicada. Mas o processo 
pode não ser tão simples assim. 
 Identificar as fraquezas na própria empresa pode ser doloroso. Encontrar os dados 
para avaliar o ambiente externo demanda esforço da equipe. 
 Perceber que algumas ameaças podem colocar seus planos por água abaixo – e 
ainda assim manter a cabeça erguida – é um grande desafio. 
 Durante a análise, o empreendedor se depara com algumas verdades. Mas esse é 
o grande benefício da análise SWOT. 
 Em vez de dar os passos da empresa com base em achismos, o processo permite 
que se conheça a realidade, justamente para evitar desilusões no futuro. 
 No fim das contas, a análise SWOT resulta em um grande aprendizado sobre a sua 
empresa e o seu mercado. 
 
ORGANIZAÇÂO 
A função de organizar compreende várias fases, como a elaboração dos níveis 
hierárquicos e definição das estruturas organizacionais. Pode ser definida como a 
ordenação dos recursos materiais e recursos humanos visando atingir os objetivos 
estabelecidos, o Organograma da empresa é definido nessa função administrativa, este 
serve para representação da estrutura da empresa, estrutura departamental, deixando 
claro os níveis hierárquicos. 
 
DIREÇÃO 
Esta é a função da tomada de decisões, de liderança e intercomunicação com os 
subordinados. Fazer acontecer, dinamizar, esta função administrativa exige muito da 
habilidade humana do profissional pela área relacionada, a direção pode ser a nível 
institucional abarcando toda a empresa, nível departamental abrangendo as unidades em 
separado e por fim a nível operacional. 
Alguns princípios da direção: 
 
 Unidade de Comando: Cada funcionário tem um superior ao qual deve prestar 
contas 
 Delegação: Compreende designação de tarefas, de autoridade, de 
responsabilidade. 
 Amplitude de Controle: Há um limite quanto ao número de posições que podem 
ser eficientemente supervisionadas por um único indivíduo. 
 Princípio da coordenação ou relações humanas: harmoniza os esforços 
individuais em benefício de um bem comum. 
 
 
 
 
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CONTROLE 
Está diretamente ligado ao planejamento, nesta função devem ser avaliados os 
progressos da empresa em seus objetivos e feitas as devidas correções para garantir que 
os resultados sejam satisfatórios, os principais pontos da função de controle são: 
 
1. Necessário para medir e avaliar o desempenho organizacional 
2. Dinâmico e contínuo 
3. Engloba todas as vertentes da organização 
 
 
Tabela das funções administrativas 
PLANEJAMENTO 
Elaboração de Previsões 
Determinação de Objetivos 
Programação 
Cronograma 
Orçamentação 
Definição de Políticas 
Determinação de Procedimentos 
ORGANIZAÇÃO 
Definição de Estruturas 
Delegação 
Estabelecimento de Relações 
DIREÇÃO 
Tomada de decisão 
Comunicação 
Obtenção de Pessoal 
Motivação de Pessoal 
Desenvolvimento de Pessoal 
CONTROLE 
Definição de Padrões de Desempenho 
Medição de Resultados 
Avaliação de Resultados 
Correção de Desempenho 
 
 
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Referências bibliográficas 
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 7. ed. São Paulo: 
Campus, 2004. 
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