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VASCULARIZAÇÃO CEREBRAL

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NEUROANATOMIA TEÓRICA
VASCULARIZAÇÃO CEREBRAL
· VASCULARIAZAÇÃO SNC
- Quando se faz a massagem cardíaca se objetiva manter o fluxo sanguíneo e a oxigenação cerebral.
- Com menos de 05 minuto, em uma PCR, o cérebro já tem morte de células. Quanto mais tempo pior.
- Numa PCR, a massagem cardiorrespiratória tem o intuito de manter as células do SNC vivas, não deixar faltar oxigênio e glicose para as células.
- “O Sistema Nervoso é formado de estruturas nobres e altamente especializadas que exigem, para o seu metabolismo, suprimento permanente e elevado de glicose e oxigênio, por isso requer um fluxo sanguíneo contínuo e intenso;”
- “A parada da circulação cerebral por mais de 10 segundos leva o indivíduo à perda de consciência, após 5 minutos começam a aparecer lesões irreversíveis;”
· VASCULARIZAÇÃO ENCÉFALO
FLUXO SANGUÍNEO CEREBRAL
- “O fluxo é muito elevado, sendo superado apenas pelo do rim e do coração;”
- “Calcula-se que, em um minuto, circula pelo encéfalo uma quantidade de sangue aproximadamente igual ao seu próprio peso (aprox. 1kg);”
- “A Resistência Cerebrovascular depende sobretudo dos seguintes fatores: Pressão Intracraniana; Condição da parede vascular; Viscosidade do sangue e Calibre dos vasos cerebrais.”
- Se a pressão intracraniana estiver aumentada, a resistência para esse sangue chegar no cérebro vai aumentar.
- Se há uma condição do estreitamento da parede vascular do encéfalo, haverá um aumento da resistência também.
- Se o sangue estiver mais viscoso ou grosso, ele chegará com mais dificuldade
- Se os calibres dos vasos sofrerem um vaso espasmo, haverá um aumento da resistência.
- Quanto maior a resistência mais difícil o percurso do sangue.
- “O encéfalo é irrigado pelas as artérias carótidas internas e vertebrais;”
- “Do ponto de vista de sua estrutura, as artérias cerebrais são também peculiares, de modo geral, apresentam paredes finas se comparadas com artérias do mesmo calibre em outras regiões do organismo, além de serem mais tortuosas;”
- “Na base do crânio, estas artérias formam o polígono de Willis;”
- Nos processos transversos das vértebras cervicais existem os forames transversais, por onde passam as artérias vertebrais. Esses forames só existem nas vértebras cervicais porque as artérias vertebrais só vão para a cabeça.
ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA
- “Ramo da bifurcação da carótida comum, penetra na cavidade craniana pelo canal carotídeo do osso temporal, atravessa o seio cavernoso e descreve uma dupla curva formando um S, o sifão carotídeo;”
- “Penetra a dura-máter e divide-se em dois ramos terminais: Artéria Cerebral Média e Artéria Cerebral Anterior”
- Então, as artérias carótidas direita e esquerda são ramos da carótida comum direita e esquerda. A A. C. C. D. é ramo do tronco braquiocefálico e a A. C. C. E. é ramo da artéria subclávia esquerda.
- As artérias vertebrais direita e esquerda são ramos do tronco cerebral, saem da subclávia
- As vertebrais entram pelo forame magno, e as carotídeas pelo forame carotídeo. Elas se encontram e formam o Polígono de Willis.
PROVA: Quais as artérias que irrigam o encéfalo? R: Artérias vertebrais e Artérias Carotídeas (duas principais).
Além de seus ramos terminais, a artéria carótida interna
dá os seguintes ramos importantes:
- “Além dos ramos terminais, a A. C. I. dá os seguintes ramos:”
- “Artéria Oftálmica: irriga o bulbo ocular e formações anexas;”
- “Artéria Comunicante Anterior: anastomosa-se com as artérias cerebrais anteriores, contribuindo para a formação do polígono de Willis;”
- “Artéria Corióidea Anterior: irriga os plexos corioides e parte da capsula interna;” OBS.: lembrar que se tem plexo coroide nos ventrículos laterais, III e IV ventrículo (formado por células ependimárias, produtoras de líquor). Parte do plexo coroide vai se irrigado por essa artéria.
- Então eu tenho duas cerebrais anteriores e no meio delas a comunicante anterior.
ARTÉRIA VERTEBRAL E BASILAR
- “As artérias vertebrais são ramos da subclávia, sobem no pescoço dentro dos forames transversos das vertebras cervicais, penetrando no crânio pelo forame magno;”
- “Aproximadamente na altura do sulco bulbo-pontino funde com a Artéria Basilar”
- “Origina ainda as artérias cerebelares inferiores posteriores, que irrigam a porção inferior e posterior do cérebro;”
OBS.: Não tem lógica as art. carótidas irrigarem o cerebelo sendo que elas que tem as vertebrais por trás.
- A união das duas vertebrais forma a artéria basilar. No crânio não tem como as artérias entrarem juntas, então elas se unem e formam a artéria basilar, entrando pelo forame magno.
PROVA PORTADOR: Quais possíveis achados se encontravam na vértebra cervical? R: Forame transversário, para passar as artérias vertebrais, nas vertebras sacrais e lombares não tem necessidade desse forame, porque a artéria basilar não passa.
- “A Artéria Basilar percorre o sulco basilar ou sulco pontino da ponte e bifurca-se para formar as Artérias Cerebrais Posteriores Direita e Esquerda;”
OBS.: nova duplicação da via, que é das cerebrais posteriores direita e esquerda.
OBS.: a partir do polígono de Willis temos a artéria cerebral posterior, cerebral média e anterior. Então não faz lógica, a artéria anterior contribuir com a irrigação da região occipital, já a média e a posterior estão mais perto, então tem mais lógica. Do mesmo jeito na região frontal, em que não tem lógica ela ser irrigada pela posterior, logo, quem contribui para a irrigação dessa região é a média e anterior.
- “Nesse trajeto a artéria basilar emite alguns ramos importantes: Artéria Cerebelar Superior: irriga o mesencéfalo e
a face superior do cerebelo; Artéria Cerebelar Inferior Anterior: irriga à parte anterior da face inferior do cerebelo; e Artéria do Labirinto: vasculariza estruturas do ouvido;”
- “Ramos Pontinos;”
OBS.: em quase todas as regiões irrigadas a cerebral média está envolvida, bem como ela também está envolvida quando se trata de AVC.
OBS.: a art. carótida interna é quase uma continuação da art. cerebral média.
POLÍGONO DE WILLIS
“Conhecido também como círculo arterial do cérebro;”
- “É uma anastomose arterial (ou seja, não circula sangue venoso, só arterial) de forma poligonal e está situado na base do cérebro, onde circunda o quiasma óptico e o túber cinério;”
- “O círculo arterial em casos favoráveis, permite a manutenção de fluxo sanguíneo adequado em todo o cérebro;”
OBS.: a artéria cerebral anterior dá ramo para o lobo frontal e parietal. A cerebral média dá ramo para o frontal, parietal, occipital e para o temporal (se dá bem com todos). A cerebral posterior vai irrigar parte do lobo temporal e parte do occipital, juntamente com a cerebral média.
ARTÉRIA CEREBRAL ANTERIOR
- “Ramo da Carótida Interna;”
- “Dirige-se para adiante e para cima, curva-se em torno do joelho do caloso;”
- “A obstrução de uma das artérias cerebrais anteriores causa sintomas como, paralisia e diminuição da sensibilidade do membro inferior do lado oposto;” OBS.: lembrar que o lado direito do encéfalo comanda o lado esquerdo, vice-versa.
OBS.: Isquemia transitória x Isquemia permanente
ARTÉRIA CEREBRAL MÉDIA
- “Ramo da Carótida Interna”
- “Percorre o sulco lateral em toda sua extensão, distribuindo ramos que vascularizam a maior parte da face dorsolateral de cada hemisfério;” OBS.: o sulco lateral divide o lobo parietal do temporal.
- “Este território compreende áreas corticais importantes como a área motora; a área somestésica, o centro da área da palavra falada e outras.”
OBS.: a art. cerebral anterior vai irrigar a região medial do encéfalo, já a cerebral média a vascularização vem pela lateral.
ARTÉRIA CEREBRAL POSTERIOR
- “Ramos de bifurcações da artéria basilar” (ramo das vertebrais)
- “Dirigem-se para trás, contornam o pedúnculo cerebral e, percorre a face inferior do lobo temporal até o lobo occipital;”
- “Irriga a área visual situada nos lábios do sulco calcarino e sua obstrução causa cegueira em uma parte do campo visual;”
· DRENAGEM DO ENCÉFALO
OBS.: a irrigação é arterial, já a drenagem pode ser venosa ou linfática
- “Asveias do encéfalo, de modo geral, não acompanham as artérias, sendo maiores e mais calibrosas do que elas;”
- “Drenam para os seios da dura-máter, de onde o sangue converge para as veias jugulares internas às quais recebem praticamente todo sangue venoso encefálico;”
- “As principais veias do encéfalo se dispõem em dois sistemas: Sistema Venoso Superficial e Sistema Venoso Profundo;”
SISTEMA VENOSO SUPERFICIAL
- “É constituído por veias que drenam o córtex e a substância branca subjacente;”
- “Anastomosam-se amplamente na superfície do cérebro, onde formam grandes troncos venosos, as veias cerebrais superficiais;”
- “Veias Cerebrais Superficiais Superiores;”
- “Veias Cerebrais Superficiais Inferiores (a principal é a Veia Cerebral Média Superficial)”
SISTEMA VENOSO PROFUNDO
- “Compreende veias que drenam o sangue de regiões profundas do cérebro, tais como: corpo estriado, cápsula interna, diencéfalo e grande parte do centro medular branco;”
- “A mais importante dessas veias é a Veia Cerebral Magna ou Veia de Galeno, para qual converge todo o sangue do sistema venoso profundo;”
- Então isso tudo receberá sangue venoso, que estará convergindo ou para a veia cerebral magna ou para a região do seio reto, seio sagital, até chegar na jugular interna direita e esquerda, e dessa para o tronco braquiocefálico (união da jugular com as veias subclávias) que vai para a veia cava superior, que desemboca no átrio direito.
OBS.: AVC sempre será arterial. Obstrução da jugular direita, vai sobrecarregar a jugular esquerda, mas o sangue continua sendo drenado, ou seja, não faz diferença.
- AVC isquêmico: obstrução/estenose
- Paciente cardiopata, com muita fibrilação atrial, batimentos descompassados. Microtrombos formados, com a FA o trombo se solta e cai na circulação, se ele obstruir uma artéria do cérebro ele causa um AVC isquêmico. Tromboembolismo pulmonar: quando o trombo obstrui uma artéria pulmonar. Se o trombo obstrui uma artéria coronária do coração: Infarto Agudo do miocárdio (síndrome coronariana aguda). Isquemia mesentérica: quando obstrui uma artéria do intestino. Trombose arterial periférica: quando obstrui uma artéria da perna, já quando é na veia é Trombose Venosa periférica. 
- AVC hemorrágico: rompimento da artéria por algum motivo, por exemplo: uma deficiência de colágeno pode deixar o vaso fraco (Síndrome de Marfan).
· BARREIRAS ENCEFÁLICAS
- “As barreiras encefálicas são dispositivos que impedem ou dificultam a passagem de substâncias entre o sangue e o tecido nervoso (barreira hematocefálica) ou entre o sangue e o líquor (barreira hematoliquórica);”
- Por ter essa barreira, não é qualquer vírus ou qualquer bactéria e parasita que chega ao encéfalo. Também, não é qualquer remédio que adentra essa barreira.
LOCALIZAÇÃO ANATÔMICA DA BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA
- “Sabe-se hoje que ela está no capilar no sistema nervoso central;”
- “Este é formado pelo endotélio e por uma membrana basal muito fina;”
- “Por fora, os pés vasculares dos astrócitos formam uma camada quase completa em torno do capilar;”
- “Os endotélios dos capilares encefálicos apresentam 3 características importantes: as células endoteliais são unidas por junções oclusivas que impedem a penetração de macromoléculas; não existe fenestrações; são raras as vesículas pinocitóticas;
OBS.: lembrar das funções dos astrócitos: estrutural e nutritiva, ou seja, ele está ligado a um neurônio e ligado a um vaso sanguíneo arterial. Ele recobre o vaso arterial, não permitindo que qualquer microrganismo penetre nesse vaso e se dissemine pelo encéfalo. Da mesma forma, a maioria dos nossos capilares possuem micro-orifícios que permitem a passagem de íons, de oxigênios...
PRINCIPAIS FUNÇÕES DA BARREIRA
- “A principal função é impedir a passagem de agentes tóxicos para o SNC;”
- “Impedem também a passagem de neurotransmissores encontrados no sangue, como adrenalina;”
OBS.: lembrar que a adrenalina (catecolamina liberada durante as ações do SN simpático) é liberada pela glândula suprarrenal, essa adrenalina causa broncodilatação, para facilitar a entrada do ar, causa ionotropismo cardíaco, fazendo com que o coração bata com mais força, causa um cronotropismo, fazendo com que o coração bata mais rápido, causa vasodilatação nas artérias dos membros e vasoconstrição na região do intestino e bexiga. Porém, no SNC, esses neurotransmissores, como a adrenalina, não chegam no cérebro, ela passa, mas não atinge os capilares, porque se não haveria uma vasoconstrição das artérias do encéfalo, causando sérios danos, como síncopes.
- “Portanto, essa barreira constitui um mecanismo de proteção do encéfalo contra agentes que poderiam lesá-los ou alterar seu funcionamento;”
- “Possui a função de permitir a entrada de substâncias importantes para o funcionamento das células do tecido nervoso, como glicose e aminoácido;”
FATORES DE VARIAÇÃO DA PERMEABILIDADE DA BARRREIRA HEMATOENCEFÁLICA
OBS.: essa barreira não é a mesma em todas as áreas encefálicas.
- “A permeabilidade da barreira hematoencefálica não é a mesma em todas as áreas;”
- “Por exemplo, certas substâncias penetram facilmente no núcleo caudado e no hipocampo, mas têm dificuldade de penetrar no resto do encéfalo;”
- “Isto mostra que certos agentes farmacológicos, quando injetados no sangue, não agem em determinadas áreas do sistema nervoso porque não as atingem;”

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