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OXIGENOTERAPIA-aula-2

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OXIGENOTERAPIA
FACILITADORA: Sheila Cristina Teixeira Fonseca
Mestre em Educação pela UNISINOS
Especialista em Urgência e Emergência e
Docência do Ensino Superior
Professora da FABIC e UNITINS
Enfermeira assistencialista do Hraug.
Introdução
 Os distúrbios do sistema respiratório são comuns, sendo
encontrados em todos os serviços de assistência à saúde;
 Para avaliar o sistema respiratório o enfermeiro deve
estar habilitado a diferenciar os achados normais dos
anormais que se apresentam no histórico do paciente;
 Além disso, é essencial uma compreensão da função
respiratória e do significado dos resultados dos exames
diagnósticos anormais.
Sistema Cardiovascular
A função do sistema cardiovascular é levar
oxigênio, nutrientes e outras substâncias para os
tecidos e remover a escória produzida pelo
metabolismo celular através do bombeamento
cardíaco, do sistema circulatório vascular e da
integração com outros sistemas.
Sistema Respiratório
 A troca dos gases respiratórios acontece entre o 
ar ambiente e o sangue 
 (Hematose). Existem três etapas no processo de 
oxigenação:
➢ Ventilação; 
➢ Perfusão; 
➢ Difusão
HEMATOSE É A TROCA DE GÁS OXIGÊNIO POR GÁS CARBÔNICO NOS ALVÉOLOS.
A HEMATOSE OCORRE NOS ALVÉOLOS PULMONARES QUE SÃO FORMADOS, POR 
UMA FINA CAMADA DE CÉLULAS ENVOLVIDAS POR UMA REDE DE CAPILARES.
Ventilação
 É o processo de movimento dos gases para dentro e para fora dos 
pulmões. Requer: 
 coordenação muscular;
 propriedades elásticas do pulmão;
 propriedades elásticas do tórax;
 inervação intacta(nervo frênico-4° vértebra cervical).
Perfusão
 Relaciona-se com a capacidade do sistema
cardiovascular de bombear sangue oxigenado para os
tecidos e retornar desoxigenado para os pulmões.
 Assim, a perfusão permite o correto funcionamento
celular.
Difusão
 É o movimento das moléculas de
uma área de alta concentração
para outra, de baixa
concentração. A difusão dos
gases respiratórios acontece ao
nível da membrana alvéolo-
capilar.
 No caso da respiração por
difusão, é quando a quantidade
de O² vai do lugar mais
concentrado para um lugar
menos concentrado .
Alterações no funcionamento respiratório
 E condições que afetam a ventilação ou o transporte de O2 alteram
o funcionamento respiratório;
 3 alterações primárias: Hiperventilação; Hipoventilação e Hipóxia
 Objetivo da ventilação: produzir tensão de dióxido de carbono 
arterial normal e manter tensão de oxigênio arterial normal: 
 PaCO2 entre 35 e 45 mmHg
PaO2 entre 95 e 100 mmHg
HIPERVENTILAÇÃO
 Ventilação acima do necessário para eliminar o CO2 produzido pelo 
metabolismo celular. O aumento da ventilação é para reduzir a 
quantidade de CO2. 
 Principais indutores: 
 ✓Ansiedade aguda = causa perda de consciência por expiração 
excessiva de CO2; 
 ✓ Infecções, febre = elevação da temperatura, aumenta a taxa 
metabólica, ocorre aumento da produção de CO2, levam ao aumento 
da profundidade da respiração; 
HIPOVENTILAÇÃO
 Quando a ventilação alveolar é inadequada para atender à demanda corporal de O2
ou para eliminar o CO2. Conforme a ventilação alveolar diminui, o corpo retém
CO2;
 Principais indutores:
 ✓ Atelectasia = “colapso dos alvéolos”, impede troca normal entre O2 e CO2, os
alvéolos colabam e ventilam menos o pulmão;
 ✓ Oferta excessiva de O2 na DPOC: os pacientes se adaptam a níveis mais altos de
CO2 e possuem quimiorreceptores sensíveis a CO2 não funcionantes. Nesses
pacientes o estímulo para respirar é ter um nível reduzido de O2 arterial. A
administração de O2 acima de 24-28% faz com que a PaO2 caia, oblitera o estímulo
para respirar = hipoventilação.
HIPOVENTILAÇÃO
 Sinais e sintomas clínicos:
 ✓ Mudanças do estado mental
 ✓Arritmias com potencial para parada cardíaca
 ✓ Convulsões
 ✓ Inconsciência
 ✓ Morte
 Tratamento:
 ✓ Melhorar oxigenação dos tecidos
 ✓ Restaurar função ventilatória
 ✓ Corrigir causa
 Hipoxemia é a deficiência de concentração de oxigênio no sangue 
arterial. 
 Hipóxia é a oxigenação inadequada do tecido no nível celular, o que 
pode ocorrer mesmo na presença de quantidade normal no sangue 
arterial. 
HIPOXIA
 Principais indutores:
 ✓ Nível de hemoglobina reduzido e capacidade reduzida do sangue de
transportar O2;
 ✓ Concentração diminuída de O2 inspirado (altas altitudes);
 ✓ Incapacidade dos tecidos de extrair O2 do sangue;
 ✓ Difusão reduzida de O2 proveniente dos alvéolos para o sangue
(pneumonia);
 ✓ Perfusão tecidual deficiente com sangue oxigenado (choque);
 ✓ Ventilação comprometida (trauma torácico, fratura de costelas).
HIPOXIA
 Sinais e sintomas clínicos:
 Apreensão;
 Inquietação;
 Incapacidade de se concentrar;
 Perda de consciência;
 Mudanças de comportamento;
 Agitação;
 Fadiga;
 Alterações de SSVV: aumento da frequência de pulso e da
frequência da profundidade da respiração.
Alterações no funcionamento respiratório
 Na avaliação clínica: 
 Identificar tipos de problemas respiratórios e cardíacos:
Dor, dispneia, fadiga, horário, duração. 
 Sinais e sintomas: 
Mudou padrão?, tem tosse?, catarro? Cor? 
 Início e duração
 Gravidade: 
Graduar dispnéia, dor
Alterações no funcionamento respiratório
 Fatores predisponentes:
Resfriado? Influenzae? Medicamentos? Tabagismo? Exercícios? Alergias? 
 Efeitos dos sintomas no paciente 
Afetam atividades diárias? Apetite? Sono? Como? 
 Exame físico;
 Análise de exames laboratoriais e diagnósticos
Oxigenoterapia
 Consiste na administração de oxigênio numa
concentração de pressão superior à encontrada na
atmosfera ambiental para corrigir e atenuar deficiência
de oxigênio ou hipóxia.
 Com isso, pacientes que sofrem de hipoxemia, ou seja,
baixa concentração de oxigênio no sangue arterial,
conseguem manter essa taxa acima de 90%, o que é
considerado normal e é fundamental para o
funcionamento dos tecidos do corpo todo.
Sinais e sintomas de hipóxia:
 Inquietação;
 Ansiedade;
 Desorientação;
 Rebaixamento do nível de consciência;
 Tontura;
 FC aumentada;
 Palidez;
 Cianose;
 Dispnéia / taquipnéia
 Respiração laboriosa (retração intercostal, batimento de asa do 
nariz)
Possíveis causas de hipóxia:
 Diminuição do nível de Hb/ Redução na capacidade de 
transporte de O2 pelo sangue;
 Concentração diminuída de O2 inspirado;
 Difusão diminuída/ Hematose diminuída;
 Redução do fluxo sanguíneo;
 Ventilação comprometida.
Danos cerebrais decorrentes da falta de 
oxigenação
 0-4 minutos improváveis danos cerebrais se RCP FOI INICIADO;
 As células do cérebro são destruídas após 4 a 6 minutos sem oxigênio.
Quando o fluxo de oxigênio para o cérebro é completamente
interrompido, a pessoa perde a consciência em 10 segundos. Hipóxia
prolongada conduz a danos cerebrais e, finalmente, à morte.
Tipos de oxigenoterapia
 A terapia respiratória feita por oxigenoterapia pode ser de dois tipos:
sistema de baixo fluxo e sistema de alto fluxo.
 No sistema de baixo fluxo o paciente irá receber um fluxo abaixo da demanda,
com uma média de 6 litros por minuto e concentração que pode variar de 24%
a 90%. A administração é feita via nariz, faringe, ou traqueia.
 Já no sistema de alto fluxo a concentração de oxigênio fornecida é igual ou
superior ao fluxo inspiratório máximo do paciente.
A Oxigenioterapia é indicada quando o 
cliente apresenta:
 respiração ruidosa; dificuldade ou impossibilidade de respirar estando
deitado;
 saturação menor que 90% com FiO2 maior que 0,4;
 taquipneia e ou taquicardia;
 batimentos de asa de nariz (é mais raro no cliente adulto);
 tiragem supraclavicular e intercostal (manifestação visual da insuficiência
respiratória), ou seja, usa a musculatura acessória para respirar;
 cansaço e/ou agitação;
 sinais de desorientação, que antes não apresentava;
 cianose (sinal tardio de hipóxia).
Dentre algumas das patologias tratadas 
com oxigenoterapia,estão:
 DPOC (doenças pulmonares obstrutivas crônicas);
 Englobam o grupo de doenças pulmonares que impedem o fluxo de ar
nos pulmões e dificultam a respiração. No grupo das doenças
pulmonares obstrutivas crônicas estão patologias como a bronquite
crônica e o enfisema pulmonar.
 Os sintomas envolvem falta de ar; tosse crônica; respiração inconstante
e fadiga. As DPOC são tratadas com broncodilatadores e corticoides
associados à terapia respiratória feita com oxigenoterapia e
reabilitação.
http://www.evoluareabilitacao.com.br/artigos/conheca-os-beneficios-da-fisioterapia-ou-reabilitacao-respiratoria
 Fibrose Pulmonar:
 Surgem cicatrizes no tecido pulmonar, fazendo com que ele fique mais rígido,
reduzindo o tamanho dos pulmões e prejudicando a troca de gases com o ambiente. O
paciente com fibrose pulmonar tem falta de ar, tosse seca e fadiga. Nos casos de fibrose
pulmonar, opta-se pelo uso de corticoides e terapia respiratória feita por meio da
oxigenoterapia para melhorar a respiração e as crises de falta de ar.
 Edema Pulmonar:
 é o acúmulo de líquido nos pulmões que interrompe o fluxo normal do oxigênio nos
pulmões, causando a falta de ar e a sensação de afogamento. Na maioria dos casos o
edema pulmonar é causado por insuficiência cardíaca, que causa o uma pressão maior
do que a normal nas veias do pulmão. O tratamento para edema pulmonar é feito com
oxigenoterapia, administração de medicamentos diuréticos e uso de máscaras para
auxílio da respiração.
 Pneumonia:
 Acontece quando há uma inflamação nos pulmões que afeta os alvéolos
pulmonares, que é onde ocorre a troca gasosa. O paciente sente dificuldade de
respirar, dor no peito e tosse seca. É tratada com antibiótico e fisioterapia
respiratória no período no qual ela afeta a respiração.
 Taquipneia:
 Trata-se da respiração acelerada e superficial. A taquipneia é um sintoma e
está relacionada a doenças respiratórias e cardíacas, ansiedade, gravidez,
estresse, síndrome do pânico, entre outras. Uma pessoa adulta tem uma média
de 12 a 20 incursões respiratórias por minuto: um valor maior do que este é
considerado como taquipneia.
 Geralmente, a respiração acelerada é pontual, ou seja, ao cessar a causa da
taquipneia, ela também cessa. Em alguns casos, a oxigenoterapia pode ser
usada para controle da taquipneia, principalmente nas situações de esforço do
paciente.
Apesar de a oxigenoterapia ser indicada para vários casos e
patologias, é importante lembrar que altas doses e um longo
tempo de exposição ao oxigênio podem causar intoxicação.
Dentre alguns dos sintomas relacionados à intoxicação por
oxigênio estão tremores, convulsões, náuseas, vômitos e
dor torácica.
Medidas de segurança
Sendo o oxigênio inflamável, é muito importante:
* Não permitir que se fume no local;
* Cuidado com os aparelhos elétricos que podem emitir faíscas;
* Nunca usar graxa ou óleo nas válvulas e no manômetro de oxigênio;
* Transportar o cilindro com cuidado: a queda pode provocar explosão;
É ideal que o oxigênio seja canalizado. Os cilindros portáteis devem,
ser reservados apenas para os casos de transportes de clientes.
TIPOS DE CATETERES E CUIDADOS DE 
ENFERMAGEM NA OXIGENIOTERAPIA
Meios de administração
O oxigênio pode ser administrado por intermédio de:
* cânula nasal (óculos para oxigênio);
* cateter nasal;
* máscara facial;
* máscara facial com reservatório;
* máscara Venturi;
* cânula endotraqueal;
* incubadora (crianças);
* capacetes (crianças);
* tenda;
* colar de traqueostomia.
Cânula nasal (tipo óculos para oxigênio)= Método 
empregado quando o paciente requer uma concentração baixa 
de O2. 
Vantagens:
É leve e bem tolerado.
Não interfere com a fala e a alimentação.
Desvantagens:
Quantidade incerta de oxigênio fornecida.
Resseca a mucosa nasal, pois fornece pequena umidade.
 Pode ser irritante e incomodo com o uso prolongado.
 Fluxos rápidos podem provocar dor nos seios nasais.
Técnica de instalação do cateter nasal tipo 
óculos
 Material:
 Cateter nasal tipo óculos;
 Umidificador;
 Extensão de borracha;
 Fluxômetro;
 Micropore;
 50 ml de água destilada.
Procedimento
 Lavar as mãos e reunir o material.
 Explicar o procedimento ao paciente.
 Instalar o Fluxômetro na rede de oxigênio e testá-lo.
 Colocar água destilada no umidificador e fechar bem e conectá-lo ao
Fluxômetro.
 Conectar o látex ao umidificador.
 6. Identificar o umidificador.
 7. Instalar o cateter nasal no paciente e ajustá-lo bem.
8. Conectar o cateter nasal ao látex, abrir e regular o 
Fluxômetro, conforme prescrição médica.
9. Recolher o material e registrar na folha de anotações 
da enfermagem.
10. Trocar o cateter nasal diariamente.
11. Trocar o umidificador e extensão a cada 48 horas.
Cateter nasal=Método empregado quando o paciente requer uma 
concentração baixa de O2. 
Para a colocação do cateter nasal primeiro lubrifica-se,
mede-se a distância da orelha ao nariz introduzindo com
suavidade o referido comprimento na fossa nasal
correspondente.
Cateter nasal
Vantagens 
Dispositivo simples;
Dispositivo de baixo 
custo;
Fácil aplicação.
Desvantagens
Nem sempre é bem 
tolerado pelo paciente;
 Irritabilidade tecidual da 
nasofaringe;
Necessidade de 
revezamento das narinas a 
cada 8h;
Facilidade de deslocamento 
do cateter.
Máscara facial simples= Método empregado quando o 
paciente requer uma concentração moderada de O2.
Capacidade de oxigênio: 40 a 60% 
quando operado com 6 a 10 l/min
Máscara simples – vantagens:
Método econômico e que utiliza dispositivos 
simples;
Facilidade de aplicação.
Máscara simples – desvantagens:
 A concentração real liberada de O2 varia com o padrão respiratório;
 É necessário um fluxo mínimo de 5 l/min de O2 para evitar que o
paciente reinale o dióxido de carbono expirado contido no
reservatório;
 Dificulta a expectoração;
 Inadequado para o paciente com DPOC por causa do potencial para
oxigenação excessiva;
 Cobre a boca e o nariz, pode produzir claustrofobia;
 Difícil aplicação em pacientes com sondas naso ou orotraqueais ou
pacientes com lesões e traumas de face.
Máscara facial com reservatório
• Indicada para oxigenoterapia de curto prazo ou
emergencial em pacientes que necessitam de alta ou
moderada concentração de oxigênio.
• Seguramente fornece uma concentração de o2 
de 60 – 100% utiliza um fluxo de 10 15l/min pode 
favorecer aspirações, retenção de co2, dificuldade de 
alimentação, fala,…
não possui válvulas.
Melhor uso: emergências e terapia de curto prazo.
Máscara Venturi
 Método empregado quando o paciente requer uma concentração 
moderada ou alta de O2. Método não invasivo. Ela é utilizada 
principalmente para pacientes com DPOC.
Capacidade de oxigênio: 24 a 50% quando operado com 3 a 8 l/min
Máscara Venturi
 VANTAGENS:
 Precisão na concentração
de O2, independente do
padrão respiratório;
 A FIO2 pode ser alterada
a qualquer momento,
trocando a válvula;
 Não resseca mucosas;
 Pode ser acrescentados
fluidos ou aerossóis;
 Fornece baixos níveis de
Oxigênio.
DESVANTAGENS:
Deve ser removida 
para alimentação;
Alguns pacientes 
sentem-se sufocado 
devido a pressão 
facial.
Cânula endotraqueal= invasivo (intubação 
endotraqueal)
MATERIAIS UTILIZADOS
 Cânulas endotraqueais;
 Laringoscópio(lâminas);
 Seringa de 20 ml;
 Mandril ou fio guia;
 Xylocaína em gel;
 Óculos de proteção e máscara descartável;
 Cadarço;
 Ambú;
 Sonda de aspiração;
 Soro fisiológico;
 Gaze
Incubadora (crianças);
• Fluxo de 8 a 15 L/min;
• FiO2 variável;
• vantagens: fornecem controle de temperatura;
•desvantagens: caras, incômodas, de difícil higienização, limitam a
mobilidade do recém-nascido (RN) e há risco de incêndio;
• melhor uso: em lactentes que necessitam de suplementação de O2 e
regulação térmica precisa.
CAPACETES (crianças) E TENDA
Fornece uma concentraçãode oxigênio
de baixa a moderada, não muito alta,
sendo geralmente indicado para recém-
nascidos.
Fluxo 7 L/min
VANTAGENS:
Fornece uma atmosfera fresca e úmida.
DESVANTAGENS:
A concentração de oxigênio cai para
valores de ar ambiente, toda vez que se
abre a tenda;
De difícil higienização.
Colar de traqueostomia ou cateter transtraqueal
Cateter transtraqueal
• Conectado ao umidificador;
• adultos: fluxo de 1 a 4 L/min;
• lactentes: não é utilizado;
• FiO2 variável;
• vantagens: menor utilização e elimina a irritação nasal;
• desvantagens: custo elevado, complicações cirúrgicas, infecções;
• melhor uso: terapia prolongada e quando não há aceitação do O2 nasal.
Cuidados de Enfermagem
 Deve ser prescrito pelo médico;
 Enfermagem tem autonomia nas urgências e emergência: métodos não 
invasivos.
 fazer higienização das mãos;
 verificar sinais vitais antes e depois a Oxigenioterapia; observar sinais de 
complicações (distensão gástrica, obstrução nasal e lesão de septo);
 Cheque e teste todo o material antes de sua instalação, válvula com defeito 
pode causar intoxicação pelo dióxido de carbono e sufocação;
 verificar o perfeito funcionamento do sistema;
 Prevenir a toxidade é função da equipe;
 Desobstrua vias aéreas e hidratem mucosas antes de instalar qualquer
dispositivo;
 Registrar horário de início da oxigenoterapia e saturação de Oxigênio
antes da terapia iniciada;
 Certifique-se sempre de que a vedação da máscara esta adequada;
 Anotar os sinais vitais (2 em 2 horas)
 Realize inspeção de derme facial, detectando ocorrência de lesões;
 Iniciar o desmame o quanto antes possível (cabe ao enfermeiro avaliar e
discutir com equipe e médico o momento ideal).
ATIVIDADE
1. A coluna da esquerda apresenta alguns transtornos respiratórios e a da direita, os 
conceitos desses transtornos. Numere a coluna da direita de acordo com a da esquerda.
 1 – Pneumonia
 2 – Atelectasia
 3 – Enfisema pulmonar
 4 – Asma
 a) 4, 2, 1, 3
 b) 3, 1, 2, 4
 c) 2, 4, 3, 1
 d) 1, 3, 4, 2
 ( ) Fechamento ou colapso dos alvéolos.
 ( ) Processo inflamatório crônico das vias aéreas
superiores.
 ( ) Distensão anormal dos espaços aéreos distais aos
bronquíolos terminais, com destruição das paredes
alveolares.
 ( ) Processo inflamatório que acomete o parênquima
pulmonar, geralmente causado por microrganismos
patogênicos. Marque a sequência correta.
2. No atendimento de um trabalhador que necessita de suporte de Oxigênio, o médico 
prescreveu que a administração deve ser feita por dispositivo de alto fluxo. No preparo 
do material para este tipo de administração, a enfermeira deve providenciar uma:
 a) cânula nasal.
 b) máscara parcial e de não rerrespiração.
 c) máscara Venturi.
 d) cânula de conservação de oxigênio.
 e) máscara de rosto simples.
3. Em relação à oxigenoterapia, analise as afirmativas a seguir.
 I. Um dos objetivos da
oxigenoterapia é manter a PaO2
entre 80‐100 mm Hg e a Sat O2
de 90 a 100%.
 II. A medição do cateter de
aspiração nasofaríngeo é feita da
ponta do nariz ao lóbulo da orelha
para inserção em lactentes.
 III. O sistema de oxigenação de
alto fluxo fornece O2 em fluxos
iguais ou superiores ao fluxo
inspiratório máximo do paciente.
 Assinale:
 a) se somente a afirmativa I estiver 
correta.
 b) se somente a afirmativa II estiver 
correta.
 c) se somente a afirmativa III estiver 
correta.
 d) se somente as afirmativas I e II 
estiverem corretas.
 e) se todas as afirmativas estiverem 
corretas.
A prevenção da hipóxia deve ser sempre prioridade. Ao selecionar ou 
recomendar algum sistema de liberação de oxigênio, devem ser 
considerados os 3 “Ps”:
o propósito, o paciente e a performance.
Estudo de caso sobre criança de um ano de 
idade com broncopneumonia (BCP).
 O objetivo deste estudo será, pesquisar sobre as patologias que o paciente
apresenta, efeitos, propriedades, ações e cuidados de enfermagem referente as
medicações utilizadas no tratamento durante sua internação na unidade. Criar
um plano de cuidado focado no estado de saúde atual, para assim poder
proporcionar um melhor atendimento ao mesmo. Vão ser descritas as
definições de cada patologia, os exames complementares para o diagnóstico e
tratamento , um quadro com os diagnósticos, intervenções e os resultados
esperados após a implantação dos cuidados planejados.
I.ESTUDO DA PATOLOGIA NA LITERATURA
 1.1.FISIOPATOLOGIAPara SMELTZER, (2005) a pneumonia é um processo
inflamatório, que acomete as vias aéreas terminais e os alvéolos, produzido por
agentes infecciosos. O microrganismo tem acesso aos pulmões através da aspiração
do conteúdo orofaríngeo, por inalação, de secreções respiratórias de indivíduos
infectados, através da corrente sanguínea, ou por disseminação direta para os
pulmões em consequência de cirurgia ou traumatismo. Os pulmões com pneumonia
bacteriana podem ter uma doença subjacente que compromete as defesas do
hospedeiro, a pneumonia é causada pela flora endógena do indivíduo, cuja
resistência, foi alterada ou por aspiração de secreções orofaríngeas. Quando ocorre
pneumonia bacteriana no indivíduo sadio, obtêm-se geralmente uma história viral
anterior.
 Segundo ROZOV (1999), A Broncopneumonia (BCP) também pode
ser chamada de pneumonia lobular e este termo é usado porque o
processo inflamatório respeita os limites septais , envolvendo alguns
lóbulos pulmonares secundários . Ao contrário da pneumonia
segmentar , a lesão ocorre inicialmente nos bronquíolos terminais e
respiratórios, em vez de espaços aéreos terminais. Geralmente vários
focos de infecção desenvolvem-se simultaneamente.
1.2.ETIOLOGIA
 Os agentes etiológicos da BCP, podem se dar por varias origens. Podem ser
de origem bacteriana ou viral, fúngica ou protozoótica, por irritantes
químicos, migração larvária ou parasitária, por inalação de corpos estranhos.
Podem também serem classificadas, por seu ambiente, como pneumonia
adquirida fora do âmbito hospitalar, a qual se manifesta antes das 48 horas
de internação. Ou pneumonia hospitalar, a qual o paciente adquire dentro do
âmbito hospitalar, a qual manifesta-se após as 48 horas de internação ou
após as 48 horas da alta hospitalar.
1.3.CLASSIFICAÇÂO
Pode ser classificada conforme seu agente ocasional,
bacteriana ou viral (80%),fúngica, protozoótica, por
irritantes químicos, migração larvária ou parasitária, ou
por inalação de corpos estranhos. Ou adquirida no
âmbito hospitalar ou fora do âmbito hospitalar.
1.4.MANIFESTAÇÕES CLINICAS
 VIRAL: Apresenta tosse seca evoluindo para produtiva, estado subfebril
(baixa) e desconforto respiratório de acordo com o comprometimento,
secreção clara.
 BACTERIANA: Apresenta febre alta, tosse seca evoluindo para
produtiva, vômito, dores generalizadas e pleural, secreção esverdeada e
de cheiro forte, taquidispnéia.
 FUNGICA: Ocorrem principalmente em pacientes imunodeprimidos,
acamados, com uso prolongado de VM. É típica de contaminação
hospitalar (aspiração, manuseio).
1.5.EXAMES PARA DIAGNÓSTICO
 Raio X:Imagens de hipo transparência que não obedecem à
segmentação pulmonar, ocorrendo imagem única ou múltiplas,
iniciando-se na região peri-hilar e espalhando para o
parênquima, com aumento de trama vaso brônquica e
broncograma aéreo.
1.6.TRATAMENTO MÉDICO E CUIDADOS DE 
ENFERMAGEM
 O tratamento médico, é a implantação de antibioticoterapia,
oxigenoterapia, inaloterapia, fisioterapia.
 Os cuidados de enfermagem são, proporcionar ambiente favorável
para o paciente repousar, para poupar gasto energético desnecessário,
manter suporte para hidratação, inaloterapia e oxigenoterapia
conforme prescritos e quando necessário.
II. SISTEMATIZAÇÃO DA ASSITÊNCIA DE 
ENFERMAGEM (SAE)
 2.1.HISTÓRICO
 IDENTIFICAÇÃO
 NOME:L.C.R
 IDADE:1 ano e dois meses
 SEXO:MASCULINO
 DATA DA INTERNAÇÃO:31/05/2012
 NATURALIDADE: Guarapuava – Paraná
 ANTECEDENTES FAMILIARES Segundo a mãe da criança, nenhum dos familiares apresentou ou apresenta 
fatores que possam ser positivos para o diagnóstico de BCP ou pneumonia.
 HISTÓRIA PREGRESSA
 Mãe relata que a criança, apresentou nos primeiros dias antes de
dar entrada na unidade tosse, e febre.
 HISTÓRIA ATUAL
 Mãe relatou que a criança teve contato direto com outras crianças
que apresentavam, tosse e gripe.
 HÁBITOS DE VIDA
 Segundo a mãe da criança, os hábitos do filho, são normais de
uma criança de sua idade, alimenta-se com frutas, alimentos
oferecidos pela mãe, leite materno.
Exame físico
 Parâmetros vitais:
 FR: 22mrpm FC: 109bcpm Peso: 27kg
 Inspeção Geral: Paciente orientado, ativo,
emocionalmente calmo.
Cabeça e pescoço
 Cabeça assimétrica, sem abaulamentos. Pele sem presença de
manchas, lesões ou marca de nascença. Couro cabeludo íntegro,
limpo, da cor loiro, e com distribuição normal de cabelos. . Olhos da
cor castanhos, boa acuidade visual, movimentação de pálpebras
normais, pupilas foto reagentes, mucosa ocular hipocorada. Ouvido
sem presença de secreções ou cerume, boa acuidade auditiva.
Narinas obstruídas, com presença de coriza. Boca com mucosa oral
preservada. Pescoço sem presença de nódulos palpáveis
 Expansão Torácica:
 Tórax simétrico.
 Ausculta:
 Cardíaca normocárdico, Pulmonar Murmúrios Vesiculares
presente.
 Abdômen: Plano sem massas palpáveis, sem dor a palpação,
timpânico a percussão, RHA +.
 MMSS: PERFUSÃO TISSULAR INADEQUADA, FORÇA
MUSCULAR SEM ALTERAÇÕES.
 MMII: PERFUSÃO TISSULAR INADEQUADA, MMII sem
alterações, força muscular +.
 AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA:
 Reflexos positivos, correspondente aos estímulos.
DADOS DO PRONTUÁRIO
 RAIO X: realizado raio -x por pedido médico, o qual pode-se
visualizar áreas de hipotransparência.
 Hemograma completo: leucograma com alteração
 > 15-20.000/mm, indicando a presença de infecção.
MEDICAMENTOS EM USO
 FENOTEROL
 INDICAÇÃO: Tratamento sintomático de crises agudas de asma. Profilaxia de asma
induzida pelo esforço. Tratamento sintomático da asma brônquica e outras
enfermidades com constrição reversível das vias respiratórias, como bronquite
obstrutiva crônica, enfisema e transtornos broncopulmonares.
 Para eliminação do broncoespasmo agudoantes da aerossolterapia com
secretomucolíticos, corticosteróides, soluções salinas fisiológicas, para favorecer a
penetração dessas substâncias nas pequenas vias aéreas.
REAÇÕES ADVERSAS
 As reações adversas frequentes atribuídas ao Fenoterol são leves
tremores dos músculos esqueléticos e nervosismo. Menos frequentes
são taquicardia, inquietação, vertigens, palpitações, fadiga, cefaleia
(principalmente em pacientes hipersensíveis),sudorese, secura da boca
e transtornos ventriculares do ritmo cardíaco.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 Realizar verificação de oximetria.
 Verificar frequência cardíaca e respiratória.
2.2.DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
DIAGNÓSTICO CARACTERÍSTICA DEFINIDORA
Desobstrução ineficaz das vias aéreas Tosse ausente ou ineficaz; incapacidade para
remover as secreções das vias aéreas(brônquios e
alvéolos); ruídos adventícios(roncos, creptos,
sibilos); alteração nafrequência e na
profundidade da respiração;taquipnéia; cianose;
dispneia.
Troca de gases prejudicada relacionada a FC Dispnéia ao esforço; confusão; sonolência;
inquietação; irritabildade; incapacidade para
remover secreções; hipóxia; cianose
Padrão respiratório ineficaz relacionado a 
Dispnéia.
Modificações na frequência ou padrão
respiratório; modificações no pulso; dispinéia,
respiração curta; mudanças na profundidade da
respiração; uso de músculos acessórios;
movimentos torácicos alterados.
2.3 RESULTADOS ESPERADOS DAS 
INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
 Manter vias respiratórias desobstruídas;
 Expectorar facilmente as secreções;
 Demonstrará ausência / redução da congestão pulmonar com sons respiratórios 
claros, respirações silenciosas, melhora na troca de oxigênio( ausência de 
cianose).
 Apresentará melhora da ventilação e oxigenação adequada dos tecidos, 
conforme se evidenciada no valores normais.
 Estabelecerá um padrão respiratório eficaz/normal;
 Não terá cianose e outros sinais/ sintomas de hipóxia;
 Demonstrará melhora da perfusão afetada especificamente ( não apresentará 
episódios de dispenéia).
2.4 INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM
1.Manter as vias respiratórias
desobstruídas
SEMPRE QUE NECESSÁRIO
2.Mobilizar as secreções 8/8 horas
3.Avaliar as alterações e detectar
as alterações
SEMPRE
4.Verificar sinais 4/4 HORAS
5. Promover bem estar SEMPRE QUE NECESSÁRIO
6. Manter cabeceira do leito
elevado
SEMPRE QUE NECESSÁRIO
7. Manter oxigenoterapia CPM
2.5.APRAZAMENTO DOS CUIDADOS
Aspirar vias respiratórias nasais/
traqueais/orais
Sempre que necessário
Proporcionar umidificação
adicional(umidificador de ambiente)
M-N
Ficar atento a sinais de angústia
respiratório(aumento da frequência
respiratória, inquietude)
sempre que necessário
Fornecer informações quanto à necessidade
de o cliente liberar e expectorar as secreções
em vez de degluti-las.
Quantas vezes julgar necessário
Verificar Sinais vitais 4/4 horas
Manter leito em posição de fowler Quando o paciente estiver no leito
Observar padrão respiratório M-T-N
2.6 evolução
DADOS AÇÃO RESPOSTA
Paciente apresenta
dispnéia.
Manter
oxigenoterapia
conforme prescrição
médica.
Melhora nos
episódios de dispnéia
Obstrução das vias
aéreas
Realizar nebulização Desobstrução de vias
aéreas, paciente
apresenta melhora na
respiração
Achado anormal no
resultado de
leucócitos
Manter antibiótico
terapia conforme
prescrição médica
Resultados normais,
nosexames realizados
BOA TARDE!

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