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Redes sem fioRedes sem fio � Divididas em duas categorias � Redes com infraestrutura � Toda a comunicação é realizada através de um ponto de acesso � Ex.: redes celulares Redes Redes infraestruturadasinfraestruturadas Redes sem fioRedes sem fio � Divididas em duas categorias (cont.) � Redes sem infraestrutura ou redes ad hoc � Estações se comunicam diretamente �Redes ad hoc de comunicação direta �Redes ad hoc de múltiplos saltos � Estações também se comportam como roteadores Redes ad Redes ad hochoc Rede ad Rede ad hochoc de mde múúltiplos saltosltiplos saltos Redes ad Redes ad hochoc � Principais características � Auto-organização dinâmica � Topologia arbitrária e temporária � Vantagens � Grande flexibilidade � Podem ser formadas em lugares ermos � Baixo custo de instalação � Robustez � Podem resistir a catástrofes da natureza e a situações de destruição por motivo de guerra Redes ad Redes ad hochoc � Principais aplicações � Ambientes onde �Não há infraestrutura � A infraestrutura existente não é confiável Redes sem fioRedes sem fio � Não usam detecção de colisão como no CSMA/CD � Grande diferença da potência entre o sinal transmitido e o sinal recebido �Difícil separação de sinal e ruído �Difícil separação do que é transmissão e o que é recepção no transmissor � Sinal da estação transmissora tem potência bem maior � Nem todas as estações escutam as outras � Ex.: colisão no transmissor não significa que houve colisão no receptor � Atenuação grande e variável �Há também o problema do terminal escondido Redes sem fioRedes sem fio Problema do terminal escondido Redes sem fioRedes sem fio � Problema do terminal escondido � Não importa a interferência no transmissor e sim no receptor �Não usa CSMA puro Redes sem fioRedes sem fio Problema do terminal exposto B transmite para A e C quer transmitir para D MMéétodos de acesso mtodos de acesso múúltiploltiplo � Baseados em disputa � MACA � MACAW � FAMA � CSMA/CA � Livres de disputa � Varredura (polling) � Reserva � TDMA � FDMA CSMACSMA � Carrier Sense Multiple Access � Uso de detecção de portadora (sinal no meio) � Evita colisões �Duas ou mais estações transmitem ao mesmo tempo → colisão MACAMACA � Multiple Access with Collision Avoidance � Criado para redes sem fio � Não usa detecção de portadora � Detecção de portadora reduz colisões mas não as elimina � Lida com o problema do terminal escondido � Usa quadros RTS e CTS MACAMACA � Estação transmite um RTS para o destino � Request To Send � Quadro curto � Contém o comprimento do quadro de dados que eventualmente será enviado em seguida � Estações vizinhas (no alcance de transmissão da fonte) irão adiar as suas transmissões MACAMACA � Destino responde com um CTS � Clear To Send � Também contém o comprimento do quadro de dados � Quadro curto para que as estações vizinhas (no alcance do destino) escutem a transmissão � Evitem transmitir enquanto o quadro de dados (grande) estiver sendo enviado MACAMACA Uso de RTS e CTS para o problema do terminal escondido RTS MACAMACA Uso de RTS e CTS para o problema do terminal escondido CTS CTS MACAMACA Uso de RTS e CTS para o problema do terminal escondido Dados MACAMACA � Ainda podem haver colisões � Envio de RTSs ao mesmo tempo e em outros casos � Colisão inferida através do não recebimento do CTS em um tempo T � Retransmissão dos quadros após a temporização aleatória � Recuo binário exponencial do Ethernet MACAWMACAW � MACA for Wireless � Uso de reconhecimento positivo � Diminuição do tempo de retransmissão dos quadros FAMAFAMA � Floor Acquisition Multiple Access � Utiliza a detecção de portadora e o mecanismo de RTS/CTS � Para melhorar o acesso ao meio � MACA pode ainda ter problemas em relação a terminais escondidos FAMAFAMA Problema do terminal escondido FAMAFAMA � Supondo que A e C tenham dados para transmitir para B � A transmite um RTS para B � B transmite um CTS para A e C transmite um RTS para B � Pois dependendo dos atrasos de propagação, CTS de B para A pode ter sido recebido em A, mas não em C � A começa a enviar dados para B → colisão com RTS de C para B FAMAFAMA � Solução � Uso de intervalos de tempo entre uma recepção e a transmissão seguinte � Intervalos chamados espaços entre quadros � Intervalos devem levar em consideração os atrasos de propagação e de processamento � No exemplo � Se B tivesse esperado um tempo antes de responder com um CTS, o RTS de C teria chegado �Colisão de um quadro de controle com um quadro de dados é mais severa CSMA/CACSMA/CA � Carrier Sense Multiple Access/Collision Avoidance � Combina características de � CSMA � MACA/MACAW � FAMA � Inclui um tempo aleatório � Para evitar colisões de estações que estavam simultaneamente disputando o meio CSMA/CACSMA/CA � Escuta de portadora � Durante um tempo chamado intervalo entre quadros �Quanto menor o intervalo maior a prioridade �Não há delimitador de fim de quadro � Evita colisões � Tempo aleatório (backoff) entre transmissões sucessivas de quadros � ACK � Informa que o quadro foi recebido corretamente �Recuperação de erros CSMA/CA CSMA/CACSMA/CA � Backoff � Escolhe-se um tempo aleatório entre 0 e um tempo relativo à janela de contenção � Esse tempo é associado a um temporizador de backoff �Meio livre por mais de IFS → decrementa-se o temporizador periodicamente � Temporizador para quando há alguma transmissão �Quando o temporizador chega a zero → transmite o quadro � ACK não recebido → considera-se que houve colisão e que o quadro deve ser retransmitido � Valor da janela de backoff começa com um valor mínimo e a cada transmissão não sucedida é aumentado CSMA/CACSMA/CA � Usado no IEEE 802.11 VarreduraVarredura � Estação controladora envia mensagens a outras estações � Convidando-as a transmitir dados � Estações ao serem consultadas podem transmitir dados � Ordem das consultas-convites é estabelecida por uma lista armazenada na estação centralizadora � Introduz um atraso de seleção � Usada no modo PCF do IEEE 802.11, no Bluetooth e no IEEE 802.16 ReservaReserva � Estações reservam o direito de acessar o meio compartilhado � Pedidos de reserva são enviados pelas estações e são processados pela estação centralizadora (caso exista) que escalona o posterior acesso ao meio � Dependendo do protocolo, pode haver colisões de pedidos � Usada no IEEE 802.16 TDMATDMA � Acesso múltiplo por divisão de tempo (Time Division Multiple Access) � Acesso múltiplo feito em função do tempo � Tempo é dividido em slots � Em cada slot somente uma estação pode transmitir � Usado no IEEE 802.16 FDMAFDMA � Acesso múltiplo por divisão de frequência (Frequency Division Multiple Access) � Acesso múltiplo feito em função da frequência � Cada estação está associada a uma banda de frequência diferente MultiplexaMultiplexaççãoão � Também tem por objetivo compartilhar o meio físico � Divisão do meio ocorre na camada física � Pode ser classificada em função da variável usada para separar as fontes � Multiplexação por divisão de tempo (Time Division Multiplexing - TDM) �Usada no IEEE 802.16 � Multiplexação por divisão de frequência (Frequency Division Multiplexing - FDM) MultiplexaMultiplexaççãoão Multiplexação por divisão de tempo (fonte: Stallings) MultiplexaMultiplexaççãoão Multiplexação por divisão de frequência (fonte: Stallings) DuplexaDuplexaççãoão � Comunicação entre duas estações pode ser classificada em � Unidirecional (simplex) → único sentido � Bidirecional alternado (half-duplex) → dois sentidos, porém não simultaneamente � Bidirecional simultâneo (full-duplex) → dois sentidos, simultaneamente DuplexaDuplexaççãoão � Pode ser classificada em função da variável usada para separar as fontes � Duplexação por divisão de tempo (Time Division Duplexing - TDD) �Usada no Bluetooth e no IEEE 802.16 � Duplexação por divisão de frequência (Frequency DivisionDuplexing - FDD) �Usada no IEEE 802.16 � Tipo especial de multiplexação TTéécnicas de transmissãocnicas de transmissão � Parte da camada física � Bits podem ser codificados ou modulados � Codificações � Trabalham em banda básica � Preservam as faixas de frequências originais dos dados � Modulações � Modificam a faixa de frequências dos dados CodificaCodificaççõesões � NRZ � NRZI � Manchester � 4B/5B � PAM � PPM � Outras PPMPPM � Modulação por posição de pulso (Pulse Position Modulation) � M-PPM � Log2 M bits codificados através da transmissão de um único pulso entre M deslocamentos no tempo PPMPPM � Ex.: 4-PPM (bits � símbolos PPM) � 00 � 0001 � 01 � 0010 � 10 � 0100 � 11 � 1000 PPMPPM � Pode sofrer problemas de interferência por múltiplos caminhos � Usada na transmissão por infravermelho do IEEE 802.11 ModulaModulaççãoão � Ondas quadradas das codificações compostas de diversas frequências � Atenuação e velocidade de propagação no meio variam com a frequência� � Codificação em banda básica é mais usada em pequenas distâncias e baixas velocidades � Alguns meios como fibra óptica exigem que o sinal ocupe uma determinada faixa � Podem existir diversas estações que devem acessar um mesmo meio físico ModulaModulaççãoão � Também chamada chaveamento (keying) � Transforma os bits em uma maneira apropriada para transmissão � Geralmente através da transposição dos dados em sinais de frequências mais altas �Uso de uma portadora de mais alta frequência � Senóide é geralmente usada como portadora � Variação da amplitude, da frequência ou da fase determina o tipo de modulação ModulaModulaççõesões � ASK � FSK � PSK � QAM � Outras ASKASK � Amplitude Shift Keying � M-ASK � Varia a amplitude da portadora entre M valores � BASK � Binary ASK � Usa duas amplitudes (M = 2) FSKFSK � Frequency Shift Keying � M-FSK � Varia a frequência da portadora entre M valores � BFSK � Binary FSK � Usa duas freqüências (M = 2) FSKFSK � GFSK � Gaussian FSK � Pulsos � Passam por um filtro gaussiano de modo a diminuir o espectro dos mesmos � Depois são modulados em frequência � Usada no IEEE 802.11 original e no Bluetooth PSKPSK � Phase Shift Keying � M-PSK � Varia a fase da portadora entre M valores PSKPSK � BPSK � Binary PSK � Usa duas fases (M = 2) � Deslocamento em função de transições de sequências de bits � Transição � fase é deslocada de 180° PSKPSK � DPSK � Differential PSK � DBPSK � Diferential Binary PSK � Usa duas fases (M = 2) � Deslocamento em relação à fase do fim do bit anterior � Bit 0 � fase é mantida � Bit 1 � fase é deslocada de 180° PSKPSK � QPSK � Quadrature PSK � Usa quatro fases separadas de pi/2 � Mais eficiente que a BPSK � Transmite dois bits em um único símbolo PSKPSK � DQPSK � Vários tipos de modulação PSK usados no IEEE 802.11 e no IEEE 802.16 QAMQAM � Quadrature Amplitude Modulation � M-QAM � Pode variar a amplitude e a fase da portadora entre M valores � Quanto maior o número de símbolos, maior a probabilidade de ocorrerem erros � Em função do ruído e da atenuação � Torna-se difícil a distinção entre os símbolos � QAM usada no IEEE 802.11 e no IEEE 802.16 QAMQAM 8-QAM 16-QAM QAMQAM 32-QAM Outras tOutras téécnicas de transmissãocnicas de transmissão � Podem ser usadas junto com as modulações � Espalhamento de espectro � Modulação por divisão de frequências ortogonais Espalhamento de espectroEspalhamento de espectro � Spread Spectrum � Espalham um sinal em uma largura de banda superior à exigida pelo sinal original � Objetivo � Minimizar o efeito da interferência em frequências específicas � Minimizar o efeito da interferência causada por múltiplos caminhos � Custo � Desperdício de banda Espalhamento de espectroEspalhamento de espectro � Ineficiente quanto à utilização da banda para um usuário � Vantagem � Permite que vários usuários usem simultaneamente a mesma banda sem interferências significativas entre eles � torna-se eficiente em termos de banda � Usam sequências pseudo-aleatórias � Parecem aleatórias � Podem ser reproduzidas pelos receptores Espalhamento de espectroEspalhamento de espectro Modelo geral de espalhamento de espectro (fonte: Stallings) Espalhamento de espectroEspalhamento de espectro � Dois tipos � Espalhamento de espectro por saltos de frequência � Espalhamento de espectro por sequência direta FHSSFHSS � Frequency Hopping Spread Spectrum � Utiliza saltos de frequência para implementar o espalhamento � Usa uma modulação com uma portadora que salta de frequência em frequência em função do tempo � Transmissor e receptor ficam em cada um desses canais por um certo tempo e saltam para outro canal Exemplo de FHSS (fonte: Stallings) FHSS usando FSK ou BPSK (fonte: Stallings) FHSS usando FSK ou BPSK (fonte: Stallings) FHSSFHSS � Permite a coexistência de várias redes em uma mesma área � Através do uso de diferentes padrões pseudo- aleatórios chamados sequências de saltos � Usado no Bluetooth e nas primeiras versões do IEEE 802.11 DSSSDSSS � Direct Sequency Spread Spectrum � Consiste na multiplicação do sinal por uma sequência pseudo-aleatória com taxa de transmissão bem maior � Geralmente é realizado um XOR dos dados com a sequência binária � Bit � 0 � sequência � 1 � complemento da sequência Exemplo de DSSS (fonte: Stallings) ⊕ ⊕ DSSS usando BPSK (fonte: Stallings) DSSS usando BPSK (fonte: Stallings) DSSS usando BPSK (fonte: Stallings) DSSSDSSS � Número de bits da sequência (fator de espalhamento) determina a banda passante do sinal resultante Espectro ocupado pelo DSSS (fonte: Stallings) Espectro ocupado pelo DSSS (fonte: Stallings) DSSSDSSS � Usado no IEEE 802.11 OFDMOFDM � Orthogonal Frequency Division Multiplexing � Divide o espectro em múltiplas sub-bandas de frequências bem estreitas � Envia alguns bits em cada sub-banda � Todas as sub-bandas são dedicadas a uma única fonte � Diferentemente do FDM OFDMOFDM � Efeito de espalhamento de espectro é similar às outras técnicas � Sinal usa diversas frequências � Espalhamento em bandas estreitas �Maior eficiência espectral �Maior imunidade à interferência de frequências específicas � Permite não usar canais onde a interferência é alta � Subportadoras chegam a se sobrepor � Subportadoras ortogonais �Centradas nos zeros das subportadoras adjacentes Exemplo de OFDM (fonte: Stallings) Exemplo de OFDM (fonte: Stallings) OFDMOFDM � Geralmente as subportadoras são moduladas OFDM (fonte: Stallings) OFDMOFDM � Maior imunidade a ruídos e interferências � Subportadoras são independentes � Pode-se descartar uma ou mais subportadoras e utilizar as restantes para a transmissão dos dados � Usado no IEEE 802.11 e no IEEE 802.16 BibliografiaBibliografia � Stallings – Capítulos 1, 2, 5, 6, 7 e 11 � Tanenbaum – Capítulos 1, 2 e 4 � Kurose – Capítulos 1 e 6
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