Buscar

FRATURA DO FÊMUR PROXIMAL

Prévia do material em texto

21/08/2012 
1 
ESTÁCIO - FATERN 
Curso de Fisioterapia 
Disciplina: Fisioterapia clínica em ortopedia e traumatologia 
 
Prof. Emmanoel Leite 
FRATURAS 
DO 
FÊMUR PROXIMAL 
Anatomia Funcional 
Fraturas do Fêmur 
Anatomia Funcional 
 Músculos que inserem no Trocânter maior 
 - Glúteo médio 
 - Glúteo mínimo 
 - Piriforme 
 - Obituratório interno 
 - Gêmio superior e inferior 
 Músculo que insere no Trocânter menor 
 - Iliopsoas 
Fraturas do Fêmur 
Fraturas do Fêmur Proximal 
 Fraturas do colo do fêmur 
 Fraturas Transtrocantéricas 
 
Fraturas do Fêmur 
(Hebert e Xavier 2003) 
21/08/2012 
2 
Fraturas Transtrocantéricas 
 São fraturas extracapsulares e ocorrem ao 
longo de uma linha entre o grande e o 
pequeno Trocânter 
Fraturas do Fêmur 
(Hebert e Xavier 2003) 
Considerações Gerais 
Fraturas Transtrocantéricas 
Fraturas do Fêmur 
(Hebert e Xavier 2003) 
Incidência 
 Idoso – Queda da própria altura 
 Jovem – Acidente automobilístico 
Mecanismo de Lesão 
Fraturas 
Transtrocantéricas 
(Hebert e Xavier 2003) 
Direta 
 Choque lateral no trocânter maior 
Indireta 
 Tração do músculo iliopsoas no trocânter menor 
 Forças de rotação sobre o próprio eixo 
Aspectos Clínicos 
Fraturas 
Transtrocantéricas 
(Hebert e Xavier 2003) 
Auxiliares 
Quadril em rotação externa até 900 
Equimose sobre o trocânter maior 
 Dor à palpação no Trocânter maior 
 Impotência funcional - Marcha 
21/08/2012 
3 
Aspectos Clínicos 
Fraturas 
Transtrocantéricas 
(Hebert e Xavier 2003) 
Definitivos 
Exame radiológico - AP 
Deve-se observar: 
 - Traço de fratura 
 - Cominuição 
 - Qualidade óssea 
Classificação de Evans-Jensen 
Fraturas 
Transtrocantéricas 
Tipo I – Fratura em 2 partes 
IA - Não deslocada IB - Deslocada 
Classificação de Evans-Jensen 
Fraturas 
Transtrocantéricas 
Tipo II – Fratura em 3 partes 
IIA – Fragmento acometido 
Trocânter maior 
IIB – Fragmento acometido 
Trocânter menor 
Classificação de Evans-Jensen 
Fraturas 
Transtrocantéricas 
Tipo III – Fratura em 4 partes 
21/08/2012 
4 
Tratamento Ortopédico 
Fraturas 
Transtrocantéricas 
Pré-operatório 
 
Na admissão do paciente 
 
Imobilização do membro fraturado 
Tração transesquelética ou cutânea 
Tração esquelética Transtibial 
Fraturas 
Transtrocantéricas 
Fratura transtrocantérica Ponto anestésico Perfuração com FK 
FK transpassado na tíbia Colocação do estribo Tração em férola de Brown 
Tratamento Cirúrgico 
Fraturas 
Transtrocantéricas 
Osteossínteses 
Parafusos Corticais DHS – Dinamic hip Screw PFN – Proximal femoral nail 
 São intra-capsular, de difícil cicatrização, pois 
o líquido sinovial, perpetua a inflamação 
Fraturas do colo 
(Hebert e Xavier 2003) 
Fraturas do Colo Femoral 
 Há comprometimento vascular severo, 
causando necrose asséptica da cabeça 
femoral 
 ( Leg Calves Pethes) 
 Devido a Osteonecrose, geralmente, 
substitui-se a cabeça do fêmur por uma 
prótese 
21/08/2012 
5 
Mecanismo de Lesão 
(Hebert e Xavier 2003) 
 Trauma direto no trocânter maior 
 Forças de rotação lateral sobre o próprio eixo 
 Carregamento cíclico em idosos, produzindo macro e 
microfraturas 
Fraturas do colo 
Classificação de Garden 
Fraturas do colo 
Tipo - I Tipo - II 
Tipo - III Tipo - IV 
Incompleta 
Estável 
Sem desvio 
Completa 
Pouco instável 
Sem desvio 
Completa 
Pequena 
diastase 
C/ desvio parcial 
Completa 
Grande diastase 
C/ desvio total 
 
 Dor na região da virilha à abdução do quadril 
 Postura antálgica – Adução e rotação medial e flexão do quadril 
 Creptação 
 Nas fraturas estáveis ( Garden I) – Pct. Consegue realizar a 
marcha claudicante 
 
 
Aspectos Clínicos 
 
Auxiliares 
(Hebert e Xavier 2003) 
Fraturas do colo 
Artroplastia do Quadril 
Objetiva Restabelecer: 
 
 Movimentos c/ estabilidade articular 
 Função muscular 
 Aliviar dor na região do quadril 
 
 Corrigir deformidades 
 
 Melhorar qualidade de vida 
Efetua-se como cirurgia de salvamento das complicações das 
fraturas do colo do fêmur. 
Complicações: 
 
 Pseudartrose 
 
 Necrose avascular da cabeça femoral 
 
21/08/2012 
6 
Artroplastia – Tipos de Próteses 
Parcial Total 
Apenas o componente femoral Componente femoral e acetabular 
Material utilizado: 
Aço inoxidável - cabeça do fêmur e acetábulo / Cimento de polimetilmetacrilato 
Indicações 
Artroplastia do quadril 
Artroplastia Parcial 
 Idade acima dos 70 anos 
 Realiza atividades restritas 
 Sem prévio comprometimento acetabular 
 Portadores de patologias neurológicas 
( Hemiplegia / Parkinson ) 
Indicações 
Artroplastia do quadril 
Artroplastia Total 
 Idade acima dos 60 anos 
 Pacientes ativos 
 Fraturas complexas 
 Prévia afecção do quadril 
( osteoartrose / Artrite reumatóide / Espondilite 
anquilosante / Necrose asséptica ) 
Contra-indicações 
Artroplastia do quadril 
Artroplastia Total 
 Infecções preexistentes 
 Pacientes jovem e ativo 
 - Vida útil da prótese é curta ( Máx. 10 anos ) 
 - Reduz a capacidade funcional, restringindo alguns movimentos 
21/08/2012 
7 
Artroplastia do Quadril 
Vantagens 
 Permite mobilização precoce 
 Descarga de peso parcial e total 
antecipada 
 Elimina complicações 
 - Necrose asséptica 
 - Não consolidação Desvantagens 
 Preocupação com anestesia 
 Risco de infecção cirúrgica 
 Prótese é eficaz, mas não é igual a articulação 
Complicações 
Precoce Tardia 
Artroplastia do Quadril 
Infarto do miocárdio 
Embolia pulmonar 
Ossificação ectópica 
Bursite trocantérica 
 Atelectasia 
Infecções do trato urinário 
 Infecção da incisão cirúrgica 
Desgaste ou quebra da 
prótese 
Afrouxamento do implante 
Dores crônicas 
Discrepância de membros 
Fratura do fêmur 
Luxação da prótese 
Ossificação heterotópica 
(Colby e Kisner 1998; Malone; Tooms e Harkes, 1996, Ercole e Chianca, 2002) 
VÍDEO - ARTROPLASTIA

Continue navegando