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TGI farmacologia clínica

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TGI – FARMACOLOGIA CLÍNICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Daianne Soares Martins 
Farmácia 4º semestre 
 
 
 
06 de Outubro de 2021 
 
 
TGI – Trato Gastrointestinal 
Controle Neuro-Hormonal Da Secreção Gástrica De Ácido 
➢ Secretagogos: 
➢ Células parietais: presente no fundo e corpo gástrico secreta ácido clorídrico 
➢ Célula enterocromafim símiles (histaminócitos): armazenam histamina 
➢ células g do antro gástico e secreta gastrina 
➢ Nervos pós ganglionares (sub mucosa) secreta acetilcolina 
➢ Substancias que diminuem ou aumentam a secreção gástrica ácida. 
➢ Células D secretoras de somatostatina e as prostaglandinas, ambas diminuem a secreção 
ácida. Protegem a mucosa gástrica, principalmente pg. 
Antinflamatório (não hormonais) faz mal para o estomago pois seu mecanismo de ação é inibir a 
síntese de prostanóides, inibe as prostaglandinas e assim perdendo a proteção gástrica. 
Somatostatina 
 Diminui a secreção ácida por três mecanismos: 
 1- diminuição da secreção de gastrina das células g, 
 2- inibição da liberação de histamina das células ECL e dos mastócitos, 
 3- inibição direta da secreção de ácido pelas células parietais. 
Prostaglandina E2 (Pge2) 
 Intensifica a resistência da mucosa à lesão tecidual por: 
 1- reduzir a secreção gástrica basal e estimulada de ácido, 
 2- aumentar a secreção de bicarbonato pelas células epiteliais, a produção de muco, a 
renovação celular e o fluxo sanguíneo local. 
Tem ação inibitória sobre a secreção ácida gástrica. Todas essas ações são importantes para a 
manutenção da mucos gástrica, o bicarbonato neutraliza o excesso de ácido, o muco é rico em mucina 
e bicarbonato e reveste a mucosa gástrica impedindo que o ácido alcance a mucosa gástrica. PG 
acelera a renovação celular e mantem um bom fluxo de sangue na mucosa para reabsorver todo 
excesso de H e ácido, quanto mais fluxo melhor (rosado de boa circulação, proteção). 
TGI – Secreção Gástrica 
 Pepsinogênio: é secretado para a luz gástrica e é ativado na presença de ácido, e ao ser 
ativado, é ativado em pepsina (enzima proteolítica) – a digestão de certas proteínas já começa 
a nível gástrico, pela ativação do pepsinogênio; lembrando que não absorvemos proteínas, 
apenas aminoácidos, logo toda a proteína ingerida na alimentação precisa ser quebrada por 
enzimas específicas - . 
 Ácido clorídrico: célula parietal secreta, importante para a digestão, ativação do pepsinogênio 
e proteção (protege o organismo de infecções, muitas bactérias acabam entrando pela 
alimentação e via respiratória e são deglutidas pelo muco protetor das vias aéreas para o 
estomago, e o ácido neutraliza essas impurezas) 
 Fator intrínseco: secretado pela mesma célula parietal que secreta o ácido clorídrico; tem a 
função de facilitar e intensificar a absorção de vitaminas do complexo B, principalmente B12. 
Ao inibir a célula parietal posso inibir também o fator intrínseco podendo vir a ter uma anemia 
carencial de vitamina B. 
 Muco cito protetor: secretado pela célula epitelial superficial que é estimulada pelas 
prostasglandinas; esse muco é composto por mucinas e bicarbonato, dando o aspecto de gel, 
aderindo a mucosa gástrica e a protegendo da ação do ácido; a falta desse muco leva a lesões 
de células da mucosa gástrica. É solubilizado por álcool, assim perdendo esse muco, podendo 
ter lesão gástrica. 
 Bicarbonato de sódio: neutraliza excesso de ácido, compõe o muco protetor e é liberado pelas 
células gastricas 
 Gastrina: única substancia exocrina liberada pela célula G que não vai para o estomago, vai 
para o sangue, como um hormônio, estímulos alimentares sensoriais estimulam a secreção de 
gastrina que vai para a circulação e atinge as células gástricas, principalmente a parietal (tem 
um receptor de gastrina que estimula produção de ácido) e ECL (célula armazenadora de 
histamina que possui um receptor de gastrina que ao ser estimulado libera histamina que se 
liga ao receptor H2 da célula parietal p/ produção de ácido); a produção de gastrina é inibida 
pelo pH gástrico ácido, pH 3 
→ Sintetizado e secretado no sangue; 
→ Sua síntese é controlada por transmissores neuronais, mediadores, aminoácidos e 
pequenos peptídeos (leite, sais de cálcio etc); 
→ Aumenta indiretamente a secreção de pepsinogênio, estimula o fluxo sanguíneo e 
aumenta a motilidade gástrica ( para haver a mistura do conteúdo gástrico com a 
alimentação e expulsão do conteúdo para o duodeno) 
→ Ph < 3 inibe sua liberação. 
 Prostaglandina 
 Somatostatina 
• Acetilcolina 
→ Liberada de neurônios (ex. Vagais) e estimula receptores na cel. Parietal e cel. Contendo 
histamina. 
→ Mediador químico das fibras parassimpáticas 
• Histamina 
→ Células contendo histamina (semelhantes aos mastócitos), situadas perto das cel. Parietais 
fazem a liberação basal constante de hist., que é aumentada pela gastrina e acetilcolina. 
Fases Da Secreção Gástrica De Ácido 
 Fase cefálica: visão, paladar, olfato e pensamento, mastigação sem deglutição (estimulo 
vagal) 
 Fase gástrica: distensão mecanica do estômago, ingetão de aminoácidos e peptídeos. 
 Fase intestinal: estimulação da secreção gástrica de ácido através da digestão de proteinas no 
intestino. 
Protetores Da Mucosa Gástrica 
 Muco (cel. Epiteliais) 
 Bicarbonato (cel. Epiteliais na superfície luminal da mucosa gástrica) 
 Prostaglandina 
 Restituição ( reparo) (através da migração de células epiteliais intactas ao longo da membrana 
basal) 
 Fluxo sangüíneo ( o fluxo para a mucosa gástrica remove o ácido que sofreu difusão através 
da camada de muco lesada). 
Gênese De Úlceras Pépticas 
 Infecção da mucosa gástrica por helicobacter pylori. 
 Desequilíbrio entre agentes agressores (ácido, pepsina, bile ) e os agentes protetores da 
mucosa (muco, bicarbonato, prostaglandinas e óxido nítrico) 
Imagem 1 - 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem 2 - 
 
Imagem 3 - 
 
 
Imagem 4 – estômago 
 
Esfincter esofágico inferior 
Fundo 
Antro – glândulas pilóricas, célula G (produz gastrina para a circulação), célula epitelial superficial 
(secreta muco) 
Corpo – glândulas oxínticas, célula parietal (secreta HCL e fator intrínseco) 
Esfincter pilórico (estômago/duodeno) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem 5 – Criptas gástricas e pregas estomacais 
 
Estomago é formado de pregas que podem se expandir em até 20x seu tamanho, vol de 50ml para vol 
de 1000ml 
Nas criptas estão as glândulas gástricas (parietal, células secretoras de pepsinogênio) 
➢ Região Superior das criptas – células mucosas do colo ou epitelial – secretam o muco e 
bicarbonato – forma a barreira mucosa gástrica 
➢ Mais profundo – glândulas gástricas 
– células principais secretam o pepsinogênio (secretado em meio ácido), precursor da pepsina; 
- células parietais secretam o hidrogênio (H) e o fator intrínseco (B12) 
- células G secretam o hormônio gastrina para a circulação (nas células parietais age como 
estimulante da secreção de ácido) (secreção de gastrina é controlado pelo PH gástrico, 
quando chega a 3 a secreção é bloqueada, para não produzir mais ácido) 
Muco e causas de gastrite/úlcera 
➢ é rico em bicarbonato, mucinas e nutrientes; 
➢ ele forma um gel que protege o estômago; 
➢ é estimulado pela ação de prostaglandinas; 
➢ é solubilizado por álcool (assim, tirando a proteção do estômago, podendo levar a gastrite, 
úlcera); 
➢ no muco, há a presença de uma bactéria chamada H. pylori que se nutre do muco, o corroi, 
assim, abrindo caminho da luz gástrica até a célula epitelial, podendo causar úlcera (biopsia e 
endoscopia) 
➢ Síntese de prostaglandina – cicloxgenase 
 No estômago está presente uma cicloxgenase chamada de COX constitutiva que produz a 
prostaglandina que é responsável por produzir muco e diminuir a produção de ácido 
➢ Antinflamatórios não hormonais(ibuprofeno) – seu mecanismo de ação é inibir a cox 
(cicloxgenase), pois no processo inflamatório há o estímulo da COX-2 que produz prostanoides 
na inflamação. Ao inibir COX-2 sessa o processo inflamatório. 
 PORÉM os antinflamatórios não conseguem diferenciar a COX-2 da COX constitutia, assim, ele 
inibe todas as COX, e ao inibir a COX-2 se perde a prostaglandina e também para a produção de muco 
e aumenta o nível de ácido no estomago, que perde sua proteção; levando a úlceras e gastrites. 
 Devido a esse problema, e pensando nos pacientes que precisam tomar antinflamatório a 
indústria farmacêutica criou um medicamento capaz de repor essa prostaglandina perdida, assim, 
protegendo o estômago, o medicamento era o citotec (mesoprostol), prostaglandina sintética. 
Entretanto foi descoberto que causava contração uterina e estava sendo utilizado como abortivo. 
Atualmente fica na guarda de farmacêuticos em hospitais (ex: Guilherme Alvaro), utilizado para 
abortos e indução do parto. 
 
Imagem 6 – célula parietal, produção de ácido HCl 
 
Carbono + água, através da enzima anidrase carbônica, vai se tornar um ácido que será dissociado em 
Hidrogênio e Bicarbonato; bicarbonato vai para o sangue e o cloro que está no sangue vai para a 
célula, se juntando ao hidrogênio no lúmen da glândula gástrica e formando o HCl 
➢ Bomba que puxa K eleva H – bomba de prótons, bomba protônica (alvo para inibição de 
secreção ácida gástrica) 
 
Gênese de úlceras pépticas 
➢ Infecção da mucosa gástrica por Helicobacter pylori 
➢ Desequilíbrio entre agentes agressores (ácido-digere proteínas-, pepsina-digere a própria 
célula, não reconhece a célula, lesiona-, bile) e os agentes protetores da mucosa (muco, 
bicarbonato, prostaglandinas e óxido nítrico) 
→ Óxido nítrico é vasodilatador e é importante nos capilares para retirar excesso de H, tanto 
as prostasglandinas quanto o óxido nítrico, levam a vasodilatação removendo o excesso de 
H 
Patogenia da Úlcera 
➢ As úlceras gástricas que se localizam no corpo gástrico e simultaneamente no duodeno (UG 
tipo II) bem como aquelas localizadas na região pré-pilórica apresentam alterações da 
secreção ácida semelhantes àquelas observadas nos pacientes com úlcera duodenal, 
freqüentemente, acompanhadas de níveis elevados de pepsinogênio I. (Com o aumento do 
pepsinigênio há um aumento de pepsina, que leva uma piora da úlcera) 
➢ úlceras que se localizam no corpo ou fundo do estômago (UG tipo I) estão associadas à menor 
secreção ácida, acompanhada ou não de diminuição da densidade de células parietais, 
alterações que têm sido atribuídas à pangastrite decorrente da infecção por H. pylori. 
➢ Vale mencionar que a bactéria induz a liberação de vários compostos como COX-2, o que pode 
comprometer a integridade da mucosa pela formação de outras substâncias pró-inflamatórias, 
como produtos reativos do oxigênio. 
➢ A redução da secreção duodenal de HCO3- e de muco resultante da infecção torna a mucosa 
duodenal permeável e susceptível à ação de íons H+, favorecendo sua substituição por 
mucosa gástrica metaplásica. A bactéria da mucosa do estômago migra e coloniza as áreas de 
metaplasia gástrica no duodeno, onde estimula a resposta inflamatória local, predispondo à 
formação do nicho ulceroso. 
Fatores de proteção são importantes para neutralizar o excesso de ácido para que o quimo não 
fique muito ácido e tenha neutralidade para exigir menos do duodeno. 
Sinais e sintomas 
➢ Sinais de alarme 
• Sangramento GI agudo/crônico (melema/hematêmese), 
• Perda de peso involuntária progressiva, 
• Vômitos persistentes, (sinal de irritação gástrica) 
• Anemia por deficiência de ferro, 
• Massa epigástrica, 
• Doença péptica ulcerosa prévia e Histórico familiar de câncer gástrico. 
➢ Dispepsia 
• Má digestão, 
• Pirose, (azia) 
• Regurgitação 
• Náusea, 
• Vômitos, 
• Saciedade precoce, 
• Eructação excessiva (arroto) 
 Não se alimentar adequadamente pode levar o indivíduo a desenvolver dispepsia 
Antiácidos 
Objetivo de neutralizar o ácido gástrico 
➢ A maioria em uso são sais de mg e alumínio. 
➢ Algumas preparações destas substâncias (trissilicato ), contem altas concentrações de sódio 
(cuidado na restrição ). – hipertensos- 
➢ Hidróxido de magnésio (laxante) e hidróxido de alumínio (constipante). 
➢ Hid. de Al se combina ao fosfato no tgi e aumenta a eliminação deste nas fezes (importante na 
ins. Renal) 
➢ Bicarbonato de sódio: eleva o ph rapidamente, [na⁺] 
➢ Libera dióxido de carbono que estimula liberação de gastrina, 
➢ É absorvido podendo provocar alcalose, por isso evitar tratamento prolongado. 
➢ Obs: Dimeticona (flatos distendem a parede gástrica causando dor) 
“Plus” – preparação tem algo a mais (Dimeticona) 
Bicarbonato gera flatos, está presente no cappuccino dando a cremosidade 
Vias de estímulo da bomba de prótons que gera produção de ácidos – cálcio; via estimulatória e 
inibitória é dependente de AMPc que aumenta a produção de ácido; a gastrina e a acetilcolina as 
vias são dependentes de cálcio. Quando + cálcio, maior o estímulo p/ secreção de ácido. 
Fármacos Protetores Da Mucosa Gástrica 
➢ Chamados de citoprotetores, 
➢ Apresentam vários mecanismos de proteção da mucosa: 
• Prevenindo lesões; 
• Reduzindo inflamação; 
• Cicatrizando úlceras existentes 
Protegem da ação de ácido de corrosão da pepsina bile, sçao paliativas, devem ser usados com outros 
fármacos para tratamento de ulcera e gastrite 
N deixa o ácido chegar a mucosa 
Mecanismos de proteção da mucosa 
➢ Citoprotetores : Sucralfato 
• Hidroxido de al e sacarose sulfatada que se liga a proteinas da mucosa normal e necrótica 
(onde já há a lesão) ; 
• Forma barreira física impedindo ação do ácido e da pepsina; 
• Estimula a liberação de pgs, muco e bicarbonato, inibe a digestão péptica; 
• Necessita de ph ácido para sua ativação ***; 
• É recomendado a administração de 1g 3 a 4 vezes ao dia (antes das principais refeições 1 hr 
antes e ao deitar) 
• Pode provocar constipação. Devido alumínio. 
• Pode levar a absorção de alumínio (evitar em pacientes com inuficiencia renal.) 
• Pode inibir a absorção de outros fármacos (devido alcalinização do meio)(fenitoina, digoxina, 
cimetidina, cetoconazol, e alguns antibióticos) recomendamos ad. O sucralfato 2 hs após os 
medicamentos. 
É um pó que as vezes vem solubilizado um iquido branco,ele em contato com o ph acido (ativa) forma 
um gel que se adere as proteínas da mucosa formando uma capa protetora, tanto em áreas normis e 
já lesionadas 
Base 
Inibe digestão péptica 
Usado em animais com lesão gástrica 
Ìon alumínio associado a sacarose 
Citoprotetores : Bismuto Coloidal 
 Interagem com glicoproteinas na mucosa necrótica revestindo e protegendo a cratera 
ulcerada. 
 Adsorve pepsina; 
 Aumenta a síntese local de pgs; 
 Estimula a secreção de bicarbonato 
 Possui ação antimicrobiana (h. Pylori). 
 Muito pouco absorvido e excretado pelos rins ( ins. Renal, niveis elevados de bismuto pode 
resultar em encefalopatia). 
 Efeitos ind. Náusea e vômito e escurecimento da língua e fezes 
Age apenas na área lesionada 
Também usado em diarreia infecciosa 
Outros Fármacos 
 Antagonistas muscarinicos: pirenzepina, telenzepina (efeitos colaterais). 
Célula parietal > receptor M1 > estimula via dependente de cálcio > estimula bomba de prótons 
aumentando secreção ácida gástrica 
M1 é parassimpático, age durante a noite, oq aumenta secreção ácida, de manhã ph acido gástrico 
baixo 
Indústria farmacêutica cria fármacos antagonistas seletivos de M1 para ulcera e gastrite; os 
medicamentos não tinham seletividade de M1 e bloqueava M2 e 3 tambem, hoje esses fármacos não 
são mais utilizados. 
 Rebamipida: citoprotetor por aumento das pg na mucosa gastrica ( asia). 
Nunca foi produzida no brasil 
 Ecabete: aumento da pge e pgi (japão). 
 Carbenoxolona (raiz de alcaçuz)-(europa). Ação mieralocorticoide(ação que faz reabsorção de 
sódio e automaticamente de agua e secreção de potássio – aumenta pressão arterial, 
hipotassemia etc) 
Fármacos Anti Secretores 
 Antagonistas de receptor h2 
• Cimetidina, (ajudou tanto que evitou cirurgias) 
• Ranitidina, (suspensa) 
• Famotidina e 
• Nizatidina (retirada do mercado) 
Inibindo o receptor H2 tendo a inibir a secreção ácida e com isso facilito a cicatrização de alguma lesão 
gástrica 
Antagonistas De H2 
 Uso clinico principal é inibir a secreção ácida gástrica. 
 Diminuem a concentração intracelular de ampc, reduzindo a secreção de ácido gástrico. 
 Não tem efeito sobre h1 (recptor responsável pela alergia, antialérgicos bloqueiam H1) 
Antagonistas de H1 e H2 são anti-histamínicos. 
Anti H2 usados em algumas dermatites resistentes ao anti H1 pois a ara que esta sendo estimulada, 
alguns vasos, possuem H2 
Antagonistas De H2 Usos Terapêuticos. 
 Úlceras pépticas; 
 Úlceras de estresse agudo: uti (levando a ulcera e ulcera hemorrágica); 
 Azia 
Antagonistas De H2 Farmcocinética 
 Administrado por via ora e parenteral. 
 Ampla distribuição em ambas as vias. 
 Excretados principalmente pela urina. 
 Ranitidina (300mg): 5 a 10 vezes mais potente e famotidina (40mg) 20 a 50 vezes mais em 
relação a cimetidina (800mg). 
Celula enterocromafim similis > histamina 
Antagonistas De H2 Efeitos Adversos 
 Em pequeno numero de pacientes e normalmente não obriga a interrupção. 
 Diarréia, vômito, flatulência, obstipação e boca seca. 
 Trombocitopenia reversível (trombocitos = plaquetas, penia = diminuição) 
 Nefropatas e hepatopatas: agitação, confusão mental, ansiedade, tiques faciais, alucinação 
etc. 
 Sistema endócrino (ação anti androgênica): ginecomastia, galactorréia, perda do libido e 
elevação da prolactina. (cimetidina) 
 Diminuição do fator intrínseco ( fi = facilita absorção da vitamina B12) 
 Inibidor enzimático (cimetidina) - inibe a cyp1a2, cyp2c9 e cyp2d6. 
Inibidores Da Bomba De Prótons 
Celula parietal vários receptores gastrina, m1 muscarinico, h2 exitatorio síntese de ácido) e 
prostaglandina (inibitório) 
Meia vida de 2h, mas 18 a 36 horas para a celula replicar a bomba de prótons, ou seja, não justifica o 
uso desse fármaco de 12 em 12h 
 Omeprazol (gastrium, losec, peprazol – 20 mg/dia) 
 Esomeprazol (nexium-20 mg/dia) 
 Lansoprazol (lanzol, ogastro, prazol – 15/30mg/dia) 
 Pantoprazol (pantocal, pantozol, zurcal-40mg/dia) 
 Rabeprazol (pariet, rabietal – 20mg/dia) 
 atualmente, existem sete representantes desta classe, dos quais seis são comercializados 
(figura 1): omeprazol, lansoprazol, pantoprazol, rabeprazol, esomeprazol 
 (isômero s do omeprazol), dexlansoprazol (enantiômero do lansoprazol, ainda não 
comercializado no brasil) e o tenatoprazol. 
 Além da atividade antisecretora, os ibps demonstram uma importante atividade 
antihelicobacter pylori in vitro, tendo um efeito sinérgico com antibióticos. 
 o mecanismo para o efeito sinérgico ainda não é totalmente claro, mas pode ser devido à 
inibição da enzima urease bacteriana. 
 Os fármacos dessa classe entram na célula parietal a partir do sangue e acumulam se nos 
canalículos (sai da célula e vai para a luz gástrica, e neles q ocorre a formação do ácido) 
secretores ácidos da célula parietal, onde são ativados por um processo catalisado por 
prótons, que resulta na formação de uma sulfenamida tiofílica ou ácido sulfênico. Essa forma 
ativada reage por meio de ligação covalente com o grupo sulfidril de cisteínas do domínio 
extracelular da h+,k+atpase, as quais são essenciais para a inibição da produção ácida. 
Farmaco é absorvido e levado aos canalículos da célula parietal pelo sangue, nos canalículos o fármaco 
é ativado pela presença de ácido nos canalículos. Não pode ser ativado no pH gástrico (estômago) pois 
ficaria com radicaus do acido sulfeno livre e se ligaria aos grupos sufidrilicos das células epiteliais, 
assim não seria absorvido nem chegaria a célula parietal. Para que ele seja ativado apenas nos 
canalículos ele precisa ser revestido, o chamado revestimento entérico que não degrada em meio 
ácido, apenas em meio alcalino, ou seja, ela vai se degradar apenas a nível duodenal e é no dueodeno 
que o fármaco será absorvido 
Ligação covalente = praticamente irreversível 
Devem ser usados uma vez ao dia, em caso de dor o paciente pode usar um anti H2 ou sucralfato 
Meia vida de 2h, mas 18 a 36 horas para a celula replicar a bomba de prótons, ou seja, não justifica o 
uso desse fármaco de 12 em 12h 
 Pró fármacos (precisa de ativação para ter ação), 
 Degradação em ph baixo (proteção entérica), 
Caso o pH do estômago esteja muito alto (alcalino), ele pode acabar solubilizando e liberando o 
produto ainda a nível gástrico, então esses medicamentos devem ser administrados em jejum 
momento em que se sabe que o pH gástrico está ácido 
 Absorção no duodeno, se ativa nos canalículos da cel parietal de forma estável e irreversível, 
 Pantoprazol possui forma injetavel. 
 Metabolizados por cyp hepáticas, interferindo na metabolização de outros fármacos: varfarina 
(esomeprazol, lansoprazol, omeprazol e raberazol), diazepam (esomeprazol e omeprazol) e 
ciclosporina (omeprazol e rabeprazol). 
 Somente o omeprazol inibe a cyp2c19, inibindo assim a depuração do dissulfiram, fenitoina e 
outros. 
 Induz a expressão da cyp1a2, aumentando a depuração da imipramina e outros antipsicóticos 
e teofilina. 
 Preocupação com a segurança em tratamentos prolongados por aumento de gastrina(tumores 
gastrintestinais). 
Hipertrofia da célula G (IBP n deixa o pH gástrico ficar ácido logo a liberação de gastrina não é inibida) 
confirmado em animais 
 No uso prolongado foi observado aumento de bactérias no estômago. 
Eptelio pseudo estratificado ciliado, muco filtra o ar, movimento ciliar via aérea superior é direcionado 
para baixo (inferior para cima), assim, nós deglutimos esse muco constantemente e as impurezas vão 
para o estomago (150ml) e com o pH alto (alcalino) não podemos inibir as bactérias o que aumenta 
seu numero a nível de estomago, intestino...passando a ter infecções 
 Diminui a absorção de cianocobalamina e diminuição de pepsina. 
Tratamento prolongado > deficiência no fator intrínseco > deficiência de vitamina B12 
(cianocobalamina) > anemia carencial de B12 
Pepsinogênio precisa de pH ácido para ser ativado em pepsina > deficiência na digestão de proteína > 
deficiência proteica 
 A perda da acidez gástrica também pode afetar a biodisponibilidade de fármacos como : 
cetoconazol, ésteres de ampicilina e sais de ferro. PKa 
 Jovens possuem metabolismo aumentado, necessitando de doses maiores. 
H pylori enzima urease conversão de ureia em amônia tamponada por H e vira hidróxido de amônia q 
fica em volta da bactéria e a protege. IBP inibe enzima urease de H pylori deixando a bactéria 
vulnerável, útil no tratamento de HP. 
50% dos pacientes que trataram ulcera com IBP voltam a ter ulcera em 1 ano (tratamento curativo 12 
semanas) Continua tratamento com metade da dose depois de 12 semanas para evitar que a ulcera 
volte 
Outros Fármacos 
 Misoprostol : análogo das pge1 , uso profilático em pacientes com úlceras provocadas por 
faines. Contração uterina. 
 Fármacos antimuscarínicos: a diciclomina pode ser usada como auxiliar, porem possui vários 
efeitos adversos ( arritmias cardíacas e retenção urinária) Bloqueia M1 2 e 3 
 H. pylori 
 PRODUZ UREASE, QUE CONVERTE URÉIA EM AMÔNIA. 
 A AMÔNIA TAMPONA H⁺ E FORMA HIDRÓXIDO DE AMÔNIO, CRIANDO UMA NUVEM 
ALCALINA AO REDOR DA BACTÉRIA. 
 OS FATORES DE VIRULÊNCIA DO H. pylori CAUSAM LESÃO NO HOSPEDEIRO. 
 A UREASE TRATA-SE DE UM ANTÍGENO QUE DESENCADEIA UMA PODEROSA RESPOSTA 
IMUNE. 
Contribui para a inflamação da mucosa gástrica 
 OUTROS FATORES DE VIRULÊNCIA: lipopolissacarídeos que são componentes da membrana 
externa da bactéria, bem como uma lipasee uma protease , que são secretadas pelas 
bactérias e que degradam a mucosa gástrica, e também duas proteínas associadas a 
citotoxinas de vacúolos, a cagA e vacA. 
Outros fatores que a hpylori produz leva a inflamação gástrica, o h. de amônia também gera lesão 
n mucosa gástrica (produzido pela bactéria) 
 O hidróxido de amônio causa lesão na mucosa gástrica. 
 Secreção de ácido aumentada em pacientes com úlceras pépticas associadas a H. pylori: 
 - hidróxido de amônio produz ambiente alcalino na proximidade das células G, aumentando a 
gastrina. 
Fatores sensoriais que estimulam a gastrina que vai para o sangue e alcança a célula parietal 
estimulando a via de cálcio e estimulando a célula liberadora de estamina 
O H. amônia aumenta a produção de gastrina (pH 3 bloqueia a secreção de gastrina pois celiula G 
para de liberar) pois o H. amônia (usado pela bactéria para o ácido não machucá-la) mascara a 
percepção da célula e ela secreta gastrina continuamente, hipersecreção de gastrina e de ácido 
 - o número de células D antrais é menor do que o normal em pacientes infectados por H. 
pylori, resultando em menor produção e de somatostatina (protetora da mucosa gástric) e 
maior liberação de gastrina. 
ERRADICAÇÃO DA H. pylori 
 TRIPLO BASEADO EM BISMUTO 
 Met (Tin + Sec) + tet ( ou Amo) + Bis metronidasol, tinidazol, secnidazol + tretaciclina, 
amoxilina + bismuto 
 TRIPLO BASEADO EM IBP 
 2 destes Ant (Cla, Met, Amo) + Ome-Rab, lan, Pan - Eso (mais usado no brasil) 2 antibiotico 
claritromicina, amoxilina, metronidazol + IBP lansoprazol 
Também inibe a urease da H pylori 
Não adianta tratar apenas a ulcera ou gastrite, é necessário erradicar H pylori 
 
Doença do refluxo gastroesofagico 
Medidas comportamentais 
➢ A nível de esôfago não tem proteção e as células gástricas acabam migrando para essa área, 
fora de sua normalidade, tendo complicações 
➢ Pneumonia provocada pelo refluxo 
➢ Elevação d cabeceira da cama (15cm) 
➢ Moderar a ingestão dos seguintes alimentos na dependência da correlação com sintomas, 
como: gordurosas, cítricos, café, bebida alcoolica, gasosa, menta hortelã, produto à base de 
tomate, chocolate 
➢ Cuidados especiais com os medicamentos potencialmente “de risco”, como colinérgicos, 
teofilina (uma chantina), bloqueadores de canal de cálcio, alendronato (osteoporose) 
Evitar fármacos colinérgicos pois se ligam a M1 aumentam produção de ácido 
No musculo liso bronquiolar receptor beta 2 acoplado a proteína g, beta ativa pG que quanto 
ativada ativa adenilciclase que aumenta a síntese de ANPC que aumentado no musculo liso 
bloqueia a liberação de cálcio impedindo sua contração assim relaxando o musculo 
Vasodilatação nas veias e aumento da frequencia cardíaca no coração (exemplo do prof) 
Alendronato gera refluxo ao ser dissolvido a nível gástrico, tomado em jejum, paciente ficar de pé 
por 30min 
➢ Evitar deitar-se nas duas horas posteriores às refeições 
➢ Evitar refeições copiosas (comer + que o necessário) pois propcia mais refluxo 
➢ Suspensão do fumo (M1 e Nicotínicos e N estimula parassimpático) 
➢ Redução do peso corporal em obesos 
Chantina Inibe enzima fosfodiesterase inibe ANPC, causando aumento de ANPC que estimula 
bomba de próton e aumenta secreção de ácido 
Tratamento farmacológico 
Classe 
Antiácidos ou alcalinos - H. Al e H. Mg (dose variável, a depender da concentração dos componentes) 
Bloqueadores do Rec de Histamina – cimetidina (800mg), ranitidina (300mg), famotidina (40mg), 
nizatidina (300mg) 
IBP- pantoprazol (20mg) melhor resultado, omeprazol (30mg), lansoprazol (40mg), rabeprazol (20mg), 
esomeprazol (40mg) 
Procinéticos - cisaprida (15 – 30mg), domperidona (30mg), metoclopramida (30mg) 
(aumenta tônus do esfíncter esofágico inferior impedindo o refluxo) 
 
 
 
 
 
Imagem 7 - Emese 
Emese pode ter várias origens 
Dor, visão, odor repulsivo, fatores emocionais: Existe um estímulo, esse estímulo tem que ser 
conduzido por uma via nervosa (aferencia), faz integração com algum centro q leva ao centro do 
vomito e aí efetiva a ação. Bloqueador muscarínico (M1), buscopan, escopolamina na veia acaba com 
a sensação de náusea, bloqueia centro do vomito. 
Cinetose: sensação de náusea e vomito por andar de carro navio, por movimento, procura equilíbrio 
por isso passa pelo labirinto que eestimula os núcleos vestibulares, que estimula ctz q estimula centro 
do vomito. Farmaco antagonista de H1 (dramin). 
Toxinas endógenas, fármacos: vão para o sangue e levam a irritação e causa estimulo direto para a 
área quimiorreceptora (CTZ). Estimulos na área quimiorreceptora são muito fortes, nesse caso é 
necessário usar fármacos bloqueadores da zona quimiorreceptora. 
Agentes emetogenicos: substancias que estimulam o vomito (5-HT3 = serotonina) > CTZ > centro 
vomito ou Aferentes vicerais > núcleo do trato solitário > centro vomito 
Plasil: bloqueador de D2, ação antiemética 
Estimulo da Faringe e estomago (dedo na garnanta, alimento q não bateu bem): 
 
 
Agentes Eméticos 
 Ipecacuanha : alcalóides 
 - emetina e cafalina 
Agentes antieméticos 
> antagonistas de receptores 
 H1 : meclizina, cinarizina, ciclizina, dimenidrinato, prometazina e difenildramina. 
Atividade antialérgica. 
 São eficazes contra náuseas e vômitos originados de muitas causas, incluindo cinetose e a 
presença de irritantes no estômago. 
 Efeitos indj.: sonolência e sedação. 
Anti-histamínicos clássicos: atravessam a barreira hematoencefálica e tem ação central. Histamina 
participa de alguns centros de alerta e vigia, um anti-histaminico bloqueia esses centros de alerta, 
causando sonolência. 
 Muscarínicos: hioscina (escopolamina) mais amplamente usado na profilaxia e tratamento de 
cinetose. 
Instravasculas melhor que via oral. 
Buscopan causa falta de foco na visão por bloqueio muscarínico 
 Efitos indj: boca seca e visão embaçada são mais comuns, menos sedativos que os anti h1. 
➢ Antagonistas seletivos dos receptores 5- ht3 
• Ondansetrona, granisetrona, tropisetrona e dolasetrona. 
• Prevenção e tratamento de náuseas e vômitos pós operatório ou causados por radioterapia 
ou administração de citotóxicos. 
• Efeitos indj.: cafaléia e desconforto gastrintestinal. 
➢ Antagonistas de receptores d2 
Neurolépticos, mais intensos 
• Fenotiazinas: clorpromazina, proclorperazina, perfenazina e trifluoperazina. 
• Utilizados em manifestações mais intensas como náuseas e vômitos associados a câncer, 
radioterapia, citotóxicos, opióides, anestésicos etc. 
Utilização diminuiu pois há preferência por utilizar anti 5-HT3 
• Podem também bloquear receptor da histamina e muscarínico. 
Farmaco de baixa potência não em tanta seletividade. 
• Efeitos indj.:sedação, hipotensão e efeitos extrapiramidais (distonias e discinesia tardia). 
Hipotensão por bloqueio Alfa adrenérgico 
Extrapiramidais só com fármacos de alta potencia. Ocorre no centro nervoso nigroestriatal onde há 
mediador inibitório (dopamina – D2) e excitatório (acetilcolina - Muscarínico) quando se usa um 
bloqueador de D2, tirando a inibição, prevalece a parte excitatória do muscarínico, assim aparecendo 
efeitos parksonianos, rigidez muscular etc 
Fenotizinas tem menos chances de provocar esse efeito pois bloqueiam receptores muscarínicos e 
sonolência por bloquear receptor de H1 
• Butirofenonas: haloperidol e levomepromazina 
Neuroléptico de alta potência 
• Também podem ser usados em êmese aguda induzida por quimioterapia. 
• Efeitos indj.: efeitos extrapiramidais mais intensos. 
Seletivo para D2 
• Metoclopramida: relacionado aos fenotiazínicos, atuando sobre a ctz e periféricamente sobre 
o tgi. 
Age a nível central e periférico 
Aumenta prolactina por inibição de D2, galactorreia, distúrbios da menstruação, crise depressiva... 
• Aumenta a motilidade do esôfago, estômago e intestino (drge). 
Doença de refluxo gastroesofágico 
• Efeitos indj.: distúrbios domovimento, cansaço, inquietação motora, torcicolo espasmódico e 
crises oculógicas. 
• Aumenta a prolactina (galactorréia e distúrbios da menstruação. 
• Domperidona: semelhante a metoclopramida porem não atravessa facilmente a barreira 
hematoencefálica (não produz efeitos colaterais centrais) 
Canabinóides 
 Evidências anedóticas levaram a possibilidades de usa-los como antieméticos. 
 Nabilona e dronabinol. 
 São antagonizados pela naloxona. (antagonista da maorfina 
 Bem absorvido pela via oral e metabolizada em varios tecidos e excreção renal e biliar. T½ de 
2 hs. 
 Efeitos indj.: sonolência, tonturas, xerostomia, alteração do humor e hipotensão. 
 Pode em alguns pacientes apresentar alucinações e reações psicóticas. 
Esteróides e antagonistas das neurocininas 
 Dexametasona e metilprednisolona ( mecanismo não esclarecido). 
 Aprepitanto: antagonista de neurocinina, baseado em que a substancia p causa vômito 
quando i.v., e encontrada em nervos aferentes vagais gastrintestinais e no centro do vômito. 
Motilidade do trato gastrintestinal 
 Purgativos : aceleram a passagem de alimentos; 
 Agentes que aumentam a motilidade da musculatura lisa gastrintestinal sem causar purgação; 
 Antidiarréicos, que diminuem a motilidade; 
 Antiespasmódicos, que diminuem o tono do músculo liso. 
 
Laxativos formadores de volume 
 Metilcelulose, extratos de plantas ( sterculia, ágar, farelo e palha de ispaghula). 
 São polímeros polissacarídicos que não se degradam na digestão, 
 Formam uma massa hidratada volumosa promovendo o peristaltismo e melhorando a 
consistência fecal. 
 Não possui efeitos indesejáveis sérios. 
Laxativos osmóticos 
 Purgativos salinos ( sulfato de magnésio, fosfato sódico e citrato. 
 Produzem aumento da carga osmótica. 
 Lactulose: dissacarídeo semi- sintético de frutose e galactose, 
 Pouco absorvido e efeito semelhante aos purgativos, podem provocar flatulência, cólicas e 
diarréia. 
Laxativos estimulantes 
 Atuam por aumentar a secreção de eletrólitos e água pela mucosa e aumentam também o 
peristaltismo por estimulo nos nervos entéricos. 
 Bisacodil (oral e supositório) 
 Glicerol ( supositório) 
 Picossulfato de sódio. 
 Senna e dantrona são laxativos antraquinona, estimulam diretamente o plexo mioentérico 
aumentando o peristaltismo. 
 Obs: laxativos não devem ser usados em caso de obstrução intestinal; 
Uso exagerado leva a um colo atônico 
Fármacos que aumentam a motilidade gastrintestinal 
 Domperidona: aumenta a motilidade do tgi, aumenta a pressão do esfíncter esofágico inferior 
(drge), aumenta também o esvaziamento gástrico e peristaltismo duodenal. 
 Metoclopramida: idem anterior ( ineficaz no íleo paralítico. 
 Cisaprida (retirada por causar arritmias card. Fatais), efeito mediado pelo receptor 5-ht4 . 
Agentes antidiarréicos 
 Opióides: difenoxilato e loperamida (não atravessam com facilidade a hematencefálica). 
 Podem provocar constipação, cólicas abdominais, sonolência. 
 Não devem ser usados em crianças com menos de 4 anos. 
 Antagonistas de receptores muscarínicos: atropina, hioscina, propantelina e dicicloverina 
 Ações sobre outros sistemas. 
Interações medicamentosas omeprazol 
 Agentes antifúngicos (imidazólicos):cetoconazol, itracnazol. Inibe a absorção ; nivel d. 
 Benzodiaepinicos (cyp3a4) 
 (metabolozados por oxidadção): alprazolan, bromazepan, clonazepan, clorazepato, 
diazepan,midazolam, triazolan, etc. 
 Inibidor forte da cyp2c19. 
 Substrato: carisoprodol, clofosfamida, citalopram, fenitoina, fenobarbital, imipramina, 
messuximida, moclobemida, pentamicina, propranolol,, sertralina, trimipramina 
 Inibidor da glicoproteina p 
 Risco : c (monitorar a terapia) 
 Substrato: amiodarona, atorvastatina, cetirizina, cimetidina, profloxacino, colchicina, 
dexametazona, digoxina, diltiazem, eritromicina, estradiol, hidrocortisona, loperamida, 
loratadina, lovatatina, metotrexato, pravastatina, verapamil, vimblastina, etc

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