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Halanna Kimberly – antes de pensar em falar alguma coisa, lembre que foi com o Pandossio e deu um trabalhão! Boa prova AULA 1 DE FARMACOLOGIA- PANDOSSIO REVISÃO FARMACOCINÉTICA O que é farmacologia? É a ciência que estuda a interação entre medicamento e organismo. E a partir dessa interação, espero poder ter uma alteração fisiológica. Essa alteração pode levar a aproximação ou reaproximação da homeostase (equilíbrio). O uso do medicamento, em a finalidade de voltar a homeostase do corpo. O que é droga? O que é medicamento? Terapêutica= tratamento. Podemos chamar uns de fármacos, porque conheço a estrutura química. Outros podemos chamar de drogas, porque não necessariamente, conheço a estrutura química que esteja fazendo alteração no organismo. O que é farmacocinética? Relação com movimento, o que muda da farmacocinética da farmacodinâmica é o referencial, a base do estudo. Referencial: Farmacocinética: é o organismo Farmacodinâmica: é o fármaco/droga/medicamento. Para a farmacocinética (organismo) interessa: qual a forma que vou entrar em contato com esse medicamento, como administrar o medicamento, qual o trajeto percorrido pelo medicamento, como esse medicamento passa pela corrente sanguínea, para onde meu corpo vai levar esse medicamento. Para a farmacodinâmica (medicamento) interessa: quando eu uso determinado medicamento, onde ele vai atuar no meu organismo. Como ele vai atuar e qual o mecanismo de ação do mecanismo, a partir do mecanismo qual serão os efeitos. FARMACOCINÉTICA Definição de via de administração: forma como eu entro em contato com o medicamento. Para farmacologia a principal via de administração é a ORAL. Vantagens: custo menor, não precisa de outra pessoa para administrar, via de administração de menor possibilidade de intoxicação. Desvantagens: tempo de demora em começar a ter efeito, não é indicado para paciente que precise de tratamento imediato. Dentro da via de administração oral: tem a especificidades do organismo (pH de determinadas regiões do organismo, qual a quantidade de concentração de ácidos de determinados órgãos, tecidos, sistemas dentro do organismo (via do trato digestório). ANATOMIA DO TRATO DIGESTÓRIO [ ] de pH, no estômago é ácido. E no duodeno é básico. No intestino grosso o pH acido, é considerado um pH mais ácido que do estomago. Comentário: O fígado é uma glândula que pertence ao Trato Digestório, mas, primeiramente, ainda não é, diretamente, importante para o trajeto que a droga vai fazer. CARACTERÍSTACAS ANATOFISIOLOGICAS QUE PROPRICIAM O USO DE MEDICAMENTO POR VIA ORAL Absorção do fármaco. Antes da absorção eu tenho que dar condição para o fármaco chegar a determinado lugar, e ao chegar, aumentar a probabilidade de ser realmente absorvido. Então uma das ideias é que teríamos especializações de membrana, especificidade de membranas no próprio intestino. E principalmente no intestino delgado, onde teriam duas áreas, o próprio duodeno e jejuno. Entoa quando se utiliza um fármaco, a probabilidade desse fármaco (por via oral) e o local onde ele provavelmente dele ser absorvido é no duodeno ou jejuno. Simplesmente porque lá tem as vilosidades intestinais ou micro vilosidades. *CORTES HISTOLOGICOS* Não é só o organismo que tem algumas especificidades que favorecem o uso da via oral, mas também a droga pode ser pensada para que possa ser usado a adm. de via oral. A via oral também é a mais vendida. O pH dessa substancia pode ser alterado, já que vai passar pelo estomago. Se esse medicamento for ácido é provável que ele vá sofrer pouca alteração. Já se for um medicamento básico, ele vai reagir como acido do estomago, sofrendo a reação acidobásica. E isso pode neutralizar ou diminuir a possibilidade dessa substância fazer o efeito que ela tem que fazer no organismo. Pensado nisso, a indústria pode alterar o pH de uma determinada substancia ou blindar com capsula, resina plástica. Então quando passar pelo estomago irá degradar a blindagem, e o fármaco precisa resistir até o duodeno. Presença de carga elétrica: Substâncias com presenças de cargas elétricas, aníons/cátions, são substancia que geralmente tem dificuldade de serem absorvidas. Se uma molécula estiver ligada a outros elementos, provavelmente ela esta isenta de cargas elétrica, e isso facilita a absorção. Principalmente a característica da minha droga, que facilita o uso ora, (em escolher administração oral) é a LIPOSSOLUBILIDADE. Essa lipossolubilidade é uma caracterização da droga. O que é LIPOSSOLUBILIDADE? Ou lipofilicidade. FILI= AFINIDADE POR LIPOFILICIDADE É TER AFINIDADE POR LIPIDEOS. *representação da membrana celular* Há apenas dois componentes na membrana celular: lipídeos ou fosfolípideo e proteínas (tanto interna quanto externa de membrana). Lipídeos ou fosfolípideo (interno e externo= formando a BICAMADA LIPÍDICA). Ela permite uma combinação com substancias que tem que atravessar a membrana célula. E para haja essa travessia de membrana, tem que ser uma substancia obrigatoriamente lipofílica ou lipossolúvel. Quanto mais ela for lipofílica, mais facilmente será a chegada dessas substancia para dentro da membrana. *Saber transportes celulares* São três tipos de transportes: 1. Passivo: difusão simples, substância pequena, sem carga elétrica e muito lipofílica. Sem gaste ou mínimo de energia. *lembrar-se da concentração, de um meio que ela esta mais concentrada para um meio menos concentrado*. Ex. oxigênio que só tem dois elementos e não tem carga elétrica, e é pequena e lipossolúvel. 2. Difusão Facilitada: ALGUMA COISA FACILITA O TRANSPORTE. Preciso de outra substância ou alguma estrutura que facilite o processo de passagem através da membrana. A droga ou substância entra pela membrana com a ajuda de uma substancia carreadora ou carregadora de outra substancia. Que geralmente é uma proteína. Ex. glicose-insulina. Ex. transporte através de canais biônicos. Tem em comum: não gasta energia, sempre levam do meio mais [ ] para o menos [ ]. *TODOS OS CANAIS SÃO PROTEINAS* 3. Ativo: substância que geralmente não é lipofílica, pode ter carga elétrica e é grande. Há gasto de energia. Também há diferença na [ ], onde a que tem menos vai para onde tem mais. Ex. bomba de sódio e potássio (ATPase). EXPLICOU A BOMBA SODIO-POTASSIO TODA SUBSTANCIA INERTIDA: NÃO ESPERO EFEITO NOS SAIS, MAS ESPERO QUE TENHA UMA FACILIDADE BNAS FASES FARMACOCINÉTICAS. Metabolismo de primeira passagem Metabolismo: transformação de uma substancia em outra. Porque de1ª passagem: porque provavelmente terá outras. O que é cada passagem haverá uma nova transformação que faz com que uma substancia x é derivada numa substancia y, que não é aquela que entrei em contato. E uma enzima é responsável por essa transformação. ONDE TEM ENZIMAS NO CORPO? No organismo todo, porem, onde eu espero a 1ª passagem é no fígado (não faz parte do trajeto). ETAPAS DA FARMACOCINÉTICA No duodeno que acontece a primeira etapa da farmacocinética 1. ABSORÇÃO: processo de passagem de algum lugar para a corrente sanguínea (a absorção acontece independente da via de administração, com exceção da via intravenosa e tópica). PRINCIPAL, passar para a corrente sanguínea. Na altura do duodeno jejuno, já na corrente sanguínea. Com a ajuda do sistema porta hepático leva para o fígado (com enzimas metabolizadoras que propiciam o metabolismo de 1ª passagem, porque é a 1ª vez que o fármaco passa pelo fígado, então por ser a 1ª vez ele pode ser ou não metabolizado). Ex.: porque não podemos tomar a substancia Y que já estará metabolizada, e que não precise esperar passar pelo fígado e fazer a 1ª passagem, ao invés de tomar o X, que passará por todo esse processo? Porque talvez possa haver outra enzima para a substancia Y, e ai quando essasubstancia Y passar pelo duodeno, passar pela membrana e cair na circulação sanguínea e for à direção do fígado, e ter essa enzima para a substancia Y, a substancia pode virar Z. PARA SER DISTRIBUIDA, PRECISA ESTAR METABOLIZADA. MAS ALGUNS FARMACEUTICOS ENCAIXAM O METABOLISMO DE 1ª PASSAGEM JÁ NA DISTRIBUIÇÃO. PORQUE DISTRIBUIR UMA DROGA SIGNIFICA PASSAR ESSA DROGA DE UM ÓRGÃO A PARA UM ÓRGÃO B. EX.: A DROGA CHEGOU NODUODENO E FOI PARA O FIGADO, ISSO JÁ É DISTRIBUIÇÃO. NÃO TEM CERTO NEM ERRADO, BASTA SABER ONDE CADA UM SE ENCAIXA. 2. DISTRIBUIÇÃO: quando um fármaco sair de um órgão de alta perfusão para órgãos de baixa perfusão. Perfusão: sanguínea Perfundir: quantidade de sangue que passa de um determinado órgão ou tecido. Onde tem muito sangue: intestino, principalmente delgado, jejuno e duodeno, coração, fígado, pulmões, rins. O fármaco chega muito rápido por esses órgãos na corrente sanguínea. Pouco sangue: músculos em repouso, tecido ósseo, tecido adiposo. Pacientes obesos: provavelmente o tecido adiposo se torna um deposito de fármaco, a dose requerida é maior por conta da grande superfície de tecido adiposo desse paciente, e que demora muito mais para movimentar um fármaco no organismo. Como chega pouco sangue no tecido adiposo, esse movimento no órgão de baixa perfusão é muito mais lento. Quanto mais tecido adiposo, mais lenta é a perfusão. A distribuição que um fármaco pode ter com proteínas plasmáticas (TA NO PLASMA= PARTE LIQUIDA DO SANGUE). O plasma pode ter proteína (albumina e alfa-globulina é a que mais tem no plasma) que ajuda na distribuição do fármaco. (ALBUNIMA= BASICA, MEDICAMENTO ACIDO SE LIGA A ALBUNIMA; ALFA- GLOBULINA=ÁCIDO, MEDICAMENTO BASICO SE LIGA A ALFA- GLOBULINA). ESSA LIGAÇÃO PODERIA NEUTRALIZAR UM FARMACO (ÁCIDO-BÁSICO), SO QUE NÃO ACONTECE PORQUE OS RECEPTORES DAS PROTEINAS PLASMATICAS EM GERAL SÃO CHAMADOS DE RECEPTORES SILENCIOSOS PORQUE NÃO TEM ATIVAÇÃO/EFEITO SOBRE PROTEINAWS PLASMATICAS. IMPORTÂNCIA: são elas que facilitam o processo de distribuição. Se não tiver uma proteína plasmática, demora muito para chegar à corrente sanguínea, às vezes, não chega. DUVIDA: meu fármaco esta ligado a uma proteína plasmática, como ele vai atuar em, outro tecido? Ele tem, que de alguma forma, se desligar dessa proteína plasmática e se ligar ao receptor do outro tecido. AQUI NÃO É RECEPTOR SILENCIOSO, JÁ SE ESPERA UMA ATIVIDADE. Como saber se o fármaco vai se desligar da proteína plasmática e vai se ligar no tecido alvo? VAI DEPENDER DA AFINIDADE. Quanto maio for à afinidade de um determinado fármaco para um determinado tecido, ou então, mudando farmacocinética, quem tem afinidade não é o fármaco, mas o tecido pelo fármaco. Quem manda é o tecido. Então para o fármaco se desligar da proteína plasmática (quem tem um receptor silencioso), O RECEPTOR DO ÓRGÃO ALVO TEM QUE TER UMA MAIOR AFINIDADE PELO FARMACO. 3. METABOLIZAÇÃO: transformação de uma substancia mais lipofílica para menos lipofílica independente da via de adm. (transforma uma substancia em outra). Enquanto o fármaco for muito lipofílica/lipossolúvel, permanecera no organismo. EXISTEM DOIS TIPOS DE REAÇÃO NO PROCESSO DE METABOLIZAÇÃO DESDE A 1ª PASSAGEM Tem droga que não passa pela fase 1, faz apenas o metabolismo de fase 2, e a partir daqui já é eliminado. Tem droga que passa pela fase 1 e 2 depois são eliminada. Tem droga que não passa nem pela 1 nem pela 2. Do jeito que ela passa pelo fígado ou por qualquer outro órgão, já tende a ser eliminada. O que determina fase 1 e fase 2 são as enzimas que vão interagir com o fármaco para saber se vai fazer a fase1ou a fase 2 . METABÓLITO: produto do metabolismo. E há dois tipos de metabolitos: ativos (muito lipofílico) e inativos (pouco ou nada lipofílico). Na fase 1 ira alterar a droga original, formando o metabólito. Sendo muito ou pouco lipofílico, obrigatoriamente vai sofre a reação de fase 2. Na fase 2, a única reação que acontece é a conjugação (formação de um conjugado, que é a formação de um com o outro). Com a conjugação, a substância fica muito grande e não tem mais como interagir com nenhum receptor ou nenhuma membrana e causa a eliminação do fármaco. Quando eu sei que vai fazer fase 1 e 2, se só fase 2, ou se não vai fazer nem fase 1 nem 2? Vai depender da quantidade de enzimas que metabolizam essa substancia. Não estão somente no fígado, mas também nos canais nervosos centrais, nos rins, intestinos. Depende de cada enzima, e elas possuem um substrato específico, que no caso é o fármaco. As enzimas têm locais de ligações/receptores, onde tem a afinidade com o fármaco e se liga a ele. A partir dai ter uma alteração de fase 1 ou 2. REAÇÕES DE METABOLIZAÇÕES FASE 1: Funcionalização: acrescenta ou retira uma função química da substancia; Oxidação: acrescentando, por ex., oxigênio em uma molécula; Redução (por acontecer sem a presença do O2): quando outra substancia, que não é o oxigênio, perde o eletro, ela oxida; Hidroxilação (oxigênio ligado ao hidrogênio): acrescentar uma hidroxila na substancia; Desalquilação: retira o metil ou etil da molécula; Desaminação: retiro amina da molécula. TODOS ESSES SÃO EXEMPLOS FASE 2: SÓ REAÇÃO DE CONJUGAÇÃO. Então conjugo o meu fármaco com o composto mais hidrossolúvel. Para ele ser eliminado. ? 47h00min Conjugação com compostos mais hidrossolúveis-transferases: Glicuronil: Acetil: Fosfato Glutamil IMPORTANTE PARA ANTIBACTERIANOS NO RN; 4. EXCREÇÃO: eliminação de substancias menos lipofílica e reabsorção da mais lipofílica. Possuem dois processos importantes: a SECREÇÃO e a REABSORÇÃO. Secretar uma substancia significa: transporta essa substância da corrente sanguínea (luz/plasma sanguíneo) para a luz capilar do túbulo renal. Reabsorção é do túbulo renal para a corrente sanguínea. O que acontece com a substância que foi reabsorvia? Ela é redistribuida, remetabolizada, faz a excreção, se ainda for lipofílico ele volta para a corrente sanguínea. Isso acontece ate a substancia ficar pouco hidrofílica. Rins são os principais excretores, mas também podem sair nas fezes alguns fármacos, aqueles que são difíceis de digeri. Ex., metais: sódio, potássio. ANATOFISIOLOGIA DOS TUBULOS RENAIS MEIA VIDA PLASMÁTICA Tempo que leva para haver redução de metade da concentração de uma substancia. É o quanto tem da solução dissolvida no plasma sanguíneo. CONCENTRAÇÃO ≠ DOSE [ ]: massa sobre volume= massa do meu fármaco pelo volume de plasma onde ele está. Dose: quando tenho a massa de uma droga distribuída pelo peso do paciente. Quanto daquela esta disponível por peso do meu paciente. Plasmática: acontece no sangue. Fármaco esta no sangue. Porque meia vida e não vida? Porque há redução de metade da [ ] inicial. Meia vida plasmática total: é o somatório das meias-vidas plasmáticas de (4-5). Ex.: [ ] ou dose 20mg -FOCAR NO TEMPO 20mg-2h->10mg-2h->5mg-2h->2,5mg-2h->1,25mg= 8 horas A meia-vida plasmática é mais ou menos 10% da dose inicial Quando aproxima do termino a meia-vida deve iniciar uma nova dose, porque se esperar zerar pode perder o efeito terapêutico. ESTADO DE EQUILIBRIO DA DROGA (STEADY-STATE) Você acrescenta o que sobrou no calculo da meia-vida plasmática. Acrescentou depois de 8h +20mg, então sobrou 1,25+20mg= 21,5mg, repete o calculo e chega a 10%,vc acrescenta mais 20mg,e assim por diante. Teoricamente chega, aproximadamente, ao equilíbrio daquela droga, a [ ] inicial, você quer manter no seu organismo 20mg e não 1,25mg porque provavelmente não faça mais efeito. PARA DISCUSSÃO A manutenção de um tratamento crônico levaria ao acúmulo (toxicidade) da substancia no organismo? Em relação ao exemplo anterior O que muda de uma para outraé o referencial; Quando utilizo determinado fármaco, o que meu organismo faz com o fármaco? Quando eu utilizo o fármaco, o que este fármaco faz com meu organismo? AULA 2 – FARMACODINÂMICA Parte 1 Referencial: fármaco/droga/medicamento Alguns parâmetros dos fármacos serão importantes; o Ex.: mecanismo de ação: como esse fármaco atua no meu organismo Farmacodinâmica: a droga que vai se movimentar; é ela que vai para o local de ação; é ela que vai ter ação; “O mecanismo de ação de uma determinada droga são, talvez, o principal parâmetro da farmacodinâmica”. O mecanismo de ação nos ajuda a ter uma visa, na clinica principalmente, de o que esperar de um determinado fármaco, como pode esperar o desenvolvimento de algum tratamento. A partir dos mecanismos de ação, temos efeitos derivados deles; Termos: Efeitos esperados, desejados e principais: o Principais é o termo mais utilizado em farmacologia; linguagem mais técnica; o Efeito principal: é aquele esperado ou desejado; que seja um fármaco que trate como efeito principal e se objetiva no tratamento; Efeitos não esperados, indesejados e adversos; o Efeito adverso: são os efeitos não esperados ou indesejados; eles apareceram e de alguma forma tem-se prejuízo (ideia é exatamente de prejuízo); colocação ruim; CONFUSÃO o Efeitos adversos ≠ colaterais o Não são sinônimos; o Efeito colateral: efeito que está ao lado de outro efeito; o O que posso chamar de efeito colateral: aquele que aparece conjuntamente aos efeitos principais; o Mas não, necessariamente, são adversos; o Pode ser adverso ou benéfico; Definições importantes Droga Potência: quantidade da droga necessária para produzir 50% da resposta (efeito) máxima (o) que a droga é capaz de induzir; o Usado para comparar compostos dentro das mesmas classes de drogas; o Nem sempre a droga de maior potencia é escolhida; as vezes, uma droga de maior potencia, para produzir a metade do efeito máximo pode ser muito intenso; sempre procuramos um com menos intensidade, principalmente se for um paciente com sintomas leves, crianças; Eficácia: grau de capacidade de droga (do agonista) produzir a resposta (efeito) desejada (o); Receptor Afinidade: capacidade de um receptor ligar-se/interagir com uma droga. Refere-se à força de ligação entre a droga e o receptor. Número de receptores ocupados está relacionado com o balanço entre a droga livre e ligada. Tem relação com a potência. Atividade intrínseca: capacidade de um receptor ser ativado por uma droga após sua ligação/interação. Tem relação com a eficácia. PARA DISCUSSÃO É possível ter alta afinidade e baixa atividade intrínseca? É possível o receptor ter alta afinidade com a droga, mas essa droga quando se liga não promove ativação? Parte 2 Classificação com base no mecanismo de ação (substancias exógena) Agonista (Total): drogas que alteram a fisiologia de uma célula por ligação com receptores da membrana plasmática ou receptores intracelulares; ou onde quer que estejam esses receptores; o Substância exógena; nunca endógena; o Que promovem alguma atividade o É devido à ligação prévia; o Agonista deve ser uma droga, minimamente, potente; o Potencia também tem definição de ligação; ligação com receptor; o Primeiro, tem que ter afinidade com o receptor agonista; o Na atividade intrínseca, se eu espero que um agonista promova ação celular, altere a função de uma célula, só acontece se ativar o receptor; ativando a atividade intrínseca; Agonista (Parcial): Uma droga que não produz o efeito máximo mesmo quando todos os receptores estão ocupados; o Não produz 100% do efeito. Agonista promove resposta; promove efeito; Antagonista: inibem ou bloqueiam respostas causadas pelos agonistas. NÃO INDUZEM RESPOSTA CELULAR (EFEITO); o Não atribui efeito; o O efeito já estava acontecendo, e ele inibe; Quando usar a palavra antagonista, junto a ela tem que especificar se é competitivo ou não competitivo. Antagonista Competitivo: competem com um agonista ou substancia endógena pelos mesmos receptores; altas doses de um agonista podem, geralmente, sobrepor-se ao antagonista competitivo; o A competição de antagonista competitivo com outra droga ou com uma substancia endógena (neurotransmissor, hormônio) é feita por receptores. o A competição é pela ligação com o receptor; o Os receptores tem alta afinidade por antagonista competitivo; Porque se eu aumentar a [ ] do agonista, os efeitos do antagonista não aparece. Sempre quem está em maior concentração ganha os receptores; Antagonista não competitivo: Liga-se a um local diferente do domínio de ligação do agonista (MAN – modulador austenítico negativo); o Induz uma mudança de conformação (característica física do receptor) no receptor, de modo que, o agonista não “reconhece” mais o seu local de ligação; o Altas doses do agonista não se sobrepõem ao antagonista não competitivo nesta situação; o Pode induzir uma mudança metabólica intracelular. o Alostérico: não vai competir com o agonista ou substancia endógena pelo menos local de ligação; Não se liga ao mesmo receptor e inibe a ação do outro; Locais de ação dos medicamentos Receptores: membrana (proteínas ou lipídeo), citoplasma, núcleo celular; Canais iônicos: sítios de ligação (proteínas); Sítios enzimáticos: ativo (competitivo) e inibitório (não competitivo); Consequências do uso crônico: o Up-regulation (suprarregulação): aumento do número e atividade intrínseca do receptor; antagonistas; o Down-regulation (infrarregulação): diminuição; agonista. PARA DISCUSSÃO É possível classifica uma droga/fármaco/medicamento que atue sobre sítios enzimáticos como agonista ou antagonista competitivo/não competitivo; Há algum fármaco no caso? Agentes Quimioterápicos (engloba desde os neoplásicos até os listados abaixo); tratamento de doenças infecciosas; Antibióticos: organismo vivo; Antimicrobianos: micróbios; Antibacterianos: bactérias. Aula 3 – Antibacterianos Tabela Grupo e classe (quando houver do antibacteriano); Nomes dos principais antibacterianos da classe; Classificação (bactericida/bacteriostático); Mecanismo de ação; Bactérias alvo (nomes e coloração Gram, quando houver); Principais indicações clínicas; Principais efeitos adversos; Contraindicações Vias de administração; Estratégias para resistência bacteriana; Esquemas de tratamento (quando houver); Indicações RENAME; Grupo: é mais abrangente; que podem ser subdivididos em classes; Classe: é uma subclassificação dos grupos. Sulfonamidas Sulfas são análogos da PABA (ácido Para-amino Benzóico, para as bactérias é uma substância endógena), substância essencial para síntese do Ácido Fólico bacteriano. São exógenas; As bactérias são capazes de produzir seu próprio ácido fólico; É uma Classe de antibacterianos, com poucos fármacos; o Estão isoladas, não tem subdivisão; Também é considerado grupo farmacológico; As sulfas competem com o PABA no sítio enzimático para a síntese do Ácido Fólico. Durante a síntese do ácido fólico, a Sulfa “entra no lugar” do PABA; Ácido fólico é um aminoácido, bastante complexo por possuir um anel Pteridiníco; o Pteridina; o PABA; o Ácido Glutâmico/Glutamato Como todo aa tem uma porção amina (Pteridina) e uma porção ácido carbóxilo (ácido glutâmico); Entre a porção amina e ácido carbóxila tem a porção de PABA, que forma o ácido fólico; Quando se utiliza Sulfonamidas, o lugar que está o PABA é inserido a sulfa devido a sua semelhança química, interrompendo a divisão celular bacteriana; O problema é que quando a sulfa está no lugar do PABA, vai existir um bloqueio da síntese de ácido fólico bacteriano; É nesse sentido que a sulfa interrompe o processe de manutenção dainfecção bacteriana; Metabolismo do ácido fólico desde sua origem até a incorporação do material genético; O PABA é metabolizado em Folato/hidrofolato; Consequentemente em tetra-hidrofolato, que é o ácido fólico; O ácido fólico é incorporado no DNA e RNA bacteriano (1º o DNA e depois a transcrição ao RNA); “Nosso material genético e o de uma bactéria não é diferente, e é composto por aa, além de outras substancias. Um desses aa essenciais para a bactéria é o ácido fólico. Sem o ácido fólico, a bactéria não consegue se reproduzir, não conseguindo colonizar novas células no hospedeiro”. 1ª Enzima diidropteroato sintetase (os humanos não tem), porque seu foco é no anel Pteridiníco, que sintetiza em folato; Cotrimoxazol (Bactrin) – Ação combinada – Sulfa + Trimetoprima; 2º Enzima Diidrofolato Redutase (os humanos têm); Ação do fármaco Sulfa (Sulfametoxazol é um medicamento, e é um dos principais) vai inibir a primeira enzima diidropteroato sintetase; o Sulfas, no geral, só inibem a 1ª enzima do processo; as sulfas não atuam na 2ª enzima; Enzima Diidrofolato Redutase é inibida por outro fármaco, que é a Trimetoprima/trimetropim, que são fármacos de outras classes chamadas de pirimidinas (citosina e timina); O sitio enzimático da Diidrofolato Redutase bacteriana tem mais afinidade pelo Trimetoprima do que a do ser humano. A Trimetoprima, provavelmente, vai atuar mais na enzima bacteriana do que na do ser humano; Ter mais afinidade não significa que não ter 0 de afinidade. É possível e acontece da Trimetoprima inibir a Diidrofolato Redutase do ser humano; Qual é a consequência final da ação do Sulfametoxazol com ou sem a Trimetoprima. Inibição da síntese do Treta-hidrofolato (ácido fólico); Inibição da síntese dos ácidos nucleicos; Sem DNA e RNA adequados, a bactéria não consegue se multiplicar/reproduzir, não consegue infectar novas células. É possível usar a Sulfametoxazol sem Trimetoprima? Sim, só que a sulfa só atua na 1ª enzima do processo. E a 2ª enzima? Por que a associação com a Trimetoprima? Porque vai inibir a 2ª enzima, dando fim no processo de infecção. Inibir não significa que todas as enzimas de diidropteroato sintetase vão estar inibidas. Pode ser que tenha alguma enzima ainda livre que não tenha se ligado a Sulfa, e basta algumas enzimas, que não tenha ligação com a Sulfa, para darem continuidade no processo, caso o PABA se ligue. O mecanismo de ação da Sulfa vai atuar no sitio enzimático ativo ou no sitio enzimático inibitório? No sítio ativo vai se ligar o substrato da enzima, o PABA, no lugar do PABA usa a Sulfa; Sulfa ocupa o Sítio Ativo. Só que ao se ligar ao sítio ativo não tem mais continuidade do processo, a enzima fica inibida e não produz o Diidrofolato não consegue mais produzir seu produto. Estratégia de resistência bacteriana: alterações no sitio enzimático das enzimas envolvidas; Sempre olhar o mecanismo de ação. Bactérias alvos *Em vermelho a principal indicação terapêutica das Sulfas com Trimetoprima.* Infecção Urinária Alta: ureteres, rins. Pelve Renal; Difícil de tratar; Tratadas com as Sulfas + Trimetoprima; Infecção Urinária Baixa: Uretra, bexiga. Nos casos dos homens, a próstata. Uma das escolhas são as sulfas porque não são as únicas. Bactérias E. coli, Enterobcter e Proteus sp: são bactérias das fezes, sistema digestório que podem estar presentes no intestino; Todas são Gram negativas; Haemophilus sp ou Streptococcus pneumoniae são Gram Positivo; Shigella Flexneri: também de fezes/sistema digestório: Gram Negativo; Penumocystis jiroveci (P. carinii): não é bactéria, e sim um fungo. o Pneumonia é mais comum por bactérias, mas tem por vírus e fungos; o Pneumonia por fungos são difíceis de ser tratadas; o Em paciente com HIV: medicamento de 1ª escolha são as sulfas; Não é utilizada a Sulfametoxazol e sim a Sulfadiazina; Fungos também são capazes de produzir Ácido Fólico que é idêntico as bactérias; Efeitos Adversos Hipersensibilidade: reação de alergia grave, intensa; Erupções cutâneas até reações graves; Eosinofilia: o Filia significa aumento, afinidade + Eosinófilo: célula branca = Ativação exagerada das células de defesa; o É muito frequente em infecção geral, principalmente, em infecções por helmintos; Alguns protozoários e bactérias induzem a Eosinofilia; o Aqui acontece pelo uso do fármaco, porque as sulfas induzem uma reação inflamatória, e é por isso que tem Hipersensibilidade, porque algumas pessoas vão apresentar reação inflamatória generalizada; Hipersensíveis a esse fármaco; Agranulocitose: o Citose: célula + grânulo: células que tem grânulos = células com poucos grânulos ou células sem grânulo; o Células que tem grânulos: células brancas do sangue; o Se eu uso um fármaco, como as sulfas com ou sem Trimetoprima, que promove Agranulocitose, ou seja, diminuição das células brancas de defesa; o Com uso exagerado das Sulfas, quando precisa reagir a uma infecção bacteriana, seu corpo não terá células disponíveis. Que pode levar a um quadro de Agranulocitose; o Agranulocitose é reversível, quando se para de tomar Sulfa. Tomar cuidado com o uso crônico; o Sulfas não deveria ser administrada por mais de 7 ou 14 dias, dependendo do tipo de infecção, individuo. De 7 a 10 dias é o ideal; Anemia Hemolítica (aplasia medular): anemia hemolítica é mais frequente do que aplasia medular; o Hemolítico: hemólise; rompimento das hemácias, levando ao extravasamento da hemoglobina; quadro hemorrágico; o Um dos efeitos adversos pode ser a Anemia Hemorrágica; o A anemia ocorre justamente pelo rompimento das hemácias; o Ocorre também quando se faz uma dieta carente de ácido fólico; Sempre que indicar as Sulfas, lembre de todo o quadro clínico do paciente; o Porque escolher sulfa se o paciente já tem anemia? Aplasia Medular – Uso contínuo o É outro tipo de anemia; Medular porque as células do sangue com hemácia diferente são produzidas na Medula Óssea, aplasia medular é o comprometimento da Medula Óssea; Nas aplicações endovenosas – Flebites: o Flebite é a inflamação de vasos sanguíneos; o Se não a aplicação correta da via EV, pode causar uma reação inflamatória; o Lentidão da aplicação; o Trombo Flebite causa coágulos; pode ter interrupção do fluxo sanguíneo; Contraindicações Hipersensibilidade às Sulfonamidas em geral: paciente comalergia pode esquecer sulfa; Condição clínica – Anemias; Deficiência de Folato (ácido fólico); Gravidez (risco grau C) e lactação; Insuficiência Hepática e Renal; Menores de dois meses de idade; Pacientes leucopênicos (é uma dúvida): diminuição das células brancas do sangue; RENAME Sulfadiazina e Sulfametoxazol são os dois medicamentos mais importantes dentro das Sulfonamidas; Sulfadiazina em uso tópico: Sulfadiazina de Prata para queimaduras; PARA DISCUSSÃO Dado o mecanismo de ação das Sulfonamidas, qual seria a sua classificação (agonista, antagonista competitivo/não competitivo)? Aula 4 – Antibacterianos Beta Lactâmicos Parte 1 Temos várias Classes; Grande Grupo de antibacterianos; Também pode ser antibióticos; Chamados de Beta Lactâmicos porque tem um anel químico chamado β- Lactâmico; São inibidores da síntese de parede bacteriana. Constituição da bactéria no geral; Não todas, mas as maiorias das bactérias possuem parede; o É interessante que há fármacos que agem nessa parede bacteriana; o As bactérias que tem parede, quando o fármaco destrói essa parede, ficam inviáveis para a bactéria; o Temos que utilizar um fármaco que vá destruir essa síntese da parede bacteriana; Todos os Betas Lactâmicos são Bactericidas; Classes Principais Penicilinas Naturais: Penicilinas-G e Penicilinas-V; PenicilinasSemissintéticas: Amoxicilina e Ampicilina; Cefalosporinas: o Cefalotina, Cefalexina; o Cefuroxima o Cefotaxima, Ceftriaxona, Ceftazidima; Carbapenens: Imipenem; Monobactans: Aztreonan. Estrutura Quimica Todos os Beta Lactamicos, independente da classe, tem em comum é a presença do anel β-Lactâmico na estrutura química; Penicilinas Naturais: que são consideradas os primeiros Beta Lactamicos; o São chamadas de Naturais justamente porque elas são derivadas das toxinas de fungos; o O fungo do gene Penicillium, dentro das várias substancia que ele porduz, vai produzir as substancias da Penicilinas; Quando conservamos o anel β-Lactâmico, pode-se ter variações da molécula; Essas variações serão importantes, principalmente, para garantir maior condição de inibir resistência bacteriana; Hoje temos o uso mais restrito devido à indução de resistência de varias bactérias; Estrutura base de bactérias Quase todas as bactérias possuem parede celular, com exceção dos Mycoplasma. Os β-Lactâmico vão atuar na síntese de parede bacteriana, então não atuam em sobre infecções induzidas por Mycoplasma; Peptídeo é pré-proteína Parede celular: peptídeo + carboidratos; tanto Gram+, quanto Gram-; Quanto mais peptidoglicano a bactéria tiver, mais susceptível ela estará à ação desses antibacterianos; β-Lactâmicos vão ter ação predominante em Gram+; Alguns também atuam na Gram- uma vez que possuam peptidoglicano; Gram- tem uma membrana celular externa (camada por membrana celular externa de Gram-), já na Gram+ é ausente; Mecanismo de ação dos β-Lactâmicos geral Sistema Autolítico: quebra de homeostase bacteriana o Inibe indiretamente o sistema de equilíbrio bacteriano; o Equilíbrio entre o meio interno e externo da bactéria; o Se inibir a síntese de parede bacteriana, elas não irão fazer trocas adequadas entre o meio interno com o externo; o E com isso, a bactéria acaba morrendo, razão pela qual os β- Lactâmicos tem ação bactericida; Existem enzimas que vão propiciar a formação da parede bacteriana, do peptidoglicano; Essas enzimas são as transpeptidase, que promovem uma reação entre peptídeos para formar uma trama, como se fosse “arame farpado”; As transpeptidase fazem reação de transpeptidação, que vai promover a ligação entre peptídeos formando a parede bacteriana; Os β-Lactâmicos vão inibir justamente essas ligações entre os peptídeos; Inibição das transpeptidase; Além de inibir os PLP; Lembrando que os próprios peptídeos são o substrato natural das transpeptidase, então os peptídeos se ligariam aos sítios ativo enzimático; Já os β-Lactâmicos para inibir as ligações das transpeptidase se ligariam no sitio inibitório enzimático das transpeptidase; Antes ou enquanto estiver acontecendo o processo de síntese de membrana bacteriana, tem a participação das PBP (ou PLP); As PLP vão catalisaras reações de transpeptidação, inibindo a formação de peptidoglicano; Sem as PLP a reação de transpeptidação aconteceria de uma maneira muita lenta ou inadequada para replicação bacteriana; O que levaria a falhas no processo; Ao inibir as PLP, acabam sendo inativas. *A reação de transpeptidação é a formação de uma nova bactéria, é o jeito que elas se replicam*. A PAREDE BACTERIANA FICA COMPROMETIDA; A ação fica mais evidente durante o crescimento/replicação bacteriana; E as Gram+ são mais susceptíveis porque apresentam muito peptidoglicano na parede celular; Resulto é o extravasamento de substâncias internas da bactéria, para fora; DESEQUILIBRIO HIDROELETROLÍTICO; A bactéria perde água, e junto com essa água ela perde substâncias importantes para sua sobrevivência (íons, proteínas, açúcares), várias substancias que sem elas a bactéria não consegue se manter viva, ocorrendo o EFEITO BACTERICIDA; Penicilinas Naturais Tem como bactéria alvo Gram+ e Gram-; Sistema Respiratório alto e baixo; Bactérias Pneumococos: é possível a indução de pneumococo de pneumonia para uma infecção respiratória baixa (bronquite, pneumonia) e alta (sinusite, rinite); Anaeróbios (não usam O2); Treponema (sífilis): não se cora pela coloração de Gram; Leptospira sp: não se cora pela coloração de Gram; Meningococos: Gram-. Afinidade da enzima pela substância, e não a substância pela enzima; Quais são as Penicilinas Naturais? Seu mecanismo de ação é igual ao do Beta Lactâmicos Têm em comum (todos os Beta Lactâmicos), as Penicilinas especificamente, tem o anel β-Lactâmicos junto com o radical amino penicilina; O que forma a Penicilina Natural ácido-6-aminopenicilânico; As penicilinas G e V tem importância clínica; São usadas em unidades: 1U (unidade) de Penicilina G = 0,6 microgramas; 1mg PNCG = 1670 U; Dose é de acordo com o peso do paciente; A Penicilina G é degrada pela enzima do estômago, a Penicilina V não é; Penicilina G é adm., unicamente, pela via Parenteral; EV ou IM; Penicilina V tem pela via oral; Existem 3 tipos de Penicilinas G importantes na clínica Todas são neutralizadas pelo Ácido Clorídrico (HCI); Penicilinas G: o Cristalina: possuem cristais de sódio ou potássio; Na maioria das vezes usamos Penicilina Potássica; Pode ser adm. por via IM ou EM; Meia vida de Eliminação: T½ = aproximadamente 4 horas; o Procaína: Administração exclusiva por via IM, porque a Procaína causa vasoconstrição; T½ = aproximadamente 12 horas; a absorção é difícil; o Benzatina Difícil absorção; Adm. por via IM; T½ = mais de 48 horas (chega à 72 horas ou mais); Vantagem Clínica: se eu adm penicilina G cristalina, quantas vezes ao dia precisará administrar? Penicilina V – Pen V – Oral; o Administração oral; o T½: aproximadamente 6 horas; Na clínica, existe associação entre as Penicilinas G, dependendo do que se quer. Associação Peni G procaína + Peni G Benzatina; o Peni G Procaína: tratamento de ataque (12 iniciais) o Peni G Benzatina: tratamento de manutenção (após as 12 horas); Quando avaliamos na clínica que eu tenho um paciente que está tendo, neste momento, sintomas de uma infecção por bactérias (que podem ser alvo da Peni G) precisa-se atuar rapidamente, e quando menor a meia vida de eliminação, mais rápida é a atuação do fármaco; VALE PARA TODOS OS FARMACOS EM GERAL; A G cristalina atuaria muito rapidamente, o problema é que a queda de atuação dela também é rápida; Peni G Procaína = tratamento de ataque, porque tem a resposta rápida; Até 6 horas é considerado rápido; Associação entre Procaína e Benzatina: Procaína está para responder o ataque de forma rápida, e a Benzatina está para manter o efeito; Indicações Terapêuticas Principais Endocardite: Estreptococos; Gram+; Erisipela: Estreptococos; Gram+; Faringite bacteriana: pus; Pus é resto de bactérias; o Estreptococos; Gram+; o Pneumococo; Gram+; Gonorreia: Gram-; Pneumonia (em associação com aminoglicosideos): o Principalmente induzida pelo Pneumococo; o Gram-; Sífilis (1ª escolha): Treponema Leptospirose: Leptospira São consideradas as melhores drogas contra Streptococcus, Neisseria, Treponema, Leptospira, Anaeróbicos da orofaringe e Staphilococcus sp (Oxacilina); Penicilina G Procaína: o PAC (pneumonias adquiridas na comunidade): não se utiliza penicilina G em pneumonias adquiridas no ambiente hospitalar; o Infecções na Pele (impetigo, erisipela, celulite); o Gonorreia (1ª escolha); o Profilaxia de endocardite infecciosa; Penicilina G Benzatina: o Sífilis; o Profilaxia da febre reumática: Penicilina V o Infecções leves de boca e pele; o A maior segurança é contra infecções estreptocócicas não hospitalares. Efeitos Adversos Paciente com alergia a Penicilina Natural não poderáusar; Reações de hipersensibilidade podem ser graves; Podem evoluir para um choque anafilático (queda abrupta de PA, o paciente pode ficar em desequilíbrio hidroeletrolítico; Inflamação generalizada); Essa sequencia que não é aleatório, é um sequencia que envolve uma gradação cada vez maior de antibacterianos que conseguem resistir ou conseguem inibir as betalactamases; Betalactamases são as relações aos Betas Lactâmicos, o principal mecanismo de defesa e a principal estratégia de resistência bacteriana aos Betas Lactâmicos; A partir das penicilinas naturais os fármacos que foram surgindo após as penicilinas naturais os fármacos pensados pela indústria farmacêutica foram exatamente no sentido de buscar drogas que pudessem combater as Betas Lactâmicos, que pudessem inibir as betalactamases; Qual a consequência disso na clínica? Ampliar o espectro de ação dos novos Beta Lactâmicos; 8:30min Parte 2 Penicilinas Semissintéticas Já foram consideradas drogas de amplo espectro, em comparação com as Penicilinas Naturais; Porém, elas são parcialmente inibidoras de Betalactamases; Uma parte derivada da Penicilina natural é posta na molécula de Penicilinas Semissintéticas e a outra parte é sintetizada em laboratório, justamente na tentativa de combater as Betalactamases; As principais Penicilinas Semissintéticas são Amoxicilina, Ampicilina e a Oxacilina; o Existem outras; Mecanismo de ação é como qualquer outro Beta Lactâmico, que gera a inibição das transpeptidase, levando a inibição da formação da parede bacteriana e ativando o sistema Autolítico da bactéria; Na clínica, qual é a aplicação das Penicilinas Semissintéticas: o Meningites Bacterianas não adquiridas no ambiente hospitalar; Gram-; Enterobactéria; o PAC; Qual é a novidade das Penicilinas Semissintéticas? Questão Parcial de serem, parcialmente, inibidores de β-Lactamase; Propõem/justifica um espectro maior de atuação; A introdução das Penicilinas Semissintéticas na clínica proporcionou um espectro maior, principalmente, contra Gram- como Shigella, Salmonela (diarreia) e Hemófilos (pode colonizar tecidos diferentes; problema no trato respiratório; pode causar meningite; Sulfa). O que é importante perceber para as Penicilinas Semissintéticas é um avanço/aumento no espectro de ação envolvendo, principalmente, mais bactérias Gram- que as Penicilinas Naturais não eram capazes de atuar; Oxacilina, atualmente, tem sido cada vez mais restrita para infecções por Estafilococos – lembrando que não dá para usar Penicilina Natural para Estafilococos devido à indução de resistência -. A Oxacilina foi sintetizada, pelo laboratório, justamente com essa finalidade. Por isso, hoje, ela é restrita para o tratamento de infecções por Estafilococos Aureus. Já existem cepas de Estafilococos que são resistentes a Oxacilina. Sabemos que existe negligencia na prescrição de antibacterianos, para muitos casos, eles são indevidamente indicados, o que contribui para a resistência ao medicamento. Tanto Gram-, quanto Gram+. As Gram+ possuem mais β-Lactase, estão mais dispersas e situadas na superfície dos peptidoglicanos, na superfície da parede bacteriana voltadas para o meio externo, enquanto que para as Gram- temos a presença das β-Lactase na membrana externa, no espaço periplasmático e estão em maior número; e isso explica porque elas possuem, em número, mais β-Lactase presente na sua estrutura do que as Gram+, então elas têm uma localização diferente na membrana externa e espaço periplasmático voltadas para o interior da bactéria e estão em número maior, menos despesas do que as Gram+; Os Betas Lactâmicos são substrato específico das β-Lactamase, ou seja, os Betas Lactâmicos ocupam o sítio ativo. As Betas Lactamase quebram o anel Beta Lactâmico, ao ser quebrado, o fármaco fica inativo, então qualquer que seja o Beta Lactâmico que sofra a ação da Beta Lactamase, vai perder o seu efeito, e eu vou acabar tendo uma inativação; São, parcialmente, hidrolisáveis pela Beta Lactamase; quebra pela água; Aqui, existem reações químicas bacterianas que origina água como um produto. E é a partir dessa água que acontece a hidrólise de alguns Betas Lactâmicos; As Penicilinas semissintéticas podem inibir de alguma forma as Betas Lactamase, só que essa inibição é parcial – lembrando: a inibição é feito pelo sítio inibitório da enzima -. Neste sentido, foi pensando para as Penicilinas Semissintéticas, a associação com outros fármacos que seriam, especificamente, inibidores de Beta Lactamase. O mais conhecido/principal seja o Ácido Clavulânico ou Clavulanato de sódio, Clavulanato de potássio, que é um possível inibidor de Beta Lactamase; o Indicação clínica: unicamente inibidor de beta Lactamase; o Potencializador de Penicilinas Semissintéticas; Possui uma ação antibacteriana, mas isoladamente, é uma ação antibacteriana que não é eficaz. Não da para usá-lo só por não ter efeito bactericida. Sua participação é importante porque pode inativar completamente as betas Lactamase; Ele é um inibidor de Beta Lactamase, ocupando o sítio inibitório das betas Lactamase; o Ex.: amoxicilina + ácido Clavulânico; Nenhum dos inibidores é usado isoladamente o Estarão sempre associados a Beta Lactâmicos – Penicilinas Semissintéticas; Existem associações que não são aleatórias: o Ácido Clavulânico apenas a amoxicilina; o Sulbactam é possível que na clínica, 90% das vezes, com ampicilina. Mas em alguns casos pode ser Sulbactam + amoxicilina; o Tazobactam é restrito ao uso com piperacilina; *as associações específicas para inibir a possibilidade de resistência bacteriana* o A amoxicilina e a Penicilina Semissintética mais utilizada dentre todas. A ampicilina já tem um uso mais restrito. A piperacilina é mais restrita ainda, praticamente só indicada para infecções hospitalares; Raciocínio Clínico: reservar alguns antibacterianos para aquelas infecções que são mais complicadas para serem tratadas, aquelas infecções que a tem grande parte das bactérias resistentes à maioria dos outros antibacterianos; o Se vai usar uma Penicilina Semissintética de uso restrito, também vai restringir o inibidor de Beta Lactamase associado a ela; *AS BETAS LACTAMASES PODEM SER TANTO CROMOSSÔMICAS QUANTO PLASMIDIAIS* As enzimas bacterianas podem ser transmitidas de uma bactéria para a outra, a tanto por cromossomos, onde envolve uma reprodução assexuada, a própria bactéria da origem a outra bactéria. E também por transmissão plasmidial quando, geralmente, a reprodução é sexuada; As características desses inibidores das betas Lactamase agem melhor em na Beta Lactamase plasmidial (diversidade maior de genes) do que nas cromossômicas; Quem tem afinidade é a enzima pela droga, as Betas Lactamase Plasmidiais tem maior afinidade pelos inibidores de beta lactamase do que as betas lactamases cromossômicas; Os inibidores de beta lactamases restauram a atividade dos Betas Lactâmicos, isso possibilita a atuação dos Betas Lactâmicos sem que eles sejam degradados/hidrolisados pelas betas lactamases; Melhora uma atividade contra anaeróbicos; As bactérias anaeróbicas às vezes levam infecções muito complicadas para serem tratadas. Permitem a ampliação do espectro de ação; Podem se ligar a PBP, o que pode inativar a Penicilina; É IMPORTANTE TER A PENICILINA SEMISSINTÉTICA ASSOCIADA COM UM INIBIDOR DE BETA LACTAMASE Nomes comerciais, não se fala o nome genérico em aulas para não fazer propaganda de laboratório; GRANDE PARTE DA RESITENCIA AOS BETAS LACTÂMICOS É POR GRAM- Cefalosporinas São Betas Lactâmicos de LARGO ESPECTRO; Combate mais bactérias que a Penicilina Semissintética; Ação em Gram+/-; Derivada de um fungo: Cephalosporium acremonium (esgoto da Sardenha); A partir desse fungo foi possível obter o ácido 7-amino-cefalosporânico (7-ACA); As Cefalosporinas são subdivididas em gerações; Atualmente temos cinco gerações, que diz respeito não só ao tempo, questão cronológica, mas, principalmente, ao espectro de ação/possibilidade de tratar; E também combater Beta Lactamase; Mecanismo é o mesmo, a inibição de transpeptidases, já não é tão importante PLP, porque não é mais Penicilina; Só temos de uso PARENTERAL; Espectro de ação 1ª geração: o São ativas contra estreptococos e estafilococos sensíveis à Oxacilina; o OSSA: SA no final é estafilococos, OS é Oxacilina sensível; o Não recomendada para Gram-; o Cefazolina: justificativa clínica do uso = prevenção; Intuito de prevenir infecção pós-cirúrgica; 2ª geração: o Inclui Gram-; o Bactérias presente no sistema digestório, presente nas fezes; o Estafilococos, Estreptococos, Enterobacterias, Hemophilus (pode colonizar sistema respiratório), Maroxalla catarrhalis (problemas no sistema respiratório); o Cefuroxina, Cefactor, Cefoxitina; o Ex.: Cirurgia no colón; Diferença da 2ª para a 3ª é a ampliação do espectro de ação; contra Gram-; As Cefalosporinas de 3ª geração são mais potentes contra Gram- que as de 1ª e 2ª gerações; Incluindo as bactérias resistentes às gerações anteriores; Na 3ª tem uma resistência maior em inibir Beta Lactamases; não precisa mais de associação com inibidor de Beta Lactamases; Cefalosporinas de 1ª e 2ª geração não atravessa barreira hematoencefálica (BHE); 3ª geração: o São mais potentes; Ampliação o espectro; o Gram- e Gram+; o Estreptococos, incluindo os resistentes a Penicilina; o Atividade reduzida a Estafilococos sensíveis ao Oxacilina; o NÃO ACONTECE NA 1ª E 2ª GERAÇÃO, A ATIVIDADE ANTIPSEUDOMONAS AERUGINOSA; NA 3ª JÁ É OBSERVADA; o Pseudomona Aeruginosa é indutora de vários tipos de infecções entre as Meningites e abscessos cerebrais adquiridos no hospital; o Primeira vez que temos, entre os Betas Lactâmicos, um tratamento de Pseudomona condutora de Meningite; o Pseudomona é Gram-, que está muito relacionada a infecções hospitalares/assistência à saúde; o Abcesso: coleção de bactérias/pus/restos bacterianos e pode ser considerável dependendo do tecido onde ela está alojada; o Estreptococos, Hemophilus, Pseudomonas, Meningococos – Gram negativo –; Pneumococo - Gram+; o Pseudomona também induz pneumonias, infecção urinária, intra- abdominal e endocardites; o Apenas Ceftazidima (na 3ª geração) é capaz de tratar Pseudomona; o Cefotaxina, Ceftriaxona; o Ceftriaxona é de 1ª escolha no tratamento de meningites comunitárias; e não induzidas por Pseudomona; até realização de Antibiograma; Paciente com Sífilis, quando tem alergia a Penicilina, usa Ceftriaxona no tratamento; Na Neurosífilis é a Ceftriaxona que é responsável pelo tratamento, também porque ela atravessar a BHE; Além disso, também trata Gonorreia, infecções por Shigella e Salmonela; São Gram-; o Cefotaxina é de 1ª escolha para meningites em neonatos; 4ª geração: o Cefepima é o único representante de 4ª geração importante na clínica; o Sistema Empírico é que já tem uma preparação para ele por experiência; o Ex.: neutropenia febril; o Apenas EV; 5ª geração: o MRSA e ORSA: AS no final: estafilococos; R: resistente; M é meticilina e o O é Oxacilina; Não adianta usar Penicilinas; Foram criadas para tratar essas 2 resistências; o Mais difíceis de serem tratadas; o Meticilina foi uma das 1ª Penicilinas Semissintéticas que surgiram; Era bastante restrita para tratar infecções por estafilococos; Levou a alta resistência de estafilococos; o Ceftarolina e Ceftobiprole; Resistencia Cruzada às Cefalosporinas de 1ª geração o Ex.: nunca usou Cefalosporinas, e já no 1º uso evoluiu para uma resistência; o Cepas de bactérias já são resistentes; o Pode ter usado uma Cefalosporinas de outra geração e quando vai usar de 1ª geração eles não respondem mais; Desafio principal: quanto mais Betas Lactâmicos são lançados no mercado, novas estratégias de resistência bacteriana vão surgindo. Principalmente com o uso negligenciado dos antibióticos. Quando ouvir, tal fármaco é uma alternativa para o tratamento de alguma coisa ou é uma alternativa em relação a outros fármacos. o Fármaco que é uma alternativa nunca vai ser a 1ª escolha, sempre 2ª/3ª escolha, para o tratamento de qualquer coisa. Parte 3 Carbapenems: Imipenem; Monobactans: Aztreonan: o Não são nefrotóxicos; Efeitos adversos: o Flebite e tromboflebite Estratégias de resistência: o Presença de ESBL ou ampC. Carbapenems Nunca será 1ª escolha entre Beta Lactâmicos Reservados para infecções hospitalares graves por bactérias resistentes; Já existem bactérias resistentes; Imipenem: o Gram+; o Associada com Cilastatina; Efeito nefro protetor; atravessam a BHE; o Extremamente nefrotóxico; Meropenem: o Gram-; Ertapenem; o É rápido; Único que pode ser adm. IM e EV; o Alternativa de tratamento de Klebisiella Pneumonica produtoras de ESBL; bactéria complicada de ser tratada; o Gram-; Vancomicina Tem relação com os Betas Lactâmicos, mas não são; VRE/VRSA: o SA: resistente a estafilococos; o R: resistência; o V vancomicina; Gram+; A distribuição, metabolização, excreção, está facilitado; A possibilidade de intoxicação com o Teicoplanina é menor do que com vancomicina; Tratamento em longo prazo; Glicopeptídeos; Polimixina B/E Não é Beta Lactâmicos; Inibidores de síntese de parede e membrana (principalmente externa) bacteriana; São bactericidas; Gram-; Lipopeptideos; Aula 5 – Antibacterianos Cloranfenicol Antibióticos Bacteriostáticos; É um medicamento Não possui classe, e nem grupo farmacológico; mas estão dentro de uma; Ação proteica; Intoxicação pelo sistema Hematopoiético; Interfere com todas as células sanguíneas; Dentro dos Anfenicois, só o Cloranfenicol tem importância clínica; Histórico A substância foi isolada em 1947 do microrganismo Streptomyces venezuelae; Mecanismo de ação Tradução e transcrição; Ação do Cloranfenicol sobre a Ribozima, ela vai inibir a ação da Ribozima, bloqueando a inibição a formação dos peptídeos. Inibindo a reação de transpeptidação que seria fundamental para a síntese proteica bacteriana; Junção do RNA mensageiro com o RNA transportador, então inibindo a formação dos peptídeos, inibi a síntese proteica das bactérias; Clamídia, Ricketsias e Micoplasmas são bactérias intracelulares; Entre procariotos há 2 unidades, a maior 50S e a menor 30S; o S é a unidade ribossômica; Em eucariotos, a maior seria 60S e a menor 40S; Dentro de cada subunidade ou relacionada a cada subunidade vai ter sítios de ligação, locais de ligações relacionadas com o mecanismo de ação do antibacteriano; Primeira coisa para perceber é qual é a subunidade Ribossômica sobre a qual aquele antibacteriano, se for inibidores proteicos, atuam sobre qual subunidade, e a partir dai, a segunda coisa é qual é o sítio de ligação que o antibacteriano atua na subunidade. o Ex.: pode ter vários antibacterianos que inibem síntese proteica atuando na mesma subunidade, só que provavelmente eles vão atuar em locais diferentes da mesma subunidade; Um dos sítios é alvo do Cloranfenicol, chamado Sítio P (Peptidil). o No Sítio P, o Substrato Natural (liga-se no sítio ativo) da peptidil transferase, fica no lugar dos peptídeos, ocorre uma ligação do Cloranfenicol. o O Cloranfenicol é inibidor competitivo da enzima Peptidil Transferase; o Não temos prejuízo significativo ao utilizar Cloranfenicol sobre os nossos ribossomos; Nosso processo de sínteseproteica não estaria comprometido ao utilizar o inibidor de síntese proteica bacteriana; Existe um gene produzido por algumas bactérias, chamado gene CAT (gene da Acetil Transferase do Cloranfenicol); Algumas bactérias que são resistentes ao Cloranfenicol produz esse gene, e pode afetar a Acetil transferase; Estratégias de resistência ao Cloranfenicol Qual a consequência da inativação da enzima acetil transferase? Qual a consequência de algumas bactérias possuírem esse gene no seu DNA? Vai ocorrer a inativação da enzima, a inativação da acetil transferase, que é fundamental para o metabolismo do Cloranfenicol; e ao mesmo tempo, vai ter uma impermeabilidade bacteriana ao Cloranfenicol. *Para que um fármaco atue sobre a síntese proteica bacteriana, ele tem que entrar na bactéria – apesar da bactéria não ter núcleo definido, o material genético da bactéria a partir do qual vai acontecer à síntese proteica, ele está no interior da bactéria – e atuar no Sítio P da peptidil transferase localizada no que ribossomo subunidade 50S*; *Se alterar a permeabilidade de entrada do fármaco na bactéria, o fármaco não consegue entrar ou então ele vai entrar com muita dificuldade. Mecanismo de resistência de algumas bactérias*. Espectro de ação Aeróbicos Estreptococos pneumoniae: Gram+; N. gonorrhoeae e meningitidis (Meningococos): Gram-; Hemophilus influenzae, Moraxella, E. coli, Salmonela e Shigella: Gram-; Mycoplasma Mico: fungo Não tem parede celular; Beta Lactâmicos não agem; Palmitato: associado ao ácido/sal palmítico, suas funções estão relacionadas com a facilidade da manutenção com o acontecimento com as etapas farmacocinéticas, principalmente, absorção; está relacionado com o Cloranfenicol; Succinato: ácido succínico; Tifo febre tifoide e paratifoide vem da Salmonela; Toxicidade ↑Pode atravessar a barreira placentária, alterar a síntese proteica da mãe e feto, pode ser excretado no leite. O RN não metabolizar essas substâncias; Aula 6 – Antibacteriano Tetraciclinas Antibióticos Bacteriostáticos; Ação proteica; Naturais e Semissintéticas; Tetraciclinas são menos toxicas que o Cloranfenicol; Doxiciclina é mais utilizada na clínica; Ribossomo bacteriano; o Subunidade maior 50S e menor 30S; Existe um acoplamento/ligação entre o RNA transportador e o RNA mensageiro; Esse acoplamento se da, especificamente, na subunidade do ribossomo 30S; especificamente é um lugar onde vai ter a chegada/acepção dos aa, onde vai começar a leitura da fita de RNA mensageiro que contem os aa, esses aa são provenientes do RNA transportador. Processo subsequente em tradução de proteínas; Esse ponto de ligação entre o RNA transportador e o RNA mensageiro é chamado de Sítio A (aminoacil); Aminoacil é o ponto/molécula relacionado com essa recepção dos aa; E é exatamente nesse ponto que a Tetraciclina vai se ligar; E ao se ligar ao Sítio A, vai inibir a possibilidade de leitura dos aa; Tanto o transporte quanto a sua leitura estarão inibidos e no geral, temos a inibição da síntese proteica pelas tetraciclinas; Aquilo que for igual entre os diferentes fármacos antibacterianos, coloque na tabela com a mesma cor; Gene TET: atuação sobre as tetraciclinas; é a translocação de alguns genes das bactérias, e que essa translocação é considerada mutação cromossômica, entre 10 e 11; Bomba de Efluxo leva o fármaco que já estaria na passagem através da membrana para fora da célula. Tetraciclinas interferem na ligação do cálcio em ossos e dentes; Componente estratégico: tratamento de algumas patologias; Tetraciclinas são Lipofílicas; Componente básico (SUS) e estratégico (mais utilizado para tratamento de patologias mais especificas); Porque que não usamos tetraciclinas hidrofílicas, e qual seria a importância clinica para hidrofílicas (se prescrita), já que ela atravessaria a membrana celular com mais dificuldade do que as lipofílicas? Aula 7 – Antibacteriano Aminoglicosídios Inibidores de síntese proteica; Aminociclitóis; Agrupamento amina envolve a presença do nitrogênio; Atua na subunidade 30S, a mesma das tetraciclinas; Não há ação em bactérias Anaeróbicas; Em comparação com o Cloranfenicol e Tetraciclinas o espectro de ação dos Aminoglicosídios é mais reduzido; Fármacos mais importantes; o O 1ª que surgiu foi a Estreptomicina; ainda é importante, mas seu uso está cada vez mais restrito; Tratamento de tuberculose; Os aminoglicosídeos atravessam a parede celular de uma forma mais quanto menor for à parede bacteriana; Por isso tem-se uma predominância maior por Gram-; São muito polares; Possui transporte ativo dependente de O2; o Por isso não atuam em anaeróbicos, porque os anaeróbicos não dependem de O2 para sobreviver; O que impulsiona o transporte ativo da molécula é a presença do O2, por isso que somente bactérias aeróbicas podem transportar o aminoglicosídeos para dentro da sua própria estrutura, atravessando a membrana; Já dentro da bactéria, o aminoglicosídeo vai interferir, diretamente, no processo de transcrição na síntese proteica; O mecanismo envolve: o Inibição da síntese proteica; o Acoplamento entre RNA mensageiro e transportador; o Acontece a ruptura da membrana levando ao extravasamento do conteúdo intracelular da bactéria; A partir do momento que tem essa interferência no processo de síntese proteica, vai haver uma ruptura da membrana, e é por isso que os Aminoglicosídeos tem efeito BACTERICIDA; Bolinha vermelha representa o Aminoglicosídeo A, B e C é dividido para percebemos esses momentos onde vai haver a atuação dos aminoglicosídeos; Na letra A, a atuação dos aminoglicosídeos é bloqueando o início da síntese de proteica; No processo de Transcrição a o acoplamento do RNA mensageiro à molécula do RNA transportador, para começar a ter a tradução das proteínas, é nesse momento que os aminoglicosídeos vão atuar; Na letra B, já no processo de tradução, estimulando a terminação prematura da proteína; Na letra C, os aminoglicosídeos vão inibir a incorporação dos aa corretos; Gerando os aa incorretos que não pode ser capaz de continuar o processo; Espectro de ação mais restrito; Maioria é Gram-; Beta Lactâmicos atuam, preferencialmente, sobre Gram+; Aminoglicosídeos atuam, preferencialmente, nas Gram-; A associação amplia o espectro de ação; Cobrir a maior parte das bactérias; Vancomicina atua sobre Gram+; Via de adm: IM/IV; oral; Indicação clínica importante para tratamento de queimados (infecções secundárias); Existem vários mecanismos de resistência bacteriana; Várias cepas já estão sendo resistentes aos Aminoglicosídeos; Seu espectro está cada vez mais diminuído para o uso de Aminoglicosídeos; Nenhum Aminoglicosídeo é utilizado por Via Oral devido ao fato de serem altamente polares, têm esses resíduos de Amina com polaridade positiva, isso dificulta muito a absorção pelo TGI; Ligação proteica: transportam o Aminoglicosídeos pela corrente sanguínea; Dose dependente, quanto mais aumenta a dose do antibacteriano, maior o risco de Ototoxicidade; Qualquer substância anticolinérgica é antagonista competitivo; o Aminoglicosídeos inibem a liberação de acetilcolina na plana motora, o que acabar não tendo contração muscular; Vai prejudicar o processo; Gentamicina – componente básico Amicacina – componente estratégico (restrito para determinados tipos de infecção) – injetável; Estreptomicina Aula 8 – Antibacteriano Macrolídeos Atuação sobre a inibição da síntese proteica; Aqueles com hipersensibilidade aos Betas Lactâmicos, a Eritromicina foi introduzida para esses pacientes; Anel Lactônico; Claritromicina e Azitromicina; o Azitromicina, de acordo com a OMS, é recomendada para o tratamento de ulceras; Subunidade 30S e 50S do ribossomo; Ex.: Acontece o processo de Translocação, é quando acontece a ligação entre o RNA transportador e o RNA mensageiro para que haja a leitura dos códons de aa. É exatamente nessa translocação que ocorre a inibição pelos Macrolídeos, então inibe síntese proteica, na subunidade 50S, impedindo, especificamente, o processo de Translocação; Atuam muito próximo do sitio de ligação do Cloranfenicol, pode haver competição do Macrolídeo com o Cloranfenicol; Associação entre Macrolídeo e Cloranfenicol não é adequada; seu sítio de ação é na subunidade 50S; Pode haver interferência nos seus mecanismos de ação; Azitromicina está só como exemplo; Espectro de Ação mais amplo; Tanto por Gram -, quanto por Gram+; Bactérias que são parasitas obrigatórios – bactérias intracelulares obrigatórios, tem que penetrar em uma célula para se desenvolver -; A partir de Estafilococos é Gram+; A partir de Bordetella é Gram-; Qual é a justificativa clínica para a escolha da Azitromicina para o tratamento da COVID? Justamente devido a elevada lipofilia da Azitromicina, ela foi escolhida para a COVID porque – quanto mais elevada for à lipofilia de um fármaco, mais rapidamente ele vai ser absorvido e também bastante rápido sua distribuição no organismo; Para o tratamento de uma doença respiratório, quanto mais rápido o fármaco atingir o órgão alvo, no caso os pulmões, mais rapidamente o paciente teria uma melhora clínica; Isso explica a escolha da Azitromicina; Essa escolha não é baseada em evidencias; não a evidencia que a Azitromicina seja eficaz para o COVID; A Azitromicina potencializa a prolongação do intervalo QT, que faz parte das onde cardíacas, pode levar a uma taquicardia; se for um paciente mais propício a alterações cardíacas, ele pode morrer; Via oral; IV; Aula 9 – Antibacteriano Fluorquinolonas Não inibem síntese proteica; Classe isolada; presença de Flúor na molécula dos antibacterianos; Atuação sobre as enzimas Quinolonas; Ácido Nalidíxico, 1ª da quinolona; não tinha flúor na sua composição; Passou a ter Flúor na 2ª geração; posição do carbono 6; Anel quinolônico; Flúor facilita à penetração do antibacteriano na bactéria, principalmente, a passagem através da membrana bacteriana; Podem ser subdividida em gerações, já temos até a 4ª geração; Terminação FLOXACINA; Espectro de ação é a diferença das gerações 1ª geração - Ácido Nalidíxico 2ª geração – Gram- e Gram+ Ciprofloxacina Ofloxacina; Norfoxacina; Pefloxacina; 3ª geração Levofloxacina 4ª geração Moxifloxacina; Quinolonas atuam diretamente no DNA bacteriano; São bactericidas; Essas duas enzimas serve para a organização do DNA em dupla fita. E a partir dessa dupla fita temos a possibilidade de replicação bacteriana; Se essas enzimas não conseguirem atuar, não consegue ter a duplicação adequada do DNA bacteriano. O resultado disso é que no cromossomo bacteriano – no cromossomo temos os genes – se esse DNA não conseguir ser organizado por essas enzimas, eu não tenho a replicação adequada bacteriana; Mecanismo de ação: o Vão inibir tanto a topoisomerase 2, quanto a topoisomerase 4; É bastante amplo; Gram + e Gram-; Alguns Estafilococos já tem resistência às Quinolonas; Quinolonas não deveriam ser de 1ª escolha para tratar essas bactérias; Prostatite demora mais de 7 dias para tratar por ser um tecido muito difícil de atingir; Via oral é a principal; IV; Atravessam a BHE, mas com baixa concentração; 1º: alteração no sítio enzimático de forma geral, tanto alteração no sitio ativo, quanto no inibitório; essas mutações diminuem a possibilidade das Quinolonas se ligarem ao DNA-girase; Mutação cromossômica; 2º: bombeia de dentro para fora; diminui a permeabilidade de o fármaco entrar na bactéria; 3º: Mutação no Plasmídeo; Aula 10 – Antimicobacterianos Parte 1 São aeróbios; Tuberculose Exames: o Raio-X de pulmão; o Teste rápido de tuberculina; Principal droga usada para o tratamento de tuberculose; Via Oral Micobactéria: produz ácido micólico; O tratamento para tuberculose é feito por vários fármacos associados, não existe tratamento de tuberculose feito por apenas um fármaco; O que faz a RNA-polimerase: a partir da fita de DNA, vai polimerizar/produzir uma fita de RNA, a partir da fita molde de DNA, vai ter uma fita de RNA. Atua na enzima que auxilia na RNA-polimerase; Ação bactericida; Atuação em enzima, e não em ribossomo; Pode ter mutações nos sítios ativos e inibitório da RNS-polimerase; Outro mecanismo é a alteração na enoil-redutase – que é fundamental para produção de ácido micólico – quando se forma menos ácido micólico que o normal, vai precisar menos da enoil-redutase. Então por uma inibição de síntese proteica, algumas bactérias com o mecanismo de resistência acabam produzindo menos enzimas, menos enoil- redutase, dificultando a atuação da Isoniazida; Inibidor da incorporação do ácido à parede micobacteriana; Tuberculose pulmonar é a mais comum; Estreptomicina também é um fármaco utilizado no tratamento da tuberculose. Tem uma atuação bem especifica no tratamento da tuberculose. Pirazinamida: igual da Isoniazida; o Inibição da enoil-redutase; Etionamida: não é de 1ª escolha; O que é preconizada na OMS; No mundo inteiro, o tratamento da tuberculose é unificado; Fármacos envolvidos nas fases: R: Rifampicina; H: Isoniazida; Z: Pirazinamida; E: Etambutol; 1 comprimido diário; 1º esquema: recebe pelo SUS; o Tratamento básico é subdividido em 2 fases: 1ª fase intensiva: 4 medicamentos – COXCIP-4 Dura 2 meses; 2ª fase de manutenção: 2 medicamentos Dura 4 meses; Rifampicina e Isoniazida (já existe os 2 em um comprimido); Sai o Pirazinamida (tratamento de ataque para Micobactéria) e Etambutol (potencializa a ação da Isoniazida); A diferença para o tratamento da Meningite Tuberculosa é o tempo de duração; A fase intensiva dura 2 meses; A fase de manutenção dura 7 meses; o Porque o tempo de tratamento na fase de manutenção é mais prolongado? As reações adversas aparecem todos no começo do tratamento; Sempre promover adesão; Quando o paciente vai retirar os medicamentos, ele precisa fazer o teste para acompanhar se está sendo eficaz o esquema básico, porque se não estiver, vai ter que passar para o esquema de multirresistência; Preciso saber Tempo: está subdivididas em 3 fases: 1 ano e 6 meses; o 1ª fase intensiva: 2 meses; o 2ª fase intensiva: 4 meses; o 3ª fase de manutenção: 12 meses; Os medicamentos utilizados: o Não tem mais Isoniazida e Rifampicina; porque já pode já ter havido resistência aos 2 medicamentos; o Entra a Estreptomicina: inibidor de síntese proteica que vai ajuda a Levofloxacina; o Levofloxacina: inibir a replicação do DNA em dupla fita, inibindo a replicação bacteriana; o Pirazinamida; manteve; o Terizidona: mecanismo da Isoniazida; o Etambutol: usado justamente para quem tem resistência a Isoniazida; S, E, L, Z e T; o S5: estreptomicina utilizada apenas em 5 dias, na 1ª fase; o S3: estreptomicina utilizada apenas em 3 dias, na 2ª fase; o Os outros fármacos utilizam normalmente na 1ª e 2ª fase; o Fase de manutenção mantem só: Etambutol, Levofloxacina e Terizidona; Parte 2 Hanseníase - Lebra Sintomas o Indivíduo com hanseníase as micobactérias colonizam os receptores sensoriais envolvidos,inicialmente com sensações térmicas, mas também os nociceptores (captação e estímulos dolorosos); Diagnósticos específicos o São baseadas no numero de lesões; localização; o Lepra Tuberculóide: até 5 lesões o Lepra Lepromatosa: mais de 5 lesões; o O tipo direciona o esquema de tratamento; o Lepra Dimorfa: quando se tem dúvida de qual é a Lepra; quase não usada; Medicamentos Quanto menos utilizar medicamentos, melhor vai ser o tratamento; Via Oral Principal medicamento para a Lebra Síntese de folato; Rifampicina também é importante no tratamento: inibição da replicação bacteriana; Metemoglobinemia: é uma condição com potencial de risco de vida, na qual ocorre uma diminuição da capacidade de transporte de oxigênio da hemoglobina circulante devido à conversão de algumas ou de todas as espécies de ferro do estado ferroso [Fe2+] reduzido para o estado férrico [Fe3+] oxidado. Vantagem: atividade anti-inflamatória; Como seguir os esquemas O Brasil é o 2º pais com maior número de casos de Hanseníase no mundo; Pode ser qualquer corticoide, a prednisona é só um exemplo; Pode acontecer em pacientes que tem hanseníase, e também tem lesão de alguns nervos, dependendo do período/tempo que a pessoa demora para procurar ajuda clínica para fazer o tratamento da hanseníase. Ela pode desenvolver lesões em nervos (não se regenera) e essas lesões pode ficar marcadas por boa parte da vida ou até mesmo o resto da vida. O que é preconizado para que tenha uma amenização desse problema é o uso de corticoides ou de um fármaco chamado Talidomida, e esse uso é, justamente, uma imunossupressão/imuno modulação, tenta ativar o sistema imunológico para que haja uma resposta melhor, quando tem comprometimento de nervo. Esses comprometimentos podem acontecer devido a uma resposta imunológica intensa. Então a função do corticoide ou da Talidomida é diminuir essa resposta tão intensa imunológica. É possível utilizar corticoides nas Meningites; A dose mensal é tomada na frente do profissional que estiver com esse paciente; A dose mensal é supervisionada para garantir que o paciente está fazendo o tratamento; O risco de ter resistência a Dapsona é grande se não tomar a medicamentação de forma errada; Existe uma alternativa para pacientes resistentes a Dapsona: o Tem a possibilidade de manter a Rifampicina e acrescentar 2 medicamentos que não estão no processo terapêutico, associando Ofloxacina e a Minociclina. o Vai inibir a duplicação do DNA e inibir a síntese proteica da Micobactéria; sem risco de indução de resistência bacteriana; o Aula 11 – Antivirais Retrovirais – HIV/AIDS Retrovírus são da família Retroviridae; Entrada do HIV na célula é pelo receptor CD4; Construído por uma grande família de vírus do tipo RNA; Complexo mecanismo para sua replicação celular; Possuem uma enzima, que outras famílias não possuem que é a Transcriptase Reversa, chamada de DNA polimerase RNA dependente; o Vai transformar o RNA em uma molécula de DNA; o Polimeriza/cria uma molécula de DNA a partir da fita molde de RNA; Existem vários tipos de retrovírus que tem como Hospedeiros: o Células do corpo humano; Lentivírus (reprodução que pode ser bem lenta, HIV1 e HIV2); Oncovírus (HTLV); Grupo: antivirais; Tratamento de HIV/AIDS; Enzima mais importante é a Transcriptase Reversa; Mecanismo de ação Inibidores da Transcriptase Reversa análogos de nucleosídeo (ITRN) e Inibidor da Transcriptase reversa análogo de nucleotídeo (ITRNt); Nucleotídeo: junção de três substâncias; bases nitrogenadas; o Um nucleotídeo é formado por três moléculas, as quais variam entre o DNA e o RNA: Base nitrogenada: Bases purinas adenina (A) e guanina (G) e as bases pirimidinas citosina (C), uracila (U) e timina (T). Temos 3 Grupo fosfato (HPO4). Precisa de mais de uma fosforilação; Nucleosídeo: é constituído por uma base nitrogenada (citosina, adenina, guanina, timina ou uracila) e por uma pentose (ribose, no caso do RNA, ou desoxirribose, no caso do DNA). Um nucleosídeo é um Nucleotídeo sem o agrupamento fosfato, são produtos de hidrólise química ou enzimática, ocorrem em quantidade muito pequena na célula. Essa classe de medicamento não atua sobre as células que já estão infectadas; Mec. Ação: a consequência é impedir a infecção das células susceptíveis (célula do hospedeiro, que ainda não está infectada pelo material genético do HIV); Na célula não infectada, o medicamento vai entrar; dentro da célula, ele sofre fosforilação pelo próprio mecanismo celular; Essa fosforilação é um componente bioquímico, um metabólito, que vai acontecer sobre esses medicamentos; se for um análogo de nucleosídeo, deve sofrer 3 fosforilações, porque a sua estrutura química não possui um grupo fosfato; se for nucleotídeo, deve ter pelo menos um grupo fosfato, sofrendo apenas 2 fosforilações; Sofrendo 2 ou 3 fosforilações, vai ter tanto para o análogo de nucleosídeo, quando para o análogo de nucleotídeos um trifosfato; Se for nucleosídeo, vai ter uma adição de 3 fosfato na molécula do medicamento (3 fosforilações); Se for nucleotídeo, vai ter adição de mais 2 fosfato, porque ele já possui 1 na sua estrutura (2 fosforilações): o Isso acontece para gerar substratos sintéticos da enzima; Formando um RNA de retrovírus, já possui nucleotídeos nativos e nucleosídeos nativos; o Nativo: pelo próprio vírus; A Transcriptase Reversa vai atuar sobre o RNA para formar DNA, vai atuar sobre os substratos nativos do vírus; que são os nucleotídeos nativos do vírus; o Substrato natural da Transcriptase Reversa são os Nucleotídeos Virais; Análogos nativos atuam sobre o sítio ativo; Quando utilizamos esse medicamento, que são análogos de nucleotídeos naturais (nativos), que se tornam moléculas sintéticas, quando sofrem fosforilação dentro da célula. Quando a Transcriptase Reversa atua sobre esses substratos sintéticos (nucleotídeos e nucleosídeos) – que são os medicamentos fosforilados – vai ter uma inibição da sua atividade, consequentemente, vai ter uma interrupção da replicação do genoma viral, devida a competição que esses medicamentos fazem com o nucleotídeo nativo no sítio ativo enzimático; Inibidores da Transcriptase Reversa não análogos de nucleosídeo (ITRNN) Inibem a Transcriptase Reversa, só que são inibidores não competitivos da enzima, se ligam ao sítio inibitório alostérico da Transcriptase Reversa; Não análogos atuam no sitio inibitório; Não tem afinidade por substratos sintéticos; Resultado da ligação é uma mudança estrutural conformacional que vai reduzir a atividade enzimática; As consequências: ao se ligar ao sítio de inibitório alostérico da Transcriptase Reversa, vão inibir a replicação do genoma viral; Então a Transcriptase Reversa não vai conseguir, a partir da molécula de RNA, codificar a molécula de DNA; Então interrompe a síntese do DNA viral e não necessitam de fosforilação intracelular para sua atuação. Os não-análogos de nucleosídeos também vai atuar dentro da célula hospedeira, porque o vírus vai penetrar na célula; só que como são não análogos, os nucleotídeos nativos virais, não vão precisar sofrer fosforilação intracelular; Inibidores de Protease (IP) Vão se ligar reversivelmente, a um sítio ativo de a uma proteína (enzima?) chamada Aspartil Protease Viral; Consequência dessa inibição competitiva é impedir a clivagem de proteínas em componentes estruturais e enzimáticos essenciais do vírus; O que faz uma protease viral: vai quebrar proteínas; Proteínas que são dos hospedeiros, fazendo com que essas proteínas clivadas façam parte de componentes estruturais e também de enzimas que são essenciais ao vírus; A inibição aqui é chamada
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