Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Site: EaD Arcos Curso: 2021.2 - Fundamentos de Circuitos Elétricos Livro: Leis básicas Impresso por: Diego Henrique Ferreira Data: segunda, 16 ago 2021, 12:59 Imprimir o livro todo LEIS BÁSICAS ÍNDICE 1. Lei de Ohm 2. Leis de Kirchhoff 3. Associação de resistores 4. Transformações delta-Y e Y-delta 5. Aplicações 1. LEI DE OHM Em geral, os materiais possuem um comportamento de resistir ao fluxo de carga elétrica. Essa propriedade física é chamada de resistência e é indicada por . Unidade de resistência (SI) A resistência de um material com uma área transversal e comprimento pode ser calculada como em que é a resistividade do material. Observe que quanta mais baixa for a resistividade, mais facilmente o material permite a passagem de corrente elétrica. Unidade de resistividade (SI) Os materiais podem ser classificados, com relação à facilidade da passagem de corrente elétrica, como bons condutores ou maus condutores (isolantes). Como exemplos de bons condutores, temos a prata, o alumínio, o cobre, o ouro, entre tantos outros. Já o papel, o vidro e o teflon, por exemplo, são considerados materiais isolantes. A tabela abaixo mostra a resistividade de alguns materiais. O elemento de circuito usado para modelar o comportamento da resistência à corrente de um material é o resistor. Ele é o elemento passivo mais simples. A representação de um resistor em um circuito é dada por: Os resistores são normalmente feitos de folhas metálicas e compostos de carbono. A resistência pode variar de acordo com mudanças nas condições externas (ou internas) do objeto, tal como uma mudança na temperatura. Podemos medir a resistência em função da tensão e da corrente para um resistor. Georg Simon Ohm foi o primeiro a descobrir essa relação, entre os séculos XVIII e XIX: Lei de Ohm. A tensão em um resistor é diretamente proporcional à corrente através dele. Isso significa que existe uma constante tal que . G. S. Ohm definiu a constante de proporcionalidade para um resistor como a resistência . Assim, temos a forma matemática da Lei de Ohm: Em vista desta equação, Observação. Para aplicarmos a Lei de Ohm, devemos antes observar o sentido da corrente e a polaridade da tensão. Essa combinação tem de estar de acordo com a Convenção do sinal passivo (lembrando que o resistor é um elemento passivo e, portanto, absorve potência!). Isso implica que, em um resistor, a corrente flui de um potencial mais alto para um mais baixo a fim de que . Se a corrente fluir de um potencial mais baixo para um potencial mais alto, então flui no sentido oposto e, assim, . Uma vez que , destacamos os dois extremos de . (1) Um elemento com , ou seja, cuja resistência se aproxima de zero, é denominado curto-circuito. Para um curto circuito, temos . Isso mostra que a tensão tende a zero, embora a corrente possa assumir qualquer valor. Na prática, um curto-circuito é, em geral, um fio de conexão que, supostamente, é um condutor perfeito. (2) Um elemento com , ou seja, cuja resistência é arbitrariamente grande, é denominado um circuito aberto. Para um circuito aberto, temos Isso mostra que o valor da corrente se aproxima de zero, embora o valor da tensão possa ser qualquer um. Os resistores podem ser de dois tipos, com a relação ao valor da resistência: fixo ou variável. A maior parte é do tipo fixo. Assim como os resistores fixos, os resistores variáveis podem ser de fio ou de compostos. Um tipo comum de resistor variável é o potenciômetro (usado em chuveiros elétricos, por exemplo): O potenciômetro é um elemento com três terminais com um contato deslizante (ou cursor móvel). Deslizando-se o cursor, a resistência entre o terminal do contato e os terminais fixos varia. Na parte (a) da figura abaixo, temos a representação de um resistor variável em um circuito, enquanto na parte (b), temos a representação de um potênciometro: Nem todos os resistores obedecem à Lei de Ohm. Os que obedecem são chamados de resistores lineares. Isso porque a tensão nesses resistores é uma função linear da corrente, com coeficiente angular igual a . O gráfico dessa função é, então, da forma: O resistor não linear (por exemplo, a lâmpada incandescente) é aquele que não obedece a Lei de Ohm e, assim, sua resistência varia com a corrente. A não linearidade deve-se a diversos fatores tais como temperatura, grau de iluminação, etc. O gráfico , no caso de um resistor não linear, pode ter o seguinte aspecto: Atenção. Embora na prática, todos os resistores possam apresentar um comportamento não linear sob certas condições, adotaremos a suposição neste curso de que todos os elementos, projetados na realidade como resistores, são lineares. Uma medida útil na análise de circuitos é o inverso da resistência , chamada de condutância e representada por . Ela representa a capacidade de um elemento de conduzir corrente elétrica: Unidade de condutância (SI) Lembrando que a potência dissipada em um resistor, sob uma tensão e atravessado por uma corrente , é . Então, em virtude da Lei de Ohm, temos as seguintes igualdades: Em termos da condutância , a potência dissipada é dada por: Note que a potência dissipada em um resistor é uma função quadrática (portanto, não linear) da corrente e da tensão. Consequentemente, uma vez que e são sempre positivas, a potência em um resistor é sempre positiva, o que mostra que um resistor sempre absorve potência do circuito, confirmando a idéia de que é um elemento passivo (ou seja, incapaz de gerar energia elétrica). Exemplo 1. No circuito mostrado na figura abaixo, calcule a corrente , a condutância e a potência . A tensão no resistor é a mesma da fonte de tensão, já que ambos são conectados aos mesmos terminais. Logo, a corrente é A condutância , por sua vez, é calculada como Por fim, podemos calcular a potência através de , ou . Em qualquer um dos casos, . Exemplo 2. Um resistor absorve uma potência instantânea de mW quando conectado a uma fonte de V. Determine a corrente e a resistência . De , temos mA. Logo, pela Lei de Ohm, . Referências bibliográficas Charles K. Alexander and Matthew N. O. Sadiku. Fundamentos de Circuitos Elétricos, Editora McGraw Hill, 5 ed., 2013. 2. LEIS DE KIRCHHOFF Para compreendermos as Leis de Kirchhoff, que é o objetivo desta seção, precisamos antes introduzir algumas noções básicas de topologia de rede. Um ramo é uma parte do circuito que representa unicamente um elemento (que não seja um curto- circuito), seja ele passivo ou ativo. Por exemplo, no circuito da figura abaixo, há cinco ramos: o da fonte de tensão de , o da fonte de corrente de e os dos três resistores: Um nó é um ponto de conexão entre dois ou mais ramos. (Ele é comumente indicado por um ponto em circuitos.) Em vista das definições de nó e ramo, se um curto- circuito (ou seja, um fio de conexão) conecta dois nós, estes formam um único nó. Por exemplo, o circuito da figura acima possui três nós: a, b e c. Isso porque os três pontos que formam o nó b são conectados por fios perfeitamente condutores. O mesmo argumento é válido para o nó c. Podemos redesenhar o circuito acima e obtermos um circuito idêntico, como o da figura abaixo: Um laço é um caminho fechado que, ao ser completamente percorrido, não se passa mais de uma vez pelo mesmo nó. No circuito acima, por exemplo, o caminho fechado abca, que inclui os resistores de e e a fonte de tensão de , é um laço, enquanto o caminho fechado abca, que inclui os resistores de , e e a fonte de tensão de , não o é. Dizemos que dois ou mais elementos de um circuito estão em série se eles compartilham exclusivamente um único nó (ou seja, para cada elemento existe um outro com o qual um nó é compartilhado e todos os nós compartilhados são pontos de conexão de apenas dois ramos). Consequentemente, esses elementos experimentam a mesma corrente. Dois ou mais elementos estão em paralelo se eles estiverem conectados aos mesmos dois nós. Consequentemente, eles experimentam a mesma tensão. No circuito da segunda (de cima para baixo)acima, por exemplo, a fonte de tensão e o resistor de estão em série. Já a fonte de corrente e os resistores de e estão em paralelo. Os resistores de e não estão em série e nem em paralelo. Uma vez fixados esses conceitos, podemos agora enunciar as Leis de Kirchhoff, que foram introduzidas por Gustav Robert Kirchhoff no século na metade do século XIX. (1) Lei de Kirchhoff para corrente (LKC) ou Lei dos nós. A soma algébrica das correntes que se encontram em um nó é zero. Em outros termos, a LKC pode ser expressa como em que é o número de ramos conectados ao nó e é a -ésima corrente que entra ou sai do nó. Conforme essa lei, as correntes que entram em um nó poderiam ser consideradas positivas, enquanto que as correntes que saem do nó negativas, e vice- versa. Vejamos a igualdade acima. Com efeito, suponhamos que correntes fluam para um determinado nó. A soma algébrica das corrente no nó é Integrando ambos os lados dessa identidade, obtemos com e . A Lei de conservação da carga elétrica requer que a soma algébrica das cargas elétricas no nó não se altera, ou seja, que o nó não armazena nenhuma carga livre (um nó não é um elemento do circuito, ele não armazena, não destrói e nem cria carga). Portanto, . Derivando (com relação a ) ambos os membros essa igualdade, chegamos a . Como uma ilustração, considere a figura abaixo: Pela LKC, temos , uma vez que as correntes , e estão entrando no nó, enquanto as correntes e estão saindo. Rearranjando os termos, obtemos Generalizando essa ilustração, temos uma forma equivalente da LKC (já que a recíproca é igualmente válida!): (LKC) A soma das correntes que entram em um nó é igual à soma das correntes que saem desse nó. Uma aplicação simples da LKC é a associação de fontes de corrente em paralelo. A corrente resultante é a soma algébrica das correntes fornecidas pelas fontes individuais. Na figura abaixo, temos esse tipo de associação de fontes de corrente: As fontes mostradas na figura acima podem ser combinadas, formando uma fonte associada (ou equivalente), como mostra a seguinte figura: A corrente resultante da fonte equivalente é encontrada através de uma aplicação direta da LKC ao nó : Por outro lado, um circuito não pode ter duas fontes de corrente distintas em série, isso violaria a LKC! (2) Lei de Kirchhoff para tensão (LKT) ou Lei das malhas. A soma algébrica de todas tensões em um laço é zero. Em outros termos, a LKT pode ser expressa como em que é o número de tensões no laço (equivalentemente, o número de ramos no laço) e é a -ésima tensão. Como ilustração da LKT, considere o circuito como o da figura abaixo. Partindo de qualquer ramo, percorrendo o laço no sentido horário ou anti-horário e observando as polaridades das tensões, montamos a equação. Por exemplo, partindo da fonte de tensão , no sentido horário, encontramos o terminal negativo primeiro, portanto temos . Seguindo essa ordem, para o segundo ramo, temos , para o terceiro temos , para o quarto temos e para o quinto temos . Logo, a aplicação da LKT resulta em ou equivalentemente, Note que se tivéssemos percorrido o laço no sentido anti-horário, teríamos chegado ao mesmo resultado. Generalizando essa ilustração, temos uma forma equivalente da LKT (já que a recíproca é igualmente válida!): (LKT) A soma das quedas de tensão é igual à soma das elevações de tensão em um laço. Uma aplicação simples da LKT é a associação de fontes de tensão em série. A tensão associada é a soma algébrica das tensões das fontes individuais. Na figura abaixo, temos esse tipo de associação de fontes de tensão: As fontes mostradas na figura acima podem ser combinadas, formando uma fonte associada (ou equivalente), como mostra a seguinte figura: A tensão resultante da fonte equivalente é encontrada através de uma aplicação direta da LKT ao laço, que neste caso é o circuito todo: Por outro lado, um circuito não pode ter duas fontes de tensão distintas em paralelo, isso violaria a LKT! Exemplo 1. Determine e no circuito abaixo. Aplicando a LKT no laço Obtemos . Pela Lei de Ohm aplicada no resistor de , temos . Logo, e, assim, . Consequentemente, . Exemplo 2. Encontre a corrente e a tensão no circuito abaixo. Aplicando a LKC ao nó, temos . Logo, . Pela Lei de Ohm, . Referências bibliográficas Charles K. Alexander and Matthew N. O. Sadiku. Fundamentos de Circuitos Elétricos, Editora McGraw Hill, 5 ed., 2013. William H. Hayt, Jr., Jack E. Kemmerly and Steven M. Durbin. Engineering Circuit Analysis, McGraw Hill Companies, Inc., 8th ed., 2012. 3. ASSOCIAÇÃO DE RESISTORES Resistores em série e divisão de tensão Considere o circuito abaixo. Observe que os resistores estão em série e, assim, a mesma corrente passa através deles. Pela Lei de Ohm, temos Aplicando a LKT (no sentido horário) ao circuito da figura acima, obtemos Logo, com Portanto, ou seja, dois resistores em série podem ser substituídos por um único resistor de resistência . O circuito acima pode, então, ser substituído por um circuito equivalente (i.e., um circuito que apresenta as mesmas relações tensão-corrente entre os terminais e que as do circuito original): Generalizando a situação acima (via indução no número de resistores), temos que: A resistência equivalente de qualquer número de resistores ligados em série é a soma das resistências individuais. Em outros termos, para resistores em série de resistências , a resistência equivalente é dada por: A partir da igualdade acima, temos a condutância equivalente : em que e . Para determinarmos a tensão em cada resistor do circuito na primeira (de cima para abaixo) figura, fazemos e Note que a tensão da fonte é dividida entre os resistores na proporção direta de suas resistências: quanto maior for a resistência, maior a queda de tensão. Isso é chamado de o princípio da divisão de tensão e o circuito da primeira (de cima para baixo) figura é dito um divisor de tensão. Em geral, se um divisor de tensão tiver resistores em série com a tensão de entrada , o -ésimo resistor terá uma queda de tensão de Resistores em paralelo e divisão de corrente Considere o circuito abaixo. Observe que os resistores estão em paralelo e, assim, possuem a mesma tensão entre os seus terminais. Pela Lei de Ohm, temos Aplicando a LKC ao nó , obtemos Logo, em que Portanto, A resistência equivalente de dois resistores em paralelo é igual ao produto de suas resistências dividido pela soma. Generalizando a situação acima (via indução no número de resistores), temos que, para um circuito com resistores em paralelo com resistências , a resistência equivalente é dada por A partir da igualdade acima, temos a condutância equivalente em que e . Em outros termos, A condutância equivalente de resistores em paralelo é a soma de suas condutâncias individuais. Em vista do exposto, podemos substituir o circuito da terceira (de cima para baixo) figura pelo circuito equivalente: Para determinarmos a corrente em cada resistor do circuito na terceira (de cima para abaixo) figura , fazemos e Note que a corrente total é dividida entre os resistores na proporção inversa de suas resistências: quanto maior for a resistência, menor será a corrente dividida no resistor correspondente. Isso é chamado de o princípio da divisão de corrente e o circuito da terceira (de cima para baixo) figura é dito um divisor de corrente. Perceba que maior corrente flui pelo resistor de menor resistência! As relações encontradas, por exemplo, para e em função de , e tiveram como hipótese implícita o fato de cada resistor não ser curto- circuito e nem circuito aberto. Vamos agora analisar essas relações para esses dois extremos. (1) Suponhamos que um dos resistores da terceira (de cima para baixo) figura seja um curto-circuito, digamos . Então, de , segue imediatamente que . Da mesma forma, de , temos que e, de , temos . Ou seja, (1a) A resistência equivalente é zero; (1b) Toda corrente flui pelo curto-circuito. (2) Suponhamos que um dos resistoresda terceira (de cima para baixo) figura seja um circuito aberto, digamos . Então, de , segue imediatamente que . Da mesma forma, de , temos que e, de , temos . Ou seja, (2a) A resistência equivalente é ; (2b) Toda corrente flui pelo resistor de menor resistência. Exemplo 1. Calcule a resistência equivalente no circuito da figura abaixo. Os resistores de e estão em paralelo (pois estão conectados aos mesmos nós e ). Assim, a resistência da associação é: Analogamente, os resistores de e estão em paralelo (já que estão conectados aos mesmos nós e ). Logo, a resistência da associação é: Os resistores de e também estão em série, Assim, sua resistência equivalente é Em vista dessas associações, o circuito original reduz-se a Os resistores de e estão em paralelo (pois estão conectados aos mesmos nós e ). Logo, Esta resistência equivalente agora está em série com o resistor de e, portanto, temos uma nova resistência associada de . Assim, o circuito da figura acima pode ser substituído por Os resistores de e estão em paralelo (já que estão conectado aos mesmo nós e ). Logo, Esta resistência equivalente, por fim, está em série com o resistor de . Logo, Exemplo 2. Determine e no circuito abaixo. Os resistores de e estão em paralelo. Logo, Assim, o nosso circuito se reduz a Note que o valor não é afetado pela associação de resistores, já que estão em paralelo e, consequentemente, apresentam a mesma tensão . Note, também, que agora temos um divisor de tensão e, portanto, Os resistores de e do circuito na figura acima estão em série e, portanto, a resistência equivalente é . Aplicando a Lei de Ohm a este resistor equivalente, temos Por fim, observe que a parte à direita no circuito original é um divisor de corrente. Logo, Referências bibliográficas Charles K. Alexander and Matthew N. O. Sadiku. Fundamentos de Circuitos Elétricos, Editora McGraw Hill, 5 ed., 2013. 4. TRANSFORMAÇÕES DELTA-Y E Y-DELTA Em muitas situações na análise de circuitos, encontramos resistores que não estão nem em série e nem em paralelo, como no circuito em ponte: Neste caso, embora não tenhamos uma fórmula explícita para a resistência equivalente, como no caso das associações em série e em paralelo de resistores, podemos simplificar o circuito usando redes equivalentes de três terminais. Estas redes correspondem às redes ípsilon (Y) ou tê (T) (duas formas da mesma rede!) ou às redes delta ( ) ou pi ( ) (duas formas da mesma rede!) O que faremos aqui é identificar tais redes em um circuito e transformar uma rede do tipo em uma equivalente do tipo Y, e vice-versa. Tranformação -Y Suponhamos que nos é dada uma rede e queiramos transformá-la em uma rede Y. Então, sobrepomos uma rede Y à rede dada, como na Figura 3, e encontramos as resistências equivalentes na rede Y. Para as resistências equivalentes na rede Y, comparamos as duas redes e nos certificamos de que a resistência entre cada par de nós na rede é a mesma que a resistência entre o mesmo par de nós na rede Y. Para os terminais 1 e 2 das Figuras 1 e 2, e estão em série, enquanto e estão em paralelo. Rotulamos e . A fim de acharmos a relação entre a rede Y e a rede , fazemos , ou seja, Similarmente, e Fazendo , obtemos Somando membro a membro esta igualdade com a igualdade , chegamos a Portanto, Substituindo esta igualdade em e , concluímos que e Estas três últimas igualdades nos dizem (observando a Figura 3) que: Cada resistor na rede Y é o produto dos resistores nos dois ramos de adjacentes, dividido pela soma dos três resistores em . Tranformação Y- Para obtermos fórmulas de conversão para transformar uma rede Y em uma rede equivalente, observamos que das equações , e acima, segue que Dividindo esta igualdade por , e , obtemos respectivamente e Essas três últimas igualdades nos dizem (observando a Figura 3) que: Cada resistor na rede é a soma de todos os produtos possíveis de resistores em Y extraídos dois a dois, dividido pelo resistor em Y oposto. Exemplo. Obtenha a resistência equivalente para o circuito abaixo e a usa para encontrar a corrente . Neste circuito há duas redes Y (uma em e outra em ) e três redes (a saber, , e ). Vamos transformar a rede Y em , formada pelos resistores de , e . Isso já ajudará na simplificação. É importante enfatizar que essa é uma escolha arbitrária! Assim, usando as fórmulas da transformação Y- , temos e Com a rede Y convertida em , o circuito original (com a fonte de tensão omitida, por ora) transforma-se no equivalente: Temos, neste circuito, três pares de resistores em paralelo. Façamos, então, a associação de cada par: e Dessa forma, nosso circuito é transformado (com a fonte de tensão omitida) em : Agora, podermos determinar a resistência equivalente: Consequentemente, pela Lei de Ohm, Referências bibliográficas Charles K. Alexander and Matthew N. O. Sadiku. Fundamentos de Circuitos Elétricos, Editora McGraw Hill, 5 ed., 2013. 5. APLICAÇÕES Sistemas de iluminação Os resistores são usados para modelar dispositivos que convertem energia elétrica em calor ou em outras formas de energia, tais como o fio condutor (nos sistemas físicos reais, a resistência de um fio condutor pode ser consideravelmente grande e a modelagem do sistema precisa incluir essa resistência; por ora, em nosso curso, temos considerado os fios de conexão como condutores perfeitos, ou seja, de resistência nula), lâmpadas, aquecedores, fogão, forno elétrico, alto-falantes, etc. Os sistemas de iluminação, tais como os residenciais ou de uma árvore de Natal, são em geral formados por lâmpadas conectadas em série ou em paralelo, como mostra a figura a seguir: Cada lâmpada é modelada como um resistor. Supondo que todas as lâmpadas sejam idênticas e seja a tensão de rede, então para a conexão em série é a tensão em cada lâmpada, enquanto para a conexão em paralelo é a tensão em cada lâmpada. Embora a conexão em série seja de fácil fabricação, na prática ela é raramente usada, pois se uma lâmpada falha, todas as demais ficam apagadas; além disso, quando uma lâmpada apresenta algum defeito, é preciso testar todas para ver em qual está o defeito. Exemplo. Três lâmpadas são conectadas a uma fonte de , conforme mostra a figura abaixo. Calcule: 1. a corrente total fornecida pela fonte; 2. a corrente que passa por cada lâmpada; 3. a resistência de cada lâmpada. Em primeiro lugar, modelamos esse problema, conforme discutido acima. Neste caso, o circuito dado transforma-se numa associação de resistores em série e em paralelo. Agora, vamos aos itens propostos. (1) A potência total fornecida pela fonte é igual à potencia total absorvida pelos resistores (ou seja, lâmpadas): Recorde que , em que e são a tensão total e a corrente total fornecidas pela fonte. Assim, (2) Observe que o resistor (lâmpada) está em paralelo com a fonte e, portanto, a tensão nesse resistor é a mesma da fonte, ou seja, . Logo, a corrente em é dada por: Note a corrente é a mesma para os resistores (lâmpadas) e , já que estes estão em série, e ela pode ser encontrada através da LKC: (3) Uma vez que a potência dissipada é dada, em função da corrente e resistência, por , temos: e Medidores (analógicos) de CC No que segue, veremos algumas aplicações de resistores. Elas se devem à principal característica dos resistores: o controle do fluxo de corrente. (1) Potenciômetro O potenciômetro, como vimos anteriormente, é um dispositivo de três terminais, que possui resistência ajustável e atua como um divisor de tensão. Ele é indicado pelo símbolo . Como regulador de tensão, o potenciômetro é usado, por exemplo, para controlar o volume de rádios, TVs e demais aparelhos. Além disso, nesse caso, ele é modelado por Na figura acima, é a tensão de entrada e é a tensão de saída. A relação entre elas é dada por Assim, a medida que o contato deslizante do potenciômetro se para cima (no sentido do nó ) ou para baixo (no sentido do nó ), a tensão de saída aumenta ou diminui, respectivamente.Antes de tratarmos de mais aplicações de resistores, precisamos falar sobre o galvanômetro de d'Arsonval (veja a figura abaixo). Este é um dispositivo que consiste em uma bobina de núcleo de ferro móvel, suspensa entre os polos de um ímã permanente, a qual pode girar em torno de um eixo. Quando ligado a um circuito, uma corrente elétrica na bobina produz um campo magnético. A interação desse campo com o campo magnético do ímã produz um torque que faz a bobina girar. Um ponteiro, fixo na bobina, indica em uma escala o valor da corrente elétrica. Um galvanômetro com especificação de , , por exemplo, indica que para provocar uma deflexão de fundo de escala (ou seja, uma máxima deflexão do ponteiro que o dispositivo pode mostrar) é preciso uma corrente de . (As peças polares do ímã são projetadas para que o campo magnético entre elas seja uniforme, de forma que a deflexão angular do ponteiro seja proporcional à corrente elétrica na bobina.) Como veremos a seguir, o galvanômetro de d'Arsonval é parte essencial de medidores de CC analógicos. Ainda antes de tratarmos desses medidores analógicos, introduzimos uma terminologia bastante usada no restante desta aula, assim como em tópicos vindouros. Uma carga é um componente (ou elemento) que recebe energia, ou seja, é um coletor de energia. Já um gerador é um componente que fornece energia, ou seja, é uma fonte de energia. Resistores, por exemplo, são cargas. (2) Voltímetro (analógico) O voltímetro é um aparelho (veja a figura abaixo à direita) que mede a tensão na carga e para isso é conectado em paralelo com ela (ou seja, cada ponta de prova ligada em um terminal da carga), conforme mostra a figura abaixo à esquerda. Observe, na figura acima à esquerda, que o voltímetro é indicado pelo símbolo . O voltímetro consiste basicamente em um galvanômetro de d'Arsonval em série com um resistor. A resistência deste é projetada para ser muito grande (teoricamente, ) para poder minimizar a corrente absorvida do circuito. A fim de estender o intervalo de tensão que o medidor pode medir, são colocados resistores multiplicadores em séries com o voltímetro, formando um voltímetro multiescala: Assim, de acordo com a figura acima, o voltímetro é capaz de medir tensões de a , se a chave estiver conectada a ; de a , se a chave estiver conectada a ; de a , se a chave estiver conectada a . Cálculo do resistor multiplicador para o voltímetro. ( é o valor da resistência a ser conectada em série com a resistência interna do voltímetro.) Ao projetarmos um voltímetro, assim como em qualquer projeto, temos de considerar o pior cenário, que ocorre quando a corrente de fundo de escala passa pelo medidor. (Em um instrumento de medida, fundo de escala é o valor máximo da grandeza física que o instrumento pode medir sem ser danificado.) Esta corrente de fundo deverá corresponder à tensão de fundo de escala (ou seja, a leitura de tensão máxima). Como o resistor de está em série com o resistor interno de , então pela Lei de Ohm temos Logo, (3) Amperímetro (analógico) O amperímetro é um instrumento (veja a figura abaixo à direita) que mede a corrente na carga e, portanto, deve ser conectado em série com ela, conforme mostra a figura abaixo à esquerda. Observe, na figura acima à esquerda, que o amperímetro é indicado pelo símbolo . O amperímetro consiste basicamente em um galvanômetro de d'Arsonval em paralelo com um resistor. A resistência deste é projetada para ser muito pequena (teoricamente, ) para poder minimizar a queda de tensão. A fim de estender o intervalo de corrente que o medidor pode medir, são conectados resistores shunt em paralelo com o , formando um amperímetro multiescala: Assim, de acordo com a figura acima, o amperímetro é capaz de medir correntes de a , se a chave estiver conectada a ; de a , se a chave estiver conectada a ; de a , se a chave estiver conectada a . Cálculo do resistor shunt multiplicador para o amperímetro. ( é o valor da resistência a ser conectada em paralelo com a resistência interna do amperímetro.) Novamente, consideraremos o pior cenário. Portanto, fazemos , na segunda (de baixo para cima) figura acima. Como os resistores e estão em paralelo, então pelo princípio da divisão de corrente, a corrente através do resistor é Consequentemente, (4) Ohmímetro (analógico) O ohmímetro (veja a figura abaixo à direita) é um dispositivo usado para medir a resistência de um resistor linear e cada ponta de prova é conectada a um terminal do resistor, conforme mostra a figura abaixo à esquerda O ohmímetro é indicado pelo símbolo . Como vemos acima, o ohmímetro consiste basicamente em um galvanômetro de d'Arsonval, um resistor variável (ou potenciômetro) e uma bateria. Cálculo de . Assim como nos casos acima de pior cenário, o resistor é selecionado de modo que tenhamos uma deflexão de fundo de escala no medidor, o que corresponde a quando . Logo, pela Lei de Ohm, ou equivalentemente, Cálculo da resistência . Pela LKT aplicada ao circuito da figura acima à direita, temos Logo, Observações. O instrumento capaz de medir tensão, corrente e resistência é chamado de multímetro, o qual se apresenta em dois tipos: o analógico (à esquerda na figura abaixo) e o digital (à direita na figura abaixo). O multímetro digital é o mais usado hoje em dia. Entretanto, seu projeto foge do escopo deste curso. Exemplo. Considere a figura abaixo, que mostra a configuração de um voltímetro Seguindo esta configuração, projete um voltímetro para as seguintes escalas múltiplas: (a) 0 a 1 V; (b) 0 a 5 V; (c) 0 a 50 V; (d) 0 a 100V. Considere a resistência interna e a corrente de fundo de escala . Solução. O que queremos aqui é determinar as resistências , , e para as escalas em (a), (b), (c) e (d), respectivamente, conforme a equação . Lembrando que, como a tensão é diretamente proporcional à corrente, então quanto maior o valor da corrente, maior o valor da tensão (em um resistor linear). Assim, (a) Para a escala de a , a tensão de fundo de escala deve ser . Logo, (b) Para a escala de a , a tensão de fundo de escala deve ser . Logo, (c) Para a escala de a , a tensão de fundo de escala deve ser . Logo, (d) Para a escala de a , a tensão de fundo de escala deve ser . Logo, Repare que a razão entre (= , , e , respectivamente, para as escalas em (a), (b), (c) e (d)) e a tensão de fundo de escala (= , , e , respectivamente, para as escalas em (a), (b), (c) e (d)) é constante e igual a , para as quatro escalas. Essa razão, dada em , é conhecida como sensibilidade do voltímetro. Assim, quanto maior a sensibilidade, melhor o voltímetro. Referências bibliográficas Charles K. Alexander and Matthew N. O. Sadiku. Fundamentos de Circuitos Elétricos, Editora McGraw Hill, 5 ed., 2013. http://demonstracoes.fisica.ufmg.br/demo/273/5H50.10- Galvanometro-de-D-Arsonval R 1 ohm = 1Ω A l R = ρ , l A ρ 1 ohm-metro = 1Ωm v i cte v = cte ⋅ i R v = iR. 1Ω = 1 . V A v = iR i −i v = −iR 0 ≤ R ≤ ∞ R R → 0 v = iR → 0 R → ∞ i = = 0.lim R→∞ v R v R i − v R G G = = . 1 R i v 1S = 1 siemens = 1 mho = 1℧ = 1 A V p v i p = vi p = R e p = .i2 1 R v2 G p = e p = G . 1 G i2 v2 R G p i G p i i = = = 6 ⋅ A = 6mA. v R 30 5 ⋅ 103 10−3 G G = = = 0, 2mS. 1 R 1 5 ⋅ 103 p p = vi p = Ri2 p = Gv2 p = 180mW 30 tcos2 v = 15 cos t i R p = iv i = = = 2 cos t p v 30 tcos2 15 cos t mW V R = = = 7, 5kΩv i 15 cos t 2 cos t V mA 10V 2A 5Ω 3Ω 10V 5Ω 3Ω 2Ω 10V 5Ω 2Ω 5Ω 2Ω 5Ω = 0,∑ n=1 N in N in n N (t), … , (t)i1 iN (t) := (t) + ⋯ + (t).iT i1 iN (t) = (t) + ⋯ + (t),qT q1 qN (t) := ∫ (t)dtqT iT (t) := ∫ (t)dtqn iN = 0qT t 0 = =iT ∑n in + (− ) + + + (− ) = 0i1 i2 i3 i4 i5 i1 i3 i4 i2 i5 + + = + .i1 i3 i4 i2 i5 IT a + = + .IT I2 I1 I3 = 0,∑ m=1 M vm M vm m v1 −v1 +v2 +v3 −v4 +v5 − + + − + = 0,v1 v2 v3 v4 v5 + + = + .v2 v3 v5 v1 v4 VS − + + − = 0.Vab V1 V2 V3 v0 i 0 = −12 + 4i + 2 − 4 − = −16 + 4i +v0 v0 v0 6Ω = −6iv0 0 = −16 + 4i − 6i = −16 − 2i i = −8A= −6(−8) = 48Vv0 i0 v0 0, 5 + 3 =i0 i0 = 6Ai0 = 4 = 4 ⋅ 6 = 24Vv0 i0 i = i e = i .v1 R1 v2 R2 −v + + = 0.v1 v2 v = + = i( + ) = i ,v1 v2 R1 R2 Req := + .Req R1 R2 v = i ,Req Req a b N , … ,R1 RN Req = .Req ∑ n=1 N Rn Geq = + ⋯ + , 1 Geq 1 G1 1 GN :=Gn 1 Rn :=Geq 1 Req = i = = vv1 R1 v +R1 R2 R1 R1 +R1 R2 = i = = v.v2 R2 v +R1 R2 R2 R2 +R1 R2 v N , … ,R1 RN v n Rn = v.vn Rn + ⋯ +R1 RN v = = .i1R1 i2R2 a i = + .i1 i2 i = + = v( + ) = ,v R1 v R2 1 R1 1 R2 v Req := + e, assim, = . 1 Req 1 R1 1 R2 Req R1R2 +R1 R2 N , … ,R1 RN Req := + ⋯ + ou equivalentemente = . 1 Req 1 R1 1 RN Req ⋯R1 RN ⋯ + ⋯ + ⋯R2 RN R1 RN−1 Geq = + ⋯ + ,Geq G1 GN :=Gn 1 Rn :=Geq 1 Req = = = ii1 v R1 iReq R1 R2 +R1 R2 = = = i .i2 v R2 iReq R2 R1 +R1 R2 i i1 i2 R1 R2 i → 0R2 =Req R1R2 +R1 R2 → 0Req = ii1 R2 +R1 R2 → 0i1 = ii2 R1 +R1 R2 → ii2 Req → ∞R2 = =Req R1R2 +R1 R2 R1 +1 R1 R2 →Req R1 = i = ii1 R2 +R1 R2 1 +1 R1 R2 → ii1 = ii2 R1 +R1 R2 → 0i2 Req R1 Rab 3Ω 6Ω b c 3Ω∥6Ω = = 2Ω. 3 ⋅ 6 3 + 6 4Ω 12Ω b d 4Ω∥12Ω = = 3Ω. 4 ⋅ 12 4 + 12 1V 5V 1Ω + 5Ω = 6Ω. 3Ω 6Ω b d 3Ω∥6Ω = 2Ω. 1Ω 1Ω + 2Ω = 3Ω 2Ω 3Ω c b 2Ω∥3Ω = = 1, 2Ω. 6 5 10Ω = 10Ω + 1, 2Ω = 11, 2Ω.Rab i0 v0 3Ω 6Ω 3Ω∥6Ω = 2Ω. v0 v0 = 12 = 4V .v0 2 2 + 4 2Ω 4Ω 6Ω i = = 2A. 12 6 = 2 = A.i0 6 3 + 6 4 3 Δ Π Δ Δ Δ Δ Δ R1 R3 Rb +Rc Ra (Y ) := +R12 R1 R3 (Δ) := ∥( + )R12 Rb Ra Rc Δ (Y ) = 12)(Δ)R12 R( (Y ) = + = .R12 R1 R3 ( + )Rb Ra Rc + +Ra Rb Rc (Y ) = + = .R13 R1 R2 ( + )Rc Ra Rb + +Ra Rb Rc (Y ) = + = .R34 R2 R3 ( + )Ra Rb Rc + +Ra Rb Rc (Y ) − (Y )R12 R34 − = .R1 R2 ( − )Rc Rb Ra + +Ra Rb Rc (Y )R13 2 = .R1 2RbRc + +Ra Rb Rc =R1 RbRc + +Ra Rb Rc (Y )R12 (Y )R13 =R2 RaRc + +Ra Rb Rc =R3 RaRb + +Ra Rb Rc Δ Δ Δ Δ R1 R2 R3 + + = .R1R2 R2R3 R3R1 RaRbRc + +Ra Rb Rc R1 R2 R3 =Ra + +R1R2 R2R3 R3R1 R1 =Rb + +R1R2 R2R3 R3R1 R2 =Rc + +R1R2 R2R3 R3R1 R3 Δ i c n Δ can cnb abn n := 5ΩR1 := 10Ω := 20Ω Δ = = = 35Ω,Ra 10 ⋅ 20 + 20 ⋅ 5 + 5 ⋅ 10 10 350 10 = = = 17, 5ΩRb 10 ⋅ 20 + 20 ⋅ 5 + 5 ⋅ 10 20 350 10 = = = 70Ω.Rc 10 ⋅ 20 + 20 ⋅ 5 + 5 ⋅ 10 5 350 10 Δ 70∥30 = = 21Ω, 70 ⋅ 30 70 + 30 12, 5∥17, 5 = = 7, 292Ω 12, 5 ⋅ 17, 5 12, 5 + 17, 5 15∥35 = = 10, 5Ω 15 ⋅ 35 15 + 35 = (7, 292 + 10, 5)∥21 = = 9, 632Ω.Rab 17, 792 ⋅ 21 17, 792 + 21 i = = = 12, 458Ω. 120 Rab 120 9, 632 N V0 V0 N V0 9V p = 15 + 10 + 20 = 45W . p = V I V I I = = 5A. 45 9 R1 V1 = 9VV1 I1 R1 = = = 2, 222A.I1 p1 V1 20 9 I2 R2 R3 = I − = 5 − 2, 222 = 2, 778A.I2 I1 p = RI 2 = = = 4, 05Ω,R1 p1 I 21 20 2, 2222 = = = 1, 945ΩR2 p2 I 22 15 2, 7782 = = = 1, 297ΩR3 p3 I 23 10 2, 27782 Vent Vsai = = =Vsai Vbc Rbc Rac Vent Rbc +Rab Rbc Vent a c 1mA 50Ω 1mA Rm = ∞Rm 0V 1V R1 0V 10V R2 0V 100V R3 Rn Rn Rm =Im Ifs Vsf Rn Rm = ( + ).Vfs Isf Rm Rn = −Rn Vfs Isf Rm Rm = 0Rm Rm 0A 10mA R1 0A 100mA R2 0A 1A R3 Rn Rn Rm I = Ifs Rn Rm Im Rm = .Im Rn +Rm Rn Ifs =Rn Im −Ifs Im Rm R R =Im Ifs = 0Rx E = (R + ) ,Rm Ifs R = − E Ifs Rm Rx E = ( + R + ).Im Rm Rx = ( − 1) (R + )Rx Ifs Im Rm = 2kΩRm = 100μAIfs R1 R2 R3 R4 = ( / ) −Rn Vfs Ifs Rm 0V 1V = 1VVsf = − 2000 = 10000 − 2000 = 8kΩ.R1 1 100 ⋅ 10−6 0V 5V = 5VVsf = − 2000 = 50000 − 2000 = 48kΩ.R1 5 100 ⋅ 10−6 0V 50V = 50VVsf = − 2000 = 500000 − 2000 = 498kΩ.R1 50 100 ⋅ 10−6 0V 100V = 100VVsf = − 2000 = 1000000 − 2000 = 998kΩ.R1 100 100 ⋅ 10−6 +Rn Rm 10kΩ, 50kΩ 500kΩ 1000kΩ Vsf 1V 5V 50V 100V 1/ = 10kΩ/VIfs Ω/V https://ead3.ifmg.edu.br/arcos http://demonstracoes.fisica.ufmg.br/demo/273/5H50.10-Galvanometro-de-D-Arsonval http://demonstracoes.fisica.ufmg.br/demo/273/5H50.10-Galvanometro-de-D-Arsonval http://demonstracoes.fisica.ufmg.br/demo/273/5H50.10-Galvanometro-de-D-Arsonval
Compartilhar