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UVV - Universidade Vila Velha Doenças Infectocontagiosas – Grandes animais Aluno: Sara Ferrari Araujo Curso: Medicina Veterinária Data: 18/11/2021 ATIDADE AVALIATIVA 2º BIMESTRE 2021/2 FEBRE AFTOSA. Com base no Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa – PNEFA - Plano Estratégico 2017 – 2026. E sua atualização em 2019 Responda as seguintes perguntas: 1- Qual são os objetivos deste programa? O presente Plano busca criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres sem vacinação, protegendo o patrimônio pecuário nacional e gerando o máximo de benefícios aos atores envolvidos e à sociedade brasileira. Tem como objetivos específicos: - Tornar o país livre de febre aftosa sem vacinação com reconhecimento internacional, de forma gradativa e regionalizada, considerando as condições epidemiológicas, geográficas, político-econômicas, institucionais e técnico-operacionais, preservando a condição conquistada. - Fortalecer as medidas de prevenção e redução das vulnerabilidades para febre aftosa em todo país - Aprimorar as capacidades do SVO em todo país, priorizando as regiões mais vulneráveis, além daquelas com melhores perspectivas de avanço para o status de zona livre de febre aftosa sem vacinação; - Fortalecer as parcerias público-privadas, ampliando a participação comunitária no processo decisório e nas ações de prevenção da febre aftosa em todo país, para garantir sustentação técnica, política e financeira ao Programa; - Contribuir para modernização das ações de Defesa Agropecuária e, por conseguinte, o fortalecimento do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária – SUASA. 2- Qual é a estratégia seguida pelo programa? Foram definidas as seguintes diretrizes estratégicas: - Gestão compartilhada e participação social – a gestão do Programa deverá ser compartilhada e com efetiva participação social em todas as instâncias e setores, público e privado, prioritariamente no nível local. - Aperfeiçoamento das capacidades do SVO – o SVO deverá promover melhorias técnicas e estruturais sustentáveis, identificando fragilidades e corrigindo-as no menor espaço de tempo, priorizando as áreas mais vulneráveis e estratégicas. - Regionalização das ações – as ações serão implementadas prioritariamente de forma regionalizada, acordadas com os setores interessados e coordenada pela autoridade sanitária nacional. - Sustentação financeira – os mecanismos de financiamento do Programa, nas esferas federal, estadual e privada, deverão ser suficientes e oportunos para suportar os novos desafios do Programa, incluindo fundos públicos e privados para apoiarem as ações de prevenção e atuação em eventuais emergências. - Adequação e fortalecimento do sistema de vigilância – o sistema de vigilância para febre aftosa deverá ser suficiente para enfrentar os desafios da nova condição sanitária, fortalecendo a capacidade de prevenção, detecção precoce e resposta a emergências. - Agilidade e precisão no diagnóstico – o sistema deverá assegurar rapidez na detecção de casos e precisão no diagnóstico para febre aftosa e doenças diferenciais. - Previsão de imunógeno para emergências veterinárias – o país deve ter acesso a banco de antígenos para produção de vacinas contra febre aftosa, articulado com outros bancos regionais ou mundiais, para uso em situações de emergências. - Cooperação internacional – o país deverá promover a articulação e cooperação técnica nos níveis global e regional para fortalecer as ações de vigilância e controle da doença nas regiões com transmissão/infecção viral, bem como apoiar a transição dos demais países da região para o status de livre de febre aftosa sem vacinação. - Educação e comunicação social em saúde animal – as ações deverão se sustentar em iniciativas educacionais e de comunicação social estruturadas que favoreçam o êxito do Programa. 3- Como o Brasil foi distribuído conforme a organização geográfica. Bloco I – região amazônica: Acre, e Rondônia Bloco II – região amazônica: Amazonas, Amapá, Pará e Roraima; Bloco III – região Nordeste: Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte; Bloco IV – região central: Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins; Bloco V – região centro-sul: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. 4- O que foi atualizado em 2019 com relação ao programa? A principal mudança estabelecida pela atualização do plano, foi a nova redistribuição da divisão geográfica no Brasil, sendo alterada para: Bloco I – região amazônica: Acre, Rondônia, parte do Amazonas e parte do Mato Grosso; Bloco II – região amazônica: Amazonas, Amapá, Pará e Roraima; Bloco III – região Nordeste: Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí e Rio Grande do Norte; Bloco IV – região central: Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe e Tocantins; Bloco V – região sul: Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Uma outra alteração estabelecida foi a classificação das regiões de acordo com a classificação das regiões: 5- Segundo a OIE qual a situação atual da Febre Aftosa no Brasil e no mundo. https://www.oie.int/es/inicio/ A febre aftosa é uma doença animal que ultrapassa fronteiras e que afeta seriamente a produção pecuária, interrompendo o comércio regional e internacional de animais e produtos animais. Estima-se que a doença circule em 77% da população mundial de gado na África, Oriente Médio e Ásia, bem como em uma área limitada da América do Sul. Os países atualmente livres da febre aftosa permanecem sob constante ameaça com a entrada da doença. 75% dos custos atribuídos ao controle e prevenção da febre aftosa são incorridos por países de renda baixa e média-baixa. A África e a Eurásia são as regiões que apresentam os maiores custos, respondendo por 50% e 33% dos custos totais, respectivamente. A taxa de morbidade pode chegar a 100% em populações de animais suscetíveis. https://www.oie.int/es/inicio/ Segundo o mapa de classificação da OIE, grande parte do mundo que se tem dados são classificados como países livres da febre aftosa sem vacinação, apenas na américa do Sul e algumas regiões na Europa também são áreas livres da febre aftosa com vacinação, neste caso se encaixa o Brasil. Porém, no sul do Brasil, existe uma região já considerada livre sem vacinação, se destacando perante o programa e atingindo o objetivo. Uma outra grande parte dos países não declaram nenhuma informação sobre a doença, estando na cor cinza do mapa, o que oferece um grande risco ao programa, visto que não se sabe o que considerar sobre essas regiões. 6- Com relação as vacinas disponíveis no mercado. Diga qual é a sua composição e calendário de vacinação no ES. Atualmente, uma das vacinas disponíveis é a Ourovac Aftosa, da marca Ourofino, considerada bivalente. Sua composição é com antígenos inativados O1 Campos e A24 Cruzeiro, emulsificados em óleo mineral, sendo administrada a dose de 2 mL em bovinos ou bubalinos através da via subcutânea ou intramuscular, na região da tábua do pescoço (terço médio). Além dessa, existem a Bovicel e Aftomune, que possuem os mesmos princípios ativos. Anteriormente era administrada uma vacina trivalente, porém uma das cepas foi abolida devido ao tempo em que não se apresenta, feita com antígenos purificados e inativados das cepas de vírus da febre aftosa : O 1 Campos, A24 Cruzeiro e C 3 Indaial emulsificadas em óleo mineral, e eram administradas um total de 5ml por animal. No Espírito Santo, a primeira fase da vacinação acontece em maio, com o objetivo de vacinar animais de até 24 meses, e em novembro, sendo essa a segunda fase,com o objetivo de vacinar todos os animais. Só aqui no estado existem em torno 2 milhões de bovinos e bubalinos.
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