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DESAFIOS ATUAIS DA GESTÃO DEMOCRÁTICA ESCOLAR

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DESAFIOS ATUAIS DA GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA
A palavra Gestão, segundo o dicionário Aurélio (1977, p. 273) significa o “ato de gerir, gerenciar”, para o autor Libâneo gestão é entendida como “os processos intencionais e sistemáticos de se chegar a uma decisão e de fazer a decisão funcionar caracterizam a ação que denominamos gestão”. (LIBÂNEO, 2004, p. 101).
De acordo com Penin & Vieira (2002, In VIEIRA, 2002, pág. 13) a escola sofre mudanças com relação aos momentos históricos. “Sempre que a sociedade se defronta com mudanças significativas em suas bases sociais e tecnológicas, novas atribuições são exigidas à escola”, dessa maneira, o papel da escola deve estar em conformidade com os interesses atuais da sociedade, porém é importante que todos os envolvidos no contexto escolar trabalhem juntos para que seja possível alcançar os objetivos propostos.
 Dessa maneira, a gestão escolar precisa estar empenhada afim de reestruturar a escola, pois nessa perspectiva de transformação e mudanças, a escola e todos os seus colaboradores precisam investir cada vez em conhecimento para que a instituição aumente sua capacidade de criação e inovação, sendo que a participação dos pais se torna indispensável para o sucesso desta mudança.
A prática surge como possibilidade de acabar com o autoritarismo enraizado no processo educativo dentro do ambiente escolar, propor uma gestão democrática escolar é conferir autonomia à escola, que segundo Paro (2004, p. 11) “significa em conferir poder e condições concretas para que ela alcance objetivos educacionais articulados com os interesses da comunidade”.
O processo deve estar voltado para garantir que os estudantes aprendam sobre o seu mundo e sobre si mesmos, adquiram conhecimentos importantes e aprendam a trabalhar com informações de complexidades gradativas e contraditórias da realidade social, econômica, política e científica, como condição para o exercício da cidadania responsável.
A prática da gestão democrática deve se desenvolver num ambiente em que todos se sintam como sujeitos atuantes com direitos e deveres percebidos a partir de decisões e discussões coletivas, consequentemente, na escola deve prevalecer um clima de favorecimento a ação das instâncias colegiadas e processos decisórios como conselho escolar, associação de pais e mestres e funcionário, grêmio estudantil e projeto político pedagógico.
Na sociedade moderna, as escolas precisam investir em práticas de gestão participativa e reestruturação da instituição e dos conteúdos trabalhados como um caminho importante para a concretização da educação, tornando os alunos cidadãos críticos e reflexivos.
Para a Lei de Diretrizes e Bases, a LDB nº 9394/96, a gestão democrática pode ser entendida como espaço de descentralização do poder e, portanto, de exercício de cidadania; atualmente encontra-se muitas barreiras na implantação de uma gestão democrática, pois existe resistência por parte dos profissionais de ensino às inovações tecnológicas, trabalho coletivo, formação continuada, a própria comunidade escolar muitas vezes se mostra descomprometida com a Educação, acontece também o descaso por parte de alguns gestores em relação a democratização na escola, preferindo uma gestão individualista, entre inúmeros outros fatores, porém mesmo diante de inúmeros fatores negativos, cabe ao gestor manter a ordem e não se deixar abater por críticas e falta de apoio, ele deve ter sempre clareza de suas funções e do seu papel tão importante para a Educação.
REFERÊNCIAS
LIBÂNEO, J. C. Organização e gestão da escola: Teoria e prática. Goiânia: Editora Alternativa, 2004.
PENIN, S.; VIEIRA, S.L. Refletindo sobre a função social da escola. In. VIEIRA, S.L. (Org) Gestão da Escola: desafios a enfrentar. Rio de Janeiro: DP&A, pág. 13-45, 2002.

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