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Habilidades III - Anamnese

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Anamnese 
 
HABILIDADES III - JOVANA GOBBI
→ Significa recordar. O paciente relembrar os 
sinais e sintomas, e explicar a história dele, 
história clínica 
→ Anamnese + exame físico = método clínico 
→ Quando eu recordo uma história, existe a 
importância daquilo para pessoa, você tenta 
fazer com que ele associe certos pontos e 
momentos 
→ As vezes para “quebrar o gelo” pode-se pedir 
ao paciente para falar da família, da 
profissão, de algo que ele gosta, de sua 
cidade. Assim ele consegue relaxar, se solta, 
e conta a história da doença. É uma técnica 
chamada entrevista motivacional 
CONCEITOS: 
SINAL X SINTOMA: 
→ Sintoma é um conceito subjetivo, é o que o 
paciente sente, o que ele fala que está 
sentindo. Ex: “eu estou com falta de ar” 
→ Sinal é um conceito objetivo. É o que se 
observa através do exame físico, ou ao olhar 
o paciente. Ex: paciente diz que está 
amarelo, ao observar ele percebe-se que ele 
tem sinal e sintoma de icterícia 
→ Ex: paciente diz que está com falta de ar. Ao 
olhar para ele, não se observa sinal de 
dispneia, não tem respiração alterada, mas 
ele sente falta de ar. Isso não quer dizer 
necessariamente que não é nada, não 
necessariamente quer dizer que é 
emocional. Pode ser que a falta de ar dele 
não seja suficiente para alterar a frequência 
respiratória, ou a falta de ar que ele sente só 
acontece quando ele faz um esforço. Quando 
ele está sentado não sente, mas quando 
levanta para ir na maca, por exemplo, 
começa a fadigar. Assim você observa o sinal 
e o sintoma 
SÍNDROME 
→ Quando tenho um conjunto de sinais e 
sintomas. Ex: síndrome do Covid - a pessoa 
pode ter febre, dor no corpo, dor de 
garganta, perda do olfato, falta de ar, tosse, 
diarreia... é uma síndrome, são vários sinais 
e/ou sintomas. 
→ A pessoa pode estar só sentindo aquilo, mas 
não apareceu nada. 
→ A pessoa pode estar amarela e não estar 
sentindo nada, ela só tem o sinal e não tem 
sintoma 
3 ASPECTOS DURANTE A ANAMNESE: 
o Ordem cronológica dados e com 
sistematização 
o detalhar cada sintoma 
o lógica fisiopatológica 
→ Durante a anamnese, quando está tirando a 
história do paciente, é importante a ordem 
cronológica. É muito importante entender, 
sistematizar. O paciente vai contar o que é 
importante para ele 
→ Muitas vezes na hora de fazer as perguntas 
ao paciente não se deve fazer perguntas de 
sim/não, dicotomizadas 
→ Deve se fazer perguntas abertas, em que 
ele tenha mais de uma opção, ou graduadas 
→ O certo é perguntar: “o senhor teve febre? 
tosse? dor no corpo? dor de garganta? 
→ Ele responde: “febre eu tive, dor no corpo 
não” 
→ Você pergunta: “ e a febre foi como?” alta? 
baixa? o senhor mediu? suava? dava 
tremedeira? como foi a febre? 
Amanda Barreiros – Medicina Ufes 
→ Sempre colocar mais opções, que permitam 
ao paciente buscar na memória e não achar 
que tem que ter aquilo 
→ Essa é a importância de graduar 
→ A ordem da cronológica: 2 meses atrás eu 
tive uma dor de cabeça/cefaleia, mais ou 
menos há uns 15 dias a dor de cabeça veio, 
mas eu tive uma alteração na visão junto. 
Como se escreve isso? Não se deve colocar 
paciente relata, e sim relata que. Só se coloca 
outra pessoa relatando, quando o paciente 
não tem condição de relatar sozinho. Ai 
coloca “O familiar; o filho; o marido relata” 
→ “Relata que iniciou, ou, relata início de 
cefaleia há dois meses”. Se ele esquecer de 
colocar a data na evolução você não saberá 
quando começou a cefaleia. O ideal é sempre 
colocar a data no início da evolução quando 
está escrevendo na anamnese 
→ O melhor é colocar por ex: “Em set/21 
iniciou cefaleia.... e escreve toda cefaleia 
dele. Final de out/21, teve outro ep de 
cafaleia assim e assim, + alteração da visão 
assim e assim”. Fica cronologicamente 
melhor 
ESTRUTURA DA ANAMNESE 
o QP/HDA 
o Antecedentes pessoais e patológicos 
(HGO mulheres) 
o História familiar 
o História psicossocial e 
epidemiológica 
o História clínica 
 
→ Alguns casos são mais complicados, deve-se 
sistematizar. O que aconteceu na internação, 
o que se chama de atual, escreve-se no HDA 
(história da doença atual). O que 
aconteceu antes, nas outras internações, vou 
escrever em HP (história pregressa), que é 
antigo, ou antecedentes patológicos 
→ Se for uma complicação de uma doença 
crônica: 
→ Ex: paciente com cirrose hepática. Está com 
uma ascite e ele infeccionou a ascite, que se 
chama de peritonite bacteriana, fez uma 
infecção naquele liquido da ascite que está 
acumulado. A doença de base dele é a cirrose 
hepática, é ela que vai dar hipertensão 
portal, e com isso você vai ter a ascite. A 
ascite, como você fica com o liquido na 
cavidade propenso a ter bactéria, tudo isso, 
você vai ter a peritonite, a infecção. Na 
história da doença atual você vai escrever 
peritonite. Iniciou há 15 dias com febre, dor 
abdominal, necessitando procurar o pronto 
socorro para investigação de infecção. 
→ Fica confuso para pessoa que for ler que ele 
tem uma doença de base que predispõe ele a 
ter a infecção. Só que não precisa de contar 
tudo, deve se resumir 
→ “Paciente com insuficiência hepática, ou 
paciente com cirrose hepática e ascite 
evoluindo há 15 dias com dor” 
→ Faz um preâmbulo (sinopse), diz um 
pouquinho da doença e começa o atual. Ai na 
história patologia pregressa você coloca 
cirrose hepática alcoólica diagnosticada há 
10 anos. Acompanha na Ufes. Hipertensão 
portal com varizes de esôfago e ascite há 2 
anos. Isso pode detalhar mais na história 
patológica pregressa. Toma medicação tal 
para isso... 
→ Isso é a lógica fisiopatológica em relação a 
ordem cronológica, pra você fazer uma 
logica 
→ Escreve se assim: “paciente hipertenso e 
diabético evoluindo há uma semana com dor 
precordial...” 
→ Na história pregressa coloca “hipertenso há 
15 anos, acompanha no posto, usa losartana 
e hidroclorotiazida, porém esquece de 
tomar o remédio 
→ Outro exemplo: paciente chega e fala que 
está com uma dor lombar direita. Se junto 
com essa dor lombar ele tiver disúria (dor ao 
urinar, queimação). Se ele falar que tem 
disúria e febre junto, vocês pensam em qual 
patologia acometendo o trato urinário do 
lado direito? Infecção 
→ Agora se ele falar que deu disúria, 
queimação ao urinar, que essa dor irradiou 
para região inguinal e quando ela ficou 
muito forte ele teve junto hematúria (sangue 
na urina) 
→ Obstrução? O que obstrui o trato urinário 
geralmente? Calculo renal é uma grande 
hipótese 
→ Se ele não tem 45 anos de idade, tem 85 anos 
de idade a hematúria já está acontecendo há 
6 meses e ele está emagrecendo também. 
Pode ser um tumor que está obstruindo e ele 
está sangrando 
→ Isso é a lógica fisiopatológica 
→ Outro exemplo: paciente chegou do mesmo 
jeito e falou que tinha só dor lombar. Você 
perguntou se ele tinha mais alguma coisa, 
mas ele disse que não lembrava 
→ O que você deve perguntar para afastar 
outras coisas? Como é o raciocínio 
fisiopatológico aqui? Quando você está 
conversando com ele está pensando o que é 
que tem na região lombar que pode doer: 
rim, musculatura, região óssea da coluna. 
Você vai pensar numa hérnia de disco, 
tensão muscular, cólica renal, tumor no rim. 
É menos provável pensar em algo no fígado 
ou do cólon, pois ele teria que ter uma dor 
em hipocôndrio. Não uma dor lombar lá 
atrás 
→ Isso é raciocínio fisiopatológico 
→ Se esse paciente não te contar mais nada, 
você vai perguntar: você sentiu queimação 
ao urinar? Deu alguma pancada? O senhor 
pegou peso? O senhor sentiu arder? A 
urina/xixi mudou de cor? 
CARACTERÍSTICAS DO SINTOMA (DOR) 
→ Característica ou tipo 
→ Intensidade 
→ Localização 
→ Irradiação 
→ Inicio 
→ Duração 
→ Frequência ou evolução 
→ Fatores de melhora 
→ Fatores de piora 
→ Fatores associados 
 
→ Decálogo do sintoma: são 10 
características 
→ Dessas,duas são do gênero e do tipo, duas 
do lugar, 3 do tempo, e 3 de associação 
→ Quando o paciente falar cefaleia, crise de 
enxaqueca. É necessário falar : 
o “qual o tipo? A característica da sua 
dor de cabeça?” 
o Paciente: “a minha é pulsátil” 
o Qual a intensidade? 
o Paciente: “a minha é forte, se fosse 
dar uma nota de 8 para cima”. 
o Qual é o lugar? 
o Paciente: “metade direta da cabeça” 
o Espalha? 
o Paciente: Ela começa no olho, e vem 
aqui para trás. (Então ela é fronto 
occipital – irradiação) 
o “Como ela começa?” 
o Paciente: “ela começa de repente. Se 
eu não tomar remédio ela vai durar 
horas, até 3 dias, e eu costumo ter 1 a 
2 vezes por mês” – inicio, duração, 
evolução ou frequência 
o “O que que melhora?” 
o Paciente: “Melhora se eu for para um 
quarto escuro, sem barulho, não 
posso comer nada gorduroso” 
o “O que piora?” 
o Paciente: “Piora se eu perder sono, 
quando tomo vinho, quando fico 
estressada” 
o “O que você tem junto da sua dor de 
cabeça?” 
o Paciente: “Embaçamento da visão, 
fico irritada, bocejo muito e fico com 
dificuldade de achar/acertar algumas 
palavras” 
→ Essas são as 10 características 
→ Doença: enxaqueca 
→ Assim que se sistematiza para encontrar 
uma doença. Pega detalhe por detalhe que o 
paciente conta 
→ Se mudar: “eu tenho uma dor na frente da 
cabeça e quando eu abaixo a cabeça ela 
piora, ela não é tão forte, mas fica aqui e não 
espalha para lugar nenhum” 
 
 
GÊNERO 
LUGAR 
TEMPO 
ASSOCIAÇÃO 
o “Quando começou?” 
o Paciente: “Tive uma gripe, depois 
disso não melhora, é continua. 
o “Melhora com remédio?” 
o Paciente: “Não” 
o “Com o que melhora?” 
o Paciente: “Quando eu deito” 
o “Piora se você aperta?” 
o Paciente: “Piora, e entope muito meu 
nariz também” 
→ Dor de sinusite 
COMO SE ESTRUTURA? 
→ A primeira coisa é a queixa principal (QP) 
→ A QP é sempre entre aspas (“QP”) e usa a 
palavra que o paciente falar 
→ Se ele falar que veio para fazer exame. Coloca 
“veio para fazer exame” 
→ A História da doença atual (HDA) é o que 
já foi dito 
→ Antecedentes pessoais e patológicos (HGO 
mulheres) também é escrito como história 
pregressa (HP) 
→ Pessoais pois entram coisas que não são 
doenças propriamente ditas. Ex: vacinação, 
se a pessoa teve alguma alergia, se teve 
algum acidente, se já fez alguma cirurgia. 
Alergia e acidente entra como patológico. 
Toma alguma medicação controlada, de uso 
contínuo. Tem alguma doença 
diagnosticada. Para mulheres é importante 
quando teve a menarca, se já ficou grávida, 
gestação, parto, aborto, se usa método 
anticoncepcional 
→ História familiar: duas gerações acima, 
duas abaixo. Então avós, pais e irmãos e 
abaixo filhos e netos e esposo pois convive 
com a pessoa 
→ O que é importante na história familiar? Não 
só a questão genética, mas a questão 
biopsicossocial e epidemiológica. Se come a 
mesma comida, tem o mesmo hábito de vida. 
Ex: as vezes você tem um paciente que o 
maior gatilho para a piora dela é a dinâmica 
da vida dela, familiar, pessoal ou individual. 
E as vezes você vai ter que entender essa 
dinâmica, senão você não consegue fazer ela 
melhorar 
→ Psicossocial vai ser importante hábito de 
vida (HV), vai entrar alimentação, 
eliminações/fezes, sono, atividade física, 
atividade social (sai com os amigos, vai a 
igreja, tem algum grupo, o que ele faz) e uso 
de substâncias, independente de serem 
lícitas ou ilícitas, se fuma, se bebe, se já usou 
droga 
→ Na história epidemiológica pergunta se tem 
esgoto, água encanada, como é o 
saneamento básico da casa, se tomou banho 
de lagoa, de rio, se foi a floresta, se viaja 
muito, 
→ Ex: paciente com AVC agudo internada, 
estava paralisada nos braços e pernas, 
acharam qeu era uma tetraparalisia, AVC de 
tronco. Ressonância normal, tronco cerebral 
normal, nada obstruído. Quando foi tirar a 
historia ela comeu salgadinho na rodoviária 
que tinha milho e ervilha de uma lata, ela fez 
um tetania – botulismo. O que ajudou foi a 
história epidemiológica 
REVISÃO DE SINTOMAS/SISTEMAS 
→ CAB/PES: a senhora enxerga bem? Ouve 
bem? Vê bem? Algum problema para 
engolir/deglutir? Algum problema para 
falar? 
→ Parte cardíaca? Tem algum problema de 
coração? Tem algum problema de 
estomago? Tem algum problema para 
respirar? Algum problema de intestino? De 
osso? E de cabeça/neurológico? 
→ Não é doença, é problema, disfunção. Não 
tem diagnostico, nunca foi tratado e nunca 
cuidou. É uma forma de fazer repescagem 
→ O tom de voz e a expressão facial não deve 
mudar 
→ É necessário ter bom senso com certas 
perguntas, como sexualidade, uso de 
substâncias ilícitas (uso recreativo muitas 
vezes está relacionado com algum distúrbio 
que o indivíduo tem, e a maconha muitas 
vezes alivia) 
EXAME FÍSICO GERAL/APARELHOS 
→ 4 ETAPAS: uso dos 4 sentidos especiais, 
exceto gustação 
o Inspeção = visão (“olfato”) 
o Palpação = tato 
o Percussão = tato e audição 
o Ausculta = audição 
→ ECTOSCOPIA = inspeção, desde a anamnese 
→ SINAIS VITAIS E ANTROPOMETRIA 
→ ETAPAS X SISTEMAS – EXAME DOS 
APARELHOS: 
o Cardiovascular: inspeção e ausculta, 
e palpação pulsos 
o Cabeça e pescoço: inspeção, 
percussão, palpação e ausculta 
o Respiratório: todos 
o Digestivo: todos 
o Urinário: inspeção, palpação e 
percussão e ausculta 
o Nervoso: inspeção, palpação, 
percussão e ausculta 
o Pele: inspeção e palpação 
→ OBS: Na cabeça e pescoço (percussão ATM e 
ausculta carótidas e temporais), em urinário 
palpação bexiga se bexigoma e difícil e pouco 
sensível e específica para rins, ausculta de 
artérias renais. Em nervoso ausculta orbitais 
e carótidas e mastoide (fístulas AV). 
→ O que é físico geral? Quais são as técnicas 
básicas de exame físico? 
→ 5 sentidos 
→ Visão que faz junto com olfato. Ex: hálito 
alcoólico, hálito cetônico, hálito de diabetes 
descompensado 
→ Olhar para ver, ver para observar - inspeção 
→ Palpação é o tato, pode ser superficial, com 
uma mão só ou com as duas, que é uma 
palpação mais profunda. Poder ser com a 
polpa digital, com a ponta do dedo 
→ Percussão: tato e audição. Usa a mão não 
dominante por baixo. E com a mão 
dominante você vai bater o seu dedo. O som 
gerado vai bater ou numa superfície oca, ou 
numa superfície sólida, ou que tem ar e eu 
vou conseguir entender se aquilo é um som 
maciço, timpânico (caixa oca ali). Que som é 
aquele, e aquilo vai me ajudar a entender o 
que está acontecendo 
→ Ausculta é o esteto, que é um amplificador da 
audição 
→ Ectoscopia, é a inspeção, olhar, e já começa 
na história. Vai acontecendo de uma forma 
dinâmica, ativa 
→ Quando a gente separa por sistema e pega as 
etapas básicas, as técnicas básicas em 
cardiovascular a inspeção é o ictus, que é 
olhar a ponta do coração batendo, palpar é 
os pulsos, e ausculta do coração. Não tem 
percussão, pois não tem sentido percutir a 
área cardíaca do tórax, a sensibilidade e a 
especificidade dessa técnica não servem 
para dar diagnostico de coração dilatado 
→ Em cabeça e pescoço faz a inspeção, você 
olha, palpa os linfonodos e a tireoide, 
percute a ATM e ausculta se tem sopro na 
tireoide, se tem sopro na carótida 
→ Respiratório usa todos 
→ Digestivo usa todos, ausculta o abdome, 
percute, palpa, inspeciona 
→ Urinário faz inspeção, olhar como a pessoa 
está, não palpa, é difícil papar o rim, percute 
a loja renal, que chama punho percussão e 
pode auscultar o ponto da artéria renal. Mas 
é um sistema que é muito mais história do 
que exame 
→ Sistema nervoso/neurológico faz inspeção, a 
palpação faz pelo diapasão ou posicionando, 
sentindo se tem dor ou não. Percussão é 
mínima, a única coisa que percute são os 
reflexos, é o martelo e ausculta praticamente 
não usa, a única que faz é a carótida 
→ Pele o que mais faz é inspeção e um pouco de 
palpação 
→ Ectoscopia: observar; sequencia; Itensa 
observar 
ECTOSCOPIA 
→ Observar e perceber 
→ FÁCIES: atípica, hipocrática, cushingóide, 
lúpica, mixematosa... 
→ ESTADO GERAL: BEG, REG ou MEG 
→ NÍVEL DE CONSCIÊNCIA: lúcido, acordado, 
orientado, colaborativo 
→ ATITUDE E POSTURA: ativa, passivo, 
antálgico... 
→ MOVIMENTAÇÃO: espontânea, 
hemiparética... 
→ TIPO E PADRÃO RESPIRATÓRIO: eupneico ou 
dispneico, bradi ou taquipneico, abdominal 
ou torácica ou mista 
→ BIOTIPO: longilíneo, brevilíneo, normolíneo 
→ PELE E MUCOSAS: hidratação, coloração 
(palidez, cianose, icterícia) 
→ Alguns tipos de face: a clássica é atípica, 
quando não vejo nada 
→ Hipocrática é aquele paciente muito 
emagrecido, com bochecha “chupada”, 
→ Fácies cushingoide quando a pessoa tem 
insuficiência da adrenal ou uso de corticoide 
→ A face lúpica é a bochecha cor de rosa, edema 
→ Face mixematosa, que é do hipotireoidismo 
→ Exoftálmica – face da doença de graves, 
paciente com olho esbugalhado para fora 
→ Parkinsoniana – parece boneco de cera, 
quase não pisca, olho muito parado, não faz 
ruga, hipomimia facial, quase não tem 
mimica facial 
→ Estado geral: bom, regular e mau estado 
geral. Estado geral é uma visão subjetiva do 
profissional da saúde dessa visão 
ectoscopica, de como o paciente está. Está 
acordado, colaborativo no leito, anda 
sozinho, está respirando bem, não tem 
nenhuma alteração de que está com palidez, 
cianose, é um paciente de bom estado geral 
→ Paciente entubado, não fala, não se meche – 
mau estado geral 
→ Regular – está na enfermaria, acordado, 
ativo, mas com muita dor, face com dor, 
expressão facial de dor, ou dispneico, mas 
não está intubado 
→ Nível de consciência: está acordado, lucido, 
acordado, orientado, colaborativo, confuso, 
desorientado, agitado 
→ Sua atitude e postura no meio: está com uma 
posição antálgico, deitado encolhido. Esta 
passivo, outra pessoa tem que preparar ele. 
Ou ele está ativo no leito. Se meche sozinho, 
ou você entra na UTI e o pé já está caído, pois 
ele não meche 
→ O padrão respiratório eu não quero saber 
medir a frequência respiratória, isso é nos 
sinais vitais. Aqui eu tô vendo se ele tem uma 
dispneia, se esta acelerada a respiração ou 
muito lenta, bradi ou taquipneia. É olhar e 
ver se ele está com alguma coisa 
→ Como é o tórax para respirar. A mulher usa 
mais o tórax o homem usa mais o abdome. 
Então se você vê um homem que está usando 
o tórax, ao invés de o abdome, pode ser que 
ele está com alguma doença abdominal, não 
esta conseguindo insuflar o abdome, está 
tendo que respirar com o tórax 
→ Biotipo: longilíneo tem o ângulo de charpy 
menor que 90 graus, quando você olhar o 
tórax dele, o coração é mais horizontalizado, 
consequentemente o ictus cordis dele é mais 
verticalizado e mais na linha axilar 
hemiclavicular, na metade da clavícula 
→ Brevilineo, o ângulo de charpy é de de 180 
graus, coração mais horizontalizado a ponta 
do ictus cordis dele costuma estar na linha 
axilar anterior. 
→ Ao olhar o tórax do paciente eu já sei que o 
ictus cordis, que é aquele v, aquela pontinha 
do coração batendo, é onde o foco mitral 
está. Se ele é longilíneo eu vou achar o foco 
mitral mais medial. Se ele é um brevelineo o 
foco mitral mais lateral 
→ Pele e mucosas é pra ver a hidratação do 
paciente, pelo rosto se tem brilho, se tem 
sudorese, se a mucosa está brilhante, se ele 
tem lagrima, e a cor. Pálido, pode ser 
diminuição do sangue, se ele tem uma 
anemia, uma hemorragia. Cianose, está 
oxigenando mal, pode ser um problema 
respiratório ou cardíaco. Ou icterícia, um 
problema da bilirrubina, hiperemiado, pode 
ser alérgico, infeccioso, inflamatório 
SINAIS VITAIS 
→ PRESSÃO ARTERIAL: método direto e 
indireto 
o Posicionar pcte, palpar pulso radial e 
braquial. Posicionar corretamente 
o Manguito e esteto, descer lentamente 
o esfigmo, ouvir primeiro e último 
pulsar 
→ FREQUÊNCIA DE PULSO: palpar ambos pulsos 
radiais e contar em 15 seg, mas se alguma 
→ FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA: após contar o 
pulso, manter mão no pulso e olhar tórax e 
contar 
→ TEMPERATURA AXILAR: ideal termômetro 
de mercúrio – melhor acurácia, esvaziar o 
mercúrio e tocar o oco axilar na pele – tempo 
de 2-3 min 
→ Obs: saber os valores de normalidade 
→ No covid a oximetria de pulso foi 
acrescentada como sinal vital e em alguns 
locais também fazem o nível de consciência 
(ND) e a presença de dor, pois isso ajuda no 
protocolo de risco, para ver se passa a 
pessoa na frente de outras ou não na 
classificação de risco 
→ É importante saber os valores de 
normalidade 
→ Pressão arterial tem dois métodos, o método 
direto e indireto 
→ Indireto: primeiro pego o pulso radial, 
coloco o manguito, insuflo até sumir o pulso 
radial. O que estou sentindo no pulso é o 
volume sistólico que saiu do coração 
esquerdo. Quando eu aperto o manguito 
para de correr o sangue na braquial e some 
o pulso. Quando eu chego no mesmo nível de 
pressão no coração. Essa vai ser a pressão 
sistólica. Depois você pega o estetoscópio, 
coloca na artéria braquial e vai desinflando 
o manguito 
→ Existe uma variação de normalidade entre as 
crianças. Crianças e gravidas têm uma 
pressão menor. Idoso tem uma PS maior que 
a diastólica, pois as artérias dos idosos vão 
ficando calcificadas pelo envelhecimento, 
então tem que fazer mais força para o pulso 
chegar, depois ele relaxa 
→ Frequência de pulso é palpar o pulso, 
sempre com 2 polpas digitais, no máximo 3. 
O pulso está no processo estiloso do radio 
→ O pulso e a frequência respiratória faz junto. 
Pega o pulso e observa o tórax do doente. 
Pode fazer no seu relógio ou no da parede do 
hospital. Se o paciente está em bom estado 
geral, não tem queixa cardíaca nem 
respiratória, você sentiu que o pulso está 
certinho pode fazer em 15 segundos. Se está 
com palpitação, falta de ar, desmaiando, ai 
tem que fazer em 60 segundos, as vezes até 
em 2 minutos, pois é importante para pegar 
alteração 
→ Frequência de pulso o normal é de 60 a 100 
→ A pressão arterial, a mínima, que é a 
diastólica, entre 60 e 90, 90 já esta alterada. 
O ideal é 80 
→ E a sistólica 100 – 120 
→ A respiratória a média é de 14 a 20 ipm 
(inspirações por minuto) incursão 
respiratória 
→ A criança é o contrário, a criança respira 
mais rápido, e o idoso mais devagar. A 
mesma coisa no pulso, idoso tem pulso 
menor, e criança pulso maior 
→ Temperatura, pode ser feita retal, axilar, 
timpânica e esofagiana 
→ O ideal é com mercúrio, tinha melhor 
acurácia, mas agora é proibido pela 
vigilância sanitária. Com mercúrio usava um 
tempo de 2 a 3 minutos, e isso continua no 
digital. É o tempo para a temperatura 
externa se estabilizar com a temperatura do 
seu corpo 
→ A temperatura esofagiana, que é passar um 
cateter e ir lá no esôfago usa na UTI. Retal 
não usa praticamente. Timpânica agora que 
tem usado mais depois do Covid e axilar. A 
retal por uma questão de biossegurança 
→ Isso é temperatura de triagem, não é 
temperatura ideal do ponto de vista clinico. 
Não á a forma clínica de aferição de 
temperatura 
ANTROPOMETRIA 
o Peso 
o Altura 
o IMC = peso/altura x altura 
o Circunferência abdominal 
o outros 
→ São as medidas mais importantes que se 
deve saber 
→ Outros importantes são os que ajudam no 
biotipo: perímetro cefálico, ângulo de 
sharpy, envergadura (medida de palma 
palma), comparação entre altura e 
envergadura, para saber quem é longilíneo e 
brevelineo 
→ Perímetro cefálico é extremamente 
importante na infância, nos primeiros 2 anos 
de vida, quando faz puericultura, assim 
como altura e peso na infância 
→ O índice de massa, a circunferência 
abdominal é melhor para definição de 
síndrome metabólica

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