Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Anamnese HABILIDADES III - JOVANA GOBBI → Significa recordar. O paciente relembrar os sinais e sintomas, e explicar a história dele, história clínica → Anamnese + exame físico = método clínico → Quando eu recordo uma história, existe a importância daquilo para pessoa, você tenta fazer com que ele associe certos pontos e momentos → As vezes para “quebrar o gelo” pode-se pedir ao paciente para falar da família, da profissão, de algo que ele gosta, de sua cidade. Assim ele consegue relaxar, se solta, e conta a história da doença. É uma técnica chamada entrevista motivacional CONCEITOS: SINAL X SINTOMA: → Sintoma é um conceito subjetivo, é o que o paciente sente, o que ele fala que está sentindo. Ex: “eu estou com falta de ar” → Sinal é um conceito objetivo. É o que se observa através do exame físico, ou ao olhar o paciente. Ex: paciente diz que está amarelo, ao observar ele percebe-se que ele tem sinal e sintoma de icterícia → Ex: paciente diz que está com falta de ar. Ao olhar para ele, não se observa sinal de dispneia, não tem respiração alterada, mas ele sente falta de ar. Isso não quer dizer necessariamente que não é nada, não necessariamente quer dizer que é emocional. Pode ser que a falta de ar dele não seja suficiente para alterar a frequência respiratória, ou a falta de ar que ele sente só acontece quando ele faz um esforço. Quando ele está sentado não sente, mas quando levanta para ir na maca, por exemplo, começa a fadigar. Assim você observa o sinal e o sintoma SÍNDROME → Quando tenho um conjunto de sinais e sintomas. Ex: síndrome do Covid - a pessoa pode ter febre, dor no corpo, dor de garganta, perda do olfato, falta de ar, tosse, diarreia... é uma síndrome, são vários sinais e/ou sintomas. → A pessoa pode estar só sentindo aquilo, mas não apareceu nada. → A pessoa pode estar amarela e não estar sentindo nada, ela só tem o sinal e não tem sintoma 3 ASPECTOS DURANTE A ANAMNESE: o Ordem cronológica dados e com sistematização o detalhar cada sintoma o lógica fisiopatológica → Durante a anamnese, quando está tirando a história do paciente, é importante a ordem cronológica. É muito importante entender, sistematizar. O paciente vai contar o que é importante para ele → Muitas vezes na hora de fazer as perguntas ao paciente não se deve fazer perguntas de sim/não, dicotomizadas → Deve se fazer perguntas abertas, em que ele tenha mais de uma opção, ou graduadas → O certo é perguntar: “o senhor teve febre? tosse? dor no corpo? dor de garganta? → Ele responde: “febre eu tive, dor no corpo não” → Você pergunta: “ e a febre foi como?” alta? baixa? o senhor mediu? suava? dava tremedeira? como foi a febre? Amanda Barreiros – Medicina Ufes → Sempre colocar mais opções, que permitam ao paciente buscar na memória e não achar que tem que ter aquilo → Essa é a importância de graduar → A ordem da cronológica: 2 meses atrás eu tive uma dor de cabeça/cefaleia, mais ou menos há uns 15 dias a dor de cabeça veio, mas eu tive uma alteração na visão junto. Como se escreve isso? Não se deve colocar paciente relata, e sim relata que. Só se coloca outra pessoa relatando, quando o paciente não tem condição de relatar sozinho. Ai coloca “O familiar; o filho; o marido relata” → “Relata que iniciou, ou, relata início de cefaleia há dois meses”. Se ele esquecer de colocar a data na evolução você não saberá quando começou a cefaleia. O ideal é sempre colocar a data no início da evolução quando está escrevendo na anamnese → O melhor é colocar por ex: “Em set/21 iniciou cefaleia.... e escreve toda cefaleia dele. Final de out/21, teve outro ep de cafaleia assim e assim, + alteração da visão assim e assim”. Fica cronologicamente melhor ESTRUTURA DA ANAMNESE o QP/HDA o Antecedentes pessoais e patológicos (HGO mulheres) o História familiar o História psicossocial e epidemiológica o História clínica → Alguns casos são mais complicados, deve-se sistematizar. O que aconteceu na internação, o que se chama de atual, escreve-se no HDA (história da doença atual). O que aconteceu antes, nas outras internações, vou escrever em HP (história pregressa), que é antigo, ou antecedentes patológicos → Se for uma complicação de uma doença crônica: → Ex: paciente com cirrose hepática. Está com uma ascite e ele infeccionou a ascite, que se chama de peritonite bacteriana, fez uma infecção naquele liquido da ascite que está acumulado. A doença de base dele é a cirrose hepática, é ela que vai dar hipertensão portal, e com isso você vai ter a ascite. A ascite, como você fica com o liquido na cavidade propenso a ter bactéria, tudo isso, você vai ter a peritonite, a infecção. Na história da doença atual você vai escrever peritonite. Iniciou há 15 dias com febre, dor abdominal, necessitando procurar o pronto socorro para investigação de infecção. → Fica confuso para pessoa que for ler que ele tem uma doença de base que predispõe ele a ter a infecção. Só que não precisa de contar tudo, deve se resumir → “Paciente com insuficiência hepática, ou paciente com cirrose hepática e ascite evoluindo há 15 dias com dor” → Faz um preâmbulo (sinopse), diz um pouquinho da doença e começa o atual. Ai na história patologia pregressa você coloca cirrose hepática alcoólica diagnosticada há 10 anos. Acompanha na Ufes. Hipertensão portal com varizes de esôfago e ascite há 2 anos. Isso pode detalhar mais na história patológica pregressa. Toma medicação tal para isso... → Isso é a lógica fisiopatológica em relação a ordem cronológica, pra você fazer uma logica → Escreve se assim: “paciente hipertenso e diabético evoluindo há uma semana com dor precordial...” → Na história pregressa coloca “hipertenso há 15 anos, acompanha no posto, usa losartana e hidroclorotiazida, porém esquece de tomar o remédio → Outro exemplo: paciente chega e fala que está com uma dor lombar direita. Se junto com essa dor lombar ele tiver disúria (dor ao urinar, queimação). Se ele falar que tem disúria e febre junto, vocês pensam em qual patologia acometendo o trato urinário do lado direito? Infecção → Agora se ele falar que deu disúria, queimação ao urinar, que essa dor irradiou para região inguinal e quando ela ficou muito forte ele teve junto hematúria (sangue na urina) → Obstrução? O que obstrui o trato urinário geralmente? Calculo renal é uma grande hipótese → Se ele não tem 45 anos de idade, tem 85 anos de idade a hematúria já está acontecendo há 6 meses e ele está emagrecendo também. Pode ser um tumor que está obstruindo e ele está sangrando → Isso é a lógica fisiopatológica → Outro exemplo: paciente chegou do mesmo jeito e falou que tinha só dor lombar. Você perguntou se ele tinha mais alguma coisa, mas ele disse que não lembrava → O que você deve perguntar para afastar outras coisas? Como é o raciocínio fisiopatológico aqui? Quando você está conversando com ele está pensando o que é que tem na região lombar que pode doer: rim, musculatura, região óssea da coluna. Você vai pensar numa hérnia de disco, tensão muscular, cólica renal, tumor no rim. É menos provável pensar em algo no fígado ou do cólon, pois ele teria que ter uma dor em hipocôndrio. Não uma dor lombar lá atrás → Isso é raciocínio fisiopatológico → Se esse paciente não te contar mais nada, você vai perguntar: você sentiu queimação ao urinar? Deu alguma pancada? O senhor pegou peso? O senhor sentiu arder? A urina/xixi mudou de cor? CARACTERÍSTICAS DO SINTOMA (DOR) → Característica ou tipo → Intensidade → Localização → Irradiação → Inicio → Duração → Frequência ou evolução → Fatores de melhora → Fatores de piora → Fatores associados → Decálogo do sintoma: são 10 características → Dessas,duas são do gênero e do tipo, duas do lugar, 3 do tempo, e 3 de associação → Quando o paciente falar cefaleia, crise de enxaqueca. É necessário falar : o “qual o tipo? A característica da sua dor de cabeça?” o Paciente: “a minha é pulsátil” o Qual a intensidade? o Paciente: “a minha é forte, se fosse dar uma nota de 8 para cima”. o Qual é o lugar? o Paciente: “metade direta da cabeça” o Espalha? o Paciente: Ela começa no olho, e vem aqui para trás. (Então ela é fronto occipital – irradiação) o “Como ela começa?” o Paciente: “ela começa de repente. Se eu não tomar remédio ela vai durar horas, até 3 dias, e eu costumo ter 1 a 2 vezes por mês” – inicio, duração, evolução ou frequência o “O que que melhora?” o Paciente: “Melhora se eu for para um quarto escuro, sem barulho, não posso comer nada gorduroso” o “O que piora?” o Paciente: “Piora se eu perder sono, quando tomo vinho, quando fico estressada” o “O que você tem junto da sua dor de cabeça?” o Paciente: “Embaçamento da visão, fico irritada, bocejo muito e fico com dificuldade de achar/acertar algumas palavras” → Essas são as 10 características → Doença: enxaqueca → Assim que se sistematiza para encontrar uma doença. Pega detalhe por detalhe que o paciente conta → Se mudar: “eu tenho uma dor na frente da cabeça e quando eu abaixo a cabeça ela piora, ela não é tão forte, mas fica aqui e não espalha para lugar nenhum” GÊNERO LUGAR TEMPO ASSOCIAÇÃO o “Quando começou?” o Paciente: “Tive uma gripe, depois disso não melhora, é continua. o “Melhora com remédio?” o Paciente: “Não” o “Com o que melhora?” o Paciente: “Quando eu deito” o “Piora se você aperta?” o Paciente: “Piora, e entope muito meu nariz também” → Dor de sinusite COMO SE ESTRUTURA? → A primeira coisa é a queixa principal (QP) → A QP é sempre entre aspas (“QP”) e usa a palavra que o paciente falar → Se ele falar que veio para fazer exame. Coloca “veio para fazer exame” → A História da doença atual (HDA) é o que já foi dito → Antecedentes pessoais e patológicos (HGO mulheres) também é escrito como história pregressa (HP) → Pessoais pois entram coisas que não são doenças propriamente ditas. Ex: vacinação, se a pessoa teve alguma alergia, se teve algum acidente, se já fez alguma cirurgia. Alergia e acidente entra como patológico. Toma alguma medicação controlada, de uso contínuo. Tem alguma doença diagnosticada. Para mulheres é importante quando teve a menarca, se já ficou grávida, gestação, parto, aborto, se usa método anticoncepcional → História familiar: duas gerações acima, duas abaixo. Então avós, pais e irmãos e abaixo filhos e netos e esposo pois convive com a pessoa → O que é importante na história familiar? Não só a questão genética, mas a questão biopsicossocial e epidemiológica. Se come a mesma comida, tem o mesmo hábito de vida. Ex: as vezes você tem um paciente que o maior gatilho para a piora dela é a dinâmica da vida dela, familiar, pessoal ou individual. E as vezes você vai ter que entender essa dinâmica, senão você não consegue fazer ela melhorar → Psicossocial vai ser importante hábito de vida (HV), vai entrar alimentação, eliminações/fezes, sono, atividade física, atividade social (sai com os amigos, vai a igreja, tem algum grupo, o que ele faz) e uso de substâncias, independente de serem lícitas ou ilícitas, se fuma, se bebe, se já usou droga → Na história epidemiológica pergunta se tem esgoto, água encanada, como é o saneamento básico da casa, se tomou banho de lagoa, de rio, se foi a floresta, se viaja muito, → Ex: paciente com AVC agudo internada, estava paralisada nos braços e pernas, acharam qeu era uma tetraparalisia, AVC de tronco. Ressonância normal, tronco cerebral normal, nada obstruído. Quando foi tirar a historia ela comeu salgadinho na rodoviária que tinha milho e ervilha de uma lata, ela fez um tetania – botulismo. O que ajudou foi a história epidemiológica REVISÃO DE SINTOMAS/SISTEMAS → CAB/PES: a senhora enxerga bem? Ouve bem? Vê bem? Algum problema para engolir/deglutir? Algum problema para falar? → Parte cardíaca? Tem algum problema de coração? Tem algum problema de estomago? Tem algum problema para respirar? Algum problema de intestino? De osso? E de cabeça/neurológico? → Não é doença, é problema, disfunção. Não tem diagnostico, nunca foi tratado e nunca cuidou. É uma forma de fazer repescagem → O tom de voz e a expressão facial não deve mudar → É necessário ter bom senso com certas perguntas, como sexualidade, uso de substâncias ilícitas (uso recreativo muitas vezes está relacionado com algum distúrbio que o indivíduo tem, e a maconha muitas vezes alivia) EXAME FÍSICO GERAL/APARELHOS → 4 ETAPAS: uso dos 4 sentidos especiais, exceto gustação o Inspeção = visão (“olfato”) o Palpação = tato o Percussão = tato e audição o Ausculta = audição → ECTOSCOPIA = inspeção, desde a anamnese → SINAIS VITAIS E ANTROPOMETRIA → ETAPAS X SISTEMAS – EXAME DOS APARELHOS: o Cardiovascular: inspeção e ausculta, e palpação pulsos o Cabeça e pescoço: inspeção, percussão, palpação e ausculta o Respiratório: todos o Digestivo: todos o Urinário: inspeção, palpação e percussão e ausculta o Nervoso: inspeção, palpação, percussão e ausculta o Pele: inspeção e palpação → OBS: Na cabeça e pescoço (percussão ATM e ausculta carótidas e temporais), em urinário palpação bexiga se bexigoma e difícil e pouco sensível e específica para rins, ausculta de artérias renais. Em nervoso ausculta orbitais e carótidas e mastoide (fístulas AV). → O que é físico geral? Quais são as técnicas básicas de exame físico? → 5 sentidos → Visão que faz junto com olfato. Ex: hálito alcoólico, hálito cetônico, hálito de diabetes descompensado → Olhar para ver, ver para observar - inspeção → Palpação é o tato, pode ser superficial, com uma mão só ou com as duas, que é uma palpação mais profunda. Poder ser com a polpa digital, com a ponta do dedo → Percussão: tato e audição. Usa a mão não dominante por baixo. E com a mão dominante você vai bater o seu dedo. O som gerado vai bater ou numa superfície oca, ou numa superfície sólida, ou que tem ar e eu vou conseguir entender se aquilo é um som maciço, timpânico (caixa oca ali). Que som é aquele, e aquilo vai me ajudar a entender o que está acontecendo → Ausculta é o esteto, que é um amplificador da audição → Ectoscopia, é a inspeção, olhar, e já começa na história. Vai acontecendo de uma forma dinâmica, ativa → Quando a gente separa por sistema e pega as etapas básicas, as técnicas básicas em cardiovascular a inspeção é o ictus, que é olhar a ponta do coração batendo, palpar é os pulsos, e ausculta do coração. Não tem percussão, pois não tem sentido percutir a área cardíaca do tórax, a sensibilidade e a especificidade dessa técnica não servem para dar diagnostico de coração dilatado → Em cabeça e pescoço faz a inspeção, você olha, palpa os linfonodos e a tireoide, percute a ATM e ausculta se tem sopro na tireoide, se tem sopro na carótida → Respiratório usa todos → Digestivo usa todos, ausculta o abdome, percute, palpa, inspeciona → Urinário faz inspeção, olhar como a pessoa está, não palpa, é difícil papar o rim, percute a loja renal, que chama punho percussão e pode auscultar o ponto da artéria renal. Mas é um sistema que é muito mais história do que exame → Sistema nervoso/neurológico faz inspeção, a palpação faz pelo diapasão ou posicionando, sentindo se tem dor ou não. Percussão é mínima, a única coisa que percute são os reflexos, é o martelo e ausculta praticamente não usa, a única que faz é a carótida → Pele o que mais faz é inspeção e um pouco de palpação → Ectoscopia: observar; sequencia; Itensa observar ECTOSCOPIA → Observar e perceber → FÁCIES: atípica, hipocrática, cushingóide, lúpica, mixematosa... → ESTADO GERAL: BEG, REG ou MEG → NÍVEL DE CONSCIÊNCIA: lúcido, acordado, orientado, colaborativo → ATITUDE E POSTURA: ativa, passivo, antálgico... → MOVIMENTAÇÃO: espontânea, hemiparética... → TIPO E PADRÃO RESPIRATÓRIO: eupneico ou dispneico, bradi ou taquipneico, abdominal ou torácica ou mista → BIOTIPO: longilíneo, brevilíneo, normolíneo → PELE E MUCOSAS: hidratação, coloração (palidez, cianose, icterícia) → Alguns tipos de face: a clássica é atípica, quando não vejo nada → Hipocrática é aquele paciente muito emagrecido, com bochecha “chupada”, → Fácies cushingoide quando a pessoa tem insuficiência da adrenal ou uso de corticoide → A face lúpica é a bochecha cor de rosa, edema → Face mixematosa, que é do hipotireoidismo → Exoftálmica – face da doença de graves, paciente com olho esbugalhado para fora → Parkinsoniana – parece boneco de cera, quase não pisca, olho muito parado, não faz ruga, hipomimia facial, quase não tem mimica facial → Estado geral: bom, regular e mau estado geral. Estado geral é uma visão subjetiva do profissional da saúde dessa visão ectoscopica, de como o paciente está. Está acordado, colaborativo no leito, anda sozinho, está respirando bem, não tem nenhuma alteração de que está com palidez, cianose, é um paciente de bom estado geral → Paciente entubado, não fala, não se meche – mau estado geral → Regular – está na enfermaria, acordado, ativo, mas com muita dor, face com dor, expressão facial de dor, ou dispneico, mas não está intubado → Nível de consciência: está acordado, lucido, acordado, orientado, colaborativo, confuso, desorientado, agitado → Sua atitude e postura no meio: está com uma posição antálgico, deitado encolhido. Esta passivo, outra pessoa tem que preparar ele. Ou ele está ativo no leito. Se meche sozinho, ou você entra na UTI e o pé já está caído, pois ele não meche → O padrão respiratório eu não quero saber medir a frequência respiratória, isso é nos sinais vitais. Aqui eu tô vendo se ele tem uma dispneia, se esta acelerada a respiração ou muito lenta, bradi ou taquipneia. É olhar e ver se ele está com alguma coisa → Como é o tórax para respirar. A mulher usa mais o tórax o homem usa mais o abdome. Então se você vê um homem que está usando o tórax, ao invés de o abdome, pode ser que ele está com alguma doença abdominal, não esta conseguindo insuflar o abdome, está tendo que respirar com o tórax → Biotipo: longilíneo tem o ângulo de charpy menor que 90 graus, quando você olhar o tórax dele, o coração é mais horizontalizado, consequentemente o ictus cordis dele é mais verticalizado e mais na linha axilar hemiclavicular, na metade da clavícula → Brevilineo, o ângulo de charpy é de de 180 graus, coração mais horizontalizado a ponta do ictus cordis dele costuma estar na linha axilar anterior. → Ao olhar o tórax do paciente eu já sei que o ictus cordis, que é aquele v, aquela pontinha do coração batendo, é onde o foco mitral está. Se ele é longilíneo eu vou achar o foco mitral mais medial. Se ele é um brevelineo o foco mitral mais lateral → Pele e mucosas é pra ver a hidratação do paciente, pelo rosto se tem brilho, se tem sudorese, se a mucosa está brilhante, se ele tem lagrima, e a cor. Pálido, pode ser diminuição do sangue, se ele tem uma anemia, uma hemorragia. Cianose, está oxigenando mal, pode ser um problema respiratório ou cardíaco. Ou icterícia, um problema da bilirrubina, hiperemiado, pode ser alérgico, infeccioso, inflamatório SINAIS VITAIS → PRESSÃO ARTERIAL: método direto e indireto o Posicionar pcte, palpar pulso radial e braquial. Posicionar corretamente o Manguito e esteto, descer lentamente o esfigmo, ouvir primeiro e último pulsar → FREQUÊNCIA DE PULSO: palpar ambos pulsos radiais e contar em 15 seg, mas se alguma → FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA: após contar o pulso, manter mão no pulso e olhar tórax e contar → TEMPERATURA AXILAR: ideal termômetro de mercúrio – melhor acurácia, esvaziar o mercúrio e tocar o oco axilar na pele – tempo de 2-3 min → Obs: saber os valores de normalidade → No covid a oximetria de pulso foi acrescentada como sinal vital e em alguns locais também fazem o nível de consciência (ND) e a presença de dor, pois isso ajuda no protocolo de risco, para ver se passa a pessoa na frente de outras ou não na classificação de risco → É importante saber os valores de normalidade → Pressão arterial tem dois métodos, o método direto e indireto → Indireto: primeiro pego o pulso radial, coloco o manguito, insuflo até sumir o pulso radial. O que estou sentindo no pulso é o volume sistólico que saiu do coração esquerdo. Quando eu aperto o manguito para de correr o sangue na braquial e some o pulso. Quando eu chego no mesmo nível de pressão no coração. Essa vai ser a pressão sistólica. Depois você pega o estetoscópio, coloca na artéria braquial e vai desinflando o manguito → Existe uma variação de normalidade entre as crianças. Crianças e gravidas têm uma pressão menor. Idoso tem uma PS maior que a diastólica, pois as artérias dos idosos vão ficando calcificadas pelo envelhecimento, então tem que fazer mais força para o pulso chegar, depois ele relaxa → Frequência de pulso é palpar o pulso, sempre com 2 polpas digitais, no máximo 3. O pulso está no processo estiloso do radio → O pulso e a frequência respiratória faz junto. Pega o pulso e observa o tórax do doente. Pode fazer no seu relógio ou no da parede do hospital. Se o paciente está em bom estado geral, não tem queixa cardíaca nem respiratória, você sentiu que o pulso está certinho pode fazer em 15 segundos. Se está com palpitação, falta de ar, desmaiando, ai tem que fazer em 60 segundos, as vezes até em 2 minutos, pois é importante para pegar alteração → Frequência de pulso o normal é de 60 a 100 → A pressão arterial, a mínima, que é a diastólica, entre 60 e 90, 90 já esta alterada. O ideal é 80 → E a sistólica 100 – 120 → A respiratória a média é de 14 a 20 ipm (inspirações por minuto) incursão respiratória → A criança é o contrário, a criança respira mais rápido, e o idoso mais devagar. A mesma coisa no pulso, idoso tem pulso menor, e criança pulso maior → Temperatura, pode ser feita retal, axilar, timpânica e esofagiana → O ideal é com mercúrio, tinha melhor acurácia, mas agora é proibido pela vigilância sanitária. Com mercúrio usava um tempo de 2 a 3 minutos, e isso continua no digital. É o tempo para a temperatura externa se estabilizar com a temperatura do seu corpo → A temperatura esofagiana, que é passar um cateter e ir lá no esôfago usa na UTI. Retal não usa praticamente. Timpânica agora que tem usado mais depois do Covid e axilar. A retal por uma questão de biossegurança → Isso é temperatura de triagem, não é temperatura ideal do ponto de vista clinico. Não á a forma clínica de aferição de temperatura ANTROPOMETRIA o Peso o Altura o IMC = peso/altura x altura o Circunferência abdominal o outros → São as medidas mais importantes que se deve saber → Outros importantes são os que ajudam no biotipo: perímetro cefálico, ângulo de sharpy, envergadura (medida de palma palma), comparação entre altura e envergadura, para saber quem é longilíneo e brevelineo → Perímetro cefálico é extremamente importante na infância, nos primeiros 2 anos de vida, quando faz puericultura, assim como altura e peso na infância → O índice de massa, a circunferência abdominal é melhor para definição de síndrome metabólica
Compartilhar