Buscar

Gestao Ambiental

Prévia do material em texto

Pontifícia Universidade Católica
do Rio de Janeiro
Qualidade da Gestão no Negócio – EMP1012
2011.2
Rio de Janeiro, 16 de Novembro de 2011
A EMPRESA
A empresa nasceu de uma visão estratégica complementar entre os acionistas da Shell e Cosan. A primeira apresentava uma necessidade iminente de aumento de participação em alternativas de baixa emissão de carbono e a segunda acreditava que era fundamental transformar o etanol em uma commodity global.
Uma empresa brasileira responsável pela produção de mais de 2.2 bilhões de litros de etanol por ano para atendimento ao mercado interno e externo, 4 milhões de toneladas de açúcar e 900 MW de capacidade instalada de produção de energia elétrica a partir do bagaço da cana. Possui cerca de 4500 postos de serviço para distribuição de combustíveis espalhados pelo Brasil, mais de 500 lojas de conveniência, 53 terminais de distribuição e presente em 54 aeroportos no negócio de combustíveis de aviação. Destaca-se como uma das mais competitivas empresas na área de energia sustentável do mundo.
O nome Raízen é a união de duas forças, raiz e energia. A primeira remete à parte das plantas que extrai nutrientes e água necessários para a vida e a outra, ao fator crítico para qualquer dinâmica: para que haja vida ou movimento é preciso energia. A opção pelo nome em português reforça tratar-se de uma organização brasileira e a cor roxa da marca remete à aparência da cana-de-açúcar madura.
MEIO AMBIENTE E QUALIDADE
A Raízen acredita no desenvolvimento sustentável e no princípio da melhoria contínua. Tanto, que tem buscado alcançar e exceder as melhores práticas para as áreas de Qualidade, Meio Ambiente, Saúde, Segurança e Responsabilidade Social.
 Para assegurar a consistência e aperfeiçoamento de seus produtos, processos e serviços, e ainda alcançar os padrões de excelência, a companhia possui o SIG - Sistema Integrado de Gestão. Como estrutura para o desenvolvimento, a Raízen utiliza normas reconhecidas e aceitas internacionalmente, como por exemplo, a NBR 9001 (Sistema de Gestão da Qualidade) e NBR 14001 (Sistema de Gestão Ambiental), que serão as normas abordadas nesse trabalho.
A Raízen fornece produtos e serviços de alta qualidade para seus postos e grandes consumidores comerciais e industriais. Os programas de qualidade e treinamento desenvolvidos pela Raízen garantem que os produtos cheguem ao consumidor somente após terem sido avaliados por rígidos padrões de controle.
O crescimento sustentável dos negócios depende de uma relação equilibrada com o meio ambiente. A Raízen tem como um dos pilares a responsabilidade ambiental e desenvolve trabalhos que buscam a sustentabilidade e a melhoria contínua dos processos. 
Todas as ações de caráter ambiental desenvolvidas são implementadas de acordo com a legislação vigente e as políticas internas da Companhia. 
As ações da Raízen visam ainda à conscientização de seus colaboradores, suas famílias e a comunidade de uma forma geral sobre a importância da redução, reutilização e reciclagem de itens que serão descartados, além de reforçar a utilização racional e consciente dos recursos naturais.
 Pioneira na aderência ao Protocolo Agroambiental, assinado junto às Secretarias de Meio Ambiente e Agricultura, a Raízen atende  as diretivas técnicas estabelecidas, inclusive quanto aos prazos para a eliminação da queima da palha da cana-de-açúcar.
MELHORIAS PARA O MEIO AMBIENTE
COMBUSTÍVEL PARA O DESENVOLVIMENTO
O Brasil chegou ao alto do pódio na corrida dos combustíveis renováveis. As vantagens competitivas do etanol nacional – produzido a partir da cana-de-açúcar – frente aos demais países produtores são indiscutíveis, tanto do ponto de vista ambiental quanto econômico. A Raízen está afinada com o projeto brasileiro de tornar conhecidos os benefícios do etanol. Infraestrutura foi melhorada, empregos foram gerados e novas tecnologias foram desenvolvidas para tornar o etanol da cana-de-açúcar cada vez mais competitivo. Um combustível que nos faz chegar na frente na corrida pela redução das emissões no contexto das mudanças climáticas e nos apresenta ao mundo como uma grande potência em combustíveis renováveis.
COGERAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA
A Raízen é a maior produtora de energia elétrica a partir do bagaço de cana-de-açúcar, com capacidade instalada de aproximadamente 900 MW.
A companhia produz energia elétrica em 24 usinas por meio de processos de cogeração, onde a biomassa resultante da moagem da cana é utilizada como combustível nas caldeiras para produção de vapor e energia. A Raízen está promovendo estudos para também utilizar a queima da palha, aumentando sua capacidade de geração.
Das 24 unidades do grupo, 12 produzem energia elétrica em quantidade superior ao seu consumo e comercializam os excedentes no ambiente nacional de energia elétrica.
A Bioenergia é uma energia renovável que apresenta significativa redução das emissões de gases de efeito estufa, com geração sazonal e excelente potencial de complementaridade ao perfil de geração hidrelétrico do Sistema Interligado Nacional.
CARBONO EFICIENTE
Uma iniciativa adicional da Raízen no campo da energia - que também abrange a proteção ao meio ambiente - é a participação no mercado de Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL), ou créditos de carbono, criado a partir do início da vigência do Protocolo de Kyoto. O projeto é aprovado pela ONU (Organização das Nações Unidas) e os créditos são concedidos à Raízen.
QUEIMADAS
A Raízen atende ao plano de queima controlada, realizando as queimas preferivelmente no período noturno com o intuito de evitar os períodos de temperatura mais elevadas.Todo esse procedimento é formalmente comunicado aos órgãos técnicos competentes para monitoramento.
 Com o intuito de eliminar a queima da palha da cana-de-açúcar antes da data prevista pela Lei Estadual nº 11.241/02, a Raízen aderiu ao Protocolo AgroAmbiental, recebendo o respectivo “Certificado de Conformidade AgroAmbiental”.
 Além da queima controlada da palha de cana-de-açúcar, o Protocolo Agroambiental dispõe sobre outros temas de enorme relevância, como a conservação do solo e dos recursos hídricos, a proteção de matas ciliares, a recuperação de nascentes, a redução de emissões atmosféricas e os cuidados no uso de defensivos agrícolas.
RECURSOS HÍDRICOS
A Raízen conserva as características físicas e químicas das águas e garante a sustentabilidade dos recursos hídricos. Para isso, realiza o tratamento das águas residuárias através de um sistema de lagoas que devolve aos rios as águas tratadas, possibilitando a manutenção ambiental deste recurso natural.
 Deste modo, a empresa contribui para que a disponibilidade das reservas hídricas, tanto superficiais quanto subterrâneas, continue sendo um patrimônio inestimável e preservado.
REAPROVEITAMENTO DE SUBPRODUTOS
Diversos são os subprodutos resultantes das atividades de produção de açúcar e etanol. Buscando a destinação adequada e eficiente destes subprodutos, várias são as formas de reaproveitamento utilizadas pela Raízen:
A vinhaça, proveniente da destilação do álcool e a água de lavagem de cana são utilizadas na  lavoura para irrigação da cana, na chamada fertirrigação;
A torta de filtro, proveniente da filtragem do caldo da cana, e a cinza das caldeiras, proveniente da queima do bagaço, são utilizadas na lavoura como fertilizantes orgânicos;
O bagaço, obtido após a moagem da cana-de-açúcar, é utilizado para cogeração de energia.
EXPERS
Para o setor de transportes e logística, a despesa com combustíveis representa de 20% a 30% dos custos totais. Além disso, esse segmento tem um papel de destaque no contexto das mudanças climáticas, principalmente pelo seu alto grau de dependência de combustíveis fósseis, responsáveis pelas emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE).
Com esse objetivo, a Raízen firmou uma parceria com a Ecofrotas para o desenvolvimento de um sistema de gestão de frotas pesadas cujo objetivo é reduzir o consumo de combustível e, consequentemente, as emissões de gás carbônico. Denominada Expers,a solução exclusiva junta a expertise de duas empresas líderes – a Raízen, no segmento de combustíveis e na rede de revenda; e a Ecofrotas, em gestão de frotas – e tem como público-alvo empresas transportadoras, de logística e aquelas que utilizam o transporte rodoviário na cadeia produtiva.
O sistema funciona integrado às bombas de combustíveis e permite ao gestor determinar o volume a ser abastecido, além de indicar quando e em qual posto o serviço deverá ser feito. Com o monitoramento, ficam impedidos abastecimentos não programados, tornando, assim, o consumo mais consciente.
Com esse lançamento, a Raízen pretende fidelizar o cliente e aumentar em 30% a venda de combustíveis nos postos em que o sistema estiver implementado. A participação dos revendedores, neste primeiro momento do processo, é fundamental, pois são eles os responsáveis por cativar o consumidor por meio de um bom atendimento, da excelência operacional e do preço competitivo.
A meta é reduzir em até 10% as emissões de gás carbônico dos veículos das empresas contratantes. Mensalmente, são gerados relatórios gerenciais com indicadores de consumo, de custo e de emissões de gases poluentes. A solução completa disponibiliza ainda uma consultoria técnica ao cliente para auxiliar o gestor a melhorar o desempenho de sua frota, além do produto diferenciado Shell Formula Diesel.
Com o certificado, a empresa poderá comprovar aos seus clientes sua eficiência de forma tangível, com o uso de indicadores. Hoje, e cada vez mais, controlar e reduzir as emissões de GEE diretas e indiretas é essencial para muitas companhias que contratam os serviços das empresas de transporte e logística; portanto, uma forma de diferenciação da Raízen num segmento tão competitivo.
BON SUCRO™
Com apenas em alguns meses em operação, a Raízen já se destacou nacional e internacionalmente ao ser a primeira empresa do mundo a conquistar o Bonsucro™ para uma das suas 24 usinas.
O Bonsucro™ é a primeira certificação do setor sucroalcooleiro voltada para a redução dos impactos ambientais e sociais na produção de açúcar, etanol e energia a partir da cana-de-açúcar. Com a certificação inédita, a Raízen reafirma seu compromisso com a sustentabilidade do seu negócio.
Até a safra de 2017/18, as atuais 24 unidades da Raízen espalhadas pelo Brasil deverão contar com a Certificação Bonsucro™, sendo pelos menos quatro delas ainda nesta safra. O reconhecimento da qualidade favorece a atuação da empresa no mercado internacional de energia renovável e contribui para que os objetivos do plano de crescimento da Raízen para os próximos cinco anos sejam alcançados.
Para exportar etanol, ele tem que estar certificado por um dos sete padrões aprovados pela União Européia. A certificação Bonsucro™ funciona como se fosse um visto e, por isso, a sua conquista está em linha com o plano da Raízen em fazer do etanol uma commodity internacional.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Primeira certificação de sustentabilidade voltada especificamente para o setor sucroenergético, a Certificação Bonsucro™ tem validade de três anos e pode ser renovada. Para receber o certificado, as empresas precisam adotar pelo menos cinco critérios essenciais baseados nos pilares sustentabilidade, lucratividade e competitividade. São eles: cumprimento à lei; respeito aos direitos humanos e trabalhistas; aumento da sustentabilidade; gerenciamento ativo da biodiversidade e serviços do ecossistema; e melhoramento constante das áreas-chave do negócio.
Os critérios foram definidos com a colaboração de produtores, consumidores, compradores de açúcar e produtos derivados, investidores, traders e organizações não governamentais. Durante o processo de estudo, foram conduzidas pesquisas em usinas no Brasil, na Austrália, na República Dominicana, na África do Sul e na Índia com o objetivo de obter uma visão representativa dos valores, práticas e aspirações do setor. Os pontos avaliados são revistos periodicamente para acompanhar a avaliação dos processos e as mudanças no meio ambiente. As empresas certificadas passam por auditorias anuais feitas por institutos independentes.
LINHA DE FRENTE
Peças fundamentais na estratégia de crescimento da Raízen, os vice-presidentes encaram o desafio de liderar uma das maiores empresas do Brasil. Com determinação, o time está focado no desenvolvimento sustentável e na geração de um futuro melhor.
Com metas ousadas nas mãos, a Raízen trabalha focada em resultados e sem perder de vista a sustentabilidade do negócio. O desafio da Raízen é ser a maior e melhor de forma cada vez mais sustentável. Nesse sentido, a área de Etanol, Açúcar e Bioenergia (EAB) busca continuamente por novas tecnologias e processos que possibilitem aumentar a eficiência da produção nas áreas agrícola e industrial, e a oferta de etanol no mercado brasileiro.
Uma das atuais apostas da Raízen é o sorgo, insumo que pode ser plantado para compensar o período de entressafra da cana-de-açúcar. No entanto, o projeto ainda está em fase experimental e precisa ter sua produtividade aperfeiçoada, pois, enquanto a cana produz de 7 mil a 7,5 mil litros por hectare, o sorgo chega a apenas 2 mil a 3,6 mil por hectare.
Inovação é a palavra de ordem para a empresa s destacar. Portanto, defende que devemos estar atentos às novas alternativas energéticas, que são complementares à advinda da biomassa, como a eólica, o hidrogênio, o carro elétrico, entre outras. Os consumidores estão mais conscientes da importância de adquirir um produto sustentável.
O desafio é grande: multiplicar resultados, conquistar mercados e destacar a Raízen como uma referência de qualidade no Brasil e no mundo. Para enfrentá-lo, as principais ferramentas utilizadas serão as soluções inteligentes de gestão, equipe motivada e o cenário mundial favorável.
O açúcar e o etanol são commodities fundamentais. O Brasil é o principal produtor destes itens e a Raízen é a maior produtora do país. A combinação destes fatores gera uma oportunidade enorme de projetar nossa empresa como uma multinacional brasileira de sucesso global. É acreditado que para sermos a melhor empresa de distribuição de combustíveis se tivermos a melhor equipe. O foco é, então, garantir pessoas motivadas e capacitadas para encarar esses desafios, já que temos pela frente um mercado cada vez mais competitivo e sofisticado.
Foi unido o melhor das redes Shell e Esso, formando uma oferta superdiferenciada em termos de atendimento, produtos e serviços. No business-to-business, foi criada uma série de produtos para um melhor controle de frota, oferecendo redução do consumo de combustíveis e, consequentemente, das emissões de gás carbônico. Em aviação, expandimos nossa rede de pontos de abastecimento, incrementando nossa qualidade neste mercado que está em pleno crescimento. 
NBR 14001 - SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
Gestão ambiental é um sistema de administração das atividades econômicas e sociais de uma organização de forma a utilizar de maneira racional os recursos naturais dando ênfase na sustentabilidade. Esta gestão deve visar o uso de práticas que garantam a conservação e preservação da biodiversidade, a reciclagem de matérias primas e a redução do impacto ambiental das atividades humanas sobre os recursos naturais. 
A adoção de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é importante para uma empresa por vários motivos. Primeiro porque ao demonstrar seu compromisso com o meio ambiente, automaticamente melhora no mercado a imagem de seus produtos. Além disso, empresas que adotam este sistema conseguem reduzir custos, evitando desperdícios e reutilizando materiais que antes eram descartados. 
O ISO 14001 é um conjunto de normas técnicas e administrativas internacionalmente aceitas, que estabelece parâmetros e diretrizes para estabelecer e operar um SGA tanto para empresas do setor privado como público. Estas normas foram criadas pela Organização Internacional para Padronização (International Organization for Standardization) - ISO. Baseiam-se em dois conceitos: melhoramento contínuo e cumprimento da regulamentaçãolegal. 
O sucesso do SGA depende do comprometimento de todos os níveis e funções da empresa, especialmente da alta administração. Um sistema deste tipo permite a uma organização estabelecer e avaliar a eficácia dos procedimentos destinados a definir uma política e objetivos ambientais, atingir a conformidade com eles e demonstrá-la a terceiros.
 A finalidade da ISO 14001 é equilibrar a proteção ambiental e a prevenção de poluição com as necessidades socioeconômicas. Ela é reconhecida mundialmente como um meio de controlar custos, reduzir os riscos e melhorar o desempenho. 
Metodologia
Existe uma metodologia prática a seguir – A abordagem de melhoria contínua Planejar-Fazer-Checar-Agir (PDCA) para gerenciar um SGA. A interpretação da ISO 14001 do modelo PDCA é demonstrada abaixo. A ISO 14001 também adiciona quatro pontos de enfoque para a Gestão Ambiental, um para cada elemento do modelo PDCA.
Abaixo será explicado cada tópico separadamente:
Política Ambiental: A organização deve definir a política ambiental da organização e assegurar que: 
Seja apropriada à natureza, escala e impactos ambientais de suas atividades, produtos ou serviços; 
Inclua o comprometimento com a melhoria contínua e com a prevenção de poluição; 
Inclua o comprometimento com o atendimento à legislação e normas ambientais aplicáveis, e demais requisitos subscritos pela organização; 
Forneça a estrutura para o estabelecimento e revisão dos objetivos e metas ambientais; 
Seja documentada, implementada, mantida e comunicada a todos os empregados; 
Esteja disponível para o público.
Planejamento: A organização deve estabelecer e manter procedimento(s) para identificar os aspectos ambientais de suas atividades, produtos ou serviços que possam por ela ser controlados e sobre os quais presume-se que ela tenha influência, a fim de determinar aqueles que tenham ou possam ter impactos significativos sobre o meio ambiente. A organização deve assegurar que os aspectos relacionados a estes impactos significativos sejam considerados na definição de seus objetivos ambientais.
Implementação e Operação: A administração deve fornecer recursos essenciais para a implementação e o controle do sistema de gestão ambiental, abrangendo recursos humanos, qualificações específicas, tecnologia e recursos financeiros. A alta administração da organização deve nomear representante(s) específico(s) que, independentemente de outras atribuições, deve(m) ter funções, responsabilidades e autoridade definidas para: 
Assegurar que os requisitos do sistema de gestão ambiental sejam estabelecidos, implementados e mantidos de acordo com esta Norma; 
Relatar à alta administração o desempenho do sistema de gestão ambiental, para análise crítica, como base para o aprimoramento do sistema de gestão ambiental.
Verificação e Ação corretiva: A organização deve estabelecer e manter procedimentos documentados para monitorar e medir, periodicamente, as características principais de suas operações e atividades que possam ter um impacto significativo sobre o meio ambiente. Tais procedimentos devem incluir o registro de informações para acompanhar o desempenho, controles operacionais pertinentes e a conformidade com os objetivos e metas ambientais da organização. Os equipamentos de monitoramento devem ser calibrados e mantidos, e os registros desse processo devem ficar retidos, segundo procedimentos definidos pela organização. 
A organização deve estabelecer e manter um procedimento documentado para avaliação periódica do atendimento à legislação e regulamentos ambientais pertinentes.
Análise crítica pela Administração: A alta administração da organização, em intervalos por ela predeterminados, deve analisar criticamente o sistema de gestão ambiental, para assegurar sua conveniência, adequação e eficácia contínuas. O processo de análise crítica deve assegurar que as informações necessárias sejam coletadas, de modo a permitir à administração proceder a esta avaliação. Essa análise crítica deve ser documentada. 
A análise crítica pela administração deve abordar a eventual necessidade de alterações na política, objetivos e outros elementos do sistema de gestão ambiental, da mudança das circunstâncias e o comprometimento com a melhoria contínua.
4.2. Principais enfoques
Além das principais abordagens do ciclo PDCA, existem outros 4 enfoques, que mesmo não presente na norma se fazem importantíssimo. São princípios fundamentais que o ajudarão a manter-se inteiramente dentro do espírito da norma.
Comprometimento - relacionado ao “Planejamento” no modelo PDCA. 
Este comprometimento deve vir da alta administração. Um sistema de gestão somente pode ser verdadeiramente efetivo se for apoiado pelo comprometimento total da alta administração.
Prevenção – relacionado à “Implementação e Operação” no modelo PDCA.
É melhor prevenir do que corrigir, assim se economiza tempo e dinheiro.
Checagem – relacionado à “Verificação e Ação Corretiva”no PDCA.
A legislação não tem apenas que ser cumprida, mas é necessário um sistema que possibilite identificar riscos de não-conformidades ou não-conformidades propriamente ditas. É preciso prover evidência de processos de sistemas projetados para corrigir e prevenir futuros incidentes.
Melhoria contínua – relacionada à “Análise Crítica pela Administração”
O SGA deve ser projetado para atingir melhoria contínua e, como conseqüência, a organização constantemente evolui, tornando-se melhor, mais forte, enxuta e eficiente.
Bibliografia
http://www.bsibrasil.com.br/documentos/What_is_14KBR.pdf
http://www.smsengenharia.com.br/Artigos/ISO%2014001%20USO%20EM%20TREINAMENTO.pdf
http://www.4eetcg.uepg.br/oral/28_1.pdf
http://www.proppi.uff.br/turismo/sites/default/files/iso_14000_-_eduardo.pdf
http://www.scribd.com/doc/23550601/NBR-ISO-14001-Gestao-ambiental-requisitos
http://pt.wikipedia.org/wiki/ISO_14000#Subcomit.C3.AA_1:_Sistemas_de_gest.C3.A3o_ambiental
http://pcc2540.pcc.usp.br/Material%202006/ISO%2014001%20%E2%80%93%20Sistema%20de%20Gest%C3%A3o%20Ambiental.pdf

Continue navegando