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PROCESSOS E MODELOS DE INCAPACITAÇÃO fisioterapia → corpo de conhecimentos e aplicações clínicas → eliminação da incapacidade obs: ter compreensão das consequências incapacitantes a. o processo de incapacitação: → definição: - se refere às consequências funcionais crônicas ou agudas, comprometendo o desempenho humano e a habilidade da pessoa desempenhar papéis sociais que são esperados. → implicações para os serviços de saúde: → o foco precisa ser no paciente * → se desvia o foco do paciente (tratamento) para a doença, o impacto → coloca a pessoa no centro dos esforços para prevenir ou deter a progressão da incapacitação → intervenções que melhoram as habilidades funcionais e reduzindo e ou eliminando as causas das incapacidades. b. modelo de incapacitação - CIF - modelo biopsicossocial → modelo de incapacitação e impacto do exercício terapêutico ex: câncer de mama, feito cirurgia e quimio → comprometimento cardiopulmonar → limitações físicas, sociais e psicológicas→ incapacidade própria e social COMPROMETIMENTOS FÍSICOS COMUNS TRATADOS COM EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS - Músculo esquelético: - dor - fraqueza muscular\ produção de torque diminuída - diminuição na resistência muscular a fadiga - amplitude de movimento limitado por causa de: - restrição na cápsula articular - restrição no tecido conjuntivo periarticular - redução no comprimento muscular - hipermobilidade articular - má postura - desequilíbrio entre comprimento e força muscular - Neuromusculares: - dor - comprometimento do equilíbrio, estabilidade postural ou controle - descoordenação, falta de Cadência - desenvolvimento motor tardio - tônus anormal, hipotonia - hipertonia - distonia - estratégias de movimento funcional inefetivos e ineficientes - Cardiovasculares\ pulmonares: - Capacidade aeróbica diminuída, resistência cardio pulmonar a fadiga - Circulação comprometida ( linfática, venosa, arterial) - dor durante atividade física sustentada ( claudicação intermitente) - Tegumentares: - hipomobilidade da pele, como cicatrizes imóveis ou aderentes. LIMITAÇÕES FUNCIONAIS COMUNS RELACIONADOS A TAREFAS FÍSICAS - Alcançar e segurar objetos - levantar e carregar objetos - empurrar e puxar - curvar-se e inclinar-se para frente - rodar e girar - arremessar e pegar - rolar - ficar em pé - agachar-se e ajoelhar-se - levantar-se e sentar-se - deitar e levantar da cama - arrastar-se, andar, correr - subir e descer as escadas - pular e saltar - chutar INCAPACIDADE - categorias gerais de atividades relevantes a incapacidade - cuidados pessoais - mobilidade na comunidade - tarefas ocupacionais - tarefas ligados à escola - gerenciamento da casa, tanto na área interna quanto na área externa - cuidado dos dependentes - atividades recreativas e de lazer - responsabilidade serviços na comunidade AULA 1C TRATAMENTO DO PACIENTE E TOMADA DE DECISÃO CLÍNICA: UMA RELAÇÃO INTERATIVA - Para que a tomada de decisão seja efetiva, é necessário que o fisioterapeuta tenha algumas habilidades como uma decisão clínica habilidosa, ou seja, é necessário entender onde precisamos melhorar. PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIAS (PBE) - Deve se basear mais em referência para realizar o melhor tipo de tratamento para cada caso específico - Modelo de tratamento: É necessário ter uma linha de raciocínio para que o paciente atinja o mais alto nível de definição possível. - Cinco componentes para o processo de tratamento: - É necessário realizar uma avaliação abrangente, ou seja, coletar histórico de saúde do paciente, revisar órgãos e sistemas do mesmo, assim como testes e medidas específicas, como por exemplo o questionário. - avaliação dos dados coletados - diagnóstico baseado nos comprometimentos, limitações funcionais e incapacidade. - Prognóstico → prever o processo do seu paciente e elaborar um plano de tratamento → quanto maior a extensão do comprometimento, maior a perda de habilidade funcional; função física atual do paciente comparado com as habilidades funcionais necessárias → e deve passar as orientações para o paciente. - implementação das intervenções EXAME → AVALIAÇÃO → DIAGNÓSTICO → PROPOSTA E PLANO DE TRATAMENTO → INTERVENÇÃO → RESULTADOS O paciente tem que ser o sujeito ativo do tratamento, por isso sempre deve esclarecer para o paciente tudo que vai realizar eu por quê, para quê dessa forma haja uma negociação e uma colaboração de ambos. AULA D - 31\08\2021 ESTRATÉGIAS PARA A INSTRUÇÃO EFETIVA DE EXERCÍCIOS E TAREFAS ESPECÍFICAS - traduzir a ação, explicar, demonstrar, instruir ao paciente como o movimento\exercício será realizado. - não somente ao paciente, mas explicar a família dele também, para que o exercício seja de modo correto e seguro. - realizar uma avaliação bem elaborada e especificar o objetivo, curto prazo → ter um plano (estratégias) que facilita o aprendizado - deve entender cada paciente, de todas as formas, por isso também a avaliação é muito importante. - motivação → desenvolve uma boa relação entre fisioterapeuta e paciente SUGESTÕES PARA\ UMA INSTRUÇÃO DE EXERCÍCIO EFETIVAS - ambiente adequado, que favorece foco → varia de cada caso - demonstrar e executar o movimento com o paciente e se necessário conduzir inicialmente - as instruções verbais e as escritas devem ser claras e concisas - supervisionar sempre e dar feedback (relacionado com aquela ação, ao paciente. - o aprendizado motor é um processo até se tornar automático, dessa forma, deve ensinar as tarefas aos poucos ao paciente e assim evoluindo. - ter estratégias de motivação PROMOVER A MOTIVAÇÃO E ADESÃO AOS EXERCÍCIOS - planejar os exercícios, sendo eles menos complicados e trabalhosos, para assim garantir o sucesso e depois aumenta - finalizar com esforço bem sucedido CONCEITOS DE APRENDIZAGEM MOTORA - conjunto complexo de processos internos, que envolve aprimoramento - trabalhar em conjunto com outras funções para obter mais sucesso. - o processo não é diretamente observável, por isso, é necessário ter uma análise cinesiológica. processo que envolve o treinamento motor, treinar o paciente para as demais tarefas motoras, dentro da possibilidade de cada paciente. ex: paciente com adm ótima, mas sem força de subir\descer do ônibus. TAXONOMIA DAS TAREFAS MOTORAS: DIMENSÕES DA DIFICULDADE DA TAREFA 4 dimensões: 1. Ambiente no qual a tarefa é realizada 2. Variabilidade do ambiente entre as tentativas impostas à tarefa 3. Necessidade do corpo manter-se estacionário ou mover-se durante a tarefa 4. Presença ou ausência de manipulação de objetos durante a tarefa obs: ir do simples, com corpo estável, sem manipulacao → para o complexo - No ambiente fechado: o cenário não muda, clínica, não tem barulho, trânsito. - no ambiente aberto: rua para cada paciente é uma forma que vc vai introduzir a atividade motora. ex: atleta, inicia do mais complexo. ESTÁGIOS DO APRENDIZADO MOTOR: - Estágio Cognitivo (aprender o que fazer e como fazer → movimento passivo assistido → tarefas simples para tarefas elaboradas) - Estágio Associativo (associa com alguma situação) - Estágio Autônomo CONSIDERAÇÕES PRÉVIAS À PRÁTICA: - Compreensão - Atenção - Demonstração obs: paciente que tem atrasado cognitivo, elaborar uma forma que ele compreenda. TIPOS DE PRÁTICA PARA O APRENDIZADO MOTOR obs: prática aleatória-bloqueada: criar circuitos de acordo com a capacidade do paciente. ADESÃO AO EXERCÍCIOS adesão → o paciente faz os exercícios conforme foi indicado, o paciente precisa aderir. - Promoção de estratégias para adesão é fundamental para a efetividade de qualquer intervenção - Fatores q/ influenciam a adesão à um programa de exercícios: - Características do paciente - Fatores relacionados às condições de saúde ou aos comprometimentos - Variáveis relacionadas ao programa, questões sociais por ex - Outras razões…
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