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FUNDAÇÃO universidade fedEral de rondônia - unir
campus de guajará-mirim
departamento acadêmico ciências da EDUCAÇÃO - DACE
curso de pedagogia
valéria lima b. dos santos 
A ESCOLA E O ENSINO: 
O NÚCLEO DA DIDÁTICA
GUAJARÁ-MIRIM
2018
 
vAléria lima b. dos santos 
A ESCOLA E O ENSINO:
O NÚCLEO DA DIDÁTICA
Trabalho apresentado na disciplina de Didática I do Curso de Pedagogia, da UNIR/Campus de Guajará-Mirim, para complementação da avaliação da nota do 3 semestre.
Prof. Me. Jacinto Pedro P. Leão
GUAJARÁ-MIRIM
2018
A ESCOLA E O ENSINO: O NÚCLEO DA DIDÁTICA.
Valeria Lima Dos Santos
1. A ORGANIZAÇÃO DA SALA DE AULA: A GRAMÁTICA ESCOLAR
 Sabemos que a sala de aula é o espaço de aprendizagem do aluno, mas nem sempre foi assim. Se pegarmos por exemplo, o século XVII ou XIX veríamos que a educação se dava de forma similar dos dias atuais, ou seja, na sala de aula, ou na escola. Já a quinhentos anos não era tão simples assim. Pois a educação se dava de maneira diversa, sem envolver, o que hoje chamamos de ensino, aprendizagem, sala de aula, escola e professor-aluno. Cabe frisar, que, a educação era privilegio de um pequeno grupo da classe de elite. 
 Depois de alguns anos, escola passou a estruturar-se a para quase todas as pessoas. Organizando-se assim em sistemas nacionais de ensino. Originando o termo “escola em massas”, ou seja, um processo de expansão e consolidação dos diversos sistemas nacionais de ensino ao longo de todo o mundo. Hoje é chamado de escola ou sistema escolar, uma vez que, as escolas em massas são instituições em escalas globais do mundo moderno. Isto posto, revela alguns aspectos da deste ensino global como: o ensino graduado ou seriação de classes, os programas e currículos aprovados oficialmente, para verificar os melhores métodos de ensino; com o intuito de aumentar sua eficiência. Como já enfoca, foram criadas disciplinas como a distribuição de horários escolares, com a grade de duração de aula mais ou menos iguais para todos. Formando assim uma gramatica escolar, que hoje é como uma estruturação de longa duração. Cabe ressaltar que ao decorrer dos anos, está gramatica escolar se propagou na forma de constituição dos sistemas de ensino. Entre comparativa pode se constatar que essa semelhança de modelo escolar não se dava apenas de imposições de países mais poderosos sobre os países menos independentes economicamente. Todavia se constituía modelos de educação diferentes entre os países, como especialistas em educação, organizações internacionais, políticas públicas da educação, afim de, padronizar e estender a escolarização para o maior número de pessoas em todos os países. 
 O conjunto de disciplina ou áreas de estudo que compõe o currículo da escola também é bastante semelhante. Assim pode-se afirmar que existe uma lógica de globalização dos modelos pedagógicos e dos sistemas escolares, todos visam a construção de sistemas de escolares que no sentido de constituição de ensino bem parecido. Levando em conta, claro, as semelhanças e diferenças nas condições de trabalho de vida e de formação dos professores do mundo. 
2. A DIDATICA E OS SENTIDOS DE ENSINAR
 Endentemos a Didática como ponto crucial do ensino a Didática tem sua origem no verbo grego didasko, que significa ensinar ou instruir. Como nome de uma disciplina autônoma ou parte de uma disciplina mais ampla (a pedagogia), didática desde Comenius, significa o tratamento dos “preceitos científicos que orientam a atividade educativa de modo a torna-la eficiente” ou a arte de transmitir conhecimentos; técnica de ensinar.
 Os termos didática e pedagogia se interligam mutuamente, são indissociáveis e trazem o sentido transmissão, orientação, condução, guia, direção, transporte, embasados na ideia de ensinar e ensino. É licito afirmar que a Didática foi fundada por um educador da Europa chamado Comenius. Ele é autor da obra chamada Didática Magna: trata-se da arte de ensinar tudo a todos. Esta obra foi um marco de grande influência de sua época. Ele acreditava que era possível criar um método universal, invariável, capaz de orientar o professor no seu trabalho. É pertinente dizer que a associação entre a Didática e a busca da eficiência de ensino, menos trabalho inútil, frente a esforços de uma racionalização de ensinar. Seu objetivo era que “os professores ensinem menos e os estudantes aprendam mais”. Nesta perspectiva a didática pode ser definida como um ramo da ciência pedagógica voltada para a formação do aluno em função de finalidades educativas e que tem como o objeto de estudo os processos de ensino aprendizagem e as relações que se estabelecem entre o ato de ensinar (professor) e o ato de aprender (aluno). Há de convir que a didática passa a abordar o ensino ou a arte de ensinar como um trabalho de mediação de ações pré-definidas destinadas a aprendizagem, criando condições e estratégias que assegurem a construção do conhecimento. 
 Embora a Didática não possa perder de vista as importantes contribuições das outras áreas do conhecimento, ela tem um objeto próprio, dentro do âmbito mais amplo da educação. Esse objeto é o ensino. Para Paul Hirst, “sem um conceito claro do que é ensinar, é impossível encontrar critérios de comportamento apropriados para compreender o que acontece numa sala de aula”. Pode se concluir que a didática enquanto campo de estudos visa propor princípios, formas e diretrizes que são comuns ao ensino de todas as áreas de conhecimento. Não se restringe a uma pratica de ensino, mas se propõe a compreender a relação que se estabelece entre: professor, aluno e a matéria ensinada. Para isso privilegia a análise das condições de ensino e suas relações com os objetivos, conteúdos métodos e procedimentos.
 Deste modo a Didática parte, da pressuposição de que é possível escolher: entre maneiras de ensinar, aquela ou aquelas que podem resultar na aprendizagem com maior sucesso. 
3. ENSINO E CONCEPÇÕES DE MENTE 
 Pode-se afirmar que ensinar é um ato de atividade ou um conjunto de atividades que se baseia em noções sobre a natureza e o funcionamento da mente humana. E de fato baseia na elaboração de pensamentos amplamente cognitivos que maneira que se faça compreender o que lhe e proposto. Da mesma forma o que passado, isto é, a didática trabalhada de maneira clara e coesa. Nesse sentido nenhuma escolha de um método didático é tão inocente quanto a primeira vista. Desta forma para os professores que querem de fato mudar as suas práticas pedagógicas de maneira a obter melhores resultados do ponto de vista da aprendizagem dos alunos, seria preciso tornar claras as representações que tem sobre eles. Estudar a criança em diferentes contextos e aplicar métodos de fácil absorção, mas não generalizando, pois, cada criança aprende no seu tempo e na sua forma. Isto implica de certa forma no currículo. Se o professor e o aluno podem propor algo diferente em termos de currículo escolar. 
4. OS SIGNIFICADOS DO CURRICULO ESCOLAR
Dentre os processos históricos que ocorreram na escola temos hoje muitas mudanças. Uma das mais significativa refere-se a organização dos conteúdos escolares predominantemente por disciplinas e a sua distribuição ao longo da duração do período de estudos. Percebendo assim o currículo como construção social do indivíduo e é portanto algo que pode ser mudado pela ação própria da sociedade, não podemos despreza-lo ou achar que ele não tem nenhuma importância. Tudo o que a pessoa é, faz parte do que foi introduzida no seu currículo. É portanto a representação do seu conhecimento escolar.
5. A AULA COMO OBJETO DA DIDATICA 
As atividades tendem um objetivo na formação e para seu cumprimento na aprendizagem é preciso que se admita que há algo relevante para se ensinar e que deve ser aprendido pelos alunos. Mas também é preciso que, na organização de ensino fique indicada a possibilidade de o aluno aprender esse conteúdo proposto. Mas aprender de uma forma significativa,não formas que estão prescritas no currículo.
REFERENCIA 
CORDEIRO, Jaime. Didática. São Paulo: Contexto, 2009.

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