Prévia do material em texto
FUNDAMENTOS DE MARKETING Amanda Santos Felix O composto mercadológico Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Identificar as principais características do composto mercadológico. Reconhecer a importância do composto mercadológico no plane- jamento de marketing. Aplicar os 4 Ps, 4 Cs e 4 As em cenários mercadológicos. Introdução O composto mercadológico corresponde às variáveis que influenciam as decisões de compra dos clientes, as quais devem ser planejadas de forma eficaz, para que os objetivos empresariais sejam alcançados. O composto de marketing ou mix de marketing é um dos principais conceitos ligados à administração mercadológica. A fim de acompanhar as mudanças do mercado, algumas variáveis foram acrescentadas a esse composto, as quais serão estudadas ao longo do texto. Neste capítulo, você aprenderá sobre as principais características que compõem o mix de marketing, bem como reconhecerá a importância do mercado mercadológico no planejamento de marketing. Por fim, aplicará os métodos 4 As, 4 Cs e 4 Ps em cenários mercadológicos. Conceitos básicos O termo composto de marketing, também conhecido na literatura como marketing mix, composto mercadológico ou mix de marketing, é defi nido por Kotler (2000) como conjunto de ferramentas utilizadas pela empresa para atingir seus objetivos de marketing junto ao mercado-alvo. Já Rocha e Christensen (2008) definem o composto como conjunto de instrumentos do gerente de marketing, para ajustar a oferta de sua com a demanda do mercado. Em 1960, McCarthy popularizou uma classificação dessas ferramentas de marketing, que são os principais elementos do composto de marketing, conhecidos como 4 Ps: produto, preço, praça e promoção (Figura 1, (KOTLER, 2000). Posteriormente, em virtude da abrangência, complexidade e riqueza do marketing, esses 4 Ps passaram a não representar mais todo o cenário. A fim de abranger o conceito de marketing holístico, o marketing moderno passou a contar com 4 novos Ps: pessoas, processos, programas e performance (KOTLER; KELLER, 2012). O marketing holístico se baseia em desenvolvimento, estruturação e implementação de programas, processos e atividades de marketing, com reconhecimento da ampli- tude e das interdependências de seus efeitos. Reconhece que, no marketing, tudo é importante e que, muitas vezes, é necessária uma estrutura abrangente e integrada (KOTLER; KELLER, 2012). Figura 1. Composto de marketing. Fonte: Adaptada de Oxy_gen/Shutterstock.com. Produto Promoção Mix de marketing Preço Praça Já os 4 Cs (cliente, custo, conveniência e comunicação) correspondem a um modelo um pouco mais abrangente do composto mercadológico, o qual O composto mercadológico2 enfatiza que, para uma empresa ser considerada bem-sucedida, precisa focar no cliente (COBRA, 2000). Podem ser classificados da seguinte forma: cliente (solução para o cliente); custo (custo para o cliente), conveniência do cliente, comunicação com o cliente. Outro modelo de composto de marketing é denominado 4 As (análise, adaptação, ativação e avaliação), o qual busca atender à necessidade de en- trosamento dos indivíduos e das equipes de diferentes departamentos da empresa. Para Richers (2000), o marketing não deve ser trabalhado de forma desconexa, o que, infelizmente, é muito comum nas práticas do marketing. A seguir, você conhecerá melhor cada um dos compostos mercadológicos. Os 4 Ps de marketing Para empregar essas ferramentas, são utilizados quatro elementos básicos: produto, preço, praça e promoção, denominados por McCarthy e Perreault Junior (1997) como os 4 Ps de marketing. Produto O produto serve para entender e defi nir quais são os atributos e características do que é oferecido. É no âmbito do produto que se concretiza a materializa- ção de um valor entregue como algo a satisfazer necessidades e desejos dos consumidores, como: variedade; qualidade; design; características; nome da marca; embalagem; tamanhos; serviços; garantias; devoluções. Além disso, é preciso entender o ciclo de vida do seu produto ou serviço (Figura 2). Como é o comportamento dele no mercado? 3O composto mercadológico Figura 2. Ciclo de vida do produto. Fonte: Tudo... (2017, documento on-line). $ t Introdução Crescimento Maturidade Declínio Introdução: nessa fase, começa o lançamento do produto. Uma de suas características é o lento crescimento das vendas e os baixos lucros, podendo ocorrer até mesmo prejuízos. Isso ocorre devido aos altos investimentos e, ainda, ao desconhecimento do produto por parte do seu público-alvo. Crescimento: quando o cliente passa a adotar o produto, a curva ascen- dente de vendas do produto poderá ser notada, e os lucros costumam aumentar rapidamente. Maturidade: nesse momento, as vendas do produto tendem a se esta- bilizar, acompanhando um pequeno crescimento do mercado, que, às vezes, pode até ser nulo. Declínio: a fase de declínio é quando as vendas começam a cair, seja por uma mudança de mercado, lançamentos de produtos melhores ou mudanças na própria sociedade. O composto mercadológico4 Para entender melhor, utilizaremos como base o ciclo do lançamento de uma nova linha de xampu: A nova linha de xampu é lançada. Há baixo volume de produção e de vendas (introdução). O produto começa a se firmar no mercado, mas surgem concorrentes (crescimento). Os níveis de lucro diminuem, em função dos gastos que a empresa tem para defender o produto da concorrência (maturidade). As vendas têm queda constante (declínio). A partir do momento em que se consegue visualizar o ciclo de vida do produto, fica mais fácil entender qual o seu momento e, com isso, quais as melhores estratégias para o futuro. Preço O preço estipula as condições básicas pelas quais a empresa e o cliente estão dispostos a realizar a troca. De acordo com McCarthy e Perreault Junior (1997), o preço envolve várias dimensões estratégicas, que podem ser orientados conforme três tipos: para o lucro, para as vendas e para a situação de mercado. No caso do preço orientado para o lucro, estabelece-se um retorno-alvo, normalmente declarado como um percentual de vendas, ou, ainda, estipula-se um objetivo de maximização do lucro. No caso do preço orientado para as vendas, busca-se referência em termos de volume de vendas, faturamento ou participação de mercado, assim, as duas alternativas nessa orientação são o crescimento de vendas — por valor ou por unidade — ou o crescimento da participação de mercado. No preço orientado para a situação de mercado, tem-se como objetivo igualar ou diferenciar o preço em relação ao da concorrência. Quanto às variáveis relacionadas às decisões a serem tomadas em relação ao preço, Kotler e Keller (2012) classificam: preço de lista; descontos; bonificações; prazo de pagamento; condições de financiamento. 5O composto mercadológico Praça A praça é o P do composto de marketing responsável por colocar o produto/ serviço no mercado. É onde a empresa oferta e por onde os clientes chegam até os seus produtos. No âmbito das considerações estratégicas da distribuição, as decisões relacionadas à praça dizem respeito a quais canais são utilizados, qual a cobertura desses canais — local, regional, nacional —, qual o sortimento de produtos praticado no canal, como são gerenciados os estoques e o tipo de transporte dos produtos (KOTLER, 2000). Quanto às variáveis relacionadas às decisões a serem tomadas em relação à praça, Kotler e Keller (2012) classificam: canais; cobertura; sortimento; locais; estoque; transporte. Promoção Muitos confundem o P de promoção do composto de marketing com a ideia de liquidação de produtos, o que é um equívoco. A promoção, no composto de marketing, refere-se a promover a marca e os produtos/serviços, ou seja, fazer serem conhecidos pelo público-alvo. Portanto, a promoçãoé a forma como se oferta algo, com base em estratégias de divulgação. Assim como os demais elementos do composto de marketing, a promoção e seus componentes devem ser consistentemente equilibrados entre si e entre os demais Ps. Desta forma, McCarthy e Perreault Junior (1997) consideram que o principal objetivo da promoção é informar ao público-alvo que o produto está disponível, com preço e praça certos. Quanto às variáveis relacionadas às decisões a serem tomadas em relação à promoção, Kotler e Keller (2012) classificam: Promoção de vendas: Por exemplo, por meio de selos, tickets ou cartões, pode-se acompanhar a frequência de compra dos clientes. Após deter- minado número de vezes ou valor adquirido nas compras, oferece-se uma unidade grátis ou outra vantagem. O composto mercadológico6 Propaganda/publicidade: pode ser efetuada com viés ideológico, político, governamental, religioso ou institucional de divulgação de um produto ou serviço. Força de vendas: termo bastante confundido com equipe de vendas, porém muito diferente. A motivação é o principal diferencial, mas também pode ser qualificado quanto à diferença de postura, liderança e autonomia. Portanto, a força de vendas é constituída por um grupo de pessoas comprometidas à missão da organização, com postura pro- ativa e que gostam do que fazem; essa predileção se reflete em sua produtividade, principal fator de avaliação de resultado. Relações públicas: refere-se à estratégia de comunicação que constrói uma relação de benefícios mútuos entre as instituições e os seus pú- blicos. Logo, é responsável por definir estratégias e executar projetos comunicacionais, com o objetivo de transmitir não só valores, mas também metas e ações de uma empresa. Para isso, tem como foco dois públicos: o externo e o interno. Marketing direto: é o conjunto de estratégias focadas em comunicar, utilizando ações diretas e assertivas com o público-alvo. Um exemplo de marcas que trabalham com esse modelo são a Avon e a Mary Kay. A vendedora deixa o catálogo com as clientes, que marcam o que desejam comprar e esperam chegar o pedido. Merchandising: ferramenta de marketing em que as técnicas têm a finalidade de apresentar e repassar informações sobre os produtos disponíveis nos pontos de venda. Por exemplo, exibir produtos em produções televisivas, como novelas, filmes e programas de televisão. Assessoria de impressa: uma “ponte” entre o público-alvo e os veículos de comunicação (televisão, rádio, jornal, redes sociais). Essa “ponte” deve fortalecer ou construir a imagem de uma marca ou produto/serviço. Eventos: em um evento interno, por exemplo, é possível estimular a convivência entre os funcionários, despertar o senso de colaboração, fortalecer a cultura organizacional e motivar as pessoas para que atin- jam as metas da empresa. Nos eventos externos, busca-se incentivar parcerias de negócios, gerar oportunidades de vendas, atrair novos clientes e fidelizar os já existentes. 7O composto mercadológico Os 4 Ps do marketing moderno McCarthy categorizou várias atividades de marketing em ferramentas de mix de marketing, denominadas 4 Ps do marketing: produto, preço, praça e promoção. No entanto, em virtude de sua abrangência e complexidade, os quatro Ps não são mais sufi cientes para dar conta do cenário dinâmico das organizações. Para Kotler e Keller (2012), é preciso pensar no marketing de forma holística, a fim de obter um conjunto mais representativo que envolva a realidade do marketing moderno: pessoas, processos, programas e performance, conforme ilustra o Quadro 1. Fonte: Adaptado de Kotler e Keller (2012). Os 4 Ps do composto de marketing Os 4 Ps da administração moderna de marketing Produto Praça Promoção Preço Pessoas Processos Programas Performance Quadro 1. Atualização dos Ps As pessoas compõem o marketing interno da organização e são funda- mentais para o sucesso do marketing. O marketing é o reflexo das pessoas que trabalham na organização, ou seja: não ainda fazer campanhas de marketing muito sofisticadas, se a pessoa que atende o cliente não “vestir a camisa” da empresa. Esse eixo também contempla o público-alvo, que não deve ser visto apenas como quem compra, mas sim como pessoas em toda sua complexidade. Os processos refletem a composição da estrutura organizacional, o controle e a criatividade vinculada à administração de marketing. Também envolvem todos os fluxos de trabalho, os procedimentos e as metodologias utilizadas pela empresa para entregar ao mercado sua oferta de valor. As empresas devem evitar tomar decisões visando a um único propósito e se certificar de que as ações de marketing desempenhem um valor para a empresa. Processos bem definidos também propiciam insights e inovações no marketing. Os programas, por sua vez, referem-se às atividades da organização direcionadas aos consumidores. Envolvem os 4 Ps, além de uma série de outras atividades de marketing, como, por exemplo, o marketing social. Seja os programas direcionados aos 4 Ps, seja programas mais modernos, como O composto mercadológico8 o consumo consciente, essas atividades devem atuar em sinergia, ou seja, a soma do todo deve ser maior que as partes. Por fim, a performance, que tem como base o pensamento holístico, reúne um conjunto de possíveis indicadores de resultado que tenham informações — financeira, social, jurídica, RH, vendas, produção — para avaliar a eficácia da organização. Os 4 Cs A forte difusão da Internet, a partir de 1990, promoveu um impacto no composto de marketing. A evolução do marketing pode ser evidenciada pelo método dos 4 Cs, desenvolvido por Robert Lauterborn como um aperfeiçoamento da estratégia dos 4 Ps de McCarthy, conforme ilustra a Figura 3. Figura 3. Relação do 4 Ps com os 4 Cs de marketing. Produto Cliente Praça Conveniência Preço Custo Promoção Comunicação A característica mais marcante dos 4 Cs do marketing é o fato de consi- derarem o consumidor. Isto é, se, antes, os 4 Ps diziam muito sobre o produto e focavam pouco no cliente, os 4 Cs do marketing surgiram para inverter esse processo. Os 4 Cs, que, de acordo com Kotler (2000)são cliente, custo, conveniência e comunicação. Para Cobra (2000), para reter um cliente, é preciso proporcionar diversas conveniências, com o objetivo de tornar esse cliente fiel, visto que um cliente satisfeito se torna um cliente fiel. As conveniências podem ser definidas como as vantagens ou facilidades que o cliente encontra durante o processo de negociação. A dificuldade é desenvolver um elenco de atividades que mantenha esse cliente satisfeito, pois há uma regra que diz que o cliente nunca está totalmente satisfeito, uma vez que sempre espera receber todas as conveniências possíveis. 9O composto mercadológico A comunicação é o momento de encantamento, que visa a empolgar o cliente a comprar o serviço/produto. Ela precisa ser objetiva e clara, a fim de informar os principais aspectos do produto e dar oportunidade para que o consumidor se sinta à vontade na escolha. A comunicação pode ser casual, quando, ocasionalmente, se fala da empresa, do produto ou do serviço oferecido por ela; informativa, para esclarecer sobre produtos e serviços; e persuasiva, para convencer clientes e não clientes a adquirirem os produtos ou serviços ofertados (COBRA, 2000). Os 4 As Em outro método de interação das ferramentas de marketing, o professor Raimar Richers apresenta o seu modelo dos 4 As: análise, adaptação, ativação e avaliação (COBRA, 2000). A análise do mercado é o primeiro ponto na estratégia de mercado. Nessa fase, busca-se identificar as forças do mercado (política, econômica, social, legal, tecnológica e concorrência) e estimar a demanda de mercado e o poten- cial de consumo. É preciso saber, também, por meio da pesquisa de mercado, o que o cliente necessita, para, depois, desenvolver um produto/serviço sob medida (COBRA, 2012).Nesse modelo, descreve-se a interação da empresa com o seu meio em função dos seus objetivos e da ação do composto de marketing de forma quantitativa, com o objetivo de identificar o que, como, onde, quando, por que e quem compra, a fim de conhecer a demanda de mercado e o potencial de consumo (COBRA, 2012). O que ■ Quais benefícios os consumidores estão à procura? ■ Que fatores quantitativos (p. ex., preço do produto) e qualitativos (p. ex., qualidade do produto) influenciam na procura? ■ Que características do produto/serviço são importantes para os clientes? ■ Quais são os critérios mais relevantes para a compra? ■ Quais são os ricos observados pelos clientes? Como ■ Como os clientes compram? ■ Como é o processo de compra? ■ Como as ações de marketing influenciam os clientes na compra? O composto mercadológico10 ■ Como os clientes usam o produto? ■ Como é o acesso do produto para o cliente? ■ Quanto eles estão dispostos a pagar? ■ Quanto eles compram? Onde ■ Onde é feita a tomada de decisão da compra? ■ Onde os clientes buscam informações sobre o produto/serviço? ■ Onde os clientes compram o produto? Quando ■ Quando é feita a primeira decisão de compra? ■ Quando o produto é comprado novamente? Quem ■ Quem compra o produto e quem consome/utiliza? ■ Quem compra o produto dos concorrentes e por quê? Após analisar o potencial de um mercado, é necessitário que a empresa desenvolva produtos/serviços que atendam às expectativas e aos desejos do público-alvo. Assim, faz-se necessário fazer a adaptação de ajustes dos pro- dutos ou serviços às necessidades levantadas na análise inicial, um estágio de interpretação do ciclo de vida de cada produto em relação à concorrência. Significa, também, desenvolver um design do produto acompanhado de uma correta estratégia de preços e de serviços para chamar a atenção do cliente. A fase de ativação, por sua vez, é chamada de composto promocional e tem como elementos principais a distribuição e a logística, a força de venda pessoal, a promoção de vendas, a propaganda, o merchandising e as relações públicas. Por fim, na fase de avaliação, serão avaliados os resultados de vendas e o retorno alcançado. 4 Ps, 4 Cs ou 4 As? Pode-se afi rmar que o marketing não se trata de uma ciência exata, portanto, a questão não é qual é o modelo melhor ou quantos Ps, Cs ou As devem conter o composto de marketing, e sim qual estrutura deve ser mais adequada ao marketing da organização. Os compostos mercadológicos podem ser aplicados conjuntamente ou de forma independente. Independentemente do composto uti- lizado, são ferramentas essenciais no marketing, pois, por meio dos estudos de suas variáveis, a organização consegue compreender melhor seu público-alvo. 11O composto mercadológico COBRA, M. Administração de marketing no Brasil. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. COBRA, M. Marketing de serviços financeiros. São Paulo: Cobra, 2000. KOTLER, P. Administração de marketing. 10. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000. KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de marketing. 14. ed. São Paulo: Pearson, 2012. MCCARTHY, E. J.; PERREAULT JUNIOR, W. D. Marketing essencial: uma abordagem ge- rencial e global. São Paulo: Editora Atlas, 1997. RICHERS, R. Marketing: uma visão brasileira. São Paulo: Negócio Editora, 2000. ROCHA, A.; CHRISTENSEN, C. Marketing: teoria e prática no Brasil. São Paulo: Editora Atlas, 2008. TUDO que você precisa saber sobre o ciclo de vida do produto/serviço. Verde Ghaia Consultoria, 2017. Disponível em: https://www.consultoriaiso.org/tudo-que-voce- -precisa-saber-sobre-o-ciclo-de-vida-do-produtoservico/. Acesso em: 16 ago. 2019. Leituras recomendadas MIGUEL, G. F.; BOEING-DA-SILVEIRA, R. Vai pra onde? Análise do composto merca- dológico de um destino turístico em Santa Catarina. Revista Brasileira de Pesquisa em Turismo, v. 2, n. 3, p. 54-89, 2008. Disponível em: https://www.rbtur.org.br/rbtur/article/ view/111. Acesso em: 16 ago. 2019. MONTEIRO, T. A.; SACOMANO NETO, M.; GIULIANI, A. C. Redes de inovação e composto mercadológico: um estudo exploratório sobre o desenvolvimento de produtos. Revista de Administração da UFSM, v. 6, n. 4, p. 672-684, 2013. Disponível em: https://periodicos. ufsm.br/reaufsm/article/download/6445/pdf. Acesso em: 16 ago. 2019. O composto mercadológico12