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ANATOMIA | INSTESTINO DELGADO

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ANATOMIA – INTESTINO DELGADO JULIANA PEYROT | ATM 2026B 
 
 
1 Medicina - UNIVATES 
INSTESTINO DELGADO 
 Duodeno + Jejuno + Íleo 
▪ Principal local de absorção de nutrientes 
▪ Vai do piloro até a Junção ileocecal 
[união do íleo ao ceco] 
▪ A admissão duodenal é controlada pelo 
piloro 
 
 
• Parte mais curta, mais larga e mais fixa do 
intestino delgado 
• Trajeto em formato de C ao redor da 
cabeça do pâncreas 
• Começa no piloro, ao lado direito 
• Termina na Flexura Duodenojejunal, ao 
lado esquerdo 
 Essa junção ocorre ao nível da vértebra L 
II, assume a forma de um ângulo agudo 
 
• A maior parte do duodeno está fixada 
pelo peritônio na parede posterior do 
abdômen – considerada parcialmente 
retroperitoneal 
Dividido em 4 partes: 
➢ Superior: curta, anterolateralmente ao 
corpo da vértebra L I 
- Ascende a partir do piloro 
- Superposta pelo fígado e vesícula biliar 
- Coberta por peritônio na face anterior, 
mas não posterior (exceto a ampola) 
- A parte proximal tem o ligamento 
hepatoduodenal [parte do omento 
maior] fixado superiormente e o omento 
maior inferiormente 
 
➢ Descendente: mais longa, desce ao 
longo das faces direitas das vértebras L I 
e L III 
- Curva-se ao redor da cabeça do 
pâncreas 
- Está à direita da VCI e paralela a ela 
- Ductos Colédoco e Pancreático 
principal entram na parede 
posteromedial – unidos formam a Ampola 
Hepatopancreática/de Vater e se abrem 
em uma eminência que é a Papila maior 
do Duodeno 
- Face anterior dos terços proximal e distal 
coberta por peritônio 
- Peritônio refletido no terço médio → 
forma o mesentério duplo do colo 
transverso, o mesocolo transverso 
 
➢ Inferior: cruza a vértebra L III 
- Segue transversal para a esquerda 
- Passa sobre a VCI, aorta e vértebra L III 
- Cruzada pela artéria e veia 
mesentéricas superiores 
- Cruzada pela raiz do mesentério do 
jejuno e ílio 
- Superiormente está a cabeça do 
pâncreas e o processo uncinado 
- Face anterior e horizontal coberta por 
peritônio [exceto onde é cruzada por 
vasos e raiz do mesentério] 
- Posteriormente separada da Coluna 
vertebral pelos músculos Psoas Maior 
Direito, VCI, Aorta e vasos testiculares ou 
ovários direitos 
 
➢ Ascendente: curta, começa à esquerda 
da vértebra L III e segue superiormente 
até a margem superior da vértebra L III 
- Segue superior e ao longo do lado 
esquerdo da aorta 
- Quando alcança a margem inferior do 
corpo do pâncreas, se curva 
anteriormente para se unir ao jejuno na 
flexura duodenojejunal 
- Flexura duodenojejunal: sustentada pela 
fixação do músc. suspensor do duodeno 
(LIGAMENTO DE TREITZ) – formado por 
uma alça de músc. esquelético do 
diafragma e uma faixa fibromuscular de 
músc. liso da 3ª e 4ª parte do duodeno 
- A contração desse músculo alarga o 
ângulo da flexura duodenojejunal → 
facilita o movimento do conteúdo 
intestinal 
- O músculo suspensor do duodeno passa 
posterior ao pâncreas e à veia esplênica 
e anterior à veia renal esquerda 
 
 
→ os primeiros 2cm da parte superior do 
duodeno têm mesentério e são móveis → 
essa parte livre é chamada de ampola 
(bulbo duodenal) 
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2 Medicina - UNIVATES 
 
❖ Irrigação arterial: 
→ Origem do tronco celíaco e da artéria 
mesentérica superior 
▪ Tronco celíaco → artéria gastroduodenal 
→ artéria pancreáticoduodenal superior 
[irriga a parte proximal à entrada do 
ducto colédoco na parte descendente] 
 
▪ Artéria Mesentérica Superior → artéria 
pancreáticoduodenal inferior [irriga o 
duodeno distal à entrada do colédoco] 
 
▪ Artérias pancreaticoduodenais estão na 
curvatura entre duodeno, cabeça do 
pâncreas e irrigam as duas estruturas 
➔ A anastomose entre as artérias 
pancreaticoduodenais inferior e superior 
ocorre entre a entrada do ducto biliar e a 
junção das partes descendente e inferior 
do duodeno – local de transição entre a 
irrigação pelo tronco celíaco e pela AMS 
 
❖ Drenagem venosa: As veias duodenais 
acompanham as artérias 
 
❖ Drenagem linfática: 
▪ Vasos linf. Anteriores → linfonodos 
pancreaticoduodenais [localizados ao 
longo das art. Pancreaticoduodenais 
inferior e superior] e linfonodos pilóricos 
[ao longo da art. Gastroduodenal] 
▪ Vasos linf. Posteriores → linfonodos 
mesentéricos superiores 
▪ Vasos linf. Eferentes dos linfonodos 
duodenais → linfonodos celíacos 
 
❖ Inervação: deriva do nervo vago e dos 
nervos esplâncnicos (abdominopélvicos) 
maior e menor, por meio dos plexos 
celíaco e mesentérico superior 
→ Os nervos seguem para o duodeno via 
plexos periarteriais que vão até as artérias 
pancreaticoduodenais 
 
 
 
não há linha demarcatória 
nítida entre jejuno e íleo 
• Fixados na parede posterior do abdômen 
pelo mesentério 
• Raiz do mesentério: direção oblíqua, 
inferior e para direita 
 vai da flexura duodenojejunal (lado 
esquerdo da vértebra L II) até a junção 
ileocólica e a articulação sacroilíaca 
direita 
 
 cruza as partes ascendente e horizontal 
do duodeno, aorta abdominal, VCI, 
ureter direito, músculo psoas maior direito 
e vasos testiculares ou ovário direito 
 
 Entre as duas camadas de mesentério 
estão: vasos mesentéricos superiores, 
linfonodos, gordura e nervos autônomos 
 
❖ Irrigação arterial: 
▪ Artéria mesentérica superior (AMS) irriga 
jejuno e íleo via artérias jejunais e ileais 
 
▪ AMS tem origem da aorta abdominal no 
nível da vértebra L I – cerca de 1cm 
inferior ao tronco celíaco. Segue entre as 
camadas do mesentério enviando de 15 
a 18 ramos para jejuno e íleo 
 
▪ As artérias se unem para formar arcos 
arteriais que dão origem as artérias retas 
(vasos retos) 
 
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❖ Drenagem venosa: 
▪ Veia mesentérica superior drena jejuno e 
íleo 
▪ Situada anterior e à direita da AMS na raiz 
do mesentério 
▪ Termina posteriormente ao colo do 
pâncreas onde se une à veia esplênica 
para formar a veia porta 
 
❖ Drenagem linfática: 
▪ Vasos linfáticos lactíferos – vasos 
especializados nas vilosidades intestinais 
que absorvem gordura 
 
 drenam o líquido leitoso para os plexos 
linfáticos nas paredes do jejuno e íleo 
 
▪ Vasos linfáticos lactíferos → vasos linfáticos 
entre as camadas do mesentério 
 
No mesentério: 
▪ Linf. justaintestinais: perto da parede 
intestinal 
 
▪ Linf. mesentéricos: dispersos entre os arcos 
arteriais 
 
▪ Linf. centrais superiores: ao longo da parte 
proximal da AMS 
 
▪ Vasos linfáticos Eferentes dos linf. 
mesentéricos → Linf. mesentéricos 
superiores 
 
▪ Vasos da parte terminal do íleo [seguem 
ramo da art. ileocólica]→ linf. ileocólicos 
 
❖ Inervação: 
▪ A AMS e seus ramos são circundados por 
um plexo nervoso periarterial - nervos 
conduzidos até as partes do intestino 
irrigadas por essa artéria 
 
▪ As fibras simpáticas nos nervos vêm dos 
segmentos T8 a T10 da medula espinhal e 
chegam ao plexo mesentérico superior 
por meio dos troncos simpáticos e nervos 
esplâncnicos torácicos abdominopélvicos 
 
▪ As fibras parassimpáticas vêm dos troncos 
vagais posteriores 
 
▪ Estímulo simpático: reduz a atividade 
peristáltica e secretora do intestino, é 
vasoconstritora [reduz ou interrompe a 
digestão e disponibiliza sangue (e 
energia) para fuga/luta] 
 
▪ Estímulo parassimpático: aumenta a 
atividade peristáltica e secretora do 
intestino [restaura o processo de digestão 
após uma reação simpática] 
 
▪ O I.D. tem fibras sensitivas (aferentes 
viscerais). O intestino é insensível à maioria 
dos estímulos dolorosos [incisão e 
queimadura] é sensível à distensão que é 
percebida como cólica (dor abdominal 
espasmódica). 
JEJUNO – 2ª partedo intestino delgado 
• Começa na flexura duodenojejunal – 
onde o sistema digestório volta a ser 
intraperitoneal 
 
• Representa dois quintos da parte 
intraperitoneal do intestino delgado 
 
• Maior parte no quadrante superior 
esquerdo do compartimento infracólico 
ÍLEO – 3ª parte do intestino delgado 
• Termina na junção ileocecal – união da 
parte terminal do íleo e ceco 
 
• Representa três quintos da parte 
intraperitoneal do intestino delgado 
 
• Maior parte no quadrante inferior direito 
 
• Parte terminal geralmente está na pelve 
 
 
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