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Analgesia aguda Dor aguda Definição Dor aguda pós-operatória Dor Experiência sensorial e emocional desagradável, com componentes sensorial-discriminativo, cognitivo-avaliativo e efetivo-motivacional Dor aguda Resposta normal, fisiológica e esperada a partir de um estímulo nociceptivo Considerada aguda pela duração limitada Geralmente até 1 mês do estímulo Correlação com o dano tecidual Quanto maior o trauma cirúrgico, maior a dor Correlação com outros fatores Dor crônica Transtornos psiquiátricos Catastrofismo Nível de ansiedade Dependência química Opióides Manifestações agudas da dor A transmissão dos estímulos nocioceptivos da periferia para o SNC resulta em intensa resposta neuroendócrina Liberação de De forma geral, causam ACTH ADH GH Catecolaminas Cortisol Angiotensina II Aldosterona Glucagon IL-1 Estado catabólico, com aumento da glicogenólise, gliconeogênese e proteólise Redução da ação Insulina Testosterona Aumento da PA SRAA Atividade direta das catecolaminas Os hormônios corticoadrenais causam Retenção de H2O e Na+ Hipopotassemia Acúmulo de líquido no espaço intersticial e nos vasos Pode ocorrer EAP Sobrecarga respiratória Ativação exacerbada do SNA simpático Especialmente na dor não controlada no pós- operatório Taquicardia Maior consumo de O2 pelo miocárdio Vasoconstrição intensa e hipertensão Redução da motilidade intestinal Inibição dos reflexos dos músculos lisos Retenção urinária Náuseas e vômitos Acometimento do Sistema Respiratório Retenção hídrica Pode causar EAP, evoluindo com baixa relação V/P e hipoxemia Menor função diafragmática Em caso de cirurgias no tórax e abdome superior Alterações imunológicas Linfopenia Leucocitose Aumento de granulócitos Diminuição da resistência a alguns patógenos Hemostasia → hipercoagulabilidade Aumento da adesão plaquetária Redução da fibrinólise Consequências da dor aguda não tratada Atraso na recuperação e retorno às atividades diárias Aumento do custo de internação Menor qualidade de reabilitação Menor satisfação do paciente Cronificação Cronificação da dor aguda Principais procedimento relacionados Amputações Toracotomias Herniorrafia inguinal Histerectomia abdominal Safenectomia Colecistectomia aberta Nefrectomia Mastectomia A principal causa é o manejo inadequado da dor aguda pós-operatória Plasticidade neuronal e sensibilização Pode ocorrer sensibilização central da dor Hiperalgesia secundária Aumento da resposta dolorosa evocada por estímulos no entorno da área da lesão Hiperexcitabilidade no corno dorsal da medula pelos estímulos dolorosos repetitivos e sustentados Alodinia Pode ocorrer sensibilização periférica Hiperalgesia primária Resposta exagerada à dor no sítio da lesão Amplificação da dor pelos mediadores inflamatórios liberados no sítio da lesão Redução do limiar excitatório Wind-up Analgesia Preemptiva Preventiva Intervenção analgésica que ocorre antes da lesão tecidual Ex. pré-cirúrgica Modifica o processamento da dor a nível periférico e central Menor sensibilização central Inclui o manejo da dor pós-operatória Objetiva reduzir a sensibilização ao estímulo no pré, intra e pós-operatório Avaliação da dor Utilizar as escalas Deve ser considerado um quinto sinal vital Escala numérica Descritores verbais Escala visual analógica Escala de faces 0 Sem dor 10 Dor insuportável Sem dor Dor leve Dor moderada Dor intensa Dor insuportável Varia de Sem dor Dor insuportável 0-10 Escala do comportamento Expressão facial Movimentos dos membros superiores Conformidade com o ventilador Tratamento Princípios Evitar analgesia de demanda Instalar analgesia de horário adequada à cirurgia e à dor prevista Não fazer uso de medicamentos pertencentes a apenas um grupo analgésico naqueles pacientes com dor moderada a intensa Fazer analgesia prévia a procedimentos dolorosos Realizar a analgesia sistêmica via intravenosa no pós-operatório recente ou enquanto houver dor não controlada Utilizar morfina de resgate Posicionar o paciente de maneira adequada no leito Manusear de maneira adequada os curativos e a fixação de drenos Orientar o paciente sobre a dor e seu o controle Estimular o relato desse sintoma Deve ser multimodal Associação de dois ou mais fármacos de diferentes grupos e técnicas sinérgicas entre si Escada da dor da OMS Na dor aguda deve-se descer a escada Dor intensa Dor moderada Dor leve Em todas as escadas Adjuvantes Intervenções - procedimentos Analgésicos Opióides fortes Fentanil Morfina Analgésicos Opióides fracos Tramadol Codeína Analgésicos AINES Esteroidais AINES Esteroidais AINES Esteroidais Oxicodona Antidepressivos, anticonvulsivantes, neurolépticos, bifosfonados, corticosteroides, etc Somente um medicamento por categoria é utilizado por vez Analgesia controlada pelo paciente (PCA) Consiste em um método que possibilita a administração de pequenas doses de opióides ou outra droga analgésica conforme a necessidade do paciente Vias de utilização O próprio paciente irá controlar a sua administração EV Subcutânea Epidural Sublingual Oral Indicada para pacientes consciente e cooperativo Variáveis Dose inicial Quantidade de analgésica necessária para obter a analgesia Dose de demanda Quantidade de analgésico que o paciente recebe por auto-administração quando necessita de mais analgésico Intervalo mínimo Período de tempo entre a solicitação do paciente em que a bomba não irá administrar mais medicamento Velocidade de infusão basal Formas de administração Sob demanda (mais comum) Após atingir a concentração analgésica eficaz mínima, por meio da infusão de uma dose inicial em bolus, uma determinada dose é administrada intermitentemente pelo paciente Vantagens A analgesia controlada pelo paciente possibilita a utilização de doses adequadas de analgésico para cada situação Com isso, é possível propiciar um tratamento mais eficaz, com menores doses de opioides e, consequentemente, menor ocorrência de efeitos colaterais Diminuição da ansiedade do paciente pela espera de analgésico Eliminação da demanda de tempo da enfermagem relacionada ao tratamento da dor Diminuição das complicações orgânicas causadas pela dor pós-operatória Promoção de analgesia adequada com o uso de uma quantidade menor de analgésicos e redução dos custos e do período de internação Atua na via central Pode causar acúmulo de serotonina e vômito Síndrome serotoninérgica Não tomar com amitriptilina Pró-droga (torna-se morfina) Dependente de metabolismo hepático e com maior dificuldade de excreção renal Algumas pessoas não conseguem metabolizar
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