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UNIDADE III - RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS E CONSULARES

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Muito embora não seja uma obrigação, 
todo Estado necessita manter relações 
com outros Estados e com organizações 
internacionais, sendo que essa 
capacidade de firmar esse tipo de 
relações é um dos elementos 
caracterizadores desse tipo de pessoa 
jurídica de Direito Internacional. 
Até mesmo para que o Estado receba 
reconhecimento de outros Estados e 
organizações internacionais, é 
necessário que relações diplomáticas 
sejam, ainda que minimamente, 
estabelecidas. 
Uma das bases das relações 
diplomáticas é o direito de legação, que 
é o direito de enviar e de receber 
diplomatas, o qual somente é 
reconhecido aos sujeitos de direito 
internacional. 
Especificando-o, temos os direitos de 
legação: 
 Ativa: que se realiza quando há 
a remessa de missões 
diplomáticas para outro Estado; 
 Passiva: que se refere ao direito 
de receber, em seu território, 
missões diplomáticas enviadas 
por outro Estado. 
Entre dois sujeitos de Direito 
Internacional, o exercício do direito de 
legação parte do pressuposto de que 
ambos aceitam a existência soberana 
um do outro e que desejam estabelecer 
relações diplomáticas, sendo que essas 
são realizadas pelas missões 
diplomáticas. 
Há uma nomenclatura específica, 
utilizada para identificar o Estado que 
exerce o seu direito de legação ativa ou 
passiva; dessa forma, temos o Estado 
de: 
 Origem ou acreditante: é 
aquele que, no exercício de seu 
direito de legação ativa, envia 
uma missão diplomática para 
representá-lo; 
 Acolhimento ou acreditado: é 
quem, no exercício de seu 
direito de legação passiva, 
recebe uma missão diplomática 
em seu território para que esta, 
em nome do Estado 
acreditante, mantenha relações 
diplomáticas. 
 
 
Muito embora a doutrina 
aponte outras possibilidades, 
em geral, os Estados Modernos 
adotam dois tipos básicos de 
formas de governo, a saber: 
 República; 
 Monarquia constitucional. 
Decorre dessa classificação a 
possibilidade de dois tipos de sistemas 
de governo: 
 Presidencialismo; 
 Parlamentarismo. 
Combinando-se as formas e os sistemas 
de governo, temos, basicamente, três 
possibilidades mais comuns, ou seja, as 
monarquias parlamentaristas, as 
repúblicas presidencialistas e as 
repúblicas parlamentaristas. 
 
 
 
 
 
 
Nas monarquias e repúblicas 
parlamentaristas há duas funções 
distintas: 
Não há compatibilidade na 
combinação da monarquia com 
o presidencialismo, em razão da 
acumulação de poderes 
característicos deste último. 
 Chefe de Estado é uma função 
desempenhada pelo rei – 
imperador ou outro tipo de 
denominação semelhante –, ou 
pelo presidente da República, 
de modo que se caracteriza, em 
especial, pela responsabilidade 
de manter relações 
diplomáticas com outros 
Estados e com as organizações 
internacionais; 
 Chefe de Governo, função 
desempenhada pelo primeiro 
ministro – ou denominação 
semelhante –, que é o 
encarregado de realizar a 
gestão interna do país. 
Já nas repúblicas presidencialistas essas 
duas funções são realizadas por uma 
pessoa no desempenho do cargo de 
presidente da República. É certo, 
contudo, que essa consagrada 
classificação apresenta certas 
dificuldades quando verificamos o que 
ocorre nos Estados Modernos, pois: 
 Cabe ao direito interno 
estabelecer a exata distribuição 
de tarefas entre os chefes de 
Estado e de Governo, razão pela 
qual, em muitos casos, essa 
divisão de funções se dá, 
exatamente, da forma acima 
indicada; 
 Em muitos Estados, sobretudo 
naqueles que adotam a 
monarquia como forma de 
governo, o rei – ou equivalente 
– desempenha funções mais 
limitadas, tanto interna como 
externamente, o que acarreta 
maiores atribuições, inclusive 
no âmbito internacional, para o 
primeiro ministro – chefe de 
Governo. 
Diante desse quadro e respeitando as 
peculiaridades estabelecidas pelas 
normas de direito interno, em regra, as 
relações entre Estados se dão por 
atuação de seus respectivos chefes de 
Estado; contudo, há várias questões 
que, em virtude do acima exposto, são 
da alçada do chefe de Governo. Já nas 
repúblicas presidencialistas, tais como 
no caso brasileiro, essa dificuldade não 
se apresenta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Outra questão que também é relevante 
diz respeito à constatação de que, 
normalmente, o Poder Legislativo 
também tem uma atuação na condução 
das relações externas, em especial, no 
que se refere à participação desse 
poder em ratificações de tratados e na 
nomeação de chefes de missões 
diplomáticas permanentes. 
Deve também ser destacado o papel 
que, no Poder Executivo, é realizado 
pelo ministro das relações exteriores 
que, no Brasil e na maioria dos países 
da América Latina, é também conhecida 
como a de chanceler. 
Trata-se do principal auxiliar do chefe 
do Poder Executivo na formulação e 
execução da política externa do Estado. 
Além disso, é chefe dos funcionários 
diplomáticos e consulares do país. Em 
razão dessa função, é esse ministro que, 
em muitos casos, representa o chefe do 
“O direito internacional considera 
o chefe de Estado [...] seja este o 
monarca ou o presidente da 
República, como órgão par 
excellence encarregado das 
relações internacionais, a não ser 
que haja uma declaração formal 
em contrário” 
Poder Executivo em tratativas com 
outros Estados e com os membros das 
diversas missões diplomáticas que se 
encontram no território do Estado. 
A República Federativa do Brasil rege-se 
nas suas relações internacionais pelos 
seguintes princípios: 
I- Independência 
nacional;
II- Prevalência dos direitos 
humanos;
III- Autodeterminação dos 
povos; 
IV- Não intervenção;
V- Igualdade entre os 
Estados;
VI- Defesa da paz;
VII- Solução pacífica dos 
conflitos;
VIII- Repúdio ao terrorismo 
e ao racismo;
IX- Cooperação entre os 
povos para o progresso 
da humanidade;
X- Concessão de asilo 
político.
Esses princípios mostram, em resumo, 
que nosso país busca o pleno respeito 
dos direitos humanos e a cooperação 
entre os diversos Estados Nacionais. 
Dentro da estrutura dos poderes da 
República, estabelece a Constituição 
Federal que cabe ao presidente da 
República: 
 A nomeação dos chefes de 
missões diplomáticas de caráter 
permanente; contudo, essa 
nomeação deve ser precedida 
de autorização do Senado 
Federal (Art. 52, Inc. IV);
 Manter relações com Estados 
estrangeiros e acreditar seus 
representantes diplomáticos 
(Art. 84, Inc. VII);
 Celebrar tratados, convenções e 
atos internacionais, sujeitos a 
referendo do Congresso 
Nacional (Art. 84, Inc. VIII).
Sobre este último item, deve ser 
esclarecido que esse referendo do 
Congresso Nacional somente será 
necessário se o instrumento 
internacional acarretar encargo ou 
compromissos gravosos ao patrimônio 
nacional. 
Em geral, podemos afirmar que as 
relações entre os sujeitos de Direito 
Internacional se desenvolvem de duas 
formas, as chamadas relações 
diplomáticas e consulares, as quais 
possuem como principal fundamento o 
consentimento mútuo entre os 
evolvidos. 
As relações diplomáticas cuidam dos 
interesses políticos dos sujeitos de 
Direito Internacional – relações Estado-
Estado ou Estado-Organização 
Internacional. Para normatizar essas 
relações, o mais importante 
instrumento é a Convenção de Viena 
sobre Relações Diplomáticas (CVRD), 
assinada em 18 de abril de 1961 e 
incorporada ao nosso ordenamento 
interno pelo Decreto n.º 56.435/65. 
Já as relações consulares abrangem 
temas significativamente variados, em 
especial aqueles ligados à promoção 
comercial e à prática de atos 
administrativos – notariais. Essas 
relações possuem como principal norma 
reitora a Convenção de Viena sobre 
Relações Consulares (CVRC), assinada 
em 24 de abril de 1963. Em nosso país, 
essa norma foi internalizada pelo 
Decreto n.º 61.078/67. 
O serviçodiplomático, de que cuida a 
Convenção de 1961, goza de estatuto 
acentuadamente mais favorável que 
aquele próprio do serviço consular, 
versado na Convenção de 1963. Com 
efeito, é da tradição do direito das 
gentes não perder de vista a natureza 
diversa dessas instituições. O diplomata 
representa o Estado de origem junto à 
soberania local, e para o trato bilateral 
dos assuntos de Estado. Já o cônsul 
representa o Estado de origem para o 
fim de cuidar, no território onde atue, 
de interesses privados – os de seus 
compatriotas que ali se encontrem a 
qualquer título, e os de elementos 
locais que tencionam, por exemplo, 
visitar aquele país, de lá importar bens, 
ou para lá exportar. 
O início da missão diplomática se dá 
com a nomeação do diplomata chefe da 
missão, sendo que, para que não haja 
constrangimentos, essa nomeação é 
precedida de uma consulta ao Estado 
acreditado, denominada de pedido de 
agrément, ou de agréation. Não 
havendo qualquer discordância, 
ocorrerá a nomeação. 
O chefe da missão permanente é 
nomeado pelo presidente da República, 
sendo que essa nomeação é precedida 
de aprovação do Senado Federal – 
como já foi visto. 
Com a nomeação, o diplomata recebe 
as credenciais, ou seja, uma carta de 
apresentação, assinada pelo chefe de 
Estado e referendada pelo ministro das 
relações exteriores, que o acredita 
perante aquele Estado que o receberá. 
O início dos trabalhos do chefe da 
missão diplomática se dá após a 
acreditação, ou seja, do ato formal pelo 
qual o Estado de acolhimento recebe as 
credenciais do diplomata enviado pelo 
Estado de origem e o reconhece como 
representante deste. 
Segundo a CVRD, a acreditação também 
poderá ocorrer com a comunicação da 
chegada do chefe da missão 
diplomática ao Estado de acolhimento e 
a apresentação de cópia de suas 
credenciais ao Ministério das Relações 
Exteriores. 
A CVRD apresenta, em seu Artigo 1º, 
algumas importantes definições que 
acabam por ser importantes elementos 
para a compreensão de suas 
disposições. A saber: 
 Chefe de missão é a pessoa 
encarregada pelo Estado 
acreditante de agir nessa 
qualidade;
 Membros da missão são o chefe 
da missão e os elementos do 
pessoal dessa;
 Membros do pessoal da missão 
são os elementos do pessoal 
diplomático, administrativo e 
técnico e do pessoal de serviço 
da missão;
 Membros do pessoal 
diplomático são os elementos 
do pessoal da missão que 
tiverem a qualidade de 
diplomata;
 Agente diplomático é o chefe da 
missão ou um membro do 
pessoal diplomático da missão;
 Membros do pessoal 
administrativo e técnico são os 
elementos do pessoal da missão 
empregados no serviço 
administrativo e técnico dessa;
 Membros do pessoal de serviço 
são os elementos do pessoal da 
missão empregados no serviço 
doméstico dessa;
 Criado particular é a pessoa do 
serviço doméstico de um 
membro da missão que não seja 
empregado do Estado 
acreditante;
 Locais da missão são os 
edifícios, ou parte desses, e 
terrenos anexos, seja quem for 
o seu proprietário, utilizados 
para as finalidades da missão, 
inclusive a residência do chefe 
da missão.
A missão diplomática é formada pelo 
conjunto de diplomatas que 
representam um Estado perante outro 
sujeito de Direito Internacional – Estado 
ou organização internacional. 
 Pode ter diversas naturezas: 
Embaixadas – responsáveis pela 
representação política;
 Consulados – praticam atos 
voltados à representação 
comercial e atos administrativos 
notariais;
 Delegações, missões ou 
escritórios – realizam, de forma 
mais reduzida, alguns dos 
trabalhos que seriam próprios 
de embaixadas e/ou 
consulados.
Em razão do baixo volume de relações 
diplomáticas e comerciais, bem como 
para propiciar a racionalização de 
gastos na manutenção de missões 
diplomáticas, é possível que: 
 Um Estado seja representado 
pela missão diplomática de 
outro Estado. É o que ocorre, 
por exemplo, se o Estado A 
solicita que o Estado B realize a 
sua representação perante o 
Estado C;
 Um Estado pode manter uma 
missão diplomática que o 
represente em vários Estados 
de determinada região. Assim, 
por exemplo, a missão 
diplomática de A, situada no 
Estado B, realiza também a sua 
representação nos Estados C, D 
e E, todos vizinhos.
É enviada a um Estado ou organização 
internacional com o objetivo de realizar 
tarefa determinada ou para participar 
de negociação específica. Como 
exemplos desse tipo de missão, temos 
aquelas formadas especificamente para 
prestigiar a cerimônia de posse de um 
chefe de Estado ou de Governo de um 
Estado com quem se mantém relações 
diplomáticas, ou ainda para participar 
de convenção internacional que discute 
a formação de um novo tratado 
multilateral. 
Cada Estado tem ampla liberdade de 
escolher o pessoal que atuará em sua 
representação, porém, em regra, devem 
possuir a nacionalidade do Estado 
acreditante. 
Segundo o nosso sistema constitucional, 
como foi mencionado, em se tratando 
de diplomatas de carreira, somente é 
admissível que sejam brasileiros natos; 
contudo, brasileiros naturalizados e 
estrangeiros – e que, portanto, não 
integram essa carreira – podem 
desempenhar outras atividades na 
missão, tais como as de membros do 
pessoal administrativo e técnico ou do 
pessoal de serviço. Há, porém, uma 
limitação, pois o Estado acreditado: 
 Pode não consentir que uma 
pessoa que possui a sua 
nacionalidade exerça funções 
na missão diplomática;
 Mesmo que inicialmente tenha 
consentido nessa situação, o 
Estado acreditado pode voltar 
atrás a qualquer tempo;
 Esse mesmo direito pode ser 
exercido em relação a 
estrangeiros que não sejam 
nacionais do Estado 
acreditante.
O Estado acreditado poderá, sem a 
necessidade de justificar a sua decisão, 
notificar o Estado acreditante que o 
chefe da missão ou qualquer membro 
do pessoal diplomático da missão é 
persona non grata, ou que qualquer 
outro membro da missão não é 
aceitável. 
Nesse caso, o Estado acreditante 
deverá: 
 Retirar essa pessoa da missão 
diplomática;
 Dar por terminada as suas 
funções na missão, 
desvinculando-a da 
representação do Estado 
acreditante. 
Isso somente ocorre em situações 
extremamente graves, tais como no 
caso da prática de crimes ou de crises 
diplomáticas mais sérias. 
As relações consulares possuem objeto 
próprio e forma de tratamento similar 
para o pessoal consular e aos locais 
consulares, porém, com menos extensão 
de algumas práticas e imunidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Precisamos destacar, contudo, que em 
razão da diversidade de missões, o 
rompimento de relações diplomáticas 
não acarreta a invalidação de relações 
consulares, sendo que, quando isso 
ocorrer, o Estado receptor – aquele que 
recebe a representação consular de 
outro Estado – deve respeitar e 
proteger o local consular, seus bens e 
arquivos, mesmo que estejam em 
guerra. 
O chefe da repartição consular pode 
pertencer a quatro categorias: 
 Cônsules-gerais;
 Cônsules;
 Vice-cônsules;
 Agentes consulares. 
Os funcionários consulares devem ter, 
em regra, a mesma nacionalidade do 
Estado que envia, sendo que a 
nomeação de pessoas da nacionalidade 
do Estado receptor somente poderá 
ocorrer com a sua concordância. 
Os consulados são repartições públicas, 
estabelecidas pelos Estados, em portos e 
cidades de outros Estados, com a missão 
de velar pelos seus interesses comerciais, 
prestar assistência e proteção de seus 
nacionais, legalizar documentos, exercer 
a polícia de navegação e fornecer 
informações de natureza econômica e 
comercial sobre o país ou distrito onde se 
acham instalados. 
Com a concordância do Estado 
receptor, dois ou mais Estados podem 
nomear a mesma pessoa como 
funcionário consular. Assim como 
ocorre com o chefe da missão 
diplomática, anomeação de um cônsul 
é precedida de consulta ao Estado que o 
receberá, mediante exequatur. 
A amplitude da inviolabilidade dos 
agentes diplomáticos não se repete em 
relação aos funcionários consulares, 
pois estes poderão ser presos “em 
crimes graves” e em razão de decisão 
judicial.

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